UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA/SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL/ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÉTODOS NUMÉRICOS EM ENGENHARIA MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS: , por Lucas Máximo Alves CURITIBA – PARANÁ MARÇO – 2007 1 LUCAS MÁXIMO ALVES MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS: , CURITIBA – PARANÁ MARÇO – 2007 2 LUCAS MÁXIMO ALVES MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS: , Apostila organizada como resultado do estudo das aulas para obtenção de créditos da Disciplina de MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos do Setor de Tecnologia/Setor de Ciências Exatas, Departamento de Engenharia Civil/Departamento de Matemática da Universidade Federal do Paraná Orientador: Prof. Dr. José Viriato Coelho Vargas Orientador: Prof. Dr. CURITIBA – PARANÁ MARÇO – 2007 3 Dedicatória Dedico, 4 Agradecimentos Agradeço a Deus pelo seu imenso amor e misericórdia revelado nas oportunidades que a vida me trouxe. Quero também agradecer: À minha Família pelo apoio emocional e espiritual, ao meu orientador o Prof. Dr. ....., ao meu Co-Orientador o Prof. Dr. .... , a Maristela Bradil pela amizade e dedicação com que nos atende, aos amigos, ...., .... ...., ......., e toda a galera do CESEC. 5 Epígrafe “vida é um algo multidimensional cuja imprevisível curvatura temporal só é conhecida quando se experimenta os fatos a cada dia e, mesmo assim, não se consegue prever com exatidão a curvatura temporal dos fatos seguintes, mesmo que se expanda esta (a curvatura futura) numa vizinhança em torno do fato no instante presente” (Lucas M. Alves) 6 Sumário Apresentação ............................................................................................................................17 Capítulo – I ...............................................................................................................................18 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS APROXIMADOS ............................................................18 1. 1 – Objetivos do capítulo...................................................................................................... 18 1. 2 – Introdução ............................................................................................................ 18 1. 3 – Motivação e Conceitos Fundamentais ............................................................................ 19 1. 4 – Simplificação de um Problema Real .............................................................................. 19 1. 5 – Tipos de Métodos Numéricos......................................................................................... 20 1. 6 – Discretização do Problema ............................................................................................. 20 1. 7 – Exemplos e Aplicações................................................................................................... 21 1. 8 – Equações Diferenciais e Algébricas do Problema .......................................................... 24 1. 9 – Método dos Elementos Finitos ....................................................................................... 25 1. 10 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 26 1. 11 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 27 Capítulo – II..............................................................................................................................28 O PROBLEMA DOS ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL - 1D ..........................28 2. 1 - Objetivos do capítulo ...................................................................................................... 28 2. 2 - Introdução ............................................................................................................ 29 2. 3 – Variações dos Modelos no Método de Elementos Finitos ............................................. 31 2. 4 – Definição Matemática e Desenvolvimento do Método .................................................. 33 2. 5 - O problema 1D forma mais forte (clássica) .................................................................... 38 2. 6- Forma Fraca ou Variacional do Problema de Valor de Contorno 1D (P.V.C.) ............... 43 2. 7- Equivalência de Formas Forte e Fraca; Condições de Contorno Naturais....................... 46 2. 8 - Método de Aproximação de Galerkin ............................................................................. 52 2. 9- Equações na Forma Matricial (Matriz de Rigidez K) ...................................................... 56 2. 10 - Exemplo de 1 e 2 graus de Liberdade ........................................................................... 61 2. 11 - Espaço de Elementos Finitos Lineares.......................................................................... 73 2. 12- Propriedades da Matriz de Rigidez K ............................................................................ 77 2. 13- Análise Matemática........................................................................................................ 80 2. 14- Interlúdio: Eliminação de Gauss; Versão do Cálculo a Mão ......................................... 91 2. 15 - O Ponto de Vista do Elemento ...................................................................................... 99 2. 16- Matriz de Rigidez Elementar e Vetor Forças ............................................................... 103 2. 17 - Montagem da Matriz e Vetor Forças Globais ............................................................. 106 7 2. 18 – Cálculo Explícito da Matriz de Rigidez e do Vetor Forças........................................ 110 2. 19 - Exemplos e Aplicações Teóricas................................................................................. 116 2. 20 - Exercícios e Problemas Teóricos: Teoria da Viga de Euler-Bernoulli e Cúbicas Hermíticas .......................................................................................................... 120 2. 21 - Exemplos Práticos e Aplicações ................................................................................. 127 2. 22 - Exercícios e Problemas Práticos ................................................................................. 143 Capítulo – III ..........................................................................................................................149 O PROBLEMA BI E TRIDIMENSIONAL - 2D E 3D .........................................................149 3. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 149 3. 2 – Introdução .......................................................................................................... 149 3. 3 – O problema 2D e 3D..................................................................................................... 150 3. 4 – O Problema da Condução de Calor Linear Clássica..................................................... 152 3. 5 – O Problema da Elasticidade Linear .............................................................................. 158 3. 6 – Estado de Tensões Planas e Deformações Planas ........................................................ 163 3. 7 – Análise Acoplada.......................................................................................................... 168 3. 8 – Apresentação do Código FEAP.................................................................................... 169 3. 9 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 170 3. 10 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 172 Capítulo – IV ..........................................................................................................................187 ELEMENTOS ISOPARAMÉTRICOS ..................................................................................187 4. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 187 4. 2 – Introdução .......................................................................................................... 188 4. 3 – Elementos Isoparamétricos e o seu Conceito de Programação .................................... 190 4. 4 – Elemento Quadrilateral Bilinear................................................................................... 192 4. 5 – Elementos Isoparamétricos........................................................................................... 194 4. 6 – Elementos Triangular Linear ........................................................................................ 196 4. 7 – Polinômios de Lagrange – 1D ...................................................................................... 198 4. 8 – Elementos com um Número Variável de Nós .............................................................. 199 4. 9 – Quadratura Gaussiana................................................................................................... 200 4. 10 – Subrotinas de Funções de Interpolação e de Cálculo de Rigidez Elementar.............. 201 4. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 202 4. 12 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 203 Capítulo – V ...........................................................................................................................204 MÉTODOS MISTOS E DE PENALIDADE .........................................................................204 5. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 204 5. 2 – Introdução .......................................................................................................... 204 8 5. 3 – Métodos Mistos e de Penalidade .................................................................................. 205 5. 4 – Normas de Sobolev....................................................................................................... 206 5. 5 – Melhor Aproximação e Estimativa de Erro .................................................................. 207 5. 6 – Elasticidade Incompressível ......................................................................................... 208 5. 7 – Escoamento de Stokes .................................................................................................. 209 5. 8 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 210 5. 9 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 211 Capítulo – VI ..........................................................................................................................212 PROBLEMAS TRANSIENTES ............................................................................................212 6. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 212 6. 2 – Introdução .......................................................................................................... 212 6. 3 - Problemas Transientes................................................................................................... 213 6. 4 - Problemas Parabólicos (Equação de Calor) .................................................................. 214 6. 5 - Problemas Hiperbólicos (Elastodinâmica e Dinâmica Estrutural) ................................ 215 6. 6 – Algoritmos Computacionais ......................................................................................... 216 6. 7 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 217 6. 8 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 218 Capítulo – VII.........................................................................................................................219 INTRODUÇÃO A ANÁLISE NÃO-LINEAR TÉRMICA E ELÁSTICA ...........................219 7. 1 - Introdução .......................................................................................................... 219 7. 2 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Térmicos Não-Lineares ...... 220 7. 3 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Elásticos Não-Lineares....... 232 7. 3 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 245 7. 3 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 246 Capítulo – VIII .......................................................................................................................247 MECÂNICA DOS FLUIDOS ................................................................................................247 8. 1 - Introdução .......................................................................................................... 247 8. 2 - Fundamentação Teórica ................................................................................................ 249 8. 3 - Equação de Navier-Stokes para Escoamento Laminar ................................................. 250 8. 4 - Modelo de Penalidade para o Problema de Navier-Stokes ........................................... 257 8. 4 – Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos........................................................... 262 8. 5 – Projetos de Análise Não-Linear.................................................................................... 269 8. 6 – Equação de Navier-Stokes em 3D ................................................................................ 270 8. 7 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia I ..................................... 274 8. 8 – Formulação de Transferência de Calor Fluido/Sólido.................................................. 287 8. 9 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia II .................................... 290 9 8. 10 – Fluidos Não-Newtonianos Inelásticos ........................................................................ 291 8. 11 – Fluidos Não-Newtonianos Viscoelásticos .................................................................. 292 8. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 293 8. 11 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 294 Capítulo – IX ..........................................................................................................................295 SOLUÇÃO GERAL DE EQUAÇÕES ..................................................................................295 NÃO-LINEARES...................................................................................................................295 9. 1 – Introdução .......................................................................................................... 295 9. 2 – O Método do Ponto Fixo .............................................................................................. 296 9. 3 – O Método de Piccard de Susbtituição Sucessiva.......................................................... 298 9. 4 – O Método de Newton ................................................................................................... 299 9. 5 – Métodos de Newton Modificados ou (Quase-Newton)................................................ 300 9. 6 – Métodos de Continuação .............................................................................................. 308 9. 6 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 321 9. 6 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 322 2ª Prova...................................................................................................................................326 TRANSFERÊNCIA DE CALOR COMPUTACIONAL .......................................................326 Solução Por Newton-Raphson................................................................................................ 326 Solução Por Newton-Raphson Modificado com Jacobiano calculado Numericamente ........ 331 Solução Por Newton-Raphson com Line-Search ................................................................... 332 Solução Por Newton-Raphson com estratégia de Comprimento de Arco.............................. 333 Capítulo – X ...........................................................................................................................334 ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL ....................................................................334 6. 9 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 349 6. 10 – Enfoque Variacional ................................................................................................... 370 6. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 378 6. 12 – Um Caso Especial de Elementos Finitos.................................................................... 385 6. 13 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 392 Projeto Condução de Calor em Placa Rugosa Fractal ............................................................ 393 Apêndices ...............................................................................................................................397 A. 1 – Funções de Interpolação Local Lineares ..................................................................... 397 A. 2 – Funções de Interpolação Local Quadráticas ................................................................ 402 A. 3 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via WebtermXpower Plugin ............................. 408 A. 4 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via VNC Server ................................................ 413 A. 5 – Manual de Operação do Programa FEAP-Linux......................................................... 414 A. 6 – Manual de Comandos Internos do Programa FEAP-Linux......................................... 420 10 A. 7 – Como preparar um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-Linux ........................... 424 A. 8 – Exemplo de um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-Linux ................................ 431 A. 9 – Procedimento para Análise Estrutural 2D no Programa FEAP-Linux ........................ 434 A. 10 – Algoritmo do Método de Newton Raphson implementado no Maple IX ................. 435 A. 11 – Tablea de Resultados Gerado pelo Método de Newton Raphson implementado no Maple IX .......................................................................................................... 437 Bibliografia.............................................................................................................................438 11 Lista de Figuras Figura - 1. 1. Diagrama de passos simplificadores de um problema real.................................19 Figura - 1. 2. Problema de carregamento de tensão mecânica em uma placa com um furo circular no centro. .....................................................................................................................20 Figura - 1. 3. .............................................................................................................................21 Figura - 1. 4. .............................................................................................................................21 Figura - 1. 5. .............................................................................................................................22 Figura - 1. 6. Diagrama de substituição de um Modelo Contínuo exato por um Modelo Discreto Aproximado. ..............................................................................................................24 Figura - 1. 7. Diagrama de Transformação de Equações Diferenciais em Equações Algébricas equivalentes. .............................................................................................................................24 Figura - 1. 8. .............................................................................................................................25 Figura - 1. 9. .............................................................................................................................25 Figura - 2. 1. .............................................................................................................................39 Figura - 2. 2. Função bolha.......................................................................................................49 Figura - 2. 3. Funções para o exemplo de 1 grau de liberdade. (estas funções são secretamente a mais simples funções de interpolação dos elementos finto no contexto de um elemento.)...61 Figura - 2. 4. A solução de Galerkin para o exemplo de 1 grau de liberdade. .........................63 Figura - 2. 5. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (ii). ..................................................................................................................................................64 Figura - 2. 6. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (iii). ...........................................................................................................................................65 Figura - 2. 7. Funções o exemplo para 2 graus de liberdade. (Estas funções são secretamente as funções mais simples dos elementos finitos em um contexto de dois elementos.) ..............66 Figura - 2. 8. Função peso típico e solução tentativa para o exemplo com 2 graus de liberdade. ..................................................................................................................................................67 Figura - 2. 9. Comparação das soluções particulares e exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (ii). ............................................................................................................................................70 Figura - 2. 10. Comparação das soluções particulares exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (iii). ...........................................................................................................................................71 Figura - 2. 11. Funções de base para um espaço compacto de elementos finitos lineares .......74 Figura - 2. 12. Um membro típico de wh V h .........................................................................74 Figura - 2. 13. ...........................................................................................................................75 Figura - 2. 14. Se B A 1 , as partes não nulas de N B e N A não se sobrepõem. .................77 Figura - 2. 15. ...........................................................................................................................78 Figura - 2. 16. Funções generalizadas elementares. a) Parênthesis de MaCaulay <x-y> b) Função de Heaviside H(x-y) = <x-y>,x c) (x-y) = H(x-y),x....................................................81 Figura - 2. 17. Funções de Green. ............................................................................................82 Figura - 2. 18. ...........................................................................................................................85 Figura - 2. 19. ...........................................................................................................................86 Figura - 2. 20. Descrição Local e Global do e’ésimo elemento. ............................................102 Figura - 2. 21. .........................................................................................................................103 Figura - 2. 22. X’s indica termos não-nulos; todos os outros termos são zero.......................105 Figura - 2. 23. arranjo LM para o problema exemplo ............................................................106 Figura - 2. 24. Fluxograma de um algoritmo de montagem de um elemento finito...............108 Figura - 2. 25. Aproximação para f por uma interpolação linear de valores nodais...............112 Figura - 1. 10. .........................................................................................................................121 12 Figura - 2. 26. Elemento quadrilateral de duas dimensões para o uso na geração de malhas no FEAP. .....................................................................................................................................127 Figura - 3. 1. ...........................................................................................................................150 Figura - 3. 2 ............................................................................................................................166 Figura - 6. 1. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e . ....................29 Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elementos Finitos ..................................................................................................................................................32 Figura - 6. 2. Mudança do domínio contínuo de coodenadas (x,y) para o discreto de coordenadas (i,j) .......................................................................................................................33 Figura - 6. 3. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e . ....................35 Figura - 6. 4. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin .................................................337 Figura - 6. 5. Elemento Finito linear entre dois pontos. .........................................................398 Figura - 6. 6. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos. .......................................400 Figura - 6. 7. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin .................................................362 Figura - 6. 8. ...........................................................................................................................374 Figura - 6. 9. ...........................................................................................................................378 Figura - 6. 10. Elemento Finito Quadrático entre três pontos ................................................402 Figura - 6. 11. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos Quadráticos..................407 Figura - A. 1. ..........................................................................................................................409 Figura - A. 2. ..........................................................................................................................412 Figura - A. 3. ..........................................................................................................................416 Figura - A. 4. ..........................................................................................................................419 Figura - A. 5. ..........................................................................................................................420 Figura - A. 6. ..........................................................................................................................422 Figura - A. 7. ..........................................................................................................................424 Figura - A. 8. ..........................................................................................................................433 Figura - A. 9. ..........................................................................................................................433 13 Lista de Tabelas Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elemntos Finitos ................................................................................................................................................172 14 Lista de Siglas 15 Lista de Símbolos 16 Apresentação Esta apostila é resultado da digitação das aulas do prof. Dr. Eng. Jose Vriato Coelho Vargas, ministradas no curso de Análise Térmica e Estrutural I no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná. 17 Capítulo – I INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS APROXIMADOS RESUMO Neste capítulo será visto como a utilização de métodos aproximados pode ajudar a resolver problemas de equações diferenciais, quando a solução analítica é inacessível. Abordaremos o tema das hipóteses simplificadoras e a utilização de equações algébricas na substituição de equações diferenciais complexas. 1. 1 – Objetivos do capítulo i) Entender a problemática dos Métodos Aproximados aplicados a Engenharia. ii) Distinguir situações onde a utilização dos Métodos Aproximados é viável. iii) Saber da existência de diversos Métodos Aproximados. 1. 2 – Introdução A partir de agora estudaremos diferentes métodos de simplificação de problemas reais e de aproximação das soluções das equações diferenciais presentes na Engenharia. A motivação do uso de métodos aproximados está em: Validar a prática ou o experimento através do equacionamento matemático que modela um problema físico qualquer. Por exemplo, o deslocamento medido por strain gauges, as medidas de temperatura, as medidas de velocidades em um túnel de vento são exemplos de medidas experimentais que podem ser validadas através de uma simulação numérica, para execução de um projeto futuro. 18 1. 3 – Motivação e Conceitos Fundamentais Uma pergunta básica é: Por que usar Métodos Aproximados? Pode-se utilizar métodos numéricos para a obtenção de medições inviáveis economicamente, tais como tensão máxima, max , Temperatura máxima, Tmax As vantagens de se utilizar métodos numéricos são: 1) Tempo de projeto reduzido com redução de custos. 2) Simula condições impossíveis em experimentos 3) Proporciona informações detalhadas e compreensíveis 4) Viabiliza a OTIMIZAÇÃO (não há nada melhor dada os critérios utilizados) A implementação de Métodos Numéricos está relacionada com as condições de SOFTWARE e HARDWARE. Os métodos Numéricos representam o caminho para a soluaçào de um problema físico, e o software deve ser desenvolvido de forma adequada. Contudo, o grande limitante da solução do problema é o hardware. Por exemplo, Análise Complexas em três dimensões, 3D, requer processamentos mais eficazes. Os tipos de processamentos que podem ser utilizados são o Escalar: que utiliza um único computador, e o Vetorial, que utiliza dois ou mais computadores processando em paralelo, ou ainda um super-computador com diversas unidades de processamento. 1. 4 – Simplificação de um Problema Real Na tentativa de se descrever quantitativamente um problema (fenômeno) físico, ou seja, de se obter uma expressão matemática que corresponda ao fenômeno em questão, inicialmente o problema físico real é substituído por um problema equivalente, mais simples. Figura - 1. 1. Diagrama de passos simplificadores de um problema real Neste novo problema são selecionados os parâmetros considerados fundamentais e que podem ser descritos matematicamente através de um sistema de equações diferenciais 19 válido em todo o domínio do problema. A esse sistema são impostas condições de contorno e/ou condições iniciais apropriadas. O próximo passo é a busca da solução para o problema. 1. 5 – Tipos de Métodos Numéricos Os Métodos Numéricos se dividem em Locais e Globais. Os socais são representados pelo Métodos de Diferenças Finitas, Métodos dos Elementos Finitos, Métodos dos Volumes Finitos, etc. O Métodos Globais são Representados pelos Métodos Espectrais de Domínios Alternativos que utilizam Transformadas Integrais de Laplace e Fourier, etc. Todo método numéricos precisa passar por uma etapa chamada de discretização seja do domínio ou do contorno. 1. 6 – Discretização do Problema Discretização é processo de conversão das Equações Diferenciais de Domínio Contínuo para Equações Algébricas de Domínio Discreto, conforme mostra a exemplo da Figura - 1. 2 Figura - 1. 2. Problema de carregamento de tensão mecânica em uma placa com um furo circular no centro. 20 1. 7 – Exemplos e Aplicações 1.7.1 - Domínio e Análise Figura - 1. 3. 1.7.2 - Método Numérico 1) Obtenção da Solução nos Nós 2) Mecanismo de Interpolação da Solução 0,1 Não é expresso exatamente no computador. Figura - 1. 4. 21 1.7.3 - Natureza de um Problema Bem Posto 1) Existe Solução 2) A Solução é única Exemplo: Considere o seguinte Problema de Valor Inicial (P.V.I.) y arctan x c (1. 1) dy 1 dx 1 x 2 (1. 2) y ( x 0) 0 (1. 3) 3) Estabelecimento das Condições de Contorno Figura - 1. 5. 22 F A (1. 4) E (1. 5) u L ij i Lo x j 1.7.4 - Condições de Contorno 1) Dirichilet (u) 2) Neumann ( u / xi ) 3) Mista ou de Robin ( u u / xi k ) 23 (1. 6) 1. 8 – Equações Diferenciais e Algébricas do Problema Um sistema de equações diferenciais constitui um modelo contínuo, que possui infinitos graus de liberdade, uma vez que as variáveis se distribuem continuamente em todo o domínio do problema. Com exceção de alguns casos mais simples, em geral não é possível encontrar soluções analíticas para o problema. Recorre-se, então, aos modelos discretos (ou numéricos), obtidos dos modelos contínuos através de hipóteses simplificadoras: As variáveis que constituem infinitos graus de liberdade, são expressos em termos de um número finito de graus de liberdade. Esses graus de liberdade são incógnitas dos modelos discretos dos sistemas equivalentes e são determinados a partir da solução de um sistema de equações algébricas. Figura - 1. 6. Diagrama de substituição de um Modelo Contínuo exato por um Modelo Discreto Aproximado. Resumidamente, quando o modelo contínuo é substituído por um modelo discreto, o problema matemático da solução de um sistema de equações diferenciais é substituído pelo problema da solução de um sistema de equações algébricas. Figura - 1. 7. Diagrama de Transformação de Equações Diferenciais em Equações Algébricas equivalentes. 1.8.1 - Precisão da Solução Aproximada 1) Comparação com solução exata (se existir) – Calibração do Método. 2) Refinamento – Leva a uma Convergência da Solução 3) Comparação com Resultados Experimentais - 24 4) Reprodutibilidade dos Resultados - Para as mesmas condições experimentais com as considerações dos erros e as variações estatísticas sobre a dispersão dos valores obtidos em relação aqueles previstos pelo modelo. 1. 9 – Método dos Elementos Finitos Em geral, o Método de Elementos Finitos envolve dividir um sistema em componentes menores por meio do processo de DISCRETIZAÇÃO. Considere a treliça que é um objeto da engenharia. Figura - 1. 8. Figura - 1. 9. 25 1. 10 – Exemplos e Aplicações 26 1. 11 – Exercícios e Problemas 27 Capítulo – II O PROBLEMA DOS ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL - 1D RESUMO Neste capítulo será visto a origem do Método dos Elementos Finitos. Este método se apresenta como uma alternativa ao Método Variacional e ao Método dos Resíduos Ponderados e por sua vez deu origem ao Método dos Elementos de Contorno. A formulação unidimensional do método dos elementos finitos. A formulação de Galerkin. A montagem da matriz de rigidez elementar, a descrição matemática de elementos finitos unidimensionais lineares. Alguns teoremas fundamentais e a solução de exemplos acadêmicos e discussão destes exemplos. 2. 1 - Objetivos do capítulo i) Entender a origem do Método dos Elementos Finitos ii) Capacitar aluno a resolver problemas físicos lineares modelados por equações diferenciais, pelo Método dos Elementos Finitos, como por exemplo a análise de equipamentos sob solicitações térmicas e mecânicas, independentes ou combinadas iii) Entender os conceitos fundamentais do Método dos Elementos Finitos na sua versão unidimensional. iv) Saber formular matematicamente um problema unidimensional e saber montar a equação matricial elementar e global dos elementos finitos. v) Saber aplicar o Método dos Elementos Finitos a problemas unidimensionais. vi) Saber aplicar o Método dos Elementos Finitos nas suas mais diferentes formas vii) Resolver problemas de equações diferenciais pertinentes ao método. 28 2. 2 - Introdução O Método dos Elementos Finitos é um método de solução aproximada de equações diferenciais muito úteis em ciência e engenharia. Ele possibilita a simulação de situações reais em um espaço discreto, cujo limite infinitesimal tende ao contínuo. A visualização computacional também tem seguido a implementação dos cálculos por este método permitindo uma análise visual das situações determinadas através do cálculo numérico. A idéia básica do Método dos Elementos Finitos consiste em subdividir, inicialmente, o domínio do problema, em subdomínios de dimensões finitas tais que, o conjunto de todos os subdomínios seja igual ao domínio original. Em seguida, sobre cada subdomínio, isoladamente, adota-se um comportamento aproximado, local, para as incógnitas do problema, conforme esquematiza a Figura - 2. 1. Em geral, esse comportamento local é descrito com o emprego de funções simples. A característica principal desse procedimento, então, consiste em utilizar aproximações locais nos subdomínios, nos quais o domínio original foi dividido, em vez de utilizar aproximações de caráter global. Para a obtenção de respostas cada vez melhores, aumenta-se o número de subdomínios, mantendo-se o mesmo comportamento local já adotado em cada subdomínio, no lugar de se adotar funções de ordem maior na aproximação de caráter global. Os subdomínios são denominados elementos finitos. Os elementos finitos são definidos por sua forma geométrica, pelas funções de aproximação adotadas e pelos tipos de problemas para os quais foram desenvolvidos. Cada elemento possui um número determinado de pontos nodais, ou nós, que podem ser internos ou externos. Os nós externos fazem a conexão com os elementos vizinhos. Figura - 2. 1. Rede de pontos nodais do Domínio, 29 e dos Subdomínios, e . Nos nós comuns aos diferentes elementos, o valor das variáveis do problema é o mesmo, independentemente do elemento que esteja sendo considerado. Após a definição da malha de elementos finitos e do tipo de elemento (linear, triangular, quadrático, etc), as matrizes características correspondentes a cada elemento podem ser formadas e, em seguida, agrupadas, formando o sistema global de equações. A solução deste sistema fornece os valores das incógnitas nos pontos nodais. Através do comportamento aproximado local, as incógnitas do problema, em qualquer ponto do elemento, são calculadas em função dos valores nodais das mesmas incógnitas nos pontos nodais já conhecidos, isto é, as aproximações locais são funções de interpolação, por meio dos quais os valores das incógnitas em qualquer ponto pertencente ao elemento finito são calculados em função dos valores nodais. 2.2.1 – A origem do Método dos Elementos Finitos O trabalho de Turner, Cough, Martin e Topp “Stiffness and Deflection Analysis of Complex Structures” publicado em 1956 no Journal of Aeronautical Sciences. Vol. 23, pag. 805-823, é reconhecido como um dos primeiros a apresentar os fundamentos do Método dos Elementos Finitos. As bases teóricas do método foram mais bem definidas no início da década de 60 com o estudo mais aprofundado dos Métodos Energéticos e de Técnicas Variacionais. 30 2. 3 – Variações dos Modelos no Método de Elementos Finitos Para problemas de Mecânica dos Sólidos, podem ser identificados quatro formulações, ou modelos básicos, que pertencem ao “Enfoque Variacional” do método: 2.3.1 - Modelo Compatível Baseia-se no Princípio da Energia Potencial Mínima. Sobre cada elemento é adotado um campo de deslocamento, escolhidos de tal maneira que haja continuidade de deslocamentos e, eventualmente, de suas derivadas, entre os elementos. As incógnitas são os deslocamentos nos pontos nodais. 2.3.2 - Modelo de Equilíbrio Baseia-se no Princípio da Energia Complementar Mínima. Sobre cada elemento é adotado um campo de tensões em equilíbrio; o equilíbrio entre elementos também é mantido. As incógnitas são as tensões nos pontos nodais. É um modelo pouco utilizado na prática. 2.3.3 - Modelo Híbrido Há dois tipos. O primeiro tipo se baseia em um Princípio de Energia Complementar Mínima Modificado. No interior de cada elemento é adotado um campo de tensões em equilíbrio e, no contorno de cada elemento, um campo de deslocamento é adotado, devendo haver compatibilidade de deslocamento entre elementos vizinhos. As incógnitas são os deslocamentos nodais. Aplicações Práticas: Problemas de estado plano de tensão ou deslocamento e de flexão de placas. O segundo tipo se baseia em um Principio de Energia Potencial Mínima Modificado. No interior de cada elemento é adotado um campo de deslocamentos e, no contorno de cada elemento, um campo de tensões é adotado, devendo haver equilíbrio de tensões (forças de superfícies) entre elementos vizinhos. As incógnitas são as tensões, ou forças de superfícies nos pontos nodais. Esse modelo é pouco utilizado. Vantagem do Modelo Híbrido: Os resultados são mais precisos. 2.3.4 - Modelo Misto Baseia-se em um Princípio Variacional Generalizado, como o Princípio de Reissner. Sobre cada elemento são adotados, simultaneamente e independentemente, campos de tensões e de deslocamentos. As incógnitas são as tensões (ou forças de superfícies) e os 31 deslocamentos nos pontos nodais. Vantagem do Modelo Misto: Deslocamentos e tensões são determinados com a mesma precisão. No final da década de 70 foram introduzidos formulações baseadas na aplicação localizada do Método de Galerkin, o que possibilitou que o Método dos Elementos Finitos fosse empregado na solução de problemas que não possuam Formulação Variacional. De uma maneira geral, qualquer um dos Métodos de Resíduos Ponderados pode ser utilizado no cálculo pelo Método dos Elementos Finitos. Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elementos Finitos Método Compatível Equilíbrio Principio Utilizado Princípio da Energia Potencial Mínima Princípio da Energia Complementar Mínima Híbrido do 1º Tipo Princípio da Energia Complementar Mínima Modificado Híbrido do 2º Tipo Princípio da Energia Potencial Mínima Modificado Misto Princípio da Variacional Generalizado (Reissner) Elementos Incógnitas nos pontos nodais Condições Campo de Deslocamento Deslocamentos Continuidade nos Deslocamentos e suas derivadas Campo de Tensão em equilíbrio Tensão Equilíbrio Deslocamentos Compatibilidade nos Deslocamentos entre os elementos vizinhos Resultados mais precisos Tensões ou forças de superfícies Equilíbrio de Tensões (ou forças de superfícies) entre elementos vizinhos Resultados Mais precisos Campo de Tensão em equilíbrio no domínio e campo de Deslocamentos no contorno Campo de Deslocamentos no domínio e Campo de Tensões no contorno Campo Tensões e Deslocamentos no domínio Tensões (ou forças de superfícies) e os Delocamentos 32 Vantagens Aplicações Práticas pouco utilizado Deslocamentos e Tensões determinados com mesma precisão Problemas de flexões em placas 2. 4 – Definição Matemática e Desenvolvimento do Método O Método de Elementos Finitos teve sua origem nos Métodos Variacionais aproximados, mas a partir do Método dos Resíduos Ponderados, este vínculo passou a ser não mais necessário. Portanto, por ser esta última situação de abragência mais geral, para o Método de Elementos Finitos, começaremos a representá-lo, em primeiro lugar, a partir do Método de Resíduos Ponderados, apesar de não ser a ordem histórica de evolução do método. Depois trataremos o Enfoque Variacional do Método de Elementos Finitos. 2.4.1 – Aproximação do Problema Contínuo pela Discretização do Domínio Seja um problema unidimensional dado pela seguinte equação diferencial: L(u) = b em , (2. 1) sujeito as condições de contorno S(u) = g em , (2. 2) onde L e S são operadores lineares. Este problema será aproximado por uma função do tipo: M 1 uu um N m em , (2. 3) m 1 cujo o domínio continuo, será substituído por um domínio equivalente, discreto conforme mostra a Figura - 2. 2. Figura - 2. 2. Mudança do domínio contínuo de coodenadas (x,y) para o discreto de coordenadas (i,j) 33 Logo, no domínio discretizado, teremos: em , (2. 4) S( u ) = g em . (2. 5) L( u ) = b e no contorno discretizado, temos: Substituindo (2. 3) em (2. 4)e (2. 5) ficamos com: M 1 L ( um N m ) b em (2. 6) S ( u m N m ) g em . (2. 7) m1 e, no contorno: M 1 m1 Como L e S são operadores lineares, no domínio, podemos escrever: M 1 um L ( N m ) b em , (2. 8) S( ( N m ) g ) em . (2. 9) m1 e no contorno, M 1 um m1 2.4.2 - Definição dos Elementos Finitos Unidimensional Se o domínio é dividido ou discretizado em E subdomínios, e, da seguinte forma: E e (2. 10) e 1 E, se em correspondência a divisão do domínio, o contorno, , é dividido em B partes, b, da seguinte forma: B b . b 1 34 (2. 11) Figura - 2. 3. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e . Logo, teremos: M 1 E L( u m N me ) = b em e , (2. 12) S( u m N me ) = g em b . (2. 13) e 1 m1 sujeito as condições de contorno M 1 B b 1 m1 Como L e S são operadores lineares temos: E M 1 e 1 m 1 um L ( N me ) = b em e , (2. 14) em b. (2. 15) sujeito as condições de contorno B M 1 b 1 m 1 um S( N me ) = g 2.4.3 – Inclusão do Método dos Resíduos Ponderados Unidimensional A sentença de resíduos ponderados de caráter global (onde as funções de aproximação são válidas em e em ): wl d wl d 0. Logo, os erros cometidos no domínio é: 35 (2. 16) M 1 L( um N m ) – b 0 em (2. 17) m1 E no contorno: M 1 S( um N m ) – g 0 em (2. 18) m1 Como L e S são operadores lineares temos: no domínio: M 1 e u m L (Nm) - b 0 em e (2. 19) em b (2. 20) m1 e no contorno M 1 e um S(Nm) - g 0 m 1 Se o domínio é dividido em E subdomínios, e, e se, em correspondência a divisão do domínio, o contorno, , é dividido em B partes, b. A sentença de resíduos ponderados de caráter global é substituída por: E B wle d e wlb db 0 , e 1 b 1 e b e (2. 21) b onde, as funções de aproximação são definidas localmente, sendo válidas somente para e e b e não mais para e , da seguinte forma: wle d e wle db 0 e e b b (2. 22) Portanto, temos: M 1 e u m L (Nm) - b 0 m1 e no contorno 36 em e (2. 23) M 1 e um S(Nm) - g 0 em b (2. 24) m 1 Portanto, M 1 M 1 wle [ um L(Nm) b ]d e wle [ um S(Nm) g ]db 0 e m 1 e (2. 25) m 1 OBS: Se as integrais em (2. 16) e (2. 21) contêm derivadas de ordem s nos integrandos, deve-se assegurar que as funções de aproximação tenham derivadas de ordem superior a (s -1) contínuas. 37 2. 5 - O problema 1D forma mais forte (clássica) Os principais constituintes de um método de elementos finitos para a solução de um problema de valor de contorno são: i. O estabelecimento da forma variacional ou fraca do problema, e ii. A solução aproximada das equações variacionais através do uso de “funções de elementos finitos” Para esclarecer os conceitos nós começaremos com o seguinte exemplo. Suponha que nós estamos resolver a seguinte equação diferencial para u: u , xx f 0 (2. 26) u (x) é a solução (incógnita) a ser encontrada em x [0,1] , onde a vírgula estabelece a 2 2 derivada (i. e. u , xx d u / dx ). Nós supomos que f é uma função suave dada. A qual é uma função de valor escalar definida no intervalo. Nós escrevemos: f : [0,1] R (2. 27) onde [0;1] se estabelece para o intervalo (i.e. a série de pontos de x tal que 0 x 1 ) e se estabelece para número reais. Em outras palavras, a equação (2. 27) estabelece que para um dado x em [0;1], f(x) é um número real. (frequentemente nós usaremos para designar em”ou “um membro de”. Então para cada x [0,1] , f ( x ) .). Também, [0;1] é dito ser o domínio de f, e é seu espaço. Dizemos que f é uma função prescrita tendo uma forma suave se pelo menos esta é contínua e possui 1ª derivada contínua, isto é: f C 1[0,1] (2. 28) Nós temos descrito a dada função f como sendo suave. Intuitivamente você provavelmente sabe o que isto significa. Rigorosamente falando, se nós esquematizamos o gráfico da função f, nós queremos que esta seja suave sem descontinuidades ou quebras. Nós fazemos isto para evitar dificuldades técnicas. Certo que agora nós não desejamos elaborar além do que isto seja divergir-nos a partir do tema principal. Em algum ponto anterior para ir ao próximo capítulo, o leitor pode desejar consultar o Apêndice 1.I, Uma discussão Elementar da Continuidade, Diferenciabilidade e Suavidade”, para observações posteriores sobre este importante aspecto do trabalho de elementos finitos. O exercício na Secção 1.16 já usa um pouco da linguagem descrita no Apêndice 1.I. A terminologia pode ser algo não familiar para 38 engenharia e estudantes de ciências físicas, mas este é agora largamente usado na literatura de elementos finitos e portanto é correto tornar-se acostumado a isto. A equação (2. 26) é conhecida governar o deslocamento transverso de uma corda sob tensão e também o deslocamento longitudinal de uma barra elástica. Nestes casos, par6ametros físicos, tais como a magnitude da tensão na corda, ou módulo elástico no caso da barra, aparece em (2. 26). Nós temos omitido estes parâmetros para simplificar os desenvolvimentos subseqüentes. Antes de nós irmos em frente, nós introduzimos algumas notações e terminologias adicionais. Seja ]0;1[ denota o intervalo unitário sem pontos extremos (i. e. a série de pontos x tal que 0 x 1 ). ]0;1[ a [0;1] são referido como intervalos unitários aberto e fechado, respectivamente. Para simplificar escritas subseqüentes e tiras na notação empregadas depois em situações multidimensionais, nós adotaremos as definições: Define-se o intervalo como ]0;1[ (aberto) onde este é um conjunto aberto e o intervalo (2. 29) como [0;1] (fechado) (2. 30) onde este é um conjunto fechado. Veja a Figura - 2. 4 Figura - 2. 4. Neste ponto, considerações tais como estas podem parecer pedantes. Nossa proposta, contudo, é desenvolver uma linguagem para a articulação precisa do problema de valor de contorno, o qual é necessário para um bom trabalho de elementos finitos. 2.5.1 - Forma Forte do Problema de Valor de Contorno (P.V.C.) Um problema de valor de contorno para (2. 26) envolve imposição de condições de contorno sobre a função u ( x ) . Existem uma variedade de possibilidades. Nós suporemos que u ( x ) é requerido satisfazer 39 u (1) g (2. 31) u , x (0) h (2. 32) e onde g e h são constantes dadas. As equações (2. 26) e (2. 32) requer que u tome valores sobre o valor g em x = 1 e a derivada de u (i. e. a inclinação) tome valores –h em x = 0, respectivamente. Esta série de condições de contorno nos possibilitará depois para ilustrar certos aspectos da formulação variacional. Por razões obvias, condições de contorno do tipo (2. 31) e (2. 32) leva ao tão chamado problema de valor de contorno de dois pontos. A forma forte do problema de valor de contorno, (S), é estabelecida como segue: Seja o problema (S), dado por f : R e constantes g , h devemos encontrar u : R como solução da equação diferencial tal que: u , xx f 0 em (2. 33) Sujeito as condições de contorno: u (1) g (2. 34) u , x (0) h (2. 35) e onde g e h são constantes dadas. Quando nós escrevemos u , xx f 0 em nós queremos dizer que u , xx ( x) f ( x) 0 para todo x . É claro, a solução exata de (S) é trivial obter, notadamente u ( x), xx dx f ( x)dx (2. 36) integrando x x u ( x), x 0 f ( z )dz 0 logo 40 (2. 37) x u , x ( x) u , x (0) f ( z )dz (2. 38) 0 Substituindo u , x (0) h temos: x u , x ( x) h f ( z )dz (2. 39) 0 Integrando mais uma vez 1 1 1 x u , ( z ) dz hdz f ( z ) dz dz x x x x0 (2. 40) temos: x u ( z ) x hz x f ( z )dz dz x0 1 1 1 (2. 41) e 1 x u (1) u ( x) h(1 x) z f ( z )dz dz x 0 (2. 42) Substituindo u (1) g , a solução exata é dada por; y u ( x) g (1 x)h f ( z )dz dy x 0 1 (2. 43) onde z é usado para denotar variáveis mudas. Contudo, este não é o principal fato aqui. Nós estamos interessados em desenvolver esquemas para obter soluções aproximadas par (S) que será aplicável a situações muito mais complexas no qual as soluções exatas são possíveis. Alguns métodos de aproximação começam diretamente com a condição forte do problema. O exemplo mais notável é o método de diferenças finitas (e.g., veja [1]). O método de elementos finitos requer uma formulação diferente, a qual é tratada na próxima secção. Observe que todos os pontos do contorno devem ser especificados e para qualquer problema sempre haverá uma condição de Dirichilet no contorno, conforme se descreve abaixo (para que a solução do problema seja única). 41 O problema (S) pode ser resolvido diretamente por Diferenças Finitas, onde aplica-se a discretização diretamente em sua formulação forte. Por outro lado, no Método dos Elementos Finitos não se aplica a discretização diretamente a (S) mas usa-se a sua formulação “fraca” que é chamado de problema equivalente (W). 42 2. 6- Forma Fraca ou Variacional do Problema de Valor de Contorno 1D (P.V.C.) A forma variacional é aplicado em problemas de trocadores de calor, por exemplo, onde temos grandezas tais como, Calor, Q, Trabalho, W, e massa, M com restrição de volume fixo e gostaríamos de maximizar ou minimizar algum parâmetro ou grandeza física. Nesta situação devemos alterar o problema para o caso onde: F w1Q 1 w2W w3 M (2. 44) cujas quantidades física são normalizadas, ou seja pertencentes ao intervalo Q 1 [0,1] e w1 , w2 , w3 são pesos utilizados para equacionar o problema de forma ponderada. Na Formulação Variacional Fraca do PVC tem-se como objetivo: 1) Reduzir a ordem diferencial do problema 2) Permitir o uso de Formas Integrais de grau mais baixo ao invés de Formas Derivadas (formulação forte), isto para que seja possível resolver o problema com elementos lineares na funções de interpolação para a aproximação local do problema. 3) Simplificar o problema em relação a sua forma original, e por último 4) Forma alternativa tenha as mesma solução que a forma original. Para definir a contrapartida fraca, ou variacional de (S), nós necessitamos caracterizar duas classes de funções tais que: 1) A primeira deve ser composta de candidatas, ou soluções tentativas. A partir do principio, nós requereremos que estas possíveis soluções devem satisfazer as condições de contorno, ou seja, para as soluções candidatas u S exige-se que: u (1) g (2. 