Pós-Graduação em Gestão de Alimentos e Alimentação Coletiva - EMESCAM Administraç Administração de Recursos Materiais Profª Cláudia Antunes Contato: [email protected] Conteú Conteúdo Programá Programático 1. Administração de gêneros alimentícios atividades anteriores à produção de refeições: 1 Conteú Conteúdo Programá Programático - Estimativa das necessidades nutricionais da clientela - Definição de per capta - Estimativa do número de refeições - Aspectos importantes no planejamento de cardápios (custos, utilização de matéria prima em estoque, aspectos sensoriais e nutricionais, relação com estrutura física, relação com escala de serviços) - Política de abastecimento 2 - Previsão para compras Conteú Conteúdo Programá Programático 1. Administração de gêneros alimentícios atividades anteriores à produção de refeições: 3. Administração de outros materiais - Solicitação ao fornecedor; avaliação de custo benefício em relação ao fornecedor. - Recepção e armazenamento de mercadorias - Materiais descartáveis - Produtos de limpeza - Equipamentos e utensílios 2. Administração de gêneros alimentícios Atividades subseqüentes à produção das refeições - Avaliação dos custos/refeição - Controle de sobras Gêneros Alimentí Alimentícios 3 Produtos de Limpeza Introdução Administraç Administração de Materiais Descartá Descartávei s 4 Equipamentos e Utensí Utensílios 5 6 1 Fundamentos Necessá Necessários à Administraç Administração de Unidades de Alimentaç Alimentação e Nutriç Nutrição O mercado de refeiç refeições coletivas tem crescido de modo expressivo no Brasil!!! “A dimensão e a importância do setor na economia nacional podem ser medidas a partir dos números gerados pelo segmento no ano 2006, segundo a Associação Brasileira de Refeições Coletivas (ABERC), o mercado de refeições coletivas como um todo fornece 7,0 milhões de refeições/dia, movimenta uma cifra de 7,5 bilhões de reais por ano, oferece 175 mil empregos diretos, consome diariamente um volume de 3,0 mil toneladas de alimentos e representa para os governos uma receita de 1bilhão de reais anuais entre impostos e contribuições”. • É a organização do trabalho objetivando atingir interesses comuns. • Administrador Resultados colaboração da sua equipe. contando com a 7 8 Processo Processo administrativo administrativo abrange abrange Administrativas Administrativas Planejamento Organização Direção Controle Planejamento Planejamento Técnicas Técnicas Operacionais Operacionais Conhecimentos específicos Realização das operações Funções Administrativas Organização Organização Direção Direção Controle Controle 9 10 Estimativa das Necessidades Nutricionais da clientela – coletividades sadias Administraç Administração de gêneros alimentí alimentícios: atividades anteriores à produç produção de refeiç refeições • Distribuição percentual do VCT por refeições • Cálculo do VCT → distribuição percentual macronutrientes dos • Quando não há possibilidade de obtenção de dados locais para definição do VCT, sugere-se tomar como parâmetro as recomendações feitas pelo PAT que estipula: – Até 1200 calorias para as grandes refeições – 300 calorias para as pequenas refeições – NDPCal mínimo de 6% 11 12 2 Definiç Definição do “per capita” capita” Recomendaç Recomendações Nutricionais do PAT Considerando VET de 2000 Kcal/dia Refeição Distribuição % Energia (Kcal) Desjejum 15-20 300-400 Almoço 30-40 600-800 Lanche 15-20 300-400 Jantar 30-40 600-800 Ceia 30-40 600-800 VCT do PAT • As quantidades “per capta” de alimentos consumidas não são fixas, por isso é interessante que cada UAN tenha um receituário padrão contendo as fichas de preparações de receitas para cada alimento. • Quantidades médias de “per capta” encontradas em livros, a princípio são suficientes para atender à coletividade adulta e sadia. 2400-3200 Admite-se um acréscimo de 20% em relação ao VET Total 13 Importante considerar: • • • • • Quantidade consumida Número de refeições servidas Porção Fator de cocção Fator de correção E se eu não tiver • Para assegurar equilíbrio, assim como os a dados? adequação às necessidades, é importante que se defina o “per capta” de cada alimento e seus prováveis substitutos. 14 E se for uma nova receita? Per Capta 15 Em casos de novas receitas: 16 Estimativa do Nú Número de Refeiç Refeições Fixar o per capta dos alimentos que são incluídos diariamente no cardápio • Histórico da UAN • Observação diária do número de refeições servidas • Importante considerar finais de semana, feriados, férias. Verificar o valor calórico Estabelecer a diferença entre as calorias estimadas para a clientela e o total de calorias dos alimentos diariamente utilizados naquela refeição Completar o equivalente à diferença de calorias 17 18 3 Planejamento de cardá cardápios Planejar um cardápio significa selecionar alimentos e preparações, agrupando-os convenientemente, de modo a obter uma refeição equilibrada e agradável, respeitandose os hábitos e preferências alimentares, bem como prever a racionalização na utilização dos recursos envolvidos a fim de se obter maior eficiência. Envolve: • Elaboração