Nº 45 Ano 7 - - Janeir www.da o 2012 Membro da sein.com .br Foto: Divulgação Tendência Foto: Divulgação Paulo Ângelo Carvalho de Souza, conselheiro da Dasein, conversa sobre as perspectivas econômicas para 2012. Pág. 03 e 04 Destaque Dasein Foto: Divulgação Os motivos que explicam a alta rotatividade de profissionais nas esferas corporativas, por Waleska Farias. Pág. 05 O sucesso no mundo corporativo e os segredos do “olho de tigre” Renato Grinberg, autor do livro A estratégia do olho de tigre - atitudes poderosas para o sucesso na carreira e nos negócios, fala sobre a sua experiência pessoal e os segredos para o sucesso no mundo corporativo. Inspirado pelo lendário boxeador Rocky Balboa, Renato garante: o segredo é ter o “olho de tigre”. Pág. 02 Dasein na Mídia Reportagem do jornal Valor Econômico com a participação da Dasein aborda a crescente procura por gestores temporários nas empresas brasileiras. Pág. 06 Fale Conosco: [email protected] Dasein na Mídia O que os executivos precisam para chamar a atenção dos headhunters? Matéria do InfoMoney, com a participação da Dasein, aborda o tema. Pág. 07 Entrevista DNews - Janeiro l 2012 O segredo é ter o “olho de tigre” DNEWS - O que é exatamente o “olho de tigre”? De onde vem a analogia? No ambiente corporativo, é possível ser “tigre” sem perder a ternura? Renato Grinberg - Essa expressão surgiu do filme Rocky, o legendário lutador de boxe interpretado por Sylvester Stallone nas décadas de 70-80. No filme, ter o “olho de tigre” significava ter a garra e a determinação necessárias para vencer uma luta. Adaptei essa expressão para o mundo corporativo, pois percebi, por meio da minha trajetória e de centenas de executivos que entrevistei, que os profissionais de sucesso possuem esse “olho de tigre”. Sim, é possível ter o “olho de tigre” no ambiente corporativo sem perder a ternura. Indo além, ter o “olho de tigre” não tem nada a ver com ser truculento ou tirano, mas, sim, com ser determinado, focado e acima de tudo íntegro, como era o personagem do filme. DNEWS - Como desenvolver o “olho de tigre”? RG - O “olho de tigre” não é algo com que se nasce ou não. É algo que todos profissionais precisam desenvolver e manter para atingir sucesso profissional. Algumas pessoas desenvolvem de maneira mais intuitiva, outros precisam de auxílio e de uma metodologia. Por isso, resolvi escrever o livro. Porque, humildemente, acredito que todos os profissionais podem desenvolver “o olho de tigre” se realmente desejarem ser vencedores e seguir os sete passos que descrevo no livro: conhecer suas fortalezas e fraquezas; transformar seus sonhos em objetivos; ser dedicado e resiliente; ser criativo ao resolver problemas; aproveitar as oportunidades; turbinar seu networking; cuidar do seu posicionamento. DNEWS - Graduado inicialmente em música, você decidiu investir na área de Marketing para atuar no ambiente corporativo. Qual o motivo 2 da mudança? Como foi esse processo? RG - Eu estava insatisfeito com a minha carreira como músico, já que o retorno financeiro era muito baixo. Eu havia optado pela música instrumental e, mesmo tendo alcançado certo reconhecimento no meio, com CDs gravados e diversas turnês realizadas, enfrentava extremas dificuldades, pelo fato de a música instrumental nunca ter sido muito valorizada. Paralelamente à minha carreira artística, eu organizava eventos empresariais com música ao vivo. Portanto, como tinha certo contato com o mundo corporativo, outro caminho que me pareceu viável para buscar minha realização pessoal foi o mundo dos negócios. Foi quando decidi que perseguiria o objetivo de ser um executivo de sucesso. A partir daí, embarquei em uma árdua jornada de transformação de músico a executivo, o que me levou aos Estados Unidos, onde cursei um MBA e trabalhei em algumas das maiores corporações do mundo, como a Sony Pictures e a Warner Bros. Para se fazer uma mudança de carreira bem-sucedida é preciso investir muita energia e tempo no planejamento. No meu caso, foram quatro anos de transição. DNEWS - Você costuma dizer que não se pode menosprezar as oportunidades “menores”, e a sua trajetória é um ótimo exemplo disso. Como diferenciar uma oportunidade pequena de uma promissora? Conte um pouco sobre a sua experiência nos Estados Unidos, que o levou de colador de etiquetas a executivo da Warner. RG - Se a oportunidade, não importa qual seja, aproxima-o de seus objetivos, ela é promissora. No meu caso, em um período de transição de carreira, fui para os Estados Unidos e, minha primeira oportunidade, foi para colar etiquetas em uma empresa de entretenimento em Los Angeles. Apesar de um aparente retrocesso, era uma “grande” oportunidade, visto que me aproximava dos meus objetivos. Em pouco mais de três anos de muito trabalho e dedicação, tornei-me executivo da Warner. DNEWS - Qual a importância e como desenvolver um bom networking? Como as redes sociais podem ser utilizadas para isso? RG - O sexto passo (dos sete que eu apresento no livro) para se desenvolver o “olho de tigre” é construir uma poderosa rede de contatos, por isso dedico um capítulo inteiro a esse assunto. Um dos grandes segredos do networking é fazê-lo continuamente, mesmo quando teoricamente você não precisa. Muita gente só faz networking quando está desempregado ou querendo mudar de emprego; dessa maneira, não cultiva uma rede de contatos. As