45) 1 onde u H . A outra condição de contorno será requerida na definição. Além do mais, para que certas expressões sejam empregáveis faz sentido, nós requerermos que as derivadas das soluções tentativas sejam quadrado integráveis. Isso é se u é uma solução tentativa, então as funções devem possuir suavidade tal que: 1 (u, x ) 2 dx 0 43 (2. 46) 1 Funções que satisfazem (2. 46) são chamadas de funções H , implicando que u, x não 1 “diverge” em e u, x isto é, elas são quadraticamente integráveis u H , isto é u (x ) e pertencente ao espaço de Hilbert . Algumas vezes o domínio é explicitamente incluído, i. e., u H 1 0;1 . Então a coleção de soluções tentativas, denotada por S, consiste de todas as funções as quais possuem derivadas quadrado integráveis e tomam valores sobre g em x =1. Isto é escrito como segue: S u / u H 1 , u (1) g (soluções tentativas) (2. 47) O fato que S é uma coleção, ou seqüências, de objetos é indicado pelas chaves (chamados chaves) em (2. 47). A notação para o membro típico da seqüência, neste caso, u, venha primeiro dentro do lado esquerdo das chaves. Seguindo a linha vertical (|) são propriedades satisfeitas por membros da seqüência. 2) Define-se a segunda coleção de funções é chamada de funções peso, ou variações. Esta coleção é muito similar as soluções tentativas exceto que nós requeremos que a contrapartida homogênea da condição de contorno-g. Isto é, nós requeremos funções, w, para satisfazer exige-se que: w(1) 0 wV (2. 48) 1 onde w H , a qual é a contra-parte homogênea da condição de contorno de Dirichilet. V w / w H 1 , w(1) 0 (funções pesos) (2. 49) Isto simplifica o assunto o que continua a pensar de f : como sendo suave. (Contudo, o que segue permanece para uma classe consideravelmente grande de f’s). Em termos das definições precedentes, nós podemos agora estabelecer uma forma fraca adequada para o problema do valor de contorno. Logo o problema (W) é definido por dados f, g, h como antes, ache u S tal que para todo wV , temos: 1 1 w, x u, x dx wfdx w(0)h 0 0 44 (2. 50) Formulação deste tipo são frequentemente chamada de formulação de trabalhos virtuais, ou formulação de deslocamentos virtuais, ou pricipios em mecânica. Os w’ são os deslocamentos virtuais. A equação (2. 50) é chamada de equação variacional, ou (especialmente em mecânica) a equação do trabalho virtual. A solução de (W) é chamada de fraca, ou solução generalizada. A definição dada de uma formulação fraca não é somente uma possível, mas é a mais natural daquela dos problemas que nós desejamos considerar. 45 2. 7- Equivalência de Formas Forte e Fraca; Condições de Contorno Naturais Claramente, vemos que deve existir alguma relação entre a versões forte e fraca do problema, ou ainda não deveria ser ponto na introdução fraca. Uma vez que a solução das formas fraca e forte são idênticas. Nós estabeleceremos isto supondo que todas as funções são suaves. Isto nos permitirá proceder expeditiosamente sem invocar condições técnicas com as quais supõem-se que é familiar ao leitor. As “provas” deste tipo são algumas vezes eufemisticamente referidas como “provas formais”. O intento é não ser completamente rigoroso mas tornar plausível a verdade da proposição. Com esta filosofia em mente, nós “provaremos”o seguinte: 2.7.1 - Proposição a) Seja u a solução de (S). Então u é também solução de (W) b) Seja u a solução de (W). Então u é também solução de ((S) Um outro resultado, o qual nós não nos preocuparemos em verificar mas de fato é facilmente estabelecido, é que ambos (S) e (W) possui solução única. Então, por (a) e (b), as soluções forte e fraca são uma e a mesma. Consequentemente, (W) é equivalente a ((S). 2.7.2 - Prova Formal a) Uma vez que u é suposto ser uma solução de (S), nós podemos escrever: u , xx f 0 em (2. 51) wu , xx f 0 w V (2. 52) e logo 1 wu , xx f dx 0 (2. 53) 0 Para qualquer w V. Integração (2. 53) por partes u w du w, x dx ; dv u , xx v u , x . Logo: 46 udv uv vdu , onde 1 1 1 wu , xx dx wu , x 0 w, x u , x dx w V 0 0 (2. 54) ou substituindo (2. 54) em (2. 53) temos: 1 1 1 w, x u, x dx wfdx wu, x 0 0 w V 0 (2. 55) 0 Rearranjando e fazendo uso do fato de que: u , x h ; w(1) 0 (2. 56) Logo resulta em: 1 1 w, x u , x dx wfdx w(0)h 0 0 wV (2. 57) Além disso, uma vez que u é solução de (S), ela satisfaz u (1) g e portanto está em S. Finalmente, uma vez que u também satisfaz (2. 57), para todo wV , u satisfaz a definição de uma solução fraca dada por (W), logo: (S) (W) (2. 58) b) Agora suponha que u é uma solução fraca de (S). Integra-se por partes o lado esquerdo da equação (2. 57), onde, udv uv vdu , u u , x du u , xx dx ; dv w, x v w . Então: 1 1 1 wu , x 0 wu , xx dx wfdx w(0)h 0 1 0 1 1 wu , xx dx wu , x 0 wfdx w(0)h 0 0 (2. 59) 0 trocando o sinal de todos os termos: 47 (2. 60) e 1 1 1 wu, xx dx wu, x 0 wfdx w(0)h 0 0 (2. 61) 0 reescrevendo temos: 1 1 w u, xx f dx wu, x 0 w(0)h 0 (2. 62) 0 Ou 1 w u, xx f dx w(1)u, x (1) w(0)u, x (0) w(0)h 0 (2. 63) 0 Usando o fato de que w(1) 0 1 w u, xx f dx w(0) u, x (0) h 0 (2. 64) 0 e u , x (0) h logo temos que: 1 w u, xx f dx 0 (2. 65) 0 Para provar que u é uma solução de (S) é suficiente mostrar que as equações de Euler-Lagrange, (2. 65), implica ( 1) em: i) u , xx ( x) f 0 em (2. 66) u , x (0) h 0 em (2. 67) ii) 2.7.3 - Prova de i Primeiro nós provaremos i). Defina w em (2. 65) por: w u , xx f 1 (2. 68) Estas equações são algumas vezes chamadas de equações de Euler-Lagrange da formulação fraca 48 onde é suave; ( x) 0 para todo x ]0;1[ ; e (0) (1) 0 . Por exemplo, nós podemos tomar: ( x) x 1 x (2. 69) A qual satisfaz todos os requerimentos estipulados (veja Figura - 2. 4). Figura - 2. 5. Função bolha. Segue-se que w(1) 0 e então w V , assim (2. 68) defina um legítimo membro de V . Substituindo (2. 68) em (2. 69) resulta em: 1 u , xx f 2 dx 0u , x h 0 0 0 em (2. 70) 0 ou 1 u , xx f 2 dx 0 0 0 0 em Uma vez que (2. 71) 0 0 em , segue-se de (2. 71) que (i) deve ser satisfeita. Portanto, u , xx f 0 (2. 72) Agora que nós temos estabelecido (i), nós podemos usar este em (2. 68) para provar (ii),. 2.7.4 - Prova de ii) Notadamente, temos que: w (0)u , x h 0 0 0 49 (2. 73) e que w V não põe restrição sobre seu valor em x 0 . Portanto, nós podemos supor que o w em (2. 73) é tal que w(0) 0 . Então (ii) é também mostrado ser válida, o que completa a prova da proposição. Observações : 1. A condição de contorno ou fronteira u , x (0) h não é explicitamente mencionada na afirmação de (W) condição de contorno natural.. Da prova precedente, nos vimos que esta condição de fronteira é, contudo, subentendida pela satisfação da equação variacional. Condições de fronteira deste tipo são referidas como condições de contorno natural. Por outro lado, soluções teste são explicitamente requeridas para satisfazer as condições de contorno u(1) = g. Condições de contorno deste tipo são chamadas de condições de contorno essenciais. O fato que as soluções da equação variacional satisfazem as condições de contorno naturais é extremamente importantes nas mais situações complicadas que nos consideraremos mais tarde. 2. O método usado para provar a parte (b) desta proposição leva o nome de lema fundamental na literatura do cálculo variacional. Na essência, esta é a metodologia que nos capacita a deduzir a equação diferencial e as condições de contorno impostas pela formulação fraca. Para desenvolver corretamente a forma fraca para problemas complexos, problemas multidimensionais, é essencial ter um entendimento profundo destes procedimentos. u (1) g porque u S é uma condição de contorno essencial. Agora nós vemos que para obter soluções aproximadas para o problema de valor de contorno original nos temos alternativos pontos de partida, isto é, as afirmações fortes ou fracas do problema. Os métodos de elementos finitos são baseados no posterior. Grosseiramente falando, a idéia básica é aproximar S e V por convenientes conjuntos de funções de dimensão finita. (Claramente, S e V contêm infinitas funções). As equações variacionais são então resolvidas em um contexto de dimensão finita. Um exemplo explícito de como trataremos isso está na próxima seção. Contudo, nós introduziremos algumas notações adicionais para simplificar a subseqüente escrita. 2.7.5 - Notação Abstrata O produto escalar de funções w e u será denotado por: 50 1 ( w, f ) wfdx (2. 74) 0 O produto escalar da derivada de funções w e u será denotado por: 1 a ( w, u ) w, x u , x dx (2. 75) 0 Em termos de (2. 73) e (2. 74), a equação variacional toma a forma: a ( w, u ) ( w, f ) w(0)h (2. 76) também satisfaz a condição de simetria Aqui a (,) , (,) são exemplos de formas bilineares, simétricas. O que a bilinearidade significa é que: Seja c1 e c2 constantes e seja u, v, e w seja funções. Então a propriedade de simetrias em cada posição é: (u , v) (v, u ) (2. 77) A bilinearidade significa que em cada um das “posições”, por exemplo a (c1u c2 v, w) c1a (u , w) c2 a (v, w) (2. 78) (c1u c2 v, w) c1 (u , w) c2 (v, w) (2. 79) e o que é obviamente linear na 2ª posição também. Exercício 1. Use a definição de a(.,.) e (.,.) para verificar as propriedades de simetria e bilineariedade. As notações acima são muito concisas, e ao mesmo tempo elas capturam a característica matemática essencial e portanto nos conduz para um entendimento matemático dos métodos de elementos finitos e variacional. Diversas classes de problemas físicos podem ser escritos essencialmente de modo similar a (2. 76). Portanto as idéias desenvolvidas e resultados obtidos são vistos imediatamente por terem uma aplicabilidade ampla. 51 2. 8 - Método de Aproximação de Galerkin Nós agora descreveremos um método de obter soluções aproximadas para problemas de valor de contorno baseados na formulação fraca. Nossa introdução para este tópico é tratado de modo um tanto abstrato. Contudo, o significado deve ser significamente reforçado pelas seções restantes deste capítulo. Isto pode ser louvável para o leitor consultar esta seção novamente antes de completar o resto do capítulo para ter certeza de uma completa compreensão da matéria está alcançada. O primeiro passo no desenvolvimento do método é construir aproximações de dimensão finita de S e V. Estas coleções de funções serão denotadas por S h e Vh respectivamente. Os super-escritos referem-se a associação com a malha, ou discretização, do domínio, o qual é parametrizado por um comprimento de escala característico, h . Nós desejamos acreditar que S h e V h sejam subsequ6encias de S e V, respectivamente. Isto é escrito como: Seja S h S (i.e., se u h S h ,então u h S ) (2. 80) V h V (i.e., se wh V h ,então wh V ) (2. 81) E onde o significado preciso é dado em parêntesis(2). Conseqüências de (2. 80)e (2. 81) são h h h h respectivamente que se u S e w V , são as condições de contorno: u h (1) g (2. 82) w h (1) 0 (2. 83) e h h As coleções, S, V, S , e V , são freqüentemente referidas como funções de espaços. A terminologia espaço na matemática usualmente denota uma estrutura linear. Isto possui o seguinte significado: Se c1 e c2 são constantes e v e w estão em V , então 2 Esta condição pode ser considerada padrão. Contudo, é frequentemente violada na prática. Strang [2] cunhou a terminoloogia “crimes variacionais” para aplicar a esta, e outras situações nas quais as regras clássicas de métodos variacionais são violadas. Muitos “crimes variacionais” tem sido dado um rigorosa base matemática (e. g. veja [2]). Nós teremos mais a dizer sobre este assunto em capítulos subseqüentes. 52 c1v c2 w está também em V . Ambos V e V h são então visto possuir a propriedade de um h espaço linear. Contudo, esta propriedade está claramente não dividida por S e S devido as condições de contorno não homogêneas. Por exemplo, se u1 e u2 são membros de S , então u1 u2 S , uma vez que u1 (1) u2 (1) g g 2 g na violação da definição de S . Portanto, a terminologia da função espaço é ainda (avulsamente) aplicado a S e S h 2.8.1 - Método de Bubnov-Galerkin Suponha que a coleção V h h h h é dada. Então para cada membro v V , nós h h h h construímos uma função u S , ou seja, para cada v V u S u h vh g h h (2. 84) h onde g é uma função conhecida satisfazendo as condições de contorno essenciais, i. e. g h (1) g (2. 85) Note que (2. 84) satisfaz também o requesito da condição de contorno: h u h (1) v (1) g h (1) g 0 (2. 86) g ou u h (1) 0 g g (2. 87) h Então (2. 84) constitui uma definição de S , isto é, S h h ponto chave é observar é que, a menos da função g , S é toda função da forma (2. 84). O h eV h são composta de coleção idêntica de funções. Este propriedade será mostrada depois para ter conseqüências significantes para certas classes de problemas. Nós agora escrevemos a equação variacional, da forma (2. 76), em termos de wh V h e u h S h . a ( wh , u h ) ( wh , f ) wh (0)h 53 (2. 88) h Esta equação deve ser pensada como uma definição aproximada (solução fraca), u . Substituindo (2. 84) em (2. 88) e a bilinearidade de a (,) permite-nos escrever: a ( w h , v h g h ) ( w h , f ) w h ( 0) h (2. 89) BILINEARIDADE Essa bilinearidade implica em: a( wh , v h g h ) a( wh , v h ) a(w h , g h ) (2. 90) Portanto, a partir de: a ( wh , v h ) a ( wh , g h ) ( wh , f ) wh (0)h (2. 91) a ( wh , vh ) ( wh , f ) wh (0)h a ( wh , g h ) (2. 92) Logo incógnita O lado direito da equação consiste da totalidade dos termos associados com os h dados fornecidos (i. e. f, g e h). A equação (2. 92) deve ser definida v , a parte desconhecida h de u . A forma de Bubnov-Galerkin do problema, denotada por (G) é definida da seguinte maneira: h h Dados f, g, h, definidos como antes, encontramos u v g v h V h h onde t.q. para w h V h , temos: a ( w h , v h ) ( w h , f ) w h (0)h a ( w h , g h ) Note que G (2. 93) é apenas uma versão de W posta em termos de uma coleção de funções finitos dimensionais, notadamente, V h . Para fazer o assunto mais especifico, g h e V h tem que ser explicitamente definida. Antes de fazer isto é correto mencionar que uma larga classe de métodos de aproximações, chamada Métodos de Petrov-Galerkin, nos quais v h está contido em uma coleção de funções do que outras V h . Recente atenção tem sido prestada aos métodos desse tipo, especificamente no contexto da mecânica dos fluídos. Por esta vez, nos trataremos 54 exclusivamente com o Método de Bubnov-Galerkin. O método de Bubnov-Galerkin é comumente referido como simplesmente o método de Galerkin, terminologia que nos adotaremos de agora em diante. A equação (2. 92) é algumas vezes referida com a equação de Galerkin. Métodos de Aproximação desse tipo considerado são exemplos de tão chamados métodos dos resíduos ponderados. A referência padrão que trata desse assunto é Finlayson [3]. Para uma apresentação mais sucinta contendo um acontecimento histórico interessante, veja Finlayson e Scriven [4]. 55 2. 9- Equações na Forma Matricial (Matriz de Rigidez K) O método de Galerkin leva a um sistema acoplado de equações algébricas h lineares. Para ver isto nós precisamos dar uma estrutura além da definição de V . Seja V h consistindo de todas as combinações lineares de funções denotadas por N A : , onde A 1,2,..., n . Por issso nós dizemos que se wh V h , então existe constantes c A , A 1,2,..., n , tal que: wh n cA N A N A ( x) , x [0;1] , A 1 (2. 94) funções de int erpolação c1N1 c2 N 2 ... cn N n As N A ’s são referidas como funções de forma, funções de base ou funções de interpolação. Nós requeremos que N A satisfaça: N A (1) 0 , A 1,..., n h Para o qual segue-se de (2. 94) que w (1) 0 , como é necessário. V (2. 95) h é dito ter dimensão n, por razões obvias. h h Para definir os membros de S nós precisamos especificar g . Para este fim, nós introduzimos uma outra função de forma, N n1 : , a qual possui a seguinte propriedade: N n1 (1) 1 h (2. 96) h (Note que N n 1 V .) Então g é dado por: g h gN n 1 ( x) (2. 97) g h (1) g (2. 98) E então h h Com estas definições, um típico u S pode ser escrito como: 56 n u h v h g h d A N A gN n1 (2. 99) A1 onde as d A ’s são constantes e do qual é aparente que: u h (1) g (2. 100) Substituindo (2. 94) e (2. 99) em dentro da equação de Galerkin (2. 93) temos: n n n n n a( c A N A , d B N B ) ( c A N A , f ) c A N A (0)h a ( c A N A , gN n1 ) A1 B 1 A1 A1 A1 (2. 101) ou n n c A a( N A , N B )d B ( N A , f ) N A (0)h a( N A , N n1 ) g 0 A1 B 1 (2. 102) GA Pelo uso da bilinearidade de a (,) e (,) , (2. 101), como as funções NA são ortogonais no espaço de funções temos que: n c AG A 0 (2. 103) A1 tem que valer w h e tem que valer c A , e. g. todos os c A 0 . Logo obrigatoriamente temos que: GA 0 (2. 104) GA a( N A , N B )d B ( N A , f ) N A (0)h a ( N A , N n1 ) g 0 (2. 105) Donde resulta que n B 1 h h Agora a equação de Galerkin é mantida para todo w V . Por (2. 94), isto significa para todo c A ’s, A 1,2,..., n . Desde que os c A ’s são arbitrárias em (2. 103), é necessariamente segue que cada uma G A , A 1,2,..., n , deve ser identicamente zero, i. e. de (2. 105). 57 n a( N A , N B )d B ( N A , f ) N A (0)h a( N A , N n1) g (2. 106) B 1 Note que todas as coisas é conhecida em (2. 106) exceto os d B ’s. Então (2. 106) constitui um sistema de n equações em n incógnitas, onde as incógnitas são os d B ' s . Isto pode ser escrito de uma forma mais concisa como segue: Chamando de: K AB a ( N A , N B ) (2. 107) FA ( N A , f ) N A (0)h a( N A , N n1 ) g (2. 108) e Então (2. 106) torna-se e ficamos com a seguinte equação: n K AB d B FA A 1, 2,..., n (2. 109) B 1 Além disso a simplicidade é ganha pela notação matricial. Onde K11 K K K AB 12 : K n1 K12 ... K1n ... K 2 n : : ... K nn K 22 _ Kn2 (2. 110) com F1 F F FA 2 : Fn (2. 111) d1 d d d B 2 : d n (2. 112) e Portanto, a forma Matricial (M) para o problema (2. 109) pode ser escrita como: 58 Kd F (2. 113) As seguintes terminologias são frequentemente aplicadas, especialmente quando o problema sob consideração pertence a um sistema mecânico. K = Matriz de Rigidez F = Vetor força d = Vetor deslocamento Uma variedade de interpretações físicas são é claro possíveis. Neste ponto, nós podemos estabelecer a matriz equivalente (M), do rpoblema de Galerkin. Dada a matriz coeficiente K e o vetor F , ache d tal que: Kd F (2. 114) 1 A solução de (M) é, claro, apenas d K 1F (suponde que a inversa de K , K , existe). Uma vez que d é conhecido, a solução de (G) pode ser obtida em qualquer ponto x pelo emprego de (2. 99), viz., de posse da solução nós podemos reconstruir a solução: h n u ( x) d A N A ( x) gN n1 ( x) (2. 115) A1 h Desta forma, as derivadas de u , se requeridas, podem ser obtidas pela derivação termo a termo. Deve-se enfatizar que a solução de (G) é uma solução aproximada de (W). Consequentemente, a equação diferencial e as condições de contorno naturais são somente aproximadamente satisfeita. A qualidade da aproximação depende apenas da escolha específica dos N A ’s e do número n. Observações: 1. A matriz K é simétrica. Isto segue da simetria de a (,) e do uso do método de Galerkin (i. e. as mesmas funções de forma são usadas para as variações e as soluções tentativas): K AB a N A , N B a NB, N A (2. 116) K BA Na notação matricial 59 K KT (2. 117) Onde o superscrito T denota a matriz transposta. A simetria de K possui conseqüências computacionais importantes: 2. Vamos recuperar os esquematicamente os passos que levaram ao problema matricial, como elas são típicos do processo deve-se ir através do desenvolvimento do método dos elementos finitos para um dado problema: ( S ) (W ) (G ) ( M ) (2. 118) A única aproximação aparente feita então está em resolver aproximadamente (W) via (G). Nas situações mais complicadas, encontradas na prática, o número de aproximações aumenta. Por exemplo, os dados f, g e h podem ser aproximados, bem como o domínio , cálculo de integrais e assim por diante. A prova da convergência e análise de erro envolve a consideração de cada aproximação. 3. É algumas vezes conveniente escrever: h n 1 u ( x) d A N A ( x) A1 onde d n 1 g 60 (2. 119) 2. 10 - Exemplo de 1 e 2 graus de Liberdade Nesta secção nós realizaremos os cálculos detalhados que envolvidos na formulação e solução do problema de Galerkin. As funções empregadas são extremamente simples, então dispensando-se a computação, mas eles são também exemplos primitivos de funções típicas de elementos finitos. 2.10.1 - Exemplo 1 (1 Grau de Liberdade) h h h h Neste caso n = 1. Então w c1 N1 e u v g d1 N1 gN 2 . A única incógnita é d1 . O espaço de funções deve satisfazer N1 (1) 0 e N 2 (1) 1 (veja (2. 95) e (2. 96)). Vamos tomar N1 ( x ) 1 x e N 2 ( x ) x . Estas funções são ilustradas na Figura 2. 6 e claramente satisfaz as condições requeridas. Figura - 2. 6. Funções para o exemplo de 1 grau de liberdade. (estas funções são secretamente a mais simples funções de interpolação dos elementos finto no contexto de um elemento.) Uma vez que nós estamos tratando somente com 1 grau de liberdade, a parafernália matricial colapsa como segue: K K11 K11 (2. 120) F F1 F1 (2. 121) 61 d d1 d1 (2. 122) e 1 K11 a N1 , N1 N1, x N1, x dx 1 0 1 (2. 123) 1 e F1 N1, f N1 (0)h a N1 , N 2 g 1 1 (1 x) f ( x)dx h g N1 , x N1 , x dx 0 0 1 1 (2. 124) 1 (1 x) f ( x)dx h g 0 e d1 K111F1 F (2. 125) 1 h u ( x) (1 y ) f ( y )dy h g (1 x) gx 0 d1 (2. 126) Consequentemente Em (2. 126), y executa o papel de uma variável muda. Uma ilustração de (2. 126) aparece na Figura - 2. 7. 62 Figura - 2. 7. A solução de Galerkin para o exemplo de 1 grau de liberdade. Para se obter uma sensibilidade da natureza da aproximação, vamos comparar (2. 126) com a solução exata (veja (2. 43)). É útil considerar formas específicas de f. i. Para f 0 . Então u h ( x) u ( x) g (1 x)h (2. 127) que é, a solução aproximada é exata. De fato, isto está claro pela inspeção de (2. 126) e (2. 43) que a solução homogênea (isto é, a parte da solução correspondente a f = 0) é sempre representada exatamente. A única aproximação própria para a solução particular ( isto é, a parte da solução correspondente a f ≠ 0). ii. . Agora nos introduziremos uma função não nula f. Suponha que f(x) = p, uma constante. Então a solução particular toma a forma u part ( x) p (1 x 2 ) 2 (2. 128) u part ( x) p (1 x) 2 (2. 129) e As equações (2. 128) e (2. 129) são comparadas na Figura - 2. 8. Note que u hpart é exata em x = 0 e x = 1 e u hpart , x é exata em x = ½. (Isto seria claro que é impossível de u hpart ser exata em todos os x nas circunstancias presentes. A solução exata (2. 128), contém um termo 63 quadrático em x, Uma vez que a solução aproximada é limitada por uma variação linear em x pela definição de N1 e N2). Figura - 2. 8. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (ii). iii. Desta vez seja f(x)`= qx, onde q é uma constante. Esta escolha de f leva-nos para u part ( x) q (1 x3 ) 6 (2. 130) u part ( x) q (1 x) 6 (2. 131) e as quais são comparadas na Figura - 2. 9. Novamente note que u hpart é exata em x = 0 e x = 1. Existe um ponto x 1 3 na qual u hpart , x é exata. Deixe-nos resumir o que nos observamos neste exemplo: a. A parte homogênea de u h é exata em todos os casos. b Na presença de uma função f não nula, u h é exata em x = 0 e x = 1. c. Para cada caso, existe pelo menos um ponto onde u,hx é exata. 64 Figura - 2. 9. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (iii). 2.10.2 - Exemplo 2 (2 Graus de Liberdade) Neste caso para n = 2 então: w h c1 N1 c2 N 2 (2. 132) N1 (1) N 2 (1) 0 (2. 133) u h d1 N1 d 2 N 2 gN 3 (2. 134) onde e onde N 3 (1) 1 . Defina-se N A ’s como se segue: 1 1 2 x ; 0 x 2 N1 (1) 1 0 ; x 1 2 e 65 (2. 135) 1 2 x ; 0 x 2 N 2 (1) 2(1 x) ; 1 x 1 2 (2. 136) 1 0 ; 0 x 2 N 3 (1) 2 x 1 ; 1 x 1 2 (2. 137) e As funções de forma ilustradas na Figura - 2. 10. Típicos wh V h e u h S h e suas derivadas são mostradas na Figura - 2. 11. Figura - 2. 10. Funções o exemplo para 2 graus de liberdade. (Estas funções são secretamente as funções mais simples dos elementos finitos em um contexto de dois elementos.) Para n = 2 a parafernália matricial toma a seguinte forma: K K 11 K 21 K12 K 22 e 66 (2. 138) Figura - 2. 11. Função peso típico e solução tentativa para o exemplo com 2 graus de liberdade. F F 1 F2 (2. 139) d d 1 d 2 (2. 140) e Onde 1 K AB a N A , N B N A , x N B , x dx 0 1/ 2 1 N A , x N B , x dx N A , x N B , x dx 0 / 2 1 separa -se devido as derivadas das funções serem descontínuas 67 (2. 141) Para K11 2 ; K12 K 21 2 ; K 22 4 (2. 142) 1 1 K 2 1 2 (2. 143) Logo e FA N A , f N A (0)h a N A , N 3 g 1 1 N A f dx N A (0)h 0 N A , x N 3 , x dx (2. 144) 1/ 2 donde: 1/ 2 F1 1 2 x f ( x)dx h (2. 145) 0 e 1/ 2 1 F2 2 xf ( x)dx 2 (1 x) f ( x)dx 2 g 0 (2. 146) 1/ 2 Note que devido ao formato das descontinuidades das funções na tangente em x=½ , é conveniente expressar a integral em integrais em subintervalos [0, ½] e [½ ,1] (por exemplo, veja (2. 141) e (2. 144). Nós não precisamos nos preocupar sobre o valor das derivadas de N A em x=½ (sofre uma descontinuidade lá e portanto não é bem-definida no modo clássico) desde que isto não tem efeito sobre as integrais em (2. 141). Isto equivale a aplicar a noção de uma derivada generalizada. Nos analisaremos novamente os três casos considerados no exemplo 1. i. para f(x) = 0 temos: h F 2 g (2. 147) 68 E 1 d K F (2. 148) 1 1/ 2 h d K 1F 1/ 2 1/ 2 2 g (2. 149) gh d g h / 2 (2. 150) h u h ( g h) N1 g N 2 gN 3 2 N g ( N1 N 2 N3 ) h N1 2 2 (2. 151) u h g h(1 x) N1 (2. 152) u ( x) g h(1 x) (2. 153) logo Este resulta em: logo Novamente, a solução homogênea obtida é exata. (A razão para isto é que a solução exata é linear, e nossa solução teste é capaz de representar exatamente qualquer função linear. O método de Galerkin dá-nos uma resposta exata quando é possível – que é, quando quer que a coleção de soluções triviais contem uma solução exata através de seus membros). Para problemas lineares os N’s lineares se repetem exatamente. A solução exata homogênea é igual a do MEF. ii. Considerando f(x) = p: F1 p h 4 (2. 154) e 69 F2 p 2g 2 (2. 155) Logo 1 1 dK F 1 2 1 p p g h h 2 2 4 3 p h 1 p 2g g 8 2 2 2 (2. 156) cuja solução toma a forma: u h ( x) g h(1 x) u hpart ( x) (2. 157) onde u hpart ( x) p 3p N1 N2 2 8 (2. 158) A solução particular aproximada é comparada com a exata conforme mostra a Figura - 2. 12., da qual nós vemos que a concordância é alcançada em x 0, derivadas coincide em x 1 e 1 , e as 2 1 3 e x . 4 4 Figura - 2. 12. Comparação das soluções particulares e exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (ii). iii. f ( x) qx, q constante 70 F1 q h 24 (2. 159) F2 q 2g 4 (2. 160) e logo q g h 6 d 7 q h g 2 48 (2. 161) Novamente u h pode ser expresso na forma (2. 157), onde u upart q 7q N1 N2 6 48 (2. 162) Uma comparação é apresentada na Figura - 2. 13. A solução de Galerkin é compreendida para ser exata uma vez novamente em x = 0,1/2 e 1, e a derivada é exata nos dois pontos. Figura - 2. 