Nº 45
Ano 7 -
- Janeir
www.da
o 2012
Membro da
sein.com
.br
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Tendência
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Paulo Ângelo Carvalho
de Souza, conselheiro
da Dasein, conversa
sobre as perspectivas
econômicas para 2012.
Pág. 03 e 04
Destaque Dasein
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Os motivos que explicam
a alta rotatividade
de profissionais nas
esferas corporativas,
por Waleska Farias.
Pág. 05
O sucesso no mundo
corporativo e os segredos
do “olho de tigre”
Renato Grinberg, autor do livro A estratégia do olho de
tigre - atitudes poderosas para o sucesso na carreira e
nos negócios, fala sobre a sua experiência pessoal e os
segredos para o sucesso no mundo corporativo. Inspirado
pelo lendário boxeador Rocky Balboa, Renato garante: o
segredo é ter o “olho de tigre”. Pág. 02
Dasein na Mídia
Reportagem do jornal
Valor Econômico com a
participação da Dasein
aborda a crescente procura
por gestores temporários
nas empresas brasileiras.
Pág. 06
Fale Conosco: [email protected]
Dasein na Mídia
O que os executivos
precisam para chamar a
atenção dos headhunters?
Matéria do InfoMoney, com
a participação da Dasein,
aborda o tema.
Pág. 07
Entrevista
DNews - Janeiro l 2012
O segredo é ter o “olho de tigre”
DNEWS - O que é exatamente o “olho de tigre”?
De onde vem a analogia? No ambiente corporativo, é possível ser “tigre” sem perder a ternura?
Renato Grinberg - Essa expressão surgiu do
filme Rocky, o legendário lutador de boxe interpretado por Sylvester Stallone nas décadas de
70-80. No filme, ter o “olho de tigre” significava
ter a garra e a determinação necessárias para
vencer uma luta. Adaptei essa expressão para
o mundo corporativo, pois percebi, por meio
da minha trajetória e de centenas de executivos que entrevistei, que os profissionais de
sucesso possuem esse “olho de tigre”. Sim, é
possível ter o “olho de tigre” no ambiente corporativo sem perder a ternura. Indo além, ter
o “olho de tigre” não tem nada a ver com ser
truculento ou tirano, mas, sim, com ser determinado, focado e acima de tudo íntegro, como
era o personagem do filme.
DNEWS - Como desenvolver o “olho de tigre”?
RG - O “olho de tigre” não é algo com que se
nasce ou não. É algo que todos profissionais
precisam desenvolver e manter para atingir
sucesso profissional. Algumas pessoas desenvolvem de maneira mais intuitiva, outros
precisam de auxílio e de uma metodologia. Por
isso, resolvi escrever o livro. Porque, humildemente, acredito que todos os profissionais
podem desenvolver “o olho de tigre” se realmente desejarem ser vencedores e seguir os
sete passos que descrevo no livro: conhecer
suas fortalezas e fraquezas; transformar seus
sonhos em objetivos; ser dedicado e resiliente;
ser criativo ao resolver problemas; aproveitar
as oportunidades; turbinar seu networking;
cuidar do seu posicionamento.
DNEWS - Graduado inicialmente em música,
você decidiu investir na área de Marketing para
atuar no ambiente corporativo. Qual o motivo
2
da mudança? Como foi esse processo?
RG - Eu estava insatisfeito com a minha carreira
como músico, já que o retorno financeiro era
muito baixo. Eu havia optado pela música instrumental e, mesmo tendo alcançado certo reconhecimento no meio, com CDs gravados e diversas turnês realizadas, enfrentava extremas
dificuldades, pelo fato de a música instrumental
nunca ter sido muito valorizada. Paralelamente
à minha carreira artística, eu organizava eventos empresariais com música ao vivo. Portanto,
como tinha certo contato com o mundo corporativo, outro caminho que me pareceu viável para
buscar minha realização pessoal foi o mundo
dos negócios. Foi quando decidi que perseguiria o objetivo de ser um executivo de sucesso.
A partir daí, embarquei em uma árdua jornada
de transformação de músico a executivo, o que
me levou aos Estados Unidos, onde cursei um
MBA e trabalhei em algumas das maiores corporações do mundo, como a Sony Pictures e a
Warner Bros. Para se fazer uma mudança de
carreira bem-sucedida é preciso investir muita
energia e tempo no planejamento. No meu caso,
foram quatro anos de transição.