do cardápio e Pedido de Compras • Aquisição dos gêneros • Armazenamento • Preparação e distribuição das refeições 19 20 Tipo de serviç serviço e nú número de Refeiç Refeições Fatores que influenciam na elaboraç elaboração do cardá cardápio • Popular: não oferece opções • Necessidades nutricionais da clientela • Médio: oferece duas opções de carnes • Recursos financeiros • Luxo ou Liberal • Especificações do contrato • Características específicas da unidade Combinaç Combinação de cores, sabores, aromas, texturas e temperaturas • Mercado abastecedor e fornecedor • Adequação do clima • Cores contrastantes e vivas (evitar repetição) • Harmonia em aspectos sensoriais • Sabores evidentes (ácido, salgado, doce) • Preferências regionais e hábitos alimentares • Texturas variadas: cremosos, secos, crocantes, moídos, líquidos, etc. • Sazonalidade • Sistema de compras 21 Aspectos té técnicos no planejamento de cardá cardápios 22 Aspectos té técnicos no planejamento de cardá cardápios a) Apresentação (papel de boa qualidade e letra legível); c) Participação dos usuários na formulação e avaliação dos cardápios b) Redação (ortografia perfeita, sem erros de digitação): - iniciais maiúsculas em todas as palavras, exceto nas preposições e conjunções; - agrupar as preparações por ordem de apresentação; d) Distribuição dos alimentos - Usar alimentos de cada grupo. - Usar pelo menos uma hortaliça crua por dia. - apresentar o método de preparação. Ex: Posta de Peixe Frita Filé de Frango Grelhado 23 24 4 Cuidados no planejamento de cardá cardápios Cuidados no planejamento de cardá cardápios Variedade de alimentos e técnicas de preparo Variedade de alimentos e técnicas de preparo Erros comuns de serem observados: Erros comuns de serem observados: 1. Variedade do tipo de carne com repetição na forma de preparo: – – – – – 2ª feira: Bife de Panela 3ª feira: Almôndega ao Molho 4ª feira: Dobradinha 5ª feira: Strogonoff de Frango 6ª feria: Moqueca de Peixe “cozidos” e ao “molho” 2. Preparações excessivamente gordurosas no mesmo dia, ou em dias alternados com curto espaço de tempo: Feijoada, Cupim, Virado de Couve, Costelinha... 3. Cardápios excessivamente calóricos (↑ teor de CHO e/ou gordura): - Salada de Maionese de Legumes, Bife à Milanesa, Lasanha à Bolonhesa... 25 Cuidados no planejamento de cardá cardápios Cuidados no planejamento de cardá cardápios Prato principal e opção Variedade de alimentos e técnicas de preparo Erros comuns de serem observados: • Não oferecer no mesmo dia duas preparações de baixa aceitação → evitar grande rejeição (ex.: Almôndega ao Molho e Isca de Fígado) 4. Preparações com alimentos comuns: - Virado à Paulista (com ovos) - Omelete de Frios (com ovos) 26 Mesma refeição - 2ª feira: Bife Rolê ao Molho/Purê de Batata - 3ª feira: Strogonoff de Carne/Batata Palha - 4ª feira: Filé de Peixe/Batata Sauté • Às vezes o que se coloca como opção é o mais aceito pelo cliente (observar percentuais) • Programar opções com tipos de carnes diferentes • Cuidado com o custo 27 Cuidados no planejamento de cardá cardápios Programação de saladas • Evitar a utilização de folhas muito sensíveis nas 2ª feiras e dias seguintes a feriados Evite • Estabelecimento de dias determinados para o mesmo tipo de cardápio 28 Cuidados no planejamento de cardá cardápios Atenção: • Acompanhamentos e sobremesas devem contrabalancear o custo com o prato principal – Opções de baixo custo: Ovos Fritos, Salsicha ao Molho, Omelete Simples, Steak de Peixe, Omelete de Queijo, Ovos Cozidos, Lingüiça Assada... • Variar tipo de corte e apresentação • Alimentos que contenham a mesma cor (ex.: Salada de Tomate, Espaguete ao Sugo, Sobremesa: Caqui) • Observar per capta e porções • Mesma consistência (ex.: Purês com doces cremosos) • Adequar os cardápios às condições existentes • Sobrecarga de equipamentos (Carne Assada, Suflê de Legumes) 29 • Bebidas (suco, água, café, chá...) 30 5 Utilização de receituário padrão Cuidados no planejamento de cardá cardápios Utilização de receituário padrão Receita Padrão Rendimento 100 porções Vantagens: – Padronização dos pratos – As quantidades de ingredientes sempre serão as mesmas, facilitando os preparos de listas de compras – Custo conhecido – Conhecimento do rendimento e do porcionamento, evitando sobras – Valor nutricional calculado Tipo de preparação: _____________________ Valor nutricional:__________ Calorias por porção:_______ Ingredientes Medidas Peso (g) Modo de preparo: Tempo de cocção: 31 32 - A logística e administração de suprimentos não se preocupa somente com o fluxo diário entre vendas e compras, mas com a relação lógica entre cada integrante desse fluxo. Logí Logística e suprimentos - Erros na administração dessa logística se traduzem em reposição irregular da matéria-prima, quantidades maiores de estoque sem alterações de consumo, falta de espaçamento de armazenamento e mudanças de cardápio por falta de matéria-prima. 