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Casos de sucesso
Portugal Insite
Turismo português no ciberespaço,
já premiado como um dos melhores
sites de apoio à decisão turística
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magine que é um turista que vai visitar Portugal pela
primeira vez e deseja realizar um itinerário cultural na região do
Minho. No entanto, além de querer saber quais os alojamentos
de pequena dimensão existentes naquela área, também está
curioso em conhecer antecipadamente a gastronomia tradicional daquela zona. Está no seu país de origem e deseja aceder a essa informação no período de tempo mais curto possível,
só que não tem a mínima ideia de como fazê-lo.
Luis Costa
Coordenador de Informação Turística do ICEP e responsável pelo projecto
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N1 - Novembro de 1999
Nada mais fácil – basta «mergulhar» no ciberespaço, digitar no browser www.portugalinsite.pt e entrar no novo destino
de turismo português na Internet, criado pelo ICEP-Investimentos, Comércio e Turismo de Portugal e desenvolvido
pela Link. Aí encontrará à sua disposição toda a informação
com relevância turística acerca de cada região do país. Com
efeito, a utilização da Internet como meio de promoção, canal
de distribuição e plataforma comercial tem vindo a aumentar a
sua importância estratégica na consolidação do posicionamento do turismo português no mercado global.
O lançamento do «Portugal Insite» radica no Inventário de
Recursos Turísticos (IRT) a que nos referimos (ver págs. 44 e
45). Só que, ao contrário deste último, que tem como objectivo
recolher todo o potencial turístico do país, o «Portugal Insite»
visa a promoção dos recursos turísticos «que já possuem valor
comercial no mercado», frisa Luís Costa, coordenador de informação turística do ICEP e responsável por este projecto. Um
exemplo: das 4000 igrejas registadas no IRT, apenas 300 foram
colocadas na base de dados do «Portugal Insite». «Só aquelas
que eram relevantes para a actividade turística é que foram
‘despejadas’ no nosso sistema de informação», justifica o especialista.
No plano da competitividade, as empresas que adiram ao
«Portugal Insite», além de aumentarem exponencialmente a
sua visibilidade no mercado global, também poderão desenvolver a capacidade de acção neste segmento da economia digital, por adequarem os seus processos de negócio a esta nova
dimensão do mercado.
Desta forma, as Pequenas e Médias Empresas nacionais
têm uma via de entrada no circuito económico mundial a um
baixo custo. Para tal, o «Portugal Insite» permite às empresas
aderentes adicionarem elementos informativos orientados para
o mercado e fazerem elas próprias a gestão dos seus produtos
on-line. Em concreto, as empresas poderão inserir informação
detalhada nos seguintes formatos: página da Web, e-mail,
respectivos logotipos, mapas de localização, preços praticados,
texto descritivo, entre outros.
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Casos de sucesso
www.portugalinsite.pt
A arquitectura idealizada pela Link
Um dos quiosques
com acesso ao Portugal Insite
Para os profissionais do sector, o «Portugal Insite» conta
com uma particularidade interessante – um back-office, apoiado por um sistema de informação inovador, ambos desenvolvidos pela Link. Esta infra-estrutura permite a actualização directa, automática e dinâmica dos seus conteúdos por parte das
entidades e profissionais do turismo, como, por exemplo, para
inclusão de produtos especiais de fim-de-semana. Além disso,
esta Intranet está de igual modo a ser utilizada para disponibilizar um conjunto de serviços e de fóruns de discussão às entidades e profissionais do sector.
De acordo com Luís Costa, através deste novo canal de distribuição de produtos turísticos, «os agentes do sector não só
poderão criar novos modelos de cooperação empresarial como
também abordagens inovadoras de intervenção no mercado».
Assim, o «Portugal Insite» assume-se como uma nova ferramenta de gestão de informação para as empresas e entidades
promotoras da actividade turística. Do lado do utilizador, a vantagem reside no facto de poder ter acesso, num só local, a toda
a informação necessária à preparação de um roteiro de férias, a
partir do agrupamento dos diferentes componentes da oferta
turística. No limite, o utilizador pode criar até três brochuras
electrónicas pessoais, sem limite de armazenamento de informação.
Até agora, cerca de 300 empresas já aderiram a esta iniciativa, prevendo-se um total de 1500 associadas até ao final de
A estrutura do «Portugal Insite» foi concebida sobre uma
plataforma única de integração de informação (a Internet), que
garante a integridade e a interoperabilidade no quadro de
plataformas mais vastas. Em síntese, existem quatro níveis no
«Portugal Insite»: o primeiro é o da gestão interna da base de
dados e das aplicações de gestão (back-office), que diz respeito ao
ICEP, a entidade que garante a consistência e o controlo da
qualidade da informação; o segundo é composto pela Intranet
das empresas aderentes; uma Extranet exclusiva aos profissionais
do turismo perfaz o terceiro; finalmente, o quarto nível consiste
na interface com o público, através do «site» (Internet) e dos
quiosques interactivos.
O «Portugal Insite» ganhou muito recentemente o prémio de
melhor site de apoio na 3ª edição do Festoril – Festival
Internacional de Multimédia Turística. Mas os elogios não
ficaram por aqui. A companhia aérea Condor, uma subsidiária
da Lufthansa, classificou o «Portugal Insite» com a pontuação
máxima (10) num levantamento relativo a sites de promoção
turística.
Os comentários são bastante reveladores: «Um website
moderno em todos os aspectos, com alto grau de
divertimento»; «sem dúvida o melhor website, dentro dos
grupos dos destinos de curta distância».
1999. Durante este período, a adesão é gratuita, mas a partir do
próximo ano o «Portugal Insite» irá entrar em fase de comercialização.
Estimular o comércio electrónico no sector do turismo
nacional é outra das vertentes deste projecto. De facto, de acordo com um estudo da Jupiter Communications, prevê-se que, já
no ano 2000, 6 a 10% das reservas mundiais sejam feitas online. «É preciso continuar a alertar e a sensibilizar as empresas
do sector para investirem e posicionarem-se na Net e nas outras novas áreas. Só assim é que captarão clientes a nível da segmentação internacional, nacional e local», remata Luís Costa. ¶
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