DNEWS - Você costuma dizer que não se pode
menosprezar as oportunidades “menores”, e a
sua trajetória é um ótimo exemplo disso. Como
diferenciar uma oportunidade pequena de uma
promissora? Conte um pouco sobre a sua experiência nos Estados Unidos, que o levou de colador
de etiquetas a executivo da Warner.
RG - Se a oportunidade, não importa qual seja,
aproxima-o de seus objetivos, ela é promissora.
No meu caso, em um período de transição de
carreira, fui para os Estados Unidos e, minha
primeira oportunidade, foi para colar etiquetas
em uma empresa de entretenimento em Los
Angeles. Apesar de um aparente retrocesso,
era uma “grande” oportunidade, visto que me
aproximava dos meus objetivos. Em pouco mais
de três anos de muito trabalho e dedicação,
tornei-me executivo da Warner.
DNEWS - Qual a importância e como desenvolver um bom networking? Como as redes sociais
podem ser utilizadas para isso?
RG - O sexto passo (dos sete que eu apresento
no livro) para se desenvolver o “olho de tigre” é
construir uma poderosa rede de contatos, por
isso dedico um capítulo inteiro a esse assunto. Um dos grandes segredos do networking é
fazê-lo continuamente, mesmo quando teoricamente você não precisa. Muita gente só faz networking quando está desempregado ou querendo mudar de emprego; dessa maneira, não
cultiva uma rede de contatos. As redes sociais,
Foto: Divulgação
O que faz um profissional se destacar dos demais no mundo corporativo, independentemente da formação acadêmica ou mesmo
da experiência? Renato Grinberg, especialista
em desenvolvimento de carreira, liderança e
gestão de empresas, inspirou-se no lendário
boxeador Rocky Balboa para escrever o livro sucesso de vendas A estratégia do olho de tigre atitudes poderosas para o sucesso na carreira
e nos negócios. A constatação é simples: para
se ter sucesso no mundo corporativo, é preciso,
tal qual o boxeador interpretado por Sylvester
Stallone, ter garra e determinação para superar as dificuldades e desafios do caminho. A fim
de desvendar o segredo do “olho de tigre”, o
DNews conversou com Renato Grinberg.
principalmente o Linkedin, facilitaram o contato
inicial das pessoas para fins profissionais, porém nada substitui o contato pessoal ou pelo
menos por telefone.
DNEWS - Quais são os principais erros cometidos pelas pessoas no ambiente corporativo?
RG - Entre os muitos erros comuns no ambiente
corporativo, destaco quatro:
1) Não respeitar horários e deadlines. Desde
simples atrasos recorrentes para se chegar ao
escritório ou em uma reunião até não entregar
projetos nos prazos determinados.
2) Usar abusivamente os recursos da empresa
para fins pessoais como, internet / e-mail / redes sociais e telefone.
3) Não saber trabalhar em equipe.
4) Falta de comprometimento. Isto é, conformar-se em fazer apenas o mínimo exigido.
DNEWS - Você costuma falar muito também da
diferença entre sonho e objetivo. Qual o segredo
para conquistar ambos? Diferencie cada um.
RG - Sonhos são subjetivos, ou seja, levam em
consideração apenas o que o sujeito deseja
e acontecem apenas na imaginação. Por isso
não têm limites. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e
têm características muito claras: são específicos; são mensuráveis; são planejados; são
flexíveis e têm prazo. Para se tornar realidade,
o sonho precisa ser primeiro transformado
em um objetivo, pois só assim você pode criar
um plano para atingir aquele sonho, ou seja,
o seu objetivo. O grande segredo é saber definir objetivos. Gosto muito de uma frase de um
autor americano chamado Zig Ziglar, que diz o
seguinte: “Um objetivo definido corretamente
já está 50% atingido”.
Tendência
DNews - Janeiro l 2012
Perspectivas econômicas para 2012
Ao escrever sobre as perspectivas econômicas para 2011, nesse mesmo espaço, há um
ano, destacava o seguinte:
O ano de 2008 ficará definitivamente registrado na história como o ano da maior crise
de todos os tempos até que a próxima crise
altere essa estatística. As medidas de caráter econômico adotadas, tais como expansão
de crédito, elevação exagerada de déficits,
desequilíbrios orçamentários, expansão de
liquidez, etc., estão gerando outros desequilíbrios graves que quase desencadearam outra crise a partir da Comunidade Europeia.