34 Ciclo do processamento das informações nos diversos setores do restaurante • • • • • • Sistema de Compras Visa assegurar que quantidade, preço, especificações e prazos de entrega estejam dentro dos padrões definidos pela empresa e, finalmente, proporcionar um perfeito fluxo de informações e controle das compras efetuadas. Sistema de compras Sistema de controle de estoques Sistema de planejamento e controle da produção Sistema de controle de custos Sistema financeiro Administração e controle - Cadastramento dos produtos e suas especificações - Relação geral dos produtos padronizados - Cadastramento dos fornecedores 35 36 6 Principais critérios para selecionar fornecedores: • Idoneidade reconhecida • Respeito aos prazos de entrega • Cumprimento das especificações quantitativas e qualitativas solicitadas • Preço competitivo • Atendimento antes e pós-venda • Condições do estabelecimento (visita técnica) Solicitação ao fornecedor: -Deve-se solicitar a cotação dos gêneros a serem comprados com os fornecedores cadastrados pela UAN. - No momento da escolha do melhor preço considerar também a qualidade da mercadoria, prazo de entrega e o tipo de parceria existente entre a UAN e o fornecedor. - A solicitação deve ser feita através de formulário próprio, com nº de vias que permita um controle eficaz do fornecimento em relação ao padrão de qualidade e data de entrega. 37 38 Políticas de compra Itens a serem observados em relação ao comprador: O funcionário responsável pelo serviço deverá demonstrar as vantagens de sua escolha em relação às compras de gêneros (aquisição, armazenamento ou de produção). - Habilidades técnicas: definir, quantificar, especificar a matéria prima, identificar o fornecedor, características de armazenamento. Entretanto, tudo ficará sujeito a diversos fatores: - Organização administrativa: instrumentos de controle e avaliação -Localização próxima a centros de abastecimento -Facilidade de transporte -Disponibilidade financeira e de espaço para uma boa armazenagem dos produtos - Relacionamento ético 39 40 Gêneros perecíveis deverão ser entregues 2 a 3 vezes por semana ou até mesmo diariamente, como pão, folhosos... - Data de entrega dos gêneros alimentícios Frutas: é preciso estipular o tamanho, quantidade por caixa, kg ou dúzia. - Deve-se considerar o cardápio, a programação de pedidos e espaço físico para armazenagem. As verduras para maior facilidade de cálculo devem ser adquiridas por kg ou caixa, levando em consideração a quantidade a ser adquirida, o fator de correção e a forma de preparo. - O cronograma de entrega além de normatizar o abastecimento, permite uma avaliação de desempenho dos fornecedores, através do nível de comprometimento no atendimento às solicitações. 41 Cronograma de entrega: 42 7 Sugestões para compras: -Requisite as listas de preço frequentemente e compare os preços continuamente - Informe-se sobre os diversos tipos e qualidade das mercadorias disponíveis -Compre as mercadorias perecíveis de acordo com a sazonalidade - Ao comprar mercadorias frescas compare com o preço das pré-processadas existentes no mercado. -Todas as entregas devem ser conferidas com os pedidos feitos em relação à quantidade, qualidade e preço. - Compare os preços não se esquecendo da qualidade e do rendimento. -Os recipientes vazios podem valer dinheiro. Certifique-se que os recipientes sejam estocados e devolvidos ao fornecedor. - Examine todos os possíveis fornecedores - Conserve uma quantidade mínima de fornecedores (quando for possível deve-se ter pelo menos dois fornecedores para cada grupo de mercadorias). - Envie os pedidos aos fornecedores com tempo suficiente 43 Previsão para compras -Transfira rapidamente as faturas para o setor de pagamento. - Mantenha bom relacionamento com os representantes comerciais para manter-se informado. 44 Outros fatores que estão relacionados com a previsão de compras: Está relacionada principalmente com: - Os cardápios planejados - O per capta bruto dos alimentos - O número estimado de refeições - A freqüência de utilização dos gêneros no período da previsão - Espaço de armazenamento disponível - Quantidade existente no estoque - Características da matéria prima - Sazonalidade 45 Controle de estoque Ao se planejar a alimentação para coletividades deve-se ter em mente a importância da seleção e dos cálculos quantitativos para minimização dos custos, evitar falta de produtos e racionalização do trabalho. A identificação da necessidade de compra se baseia no consumo médio da Unidade e o processo de compras deverá ser agilizado toda vez que o estoque atingir seu limiar mínimo. Do ponto de vista financeiro, os estoque devem ser reduzidos para diminuir o capital investido 47 - Tipo e imagem do estabelecimento - Estilo da operação e sistema de serviço - Ocasião para qual o item é necessário - Disponibilidade financeira e política de suprimento da organização - Disponibilidade, oportunidade, tendência do preço e do suprimento 46 É necessário atentar-se para os níveis de estoque de produtos, pois este não deixa de ser um capital da empresa que está inativo. Desta forma a quantidade de mercadorias estocadas deve ser a menor possível, ou seja, as compras deverão ser efetuadas somente da matéria prima necessária para execução do cardápio elaborado. Um aumento do nível de estoque mantido pela UAN é acompanhado do aumento dos custos de armazenamento (custos de área útil, controle de temperatura, iluminação e manutenção da área onde os produtos estejam estocados). 