redes sociais, Foto: Divulgação O que faz um profissional se destacar dos demais no mundo corporativo, independentemente da formação acadêmica ou mesmo da experiência? Renato Grinberg, especialista em desenvolvimento de carreira, liderança e gestão de empresas, inspirou-se no lendário boxeador Rocky Balboa para escrever o livro sucesso de vendas A estratégia do olho de tigre atitudes poderosas para o sucesso na carreira e nos negócios. A constatação é simples: para se ter sucesso no mundo corporativo, é preciso, tal qual o boxeador interpretado por Sylvester Stallone, ter garra e determinação para superar as dificuldades e desafios do caminho. A fim de desvendar o segredo do “olho de tigre”, o DNews conversou com Renato Grinberg. principalmente o Linkedin, facilitaram o contato inicial das pessoas para fins profissionais, porém nada substitui o contato pessoal ou pelo menos por telefone. DNEWS - Quais são os principais erros cometidos pelas pessoas no ambiente corporativo? RG - Entre os muitos erros comuns no ambiente corporativo, destaco quatro: 1) Não respeitar horários e deadlines. Desde simples atrasos recorrentes para se chegar ao escritório ou em uma reunião até não entregar projetos nos prazos determinados. 2) Usar abusivamente os recursos da empresa para fins pessoais como, internet / e-mail / redes sociais e telefone. 3) Não saber trabalhar em equipe. 4) Falta de comprometimento. Isto é, conformar-se em fazer apenas o mínimo exigido. DNEWS - Você costuma falar muito também da diferença entre sonho e objetivo. Qual o segredo para conquistar ambos? Diferencie cada um. RG - Sonhos são subjetivos, ou seja, levam em consideração apenas o que o sujeito deseja e acontecem apenas na imaginação. Por isso não têm limites. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e têm características muito claras: são específicos; são mensuráveis; são planejados; são flexíveis e têm prazo. Para se tornar realidade, o sonho precisa ser primeiro transformado em um objetivo, pois só assim você pode criar um plano para atingir aquele sonho, ou seja, o seu objetivo. O grande segredo é saber definir objetivos. Gosto muito de uma frase de um autor americano chamado Zig Ziglar, que diz o seguinte: “Um objetivo definido corretamente já está 50% atingido”. Tendência DNews - Janeiro l 2012 Perspectivas econômicas para 2012 Ao escrever sobre as perspectivas econômicas para 2011, nesse mesmo espaço, há um ano, destacava o seguinte: O ano de 2008 ficará definitivamente registrado na história como o ano da maior crise de todos os tempos até que a próxima crise altere essa estatística. As medidas de caráter econômico adotadas, tais como expansão de crédito, elevação exagerada de déficits, desequilíbrios orçamentários, expansão de liquidez, etc., estão gerando outros desequilíbrios graves que quase desencadearam outra crise a partir da Comunidade Europeia. Vê-se, portanto, que o jogo ainda está sendo jogado, e, como diria o velho filósofo, “o jogo só acaba quando termina”. Na economia mundial, o jogo ainda está sendo jogado, e ninguém sabe como e quando termina. Desde então, pode-se constatar que a Comunidade Europeia passa por uma crise de fortes proporções e altamente deletéria por capacidade potencial de contaminar outras economias, podendo gerar uma crise sistêmica. Portanto, é necessário muito equilíbrio e é preciso levar em conta a possibilidade de a crise sair de controle e contagiar outras economias, mesmo considerando pequena a possibilidade de isso ocorrer. No decorrer de 2011, pôde-se observar uma reação concatenada das autoridades públicas dos países envolvidos com planos de austeridade fiscal e um esforço conjunto de recursos para sanear o sistema financeiro. Apesar de tudo, persistem, ainda, dúvidas relativas à suficiência das medidas. desencadear uma crise de maiores dimensões, destacando o seguinte, conforme projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI): Foto: Divulgação * Paulo Ângelo Carvalho de Souza - A Zona do Euro deve prosseguir gradualmente ajustando as respectivas economias que a constituem, com maior austeridade fiscal e adequado enquadramento do sistema financeiro, mediante ação conjunta dos diversos agentes sob liderança do Banco Central Europeu. Estima-se um crescimento do PIB em 2011 de 1,5% e de -0,5% em 2012; - A economia dos Estados Unidos apresenta sinais consistentes de recuperação, e para 2012 estima-se um crescimento do PIB de 2,2% contra um crescimento em 2011 de apenas 1,8%; - A economia da China deve prosseguir com seu crescimento exuberante, embora com ligeira desaceleração. O produto chinês cresceu 10,3% em 2010, 8,8% em 2011, e estima-se um crescimento do PIB para 2012 de 8,2 %, com ligeira desaceleração; - Os países emergentes deverão prosseguir com um bom crescimento, uns mais e outros menos, mas, na média, darão contribuição expressiva de uma expansão de 6,4 % em 2011 e estimativa de 5,7 % em 2012; - A economia japonesa surpreende, apresentando estimativa de crescimento de 2,2% em 2012, depois de mostrar desaceleração de -0,3 % em 2011; - Para a economia brasileira, que em 2011 deverá apresentar uma expansão de 3,0%, estima-se um crescimento de 3,7% para 2012; - Globalmente, a previsão para a economia é de 3,8% em 2011, com ligeira desaceleração em 2012, com estimativa de um PIB variando 3,3%. O quadro abaixo apresenta