Vê-se, portanto, que o jogo ainda está sendo
jogado, e, como diria o velho filósofo, “o jogo
só acaba quando termina”. Na economia
mundial, o jogo ainda está sendo jogado, e
ninguém sabe como e quando termina.
Desde então, pode-se constatar que a Comunidade Europeia passa por uma crise de
fortes proporções e altamente deletéria por
capacidade potencial de contaminar outras
economias, podendo gerar uma crise sistêmica. Portanto, é necessário muito equilíbrio
e é preciso levar em conta a possibilidade de
a crise sair de controle e contagiar outras
economias, mesmo considerando pequena a
possibilidade de isso ocorrer. No decorrer de
2011, pôde-se observar uma reação concatenada das autoridades públicas dos países
envolvidos com planos de austeridade fiscal
e um esforço conjunto de recursos para sanear o sistema financeiro. Apesar de tudo,
persistem, ainda, dúvidas relativas à suficiência das medidas.
desencadear uma crise de maiores dimensões, destacando o seguinte, conforme projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI):
Foto: Divulgação
* Paulo Ângelo Carvalho de Souza
- A Zona do Euro deve prosseguir gradualmente ajustando as respectivas economias
que a constituem, com maior austeridade fiscal e adequado enquadramento do sistema
financeiro, mediante ação conjunta dos diversos agentes sob liderança do Banco Central
Europeu. Estima-se um crescimento do PIB
em 2011 de 1,5% e de -0,5% em 2012;
- A economia dos Estados Unidos apresenta
sinais consistentes de recuperação, e para
2012 estima-se um crescimento do PIB de
2,2% contra um crescimento em 2011 de
apenas 1,8%;
- A economia da China deve prosseguir com
seu crescimento exuberante, embora com
ligeira desaceleração. O produto chinês cresceu 10,3% em 2010, 8,8% em 2011, e estima-se um crescimento do PIB para 2012 de 8,2
%, com ligeira desaceleração;
- Os países emergentes deverão prosseguir
com um bom crescimento, uns mais e outros
menos, mas, na média, darão contribuição
expressiva de uma expansão de 6,4 % em
2011 e estimativa de 5,7 % em 2012;
- A economia japonesa surpreende, apresentando estimativa de crescimento de 2,2% em
2012, depois de mostrar desaceleração de
-0,3 % em 2011;
- Para a economia brasileira, que em 2011 deverá apresentar uma expansão de 3,0%, estima-se um crescimento de 3,7% para 2012;
- Globalmente, a previsão para a economia
é de 3,8% em 2011, com ligeira desaceleração em 2012, com estimativa de um PIB
variando 3,3%.
O quadro abaixo apresenta números de 2003
a 2012 (projetado), cuja fonte é o Fundo Monetário Internacional (FMI), publicação do Departamento Econômico do Bradesco.
Os desafios envolvem, de forma relevante, a
manutenção e ou recuperação da economia
mundial, mais especialmente a Zona do Euro,
a China, os Estados Unidos e o desempenho
dos emergentes, particularmente os países
que compõem o BRICs (Brasil, Rússia, Índia
e China). Não pode também ser negligenciada a forte tensão política que envolve alguns
beligerantes players, como Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Israel, Palestina e as situações
que podem, potencialmente, alterar o frágil
equilíbrio das nações, com repercussão nos
ajustes em curso.
Diversos analistas trabalham com um cenário onde se encontra em seguimento uma
recuperação moderada, podendo-se desconsiderar uma hipótese de ruptura que possa
3
Tendência
DNews - Janeiro l 2012
Pode-se concluir que está tudo ótimo?
Parece que não, mas também não justifica disseminar expectativas pessimistas que não contribuem absolutamente
com nada. Deve-se ter cautela e ficar de
olho no resto do mundo, porque ninguém
é uma ilha. O mundo é global, e um dos
efeitos dessa globalização é a rapidez de
uma contaminação decorrente de graves
problemas que podem ocorrer nas diversas economias.