48 8 Por que manter estoque? - Conveniência de ter itens disponíveis para atender as exigências sem providências de última hora - Redução de custos proporcionada pela compra ou produção de quantidades ótimas - Proteção contra erros de previsão ou registros imprecisos - Erros de planejamento - Provisão para as flutuações de vendas ou produção Estoque mínimo: é a menor quantidade de material que deve existir no estoque, para prevenir qualquer eventualidade ou situação de emergência, provocada pelo consumo anormal do material ou pelo atraso na entrega do mesmo. Para que os pedidos de mercadorias não ultrapassem os níveis de estoque desejáveis pode-se utilizar o seguinte procedimento: Gênero un A B C D Estoque atual Entrega prevista Saldo total Dias úteis E F Consumo Consumo diário total G Qtde pedido A + B = C ou seja Estoque atual + entrega prevista = saldo total D x E = F (dias úteis x consumo diário) = consumo total F – C = G (consumo total – saldo total) = quantidade do pedido 49 50 Níveis de Estoque Apesar da elaboração do cardápio ser mensal, sugere-se que as compras de matéria prima de semi perecíveis, descartáveis e produtos de higiene e limpeza sejam feitas quinzenalmente com 3 dias, no máximo, de margem de segurança, conforme mercadoria. Quantidade de ressuprimento ou consumo de aquisição QR = C x IR Onde: QR = quantidade de ressuprimento; IR = intervalo de ressuprimento (nº de dias necessários entre a compra e a entrega do produto – prazo de entrega); C = consumo. Estoque mínimo EMin = IRe x C Onde: EMin = estoque mínimo; Ire = intervalo de ressuprimento de emergência (nº de dias necessários para reposição) 51 Nível de ressuprimento 52 Previsão de compras = per capita líquido x fator de correção x nº de refeições x freqüência de utilização – quantidade eventual de estoque + estoque mínimo NR = QR + EMin Onde: NR = nível de ressuprimento; QR = quantidade de ressuprimento; EMin = estoque mínimo Estoque Máximo EMax = Cmensal + Emin Onde: EMax = estoque máximo; Cmensal = consumo mensal; EMin = estoque mínimo. Exemplo: Produto = azeite Prazo de entrega = 4 dias Estoque mínimo = 3 dias Dias úteis = 30 dias Consumo diário = 4 latas 53 54 9 Utilização da Curva ABC Conflitos que podem acontecer no controle: Serviço de Alimentação • A curva ABC é um importante instrumento para se examinar estoques, permitindo a identificação daqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração Mercado Fornecedor Prazos desejados Prazos do mercado Qualidade desejada Qualidade do mercado Dinâmica da produção Dinâmica de mercado Quantidades desejadas Quantidades disponíveis Cancelamento de pedidos Custos para devolução Alteração de pedidos Custos para entrega Poder de compra Poder de venda 55 A = 20% do estoque de gêneros, responsáveis por ≈ 60% do investimento: gêneros B = 30% do estoque de gênero, alimentícios perecíveis responsáveis por ≈ 30% do C = 50% do estoque de gêneros, 10% investimento do investimento 56 Critérios de avaliação de estoque São basicamente 3: A) Custo médio ponderável móvel: calculado a cada nova entrada CM=VSA + VE EN CM: custo médio VSA: valor do saldo anterior (R$) VE: valor de entrada (R$) EN: estoque novo (qtde entrada + qtde saldo) Fonte: Mezomo, 1994. 57 58 B) Sistema PEPS: primeiro que entra é o primeiro que sai. A mercadoria é retirada do estoque com seu preço real, não realizando-se médias. Custo médio/média de custo Estoque: 50 kg de coxão mole (R$3,50 / kg) Entrada: 100 kg de coxão mole (R$4,00 / kg) C) Sistema UEPS: o último preço é o que vigora. A mercadoria geralmente terá o maior preço, fazendo com que o custo seja irreal e superestimado. Custo médio = (50 x 3,50) + (100 x 4,00) = R$ 3,83 50 + 100 Média de custo = (3,50 + 4,00) ÷ 2 = R$ 3,75 59 60 10 Conduta técnico-administrativa no recebimento de gêneros perecíveis O setor de recebimento é responsável pelo controle quantitativo e qualitativo das mercadorias entregues. -Quantitativo: peso indicado na nota fiscal e peso real (peso do gênero descontado da embalagem). -Qualitativo: condição da embalagem do produto. -Se for gênero que necessite de refrigeração, observar temperatura na entrega (de acordo com a CVS6/99), aspecto do gênero (características sensoriais), averiguação do prazo de validade, carimbo e inspeção, etc. Na área de recebimento dos gêneros perecíveis deve-se trocar a embalagem do fornecedor para embalagens próprias da UAN. Permite avaliar os gêneros que se encontram na parte inferior da caixa (Tamanho, aparência, deterioração...) Evita a entrada de material indesejado na UAN 61 Documentos recebimento utilizados no processo de - Pedido de compras: orienta sobre as mercadorias e quantidades que devem ser recebidas. - Nota fiscal: documento obrigatório por lei onde se encontram discriminados valores unitários e totais das mercadorias e valor dos impostos. - Fatura: relação que acompanha a remessa de mercadorias expedidas. - Boleto bancário: documento de cobrança. - Registro de recebimento: deve ser anexado às notas fiscais para encaminhamento ao setor responsável pelo faturamento. -Nota de devolução: documento que deverá ser preenchido quando for necessário fazer a devolução de alguma mercadoria. 