13. Comparação das soluções particulares exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (iii). Deixe-nos resumir o que salientamos nas observações do exemplo 2: 71 a. A parte homogênea de u h é exata em todos os casos, como no exemplo 1 ( a razão para isto é dada depois da equação (2. 153)) b. A solucão de Galerkin é exata em cada ponto final de cada sub-ntervalo para todos os casos. O que implica que a solução pelo Método dos Elementos Finitos é exata nos nós. h c. Em cada caso, existe pelo menos um ponto onde u,hx é exata. u , x é exata em um ponto de cada elemento. Depois generalizando o caso de n sub-intervalos da na seguinte seção, nos mostraremos na seção 1.10 que as observações acima não são acidentais. Exercício 1. Se o leitor não tem experiência com as contas que apareceram nesta seção, seria louvável reproduzir todos os detalhes, desde que todos os detalhes foram omitidos. 72 2. 11 - Espaço de Elementos Finitos Lineares Os exemplos da seção precedente aplicaram a definição de V h e S h que são casos especiais do espaço dos elementos finitos lineares por partes. Para definirmos o caso geral nos quais V h é um n-dimensional, nos particionaremos o dominio [0;1] dentro de n sub-intervalos não sobrepostos. Um sub-intervalo típico é denotado por [ x A , xA1 ] , onde xA x A1 e A=1,2,….,n. Nos também exigimos que x1 0 e xn 1 1 . Os xA ’s sao chamados de pontos nodais ou nós. (A terminologia junta ou extremos também é usada). Os sub-intervalos são algumas vezes referidos como domínio dos elementos finitos, ou simplesmente elementos. Note que os comprimentos dos elementos hA xA1 xA nao se exige que sejam iguais. O parâmetro da malha, h, é geralmente tomado como o comprimento máximo dos intervalos (isto é, h = max hA , A=1,2,…,n). Quanto menor for o h, mais refinada é a particao, ou malha. Se cada sub-intervalo tem o mesmo comprimento então h = 1/n. A forma das funções são definidas como segue: associadas a um nó típico interno (isto é, 2 A n ) x x A1 ; x A1 x x A h A1 x x N A ( x) A1 ; x A x x A1 h A 0 ; elsewhere (2. 163) Onde nos pontos das fronteiras nós temos N1 ( x) N n1 x2 x ; h1 x xn ; ( x) hn x1 x x2 (2. 164) xn x xn1 As funções de forma são desenhadas na Figura - 2. 14. Por razoes obvias, elas são referidas por vários nomes como “ chapéu”, “ telhado” . Note que N A ( xB ) AB onde AB é a funcao delta de Kronecker ( isto é, AB =1 se A=B e AB =0 quando A≠B). Em outras palavras, 73 N A leva no 1 sobre o nó A e zero nos outros nós. Além disso, N A nao é zero somente em cada sub-intervalo que contém xA . Figura - 2. 14. Funções de base para um espaço compacto de elementos finitos lineares Um membro típico de wh V h tem a forma n c N A e aparecem na Figura - 2. A 1 A 15. Note que wh é continua, mas tem descontinuidade na derivada sobre cada elemento da fronteira. Por esta razão, w,hx , a derivada generalizada de wh , sera constante por partes, , experimentando descontinuidades através dos elementos de contorno. (Uma tal função é algumas vezes chamada de função degrau generalizada.) Restrita a cada um dos elementos do dominio, wh é uma polinomial linear em x . Com relação as condições de contorno essenciais homogêneas, wh (1) 0 . Claramente, wh é identicamente zero se e somente se cada um dos c A 0, A 1, 2,..., n . Figura - 2. 15. Um membro típico de wh V h . 74 Membros típicos de S h são obtidos acrescentando q h qN n 1 para membros típicos de V h . Isto assegura que u h (1) g . As funções por partes de elementos finitos lineares são as mais simples e as mais largamente usadas funções de lementos finitos de problemas unidimensionais. 2.11.1 - Funções de Interpolação Para funções de interpolação, usualmente utiliza-se polinômios. Exemplo: Lineares Figura - 2. 16. onde os x A ' s nós e x A ; x A1 e corresponde aos elementos. Note que o tamanho dos intervalos h A x A1 x A (2. 165) não são necessariamente iguais ao parâmetro da malha h maxhA . 2.11.2 - Definições das Funções de Interpolação ou de Forma Os nós internos são dados por 2 A n , e a funções de interpolação são: x x A1 , h A N A ( x) x A1 x , h A x A1 x x A (2. 166) x A x x A1 75 Exercício 1. Considere a formulação fraca do modelo do problema unidimensional: 1 1 w, xu, x dx wf dx w(0)h 0 (2. 167) 0 onde wW e u S são supostos ser suaves sobre os elementos interiores (i. e. sobre e ]x A ; x A1[, A 1, 2,..., n mas pode sofrer inclinações descontínuas através dos contornos dos elementos. (Funções desta classe contém um espaço de elemento finito linear descrito anteriormente). A partir da equação (2. 294) e supondo a continuidade das funções, mostre que: n x A1 0 A1 x A w(u , xx f )dx w(0) u , x (0 ) h (2. 168) n w( x A ) u , x ( x A ) u , x ( x A ) A 2 Argumentando como na Secção. 1.4, pode ser concluído que as condições de Euler-Lagrange da equação (2. 294) são: i. u , xx ( x ) f ( x) 0 , onde x ] x A ; x A1[, A 1, 2,..., n , ii. u , x (0 ) h ; e iii. u , x ( x A ) u , x ( x A ), onde A 2,3,..., n Observe que (i) é a equação diferencial restrita aos elementos interiores, e (iii) é a condição de continuidade através dos elementos dos contornos. Este pode ser contrastado com o caso no qual a solução é suposta suave. Neste caso a condição de continuidade é identicamente satisfeita e a somatória das integrais sobre os elementos interiores pode ser substituída por uma integral sobre todo o domínio (veja Secção. 1.4). Na formulação dos elementos finitos de Galerkin, uma solução aproximada de (i)(iii) é obtida. 76 2. 12- Propriedades da Matriz de Rigidez K As funções de forma N A , A 1, 2,..., n 1 , são nulas do lado de fora da vizinhança do nó A. Como um resultado, muitas das entradas de K são nulas. Este pode ser visto como segue. Seja B A 1 . Então (vide Figura - 2. 17) a matriz de rigidez, K , é dada por: 1 K AB N A , x ( x) N B , x ( x)dx (2. 169) 0 A simetria de K implica, em adição, que (2. 169) permanece para A B 1 . Disse que K é uma matriz de banda (i. e. suas entradas não nulas estão localizadas em uma banda sobre a diagonal principal). A Figura - 2. 18 a mostra esta propriedade. Matrizes de banda possuem significantes vantagens em que os elementos fora da banda não precisam ser armazenados nem operados sobre o computador. Esta matriz de rigidez que aparece na análise por elementos finitos é, em geral, bandas estreitas, permitem sua formação e solução econômica . Figura - 2. 17. Se B A 1 , as partes não nulas de N B e N A não se sobrepõem. Para um certo A, N A , x ( x) N B , x ( x) 0, se B A 1, B A 1 (2. 170) K AB 0 (2. 171) Logo se A matriz de rigidez é tridiagonal e simétrica. 77 K11 K 21 K 0 : 0 K12 K 22 0 K 23 ... K32 K33 K n 2, n 1 K n 1, n 2 K n 1, n 1 0 K n, n 1 ... 0 : 0 K n 1, n K nn (2. 172) Figura - 2. 18. 2.12.1 - Definição Uma matriz n n é dito ser positiva definida se i. c T Ac 0 para todos os n-vetores c ; e ii. c T Ac 0 implica que c 0 2.12.2 - Observações 1. Uma matriz simétrica positiva definida possui uma única inversa. 2. Os autovalores de uma matriz positiva definida são reais e positivos. 2.12.3 - Teorema A matriz K n n definida por (2. 107) é positiva definida. 2.12.4 - Prova i. Seja c A , A 1, 2,..., n as componentes de c (i.e. c c A ), um vetor arbitrário. h h Use estes c A ’s para construir um membro de V , w n cA N A , onde as N A são funções A 1 bases de V h . Então c T Kc n cA K ABcB A, B 1 E pela definição de K AB 78 (2. 173) n c A a ( N A , N B ) cB (2. 174) A, B 1 Da bilinearidade de a (,) temos: n n a c A N A , cB N B A1 B 1 (2. 175) E da definição de wh (2. 176) w,hx dx 0 (2. 177) a wh , wh E por (2. 75) 1 2 0 0 T ii. Supondo c Kc 0 . Pela prova da parte ii. 1 w,hx 2 dx 0 (2. 178) 0 e consequentemente wh deve ser constante. Uma vez que wh V h , wh (1) 0 . Combinando estes fatos, nós consideramos que wh ( x) 0 para todo x [0;1] , o qual é possível somente se c A 0, A 1, 2,..., n . Então c 0 . Note que a parte (ii) depende somente da definição de K e da condição de contorno essencial nula construída dentro da definição de V h . Resumo dos Resultados Matemáticos K definido por (2. 107), é: i. Simétrica ii. Em Banda iii. Positiva definida A conseqüência prática das propriedades acima é que uma solução computacional muito eficiente de Kd F pode ser executada. 79 2. 13- Análise Matemática Nesta secção nós mostraremos que as observações feitas com referência aos problemas exemplos da Sec. 1.7 são, de fato resultados gerais. Para estabelecer estes fatos rigorosamente somente se requer técnicas matemáticas elementares. Nosso primeiro objetivo é estabelecer que a solução finita de Galerkin u h é exata nos nós. Para fazer isto no’s devemos introduzir a noção de uma função de Green. Seja y ( x) ( x y ) denota a função delta da Dirac. A função de Dirac não é uma função no senso clássico mas é um tipo de operador definido por sua ação sobre funções contínuas. Seja w uma função contínua e [0;1]; então nós podemos escrever: 1 w, y w( x) ( x y)dx 0 (2. 179) w( y ) Por (2. 179), nós vemos porque a atenção é restringida a função ser contínua- y , lança fora o valor de w em y. Se w fosse descontínua em y, seu valor seria ambíguo. Na mecânica, nós pensamos de y visualmente como representante de uma força concentrada de uma amplitude unitária localizada em um ponto y. A função de Green do problema correspondente a (S) pode ser estabelecida como segue: Ache a função g (i. e. a função de Green) tal que: g , xx y 0 em (2. 180) g (1) 0 (2. 181) g , x (0) 0 (2. 182) Note que (2. 180)-(2. 182) são simplesmente (S) em que f é substituído por y e g e h são tomados nulos. Este problema pode ser resolvido pela forma de cálculos formais com distribuições ou funções generalizadas, tais como y . (A teoria de distribuições é tratada 80 em Stakgold [5]). Uma boa conta elementar dos cálculos formais com distribuições apresentadas por Popov [9]. (Esta última referência é recomendada para leitores que não tenha tido experiência com este tópico.) Para este fim nós notamos que a integral (formal) de y é a função de Heaviside, ou a função de degrau unitário: 0, x y H y ( x) H ( x y ) 1, x y (2. 183) A integral de H y é o parêntesis de MaCaulay: x y 0, x y x y, x y (2. 184) As funções precedentes são mostradas na Figura - 2. 19. Figura - 2. 19. Funções generalizadas elementares. a) Parênthesis de MaCaulay <x-y> b) Função de Heaviside H(x-y) = <x-y>,x c) (x-y) = H(x-y),x. Para resolver o problema da fução de Green, (2. 180) é integrado, fazendo uso de (2. 183), para obter: g , x H y c1 (2. 185) onde c1 é uma constante de integração. Uma segunda e uso de (2. 184) fornece (2. 180) fornece: g ( x) x y c1x c2 (2. 186) onde c2 é uma outra constante de integração. O cálculo c1 e c2 é executado requerendo (2. 185) e (2. 186) parasatisfazer as condições de controrno. Este resulta em 81 g ( x) (1 y ) x y (2. 187) (veja Figura - 2. 20) Figura - 2. 20. Funções de Green. Observe que g é por parte linear. Então se y x A (i. e. se y é um nó), g V h . Na análise ensuing nós precisamos de uma equação variacional correspondente ao problema das funções de Green. Este pode ser deduzido a partir de (W) substituindo u por g. f por y , e g e h por 0, viz. a( w, g ) ( w, y ) w y (2. 188) A equação (2. 188) permanece para todas as funções contínuas w V realmente implica a continuidade de todo w V por um teorema bem conhecido em análse devido a Sobolev. (Este resultado é verdadeiro somente em uma dimensão. O integrabilidade quadrática das segundas derivadas é também requerida assegurar a continuidade das funções definidas em domínios bi e tridimensional.) 2.13.1 - Teorema Seja u h ( x A ) u ( x A ), A 1, 2,..., n 1 (2. 189) (i. e., u h é exata nos nós). Para provar o teorema, nós precisamos estabelecer dois resultados preliminares. 82 2.13.2 - Lemma 1. a u u h , wh 0 para todo wh V h (2. 190) 2.13.3 - Prova Nós temos observado previamente que V h V , assim nós podemos substituir w por wh na equação variacional a wh , u ( wh , f ) wh (0)h (2. 191) A equação (2. 191) permanece para todo w V h . Observe qu a equação de Galerkin é idêntica a equação (2. 191) exceto que u h aparece ao invés de u. Subtraindo a equação de Galerkin da equação (2. 191) e usando a bilinearidade e a simetria de a (,) obtém-se o resultado desejado. 2.13.4 - Lemma 2. Seja (2. 192) (2. 193) (2. 194) u ( y) u h ( y) a u u h , g onde g é a função de Green. 2.13.5 - Prova Pela definição de y u ( y) u h ( y) u u h , y Por (2. 188) u ( y) u h ( y) a u u h , g h Note que a linha 2 é verdade uma vez que u u está em V . 83 2.13.6 - Prova do Teorema Como nós temos observado previamente, se y x A , um nó, g V h . Vamos tomar este como sendo o caso. Então u ( x A ) u h ( x A ) a u u h , g ( Lema 2) 0 (2. 195) ( Lema1) O teorema é válido para A 1, 2,..., n 1. Strang e Fix [6] atribuem este argumento a Douglas e Dupont. Resultados deste tipo, encorporando caracteríticas de excepcional acuracidade, são frequentemente referidas como um fenômeno da superconvergência. Contudo, o leitor apreciaria que em situações mais complicadas, nós não seremos capazes de na prática, garantir exatidão nodal. Portanto, como nós veremos mais tarde, procedimentos de resíduos ponderados provêem um sistema de trabalho dentro do qual as propriedades de acuracidade ótima de alguma sorte pode ser frequentemente garantida. 2.13.7 - Acuracidade das Derivadas Considerando as propriedades de convergência das derivadas, certas noções elementares de análise numérica surgem. O leitor deve está seguro que ele ou ela possui um completo entendimento destas idéias conforme elas subsequentemente aparecem em outros contextos. Nós começamos pela introdução de alguns resultados matemáticos preliminares. 2.13.8 - Taylor’s Fórmula with Resíduos Seja f :[0;1] possui k derivadas contínuas e seja y e z dois pontos no intervalo [0;1]. Então existe um ponto c entre y e z tal que: 1 f ( z ) f ( y ) ( z y ) f , x ( y ) ( z y ) 2 f , xxx ( y ) 2 1 ( z y ) 2 f , xxx ( y ) ... 3! 1 ( z y)k f , xx.. x (c ) k! k vezes (2. 196) A prova desta fórmula pode ser achada em [7]. A equação (2. 196) é algumas vezes chamado de Expansão Finita de Taylor. 84 2.13.9 - Teorema do Valor Médio O teorema do valor médio é um caso especial da equação (2. 196) a qual é valido desde que k 1 (i. e., f é contínuamente diferenciável) f ( z ) f ( y ) ( z y ) f , x (c ) (2. 197) Figura - 2. 21. Considere um subintervalo típico [ x A , x A1 ] . Nós temos já mostrado que u h é exato nas extremidades (veja Figura - 2. 21). A derivada de u h em ] x A , x A1[ é constante: u ,hx ( x) u h ( x A1 ) u h ( x A ) , hA x ]x A , x A1[ (2. 198) 2.13.10 - Teorema Suponha que u é continuamente diferenciável. Então existe no mínimo um ponto em ] x A , x A1[ no qual (2. 197) é exata. u ( x A1 ) u ( x A ) u , x (c ) hA 2.13.11 - Prova Pelo teorema do valor médio, existe um ponto c ]xA,xA+1[ tal que: 85 (2. 199) (Nós usamos (2. 197) com u, xA e xA+1 no lugar de f,y e z respectivamente). Desde que u(xA) = uh(xA) e u(xA+1) = uh(xA+1), nós podemos reescrever (2. 200) como u h ( x A1 ) u h ( x A ) u , x (c ) hA (2. 200) Comparação de (2. 200) com (2. 199) produz o resultado desejado. 2.13.12 - Observações 1. Este resultado significa que o valor constante de u,hx deve coincidir com u, x em algum lugar de ]xA,xA+1[, veja Figura - 2. 22. 2. Sem o conhecimento de u nos nós não temos nenhuma maneira de determinar a localização nas quais as derivadas serão exatas. Os seguintes resultados serão muito úteis em que eles contam-nos que os pontos médios são, num sentido, otimamente exatos, independentes de u. Seja def e, x ( ) u h ( x A1 ) u h ( x A ) ) u, x ( ) u, x ( ) hA u ,hx ( O erro (absoluto) nas derivadas (2. 201) [ x A , x A1 ] . Para estabelecer uma superioridade dos pontos médios no calculo das derivadas, nos precisamos de um resultado preliminar. Figura - 2. 22. 2.13.13 - Lema Suponha que u é três vezes continuamente diferenciável. Então 86 x xA e, x ( ) A1 u , xx ( ) 2 1 ( x A1 )3 u , xxx (c1 ) ( x A )3 u, xxx (c2 ) 3!hA (2. 202) onde c1 e c2 são em [ x A , x A1 ] . 2.13.14 - Prova Expanda u ( x A1 ) e u ( x A ) em expansão finita de Taylor em torno de [ x A , x A1 ] , viz., 1 u ( x A1 ) u ( ) ( x A1 )u , x ( ) ( x A1 ) 2 u, xx ( ) 2 1 ( x A )3 u , xxx (c1 ), c1 [ , x A1 ] 3! 1 u ( x A1 ) u ( ) ( x A1 )u , x ( ) ( x A1 ) 2 u, xx ( ) 2 1 ( x A )3 u , xxx (c2 ) c2 [ , x A1 ] 3! (2. 203) Substraindo e dividindo por hA fornece u h ( x A1 ) u h ( x A ) x xA u , x ( ) A1 u , xx ( ) hA 2 1 ( x A1 )3 u , xxx (c1 ) ( x A )3 u , xxx (c2 ) 3!hA Substituindo u(xA+1) por uh(xA+1) e (2. 204) u(xA) por uh(xA) no lado esquerdo da equação e rearranjando os termos completamos a prova. 2.13.15 - Discussão Para determinar o que (2. 202) nos conta sobre a exatidão da derivada, nos desejamos pensar da situação na qual a malha está sendo sistematicamente refinada (isto é, nos deixamos hA se aproximar de zero). Neste caso hA2 deve ser muito menor que hA. 87 Portanto, para um dado u, se o lado direito de (2. 202) é O( h A2 ) 3, o erro na derivada será muito menor do que s e o lado direito é somente O( hA). O expoente de há é chamado de ordem de convergência o ordem de exatidão. No caso anterior nos tínhamos a convergência de segunda ordem da derivada, uma vez que no último caso nos temos somente a convergência de primeira ordem. Por exemplo, assumindo que a xA, então hA h A2 e, x ( x A ) u, xx ( x A ) u, xxx (c1 ) O( h A ) 2 3! (2. 205) como hA 0 o primeiro termo domina. (nós vemos dos cálculos do exemplo na seção 1.8 que os pontos extremos de cada subintervalo não são muito exatos para as derivadas) Claramente em qualquer ponto a [xA,xA+1] obtém-se uma exatidão de primeira ordem. Nos somos portanto naturalmente levados a fazer uma pergunta, existe algum valor de a no quais a exatidão de derivadas de ordem superior são obtidas? 2.13.16 - Corolário Seja xA+1/2 o ponto médio. Então o erro hA2 u, xxx (c ), c x A , x A1 2 24 e , x ( x A 1 ) O( h 2A ) e , x ( x A 1 ) (2. 206) 2 2.13.17 - Prova: Por (2. 202) temos que hA2 u, xxx (c1 ) u, xxx (c 2 ) 48 e , x ( x A 1 ) 2 (2. 207) pela continuidade de u,xxx existe pelo menos um ponto c entre c1 e c2 tal que u, xxx (c ) 1 u, xxx (c1 ) u, xxx (c 2 ) 2 (2. 208) Combinando estes fatores completamos a prova. 3 A função f(x) é dita ser de ordem O(xk), (isto é, de ordem xk) se f(x)/xk uma constante quando x 0. Por exemplo, f(x) =xk é O(xk), como é f(x) = k l j k x j , l 0 . Mas não é O(xk+1) (verifique!) 88 2.13.18 - Observação 1. Do corolário nós vimos que as derivadas são exatas de segunda ordem nos pontos médios. 2. Se a solução é exata é quadrática (isto é, consiste de combinação linear dos monômios 1,x,x2 ), então u,xxx =0 e – pelo (2. 202) – a derivada é exata nos pontos médios. Este é o caso quando f(x) = p = constante. 3. Na teoria elástica linear de viga, as derivadas são proporcionais para as tensões. O ponto médio dos elementos lineares são chamados de pontos de tensão de Barlow, depois que Barlow[8], que foi o primeiro a notar que os pontos de ótima exatidão existiam dentro dos elementos. Exercício 1. Suponha uma malha de elemento constante (i. e. hA h, A 1,2,..., n ). Considere a diferença finita padrão “stencil” para u , xx f 0 (2. 209) em um nó típico interno, chamado, u A1 2u A u A1 fA 0 h2 (2. 210) Supondo que f varia de uma forma linear e assim pode ser expandido como: n 1 f f AN A (2. 211) A1 onde os fA são valores nodais de f, estabelecidos na equação de elementos finitos associado com o nó A e compare este com (2. 297). Deduza quando (2. 297) será capaz de exibir o fenômeno da superconvergência. (Isto é qual é a restrição sobre f?) Estabeleça a equação de elementos finitos associada com o nó 1, contando para h não nulo. Discuta esta equação a partir do ponto de vista de diferenças finitas. (Para comparações posteriores ao longo destas linhas, o leitor interessado necessita consultar [6], Capítulo 1.). 89 2.13.19 - Resumo dos Resultados Matemáticos A solução de elementos finitos de Galerkin do problema (s) possui as seguintes propriedades: h i. u é exata nos nós (não é geral) h ii. u , x Existe pelo menos um ponto em cada elemento no qual a derivada é exata, ou seja, é exata em algum ponto de cada intervalo (quase geral) h iii. u , x A derivada tem uma precisão de 2ª ordem nos pontos médio dos elementos (quase geral) . 90 2. 14- Interlúdio: Eliminação de Gauss; Versão do Cálculo a Mão É importante para alguém que deseja fazer análise por elementos finitos tornar-se familiar com o eficiente e sofisticado esquema que aparece no método dos elementos finitos. Sente-se que a melhor forma de fazer isto é começar com o esquema mais simples, executando alguns cálculos a mão, gradualmente aumentar a sofisticação conforme o tempo passa. Para fazer alguns dos problemas nós precisamos de um método verdadeiramente eficiente de solução de matrizes a mão. O seguinte esquema é aplicável a sistemas de equações Kd F no qual nenhum pivotamento (isto é reordenamento) é necessário. Por exemplo, matrizes simétrica positiva definida de coeficientes nunca precisa de pivotamento. O procedimento é como segue: 2.14.1 - Eliminação de Gauss Resolva a primeira equação para d1 e elimine d1 a partir das n - 1 equações remanescentes Resolva a segunda equação para d 2 e elimine d 2 a partir das n - 2 equações remanescentes Resolva a segunda equação para d n 1 e elimine d n 1 a partir da n’esima equação. Resolva a n’esima equação para d n . Os passos precedentes são chamados de Redução Direta. A matriz original é reduzida a uma matriz triangular superior. Por exemplo, suponha que nós começamos com um sistema de quatro equações como segue: K11 K 21 K 31 K 41 K12 K13 K 22 K 23 K32 K33 K 42 K 43 K14 d1 F1 K 24 d 2 F2 K 34 d3 F3 K 44 d 4 F4 A matriz Ampliada correspondente ao sistema é 91 (2. 212) K11 K12 K13 K14 K 21 K 22 K 23 K 24 K 31 K32 K33 K34 K 41 K 42 K 43 K 44 K F1 F2 F3 F4 F (2. 213) Depois da redução direta, a matriz augumentada torna-se: 1 K K13 K14 12 0 1 K 23 K 24 1 K 34 0 0 0 0 0 1 U F1' F2' F3' F4' F' (2. 214) Correspondendo ao sistema triangular superior Ud F ' (4). Verifica-se simplesmente o fato de que se K é matriz de banda diagonal, então U também será. Empregando a matriz augumentada reduzida, procede-se como segue: Elimina-se d n das n 1, n 2,...1 . Elimina-se d n 1 das n 2, n 3,...1 . Elimina-se d 2 da primeira equação. Este procedimento é chamdo de substituição anterior. Por exemplo, no exemplo dado, depois da substituição anterior nós obtemos: 1 0 0 0 d1 0 1 0 0 d 2 0 0 1 0 d3 0 0 1 d4 0 I d 4 Primos serão usados para denotar quantidades intermediárias em toda esta secção. 92 (2. 215) correspondendo a identidade Id d . A solução surge na última coluna. 2.14.2 - Algoritimo de Cálculo a Mão Em um cálculo a mão, a eliminação de Gauss pode ser executada sobre a matriz augumentada como segue: 2.14.3 - Redução Direta Divida a linha 1 por K11 Substraia K 21 linha 1 de linha 2 Substraia K31 linha 1 de linha 3 Substraia K31 linha 1 de linha n Considere o exemplo de quatro equações. Os passos precedentes reduzem a primeira coluna para a forma 1 K '12 0 K ''22 0 K ''32 0 K ''42 K '13 K ''23 K ''33 K ''43 K '14 F '1 K ''24 F ''2 K ''34 F ''3 K ''44 F ''4 (2. 216) Note que se K A1 0 , então a computação para a A’ésima linha pode ser ignorado. Agora reduza a segunda coluna Divida a linha 2 por K '22 Substraia K ''31 linha 2 de linha 3 Substraia K ''42 linha 2 de linha 4 Substraia K ''n 2 linha 2 de linha n O resultado parecerá o exemplo parecerá como: 93 1 K '12 1 0 0 0 0 0 K '13 K '''23 K '''33 K '''43 K '14 F '1 K '''24 F '''2 K '''34 F '''3 K '''44 F '''4 (2. 217) Note que somente a submatriz incluída nas lihas pontilhadas é afetada neste procedimento. Repita até a coluna 3 para n são reduzidas e a forma triangular superior (2. 214) é obtida. 2.14.4 - Substituição Anterior Substraia K 'n 1, n linha n de linha n – 1. Substraia K 'n 2 linha n de linha n - 2 Substraia K '1, n linha n de linha 1. Depois destes passos a matriz augumentada, para este exemplo, parecerá com: 1 K '12 1 0 0 0 0 0 K '13 K '23 1 0 0 F ''''1 0 F ''''2 0 d3 1 d4 (2. 218) Note que a submatriz incluída nas linhas pontilhadas não é afetada por estes passos, e, ao lado da zeragem dos elementos apropriados da última coluna do coeficiente matriz, somente o vetor F ' é alterado. Agora limpe da segunda para a última coluna no coeficiente da matriz: Substraia K 'n 2, n 1 linha n -1 de linha n - 2 Substraia K 'n 3, n 1 linha n -1 de linha n – 3 Substraia K '1, n 1 linha n -1 de linha 1 94 Novamente nós mencionamos que o único cálculo não trivial que estão sendo exeutados sobre a última coluna (i. e. sobre F ). Repita como acima até coluna n 2, n 3,..., 2 são limpos. O resultado é (2. 215). 2.14.5 - Observações 1. De passagem nós notamos que o procedimento acima não é o mesmo que a forma que alguém implementaria a eliminação de Gauss em um computador, o qual nós trataremos depois. Em um programa de computador para a eliminação de Gauss de matrizes simétricas nós desejaríamos tratar todos os resultados intermediários de forma a reter a simetria e então armazenar salvo estes resultados. Este pode ser feito por uma pequena mudança no procedimento. Contudo, sente-se que o esquema dado é mais claro para cálculos a mão. 2. O exemplo numérico com o qual nós fechamos esta secção ilustra o esquema de eliminação precedente. Note que a banda é mantida (i. e. os zeros no canto superior direito da matriz coeficiente permanece zero em todo os cálculos). O leitor necessita executar os cálculos. 2.14.6 - Exemplo de Eliminação de Gauss 1 1 0 0 d1 1 1 2 1 0 d 0 2 0 1 2 1 d3 0 0 0 1 2 d 4 0 (2. 219) 2.14.7 - Matriz Ampliada 1 1 0 0 1 1 2 1 0 0 0 1 2 1 0 0 0 1 2 0 95 (2. 220) 2.14.8 - Redução Direta 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 2 1 0 0 0 1 2 0 (2. 221) 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 2 0 (2. 222) 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 11 0 0 0 1 1 (2. 223) 2.14.9 - Substituição Anterior 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 2 1 1 96 (2. 224) 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 3 1 0 2 0 1 1 (2. 225) 0 0 0 4 1 0 0 3 0 1 0 2 0 0 1 1 (2. 226) d1 4 d 3 2 d3 2 d 4 1 (2. 227) Exercício 1. Considere o problema de valor de contorno discutido nas secções anteriores: u , xx ( x) f ( x) 0 x ]0;1[ e 97 (2. 228) u (1) g (2. 229) u , x (0) h (2. 230) e Suponha f ( x) qx , onde q é constante, g h 0 . a. Empregando o espaço linear de elementos finitos com nós igualmente espaçados, estabeleça e resolva as equações de elementos finitos de Galerkin para n = 4 (h = parâmetro de malha = ¼ ). Reveja que na Secção 1.7 este foi feito para n = 1 e n = 2 (h = 1 e h = ½, respectivamente). Não inverta a matriz de rigidez K; use o método de eliminação de Gauss para resolver e checar suas respostas uma vez que elas devem ser exatas nos nós. h b. Faça re, x u , x u , x /(q / 2) , o erro relativo em u , x . Calcule re, x nós pontos médios dos quatro elementos. Eles deveriam ser iguais. (Este foi também o caso para n = 2) c. Empregando os dados para h = 1, ½ e ¼ , grafique ln( re, x ) versus ln h . d. Usando a análise de erro para re, x nos pontos médios apresentados na Secção 1.10, responda as seguintes questões: i. Qual o significado da inclinação do gráfico na parte (c)? ii. Qual o significado da intersecção-y. 98 2. 