“Não é demais
Com base nas informações da pesquisa
Focus do Banco Central do Brasil realizada
em 6 de janeiro de 2012 (a pesquisa reflete as expectativas de mercado em relação
aos principais indicadores, com cerca de
100 bancos e empresas não financeiras),
pode-se inferir para a economia brasileira os seguintes pontos em destaque:
- Com relação à atividade econômica, o
PIB poderá apresentar um crescimento
em 2011 de 2,89% e de 3,27% em 2012,
buscando moderadamente sua tendência
de evolução. Assim, teríamos em 2011
um PIB da ordem de US$ 2.242,4 bilhões
e, em 2012, um valor de cerca de US$
2.352,80 bilhões;
- Cabe destacar a expectativa para o crescimento do PIB Industrial, situado em 2011
em 1,99%, mas com expressiva expansão
para 2012, de 3,16%;
- A Dívida Líquida do setor público sobre
o PIB deverá apresentar pequena redução, passando de 38,27% em 2011 para
37,35% em 2012, praticamente estável
sem um esforço pragmático de redução
do gasto público;
“É razoável
concordar com
diversos analistas
que o ano de 2012
será melhor do que
o de 2011 e que
esses resultados
poderão estar
refletidos a partir
de meados do ano
”
Parece ser responsável e bem razoável
supor que os avanços já obtidos globalmente demonstram certa consistência,
podendo apresentar bons fundamentos
para uma recuperação da economia.
Dessa forma, e mantidas as premissas
apresentadas, é razoável concordar com
diversos analistas que o ano de 2012 será
melhor do que o de 2011 e que esses resultados poderão estar refletidos a partir
de meados do ano.
- A Taxa Selic em 2011 permaneceu em
11%, e a expectativa é de um recuo para
o nível de 9,60% ao ano, testando, mais
uma vez, a inflação de um dígito, observando-se o recuo 140 basic points. Destaca-se que o juro real passaria para 4,28%
ao ano;
- Para a Balança Comercial, que deve fechar 2011 com saldo positivo de US$ 29,8
bilhões, tem-se uma expectativa de redução para US$ 18,9 bilhões em 2012;
Concluindo, pode-se destacar que alguns
ativos se encontram em fase de ajustamento, mas outros, como o mercado
de ações, por exemplo, já tiveram seus
preços bastante corrigidos, e as oportunidades se oferecem de forma clara
para o investidor. Não é demais lembrar
que as boas oportunidades em bolsa se
apresentam quando os preços caem. A
manutenção da expectativa de redução da
Taxa Selic impõe novos paradigmas para
os investidores, que deverão estar mais
atentos às boas oportunidades e seguros
de que estão tomando a decisão de investimento correta.
- Para a Taxa de Câmbio de 1,86 de 2011,
tem-se a expectativa de ligeira redução
para 1,78 para 2012, refletindo a disposição do Bacen de manter a política de câmbio flutuante, mas com atenção da auto-
- Com relação ao Investimento Direto Estrangeiro, que deverá fechar 2011 em US$
62,84 bilhões, espera-se que haja um fluxo
expressivo, representando, em 2012, cerca de US$ 54,05 bilhões.
* Paulo Ângelo Carvalho de Souza é conselheiro
da Dasein Executive Search. Contato: [email protected]
- A inflação deverá recuar, passando o
IPCA de 6,50% em 2011 (mantida no limite das metas de inflação), para 5,32% em
2012, retomando a tendência de convergência para o centro da meta;
4
ridade monetária no mercado de câmbio;
lembrar que as
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em bolsa se
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e colocando em risco a saúde dos negócios.
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Foto: Divulgação
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gestor que não lidera pelo exemplo nem agrega
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carreira).
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Fatores
referentes
à de
política
empresarial
(Rotina
sem desafios,
profissionais,(11%)
terá de
flexibilizar
as regras
de econduta
interna
para
evitar a saída
uma das
partes envolvidas.
Detalhe:
sai quem oF
Falta
de reconhecimento
ou de
benefícios
Todo
ser humano
quer
necessita
ser
reconhecido.