63 É necessário comprar 100kg de carne para fazer um strogonoff. Sabendo-se que o acém tem 30% na perda da limpeza e o coxão duro 5%, qual das duas carnes apresenta o menor custo? Acém Perda 30% Saldo Preço = R$ 790,00 Coxão duro Perda 5% Saldo Preço = R$ 930,00 menor custo) R$7,90 x 100kg = R$790,00 R$7,90 x 30kg = R$237,00 100kg – 30kg = 70kg = R$ 790,00 62 Fatores que interferem nos custos A) Políticas de compras - O preço da matéria prima é um dos fatores que mais afeta nos custos. - Deverá sempre existir a relação custo/benefício (qualidade do produto, prazo de pagamento, prazo de entrega...). NEM SEMPRE O MAIS BARATO CUSTA MENOS!!! Ex.: Acém – R$5,90 o kg; Coxão duro – R$6,30 o kg. 64 B) Qualidade da matéria prima: está diretamente relacionado com o rendimento, fator de correção e cocção. Em muitos casos é necessário aumentar a quantidade do produto, pois o mesmo não oferece o rendimento necessário, alterando totalmente o custo final da preparação. Para melhor controle pode-se utilizar uma ficha de avaliação de rendimento 70 kg de carne = R$11,28/kg R$9,30 x 100kg = R$930,00 R$9,30 x 5kg = R$46,50 100kg – 5kg = 95kg = R$ 930,00 95 kg de carne = R$9,78/kg (maior preço, 65 66 11 Mercadoria: contra filé Forn. Data X Y Z 05/10 08/10 12/10 Peso Preço Un. Preço bruto Total 100 60 80 7,00 8,50 9,00 700,00 510,00 720,00 C) Giro de estoque Aparas % (kg) aparas 25 12 13 25 20 16 Peso Líquido 75 48 67 % Custo limpa final 75 80 84 9,33 10,63 10,75 Ex.: sabe-se que um determinado tipo de carne tem uma perda na limpeza de 30%. Quantos quilos terei que comprar para obter 150kg da mesma, limpa? -As compras devem ser efetuadas sobre um planejamento de cardápio, para que todas as mercadorias do estoque tenham seus destinos pré-definido. Excesso planejamento. custo elevado e/ou alteração no 100% - 30% = 70% Se em 150 kg perde-se 30%, então 150kg corresponde a 70%. 150 kg --------- 70% x --------- 100% x = 214,19 kg. Não se deve acrescentar o percentual de perda na quantidade final!!! 67 D) Padrão de cardápio: é um dos principais itens que afeta o custo, por isso a importância de se ter o máximo de informações à respeito. É necessário saber: - Composição dos pratos Ex.: Feijoada completa I (feijoada, couve, farofa, laranja) Feijoada completa II (feijoada, couve, farofa, laranja, banana à milanesa, bisteca) 68 - Especificação da matéria prima: pode haver preparações semelhantes ou idênticas em só existe diferença na matéria prima utilizada. Ex.: Filé à parmegiana Bife à parmegiana (coxão mole, patinho, contra filé, alcatra) - Gramagem - Variedade de opções - Freqüência: a freqüência de pratos, num espaço de tempo, de maior ou de menor custo, também define o padrão. 69 70 Avaliação de UAN 1. Avaliação da Produtividade Administraç Administração de gêneros alimentí alimentícios: atividades subsequentes à produç produção de refeiç refeições 71 A produtividade é a interação de várias e distintas influências, todas relacionadas entre si e ativas dentro das categorias ambiental, tecnológica e humana. Categoria ambiental: ambiente em que se realiza as operações dentro da UAN, nos diversos setores, as condições que o mesmo possui em relação a equipamentos e sua manutenção, calor, luz, ventilação, cor, nível de ruídos... Categoria tecnológica: refere-se às máquinas, equipamentos e métodos de trabalho empregados no transporte de mercadorias, recepção, testes, armazenamento, pré72 produção, produção e fluxos de trabalho. 12 Avaliação de UAN Avaliação de UAN 1. Avaliação da Produtividade • O controle: função de supervisão, de caráter permanente da chefia e está incluído nas responsabilidades gerenciais. • Categoria humana: a influência do fator humano é a mais importante, pois está na gerência e nos detalhes que se distribuem entre as equipes, de forma que tudo gira em torno do que se programou e as metas que cada um precisa executar. • Sistemas de fluxos: é necessário avaliar os fluxos existentes para que se façam correções dos tempos gastos e o percurso de cada operação. • Produtividade não é qualidade, mas a qualidade incorpora a produtividade. Pode-se aumentar a produtividade através do aperfeiçoamento da qualidade do trabalho. • Os fluxos podem e devem ser desmembrados dentro dos processos de produção da UAN, para melhor visualização e controle. Para o aperfeiçoamento da qualidade e da produtividade, é necessário criar controles e conhecer os fluxos envolvidos nos processos produtivos. 