15 - O Ponto de Vista do Elemento Até agora nós tivemos uma visão matemática global do método dos elementos finitos simplesmente como um procedimento particular de aproximação de Galerkin aplicado a formulação fraca do problema em questão. O que significa que o que nós temos feito um procedimento de elementos finitos é o caráter das funções bases selecionadas; particularmente sua compacticidade e sua suavidade e suporte local (i. e. N A 0 do lado de fora de uma vizinhança de A). Este é o ponto de vista matemático; é um ponto de vista global naquela base de funções que são consideradas ser definidas em todo o lugar sobre o domínio do problema de valor de contorno. O ponto de vista global é útil no estabelecimento das propriedades matemáticas do método dos elementos fintos. Este pode ser visto na Secção 1.10 e será feito mais aparente depois. Agora nós desejamos discutir sobre um outro ponto de vista chamado ponto de vista local, ou ponto de vista do elemento. Este ponto de vista é aquele tradicional em engenharia e é útil na implementação em computador do método dos elementos finitos e no desenvolvimento dos elementos finitos. Nós começamos nosso tratamento do ponto de vista local com uma questão: O que é um elemento finito? Nós atentaremos para dar a resposta em termos do espaço de elementos finitos compacto linear que nós definimos previamente. Um elemento individual consiste das seguintes quantidades. Domínio: Nós Graus de Visão Global Visão Local x A ; x A1 x A ; x A1 d A ; d A1 1 ; 2 1 ; 2 d1 ;d 2 N A ; N A1 N1 ; N 2 Liberdade (DOF) Funções de Forma (F.F) (5) 5 No método dos resíduos ponderados no qual S h e V h são construídos a partir de diferentes classes de funções (i. e. métodos de Petrov-Galerkin), nós também teríamos de especificar uma série de funções ponderadoras, a 99 Funções de Interpolação u h ( x) N A ( x)d A N A1 ( x)d A1 x x A ; x A1 u h ( ) N1 ( )d1 N 2 ( )d 2 x 1;1 ou Solução (Lembrando que d A u h ( x A ) .) Em palavras, um elemento finito linear é apenas a toalidade da parafernália associada com a funçào definida globalmente u h restrita ao domínio do elemento. As quantidades acima estão em termos de parâmetros globais – notadamente, as coordenadas globais, as funções de forma, o ordenamento dos nós, e assim por diante. É frutífero introduzir uma série de quantidades locais, correspondente a aquelas globais, tal que os cálculos para um elemento típico pode ser padronizado. Estes são dados como segue: Note que na descrição local, a numeração nodal começa com 1. Nós relataremos os domínios das descrições globais e locais por uma “transformação afim”: :[ x A , x A 1 ] [1, 2 ] (2. 231) ( x A ) 1 e ( x A1 ) 2 (2. 232) 1 1e 2 1 (2. 233) tal que É prática padrão tomar: Então pode ser expressa pela expressão: ( x) c1 c2 x (2. 234) Onde c1 e c2 são constantes que são determinadas por: 1 c1 c2 x A (2. 235) 1 c1 c2 x A1 (2. 236) e Logo resolvendo o sistema fornece saber N A , N A1 a série enteira de N A , s cosntituiria então uma base uma base V h . No método de Galerkin N A N A . 100 ( x) 2 x x A x A1 hA (2. 237) Lembrando que hA x A1 x A , é um mapeamento e x é um ponto ou x( ) hA x A x A1 2 (2. 238) x é um mapeamento e é um ponto. Na seqüência, nós adotaremos a convenção notaconal que susbscritos a, b, c, ... pertence ao sistema de numeração local. Os susbritos A, B, C,... sempre pertencerá aosistema de numeração global. Para controlar a proliferação de notações, nós frequenetemente usaremos a mesma notação para os sistemas global e local (e. g. d a e d A ou N a e N A ). Este gerlamente não causaria confusão como o contexto tornará claro qual ponto de vista está sendo adotado. Se existe perigo de confusão, um superscrito e será ntroduzido para denotar uma quantidade na descriaçào local associada com o número do elemento e (e. g. d ae d A , N ae ( ) N A ( xe ( )) , onde xe :[1, 2 ] [ x1e , x2e ] [ x A , x A 1 ] , etc.). Em termos de , a função de forma na descrição local toma a forma padrão: N a ( ) 1 1 a , a 1,2 2 (2. 239) Observe também que (2. 238) podem ser escritas em termos de (2. 239) e 2 x ( ) N a ( )xae (2. 240) a 1 Esta tem a mesma forma da função de interpolação (cf. l5). Para referência futura, nós notamos que os seguinte resultados: (1)a N a , a 2 2 (2. 241) Cujo Jacobiano é: x,e e e he 2 (2. 242) e Onde h x2 x1 e 101 , ex x, ex 1 2 he (2. 243) As descrições local e global do e’ésimo elemento são mostradas na Figura - 2. 23 2.15.1 - Descrição Local e Global do Elemento “e” Figura - 2. 23. Descrição Local e Global do e’ésimo elemento. 102 2. 16- Matriz de Rigidez Elementar e Vetor Forças Para desenvolver o elemento do ponto de vista adicional, nos supomos que nosso modelo consiste de nel elementos, numerados como mostra a Figura - 2. 24. Claramente nel n para este caso. Tomemos e ser o índice das variáveis para os elementos; portanto 1 e nel . Figura - 2. 24. Agora lembrando as definições (globais) da matriz de rigidez e vetor força elementar. K K AB , F FA n n nx1 (2. 244) Onde 1 K AB a N A , N B N A , x N B , x dx (2. 245) 0 e FA N A , f A1h a N A , N n 1 q 1 1 0 0 N A fdx A1h N A , x N n 1, x dx q (2. 246) (Em (2. 246) nos supomos N A ( x1 ) A1 , quanto ao espaço dos elementos finitos linear por partes). As integrais sobre [0.1] podem ser escritas como somas de integrais sobre o domínio dos elementos. Portanto 103 nel K Ke , e K e K AB e 1 (2. 247) e nel e e F F , F FAe (2. 248) e 1 onde e e K AB a N A, NB N A ,x N B ,x dx e (2. 249) e e e FAe N A , f e1 A1h a N A , N n 1 q N A f dx e1 A1h N A ,x Nn 1, x dx q e (2. 250) e e e [ x1e , x2e ] o domínio do e’ésimo elemento. A observação importante para fazer e que K e F podem ser construídas pela soma das contribuições das matrizes elementares e vetores, respectivamente. Na literatura, o procedimento e algumas vezes chamada de método da rigidez direta [10]. Pela definição de N A ' s nos temos que e K AB 0, Se A e ou e 1 ou B e ou e 1 (2. 251) FAe 0, Se A e ou e 1 (2. 252) e A situação para um elemento típico, e, e mostrado na Figura - 2. 25. Na prática nos não adicionamos, naturalmente, os zeros mas simplesmente adicionando os termos não nulos nos locais apropriados. Para este propósito e útil definir o e’ésimo elemento da matriz de rigidez ke e o vetor de forca elementar fe como segue: e k e k ab , f e f ae 2 x1 2x2 104 (2. 253) e e e k ab a N a , N b N a , x N b , x dx (2. 254) ' e a1h e 1 f ae N a fdx 0 e 2,3,..., nel 1 ' e k a 2 g e nel (2. 255) Resta-nos agora montar a matriz global, a partir das contribuições elementares. (2. 256) Figura - 2. 25. X’s indica termos não-nulos; todos os outros termos são zero. Onde ke e fe são definidas com respeito a ordenação local, uma vez que Ke e Fe são definidas como respeito a ordenação global. Para determinar onde a componente de k e e fe “irão” em K e F, respectivamente, requer-se tomar informações adicionais. Isto é discutido na seção seguinte. 105 2. 17 - Montagem da Matriz e Vetor Forças Globais No programa de computador dos elementos finitos, isto é a tarefa da “subrotina dos elementos finitos” para produzir ke e fe, e = 1,2,...,nel dos dados recebidos e proporcionar informações suficientes para uma “ subrotina de montagem” de modo que os termos ke e fe podem ser adicionados para os locais apropriados em K e F, respectivamente. Esta informação de montagem é armazenada em uma coleção chamada LM, a matriz de localização. Vamos cosntruir o arranjo LM para o problema sob consideração. As dimensões de LM são nen, o número de elementos nós, pelo número de elementos; no presente caso, os números são 2 e nel , respectivamente. Dado um número de graus de liberdade particular (a saber a e e, respectivamente), o valor retornado pelo arranjo LM é correspondente ao número de equações globais., A, viz. e A LM (a , e) e 1 if a 1 if a 2 (2. 257) O arranjo LM completo é mostrado na Figura - 2. 26. Esta é a forma que nós visualizamos este armazenado no computador. Note que LM(2, nel ) 0 . Isto indica que o grau de liberdade 2 do número de elementos nel é prescritoe não é uma incógnita na equação matricial global. n n n n Portanto os termos k12el , k21el , k22el , e f 2 el são não montados em K e F , respectivamente. (Não existem lugares para eles ir!). Figura - 2. 26. arranjo LM para o problema exemplo 106 Como um exemplo, suponhamos que nós temos o que acrescentar a e’ésima contribuição elementar, onde 1 e nel 1 , para os K e F parcialmente montadas. A partir do Arranjo LM, nós deduzimos o seguinte procedimento de montagem: e K ee K ee k11 e K e,e1 K e,e 1 k12 K e1,e K e1,e e k21 (6 ) (2. 258) e K e1,e 1 Ke 1,e1 k22 e Fe Fe f1e (2. 259) Fe 1 Fe 1 f2e (2. 260) e onde a seta () é lida como “substituída por”. Para o elemento nel nós temos somente que n K nn K nn k11el (2. 261) e n Fn Fn f1 el (2. 262) Com estas idéias, nós podemos construir, na forma de esquema, um algoritimo para a montagem de K e F , veja a Figura - 2. 27 6 Devido a simetria de e k21 não seria realmente montado na prática. 107 Figura - 2. 27. Fluxograma de um algoritmo de montagem de um elemento finito A ação do algoritimo de montagem é denotado totalmente por A , o operador montagem, vis., 108 nel e K A (k ) , F A ( f ) nel e e1 (2. 263) e1 x x Ke x x x( fileira e) Fe x( fileira e 1) colunas e e1 nxn (2. 264) r1 Computacionalmente: 1) Subrotina Elemento e e Computa k , f para todos os elementos e 2) Monta-se, k , f e (todos) Dentro de K e F k11e K LM (1,e ),LM (1,e ) LM (2. 265) Matriz Local A o ( a , o n . equações globais e o ) (2. 266) n . equações n . elementos locais Conceitualmente-se, escreve-se nel K AR e1 e nel , F A fe e1 109 (2. 267) 2. 18 – Cálculo Explícito da Matriz de Rigidez e do Vetor Forças A computação explicita de ke e fe , para o problema de acordo com a consideração, providencia algumas idéias preliminares dentro do tipo de calculo que deve ser realizado numa subrotina de elementos finitos. Alguns resultados preliminares são requisitados. Formula de Mudança de Variável ( versão unidimensional) Seja f :[ x1 , x2 ] R uma função integrável e seja x :[1 , 2 ] [ x1 , x2 ] uma função continuamente diferenciável, com x (1 ) x1 e x ( 2 ) x2 . Então Considere a seguinte mudança de variáveis f : [ x1 , x2 ] se já ... x : [ 1 , 2 ] [ x 1 , x2 ] x( 2 ) x2 2 x2 f ( x)dx f ( x ) x, ( )d (2. 268) 1 x1 Regra da Cadeia Sejam f e x como acima, e, em adição, assuma que f é diferenciável. Então a regra da cadeia fica: f ( x ) f , x ( x ) x, ( ) (2. 269) Provas destes resultados podem ser achados em [11] A computação de ke procede como se segue o exemplo: Pela definição temos: e k ab N a , x ( x) N b , x ( x)dx (2. 270) ' pela mudança de variáveis, onde x( ) é definido por (2. 240) 1 e kab Na , x ( x( )) Nb , x ( x( )) x, d 1 110 (2. 271) (regra da cadeia: N a , ( ) ( / ) N a ( x( )) N a , x ( x( )) x, ( )) =( 1) a b / h e ) (por (2. 241)-(2. 243) 1 N a , ( ) Nb , ( )( x, ( )) 1 d 1 1 (1)a (1)b 2 d 2 2 he 1 (2. 272) (1)a b he Entào ke 1 he 1 1 1 1 (2. 273) Observe que N a , (veja (1.12.7)) não depende dos dados dos elementos particulares, como N a N a ( ) . Nos veremos que isto geralmente é verdade, e portanto estas computações pode ser feitas uma única vez e para todos. As derivadas x, e ,x depende dos dados particulares dos elementos (no presente e caso de h ), e sub-rotinas serão necessárias para calcular a analogia destas quantidades nos casos mais gerais. Agora nos desejamos calcular fe. Contudo, isto não pode ser feito sem explicitamente conhecer o que f = f(x) é. Na pratica, isto seria inconveniente para reprogramar cada vez que nos quisermos resolver um problema envolvendo uma função f diferente. Geralmente uma aproximação conveniente é feita. Por exemplo, no podemos trocar f por sua interpolação linear sobre cada elemento, a saber, 2 e f fa Na (usualmente) (2. 274) a 1 e f ae N a fdx termos de contorno e 111 (2. 275) onde f a f ( x( a )) ; veja a Figura - 2. 28. A notação f h é usada para indicar que a aproximação depende da malha. Isto representa uma aproximação que é suficiente para aplicações mais praticas. (Isto é, naturalmente, exatas por constantes ou “carregamentos” lineares dos elementos). Agora a padronização das entradas do programa podem ser facilitadas; que é, o valor nodal de f são dados requisitados. Empregando esta aproximação no calculo explicito dos vetores elementares forca: 1 h Na ( x) f ( x )dx e Na x( ) f h x( ) x , d (2. 276) 1 (mudança de variáveis) he 2 2 1 Na ( )Nb ( )d fb (2. 277) b 1 1 Figura - 2. 28. Aproximação para f por uma interpolação linear de valores nodais. Calculando as integrais 1 1 N a N b d (1 ab ) 3 produz h e 2 1 f1 f (+termos de contorno, cf. (2. 245)) 6 1 2 f 2 e (2. 278) e he 6 2 f1 f 2 f 2 f (+ termos de contorno) 1 2 112 (2. 279) Observação Isto pode ser mostrado que, sobre convenientes hipótese, interpolação nodal linear por partes produz erros de O h2 nos dados; neste caso, f. (veja [12], pp56-57, para estimativas básicas de interpolação de erros). Isto pode ser mostrado que, em medidas h h apropriadas de erros, isto produz na pior das hipóteses um erro O h2 em u e u, x . Os seguintes exercícios indicam que podem existir melhores modos para se aproximar dos dados. Exercício 1. Suponha que f é quadrática (isto é, consistindo de combinações lineares monogâmicas 1, x e x2). Determine a aproximação linear por partes – não necessariamente continua – para f sobre cada elemento nos quais os valores nodais são exatos. Sugestão: A análise pode ser realizada com respeito a um elemento. Exercício 2. A equação de uma corda sobre uma base elástica é dada por: u, xx u f 0 Onde em = 0; 1 (2. 280) , uma constante positiva, é a medida da base de rigidez. Supondo que as condições de fronteira são as mesmas do problema discutido anteriormente neste capitulo, isto pode ser mostrado que uma formulação fraca equivalente é: w, x u , x w u dx wf dx w(0)h (2. 281) Onde u , w V e assim por diante. Isto pode também ser escrito como a w , u w , u w , f w(0)h (2. 282) i. seja u h v h g h escreva a contraparte de Galerkin da formulação fraca a( w h , v h ) = (2. 283) ( w h , f ) w h (0)h a(w h , g h ) 113 (2. 284) ii. Defina KAB a N A , N B (2. 285) e e e kab a N a , Nb (2. 286) iii. Determine ke explicitamente e k k e ab (2. 287) iv. Mostre que K é simétrica v. Mostre que K é definida positiva.É necessário empregar a condição de contorno wh (1) 0 ? Por que? vi. A função de Green para este problema satisfaz g , xx g y 0 (2. 288) e pode ser escrita como c1 e px c2 e px , g x px px , c3 e c 4 e 0xy yx1 (2. 289) Onde p 1 / 2 e os c’s são determinados seguindo 4 condições de contorno e continuidade. g 1 0 g ,x 0 0 (2. 290) g ,x y g ,x y 1 g y g y vii. Construindo elemento de função de forma exponencial N 1 x e e tal que u h x d1e N 1 x d2e N 2 x , x e (2. 291) onde u h x c1 e px c2 e px é os cs são determinados de 114 (2. 292) dae u h xae , a 1, 2 Qual é o atributo do qual esta escolha de funções atende? 115 (2. 293) 2. 19 - Exemplos e Aplicações Teóricas Exercício – 1 página 22 Considere a formulação fraca do modelo do problema unidimensional: 1 1 w, xu, x dx wf dx w(0)h 0 (2. 294) 0 onde wW e u S são supostos ser suaves sobre os elementos interiores (i. e. sobre e ]x A ; x A1[, A 1, 2,..., n mas pode sofrer inclinações descontínuas através dos contornos dos elementos. (Funções desta classe contém um espaço de elemento finito linear descrito anteriormente). A partir da equação (2. 294) e supondo a continuidade das funções, mostre que: n x A1 0 A1 x A w(u , xx f )dx w(0) u , x (0 ) h (2. 295) n w( x A ) u , x ( x A ) u , x ( x A ) A 2 Argumentando como na Secção. 1.4, pode ser concluído que as condições de Euler-Lagrange da equação (2. 294) são: i. u , xx ( x ) f ( x) 0 , onde x ] x A ; x A1[, A 1, 2,..., n , ii. u , x (0 ) h ; e iii. u , x ( x A ) u , x ( x A ), onde A 2,3,..., n Observe que (i) é a equação diferencial restrita aos elementos interiores, e (iii) é a condição de continuidade através dos elementos dos contornos. Este pode ser contrastado com o caso no qual a solução é suposta suave. Neste caso a condição de continuidade é identicamente satisfeita e a somatória das integrais sobre os elementos interiores pode ser substituída por uma integral sobre todo o domínio (veja Secção. 1.4). Na formulação dos elementos finitos de Galerkin, uma solução aproximada de (i)(iii) é obtida. 116 Solução 117 Exercício – 1 página 31 Suponha uma malha de elemento constante (i. e. hA h, A 1,2,..., n ). Considere a diferença finita padrão “stencil” para u , xx f 0 (2. 296) em um nó típico interno, chamado, u A1 2u A u A1 fA 0 h2 (2. 297) Supondo que f varia de uma forma linear e assim pode ser expandido como: n 1 f f AN A (2. 298) A1 onde os fA são valores nodais de f, estabelecidos na equação de elementos finitos associado com o nó A e compare este com (2. 297). Deduza quando (2. 297) será capaz de exibir o fenômeno da superconvergência. (Isto é qual é a restrição sobre f?) Estabeleça a equação de elementos finitos associada com o nó 1, contando para h não nulo. Discuta esta equação a partir do ponto de vista de diferenças finitas. (Para comparações posteriores ao longo destas linhas, o leitor interessado necessita consultar [6], Capítulo 1.). Solução 118 Exercício – 1 página 36 Considere o problema de valor de contorno discutido nas secções anteriores: u , xx ( x) f ( x) 0 x ]0;1[ (2. 299) e u (1) g (2. 300) u , x (0) h (2. 301) e Suponha f ( x) qx , onde q é constante, g h 0 . a. Empregando o espaço linear de elementos finitos com nós igualmente espaçados, estabeleça e resolva as equações de elementos finitos de Galerkin para n = 4 (h = parâmetro de malha = ¼ ). Reveja que na Secção 1.7 este foi feito para n = 1 e n = 2 (h = 1 e h = ½, respectivamente). Não inverta a matriz de rigidez K; use o método de eliminação de Gauss para resolver e checar suas respostas uma vez que elas devem ser exatas nos nós. h b. Faça re, x u , x u , x /(q / 2) , o erro relativo em u , x . Calcule re, x nós pontos médios dos quatro elementos. Eles deveriam ser iguais. (Este foi também o caso para n = 2) c. Empregando os dados para h = 1, ½ e ¼ , grafique ln( re, x ) versus ln h . d. Usando a análise de erro para re, x nos pontos médios apresentados na Secção 1.10, responda as seguintes questões: i. Qual o significado da inclinação do gráfico na parte (c)? ii. Qual o significado da intersecção-y. Solução 119 2. 20 - Exercícios e Problemas Teóricos: Teoria da Viga de EulerBernoulli e Cúbicas Hermíticas Este problema desenvolve resultados básicos de elementos finitos para a Teoria da Viga de Euler-Bernoulli. A forma forte de um problema de valor de contorno para uma fina viga (teoria de Euler-Bernoulli) fixada em uma extremidade e sujeita a uma força de cisalhamento e a um momento na outra extremidade, pode ser estabelecido como segue: Seja a viga que ocupa o intervalo unitário, isto é: ]0;1[, [0;1] (2. 302) 1.1 - Proposição Forte do Problema (S) Dado f : R e as constantes M e Q, encontre as deformações u : R tal que satisfaz: i) O equilíbrio transversal EIu , xxxx f 0 em (2. 303) e as seguintes condições de contorno: ii) Deslocamento transversal nulo u (1) 0 (2. 304) iii) Deformação ou derivada do deslocamento nula no contorno u , x (1) 0 (2. 305) EIu , xx (0) M (2. 306) EIu , xxx (0) Q (2. 307) iv) Momento Fletor prescrito v) Força Cortante prescrita Onde E é o módulo de Young e I é o momento de Inércia, ambos das quais são supostas constantes. A montagem é conforme mostra a Figura - 1. 10. 120 Figura - 1. 10. Seja, S = V = w / w H 2 ( ), w(1) w, x (1) 0 (7) (2. 308) Então a correspondente forma fraca do problema é: 1.2 - Proposição Fraca do Problema (W) Dado f e as constantes M e Q, encontre as deformações u S tal que para todo wW satisfaz: i) O equilíbrio transversal a ( w, u ) ( w, f ) w, x (0) M w(0)Q (2. 309) onde 1 a ( w, u ) w, xx EIu, xx dx (2. 310) 0 e 1 ( w, f ) wf dx (2. 311) 0 1 7 w H 2 essencialmente significa que w, xx é quadrado integrável (i. e. w, xx 2 dx ) 0 121 A coleção de funções, V , pode ser pensada como o espaço de finitas configurações de energia-deformação da viga, satisfazendo as condições de contorno essenciais em x 1 . Isto é uma conseqüência do teorema de Sobolev que cada wV é continuamente diferenciável. Para f razoáveis, estes problemas possuem solução única. h h Seja S V uma aproximação finita-dimensional de S . Em particular, nós supomos wh V h que satisfaça wh (1) w,hx (1) 0 . A condição de Galerkin do problema segue como: 1.3 - Proposição Fraca do Problema de Galerkin (G) h Dado f , M e Q, encontre as deformações u S h tal que para todo wh V h satisfaz: i) O equilíbrio transversal a ( wh , u h ) ( wh , f ) w,hx (0) M wh (0)Q (2. 312) a) Assumindo que todas as funções são suaves e com contorno, mostre que as soluções de S e W são idênticas. Quais são as condições de contorno naturais? b) Suponha 0 x1 x2 ... xn 1 1 e V h = { wh / wh C1 ( ), e wh (1) w,hx (1) 0 , e wh restritas a x A ; x A 1 é um polinômio cúbico (i. e. consiste de uma combinação linear de 1, x, x 2 , x3 )} (8). Este é um espaço de funções de forma cúbicas por partes de Hermite. Observe que wh V h não necessita ser de segundas derivadas contínuas no nós. Por simplicidade de notação, nós escrevemos x1 e x2 no lugar de x A e x A 1 , respectivamente. h Em cada subintervalo, mostre que w pode ser escrito como: wh N1 ( x) wh ( x1 ) N 2 ( x) wh , x ( x1 ) N 3 ( x) wh ( x2 ) N 4 ( x) wh , x ( x2 ) 8 A notação wh C1 significa que wh é continuamente diferenciável 122 (2. 313) onde: ( x x2 ) 2 h 2( x1 x) N1 ( x) h3 ( x x1 )( x x2 ) 2 N 2 ( x) h2 ( x x1 ) 2 h 2( x2 x) N3 ( x) h3 ( x x2 ) 2 ( x x1 ) N 4 ( x) h2 (2. 314) Dica: Seja wh ( x) c1 c2 x c3 x 2 c4 x3 , onde os c’s são constantes. Determine-os requerendo que as seguintes condições se mantenham: wh ( x1 ) c1 c2 x1 c3 x12 c4 x13 wh ( x2 ) c1 c2 x2 c3 x2 2 c4 x23 wh , x ( x1 ) 0 c2 2c3 x1 3c4 x12 (2. 315) wh , x ( x2 ) 0 c2 2c3 x2 3c4 x2 2 Esquematize as funções dos elementos N1 , N 2 , N 3 , N 4 , e suas contrapartidas globais típicas. O espaço de elementos finitos descritos na parte (b) resulta em deslocamentos nodais e inclinações (primeiras derivadas), exatos, análogo ao caso apresentado na Secção 1.10. Na parte (g), está pedindo para você fornecer isto. Em problemas de viga flexionada nós estamos geralmente interessados em curvaturas (segundas derivadas) para cálculo de momentos fletores. c) Localizar os pontos de curvatura ótima no entendimento de Barlow. Cuidado: As manipulações algébricas podem ser cansativas a menos que certas simplificações sejam observadas. Se nós trabalhamos no sistema de coordenada do elemento- introduzido na Secção 1.12 (chame (2 x x A x A 1 ) / hA , a localização dos pontos de curvatura de Barlow pode ser expresso como 1/ 3 . Isto é, existem duas localizações ótimas simetricamente espaçadas para computar a curvatura. 123 d) Qual é a taxa de convergência da curvatura neste pontos? (Resposta. (h3 ) ). e) Se o segmento da viga x A ; x A 1 é descarregado (i. e. u , xxxx 0 , onde u é a solução exata), quais pontos são ótimos? f) Assumindo nel 1 (um elemento) e f ( x) c constante . Estabeleça e h h resolva a equação de elementos finitos de Galerkin. Faça o gráfico de u e u ; u , x e u , x ; u h , xx e u , xx . Indique os pontos de Barlow na curva. g) Prove que: u h ( xA ) u ( xA ) u,hx ( x A ) u, x ( x A ) (2. 316) onde x A é um nó típico (i.e. prove que os deslocamentos e inclinações são exatas nos nós). Para fazer a segunda parte você terá que ser familiarizado como o dipolo, , x ( x x A ) , o qual é a derivada generalizada da função delta. h) Mostre que os pontos de curvatura de Barlow são exatos quando f ( x) c constante . i) Porque nós requeremos que as funções V h possuam primeiras derivadas contínuas? j) Calcule a matriz de rigidez elementar 4 x 4, 124 x2e k e pq ( x) N p , xx EIN q , xx dx (2. 317) x1e 1 p, q 4 onde h e x2e x1e Onde he x2e x1e . k) (Veja o exercício na Secção 1.8). Considere a formulação fraca. Suponha que wV e u S são suaves sobre os elementos interiores (i.e., sobre ]x A ; x A1[ ) mas pode exibir descontinuidades de segunda e de ordem mais altas nas derivadas, através dos elementos do contorno. (Funções deste tipo contém as funções cúbicas por partes de Hermite). Mostre que: n x A1 w EIu, xxxx f dx 0 A1 x A w, x (0) EIu, xx (0 ) M w(0) EIu , xxx (0 ) Q n (2. 318) w, x ( x A ) EI u, xx ( x A ) u, xx ( x A ) A 2 n w( x A ) EI u , xxx ( x A ) u , xxx ( x A ) A 2 para o qual pode-se concluir que as condições de Euler-Lagrange são: i. EIu , xxxx ( x ) f ( x) ii. EIu , xx (0 ) M iii. EIu , xxx (0 ) Q iv. EIu , xx ( x A ) EIu , xx ( x A ) onde A 2,3,...n v. EIu , xxx ( x A ) EIu , xxx ( x A ) onde A 2,3,...n Note que (i) é a equação de equilíbrio restrita aos elementos interiores, e (iv) e (v) são condições de continuidade através dos elementos dos contornos de momento e 125 cisalhamento, respectivamente. Compare estes resultados com aqueles obtidos para funções w e u, as quais são globalmente suaves. A formulação do problema de Galerkin fornece uma solução que se bastante aproxima de (v). Solução: 126 2. 21 - Exemplos Práticos e Aplicações Vamos a partir de agora ver uma série de aplicações computacionais do Método dos Elementos Finitos usando o programa FEAP. Exercício – 1 Compilar os arquivos *.for indicados no arquivo PCFEAP5 e criar um arquivo executável feap.exe (usar FORTRAN versão Microsoft 5.0 em diante) Exercício – 2 Criar um arquivo de entrada de dados do tipo: malha, carregamento, condições de contorno, propriedades, etc, usando o emacs, da seguinte forma: feap **________________________ comentário sobre o problema. Numnp (número totaal de pontos nodais), numel (numero de elementos), nummat (no do conjunto de propriedades do material e outros parâmetros), ndm (no de dimensões), ndf (no de graus de liberadade por nó), nen (no de nós por elemento). coord node#, ngen, x-coord, y-coord ngen = 0 não gera = 1 incremento (gera coordenadas pulando este número de nós) elem elem#, material#, node 1, node 2, node 3, node 4, ngen Figura - 2. 