A Participação dos Alunos no Programa de Mestrado em Direito O objetivo fundamental do Mestrado em Direito da UniSantos, em relação aos alunos, é aprofundar seus conhecimentos científicos e profissionais, desenvolvendo as habilidades para a docência no ensino superior, a produção de pesquisas e a sensibilização com respeito aos problemas da comunidade, do Brasil e do Mundo. Dentro desse objetivo fundamental, possibilitando a inserção dos alunos na tomada de decisões, verificou-se essencial garantir a participação ativa dos mesmos nas decisões que envolvam suas atividades dentro do Programa. O Regulamento Interno prevê a composição de dois órgãos, o Colegiado e a Coordenação do Programa: aquele aparece como órgão deliberativo, reunindo-se mensalmente; este como órgão executivo. A participação dos alunos é prevista através de um representante discente no Colegiado que é eleito pelos alunos regularmente inscritos no Programa, ao início de cada ano letivo, com mandato de um ano, permitida uma recondução (art.5º §§1º e 2º). As funções do Colegiado são, basicamente (art.9º): Definir as atividades curriculares; Deliberar sobre pedidos de trancamento de matrículas no âmbito do Programa; Deliberar sobre assuntos de ordem ética e disciplinar no âmbito do Programa; Escolher o representante discente, se os alunos não o tiverem eleito; Avaliar os relatórios de atividades e pesquisa dos professores; Aprovar a criação de grupos de pesquisa sobre temas específicos do Programa. Percebe-se a importância da participação dos alunos nas deliberações do Colegiado uma vez que, não sendo escolhido o seu representante pelos alunos, passa-se essa prerrogativa ao próprio órgão. As atribuições elencadas ao Colegiado e o conteúdo envolvido nessas atribuições permitem verificar a importância da participação ativa do representante discente, sempre no sentido de intermediar os interesses dos seus pares, sugerindo, opinando, visando o aperfeiçoamento constante do Programa de Mestrado. É necessário ainda levar ao conhecimento dos alunos as decisões, sugestões e novidades incorporadas. Além de seu papel intermediador, o representante exerce a função de interlocutor, levando ao Colegiado as expectativas dos alunos, com sugestões de aperfeiçoamento. Outro aspecto interessante na representação discente é a do próprio exercício da função: poder conhecer, mais de perto, aspectos da vida docente, da rotina de atividades e decisões, sob a ótica do alunado, garantindo crescimento profissional e pessoal. “Estar” representante discente é adquirir uma experiência que será levada por toda a vida profissional, seja como pesquisador, seja como docente. A presença do representante discente nas reuniões do Colegiado, e também nas reuniões de área, é medida de democratização institucional e de amadurecimento do processo de tomada de decisões do Programa que, ao conhecer as percepções, expectativas e dificuldades dos alunos, pode aprimorar-se, diminuindo tensões, prevenindo conflitos e harmonizando a relação corpo docente/discente.