73 74 Avaliação de UAN Fornecedor S Vantagem do conhecimento dos fluxos: • Ter boa base para melhorar constantemente a eficiência do trabalho, qualidade e rendimento da produção • Verificar os pontos de ajuste para melhorar a conjunção do trabalho entre o salão e as áreas de produção • Distribuir o trabalho de maneira uniforme para que não ocorra congestionamentos • Verificar sobras e eventuais desperdícios • Adotar procedimentos mais eficazes e racionais durante o recrutamento, seleção e treinamento de pessoal • Eliminar os passos inúteis e substituir os incompletos ou defeituosos por outros mais convenientes. Verificara condições Dos produtos Condições ok S S Armazenamento N N Identificar problema Pré-preparo Preparo Hig. Ok S Recolher amostra S Condições ok N S Hig. Distribuir Recolher restos Recolher utensílios S Reparar o produto Reparo ok N Término Descarte 75 76 Avaliação de UAN 1.1 Indicadores N Falha do fornecedor Avaliação de UAN Número de minutos para produção de uma refeição para população sadia Indicador de rendimento de mão-de-obra (IRd) • Visa avaliar o rendimento da mão-de-obra em função do tempo previsto para o preparo e distribuição de uma refeição (em minutos) (Gandra e col., 1983). IRd = nº de empregados x horas totais trabalhadas por dia x 60 min. nº de refeições servidas por dia Ex.: UAN com 50 empregados, que trabalham 8h/dia e que serve 3000 ref/dia. IRd = 8 min/ref. 77 Número de refeições Número de minutos 300 – 500 500 – 700 700 – 1000 1000 – 1300 1300 – 2500 2500 e mais 15 – 14 14 – 13 13 – 10 10 – 9 9–8 7 78 13 Avaliação de UAN Avaliação de UAN 1.1 Indicadores Número de refeições produzidas e/ou servidas por empregado da UAN para população sadia Índice de Produtividade Individual (IPI) • Outra maneira de avaliar a produtividade e tem por objetivo avaliar o rendimento da mão-de-obra em função do número de refeições produzidas e servidas. IPI = Nº de refeições servidas por dia nº de empregados da UAN Ex.: UAN com 50 empregados, que trabalham 8h/dia e que serve 3000 ref/dia. IPI = 60 ref./empregado Número de refeições IPI Até 100 100 – 300 300 – 500 500 – 1000 1000 – 1500 1500 – 3000 Acima de 3000 1/30 1/35 1/40 1/50 1/55 1/60 1/66 79 80 Avaliação de UAN Avaliação de UAN Ao se avaliar um processo de produção de UAN, algumas questões podem surgir: 2. Avaliação da Produção • A avaliação dos processos identifica quais as práticas de trabalho levam ao desempenho superior. • Mede o alcance e qualidade do serviço proposto em relação ao oferecido • Procura avaliar a política da empresa e a participação na tomada de decisões. • • • • • • • • Há planejamento de cardápio? Receituário padrão: existe? É aplicável? É aplicado? Controle de estoque: é manual ou informatizado? Controle de custos: está sendo feito? Está atingindo as metas? Requisição de materiais e alimentos: há um planejamento? É realizada? Qual a periodicidade? Fornecedores: são cadastrados? Existe vistoria técnica? Há parceria? Ergonomia e salubridade dos funcionários: há controle? São avaliadas as condições de trabalho? Há avaliação da saúde dos funcionários? Usam EPI? Garantida da qualidade: há critérios para controle e monitoramento? 81 82 Avaliação de UAN • Iniciado o processo de avaliação, deve-se estabelecer um programa de ações corretivas para curto, médio e longo prazo, evitando que o instrumento seja apenas mais uma atividade burocrática, sem aplicação na melhoria contínua da qualidade. Avaliação de UAN 2.1. Padronização • A padronização é condição primordial para avaliação de todo o processo • Na UAN são passíveis de serem padronizados: – Os produtos (gêneros alimentícios, material de limpeza, descartáveis) – Os procedimentos • Formulário de avaliação de processos (ckeck list) 83 84 14 Avaliação de UAN 2.1. Padronização Avaliação de UAN 2.2. Avaliação de resultados Em relação aos produtos pode-se padronizar: • Gêneros alimentícios: o tamanho, a qualidade, a variedade, a freqüência de utilização, os melhores fornecedores e meta de custo • Material de limpeza: a variedade, a qualidade, forma de utilização, quantidade, fornecedores e meta de custo • Material descartável: quantidade, variedade, qualidade, fornecedores e meta de custo. Em relação aos procedimentos: • Utilizar os parâmetros descritos na CVS6 e normas regulamentadoras. • POP’s (RDC 275) • A avaliação dos resultados se baseia em padrões e permite medir a efetividade das ações e a repercussão do serviço junto ao cliente. • • • • • • Eficiência da produção Desperdício Custos Lucro Recursos humanos Satisfação do cliente 85 86 Avaliação de UAN Avaliação de UAN 2.2.1. Eficiência da produção 2.2.2. Desperdício -Uma boa maneira de se medir a eficiência de produção é utilizar o indicador que relaciona o número de refeições previstas com o número de refeições servidas mais a margem de segurança. -A margem de segurança será calculada a partir da média de variação dos picos máximo e mínimo de usuários do restaurante. -O resultado ideal deverá ser próximo de 1 -Resultado > 1: indica que foi servido um número menor de refeições do que o esperado. -Resultado < 1: indica falhas de porcionamento ou per capita (distribuiu um numero maior de refeições do que era esperado) - Desperdício é sinônimo de falta de qualidade. - A preocupação com o desperdício não se restringe apenas ao alimento, mas