números de 2003 a 2012 (projetado), cuja fonte é o Fundo Monetário Internacional (FMI), publicação do Departamento Econômico do Bradesco. Os desafios envolvem, de forma relevante, a manutenção e ou recuperação da economia mundial, mais especialmente a Zona do Euro, a China, os Estados Unidos e o desempenho dos emergentes, particularmente os países que compõem o BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Não pode também ser negligenciada a forte tensão política que envolve alguns beligerantes players, como Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Israel, Palestina e as situações que podem, potencialmente, alterar o frágil equilíbrio das nações, com repercussão nos ajustes em curso. Diversos analistas trabalham com um cenário onde se encontra em seguimento uma recuperação moderada, podendo-se desconsiderar uma hipótese de ruptura que possa 3 Tendência DNews - Janeiro l 2012 Pode-se concluir que está tudo ótimo? Parece que não, mas também não justifica disseminar expectativas pessimistas que não contribuem absolutamente com nada. Deve-se ter cautela e ficar de olho no resto do mundo, porque ninguém é uma ilha. O mundo é global, e um dos efeitos dessa globalização é a rapidez de uma contaminação decorrente de graves problemas que podem ocorrer nas diversas economias. “Não é demais Com base nas informações da pesquisa Focus do Banco Central do Brasil realizada em 6 de janeiro de 2012 (a pesquisa reflete as expectativas de mercado em relação aos principais indicadores, com cerca de 100 bancos e empresas não financeiras), pode-se inferir para a economia brasileira os seguintes pontos em destaque: - Com relação à atividade econômica, o PIB poderá apresentar um crescimento em 2011 de 2,89% e de 3,27% em 2012, buscando moderadamente sua tendência de evolução. Assim, teríamos em 2011 um PIB da ordem de US$ 2.242,4 bilhões e, em 2012, um valor de cerca de US$ 2.352,80 bilhões; - Cabe destacar a expectativa para o crescimento do PIB Industrial, situado em 2011 em 1,99%, mas com expressiva expansão para 2012, de 3,16%; - A Dívida Líquida do setor público sobre o PIB deverá apresentar pequena redução, passando de 38,27% em 2011 para 37,35% em 2012, praticamente estável sem um esforço pragmático de redução do gasto público; “É razoável concordar com diversos analistas que o ano de 2012 será melhor do que o de 2011 e que esses resultados poderão estar refletidos a partir de meados do ano ” Parece ser responsável e bem razoável supor que os avanços já obtidos globalmente demonstram certa consistência, podendo apresentar bons fundamentos para uma recuperação da economia. Dessa forma, e mantidas as premissas apresentadas, é razoável concordar com diversos analistas que o ano de 2012 será melhor do que o de 2011 e que esses resultados poderão estar refletidos a partir de meados do ano. - A Taxa Selic em 2011 permaneceu em 11%, e a expectativa é de um recuo para o nível de 9,60% ao ano, testando, mais uma vez, a inflação de um dígito, observando-se o recuo 140 basic points. Destaca-se que o juro real passaria para 4,28% ao ano; - Para a Balança Comercial, que deve fechar 2011 com saldo positivo de US$ 29,8 bilhões, tem-se uma expectativa de redução para US$ 18,9 bilhões em 2012; Concluindo, pode-se destacar que alguns ativos se encontram em fase de ajustamento, mas outros, como o mercado de ações, por exemplo, já tiveram seus preços bastante corrigidos, e as oportunidades se oferecem de forma clara para o investidor. Não é demais lembrar que as boas oportunidades em bolsa se apresentam quando os preços caem. A manutenção da expectativa de redução da Taxa Selic impõe novos paradigmas para os investidores, que deverão estar mais atentos às boas oportunidades e seguros de que estão tomando a decisão de investimento correta. - Para a Taxa de Câmbio de 1,86 de 2011, tem-se a expectativa de ligeira redução para 1,78 para 2012, refletindo a disposição do Bacen de manter a política de câmbio flutuante, mas com atenção da auto- - Com relação ao Investimento Direto Estrangeiro, que deverá fechar 2011 em US$ 62,84 bilhões, espera-se que haja um fluxo expressivo, representando, em 2012, cerca de US$ 54,05 bilhões. * Paulo Ângelo Carvalho de Souza é conselheiro da Dasein Executive Search. Contato: [email protected] - A inflação deverá recuar, passando o IPCA de 6,50% em 2011 (mantida no limite das metas de inflação), para 5,32% em 2012, retomando a tendência de convergência para o centro da meta; 4 ridade monetária no mercado de câmbio; lembrar que as boas oportunidades em bolsa se apresentam quando os preços caem ” perder pessoas significa perder capital intelectual, conhecimento es e colocando em risco a saúde dos negócios. No intuito de entender o porquê dessa alta rotatividade de pessoa com 42 gestores – 19 mulheres e 23 homens, com idade entre 2 company”, para capacitação de gestores e processos de coachin Por que os profissionais estão deixando ascontribuem empresas? para a “dança das cadeiras” nas esferas corporativas, c Destaque Dasein O acentuado índice de perda de profissionais“Clima” aponta problemas e desafios a serem superados pelas empres ambiente trabalho (28%) Fofoca e conflitos co DNewsno - Janeiro l de 2012 perder pessoas significa perder capital intelectual, conhecimento estratégico e processual, comprometendo vín estímulo para levantar cedo e para