29. Elemento quadrilateral de duas dimensões para o uso na geração de malhas no FEAP. 127 boun ___________________________ (estabelece restrições no contorno) node#, ngen, dof#1, dof#2 dof = 0 livre dof 0 fixo (< 0 – carrega na geração (>0 – só para este nó) forc node#, ngen, valor em x, valor em y OBS.: Por “default” se as condições forem nulas não é necessário especificar valor. Caso o nó não tenha restrição (dof# = 0 no comando “boun”), o programa interpreta o valor como uma “força”. Caso “dof# 0 em “boun, então o programa interpreta o valor como um “deslocamento”. mate 1 (no do conjunto de propriedades), 1 (número do elemento a ser utilizado pelo programa) E , v, ,2,2, I t, g ,gy, x forças de campo em x e y se houverem para calcular: I 1 , plane stress , Tref I 2 , plane strain I 3 , axisimetria T T final Tref PCFEAP assume: T 0 Tref 0 T final 0 T 0 Tref 0 end inter(active) ou macro duas opções COMANDOS MACROS (Problemas Lineares) 128 (2. 319) > tang,,1 (monta a matriz de rigidez e obtém a solução) d = ... Residual norm F Kd Observação: para maiores detalhes, leiam o Capítulo 15 do Livro de MEF, escrito por O. C. Zienkiewicz e R. L. Taylor, Vol. 1 (apostila distribuída). Patch test (testa o elemento quanto a obtenção de resultados para os modos de corpo rígido e deformação constante). Usaremos somente o elemento PCELM1.FOR. Problemas de computador que usam FEAP (em cada um dos seguintes, você pode editar a saída de dados e entregar somente a informação pedida): 129 Exercício – 3 - Rode o problema do disco circular (com entrada Idisk), e submeta as saídas de todos os deslocamentos dos nós e reações. IDISK (imprimir deslocamentos e reações) Solução feap ** circular disk example problem 19,11,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 5,0,5.0,0.0 6,1,0.0,2.0 10,0,4.5828,2.0 11,1,0.0,4.0 14,0,3.0,4.0 15,0,4.0,3.0 16,0,0.0,5.0 17,0,0.75,4.9434 18,0,1.5,4.7697 19,0,2.25,4.4651 elem 1,1,1,2,7,6,1 5,1,6,7,12,11,1 9,1,11,12,17,16,1 bound 1,1,1,-1 5,0,0,1 6,5,-1,0 16,0,1,0 forc 16,0,0.0,-5.0 mate 1,1 100.0,0.3,0.0,2,2,1 1.,0.,0. end inter stop end 130 feap ** circular disk example problem UNIX Version - 01/01/90 Number of Number of Number of Dimension nodal points = 19 elements = 11 material sets = 1 of coordinate space= 2 Degrees-of-freedom/node = 2 Nodes per element (maximum) = 4 Degrees-of-freedom/edge = 0 Edges per element (maximum) = 0 Maximum matl. properties/elmt= 100 Added degrees-of-freedom/elmt= 0 feap ** circular disk example problem nodal coordinates node 1 coord 2 coord 1 0.0000 0.0000 2 1.2500 0.0000 3 2.5000 0.0000 4 3.7500 0.0000 5 5.0000 0.0000 6 0.0000 2.0000 7 1.1457 2.0000 8 2.2914 2.0000 9 3.4371 2.0000 10 4.5828 2.0000 11 0.0000 4.0000 12 1.0000 4.0000 13 2.0000 4.0000 14 3.0000 4.0000 15 4.0000 3.0000 16 0.0000 5.0000 17 0.7500 4.9434 18 1.5000 4.7697 19 2.2500 4.4651 feap ** circular disk example problem elements elmt matl 1 node 2 node 3 node 4 node 1 1 1 2 7 6 2 1 2 3 8 7 3 1 3 4 9 8 4 1 4 5 10 9 5 1 6 7 12 11 6 1 7 8 13 12 7 1 8 9 14 13 8 1 9 10 15 14 9 1 11 12 17 16 10 1 12 13 18 17 11 1 13 14 19 18 feap ** circular disk example problem nodal b. c. node 1-b.c. 2-b.c. 1 1 -1 2 0 -1 3 0 -1 4 0 -1 5 0 1 6 -1 0 11 -1 0 16 1 0 131 feap ** circular disk example problem nodal force/displ node 1 force 2 force 16 0.0000 -5.0000 feap ** circular disk example problem material properties material set 1 for element type 1 degree of freedom assignments local global number number 1 1 2 2 Plane Stress Linear Elastic Element modulus 0.10000E+03 poisson ratio 0.30000 density 0.00000E+00 gauss pts/dir 2 stress pts 2 thickness 0.10000E+01 x-gravity 0.00000E+00 y-gravity 0.00000E+00 alpha 0.00000E+00 base temp 0.00000E+00 Drill factor 0.00000E+00 Partition 1 Equation/Problem S u m m a r y: Space dimension (ndm) = 2 Number dof (ndf) = 2 Number of equations = 29 Number dof (nde) = 0 Average col. height = 9 Number nodes = 19 No. terms in profile = 244 Number elements = 11 Est. factor time-sec = 0.4698E-04 Number materials = 1 Maximum storage for profile = 244 Maximum number of equations = 29 Material Element Type History terms 1 1 0 *Macro 1 *tang v1= 1.00 v2= 0.00 v3= 0.00 t= 0.00 Residual norm = 5.0000000E+00 t= 0.00 Condition check: D-max 0.2684E+03; D-min 0.3300E+02; Ratio 0.8132E+01 Maximum no. diagonal digits lost: 1 End Triangular Decomposition t= 0.00 Energy convergence test Maximum = 1.130463057835375E+00 Current = 1.130463057835375E+00 Tolerance = 1.000000000000000E-16 *Macro 1 *tang v1= 1.00 v2= 0.00 v3= 0.00 t= 0.00 Residual norm = 5.8706808E-15 t= 0.00 Condition check: D-max 0.2684E+03; D-min 0.3300E+02; Ratio 0.8132E+01 Maximum no. diagonal digits lost: 1 End Triangular Decomposition t= 0.00 Energy convergence test Maximum = 1.130463057835375E+00 Current = 6.606542562134775E-31 Tolerance = 1.000000000000000E-16 *Macro 1 *disp all v1= 0.00 v2= 0.00 v3= 0.00 t= 0.00 feap ** circular disk example problem nodal displacements time 0.00000E+00 prop. ld. (eigenvalue) 1.00000E+00 node 1 coord 2 coord 1 displ 2 displ 1 0.00000E+00 0.00000E+00 0.00000E+00 0.00000E+00 2 1.25000E+00 0.00000E+00 1.41212E-02 0.00000E+00 132 3 2.50000E+00 0.00000E+00 2.43794E-02 0.00000E+00 4 3.75000E+00 0.00000E+00 3.00838E-02 0.00000E+00 5 5.00000E+00 0.00000E+00 3.15086E-02 0.00000E+00 6 0.00000E+00 2.00000E+00 0.00000E+00-4.36614E-02 7 1.14570E+00 2.00000E+00 1.39321E-02-3.86546E-02 8 2.29140E+00 2.00000E+00 2.27265E-02-2.37838E-02 9 3.43710E+00 2.00000E+00 2.42481E-02-9.86059E-03 10 4.58280E+00 2.00000E+00 2.43026E-02 1.29298E-04 11 0.00000E+00 4.00000E+00 0.00000E+00-1.18594E-01 12 1.00000E+00 4.00000E+00 1.21493E-02-8.31881E-02 13 2.00000E+00 4.00000E+00 5.37990E-03-4.26854E-02 14 3.00000E+00 4.00000E+00 3.98871E-03-1.79619E-02 15 4.00000E+00 3.00000E+00 1.41182E-02-5.25001E-03 16 0.00000E+00 5.00000E+00 0.00000E+00-2.26093E-01 17 7.50000E-01 4.94340E+00-2.23798E-02-9.54435E-02 18 1.50000E+00 4.76970E+00-1.75583E-02-6.11267E-02 19 2.25000E+00 4.46510E+00-8.38377E-03-3.73076E-02 *Macro 1 *stre all v1= 0.00 v2= 0.00 v3= 0.00 t= feap ** circular disk example problem 0.00 element stresses element material 11-stress 12-stress 22-stress 1-stress 1-coord 2-coord 11-strain 12-strain 22-strain 33-stress 2-stress angle 1 0.259 1 0.558E+00 0.372E-01 -0.196E+01 0.559E+00 -0.196E+01 0.423 0.115E-01 0.968E-03 -0.213E-01 0.000E+00 0.85 1 0.968 1 0.607E+00 0.484E-01 -0.180E+01 0.608E+00 -0.180E+01 0.423 0.115E-01 0.126E-02 -0.198E-01 0.000E+00 1.15 1 0.921 1 0.665E+00 0.146E+00 -0.177E+01 0.674E+00 -0.178E+01 1.577 0.120E-01 0.380E-02 -0.197E-01 0.000E+00 3.42 1 0.247 1 0.614E+00 0.134E+00 -0.194E+01 0.621E+00 -0.195E+01 1.577 0.120E-01 0.349E-02 -0.213E-01 0.000E+00 3.00 2 1.487 1 0.310E+00 0.109E+00 -0.167E+01 0.316E+00 -0.167E+01 0.423 0.810E-02 0.282E-02 -0.176E-01 0.000E+00 3.13 2 2.196 1 0.454E+00 0.102E+00 -0.119E+01 0.461E+00 -0.119E+01 0.423 0.810E-02 0.264E-02 -0.132E-01 0.000E+00 3.53 2 2.089 1 0.444E+00 0.388E+00 -0.112E+01 0.535E+00 -0.121E+01 1.577 0.780E-02 0.101E-01 -0.125E-01 0.000E+00 13.21 2 1.415 1 0.292E+00 0.396E+00 -0.162E+01 0.371E+00 -0.170E+01 1.577 0.780E-02 0.103E-01 -0.171E-01 0.000E+00 11.22 3 2.715 1 0.970E-01 0.608E-01 -0.985E+00 0.100E+00 -0.989E+00 0.423 0.393E-02 0.158E-02 -0.101E-01 0.000E+00 3.20 3 3.424 1 0.232E+00 0.189E-01 -0.536E+00 0.232E+00 -0.536E+00 0.423 0.393E-02 0.491E-03 -0.605E-02 0.000E+00 1.41 3 3.256 1 0.604E-01 0.278E+00 -0.485E+00 0.177E+00 -0.602E+00 1.577 0.206E-02 0.723E-02 -0.503E-02 0.000E+00 22.77 3 2.582 1 -0.814E-01 0.322E+00 -0.958E+00 0.242E-01 -0.106E+01 1.577 0.206E-02 0.837E-02 -0.934E-02 0.000E+00 18.15 4 3.943 1 -0.167E-01 -0.457E-01 -0.364E+00 -0.107E-01 -0.370E+00 0.423 0.924E-03 -0.119E-02 -0.359E-02 0.000E+00 -7.38 4 4.652 1 0.801E-01 -0.599E-01 -0.411E-01 0.105E+00 -0.657E-01 0.423 0.924E-03 -0.156E-02 -0.651E-03 0.000E+00 -22.32 4 4.424 1 0.437E-01 0.129E+00 0.473E-01 0.174E+00 -0.833E-01 1.577 0.295E-03 0.335E-02 0.342E-03 0.000E+00 45.41 4 3.750 1 -0.581E-01 0.144E+00 -0.292E+00 0.102E-01 -0.360E+00 1.577 0.295E-03 0.373E-02 -0.274E-02 0.000E+00 25.43 133 5 0.236 1 0.212E+00 0.394E+00 -0.335E+01 0.255E+00 -0.339E+01 2.423 0.122E-01 0.103E-01 -0.341E-01 0.000E+00 6.25 5 0.879 1 0.516E+00 0.394E+00 -0.233E+01 0.569E+00 -0.239E+01 2.423 0.122E-01 0.102E-01 -0.249E-01 0.000E+00 7.73 5 0.813 1 0.549E+00 0.108E+01 -0.222E+01 0.921E+00 -0.259E+01 3.577 0.122E-01 0.281E-01 -0.239E-01 0.000E+00 18.99 5 0.218 1 0.220E+00 0.108E+01 -0.332E+01 0.525E+00 -0.362E+01 3.577 0.122E-01 0.281E-01 -0.338E-01 0.000E+00 15.72 6 1.351 1 -0.492E-01 0.619E+00 -0.181E+01 0.147E+00 -0.201E+01 2.423 0.494E-02 0.161E-01 -0.180E-01 0.000E+00 17.56 6 1.994 1 0.220E+00 0.454E+00 -0.913E+00 0.380E+00 -0.107E+01 2.423 0.494E-02 0.118E-01 -0.979E-02 0.000E+00 19.37 6 1.844 1 -0.626E+00 0.102E+01 -0.960E+00 0.243E+00 -0.183E+01 3.577 -0.338E-02 0.266E-01 -0.772E-02 0.000E+00 40.35 6 1.249 1 -0.917E+00 0.120E+01 -0.193E+01 -0.121E+00 -0.273E+01 3.577 -0.338E-02 0.312E-01 -0.166E-01 0.000E+00 33.55 7 1 -0.107E+00 0.219E+00 -0.629E+00 -0.279E-01 -0.709E+00 2.465 2.423 0.813E-03 0.569E-02 -0.597E-02 0.000E+00 19.99 feap ** circular disk example problem element stresses element material 11-stress 12-stress 22-stress 1-stress 1-coord 2-coord 11-strain 12-strain 22-strain 33-stress 2-stress angle 7 3.109 1 0.155E-01 0.188E+00 -0.219E+00 0.119E+00 -0.323E+00 2.423 0.813E-03 0.488E-02 -0.224E-02 0.000E+00 28.99 7 2.875 1 -0.108E+00 0.454E+00 -0.109E+00 0.345E+00 -0.562E+00 3.577 -0.752E-03 0.118E-01 -0.769E-03 0.000E+00 44.96 7 2.279 1 -0.241E+00 0.487E+00 -0.553E+00 0.115E+00 -0.908E+00 3.577 -0.752E-03 0.127E-01 -0.480E-02 0.000E+00 36.14 8 3.580 1 -0.557E-01 -0.382E-01 -0.199E+00 -0.461E-01 -0.208E+00 2.378 0.392E-04 -0.994E-03 -0.182E-02 0.000E+00 -14.08 8 4.224 1 -0.177E-01 -0.307E-01 -0.707E-01 -0.371E-02 -0.847E-01 2.256 0.347E-04 -0.797E-03 -0.654E-03 0.000E+00 -24.59 8 3.905 1 0.200E-01 0.818E-01 0.751E-01 0.134E+00 -0.387E-01 2.955 -0.249E-04 0.213E-02 0.691E-03 0.000E+00 54.30 8 3.310 1 -0.456E-01 0.216E-01 -0.155E+00 -0.415E-01 -0.159E+00 3.411 0.761E-05 0.561E-03 -0.141E-02 0.000E+00 10.80 9 0.200 1 -0.226E+01 0.194E+01 -0.921E+01 -0.176E+01 -0.972E+01 4.209 0.503E-02 0.504E-01 -0.854E-01 0.000E+00 14.58 9 0.747 1 -0.196E+00 0.119E+01 -0.224E+01 0.347E+00 -0.279E+01 4.202 0.478E-02 0.308E-01 -0.219E-01 0.000E+00 24.59 9 0.633 1 -0.245E+01 0.402E+01 -0.129E+01 0.220E+01 -0.593E+01 4.753 -0.206E-01 0.105E+00 -0.555E-02 0.000E+00 49.10 9 0.170 1 -0.480E+01 0.480E+01 -0.957E+01 -0.183E+01 -0.125E+02 4.779 -0.193E-01 0.125E+00 -0.813E-01 0.000E+00 31.77 10 1.147 1 -0.698E+00 0.152E+00 -0.325E+00 -0.271E+00 -0.752E+00 4.192 -0.601E-02 0.395E-02 -0.115E-02 0.000E+00 70.45 10 1.694 1 -0.592E+00 0.257E+00 -0.390E-02 0.928E-01 -0.689E+00 4.170 -0.591E-02 0.669E-02 0.174E-02 0.000E+00 69.40 134 10 1.436 1 -0.171E+00 0.463E+00 0.320E+00 0.598E+00 -0.450E+00 4.636 -0.267E-02 0.120E-01 0.371E-02 0.000E+00 58.96 10 0.972 1 -0.364E+00 0.303E+00 -0.124E+00 0.819E-01 -0.570E+00 4.715 -0.327E-02 0.788E-02 -0.146E-03 0.000E+00 55.81 11 2.094 1 -0.341E+00 -0.185E+00 -0.748E+00 -0.270E+00 -0.820E+00 4.149 -0.117E-02 -0.481E-02 -0.646E-02 0.000E+00 -21.14 11 2.641 1 -0.194E+00 -0.126E+00 -0.286E+00 -0.106E+00 -0.374E+00 4.112 -0.108E-02 -0.326E-02 -0.228E-02 0.000E+00 -34.96 11 2.239 1 0.245E+00 0.183E+00 0.602E+00 0.679E+00 0.168E+00 4.418 0.647E-03 0.476E-02 0.528E-02 0.000E+00 67.14 11 1 -0.148E+00 -0.290E-01 -0.433E+00 -0.145E+00 -0.436E+00 1.775 4.556 -0.180E-03 -0.753E-03 -0.389E-02 0.000E+00 -5.74 *End of macro execution* t= 0.00 135 Exercício – 4 - Monte e rode os problemas chamados de “Patch test” dados no Exercício 2, pp. 256-257 do Livro do Hughes. Estes testes demonstram a capacidade de um elemento em capturar os modos de corpo rígido e de deformação constante. Faça os testes (seis ao todo) com a opção (a) somente (em outras palavras, usando quadratura 2 x 2). Entregue somente um dos arquivos de entrada utilizados (a única diferença nos seis problemas estará nas condições de limite e forças). Também entregue as tensões e deslocamentos nos nós do elemento para todos os seis problemas. Solução IPATCH – 1 feap ** patch test number 1 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 bound 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,1,1.0,0.0 3,0,1.0,0.0 4,0,1.0,0.0 6,0,1.0,0.0 7,1,1.0,0.0 9,0,1.0,0.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.,0.,0. end inter stop end 136 Figura - 2. 30. 137 IPATCH -2 feap ** patch teste Nr 2 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 boun 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,1,0.0,1.0 3,0,0.0,1.0 4,0,0.0,1.0 6,0,0.0,1.0 7,1,0.0,1.0 9,0,0.0,1.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.0,0.0,0.0 end inter stop end 138 IPATCH -3 feap ** patch test number 3 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 bound 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,0,0.0,0.0 2,0,1.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,0.0 6,0,2.0,0.0 7,0,0.0,0.0 8,0,1.0,0.0 9,0,2.0,0.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.,0.,0. end inter stop end 139 IPATCH -4 feap ** patch teste Nr 4 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 boun 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,0,0,0,0.0 2,0,0.0,1.0 3,0,0.0,2.0 4,0,0.0,0.0 6,0,0.0,2.0 7,0,0.0,0.0 8,0,0.0,1.0 9,0,0.0,2.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.0,0.0,0.0 end inter stop end 140 IPATCH -5 feap ** patch teste Nr 5 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 boun 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,1,0,0,0.0 3,0,0.0,0.0 4,0,1.0,0.0 6,0,1.0,0.0 7,1,2.0,0.0 9,0,2.0,0.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.0,0.0,0.0 end inter stop end 141 IPATCH -6 feap ** patch teste Nr 6 9,4,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 3,0,2.0,0.0 4,0,0.0,1.0 5,0,1.1,0.8 6,0,2.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,2.0,2.0 elem 1,1,1,2,5,4,0 2,1,2,3,6,5,0 3,1,4,5,8,7,0 4,1,5,6,9,8,0 boun 1,1,-1,-1 3,0,1,1 4,0,1,1 6,0,1,1 7,1,-1,-1 9,0,1,1 forc 1,1,0,0,0.0 3,0,0.0,0.0 4,0,0.0,1.0 6,0,0.0,1.0 7,1,0.0,2.0 9,0,0.0,2.0 mate 1,1 1.0,0.3,0.0,2,2,1 1.0,0.0,0.0 end inter stop end 142 2. 22 - Exercícios e Problemas Práticos Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/node) 143 Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/boun) Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/cont,1) 144 Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1) Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/disp) 145 Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/node) 146 Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/boun) Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/cont,1) 147 Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1) Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/disp) 148 Capítulo – III O PROBLEMA BI E TRIDIMENSIONAL - 2D E 3D RESUMO Neste capítulo será visto . 3. 1 - Objetivos do capítulo i) 3. 2 – Introdução 149 3. 3 – O problema 2D e 3D Vamos adotar a seguinte notação: nsd : número de dimensões (= 2, 3) x : ponto arbitrário em R nsd n : vetor normal ao contorno de . : contorno de x e n são vetores x1 nsd 2 x xi x2 x y (3. 1) e n ni n1 n2 nx ny (3. 2) Considere o domínio mostrado na Figura - 3. 1. g h (3. 3) Onde g : temperatura e deslocamentos prescritos h : fluxos prescritos g h 150 (3. 4) Notação Indicial Usa-se índices i,j,k,l = 1,2,... nsd (índices espaciais) Indica-se diferenciação por: u , i u , xi u xi (3. 5) Índices repetidos indicam soma (a menos que se diga que não) 2 u 2 u 2u u , ii u , ii u ,11 u , 22 u , 33 2 2 2 2u u x y z i 1 nsd (3. 6) e nsd bij a j bij a j (3. 7) j 1 Teorema da Divergência 1 Seja f : R e f C , então f ,i d f ni d (3. 8) Integral por Partes 1 Seja f definido com em 1) e g : R ( g C ) então: f ,i gd fg ,i d fgni d Prova: Usando 2) para demonstrar 1) 151 (3. 9) 3. 4 – O Problema da Condução de Calor Linear Clássica qi : vetor fluxo de calor u : temperatura f : geração de calor interna (W/m3) Lei de Fourier Generalizada qi kij u , j (3. 10) kij : condutividades térmicas (funções conhecidas da posição x) Quando a condutividade térmica k ij é constante isto implica que o corpo é homogêneo. O caso mais comum é o isotrópico: 1 0 kij k ij 0 1 (3. 11) Forma Forte A forma forte do Problema (S) é definida da seguinte forma: Dados f : R, g : g R, h : h R , encontre (3. 12) u : R tal que qi , j f em (3. 13) e ug em g (3. 14) e qi ni h em h (3. 15) qi kij u , j (3. 16) onde 152 Considere w : R 2 S ,V " suaves" u : R 2 (3. 17) e u S u g em g (3. 18) w S w 0 em g Forma Fraca Partindo-se da forma forte, assume-se que u é solução de S u S , toma-se wV . qi , j f d 0 w (3. 19) 0 Integrando por partes temos: qi , j f d w,i qi d wqi ni d wf d w 0 (3. 20) e i ni d wqi ni d wqi ni d wq g h (3. 21) h Como w 0 em g temos: wqi ni d 0 (3. 22) g logo, qi , j f d w,i qi d wf d whd w 0 Portanto, 153 h 0 (3. 23) w, i qi d wf d whd h (3. 24) Dados f , g , h , na forma fraca (W) encontre u S tal que wV temos: w, i qi d wf d whd h (3. 25) onde qi kij u , j (3. 26) Aplicando a forma de Galerkin (G) onde temos: Dados f , g , h , encontre u h v h g h S h tal que w h V h (3. 27) a ( w h , v h ) ( w h , f ) ( w h , h) a ( w h , g h ) (3. 28) e Discretização do Domínio Considere o domínio do problema o qual será discretizado em n subdomínios e onde e e (3. 29) e 1,2,..., nnp onde o conjunto de nós g, g O conjunto (3. 30) g representa os nós onde a solução é desconhecida e neq , corresponde ao número de equações (incógnitas). Escreve-se, portanto: E 154 w h ( x) n N A ( x )c A (3. 31) A g e v h ( x) n N A ( x) d A (3. 32) A g e g h ( x) n N A ( x) g A (3. 33) A g Analogamente ao desenvolvimento para o caso 1D, chega-se a: n n a ( N A , N B ) d B ( N A , f ) ( N A , h) B g a( N A , N n1 ) g B (3. 34) B g A g . O Vetor ID p se A g ID( A ) 0 se A g no do (3. 35) nó Dá ao nó A o no da equação global. Na forma matricial, tem-se: Kd F 1 P, Q neq (3. 36) E K K PQ , d d Q , F FP (3. 37) K PQ a ( N A , N B ), P ID( A), Q ID( B ) (3. 38) Daí 155 e a( N A , N B ) g B FP ( N A , f ) ( N A , h) B g (3. 39) No Elemento e k e k ab , f e f ae , 1 a, b nen e T N a k N b d e k ab a N A , N B e f ae (3. 40) (3. 41) nen k ae g be N a f d N a hd b 1 he (3. 42) he Vamos agora ver uma forma conveniente para programar ke B T DBd (3. 43) e onde D k ; B1 , B2 ,..., Bnen B nsd xnsd nsd x nsd Ba N a nsd x1 (3. 44) (3. 45) E cada componente será: e k ab B T DBb d e onde colocar na matriz global a contribuição do elemento? 156 (3. 46) O vetor de nós do elemento IEN ( a, e) A (criado para armazenar esta informação) IEN e ID são construídos com informações dos dados de entrada da malha. A partir deles constrói-se a matriz de localização: P LM (a, e) ID( IEN (a, e)) 157 (3. 47) 3. 5 – O Problema da Elasticidade Linear Lei de Hooke Generalizada ij Cijkl kl (3. 48) onde Cijjkl é o tensor constitutivo (propriedade do material) ou de forma mais geral, incluindo tensões térmicas e residuais: D ( o ) o (3. 49) onde ij u( i, j ) u i , j u j , i 2 parte simétrica (3. 50) Para tensão plana temos: e o e 0 (3. 51) e o e (1 ) 0 (3. 52) e para a deformação plana Para a tensões planas e material isotrópico x x v y xo E E y v x y yo E E 158 (3. 53) (3. 54) xy 2(1 v )Txy E xyo (3. 55) onde v é o coeficiente de Poisson, E é o módulo de Elasticidade. 0 1 v E D v 1 0 2 1 v 0 0 (1 v) / 2 ou em termos de (3. 56) e que são os parâmetros de Lamé. Cijkl ( x) ik jl il jk ( x) ij kl (3. 57) vE (1 v)1 2v (3. 58) E 2(1 v) (3. 59) Para a deformação plana, por exemplo, temos: 2 D v SIM 0 2 0 0 (3. 60) Forma Forte Dados f i : R e g i : gi R e hi : hi R encontre ui : R tal que satisfaz a seguinte equação de equilíbrio: ij , j f i 0 em com 159 (3. 61) ui g i em gi (3. 62) ij n j hi em hi (3. 63) e Forma Fraca Dados f i : R e g i : gi R e hi : hi R encontre ui S i tal que wVi satisfaz a seguinte equação de equilíbrio: nsol w h d em w d w f d i i hi (i, j ) ij i i i 1 h i a ( w,u ) ( w, f ) (3. 64) ( w, h ) Forma Matricial k e K epq , f e f pe (3. 65) 1 p, q nee ned nen k epq eiT T Ba DBb de j e (3. 66) SUBMATRIZ NODAL Onde p ned ( a 1) i q ned (b 1) j 160 (3. 67) k11e e e k 21 8X 8 e k 31 K k12e (3. 68) e k 41 onde nsd 2 N a ,1 Ba 0 N a , 2 f pe 0 N a,2 N a ,1 (3. 69) nee k pq g qe N a f i d N a hi d q 1 e (3. 70) hei Tensões Térmicas ij Cijkl ( kl klo ) ijo onde as deformações e tensões iniciais (3. 71) ijo e ijo . klo ckl (3. 72) e o coeficiente de dilatação térmica ckl . Nada muda na Dados a temperatura e matriz de rigidez mas muda na f p . nsol wi hi d em hi w(i, j ) ij d wi f i d i 1 h i 161 (3. 73) nsol w h d w(i, j )Cijkl kl d wi f i d i i i 1 h i w C o d (i , j ) ijkl kl w(i , j ) klo d (3. 74) Portanto, f ' p ... eiT T T T Ba Dcd ei Ba e e o d (3. 75) onde: c11 c . c22 2c 12 (3. 76) com simetria, isto é, c12 c21 2c12 o 11 o o . 22 o 12 162 (3. 77) 3. 6 – Estado de Tensões Planas e Deformações Planas Somente as tensões e deformações no plano x,y é que devem ser consideradas para o trabalho interno das forças em corpo sólidos. Todas as outras componentes de tensão são zero e , portanto, não contribuem para o trabalho. A tensão na direção perpendicular ao palno x,y não é zero, mas, por construção, a deformação naquela direção é zero, e portano, nenhuma contribuição para o trabalho interno é feita por esta tensão. 3.6.1 - Tensões e Deformações Térmicas e Residuais σ D(ε ε o ) σ (3. 78) Onde def ij u(i , j ) ui , j u j ,i 2 (3. 79) Válido para materiais isotrópicos i) Tensões Planas e o e 0 (3. 80) onde e é a variação de temperatura. o xo yo xyo T (3. 81) i) Deformações Planas e e o 1 v 0 onde e é a variação de temperatura. 163 (3. 82) o xo yo xyo T (3. 83) 3.6.2 - Tensões Planas v y x x xo E E y v x x yo E E 2(1 v) xy xy xyo E (3. 84) Resolvendo para as tensões, σ D(ε εo ) (3. 85) Ou seja x σ y xy D x y o xy (3. 86) donde x y xy D e xo e yo 0 xyo (3. 87) onde 0 1 v D v 1 0 1 v 2 0 0 (1 v ) / 2 E 164 (3. 88) 3.6.3 - Deformações Planas Supondo o material isotrópico, e aplicando a Lei de Hooke temos: v y v z x x e E E E y v z v x x e E E E 2(1 v) xy xy E (3. 89) E mais z 0 v x v y z e E E E (3. 90) σ D(ε εo ) (3. 91) Resolvendo para as tensões, Observando que a matriz de elasticidade é dada por: x σ y xy D x y o xy (3. 92) donde x y xy D e xo e yo 0 xyo (3. 93) Eliminando z da equação acima e resolvendo para as 3 tensões restantes, obtém-se: 165 1 v /(1 v) 0 D v /(1 v ) 1 0 1 v 1 2v 0 0 (1 2v) / 2(1 v ) E 1 v (3. 94) Este tratameno só é válido para a fase elástica, conforme mostra a Figura - 3. 2 3.6.3 – Caso Geral No livro do Hughes na página 105, caso geral. o ij Cijkl kl kl ijo (3. 95) o kl Ckl (3. 96) onde e é a temperatura e os Ckl ’s são os coeficientes de expansão térmica que são funções dadas. A forma fraca do problema é dado por: nsd w i , j ij d wi fi d w i, j hi d i 1 (3. 97) Substituindo a Lei de Hooke temos: nsd w i , j Cijkl d wi fi d wi hi d i 1 o o wi, j Cijkl kl d wi, j ij d 166 (3. 98) Os dois últimos termos foram acrescentados por causa do efeito térmico. Os termos adicionais em f pe são: f pe ... eiT e BT D c d eiT ~a ~ e BT D o d ~a ~ (3. 99) onde o C11 11 o C C22 e o 22 ~ ~ o 2C12 12 167 (3. 100) 3. 7 – Análise Acoplada 168 3. 8 – Apresentação do Código FEAP 169 3. 9 – Exemplos e Aplicações Exercício – 1 página 63 Verifique que a (,),(,) e (,) da maneira como foram definidos, são formas bilineares simétricas. (Note que a simetria de a (,) segue da simetria das condutividades.) Solução 170 Exercício – 1 página 75 Considere a malha preparada. Estabeleça as matrizes ID, IEN e LM. Solução 171 3. 10 – Exercícios e Problemas 3.10.1 - Exercício – 5 - Monte e rode o problema de viga em balanço resumido nas páginas 254-255 do Livro de Hughes. Considere só um caso; isto é assuma condições de deformações planas, = 0.3, e quadratura 2 x 2 aplicadas a elementos de 4-pontos quadrilaterais. Os dados de entrada para o FEAP para este problema são determinados na págian 705 do texto (em anexo). Você não precisa calcular os delocamentos; eles são determinados nos dados de entrada na página 705. Entregue seus arquivos de entradas 3.10.2 - Teoria Elástica Linear Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/node) 172 Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/boun) Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/cont,1) 173 Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1) Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/disp) 174 Malha de Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/node) 175 Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun) Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/cont,1) 176 Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1) Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/disp) 177 Malha de Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/node) 178 Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun) Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/cont,1) 179 Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1) Malha Iviga2r1 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/disp) 180 Malha de Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/node) 181 Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun) Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/cont,1) 182 Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1) Malha Iviga2r1 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/disp) 183 184 3.10.2 - Condução de Calor 2D Malha Icond Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) 185 Malha ICond sem geração de calor (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1) 186 Capítulo – IV ELEMENTOS ISOPARAMÉTRICOS RESUMO Neste capítulo será visto . 4. 1 - Objetivos do capítulo i) 187 4. 2 – Introdução Precisamos definir funções de interpolação tal que alcançamos 2 objetivos no projeto do elemento: i) Convergência da Solução de Galerkin ii) Convergência Computacional Requisitos de Convergência Os requisitos de convergência são colocados nas funções de interpolação, portanto, 1) Funções suaves (pelo menos continuidade C1 no interior do elemento). 2) Continuidade Global C0 3) Completamento Considere o elemento e com condução de calor – uh é um escalar h u nen N a dae (4. 1) a 1 Onde d ae u h xae (4. 2) Seja nsd 3 , os N a ' s sào ditos “completos” se: d ae co c1xae c2 yae c3 zae (4. 3) u h ( x) co c1x c2 y c3 z (4. 4) Implicar que: Idéia Chave: A medida que se refina a malha h 0 , u h e as derivadas atingirão valores constante em cada elemento. 188 Teorema de Lax (Problema Linear) Convergência = Estabilidade + Consistência (4. 5) Comentário sobre continuidade - Em geral se requer continuidade C m dentro do elemento (das funções de interpolação), onde m é a ordem da derivada na matriz de rigidez - Continuidade global C m 1 - A definição de “completamento” deve incluir polinômios de grau até m também. Exemplos de Elementos: Figura - 4. 1. Elemento bilinear quadrilateral. 189 4. 3 – Elementos Isoparamétricos e o seu Conceito de Programação Define-se o mapeamento x ; ( x) ~ (4. 