também à água, energia e outros fatores (material de escritório, materiais descartáveis, telefone, tempo, excesso de mão-de-obra...) - Em relação aos alimentos existem 3 fatores de desperdício predominantes: - Fator de correção (FC): perda em relação ao peso inicial, representada pela remoção de partes não comestíveis do alimentos - Sobras: alimentos produzidos e não distribuídos - Restos: alimentos distribuídos e não consumidos 87 88 Avaliação de UAN Avaliação de UAN Avaliação de Sobras Avaliação do FC • Serve para medir a qualidade dos gêneros adquiridos, eficiência e treinamento da mão-de-obra, qualidade dos utensílios e equipamentos utilizados • Comparar os resultados encontrados na UAN com os dados da literatura ou dados anteriores da própria UAN, para saber se está de acordo ou sendo desperdiçado além do previsto. Tomar as correções cabíveis (alertar o fornecedor quanto a qualidade do matéria prima, treinar a mão-de-obra ou adequar equipamentos e utensílios). 89 • Mede a eficiência do planejamento: falhas na determinação do número de refeições a serem servidas, super-dimensionamento de per capita, falhas do treinamento em relação ao porcionamento, utensílios de servir inadequados, preparações incompatíveis com o padrão do cliente ou com seus hábitos alimentares. • Eficiência da produção de alimentos: má aparência ou apresentação dos alimentos. % sobras = (total produzido – quantidade servida) x 100 total produzido 90 15 Avaliação de UAN Avaliação de Sobras Avaliação de UAN Avaliação de Restos • Não existe uma porcentagem ideal de sobras. • Deve-se levar em consideração: – A margem de segurança estabelecida x nº de clientes atendidos no dia. Por exemplo, uma mesma porcentagem de sobras terá diferentes significados caso o restaurante tenha operado com o pico máximo ou mínimo da clientela. * Margem de segurança de 10% e o nº de clientes esteve no pico mínimo uma sobra de 10% é aceitável. * Por outro lado, se esteve no pico máximo, esta sobra indica necessidade de avaliação da origem do problema. - Não somente a sobra total, como também a individualizada por alimento (alterações no cardápio ou per capita) • O resto deve ser avaliado não somente do ponto de vista econômico, como também, da falta de integração com o cliente. • Esta avaliação só faz sentido se houver disposição de encontrar os pontos problemáticos a serem corrigidos e não para comparar com percentuais estipulados teoricamente. • A redução deve ser sempre comparativa dentro da própria unidade. Índice de Resto (IR) = Peso da refeição rejeitada (PR) x 100 Peso da refeição distribuída (PRD) 91 92 Avaliação de UAN Avaliação de Restos Avaliação de UAN 3. Atendimento e Satisfação do Cliente Em relação aos outros desperdícios: • Água: deve-se verificar se não há vazamentos de torneiras; de preferência instalar torneiras com sensores; descongelamento sob refrigeração ao invés de em água corrente; conscientização dos usuários; racionalizar a limpeza da cozinha e dos equipamentos. • Energia: racionalizar o uso de equipamentos; manutenção preventiva dos equipamentos; ligar equipamentos somente no momento do uso. 3.1. Atendimento ao cliente - Prontidão: atender o cliente o mais breve possível - Cortesia: atenção ao tom de voz e palavras - Identificação: saber quem é o cliente, a fim de conhecêlo - Objetividade: não fazer falsas promessas... - Verificação: antes de responder, estar certo de que entendeu a expectativa do cliente... - Mantendo o cliente informado. • Materiais de escritório e descartáveis: fazer uso racional; armazenar de forma adequada. 93 94 Avaliação de UAN Avaliação de UAN 3.2. Satisfação do cliente 3.2. Satisfação do cliente Indicador de satisfação do cliente (ISC): - Há alguns princípios que toda organização deve seguir para satisfazer as necessidades do cliente: - Principal objetivo: conhecer o nível de satisfação do cliente (quanto ao ambiente, apresentação e sabor dos pratos, satisfação e insatisfação, verificar se os desejos estão priorizados dentro das possibilidades existentes). - Os consumidores têm expectativas sobre os benefícios e desempenho do serviço. Essa expectativa com o serviço pode levar a: - Uma confirmação positiva do desempenho do serviço – serviço excede as expectativas - À confirmação – o serviço está de acordo com as expectativas - Uma confirmação negativa – o serviço não atende às expectativas. 