Tecnologias assistivas: Desenvolvendo as potencialidades das pessoas com necessidades educativas especiais Jamine Emmanuelle Henning Rodrigo Rocha Ribeiro de Souza Universidade Tuiuti do Paraná Introdução Nenhum indivíduo é igual ao outro, diferenças são geradas dentro da própria sociedade que rotula o perfil necessário para dela se fazer parte e suprir seus interesses. A Educação Especial está sendo beneficiada com os poderosos avanços tecnológicos, cada vez mais freqüentes dentro do processo de ensino-aprendizagem. Novas tecnologias em especial as TICs utilizadas como Tecnologias Assistivas, se apresentam como uma nova alternativa para a inclusão social e escolar das PNEEs e pessoas com deficiência. Potencialidades precisam ser desenvolvidas promovendo a aquisição de competências e atenuando a discriminação existente, geradora de restrições no meio familiar, pessoal, escolar e social. Preparando as PNEEs para inclusão na sociedade Muitos profissionais têm uma visão restritiva das habilidades e competências de uma PNEE. Convidamos a escola para rever as tradicionais teorias pedagógico-sociais e implementar uma proposta alternativa de reflexão e atuação perante a diversidade humana. As PNEEs são dotadas de muitas possibilidades, um acúmulo de pequenos conhecimentos latentes prontos para serem externados. União de dois projetos de dissertação Procuramos investigar a atuação de professores em Escolas Especiais frente às novas tecnologias, desenvolvendo um trabalho colaborativo em busca da inclusão social e laboral para os portadores de deficiência mental. Objetivamos ainda investigar se a utilização das tecnologias assistivas aliada a bases pedagógicas sólidas, otimiza progressivamente o desenvolvimento do aluno com necessidades educativas especiais, sendo significativamente distinta dos demais alunos que não as usam. Resultados Esperados “Dificilmente se associa à existência dos computadores na escola à idéia de co-criação do conhecimento, interdisciplinaridade, aprendizagem colaborativa, ampliação de comunicação e expressão entre aprendizes e professores, vivências intra e interescolares, que implicam a multiplicidade de pontos de vista e o intercâmbio de idéias diante de um mesmo tema ou a resolução de problemas pela troca de soluções possíveis e escolhas compartilhadas” MANTOAN, 2003, p. 53 Resultados Esperados Escolas de Educação Especial sempre abertas para experimentar formas diferentes de atuação; Professor atuando como mediador e não o centro do processo de ensino-aprendizagem; Utilização dos conhecimentos dos alunos num espírito colaborativo; Alunos com “necessidades” especiais, apresentam bom desempenho quando usamos meios que potencializam seu “saber” e os impulsionam para novas realizações. Visualizamos a escola como um local de construção do conhecimento e de socialização do saber, vislumbrando a diminuição das desigualdades, na busca de uma existência mais digna, mais livre e mais consciente; pois, no nosso entendimento, o maior fator limitante nesses indivíduos é a falta de apresentação de meios potencializadores nas suas atividades. Esperamos que o único diferencial das PNEEs em relação aos demais seja a necessidade de recursos, sobretudo tecnológicos, que propiciem meios de adaptação em relação à sociedade e ao trabalho. É importante ter-se como ponto de chegada, um cenário na Sociedade do Conhecimento que possibilite uma atenção adequada aos vários aspectos da integração dos portadores de necessidades especiais na sociedade e que tenha como foco a autonomia que poderá ser otimizada pelo desenvolvimento de capacidades viabilizadas pela utilização de diferentes tecnologias (CORTELAZZO, 2005, p.2). Tecnologias assistivas: Desenvolvendo as potencialidades das pessoas com necessidades educativas especiais Jamine Emmanuelle Henning [email protected] Rodrigo Rocha Ribeiro de Souza [email protected] Universidade Tuiuti do Paraná