Promoções
e
de estímulo
para
levantar cedo
e política
para deque
de
(Qualidade
de
vida
e
imagem
tem
mais
qualificação
e
experiência.
um
plano
de
gestão
de
carreira)
= 31% organizatrabalho
absorve mais
rápido.auxílio
Geralmente
aquele
que
mais
qualificação
e experiência.
reconhecimento de mérito são recompensas. mercado
Plano dede
saúde,
previdência
privada,
creche,
ajuda
detem
custo
para
cursos
de
passar a maior
parte do
dia sabático
com “persocional desgastada).
especialização,
período
também favorecem as decisões dos novos colaboradores.
Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Im
nas non gratas” ao seu entorno.
TaisDesenvolvimento
resultados podem
ser agrupados
da seguinte
forma:
Ausência de um plano de gestão de carreira (8%)
contínuo
é investimento
direto em
capacitação profissional
conta muito na decisão do profissional de permanecer ou não na empresa.
21% - Liderança fraca ou falta de conFatores referentes ao relacionamento interpessoal (“Clima” no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta
(3%) Decididamente
ninguém quer
fazer parte de umafetivos
time perdedor.
Os profissionais
gestor, Proibição
de relacionamentos
na empresa)
= 52% querem
fiança no Imagem
gestor organizacional
– Modelo dedesgastada
referência
ter “orgulho de pertencer”.
é fundamental.
Tem algo pior que se reFatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de bene
Proibição
de que
relacionamentos
(2%) Quando
o cupido
acertar=o31%
alvo, se a empresa não quiser perder seus
portar a um
gestor
não lideraafetivos
pelo na empresa
um plano
de gestão
de carreira)
profissionais, terá de flexibilizar as regras de conduta interna para evitar a saída de uma das partes envolvidas. Detalhe: sai quem o
exemplo nem
agrega
conhecimento?
Ninmercado de trabalho absorve mais rápido. Geralmente aquele que tem mais qualificação e experiência.
Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17%
guém quer trabalhar em empresas onde
o gestor galga cabeças e assume todos
os louros para promover-se.
14% - Rotina sem desafios – O desafio mobiliza, sugere desenvolvimento contínuo e
leva à superação.
Tais resultados podem ser agrupados da seguinte forma:
Fatores referentes ao relacionamento interpessoal (“Clima” no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta de confiança no
gestor, Proibição de relacionamentos afetivos na empresa) = 52%
Fatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de benefícios, Ausência de
um plano de gestão de carreira) = 31%
13% - Qualidade de vida – Excesso de traFatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17%
balho, distância entre casa e escritório,
* Waleska Farias é coach e consultora de Gestão
flexibilidade de horário são aspectos anade Carreira e Imagem. Desenvolve treinamentos,
lisados na hora de decidir onde trabalhar.
Tais resultados
podem
ser agrupados
da seguinte
Os profissionais
estão
mais
exigentes
Tais forma:
resultados podem ser agrupados da workshops e palestras com foco nos aspectos comportamentais das relações humanas. Graduada em
quanto à Fatores
relação
“demandas profissio- seguinte(“Clima”
forma:
referentes ao relacionamento interpessoal
no ambiente de trabalho, Liderança fraca ou falta de confiança no
Comunicação Social com especialização em Relanais” versus
“vida
pessoal”.
Qualidade de
gestor,
Proibição
de relacionamentos
afetivos na empresa) = 52%
52% - Fatores referentes ao relaciona- ções Públicas e Marketing, possui formação em Covida no trabalho
é
vista,
cada
vez
mais,
Fatores referentes à política empresarial (Rotina sem desafios, Falta de reconhecimento ou de política de benefícios, Ausência de
mento interpessoal (“Clima” no ambiente aching Integrado – Coaching Executivo, Life Coaching
como benefício
direto
e atua
como =atratium plano
de gestão
de carreira)
31%
de trabalho, liderança fraca ou falta de e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching
vo de profissionais
qualificados.
Fatores relacionados às externalidades (Qualidade de vida e Imagem organizacional desgastada) = 17%
confiança no gestor, proibição de relacio- Institute, Treinamento & Desenvolvimento pela ABTD,
Leader Training pelo Instituto Tadashi Kadomoto e
11% - Falta de reconhecimento ou de po- namentos afetivos na empresa).