95 1. Confiança: o serviço deve honrar seus compromissos 2. Responsabilidade 3. Competência 4. Acessibilidade 5. Cortesia 6. Comunicação 7. Credibilidade 8. Segurança 9. Entendimento do consumidor 10. Facilidades 96 16 Avaliação de UAN 3.2. Satisfação do cliente 3.2. Satisfação do cliente - Um método prático para avaliar a satisfação dos clientes no momento do consumo alimentar é estabelecer uma pesquisa contínua, por meio de um instrumento de votação em que o cliente, na saída do restaurante, conceitua a refeição como boa, regular ou ruim. - Esse instrumento pode variar desde o mais simples (manuais) aos mais sofisticados (eletrônicos ou computadorizados). ISC = 10 x Σ B + 5 x Σ RE + 1 x Σ RU Σ (B + RE + RU) Onde: B = Bom RE = Regular RU = Ruim • Obtido o resultado, o mesmo deverá ser plotado em um gráfico, onde a coordenada Y indicará a avaliação de 0 a 10 e a coordenada X indicará os dias da pesquisa. • A coordenada Y deve ser dividida em 3 faixas: 0 a 3 (ruim), de 3 a 7 (regular) e de 7 a 10 (bom). - Ao final da votação obtém-se um total de clientes que optaram pelos 3 conceitos, que podem ser aplicados na fórmula do ISC. 97 Avaliação do gráfico • ISC = 10 – satisfação total • ISC = 8 – satisfação boa, significando que o cliente não consegue identificar defeitos reais • ISC = 6 – satisfação regular, quando o cliente sente que há problemas • ISC = 4 – satisfação comprometida, algumas deficiências podem ser detectadas pelo cliente • ISC = 2 – satisfação ruim, clientes insatisfeitos com o resultado • ISC = 0 não aplicável, pois a fórmula do indicador não permite resultado igual a zero. 98 • Mostrar os resultados da pesquisa ao cliente, caso contrário, a mesma ficará desacreditada e em oportunidades futuras não será encarada com seriedade, deixando de ser um instrumento gerencial eficaz. O que pode indicar um gráfico de satisfação com grandes oscilações??? 99 100 Administração de Recursos Materiais Administraç Administração de gêneros descartá descartáveis • Estocagem • Aquisição: – Copos: 3/pessoa – Guardanapos: 4/pessoa – Palito: 3/pessoa Administraç Administração de gêneros descartá descartáveis, equipamentos e utensí utensílios Levar em consideração o número de refeições e freqüência de uso 101 102 17 Administração de Recursos Materiais Administração de Recursos Materiais Administraç Administração de equipamentos/utensí equipamentos/utensílios Equipamentos Equipamentos Caldeira Câmaras frigoríficas Panelões Exaustor Balcão térmico Fritadeira Freezer Forno elétrico Fogão Pass through Máquina de lavar louças Forno combinado Máquina de moer carne Chapa bifeteira Cortador Descascador • Manutenção periódica • Vida útil Relação com quantidade de equipamentos, freqüência de uso, manutenção, manuseio • Depreciação 10% do valor do equipamento Despesa que não é desembolsada, apenas contabilizada. Representa a perda de valor de um equipamento ativo pelo desgaste. PC = 10% Preço do equipamento nº ref/ano PC=Parcela do custo 103 Administração de Recursos Materiais Administraç Administração de equipamentos/utensí equipamentos/utensílios Utensí Utensílios • Talheres: Reposição mensal • Quantidade necessária: 105% em relação ao número de refeições Periodicidade (meses) 12 12 12 12 12 6 8 7 2 4 6 6 6 2 4 4 104 Controle de Manutenção de Equipamentos e Reposição de Utensílios O custo com manutenção, para ser controlado, depende de: • Dos funcionários do restaurante: Varia de acordo com a política da empresa – Devem ser treinados para operacionalizar os equipamentos – Devem ser acompanhados e treinados sempre – Devem evitar danos as instalações e equipamentos – Devem comunicar ao responsável, o mais rápido possível, a necessidade de manutenção detectada 105 • Do gestor do restaurante: – – – – Evitar pendências com manutenção de equipamentos Fazer manutenção preventiva periódica Evitar a manutenção corretiva Prever mensalmente custos com manutenção • Reposição de utensílios – Fazer controles para acompanhar quebras e danos – Criar uma premiação aos funcionários para obter maiores cuidados com os utensílios – Acompanhar a devolução dos talheres pelos clientes – Fazer uma contagem periódica de pratos, talheres, copos, etc. 107 106 1) É necessário preparar 80kg de carne para fazer um picadinho com legumes. De acordo com o mapa de carnes da sua unidade, você percebe que está tendo uma perda de 15% na limpeza da carne. Qual a quantidade de carne você irá pedir para fazer a preparação? 2 – Considere o quadro abaixo e responda qual o melhor fornecedor de hortifruti para UAN. Forn. Peso Líq.(Kg) FC (kg) Preço/Kg X Y Z 55 60 60 1,25 1,30 1,26 2,90 2,87 2,88 108 18 3) Uma UAN está apresentando problemas em relação às sobras limpas, estando esta muito acima da margem estabelecida pela unidade. O que pode estar acontecendo para que estas sobras estejam altas? Quais as possíveis soluções para os problemas encontrados? Comente pelo menos 3 deles. 4) Considere uma UAN que trabalhe com compras semanais de hortifruti, com exceção de folhosos que o pedido é feito diariamente. A UAN serve 500 refeições/dia e o critério adotado para avaliação do estoque é de custo médio ponderável. De acordo com os dados abaixo, responda: a) (0,5 ponto) Faça a previsão de compras dos gêneros b) (0,5 ponto) Qual o preço das mercadorias no cálculo do custo final da refeição? 109 Alimento Freqüênci a Per capta FC (g) Matéria prima em estoque Qtde (Kg) Preço (R$) Entrada de matéria prima Qtde (Kg) Preço (R$) Couve Diário 35 1,10 - - 1,00 Tomate 2x/sem 80 1,08 5,0 2,19 2,89 Rabanete 1x/sem 30 1,06 2,5 1,89 1,79 Previsão de compras = per capita líquido x fator de correção x nº de refeições x freqüência de utilização – quantidade eventual de estoque + estoque mínimo CM = Saldo anterior + Valor de entrada/estoque novo 110 19