passar a maior parte do diao com e colocando em risco a saúde dos negócios. Liderança fraca ou falta de confiança no gestor (21%) Modelo No intuito de entender o porquê dessa alta rotatividade nas exemplo empresas, a coach Farias rea gestor que de nãopessoas lidera pelo nem agregaWaleska conhecimento? Ni com 42 gestores – 19 mulheres e 23 homens, com idade entre 28 a 52para anos. O levantamento foi feito por mei e assume todos os louros promover-se. company”, para capacitação de gestores e processos de coaching executivo, e “life coaching”. Abaixo, os oit contribuem para a “dança das cadeiras” nas esferas comentados pela coordenadora da pesquisa. Rotinacorporativas, sem desafios (14%) O desafio mobiliza, sugere desenvolvi Por que os profissionais estão deixando as empresas? Foto: Divulgação “Clima” no ambiente de trabalho (28%) Fofoca e conflitos ambiente trabalho. É pre Qualidade de vidacomprometem (13%) Excessoode trabalho,de distância entre cas estímulo para levantar cedo e para passar a maior do diaonde com “personas nonprofissionais gratas” ao seu entorno. hora parte de decidir trabalhar. Os estão mais exige Qualidade de vida no trabalho é vista, cada vez mais, como benefíc Liderança fraca ou falta de confiança no gestor (21%) Modelo de referência é fundamental. Tem algo pior q gestor que não lidera pelo exemplo nem agrega conhecimento? Ninguémou quer em benefícios empresas onde g Falta de reconhecimento detrabalhar política de (11%)o T todos os louros promover-se. çõeseeassume reconhecimento depara mérito são re- reconhecimento de mérito são recompensas. Plano de saúde, pr * Waleska Farias especialização, período sabático também favorecem as decisões d compensas. Plano de saúde, Rotina sem desafios (14%) Oprevidência desafio mobiliza, sugere desenvolvimento contínuo e leva à superação. O acentuado índice de perda de profisprivada, auxílio-creche, ajuda de custo Ausência de um plano de gestão de carreira (8%) Desenvolvim PorQualidade que os profissionais estão deixando sionais aponta problemas e desafios a de vida (13%) Excessoas deempresas? trabalho, distância casa edoescritório, flexibilidade de horário sãona asp conta muito entre na decisão profissional de permanecer ou não em parahora cursos de especialização, período de decidir onde trabalhar. Os profissionais estão mais exigentes quanto à relação demandas profissiona ser superados pelas empresas e pelos O acentuado índice defavorecem perda de profissionais aponta problemas e desafios a serem superados pelas empresas e líderes. Afinal, sabático também as decisões Qualidade de vida perder no trabalho vista, cada vez mais, estratégico como benefício direto e atua como decom profissionais Imagem organizacional desgastada (3%)atrativo Decididamente perder pessoas significa capital é intelectual, conhecimento e processual, comprometendo o vínculo os ningué clientes líderes. Afinal, perder pessoas significa ter “orgulho de pertencer”. e colocando em risco a saúde dos negócios. dos novos colaboradores. perder capital intelectual, conhecimento Falta de reconhecimento ou de política de benefícios (11%) Todo ser humano quer e necessita ser reconh No intuito de entender de o porquê rotatividade Proibição de pessoas nasrelacionamentos empresas, a coach Waleska Farias realizou pesquisa reconhecimento méritodessa são alta recompensas. Plano de saúde, previdência privada, auxílio creche,uma ajuda de cu de afetivos na empresa (2%) Quan estratégico e processual, comprometendo 8% Ausência um plano gestão comespecialização, 42 gestores de – 19período mulheres e 23de homens, comde idade entreas 28decisões a 52terá anos. Oflexibilizar levantamento foi feito de porconduta meio dosinterna programas “in sabático também favorecem dos novos colaboradores. profissionais, de as regras para o vínculo com os clientes e colocando em carreira company”,–para capacitação de gestores e processos de coaching executivo, e “life coaching”. Abaixo, os oito motivos que mais Desenvolvimento contínuo e in- mercado de trabalho absorve mais rápido. Geralmente aquele que contribuem para a “dança das cadeiras” nas esferas corporativas, comentados pela coordenadora da pesquisa. risco a saúde dososnegócios. Ausência de umem plano de gestão profisde carreira (8%) Desenvolvimento contínuo é investimento direto em capa Por que profissionais estão deixando as empresas? vestimento direto capacitação contano muito na decisão do profissional de permanecer ou não na empresa. “Clima” ambiente de trabalho (28%) Fofoca e conflitos comprometem o ambiente de trabalho. É preciso um mínimo de sional contam muito nae para decisão profis- do diaempresas O acentuado de perda de profissionais aponta problemas desafios a passar seremdo e líderes. Afinal,ao seu entorno. estímulo para levantare cedo asuperados maior partepelas com “personas non gratas” No intuito de entenderíndice o porquê dessa alta perder pessoas significa perder capital intelectual, conhecimento estratégico processual, comprometendo o vínculo com os clientes Imagem organizacional desgastada (3%) Decididamente ninguém quer fazer parte de um time perdedor. Os p sional de permanecer ou enão na empresa. rotatividade de pessoas nasaempresas, ree colocando em risco saúde dos negócios. Liderança fraca ou de confiança no gestor (21%) Modelo de referência é fundamental. Tem algo pior que reportar-se a