Programação Neurolinguística pelo INAp. Contato:
lítica de benefícios – Todo ser humano
quer e necessita ser reconhecido. Promo- 31% - Fatores referentes à política em- http://www.waleskafarias.com/
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Dasein na Mídia
DNews - Janeiro l 2012
No dia 28 de dezembro, a repórter Vivian Soares, do jornal Valor Econômico, produziu uma matéria sobre o crescente número de gestores de alto
escalão contratados de forma temporária. Adriana Prates, presidente da Dasein, foi uma das especialistas entrevistadas, destacando, entre outras
coisas, as peculiaridades desse tipo de contrato e o fato de a novidade no Brasil ser muito comum no exterior. Confira abaixo a matéria na íntegra.
Cresce no país a procura por
gestores temporários
Aos 67 anos, o executivo Erundino Diniz assumiu
o desafio de reestruturar a LSM Brasil, subsidiária de uma metalúrgica de capital inglês com
quase um século de atuação no país. O convite era tentador: Diniz teria carta branca para
conduzir o processo de profissionalização da
empresa. Entre as metas do executivo, estavam reforçar as diretorias com profissionais
estratégicos, rever processos administrativos e
iniciar um programa de preparação de sucessores para os cargos de liderança.
As semelhanças com o processo de recrutamento de um alto executivo, porém, param por
aí. Ao ser contratado, no ano passado, Diniz definiu, junto com a companhia, um período para
o término de seu trabalho. “Devo sair em pouco
mais de um ano”, calcula. O caráter transitório
não é novidade para ele, que já passou por experiências semelhantes em outras empresas.
“Quando sou chamado para liderar um processo de transformação, não tenho coragem de
negar, pois é o que gosto de fazer”, justifica.
Casos como o de Diniz estão se tornando comuns no mundo corporativo. A falta de talentos
nos níveis mais altos de gestão está levando
cada vez mais empresas a optar por contratos
com período determinado. No geral, eles estão
relacionados à estruturação de uma subsidiária de uma multinacional no país, à construção
de uma planta industrial ou ao início de um
projeto de profissionalização. “Esses executivos
são contratados como diretores estatutários,
que não têm os mesmos encargos da CLT e, por
essa razão, acabam custando menos para a
empresa”, afirma Adriana Prates, sócia da consultoria Dasein. Segundo ela, essa economia se
traduz em honorários agressivos, que podem
chegar a até R$ 100 mil mensais.
De acordo com a advogada trabalhista Adriana Calvo, nos últimos dois anos tem crescido
o número de consultas de profissionais interessados em entender esse modelo. “O diretor
estatutário é um prestador de serviços com
um tipo de contrato diferente da CLT. Além disso, ele é eleito por um conselho ou por uma
assembleia geral”, explica.
Valseni Braga, diretor-geral do Sistema Batista Mineiro de Educação, precisou passar pelo
crivo do conselho para assumir o grupo, que
tem 11 unidades educacionais e mais de mil
funcionários. Há três anos, o executivo decidiu
sair da Infraero, onde trabalhou por mais de
duas décadas, para reestruturar a instituição,
projeto que durará pelo menos mais dois anos.
“Tenho trabalhado de forma muito cuidadosa
para ganhar competitividade sem colocar em
risco os valores e a cultura da organização”,
afirma. Parte do trabalho do executivo tem sido
definir o planejamento estratégico da empresa,
estruturar áreas como a de Marketing e Comunicação e contratar profissionais. “Também
estamos mapeando sucessores para cargos-chave”, afirma.
A transição de carreira, segundo ele, não foi
motivada por vantagens financeiras, mas pelo
desafio profissional. “Sempre fui apaixonado
por educação. Conseguir aplicar meus conhecimentos nesse setor foi uma oportunidade
muito recompensadora”, diz.
O caráter transitório de muitos dos contratos
ainda é motivo de preocupação para alguns
executivos, mas o mercado brasileiro deve se
acostumar ao modelo. Segundo Adriana Prates,
o sistema é muito popular nos Estados Unidos
e na Europa, onde o temporário de alto escalão
é chamado de “interim manager” (algo como
gestor interino, na tradução para o português).
“Nessa estrutura, as pessoas têm horários menos rígidos para trabalhar, o que atende às demandas de qualidade de vida, bastante valorizadas pelos executivos mais experientes”, afirma.