6) ~ onde as funções de forma: x x ; ~ y ~ (4. 7) Define-se os N a ' s por: 4 N a , xae x , ~ a 1 4 N a , yae y , a 1 (4. 8) Os N a , s são calculadas assumindo forma linear tal que: x , 0 1 2 3 y , 0 1 2 3 (4. 9) Com as seguintes restrições a serem satisfeitas x , x e a a a y a ,a yae (4. 10) 1, se a b N a a ,a 0, se caso contrário N a b ,b ab ( propriedade de interpolação) (4. 11) Isto ocorre se e somente se: Resulta que: N a , 1 1 a 1 a 4 190 (4. 12) a a a 1 -1 1 2 1 -1 3 1 1 4 -1 1 Lembrando o caso 1D 1 1 a 2 N a (4. 13) Mas em 3D N a , , 1 1 a 1 a 1 a 8 (4. 14) Próxima Hipótese Usar as funções de forma para definir u h . Condução de Calor: u h 4 N a dae (4. 15) a 1 Elastostática: uih 4 N a diae a 1 191 (4. 16) 4. 4 – Elemento Quadrilateral Bilinear I) Condição de Convegência 1) Sua vidade C2 em e Figura - 4. 2. Elemento bilinear quadrilateral 2) Continuidade Global Figura - 4. 3. Elemento bilinear quadrilateral Os N A ' s sãoglobalmente C0 192 nen h u N Ad A (4. 17) A1 3 uh 4 N a dae a 1 4 4 4 4 N a co c1xae c2 yae co N a c1 N a xae c2 N a yae a 1 a 1 a 1 a 1 x (4. 18) y Logo u h co c1x c2 y (4. 19) E uh 4 1 1 1 1 Na , 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 a 1 193 (4. 20) 4. 5 – Elementos Isoparamétricos São elementos que parametrizam u h e x usando as mesmas funções de interpolação, com isso esses elementos possuem a sua forma geométrica correspondente ao grau de suas funções de interpolação. Figura - 4. 4. Elemento bilinear quadrilateral Seja o domínio apresentado. Seja x : e da forma: nen x N a xae a 1 (4. 21) Então: uih nen Na diae (4. 22) a 1 1) Suavidade C1 no elemento N a , x , N a , y são: , x , y N a , x , N a , y N a , , N a , , x , y (4. 23) e , x , y 1 y, ,x , x , y J y, x, 1 x, x, (4. 24) Onde J det x, x, y, x, y, (4. 25) Sabemos pela parametrização que N a , , N a , são suaves, então N a , x , N a , y são suaves se J > 0. 194 2) Suavidade Global C0 (analisado caso a caso) 3) Complemento h 4 u N a d ae a 1 4 4 Na co c1xae c2 yae c3zae a 1 4 4 4 e e co N a c1 N a xa c2 N a ya c3 N a zae a 1 a 1 a 1 a 1 1(?)caso a caso x y 195 z (4. 26) 4. 6 – Elementos Triangular Linear Figura - 4. 5. Elemento trilinear x ; x y z (4. 27) x 0 1 2 3 4 5 6 7 y 0 1 2 3 4 5 6 7 z 0 1 2 3 4 5 6 7 (4. 28) Assume-se: Onde se requer que: nen x a N a xae x a xae a 1 (4. 29) e nen y a N a yae y a yae a 1 (4. 30) e nen z a N a zae z a zae a 1 (4. 31) e N a , , 1 1 1D 1 a 1 a 1 a 1 a produto das funçoes 8 2 196 (4. 32) e 8 uh N a d ae a 1 (4. 33) Outros Elementos (§ 3.4 -3.5) Existem duas maneiras de se melhorar a resposta do M.E.F. 1) Refinamento – h reduzindo “h” ou aumentando o número de nós e elementos 2) Refinamento – p aumentando o grau dos polinômios de interpolação – utilizando polinômios de maior grau nas funções de interpolação. 197 4. 7 – Polinômios de Lagrange – 1D O objetivo de se utilizar o polin 198 4. 8 – Elementos com um Número Variável de Nós 199 4. 9 – Quadratura Gaussiana 200 4. 10 – Subrotinas de Funções de Interpolação e de Cálculo de Rigidez Elementar 201 4. 11 – Exemplos e Aplicações 202 4. 12 – Exercícios e Problemas 203 Capítulo – V MÉTODOS MISTOS E DE PENALIDADE RESUMO Neste capítulo será visto . 5. 1 - Objetivos do capítulo i) 5. 2 – Introdução 204 5. 3 – Métodos Mistos e de Penalidade (5. 1) 205 5. 4 – Normas de Sobolev 206 5. 5 – Melhor Aproximação e Estimativa de Erro 207 5. 6 – Elasticidade Incompressível 208 5. 7 – Escoamento de Stokes 209 5. 8 – Exemplos e Aplicações 210 5. 9 – Exercícios e Problemas 211 Capítulo – VI PROBLEMAS TRANSIENTES RESUMO Neste capítulo será visto . 6. 1 - Objetivos do capítulo i) 6. 2 – Introdução 212 6. 3 - Problemas Transientes (6. 1) 213 6. 4 - Problemas Parabólicos (Equação de Calor) 214 6. 5 - Problemas Hiperbólicos (Elastodinâmica e Dinâmica Estrutural) 215 6. 6 – Algoritmos Computacionais 216 6. 7 – Exemplos e Aplicações 217 6. 8 – Exercícios e Problemas 218 Capítulo – VII INTRODUÇÃO A ANÁLISE NÃO-LINEAR TÉRMICA E ELÁSTICA RESUMO Neste capítulo será visto 7. 1 - Introdução Neste capítulo vamos levantar alguns exemplos simples de problemas de nãolinearidades materiais. Dos quais podemos listar: I) Condição de Calor Não-Linear II) Viga Elástica Não-Linear III) Elasticidade Não-Linear em pequenas deformações. 219 7. 2 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Térmicos Não-Lineares 7.2.1 - A Forma Forte da Análise Térmica Não-Linear Considere o seguinte problema térmico onde a propriedade é função da solução, que é a temperatura, ou seja, a condutividade térmica é expressa como: k k T (7. 1) Considere o seguinte Problema de Valor Inicial (P.V.C.) em x 0;1 Figura - 7. 1. Condução de Calor Não-Linear A forma forte é dada por: Ache u tal que: qi ,i f 0 p / x 0; L S u g em x 0 g 0 qi ni h em x L h L Figura - 7. 2. Mas agora: 220 (7. 2) (7. 3) (7. 4) qi qi ui ; u , j kij u u , j Lembre-se do caso linear que: qi qi u , j kij u , j A forma fraca W é a mesma que antes, ou seja: 7.2.2 - A Forma Fraca da Análise Térmica Não-Linear A formulação fraca do problema térmico não-linear é dada por: L L L w, x qdx w, q , x dx wf dx 0 0 0 (7. 5) 0 como w 0 em y temos: L W L w, x qdx wf dx w L h 0 (7. 6) 0 supondo que estejamos tratando com problema linear qi qi u , j ku , j (7. 7) Onde kij é a conditividade térmica do material, temos a forma de Galerkin: L L L h w, x ku, x dx wf dx w 0 a w,u 0 w, h h w, f Figura - 7. 3. Formulação de Galerkin com Malha 221 (7. 8) 7.2.3 - A Forma de Galerkin da Análise Térmica Não-Linear A forma de Galerkin é dado por: a w, u w, f w, h (7. 9) Na forma de Galerkin a solução é do tipo: uh x N A x d A An ng N A x g A Ang (7. 10) E as funções pesos são do tipo wh x N A x c A c A An ng (7. 11) As quais substituindo-se em (7. 6) obtemos: L w,hx q u ,hx dx 0 L w h f dx wh L h (7. 12) 0 Ou ainda para uma ou mais dimensões temos: w, x kij u h h u,hj d wh f d whhd F int h F ext Desta forma, encontramos a relação entre a força interna e externa. 222 (7. 13) 7.2.4 - A Forma de Matricial da Análise Térmica Não-Linear Na forma matricial temos: F int F ext (7. 14) Substituindo-se as fuções de interpolação temos: n 1 c A N A , x x q N B , x x d B d N A x fdx N A L h A2 B 1 n 1 (7. 15) A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos anteriores feitos para a análise linear. Contudo é reciso considerar algumas condições para o problema não-linear. Problema Não-Linear - Em (7. 82), define-se d1 , tal que, d1 g . É comum incluir um grau de liberdade prescrito em d . Desta forma (7. 82) é reescrita como: F int F ext (7. 16) N d onde F int FAint ; F ext FAex t (7. 17) Com L F int n 1 N A , x x ˆ N B , x x d B dx B 1 0 L F ext (7. 18) N A x f dx N A L h 0 Definindo o intervalo de um elemento e conforme mostrado na Figura - 7. 4 Figura - 7. 4. 223 onde podemos escrever: nel nel F int A f int, e ; F ext A f ext , e e 1 e 1 (7. 19) e f int,e f aint, e ; f ext ,e f aex t, e (7. 20) Onde f int,e T Na qd (7. 21) Na fd N a hd (7. 22) e Onde q depende de d . E f ex t, e e e Portanto, a forma matricial final fica: (7. 23) Kd F A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos anteriores feitos para a análise linear. 224 7.2.5 – Definição de Quantidades Elementares na Análise Térmica Não-Linear Em relação as grandezas elementares como sempre temos: nel K A Ke e 1 (7. 24) Do ponto de vista dos elementos temos: f int,e : q qi ; qi kij u h h nen Nb , j x db b 1 u , j kij u h nen int, e h fa N a ,i x kij u Nb , j x d db h 1 e Linearmente Independente de d (7. 25) ou x2 f int, e nen N a , x x ˆ Nb , x x db dx B 1 x1 (7. 26) Para cada elemento também vale uma relaçào do tipo f int K e d e (7. 27) (7. 28) Agora nós temos: f int K e d e d e Sendo assim K e requer o cálculo do gradiente de f int e K e K ab (7. 29) f int e K ab db (7. 30) Onde Ou 225 e i f aint, e d e K ab dbe (7. 31) Logo, xie nen e e K ab N a , x x ˆ N c , x x d c dx e db e c 1 xi xie n nen dˆ en e Na ,x x Nc , x x dc . N c , x x d ce dx dbe d c 1 c 1 xie (7. 32) E h Logo, n en e K ab db c 1 N a ,i x kij u h N c , j x d d c e h kij u kij h N , x N , x d d N , x u N , x d a i c j c a i b j h d h u u b c 1 e e Igual a rigidez linear nen (7. 33) logo x2e e K ab N a , x x k h Nb ,x x dx (7. 34) x1e Melhorando a forma de escrever o 1º termo: u h db db nen N , d c x c Nb , x c 1 (7. 35) logo e K ab nen N a ,i x Nb N c , j dc d N a ,i x kij u h Nb , j x d u h c 1 e e kij (7. 36) Essa matriz não é simétrica por causa do 1º termo. Lembrando que é preciso conhecer a dependência de kij em função u , cujo gráfico é do tipo mostrado na Figura - 7. 5. 226 Figura - 7. 5. No programa FEAP usa-se o comando utang,,1 para matriz não-simétricas e tang,,1 para matrizes simétricas. Em geral temos: e K ab N a ,i x e Na ,i x kij u nen nen kij Nb N c , j d c d Nb ,i x Na Nc , j dc d u h u h c 1 c 1 e kij h (7. 37) Nb , j x d e Resumo (problema 1-D) e - K ab é muito simples (idêntico à viga linear) exceto que E E . - Temos como resultado que a rotina do elemento é muito semelhante a rotina do elemento linear. Diferença Importante: Necessita-se de d e para se calcular K e e f int,e Observações: 1) O uso da derivada exata em K d F ext F int (7. 38) É chamado de uso de “tangente consistente” 2) Com rigor o Método de Newton-Raphson requer o uso de “tangente consistente” 3) O Método de Newton com o uso de aproximação para K é chamado de Método de Quase Newton 4) Mesmos teorias simples de Análise Linear ou Não-Linear podem trazer assimetrias. 227 7.2.6 – Esquema da Carga Incremental Suponhamos uma força dependente de um parâmetro de carga (onde t, não é o tempo real, mas um “parâmetro de carga”) f f t (7. 39) h h t (7. 40) g : d1 g t (7. 41) e ainda e Deseja-se resolver para uma solução do tipo: u h n 1 t N A x d A t (7. 42) A 1 Onde t 0; T Numericamente divide-se o intervalo 0;T em incremento no passos 0; T tn ; tn 1 (7. 43) n0 Figura - 7. 6. Portanto, o problema não-linear a ser resolvido é: F int d n 1 F ext tn 1 228 (7. 44) 7.2.7 – O Método de Newton-Raphson Define-se um resíduo como sendo: R F ext t F int d t 0 t 0; T (7. 45) A contrapartida discreta é dada por: R F ext tn 1 F int d n 1 0 (7. 46) Iterações de Convergência Em seguida cria-se um contador de iterações i em cada passo tn ; tn 1 0 1) Inicializa-se com d n 1 d n ; i 0 2) Resolve-se pelo Método de Newton-Raphson R i i R d d d 0 d (7. 47) R i i d d R d d (7. 48) R F ext F int (7. 49) R F int d d (7. 50) Ou Note que: logo onde F ext é independente de d neste problema Portanto a equação global fica: i i K d .d F ext F int d (7. 51) F int K d (7. 52) Onde: 229 Em relação as grandezas elementares como sempre temos: nel K A Ke e 1 (7. 53) Incrementos temporais Após a convergência das iterações i pode-se incrementar o tempo da seguinte forma: R i i R d n 1 d n 1 d 0 d (7. 54) R d n 1 0 i 1 Onde i R d n 1 F ex t tn F int d n 1 (7. 55) Chamando de ex t F int R F K d d (7. 56) Temos: F int K d (7. 57) i i R d n 1 K d n 1 d 0 (7. 58) Logo, e i 1 i d n 1 d n 1 d (7. 59) Portanto, obtemos o seguinte sistema linear para cada iteração R i i R d n 1 d n 1 d 0 d i 1 i d d n 1 d n 1 R i i d n 1 d R d n 1 d 230 (7. 60) Resolve-se F int i ext int i d n 1 d F tn 1 F d n 1 p / d d n 1 (7. 61) Atualiza-se i 1 i d n 1 d n 1 d (7. 62) Repete-se o processo até que “ d ” seja “pequeno”o que significa que: ( Norma da Força ) d .R d tol 2 ( Norma da Energia ) i R d tol 1 i (7. 63) Ponto de Vista Elementar e i e i r e d n 1 f ex t,e tn 1 f int , e d n 1 (7. 64) f int ,e e i e i K e d n 1 d n 1 d e (7. 65) Onde Então n el ei i R d n 1 A r e d n 1 e 1 (7. 66) Portanto, n el e i i K d n 1 A K i d n 1 e 1 231 (7. 67) 7. 3 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Elásticos Não-Lineares 7.3.1 - A Forma Forte da Análise Elástica Não-Linear A formulação forte do problema elástico não-linear é dada por: , x f 0 p / x 0; L S u g em x 0 g 0 h em x L h L (7. 68) A análise elástica linear pode ser dividida em duas categorias: i) Relação Deformação – Deslocamento Caracterizada por: u, x du dx (7. 69) ii) Relação Tensão-Deformação Caracterizada por: ˆ (7. 70) onde ˆ é uma função não-linear de , conforme mostra as Figura - 7. 7 e Figura - 7. 8 Figura - 7. 7. Figura - 7. 8. 232 Obs: No caso linear temos como exemplo: ˆ E (7. 71) No caso linear, esta hipótese não se aplica como, por exemplo, em materiais conjugados, polímeros, etc. Vejamos, portanto a formulação fraca do problema elástico nãolinear. 7.3.2 - A Formulação Fraca do Problema Elástico Não-Linear A formulação fraca do problema elástico não-linear é dada por: L L L w, x dx w, , x dx wf dx 0 0 0 (7. 72) 0 como w 0 em y temos: L W L w, x dx wf dx w L h 0 (7. 73) 0 supondo que estejamos tratando com problema linear ˆ E (7. 74) Onde E é o módulo de elasticidade, temos a forma de Galerkin: L L L h w, x Eu, x dx wf dx w 0 a w,u 0 w, h h w, f Figura - 7. 9. Formulaçào de Galerkin com Malha. 233 (7. 75) 7.3.3 - A Forma de Galerkin da Análise Elástica Não-Linear A forma de Galerkin é dado por: a w, u w, f w, h (7. 76) Na forma de Galerkin a solução é do tipo: u h n 1 x N A x d A N1 x g (7. 77) A 2 E as funções pesos são do tipo w h n 1 x N A x c A cA (7. 78) A 2 As quais substituindo-se em (7. 73) obtemos de forma análoga ao caso térmico: L w,hxˆ u ,hx dx 0 L w h f dx wh L h (7. 79) 0 Ou ainda para uma ou mais dimensões temos: w, x Eij u h h u,hj d wh f d whhd F int h F ext Desta forma, encontramos a relação entre a força interna e externa. 234 (7. 80) 7.3.4 - A Forma de Matricial da Análise Elástica Não-Linear Na forma matricial temos: F int F ext (7. 81) Substituindo-se as fuções de interpolação temos: Ou ainda L L n 1 ˆ c A N A , x x N B , x x d B dx N A x f dx N A L h A 2 B 1 0 0 n 1 (7. 82) A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos anteriores feitos para a análise linear. Contudo é reciso considerar algumas condições para o problema não-linear. Problema Não-Linear - Em (7. 82), define-se d1 , tal que, d1 g . É comum incluir um grau de liberdade prescrito em d . Desta forma (7. 82) é reescrita como: F int F ext (7. 83) N d onde F int FAint ; F ext FAex t (7. 84) Com L F int n 1 ˆ N A , x x N B , x x d B dx B 1 0 L F ext (7. 85) N A x f dx N A L h 0 Definindo o intervalo de um elemento e conforme mostrado na Figura - 7. 10 235 Figura - 7. 10. onde podemos escrever: nel nel F int A f int, e ; F ext A f ext , e e 1 e 1 (7. 86) e f int,e f aint, e ; f ext ,e f aex t, e (7. 87) Onde f int,e T N a ˆ d (7. 88) Na fd N a hd (7. 89) e Onde q depende de d . E f ex t, e e e Portanto, a forma matricial final fica: (7. 90) Kd F A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos anteriores feitos para a análise linear. 236 7.3.5 – Definição de Grandezas Elementares na Análise Elástica Não-Linear Em relação as grandezas elementares como sempre temos: nel K A Ke e 1 (7. 91) Do ponto de vista dos elementos temos: f int,e : ˆ ˆ i ; nen h h h ˆ i Eij u u , j Eij u N b , j x db b 1 (7. 92) logo nen int, e h fa N a ,i x Eij u Nb , j x d db h 1 e Linearmente Independente de d (7. 93) ou x2 f int, e nen ˆ N a , x x Nb , x x db dx B 1 x1 (7. 94) Para cada elemento também vale uma relação do tipo f int K e d e Agora nós temos: 237 (7. 95) f int K e d e d e (7. 96) Sendo assim K e requer o cálculo do gradiente de f int e K e K ab (7. 97) f int e K ab db (7. 98) Onde ou e i f aint, e d dbe e K ab (7. 99) Logo, xie nen e e K ab N a , x x ˆ N c , x x d c dx e db e c 1 xi xie n nen dˆ en e Na ,x x Nc , x x dc . N c , x x d ce dx dbe d c 1 c 1 xie (7. 100) E h e K ab n en h e N a ,i x Eij u N c , j x d d c dbe c 1 e h Eij u Eij h N c , j x d d c N a ,i x u Nb , j x d N a ,i x h h u db u c 1 e e Igual a rigidez linear nen (7. 101) logo x2e e K ab Na , x x E h Nb ,x x dx x1e 238 (7. 102) Melhorando a forma de escrever o 1º termo: n u h en N c d c N a , x bc Nb , x db db c 1 (7. 103) logo e K ab nen N a ,i x Nb N c , j dc d N a ,i x kij u h Nb , j x d u h c 1 e e kij (7. 104) Essa matriz não é simétrica por causa do 1º termo. Lembrando que é preciso conhecer a dependência de kij em função u , cujo gráfico é do tipo mostrado na Figura - 7. 11. Figura - 7. 11. No programa FEAP usa-se o comando utang,,1 para matriz não-simétricas e tang,,1 para matrizes simétricas. Em geral temos: e K ab N a ,i x e Na ,i x kij u nen nen kij Nb N c , j d c d Nb ,i x Na Nc , j dc d u h u h c 1 c 1 e kij h (7. 105) Nb , j x d e Resumo (problema 1-D) e - K ab é muito simples (idêntico à viga linear) exceto que E E . - Temos como resultado que a rotina do elemento é muito semelhante a rotina do elemento linear. Diferença Importante: 239 Necessita-se de d e para se calcular K e e f int,e Observações: 1) O uso da derivada exata em K d F ext F int (7. 106) É chamado de uso de “tangente consistente” 2) Com rigor o Método de Newton-Raphson requer o uso de “tangente consistente” 3) O Método de Newton com o uso de aproximação para K é chamado de Método de Quase Newton 4) Mesmos teorias simples de Análise Linear ou Não-Linear podem trazer assimetrias. 240 7.3.6 – Esquema da Carga Incremental Suponhamos uma força dependente de um parâmetro de carga (onde t, não é o tempo real, mas um “parâmetro de carga”) f f t (7. 107) h h t (7. 108) g : d1 g t (7. 109) e ainda e Deseja-se resolver para uma solução do tipo: u h n 1 t N A x d A t (7. 110) A 1 Onde t 0; T Numericamente divide-se o intervalo 0;T em incremento no passos 0; T tn ; tn 1 n0 241 (7. 111) Figura - 7. 12. Portanto, o problema não-linear a ser resolvido é: F int d n 1 F ext tn 1 (7. 112) 7.3.7 – O Método de Newton-Raphson Define-se um resíduo como sendo: R F ext t F int d t 0 t 0; T (7. 113) A contrapartida discreta é dada por: R F ext tn 1 F int d n 1 0 (7. 114) Iterações de Convergência Em seguida cria-se um contador de iterações i em cada passo tn ; tn 1 0 1) Inicializa-se com d n 1 d n ; i 0 2) Resolve-se pelo Método de Newton-Raphson R i i R d d d 0 d (7. 115) R i i d d R d d (7. 116) Ou Note que: 242 R F ext F int (7. 117) R F int d d (7. 118) logo onde F ext é independente de d neste problema Portanto a equação global fica: i i K d .d F ext F int d (7. 119) F int K d (7. 120) Onde: Em relação as grandezas elementares como sempre temos: nel K A Ke e 1 (7. 121) Incrementos temporais Após a convergência das iterações i pode-se incrementar o tempo da seguinte forma: R i i R d n 1 d n 1 d 0 d (7. 122) R d n 1 0 i 1 Onde i R d n 1 F ex t tn F int d n 1 (7. 123) Chamando de ex t F int R F K d d Temos: 243 (7. 124) F int K d (7. 125) i i R d n 1 K d n 1 d 0 (7. 126) Logo, e i 1 i d n 1 d n 1 d (7. 127) Portanto, obtemos o seguinte sistema linear para cada iteração R i i R d n 1 d n 1 d 0 d i 1 i d d n 1 d n 1 R i i d n 1 d R d n 1 d (7. 128) F int i ext int i d n 1 d F tn 1 F d n 1 p / d d n 1 (7. 129) Resolve-se Atualiza-se i 1 i d n 1 d n 1 d (7. 130) Repete-se o processo até que “ d ” seja “pequeno”o que significa que: ( Norma da Força ) d .R d tol 2 ( Norma da Energia ) i R d tol 1 i (7. 131) Ponto de Vista Elementar e i e i r e d n 1 f ex t,e tn 1 f int , e d n 1 (7. 132) f int ,e e i e i K e d n 1 d n 1 d e (7. 133) Onde 244 Então n el ei i R d n 1 A r e d n 1 e 1 (7. 134) Portanto, n el e i i K d n 1 A K i d n 1 e 1 7. 4 – Exemplos e Aplicações 245 (7. 135) 7. 5 – Exercícios e Problemas 246 Capítulo – VIII MECÂNICA DOS FLUIDOS RESUMO Neste capítulo será visto 8. 1 - Introdução A Mecânica dos Fluidos estuda o movimento dos fluidos e o efeito resultante nas suas vizinhanças. Os fluidos se apresentam basicamente de duas formas, na forma de gases e líquidos. Alguns materiais complexos, como misturas podem apresentar um comportamento de fluido, o que são chamadas de leito fluidizado. Também o calor e o plasma são também considerados fluidos. O estado de fluido de um material é freqüentemente caracterizado pela relativa mobilidade das moléculas que o constituem. O movimento de um fluido é governado por leis globais de conservação de massa, quantidade de movimento (“momentum”) e energia. Estas equações formam um Sistema de Equações Diferenciais Parciais Não-Lineares, cujas incógnitas são: velocidade, temperatura e pressão. 247 8.1.1 - Hipótese Inicial Quando os efeitos da temperatura não são importantes, ou seja, as variações de temperatura desprezíveis o fluido é chamado de isotérmico. Como hipótese inicial, vamos considerar o problema escolhido com as seguintes características: viscoso, incompressível e condições isotérmicas em todo o domínio.([3]). Considerando variações de temperatura desprezíveis é possível resolver a equação de Navier-Stokes e continuidades. Quando as velocidades são baixas, (quando o número de Reynolds é baixo) isso implica que os termos de inércia são desprezados. Neste caso, precisa-se resolver as equações de Navier-Stokes e da continuidade. Re U D v (8. 1) Onde U é a velocidade livre de interação com as superfícies, D é uma dimensão característica, v é a viscosidade cinemática O problema de valor de contorno linear conhecido como escoamento de Stokes é um exemplo de problema de fluido aplicado na lubrificação de superfícies. Apresentam-se, na seqüência, as equações que regem o fenômeno, os dados gerados pelo programa FEAP, seguido do estudo dos valores encontrados, análise e comparação dos resultados com o fornecido pelo livro ([2]). 248 8. 2 - Fundamentação Teórica A lei de conservação de massa estabelece que a razão entre a variação de massa por unidade de tempo em uma região fixa é zero. Esta lei, conhecida como equação da continuidade, pode ser escrita matematicamente como: .J 0, t (8.2) onde J u é o fluxo de massa e é a densidade do fluido, u denota o vetor velocidade, e é o operador vetorial da derivada. Quando a mudança de densidade de um fluido em particular é desprezível, então o fluido (ou fluxo) é denominado incompressível e tem-se que / t 0 . A equação da continuidade torna-se: .u o , (8.3) A lei de conservação de momento linear (segunda lei de Newton para o movimento) afirma que a variação do momento linear sobre o tempo é igual à soma das forças externas agindo na região. Esta lei é representada por: Du f . P , Dt (8.4) onde é o tensor tensão de Cauchy e f é o vetor força do corpo, medido por unidade de massa , enquanto D/Dt denota a derivada material ou operador derivada Euleriano, D u . , Dt t (8.5) A Eq. (4) descreve a equação de movimento de um meio continuo e, na mecânica dos fluídos, são conhecidas como Equações de Navier. 249 8. 3 - Equação de Navier-Stokes para Escoamento Laminar As equações governantes são: Tempo t Vetor posição: x x1, x2 , x3 (8. 6) u 0 ui 0 xi (8. 7) Em coordenadas eulerianas. Massa Lembre-se: cte t fluido incompressível cte fluxo uniforme (8. 8) Momentum u 0 uu . 0 f 0 t (8. 9) Em notação inicial temos: u u 0 i ui i t x j ij 0 fi 0 x j 250 (8. 10) 8.3.1 - Relações Constituitivas para Fluidos Newtonianos As relações constitutivas para um fluido newtoniano são: PI ; 2 D (8. 11) 1 T D u u 2 (8. 12) ij ij P ij ; ij 2 Dij (8. 13) 1 u u j D i 2 x j xi (8. 14) u uˆ ou ui uˆi s, t em u (8. 15) nˆ. ˆ ou i ij s, t n j s ˆ s, t em (8. 16) Onde Ou E Condições de Contorno (Dirichlet) e (Neumann) Estas equações são resumidas por: ui 0 xi (8. 17) e u u 0 i ui i P ij Dij 0 fi 0 t x j x j (8. 18) Ou u u 0 i ui i t x j x j u u j P ij i x j xi 251 0 fi 0 (8. 19) As equações Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não encontrada. representam o problema a ser resolvido. 8.3.2 - Escoamento Viscoso Incompressível Para o estudo particular do problema de Stokes para um fluido incompressível a equação constitutiva é dada por: u .u , (8.20) Como o fluido é considerado incompressivel pela equção (8.3) tem-se: u , (8.21) Du f . u P , Dt (8.22) e portanto a (8.4) torna-se: Observe que a equação (8.22) possui duas variáveis, a velocidade do fluido u e a pressão P . 8.3.3 - Formulação Forte do Problema de Navier-Stokes para o Escoamento Laminar A formulação forte é dada por: ui 0 xi (8. 23) e ui ui 0 ui t x j x j tempo advecção P ij ui x j pressão u j 0 fi 0 xi força de fricção campo (8. 24) Como obter a forma variacional? 8.3.4 - Procedimento Geral em 3 Passos 1) Tomar a equação em questão colocando todos os termos para um lado da igualdade. Em seguida multiplica-se a equação obtida por uma função peso, w, por exemplo, e integrando sobre o domínio e de um elemento típico. 252 2) Distribuir a diferenciação de d (vetor de incógnitas) e w igualmente, tal que as equações diferenciais parciais sejam reduzidas de uma ordem, através da integração por partes (usando o Teorema de Green-Gauss). 3) Separar o contorno do domínio pelas definições físicas do problema. Em nosso caso devemos usar a equação Erro! Fonte de referência não encontrada. e obter u Q xii dx 0 (8. 25) e E a equação Erro! Fonte de referência não encontrada. e obter: u u w 0 i ui i t x j x j e u u j P ij i 0 fi dx 0 x j xi (8. 26) Finalmente obtém-se a forma fraca: 0 u Q i xi e dx (8. 27) E a equação Erro! Fonte de referência não encontrada. e obter: 0 u i w u ui wi 0 wi i j t x j x j e u u j P ij i x j xi 0 wi fi dx (8. 28) wi i ds e 8.3.5 - Forma Variacional de Rayleigh-Ritz Galerkin Nesta forma velocidades e pressões são obtidas com funções de aproximação (funções de forma e de interpolação), , dada por: M ui x, t m x uim t T ui m 1 e 253 (8. 29) L P x, t l x Pl t T P l 1 (8. 30) Onde T e T são vetores coluna de funções de forma. ui e P são vetores dos valores nodais de velocidadeds e pressão. A funções pesos são aproximadas também por: L Q l x C1l t (8. 31) l 1 e M wi x, t m x C2im m 1 (8. 32) que são independentes do tempo: Susbtituindo as equações Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não encontrada. em Erro! Fonte de referência não encontrada. e ainda Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não encontrada. em Erro! Fonte de referência não encontrada., obtém-se as seguintes equações de elementos finitos: i) Massa T dx u 0 e xi i (8. 33) ii) Momentum na direção i T o T dx ui o T u j dx ui e e x j T T dx ui dx u j e x j x j e x j x j T dx P o fi dx i ds e xi e e As equações matriciais são escritas como: 254 (8. 34) i) Massa QT u 0 (8. 35) Mu C u u Ku QP F (8. 36) ii) Momentum na direção i Para o caso 2D as equações Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não encontrada. assumem a seguinte forma: 0 u1 C u 0 0 u1 M 0 u2 0 C u 0 u2 0 0 P 0 0 0 P 2k k k21 Q1 u1 F1 11 22 k12 k11 2k22 Q2 u2 F2 T T Q Q 0 P 0 1 2 M 0 0 0 (8. 37) onde M o T dx e T C u o T u j dx e x j Notação de Soma de Einstein (8. 38) T Kij dx e xi x j T Qi dx e xi (8. 39) Fi o fi dx i ds e e E as funções de interpolação são os polinômios de Lagrange. 255 As equações são combinadas como: M 0 0 u C u K u Q u F T 0 P Q 0 P 0 (8. 40) ou Mu Ku F (8. 41) onde T U u1, u2 , u3 , P (8. 42) 8.3.6 - Estratégias Numéricas Para se obter apenas uma variável há duas alternativas pelo Método dos Elementos Finitos. 