um ter “orgulho de falta pertencer”. gestor que não lidera pelo exemplo nem agrega conhecimento? Ninguém quer trabalhar em empresas onde o gestor galga cabeças alizei uma pesquisa com 42 gestores, 19 3% Imagem organizacional desgastada e assume todos os louros promover-se. No intuito de entender o porquê dessa alta rotatividade de pessoas naspara empresas, aafetivos coach Waleska Farias realizou uma pesquisa Proibição de relacionamentos na empresa (2%) Quando o cupido acertar o alvo, se a empresa não mulheres com e 2342homens, idade eentre gestores –com 19 mulheres 23 homens, com idade entre 28 a 52 anos. O levantamento foi conduta feito por interna meio dos programas – Decididamente ninguém quer fazer parprofissionais, terá de flexibilizar as regras de para evitar a“in saída de uma das partes envolvidas. Rotina sem desafios (14%) O desafio mobiliza, sugereAbaixo, desenvolvimento contínuo e leva à superação. company”, para capacitação de gestores processos de coaching executivo, e “life coaching”. os oito motivos que mais 28 e 52 anos. O levantamento foi feito por e te de trabalho absorveprofissionais mais rápido. Geralmente aquele que tem mais qualificação e experiência. demercado um time perdedor. contribuem para a “dança das cadeiras” nas esferas corporativas, comentadosOs pela coordenadora da pesquisa. Qualidade de vida (13%) Excesso de trabalho, distância entre casa e escritório, flexibilidade de horário são aspectos analisados na meio dos programas in company, para querem ter “orgulho de pertencer”. hora de onde trabalhar. Osoprofissionais estão mais exigentes à relação “Clima” no ambiente de trabalho de (28%) Fofoca e decidir conflitos comprometem ambiente de trabalho. É precisoquanto um mínimo de demandas profissionais X vida pessoal. capacitação de gestores e processos Qualidade de dia vidacom no trabalho é vista, vezao mais, benefício direto e atua como atrativo de profissionais qualificados. estímulo para levantar cedo e para passar a maior parte do “personas non cada gratas” seu como entorno. coaching executivo e life coaching. Abai- 2% - Proibição de relacionamentos afetiFalta de reconhecimento ou de política de benefícios (11%) Todo ser humano quer e necessita ser reconhecido. Promoções e falta contribuem de confiança no gestor Modelo – deQuando referênciaoé cupido fundamental. Tem algo pior que reportar-se a um vos na(21%) empresa acerxo, os oitoLiderança motivosfraca que ou mais reconhecimento de mérito são recompensas. Plano de saúde, previdência privada, auxílio creche, ajuda de custo para cursos de gestor que não lidera pelo exemplo nem agrega conhecimento? Ninguém quertambém trabalhar em empresas ondedos o gestor cabeças especialização, período sabático favorecem as decisões novosgalga colaboradores. tar o alvo, se a empresa não quiser perder para a “dança das cadeiras” nas esferas presarial (Rotina sem desafios, falta de e assume todos os louros para promover-se. seus profissionais, de flexibilizar asDesenvolvimento corporativas. Ausência de um plano terá de gestão de carreira (8%) contínuo ou é investimento diretode embenefícapacitação profissional reconhecimento de política Rotina sem desafios (14%) O desafio mobiliza, sugere contínuo edeleva à superação. conta muito na decisão dointerna profissional não resultados na empresa.podem ser agrupados da seguinte forma: regras dedesenvolvimento conduta parapermanecer evitar aouTais cios, ausência de um plano de gestão de 28% - “Clima” no de ambiente trabalho Qualidade vida (13%)de Excesso de trabalho, distância entre casa escritório, flexibilidade de horário são aspectos analisados saída deorganizacional uma das epartes envolvidas. DeImagem desgastada (3%) Decididamente ninguém quer fazer parte dena um time perdedor. Os profissionais querem Fatores referentes ao relacionamento interpessoal (“Clima” no a carreira). de decidir onde trabalhar. Os profissionais estão mais exigentes quanto à relação demandas profissionais X vida pessoal. ter “orgulho de pertencer”. – Fofoca ehora conflitos comprometem o amgestor, Proibição de relacionamentos afetivos na empresa) = 52% talhe: sai quem o mercado de trabalho Qualidade de vida no trabalho é vista, cada vez mais, como benefício direto e atua como atrativo de profissionais qualificados. biente de trabalho. É preciso um mínimo absorve 17% - Fatores externalidaProibiçãomais de relacionamentos afetivos na empresa Quando o cupido relacionados acertar o alvo, se à a empresa não quiser perder seus rápido. Geralmente aquele (2%) Fatores referentes à de política empresarial (Rotina sem desafios, profissionais,(11%) terá de flexibilizar as regras de econduta interna para evitar a saída uma das partes envolvidas. Detalhe: sai quem oF Falta de reconhecimento ou de benefícios Todo ser humano quer necessita ser reconhecido. Promoções e de estímulo para levantar cedo e política para deque de (Qualidade de vida e imagem tem mais qualificação e experiência. um plano de gestão de carreira) = 31% organizatrabalho absorve mais rápido.auxílio Geralmente aquele que mais qualificação e experiência. reconhecimento de mérito são recompensas. mercado Plano dede saúde, previdência privada, creche, ajuda detem custo para cursos de passar a maior parte do dia sabático com “persocional desgastada). especialização, período também favorecem as decisões dos novos colaboradores. Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Im nas non gratas” ao seu entorno. TaisDesenvolvimento resultados podem ser agrupados da seguinte forma: Ausência de um plano de gestão de carreira (8%) contínuo é investimento direto em capacitação profissional conta muito na decisão do profissional de permanecer ou não na empresa. 21% - Liderança fraca ou falta de conFatores referentes ao relacionamento interpessoal (“Clima” no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta (3%) Decididamente ninguém quer fazer parte de umafetivos time perdedor. Os profissionais gestor, Proibição de relacionamentos na empresa) = 52% querem fiança no Imagem gestor organizacional – Modelo dedesgastada referência ter “orgulho de pertencer”. é fundamental. Tem algo pior que se reFatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de bene Proibição de que relacionamentos (2%) Quando o cupido acertar=o31% alvo, se a empresa não quiser perder seus portar a um gestor não lideraafetivos pelo na empresa um plano de gestão de carreira) profissionais, terá de flexibilizar as regras de conduta interna para evitar a saída de uma das partes envolvidas. Detalhe: sai quem o exemplo nem agrega conhecimento? Ninmercado de trabalho absorve mais rápido. Geralmente aquele que tem mais qualificação e experiência. Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17% guém quer trabalhar em empresas onde o gestor galga cabeças e assume todos os louros para promover-se. 14% - Rotina sem desafios – O desafio mobiliza, sugere desenvolvimento contínuo e leva à superação. Tais resultados podem ser agrupados da seguinte forma: Fatores referentes ao relacionamento interpessoal (“Clima” no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta de confiança no gestor, Proibição de relacionamentos afetivos na empresa) = 52% Fatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de benefícios, Ausência de um plano de gestão de carreira) = 31% 13% - Qualidade de vida – Excesso de traFatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17% balho, distância entre casa e escritório, * Waleska Farias é coach e consultora de Gestão flexibilidade de horário são aspectos anade Carreira e Imagem. Desenvolve treinamentos, lisados na hora de decidir onde trabalhar. Tais resultados podem ser agrupados da seguinte Os profissionais estão mais exigentes Tais forma: resultados podem ser agrupados da workshops e palestras com foco nos aspectos comportamentais das relações humanas. Graduada em quanto à Fatores relação “demandas profissio- seguinte(“Clima” forma: referentes ao relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta de confiança no Comunicação Social com especialização em Relanais” versus “vida pessoal”. Qualidade de gestor, Proibição de relacionamentos afetivos na empresa) = 52% 52% - Fatores referentes ao relaciona- ções Públicas e Marketing, possui formação em Covida no trabalho é vista, cada vez mais, Fatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de benefícios, Ausência de mento interpessoal (“Clima” no ambiente aching Integrado – Coaching Executivo, Life Coaching como benefício direto e atua como =atratium plano de gestão de carreira) 31% de trabalho, liderança fraca ou falta de e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching vo de profissionais qualificados. Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17% confiança no gestor, proibição de relacio- Institute, Treinamento & Desenvolvimento pela ABTD, Leader Training pelo Instituto Tadashi Kadomoto e 11% - Falta de reconhecimento ou de po- namentos afetivos na empresa). Programação Neurolinguística pelo INAp. Contato: lítica de benefícios – Todo ser humano quer e necessita ser reconhecido. Promo- 31% - Fatores referentes à política em- http://www.waleskafarias.com/ 5 Dasein na Mídia DNews - Janeiro l 2012 No dia 28 de dezembro, a repórter Vivian Soares, do jornal Valor Econômico, produziu uma matéria sobre o crescente número de gestores de alto escalão contratados de forma temporária. Adriana Prates, presidente da Dasein, foi uma das especialistas entrevistadas, destacando, entre outras coisas, as peculiaridades desse tipo de contrato e o fato de a novidade no Brasil ser muito comum no exterior. Confira abaixo a matéria na íntegra. Cresce no país a procura por gestores temporários Aos 67 anos, o executivo Erundino Diniz assumiu o desafio de reestruturar a LSM Brasil, subsidiária de uma metalúrgica de capital inglês com quase um século de atuação no país. O convite era tentador: Diniz teria carta branca para conduzir o processo de profissionalização da empresa. Entre as metas do executivo, estavam reforçar as diretorias com profissionais estratégicos, rever processos administrativos e iniciar um programa de preparação de sucessores para os cargos de liderança. As semelhanças com o processo de recrutamento de um alto executivo, porém, param por aí. Ao ser contratado, no ano passado, Diniz definiu, junto com a companhia, um período para o término de seu trabalho. “Devo sair em pouco mais de um ano”, calcula. O caráter transitório não é novidade para ele, que já passou por experiências semelhantes em outras empresas. “Quando sou chamado para liderar um processo de transformação, não tenho coragem de negar, pois é o que gosto de fazer”, justifica. Casos como o de Diniz estão se tornando comuns no mundo corporativo. A