Inspirada no modelo de “interim manager”, a
Eksper iniciou suas operações no país há um
ano. Desde então, tem percebido aumento cres-
cente na demanda por temporários em áreas
como Finanças e Recursos Humanos. “Ele é
recomendado quando a empresa precisa conquistar novos mercados, criar unidades de negócios ou fazer uma transição organizacional”,
afirma Donizetti Moretti, um dos gestores interinos da Eksper.
Segundo ele, é importante que esse tipo de executivo tenha um perfil adequado para os projetos temporários. “Como ele não tem objetivos de
carreira dentro da organização e tem compromisso apenas com as metas da empresa, costuma agir com maior independência e imparcialidade”, afirma. A flexibilidade permite que o
profissional trabalhe em mais de um projeto ao
mesmo tempo, o que pode ser vantajoso tanto
para o executivo quanto para a companhia. “Em
alguns casos, o executivo passa apenas uma
semana por mês na empresa, o suficiente para
atender à demanda de trabalho e que pode ser
também mais adequado para a capacidade de
remuneração da companhia”, explica.
O economista Edgar Viana esteve de ambos os
lados. Ele começou a carreira como executivo
da área financeira e chegou a ser CFO nos dois
modelos, como empregado e como estatutário.
Duas passagens recentes aconteceram na francesa Veolia, empresa de tratamento de água e
resíduos, e na Essencis Soluções Ambientais.
“São realidades diferentes. O estatutário tem
responsabilidade maior; em alguns casos, precisa ter visão muitas vezes de dono sobre o negócio”, compara.
A Dasein Executive Search é membro da Association of Executive Search Consultants (AESC), a principal associação
mundial para a profissão de executive search, presente em 74 países. Como uma empresa membro da AESC, a Dasein
está comprometida com os altos padrões internacionais de prática profissional. www.aesc.org
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Dasein na Mídia
DNews - Janeiro l 2012
A repórter Eliane Quinalia, do Portal InfoMoney, produziu, no dia 3 de janeiro, uma matéria destacando o que os executivos em busca de
emprego precisam fazer para chamar a atenção dos headhunters. Adriana Prates, presidente da Dasein, deu dicas e falou, entre outras
coisas, sobre a importância do networking e das redes sociais de caráter profissional. Confira abaixo a matéria na íntegra.
Oportunidades: deixe pistas para um headhunter
e torça para ser encontrado
Mas engana-se quem pensar que tal tarefa
pode ser fácil; afinal, os headhunters são responsáveis pela caça de executivos no mercado
e, por exercer tal função, não costumam procurar profissionais em quaisquer lugar.
Por isso, quem quiser chamar a atenção de um
“caçador de talentos” precisa aprender a deixar as pistas certas se desejar ser realmente
encontrado. De acordo com a headhunter da
De Bernt Entschev Human Capital, Rosanne
Martins, uma boa pista é ter o próprio currículo
divulgado em uma rede social acessível.
“Atualmente, o LinkedIn é a rede social mais
consultada por headhunters, especialmente
porque, além do currículo do profissional, é
possível checar o networking dele. Outros sites
de busca por vagas também costumam ser consultados”, avalia Rosanne.
Por dentro das pistas
Outras pistas também podem ser apreciadas, especialmente se o profissional for um
líder competente, conforme aponta a headhunter e presidente da Dasein Executive
Search, Adriana Prates.
“O headhunter quer saber se o executivo é o
melhor dos melhores. Para isso, costuma analisar o perfil do profissional constantemente
para saber se ele realmente é um bom líder
capaz de gerar sucessores”, explica.
Ela diz que outra rede muito consultada é o
BlueSteps, site de referência em recrutamento
executivo em sete países.
“Usamos o networking do profissional para
buscar referências, para saber como ele é,
como se relaciona, como gerencia conflitos, etc.
Analisamos tudo o que é possível no perfil”, detalha Adriana.
Muita ou pouca visibilidade?
Foto: David Braga
Estar por dentro das principais vagas oferecidas pelas grandes empresas e multinacionais
não é, nem de longe, o suficiente para garantir
uma possível entrevista em tais organizações.
Para conseguir, de fato, estar dentro dos processos de seleção, os executivos interessados
precisam ser habilidosos e qualificados para
entrar na mira dos headhunters responsáveis
por esses processos no mercado.