falta de talentos nos níveis mais altos de gestão está levando cada vez mais empresas a optar por contratos com período determinado. No geral, eles estão relacionados à estruturação de uma subsidiária de uma multinacional no país, à construção de uma planta industrial ou ao início de um projeto de profissionalização. “Esses executivos são contratados como diretores estatutários, que não têm os mesmos encargos da CLT e, por essa razão, acabam custando menos para a empresa”, afirma Adriana Prates, sócia da consultoria Dasein. Segundo ela, essa economia se traduz em honorários agressivos, que podem chegar a até R$ 100 mil mensais. De acordo com a advogada trabalhista Adriana Calvo, nos últimos dois anos tem crescido o número de consultas de profissionais interessados em entender esse modelo. “O diretor estatutário é um prestador de serviços com um tipo de contrato diferente da CLT. Além disso, ele é eleito por um conselho ou por uma assembleia geral”, explica. Valseni Braga, diretor-geral do Sistema Batista Mineiro de Educação, precisou passar pelo crivo do conselho para assumir o grupo, que tem 11 unidades educacionais e mais de mil funcionários. Há três anos, o executivo decidiu sair da Infraero, onde trabalhou por mais de duas décadas, para reestruturar a instituição, projeto que durará pelo menos mais dois anos. “Tenho trabalhado de forma muito cuidadosa para ganhar competitividade sem colocar em risco os valores e a cultura da organização”, afirma. Parte do trabalho do executivo tem sido definir o planejamento estratégico da empresa, estruturar áreas como a de Marketing e Comunicação e contratar profissionais. “Também estamos mapeando sucessores para cargos-chave”, afirma. A transição de carreira, segundo ele, não foi motivada por vantagens financeiras, mas pelo desafio profissional. “Sempre fui apaixonado por educação. Conseguir aplicar meus conhecimentos nesse setor foi uma oportunidade muito recompensadora”, diz. O caráter transitório de muitos dos contratos ainda é motivo de preocupação para alguns executivos, mas o mercado brasileiro deve se acostumar ao modelo. Segundo Adriana Prates, o sistema é muito popular nos Estados Unidos e na Europa, onde o temporário de alto escalão é chamado de “interim manager” (algo como gestor interino, na tradução para o português). “Nessa estrutura, as pessoas têm horários menos rígidos para trabalhar, o que atende às demandas de qualidade de vida, bastante valorizadas pelos executivos mais experientes”, afirma. Inspirada no modelo de “interim manager”, a Eksper iniciou suas operações no país há um ano. Desde então, tem percebido aumento cres- cente na demanda por temporários em áreas como Finanças e Recursos Humanos. “Ele é recomendado quando a empresa precisa conquistar novos mercados, criar unidades de negócios ou fazer uma transição organizacional”, afirma Donizetti Moretti, um dos gestores interinos da Eksper. Segundo ele, é importante que esse tipo de executivo tenha um perfil adequado para os projetos temporários. “Como ele não tem objetivos de carreira dentro da organização e tem compromisso apenas com as metas da empresa, costuma agir com maior independência e imparcialidade”, afirma. A flexibilidade permite que o profissional trabalhe em mais de um projeto ao mesmo tempo, o que pode ser vantajoso tanto para o executivo quanto para a companhia. “Em alguns casos, o executivo passa apenas uma semana por mês na empresa, o suficiente para atender à demanda de trabalho e que pode ser também mais adequado para a capacidade de remuneração da companhia”, explica. O economista Edgar Viana esteve de ambos os lados. Ele começou a carreira como executivo da área financeira e chegou a ser CFO nos dois modelos, como empregado e como estatutário. Duas passagens recentes aconteceram na francesa Veolia, empresa de tratamento de água e resíduos, e na Essencis Soluções Ambientais. “São realidades diferentes. O estatutário tem responsabilidade maior; em alguns casos, precisa ter visão muitas vezes de dono sobre o negócio”, compara. A Dasein Executive Search é membro da Association of Executive Search Consultants (AESC), a principal associação mundial para a profissão de executive search, presente em 74 países. Como uma empresa membro da AESC, a Dasein está comprometida com os altos padrões internacionais de prática profissional. www.aesc.org 6 Dasein na Mídia DNews - Janeiro l 2012 A repórter Eliane Quinalia, do Portal InfoMoney, produziu, no dia 3 de janeiro, uma matéria destacando o que os executivos em busca de emprego precisam fazer para chamar a atenção dos headhunters. Adriana Prates, presidente da Dasein, deu dicas e falou, entre outras coisas, sobre a importância do networking e das redes sociais de caráter profissional. Confira abaixo a matéria na íntegra. Oportunidades: deixe pistas para um headhunter e torça para ser encontrado Mas engana-se quem pensar que tal tarefa pode ser fácil; afinal, os headhunters são responsáveis pela caça de executivos no mercado e, por exercer tal função, não costumam procurar profissionais em quaisquer lugar. Por isso, quem quiser chamar a atenção de um “caçador de talentos” precisa aprender a deixar as pistas certas se desejar ser realmente encontrado. De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Rosanne Martins, uma boa pista é ter o próprio currículo divulgado em uma rede social acessível. “Atualmente, o LinkedIn é a rede social mais consultada por headhunters, especialmente porque, além do currículo do profissional, é possível checar o networking dele. Outros sites de busca por vagas também costumam ser consultados”, avalia Rosanne. Por dentro das pistas Outras pistas também podem ser apreciadas, especialmente se o profissional for um líder competente, conforme aponta a headhunter e presidente da Dasein Executive Search, Adriana Prates. “O headhunter quer saber se o executivo é o melhor dos melhores. Para isso, costuma analisar o perfil do profissional constantemente para saber se ele realmente é um bom líder capaz de gerar sucessores”, explica. Ela diz que outra rede muito consultada é o BlueSteps, site de referência em recrutamento executivo em sete países. “Usamos o networking do profissional para buscar referências, para saber como ele é, como se relaciona, como gerencia conflitos, etc. Analisamos tudo o que é possível no perfil”, detalha Adriana. Muita ou pouca visibilidade? Foto: David Braga Estar por dentro das principais vagas oferecidas pelas grandes empresas e multinacionais não é, nem de longe, o suficiente para garantir uma possível entrevista em tais organizações. Para conseguir, de fato, estar dentro dos processos de seleção, os executivos interessados precisam ser habilidosos e qualificados para entrar na mira dos headhunters responsáveis por esses processos no mercado. Uma situação um tanto curiosa mencionada por ambas as headhunters entrevistadas diz respeito à exposição dos profissionais na busca por uma nova recolocação no mercado. De acordo com Rosanne, por exemplo, uma boa dica para saber se um executivo está insatisfeito com o próprio emprego é observar o perfil dele no LinkedIn. Para ela, uma atualização repentina pode ser um sinal de que algo está por vir. “Se um profissional não atualiza com frequência seu perfil e, de repente, passa a atualizá-lo sem acrescentar nenhum curso, isso pode ser um forte indício de insatisfação profissional”, acredita. Já para Adriana, o excesso de disponibilidade em muitos sites deve ser olhado com cautela. “Do ponto de vista mais prático, quando um executivo quer aparecer demais é sinal de que ele está sob muita pressão ou está enfrentando muitos obstáculos na empresa onde atua”, relata. Identifique um headhunter E, para não confundir o recrutamento de um headhunter com o de uma empresa de consultoria ou mesmo com uma possível ligação de seu chefe, fique atento às dicas que o InfoMoney preparou para você e não deixe de comparecer ao processo de seleção, quando for convocado. - Tarifa zero! Os headhunters recebem das empresas para recrutar talentos; por isso, eles não devem cobrar nenhuma tarifa dos executivos contatados para realizar as entrevistas. Em outras palavras, duvide de empresas que cobrarem taxas referentes a processos de seleção, passagens aéreas ou mesmo alimentação. A Association of Executive Search Consultants (AESC) possui uma relação de empresas de recrutamento certificadas no mundo e informa quais os direitos e os deveres dos headhunters. - Um headhunter ligou para você! Para ter certeza de que não recebeu um trote e que quem ligou para você foi mesmo um headhunter e não seu chefe, fique atento à abordagem desses profissionais. Normalmente, esses costumam perguntar se esse é um bom momento para falar com você e, em seguida, apresentam-se detalhando todo o histórico da empresa em que atuam. Essa medida é necessária para que o executivo contatado saiba que não se trata de um trote, mas sim de um contato de uma empresa idônea. - Psiu! Segundo a AESC, o recrutamento de um executivo deve obedecer a algumas normas, entre elas, a de um rigoroso processo de sigilo. Por isso, uma empresa idônea deve se responsabilizar por manter em segredo a identidade do executivo contatado, bem como sua identificação durante a entrevista. Segundo Adriana, o ideal é que a entrevista com o executivo contatado seja feita em uma sala reservada para que ele não seja reconhecido por outro profissional do segmento, por exemplo, durante a espera da entrevista. - Networking é tudo... Por isso, seja educado! Os executivos devem ser solícitos sempre que receberem um contato de um headhunter; isso mesmo se tal ligação ocorrer em um momento em que ele esteja satisfeito com seu emprego atual. Lembre-se sempre de que o mercado de trabalho muda constantemente, e pode ser que, no futuro, você venha a precisar dos serviços daquele mesmo headhunter que um dia desprezou. 7 DNews - Janeiro l 2012 Não perca tempo, acesse e faça parte das mídias sociais da Dasein: >> http://twitter.com/dasein_search >> http://www.facebook.com/#!/profile.php?ref=profile&id=100000959608911 >> http://www.youtube.com/user/DaseinExecutive >> http://br.linkedin.com/in/daseinexecutivesearch Expediente Produção Editorial Link Comunicação Empresarial l www.linkcomunicacao.com.br Jornalista responsável: Sílvia Caldeira Costa l Edição: Ewerton Martins l Produção: Eron Rodrigues Projeto Gráfico: Danielle Marcussi l Diagramação: Ana Santoro Dolabella Gestão Dasein Executive Search Gerente Geral: David Braga - [email protected] O DNEWS é uma publicação da Dasein Executive Search Avenida Raja Gabaglia, 3117, cj. 116 - São Bento - Belo Horizonte - MG l +55 31 3291-5100 Av. 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