Uma situação um tanto curiosa mencionada
por ambas as headhunters entrevistadas diz
respeito à exposição dos profissionais na busca por uma nova recolocação no mercado. De
acordo com Rosanne, por exemplo, uma boa
dica para saber se um executivo está insatisfeito com o próprio emprego é observar o perfil
dele no LinkedIn.
Para ela, uma atualização repentina pode ser
um sinal de que algo está por vir. “Se um profissional não atualiza com frequência seu perfil e,
de repente, passa a atualizá-lo sem acrescentar
nenhum curso, isso pode ser um forte indício de
insatisfação profissional”, acredita.
Já para Adriana, o excesso de disponibilidade em muitos sites deve ser olhado com cautela. “Do ponto de vista mais prático, quando
um executivo quer aparecer demais é sinal
de que ele está sob muita pressão ou está
enfrentando muitos obstáculos na empresa
onde atua”, relata.
Identifique um headhunter
E, para não confundir o recrutamento de um
headhunter com o de uma empresa de consultoria ou mesmo com uma possível ligação de
seu chefe, fique atento às dicas que o InfoMoney
preparou para você e não deixe de comparecer
ao processo de seleção, quando for convocado.
- Tarifa zero! Os headhunters recebem das empresas para recrutar talentos; por isso, eles
não devem cobrar nenhuma tarifa dos executivos contatados para realizar as entrevistas.
Em outras palavras, duvide de empresas que
cobrarem taxas referentes a processos de seleção, passagens aéreas ou mesmo alimentação.
A Association of Executive Search Consultants
(AESC) possui uma relação de empresas de
recrutamento certificadas no mundo e informa
quais os direitos e os deveres dos headhunters.
- Um headhunter ligou para você! Para ter certeza de que não recebeu um trote e que quem ligou para você foi mesmo um headhunter e não
seu chefe, fique atento à abordagem desses
profissionais. Normalmente, esses costumam
perguntar se esse é um bom momento para
falar com você e, em seguida, apresentam-se
detalhando todo o histórico da empresa em que
atuam. Essa medida é necessária para que o
executivo contatado saiba que não se trata de
um trote, mas sim de um contato de uma empresa idônea.
- Psiu! Segundo a AESC, o recrutamento de
um executivo deve obedecer a algumas normas, entre elas, a de um rigoroso processo
de sigilo. Por isso, uma empresa idônea deve
se responsabilizar por manter em segredo a
identidade do executivo contatado, bem como
sua identificação durante a entrevista. Segundo Adriana, o ideal é que a entrevista com o
executivo contatado seja feita em uma sala reservada para que ele não seja reconhecido por
outro profissional do segmento, por exemplo,
durante a espera da entrevista.
- Networking é tudo... Por isso, seja educado!
Os executivos devem ser solícitos sempre que
receberem um contato de um headhunter;
isso mesmo se tal ligação ocorrer em um momento em que ele esteja satisfeito com seu
emprego atual. Lembre-se sempre de que o
mercado de trabalho muda constantemente,
e pode ser que, no futuro, você venha a precisar dos serviços daquele mesmo headhunter
que um dia desprezou.
7
DNews - Janeiro l 2012
Não perca tempo, acesse
e faça parte das mídias sociais da Dasein:
>> http://twitter.com/dasein_search
>> http://www.facebook.com/#!/profile.php?ref=profile&id=100000959608911
>> http://www.youtube.com/user/DaseinExecutive
>> http://br.linkedin.com/in/daseinexecutivesearch
Expediente
Produção Editorial
Link Comunicação Empresarial l www.linkcomunicacao.com.br
Jornalista responsável: Sílvia Caldeira Costa l Edição: Ewerton Martins l Produção: Eron Rodrigues
Projeto Gráfico: Danielle Marcussi l Diagramação: Ana Santoro Dolabella
Gestão
Dasein Executive Search
Gerente Geral: David Braga - [email protected]
O DNEWS é uma publicação da Dasein Executive Search
Avenida Raja Gabaglia, 3117, cj. 116 - São Bento - Belo Horizonte - MG l +55 31 3291-5100
Av. Paulista, 1.079 - 8º andar - São Paulo - SP l +55 11 3010 9740
www.dasein.com.br l e-mail: [email protected]
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