1) Método Misto ou Velocidade-Pressão (resolve-se para u e P ) Resolve-se simultaneamente para velocidade e pressão com forma fraca (Variacional) 2) Método da Função Penalidade ou Modelo de Elementos Finitos por Penalidade Cometemos ao que chamamos de crime variacional ou penalidade quando é necessário eliminar a pressão, da seguinte forma: - Elimina-se a Pressão P por meio da equação da Continuidade e resolve a nova equação difernecial somente para u . Nesta forma estratégica interpreta-se a Equação da Continuidade como uma relação adicional entre as velocidades , i. e., uma restrição para os ui o que implica que esta relação é satisfeita aproximado por uma minimização no sentido de Mínimos Quadrados, logo a pressão é efetivamente eliminada da formulação. 256 8. 4 - Modelo de Penalidade para o Problema de Navier-Stokes 8.4.1 - Problema de Navier-Stokes A condição de incompressibilidade é dada por: u v 0 x y (8. 43) No Modelo de Penalidade considera-se que as velocidades são muito baixas e portanto escreve-se: ui P 0 , x j e (8.44) Elimina-se a pressão substituindo-a nas equações de momento usando, portanto, a seguinte expressão: P e ui , x j (8.45) Onde e é o fator de penalidade 106 e 1012 (8. 46) O objetivo desta lista de exercicios é ver a influência do e na solução. Retornando-se a equação (8.22) e substituindo (8.45) nas equações de NavierStokes pela pressão i. e. no termo P , logo obtém se uma equação que pode ser resolvida univocamente. 257 Du e f . u .u , Dt (8.47) Ou na forma matricial: 0 u1 C u 0 0 u1 M 0 u2 0 C u 0 u2 0 M u3 0 0 C u u3 k21 0 2 k11 k22 k33 u1 u k12 k11 2k22 k33 0 2 k13 0 k11 k22 2k33 u3 M 0 0 0 K 1 (8. 48) ~ kˆ11 kˆ12 kˆ13 u F 1 1 ˆ ˆ k21 k22 kˆ23 u2 F2 ˆ ˆ ˆ k13 k32 k33 u 3 F3 K 2 ~ Onde M1C u , kij e Fi são os mesmos da formulação anterior completa (contendo a pressão). Então, para fazer uma estimativa da pressão podemos considerar: u u P 2u 0 (8. 49) Ou na forma matricial: Mu C u u Ku QP F 0 0 (8. 50) Logo Ku QP F (8. 51) K Kˆ u F (8. 52) T e ˆ kij dx e xi x j (8. 53) Sabendo que: Os termos de penalidade são: 258 A equação pode ser reescrita simbolicamente de forma mais resumida como uma equação matricial: Mu C u K 1 K 2 e u F (8. 54) Onde u u1 u2 T u3 (8. 55) 1) Construir 2k11 k22 e k e ... k e 14 11 ke e 88 e k41 ... k44 (8. 56) e Onde kab é uma matriz 2 2 e 1 a; b 4 2) Fórmula do Reddy i jT e k d xi x j ~ ij e t21 2t t e k 11 22 t12 t11 2t22 ~ ab e (8. 57) 3) O vetor força é o mesmo que foi implementado na teoria da elasticidade 2D onde f e 88 4) Construir a Matriz de Penalidade kˆe ... kˆe 11 14 e ˆ k e 88 ˆe ˆ k41 ... k44 (8. 58) e onde kˆab é uma matriz 2 2 e 1 a; b 4 e kˆije T d e xi x j e É calculado por Quadratura de Gauss como uma matriz singularidades. 259 (8. 59) 11 para eliminar as Finalmente calcula-se: e k eab k ab kˆeab k e k e 88 (8. 60) 8.4.2 - Avaliação das Matrizes Elementares nos Modelos de Penalidade Vamos agora avaliar as matrizes elementares no modelos de penalidade considerando o exemplo do regime permanente, a baixos números de Reynolds que equivale ao problema de Stokes. K 1 u F 2 K e termos viscosos termos de penalidade (8. 61) u u u P x y z (8. 62) Neste caso temos: 1) e muito grande contribuição dos termos de viscosidade pode tornar-se desprezível na presença dos termos de penalidade. K 2 e K 1 (8. 63) a) K 1 não é singular para e grande a solução é trivial 0 Esta solução satisfaz a equação da continuidade, mas não satisfaz a conservação da quantidade de movimento Trancamento de Malha (“locking”). b) K 2 é singular a soma é não-singular, pois K 1 é não singular, possibilitando a obtenção de uma solução não-trivial. SOLUÇÃO DO PROBLEMA ”Crime Variacional” integração reduzida dos termos de penalidade, isto é, uma ordem em relação aos outros termos. 2-D K 1 Quadratura Gausiana 2 X 2 K 2 Quadratura Gaussiana 1 X 1 260 Cria-se um nó para a pressão diferente do nó para velocidade, 3-D K 1 Quadratura Gausiana 2 X 2 X 2 K 2 Quadratura Gaussiana 1 X 1 X 1 Cria-se um nó para a pressão diferente do nó para velocidade, Os valores sugeridos para e são: 104 e 1012 . 261 8. 5 – Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos O objetivo desta parte é englobar convecção natural e forçada 1) Forma Forte Usando a aproximação de Bousssinesq: o 1 T To (8. 64) As equações governantes são: i) Massa ui 0 xi (8. 65) ii) Momentum na direção i u u 0 i u j i t x j x j u u j P ij i 0 g T To 0 x j xi (8. 66) iii) Energia T T 0CV uj t x j xi T 0 kij Q x j Dissipação (8. 67) Viscosa onde P Pˆ 0 gi xi 0 (8. 68) é a pressão modificada. Vide a referência Bejan, 1995, Convection Heat Transfer. 2 Dij Dij (8. 69) onde Dij 1 ui u j 2 x j xi 262 (8. 70) Condição de Contorno ui fi s, t em u (8. 71) i ij s, t n j s fi s, t em (8. 72) T Tˆ s, t em T (8. 73) e Para a parte fluida, e e T kij x j ni qconv qrad q s, t em q (8. 74) 2) Forma Fraca Para um elemento e w1 f1dx 0 e w2 f 2 dx 0 w1, w2 , w3 funções peso para P, u eT respectivamente e w3 f3dx 0 e (8. 75) onde as variaveis T , ui , P podem ser aproximadas por: M T x, t m x Tm t T T m 1 M ui x, t n x uin t T ui m 1 M P x, t l x Pl t T m 1 onde m x , n x , l x são funções de interpolação. 263 (8. 76) 2.1) Forma Fraca e Discreta das Equações i) Massa T dx u 0 e xi i (8. 77) ii) Momentum na direção i Não inclui direção preferencial do escoamento T o T dx ui o T u j dx ui e e x j T T dx ui dx u j e x j x j e x j x j T T dx P o gi dx T o gi To dx e xi e e (8. 78) i ds e iii) Energia Neste caso é preciso levar em conta a direção preferencial de escoamento. T 0CV T dx T 0CV T u j dx T e e x j T kij dx T Qdx dx qds x x i j e e e e 2.2) Forma Matricial das Equações As equações matriciais são escritas como: 264 (8. 79) M 0 0 0 0 M 0 0 0 M 0 0 Kˆ 11 Kˆ12 ˆ K13 T Q1 Kˆ 21 Kˆ 22 Kˆ 23 Q2T 0 u1 C u 0 0 0 u2 0 C u 0 0 u3 0 0 C u 0 P 0 0 0 Kˆ 31 Q1 u F 1 1 Kˆ 32 Q2 u2 F2 Kˆ 33 Q3 u3 F3 Q3T Kˆ 44 P 0 0 u1 0 u2 0 u3 0 P (8. 80) Onde Kˆ 11 2 K11 K 22 K33 Kˆ K 2 K K 22 11 22 (8. 81) 33 Kˆ 33 K11 K 22 2 K33 ë M o T dx e T C u o T u j dx e x j T Kij dx e x j x j (8. 82) T Qi dx e xi Fi T o gi T dx T o gi To dx i ds e e e Logo as equações são combinadas como: N T D u T L T G T onde 265 (8. 83) D u T 0CV T T u j dx x j e 0CV N T e dx (8. 84) T L kij dx xi x j e G dx qds Qdx e e e Compactando as equações temos: i) Massa Q T u 0 ii) Momentum na direção i Mu C u u Ku QP BT F (8. 85) NT DT LT G (8. 86) iii) Energia e B1 BT 0 0 0 B2 0 0 T 0 T B2 T e Bi o gi e T dx Logo temos a forma matricial: M 0 0 0 u C u K u , T Q 0 0 P QT 0 0 N T 0 0 0 u F T B T 0 P 0 D u L T T G T , u e de forma inda mais compacta: 266 (8. 87) MU KU F (8. 88) Onde U T u1T , uT2 , u3T , PT , T T (8. 89) Penalidade por integração reduzida Comete-se o “crime variacional” somente na Equação da massa + momentum com a finalidade de se eliminar a pressão. 0 u1 C1 u 0 0 u1 0 u2 0 C2 u 0 u2 M u3 0 0 C3 u u3 K 21 0 2 K11 K 22 K33 u1 u K12 K11 2 K 22 K33 0 2 K13 0 K11 K 22 2 K33 u3 Kˆ 11 Kˆ12 Kˆ13 u F 1 1 ˆ ˆ ˆ K 21 K 22 K 23 u2 F2 ˆ ˆ ˆ u F K13 K32 K33 3 3 (8. 90) T Kij e dx xi xi e (8. 91) M 0 0 0 M 0 e 267 Exemplo Figura - 8. 1. Figura - 8. 2. 268 8. 6 – Projetos de Análise Não-Linear Estas sugestões de projeto foram extraidas do livro do Reddy & Gartling. 1) Página 234, Pb. 5.9-2. Escoamento de 2 Fluidos em Contra-Corrente em Placas Paralelas. 2) Página 240, Pb. 5.9-5. Receptor Solar 3) Página 241, Pb. 5.9-6. Arranjo de Tubos 4) Página 244, Pb. 5.9-7. Escoamento Aquecido Volumetricamente. Regime permanente → Usar distribuições de geração de calor diferentes. Figura - 8. 3. 8.5.1 – Escoamento de 2 Fluidos em Contra-Corrente em Placas Paralelas Considere a seguinte montagem: Figura - 8. 4. T T u ;U Tóleo T U 269 (8. 92) 8. 7 – Equação de Navier-Stokes em 3D Vamos nesta parte conhecer a solução de Navier-Stokes 3D em regime permanente. Deixaremos a parte temporal para ser resolvida pelos métodos de marcha no tempo. N d F d (8. 93) Método de Newton Vamos usar o Método de Newton com o modelo de penalidade e integração reduzida (que corresponde ao crime variacional). Supondo que F não depende de d. Jacobiano N d d d n d F N d (8. 94) Resíduos Termos Advectivos onde K é a matriz de rigidez e K̂ é a matriz de penalidade. nel N b d e C d N N d j j o a c cj x j Soma c 1 e em j ab (8. 95) nel é o número de nós no elemento, j é a dimensão do espaço 1 j 3 . Esta soma presica ser computada para cada ponto de Gauss para j 1, 2,3 e para d cj 1 , quando a derivada for necessária. N1 d C1 d1 d1 C2 d 2 d1 C3 d3 d1 2 K 11 K 22 K33 d1 K12d2 K13d3 Kˆ11 Kˆ12 d2 Kˆ13d3 (8. 96) C1 d1 0 0 d1 C2 d 2 0 d 2 0 0 0 C3 d3 d3 (8. 97) e e 270 N 2 d C1 d1 d 2 C2 d 2 d 2 C3 d3 d 2 K 21d1 K11 2 K 22 K33 d3 K33d3 Kˆ 21 Kˆ 22 d 2 Kˆ 33d3 (8. 98) C1 d1 0 0 d1 C2 d 2 0 d 2 0 0 0 C3 d3 d3 (8. 99) e e C u : é um somatório; C jj : somatório (índices repetidos) N3 d C1 d1 d3 C2 d 2 d3 C3 d3 d3 K31d1 K32 d 2 K11 K 22 2 K33 d3 Kˆ 31 Kˆ 32 d 2 Kˆ 33d3 (8. 100) C1 d1 Cin 1 C2 d 2 Cin 2 no FEAP C3 d3 Cin 3 (8. 101) 2 K11 K 22 K33 rkbar 1,1 K11 2 K 22 K33 rkbar 2, 2 no FEAP K11 K 22 2 K33 rkbar 3,3 (8. 102) e e Isw = 3. 271 Analogia para solução de Problemas Não-Lineares Linear só no 1º passo, Não-Linear em n passos de Newton. Kd F R N d d F N d d d n (8. 103) Vamos agora computar o Jacobiano. N d M d (8. 104) onde N1 d1 N1 d 2 N1 d3 N d N 2 M d d1 N3 d1 N 2 d 2 N 2 d3 N3 d 2 N3 d3 (8. 105) ou mij Ni M mij d j (8. 106) e N1 C1 d1 C1 1 C2 d 2 C3 d3 d1 Cin 4 2 K11 K 22 K33 Kˆ11 N1 C2 1 d1 K12 Kˆ12 d 2 (8. 107) Cin 5 N1 C3 1 K13 Kˆ13d3 d3 Cin 4 e 272 N 2 C1 d1 d 2 K 21 Kˆ 21 d1 N 2 C1 d1 C2 d 2 C2 1 d 2 d 2 C d K 2 K K Kˆ 3 3 11 22 33 (8. 108) 12 N 2 C3 1 d 2 K 23 Kˆ 23 d3 e N3 C1 d1 d3 K31 Kˆ 31 d1 N3 C2 1 d3 K32 Kˆ 32 d 2 (8. 109) N3 C1 d1 C2 d 2 C3 d3 C3 1 d3 K11 K 22 2 K33 Kˆ 33 d3 273 8. 8 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia I Considere a seguinte equação: N d d d n d d n 1 d n F N dn (8. 110) Na equação da energia temos: C j d j ab nel N o N a N c d cj b d e x j c 1 e (8. 111) nel é o número de nós no elemento, j é a dimensão do espaço 1 j 3 . Mas na equação da energia temos termos advectivos D j d j ab 1 j 3 nel N o cN a N c d cj b d e c 1 x j e (8. 112) nel é o número de nós no elemento, j é a dimensão do espaço 1 j 3 . d1 u d2 v n 4 graus deliberdade por nó d3 w d 4 T (8. 113) - convecção forcada sem empuxo - convecçao natural com empuxo N1 d mesmo que anterior B1d 4 N 2 d mesmo que anterior B2 d 4 N3 d mesmo que anterior B3d 4 (8. 114) N 4 d D1 d1 d 4 D2 d 2 d 4 D3 d3 d 4 L11 L22 L33 d 4 (8. 115) e O Jacobiando neste caso é: 274 N1 d1 N1 d 2 N1 d3 N1 d 4 N 2 d1 N 2 d 2 N 2 d3 N 2 d 4 N3 d 2 N3 d3 N3 d 4 N 4 d 2 N 4 d3 N 4 d 4 N d M N3 d d1 N 4 d1 (8. 116) e N1 C1 d1 C2 d 2 C3 d3 d1 2 K K K Kˆ 11 22 33 11 N1 C2 1 d1 K12 Kˆ12 d 2 (8. 117) N1 C3 1 K13 Kˆ13d3 d3 N1 B1 d 4 e N 2 C1 d1 d 2 K 21 Kˆ 21 d1 N 2 C1 d1 C2 d 2 C2 1 d 2 d 2 C d K 2 K K Kˆ 3 3 11 22 33 N 2 C3 1 d 2 K 23 Kˆ 23 d3 N 2 B2 d 4 e 275 12 (8. 118) N3 C1 d1 d3 K31 Kˆ 31 d1 N3 C2 1 d3 K32 Kˆ 32 d 2 N3 C1 d1 C2 d 2 C3 d3 C3 1 d3 K11 K 22 2 K33 Kˆ 33 d3 (8. 119) N3 B3 d 4 e N 4 D1 1 d 4 d1 N 4 D2 1 d 4 d 2 (8. 120) N 4 D3 d1 d 4 d3 N3 D1 d1 D2 d 2 D3 d3 L11 L22 L33 d 4 din1 Exemplo de uma Cavidade Quadrada Considere o problema de uma cavidade retangular em convecção natural Figura - 8. 5. 276 Hipóteses: - Fluido Newtonianano - Escoamento Incompressível - 2D; Regime Permanente - Escoamento Laminar; Propriedades constantes no fluido - Dissipação viscosa desprezível u v 0 x y (8. 121) e u 2u 2u u u 1 P v v x 2 y 2 x y x u 2v 2 v v v 1 P v v x 2 y 2 x y y u 2T 2T T T v x 2 y 2 x y (8. 122) É muito importante fazer a adimensionalização Objetivos da Adimensionalização Do ponto de vista Físico 1) A normalização apresenta resultados válidos para toda uma classe de problemas do tipo em análises, e Do ponto de vista matemático 2) Estabilidade – os números calculados durantes a execução do programa ficam de ordem 1 , se a dimensionalização for correta Para a convecção natural o número de Rayleigh é o adimensional apropriado. Ra g TH 3 v (8. 123) Onde g é a gravidade, é o coeficiente de expansão volumétrica, T TH TC é a diferença de tempeatura e k / c é a difusividade térmica, v é a viscosidade, H é a altura. Para a convecão forçada temos: 277 U u U (8. 124) Para a convecção natural temos: U u U escala 1 (8. 125) e Ra1/ 2 H (8. 126) uH 1/ 2 R a (8. 127) H 1/ 2 R a (8. 128) ~ onde é a escala de velocidades U É o adimensional da velocidade u e V É o adimensional da velocidade e X x H (8. 129) Y y H (8. 130) 1 U 2 2 (8. 131) e e para a convecção forçada Pescala E para a convecção natural P H2 Ra1/ 2 E 278 (8. 132) T TC ; 0 1 TH TC (8. 133) Substituindo nas equações originais tem-se: i) Conservação da Massa U V 0 X Y (8. 134) No FEAP usa-se o comando “stat” para Ra → baixo e para Ra alto. ii) Conservação do Momento x: Ra1/ 2 Pr U P 2U 2U U U X V Y X X 2 Y 2 y: Ra1/ 2 Pr V P 2V 2V V U V Ra1/ 2 X 2 2 Y Y X Y (8. 135) Pr é o número de Prandtl = v / iii) Conservação da Energia 2 2 Ra1/ 2 U V Y X 2 Y 2 X (8. 136) Número de Nusselt: Nu QCN hH Nu k Qconvpura (8. 137) e QCN é o calor de convecção natural. Usando-se o Método Integral Analítico. Q 0,364 TH TC Ra1/ 4 W / m (8. 138) E a Lei de Fourier fica: Q kH TH TC L W / m Mas A Hw logo 279 (8. 139) L Nu 0,364 H 1/ 4 Ra (8. 140) Figura - 8. 6. Quando o número de Rayleigh é: 109 1010 Turbulento Ra 9 Laminar 10 (8. 141) Para L / H 1 e Ra 103 N u 2, 0469 . Solução Numérica (8. 142) U ,V 0 Nas paredes (condição de não-deslizamento) Figura - 8. 7. iii) Equação do Momento u uu P 2u g T T t Se T 0 T logo 280 (8. 143) C p uT k 2T (8. 144) Correspondência entre: Equações Governantes Adimensionais → Equações do FEAP Exemplo: Para Ra 10 4 ; Pr 0, 71(ar ) , 1 ; Ra1/ 2 140,84507 ; Pr Pr 0, 71 ; g x 0 e g y 1 ; CP 0, 71 ; k 1, 0 , Parâmetro de “upwind” P 0 Penalidade 106 Figura - 8. 8. 1 Nu x 0 dy x 0 (8. 145) e (8. 146) Nu 2,165 Com malha (30 x 30) → 900 nós Convecção Forçada U u v u ;U ;U U V U (8. 147) T T TH T (8. 148) U L v (8. 149) e e Re 281 e Pr v (8. 150) e P p (8. 151) U 2 e Pe Re Pr U Lv U L v (8. 152) e Mx : 1 2U 2U U V P X Y Re X 2 Y 2 My : 1 2U 2U U V P X Y Re X 2 Y 2 (8. 153) e Eu : T 1 2T 2T T U V X Y Pe X 2 Y 2 Figura - 8. 9. 282 (8. 154) Velocidade nula em todas as paredes u v 0 Formulação Adimensional para Convecção Natural i) Conservação da Massa U V 0 X Y (8. 155) ii) Conservação do Momento x: Ra Pr U P 2U 2U U U V X Y X X 2 Y 2 y: Ra Pr V P 2V 2V V U V Ra1/ 2 X 2 2 Y Y X Y (8. 156) iii) Conservação da Energia 2 2 Ra1/ 2 U V Y X 2 Y 2 X (8. 157) e X ,Y x, y H ; P pH 2 Ra1/ 2 (8. 158) e g TH TC H 3 T TC ; Ra TH TC v (8. 159) e U ,V u, v vescala ; vescala R1/ 2 H (8. 160) e k C p (8. 161) 283 Formulação Adimensional para Convecção Forçada Considere a Figura - 8. 10. X ,Y x, y ; P H p U 2 (8. 162) e P f 4L 1 U 2 A 2 (8. 163) e U ,V u, v ; R U e U D U L ou Re v v (8. 164) e Re 2300 Re 105 (Turbulento) (8. 165) 2u 2u u v 1 P v v 2 x y x y 2 x (8. 166) u UU ; v VV ; p P U 2 (8. 167) u onde 284 (8. 168) x XD ; y YD logo x: P U 2 UU UU VU UU XD YD X 2 UU 2 UU v 2 2 XD YD (8. 169) e x: U D 2 2 U 2 P U U U U U V v D X X D Y D2 Multiplicando tudo por D U2 2U 2U 2 2 X Y (8. 170) temos: x: U P v 2U 2U U U V X Y X U D X 2 Y 2 (8. 171) x: U P 1 U U X V Y X R eD 2U 2U 2 2 Y X (8. 172) ReD Pr (8. 173) Portanto, e x: PeD U D U D v v 285 Problema Proposto – Interação Sólido-Fluido Figura - 8. 11. T y T y k k (8. 174) Considerando o fluxo de calor igual na interface entre o sólido e o fluido temos: ks T T k f y S y f Separo em dois dominios 286 (8. 175) 8. 9 – Formulação de Transferência de Calor Fluido/Sólido 1 – Alternativa Fluido: Ar f C pf uT k f T (8. 176) e f u U RaH 1/ 2 H2 (8. 177) e f 1 f C pf U 2 RaH 1/ 2 2 k f H H (8. 178) e f 1 RaH 1/ 2U H 2 f (8. 179) s C ps uT k s T (8. 180) f u U RaH 1/ 2 2 H (8. 181) f 1 s C ps U 2 RaH 1/ 2 2 k s H H (8. 182) 1 RaH 1/ 2U k s f sCs (8. 183) Sólido: e e e e 287 1 s Ra1/ 2U H 2 f (8. 184) 2 0 (8. 185) e 2 – Alternativa Na realidade, o FEAP resolve X X , Y x 1 Ra1/ 2U H 2 f (8. 186) onde o domínio considerado Ar Material 1 X f ( fluido) (8. 187) Ar Material 2 X s e U 0 ( sólido) (8. 188) e OBS: Na formulação, assume-se f , C pf , s e C ps , independente de X . Formulação mais Geral f , C pf , s e C ps ,podem depender de X . 1)Fluido kf RaH 1/ 2U kf (8. 189) C ps ks 1/ 2 s U R f C pf aH k f s k Cs s (8. 190) 2) Sólido 288 Equação Geral com Convecção Natural X c X Ra1/ 2U K X (8. 191) X c X K X 1 (8. 192) X s ; c X c (8. 193) K X ks ; U 0 (8. 194) 1 X c X Ra1/ 2U 2 K X H (8. 195) Onde: Material 1 – fluido Material 2 – sólido E 289 8. 10 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia II 290 8. 11 – Fluidos Não-Newtonianos Inelásticos 291 8. 12 – Fluidos Não-Newtonianos Viscoelásticos 292 8. 13 – Exemplos e Aplicações 293 8. 14 – Exercícios e Problemas 294 Capítulo – IX SOLUÇÃO GERAL DE EQUAÇÕES NÃO-LINEARES RESUMO Neste capítulo será visto 9. 1 – Introdução Os modelos lineares por muito tempo têm ocupado o cenário principal das ciências exatas. Contudo, sabe-se que na natureza nem tudo é linear. Mesmo assim esses modelos têm sido utilizados como uma forma de aproximar a solução de problemas mais complexos, como os problemas não-lineares. Nessas aproximações utiliza-se técnicas de linearização por meio de métodos de aproximação como o método de Newton-Raphson e outros. Esta alternativa possibilita a utilização de toda informação acumulada com a solução de problemas lineares na solução dos não-lineares. Por outro lado, algumas teorias genuinamente não-lineares também surgiram ao longo dos anos, tais como: A Teoria Fractal, a Teoria do Caos e dos Sistemas Dinâmicos. Todas elas procuram resolver vários problemas abertos na ciência, como problemas de flambagem, fratura, plasticidade, instabilidade, etc. Neste capítulo, veremos alguns dos métodos aproximação de solução de problemas não-lineares mais utilizados. 295 Vamos neste capítulo descrever uma forma geral para resolver problemas nãolineares que é útil para qualquer teoria física. Considere o seguinte problema não-linear a ser resolvido: F ext F int 0 (9. 1) F N d F int N d (9. 2) sendo Logo o problema pode ser escrito como: F ext N d 0 (9. 3) F ext N d (9. 4) ou Muitos problemas em Física e em Engenharia podem ser colocados na forma acima. Isto possibilita resolver tais problemas utilizando os métodos de aproximação que veremos a seguir. 9. 2 – O Método do Ponto Fixo Este método é o mais popular sendo disponível em vários softwares comerciais. Chamemos de R U a grandeza física: R U F ext N d (9. 5) R U 0 (9. 6) Vemos que: Somando U dos dois lados temos: U G U U R U (9. 7) Definimos uma fórmula de iteração onde: U n 1 G U n U n R U n 296 (9. 8) O requisito para a covergência desse método é que G possui Mapeamento Contrativo e U 0 tem que ser próximo da solução. Define-se um mapeamento contrativo como sendo dado por: x, y F x , F y (9. 9) Conforme mostra a Figura - 9. 1. Figura - 9. 1. Mapeamento Contrativo dado por uma função F. Um melhoramento da equação de iteração pode ser escrito como: U n 1 G U n U n n R U n 0 A Un matriz não singular (9. 10) Considera-se o vetor correção D U n dao por: D Un A Un R Un (9. 11) vetor correção e (9. 12) (9. 13) D Un A Un R Un 0 Só se R Un 0 297 9. 3 – O Método de Piccard de Susbtituição Sucessiva Neste método considera-se K U U F (9. 14) O que sugere uma fórmula de iteração onde: K U n U n 1 F U n (9. 15) daí propõem-se que: K U n U* F U n (9. 16) U n 1 U n 1 U * ; 0 1 (9. 17) E calcula-se: Uma variante deste método é o Método da Super-Relaxação Sucessiva (SOR-Sucessive Over Relaxation), onde é o parâmetro escalar que visa amenizar problemas de comportamento de convergência oscilatória. A condição de convergência é sempre verificar o resíduo e ver se ele tende a zero. 298 9. 4 – O Método de Newton Neste método considera-se: R U K U U F U 0 (9. 18) fazendo-se a seguinte expressão em série temos: R 0 R Un U U 2 ... U U n (9. 19) U U n 1 U n (9. 20) onde logo R R Un U n 1 U n J U n U n 1 U n U U n Onde J (9. 21) R daí, U U n (9. 22) (9. 23) U n 1 U n J 1 U n R U n Ou U n 1 U n J 1 U n R U n Também pode-se usar um escalar para se reduzir as oscilações da convergência. 299 9. 5 – Métodos de Newton Modificados ou (Quase-Newton) Uma das modificações que se pode fazer do Método de Newton e que reduz o custo computacional é calcular numericamente o Jacobiano J por diferenças finitas. Outras variações também são sugeridas. Vamos agora fazer um detalhamento das sugestões de modificação dos itens anteriores do Método de Newton. Caso Linear ou “Line Search” (Busca Linear) Neste caso o algoritmo é construído da seguinte forma: K d F Kd (i ) R (i ) (9. 24) d (i 1) d (i ) S (i ) d (9. 25) troca-se a atualização por: onde S (i ) é um parâmetro de busca e d frequentemente chamado de direção de busca. Neste Método, define-se S (i ) de duas maneiras. 1) Seleciona-se S (i ) tal que a energia potencial seja minimizada. Chama-se de Energia Potencial a expressão: 1 P d d T Kd d T F 2 (9. 26) Onde P S (i ) P d (i ) S (i ) d (9. 27) fazendo a derivada de P em relação a S temos: 0 dP d K S (i ) d d (i ) F dS (9. 28) Resolve-se o problema para S (i ) , obtendo: S (i ) d T F Kd (i ) d T K d 300 (9. 29) Mas d T K d 0 se K for uma matriz positivamente definida. Note que: R (i ) K d (9. 30) Logo S (i ) d T K d d T K d (9. 31) K , K são positivamente definidas e d 0 S (i ) 0 (9. 32) R (i 1) F Kd (i ) (9. 33) Positivo! 2) Acha-se S (i ) tal que: Tenha componente zero na direção d . Logo d .R (i 1) 0 (9. 34) ou seja: 0 d F K d (i ) S (i ) d (9. 35) Isolando-se S (i ) obtém-se a mesma resposta do item anterior (i), ou seja: S (i ) d T F Kd (i ) d T K d (9. 36) Verifica-se a convergência por: R (i ) ou d (i 1) d (i ) .R(i ) norma da energia 301 (9. 37) Extensão para o Regime Não-Linear De forma análoga define-se K d F ext F int d (i ) (9. 38) d (i 1) d (i ) S (i ) d (9. 39) troca-se a atualização por: - O caso (1) não faz sentido, pois desaparece o sentido da Energia Potencial, ou seja, ele pode não existir. - Neste caso usa-se a definição tratando diretamente o resíduo. 0 G S (i ) d F ext F int d (i ) S (i ) d (9. 40) Observações 1) Dá o valor escalar para S (i ) resolvendo uma equação não-linear para S (i ) 2) É muito caro computacionalmente e às vezes impossível. Isto porque gerou uma iteração não-linear para se resolver exatamente. Logo, precisa-se de um procedimento usual. Procedimento Usual Itera-se até que: G S (i ) S tol G 0 (9. 41) O valor comum para S tol é aproximadamente (~ 0.5). O Método de Newton-Raphson normal acessa a convergência usando a norma da energia. d .R (i ) F tol d (0) R(0) (9. 42) 1020 Colocando a busca linear (“Line Search”) temos: K d (i ) d R (i ) troca-se a atualização por: 302 (9. 43) d (i 1) d (i ) S (i ) d (9. 44) Onde S (i ) é calculado de tal forma que: G S (i ) S tol G 0 (9. 45) Note que: G 0 d .R d (i ) (9. 46) e G S (i ) d (i 1) d (i ) .R d (i 1) (9. 47) A equação (9. 45) de certa forma assegura o decréscimo contínuo da norma da energia. Na prática, como se encontra ( ) e resolve-se (9. 45) e itera-se até que: G S (i ) S tol G 0 (9. 48) Figura - 9. 2. Cada iteração é computacionalmente cara porque exige a avaliação de G S 303 G 0 d .R d (i ) (9. 49) e G S (i ) d . R d (i 1) R d i 1 F ext F int d (i ) S (i ) d (9. 50) (9. 51) Implicações 1) S Tol não deve ser muito pequeno 0.5 2) Não necessitamos fazer sempre a busca linear quando G 0 .G 1 0 mesmo sinal Sistema de Resposta Suave Um sistema de resposta suave apresenta um comportamento conforme mostrado no gráfico da Figura - 9. 3. Figura - 9. 3. Sistema de Resposta suave Aqui tem-se: 0 G 0 d F ext F int S 0 e 304 (9. 52) 0 G 1 d F ext F int S 1 (9. 53) S 1 e acaba. Stiffening Systems Um sistema de resposta stiffening apresenta um comportamento conforme mostrado no gráfico da Figura - 9. 4. Figura - 9. 4. Stiffening System G 0 0 d F ext F int S 0 (9. 54) G 1 0 d F ext F int S 1 (9. 55) e “Overshoot da Solução” Referência - Matthies & Strang , Int. Journ. Num. Method and Engineering, p. 1613-1626, 1979. Nesta referência encontram-se informações em “Line Search”; Quase-Newton (BFGS) 305 Método de Newton-Raphson Figura - 9. 5. Método de Newton-Raphson Método de Newton-Raphson Modificado Figura - 9. 6. Método Quase-Newton ou de Newton-Raphson Modificado 306 i) Reutilização do Jacobiano ii) Método de BFGS iii) Método Broyden iv) Método para calcular R / d numericamente. Figura - 9. 7. Método de Continuação 307 9. 6 – Métodos de Continuação A análise paramétrica computacional ou o “Método da Continuação” faz parte da classe dos métodos de predição-correção. Neste método segue-se a equação genérica f y, 0 (9. 56) onde y é o vetor de incógnitas dado por: y y1, y2 ,..., yn (9. 57) e f é o vetor das incógnitas f f1 y, ,..., f n y, (9. 58) e é um parâmetro escalar. Logo (9. 56) forma um sistema de equações. Figura - 9. 8. Método de Continuação No Método da Continuação se o parâmetro variar livremente, os pontos solução formam curvas no espaço y1, y2 , 308 Figura - 9. 9. Método de Homotopia Seja a seguinte equação não-linear dada por: g y 0 (9. 59) cuja convergência é ascessada pela norma de convergência g yn (9. 60) 0 Quando é difícil estimar y admite-se um problema análogo dado por: g y 0 (9. 61) e de fácil solução. Com isso forma-se uma cadeia de equações resolvidas uma de cada vez. A 1ª equação é: g 0 (9. 62) e 309 f 1 f : 0 y g y 0 y 0 (9. 63) k 1 f y 0 k f y g y 0 Exemplo: Método da Carga Incremental da Mecânica dos Sólidos dada por: K d d F t ; t 0; T ; F T F Prescrito (9. 64) A versão contínua desta seqüência discreta de funções é: f y, 0 1 (9. 65) (9. 66) e f y, 0 g y ; f y,1 g y Um meio sistemático de homotopia é: f y, g y 1 g y (9. 67) A escolha simples é: g y yc (9. 68) onde c é um vetor qualquer arbitrário (nulo ou o convergido da iteração anterior). De (9. 65), (9. 66) e (9. 67) constroi-se artificialmente a equação (9. 56) Bifurcações e Ramos Seja y yn para qualquer índice k na faixa de 1 k n , então constrói-se o diagrama de ramos (ou bifurcações) a seguir: 310 Figura - 9. 10. Observe a multiplicidades de soluções para diferentes faixas de Figura - 9. 11. Multiplicidades de soluções para diferentes faixas de Observe no gráfico da Figura - 9. 10 as inflexões em 1 e 2 e no ponto 3 dois ramos se interceptam em uma solução (ponto de bifurcação) que corresponde a uma perda de estabilidade das soluções, ou também chamada de quebra de simetria, que são rotas para o caos. Para resolver este tipo de problema usa-se a estratégia do comprimento de arco. 311 Estratégia de Comprimeno de Arco Considere o problema N d F ext (9. 69) Figura - 9. 12. O comprimento de arco permite uma combinação de controle de carga e deslocamento. Referências - Crisfield, Comp. & Structures, 13, p. 55-62, (1981). - , Int. Journ. Num. Method and Engineering, 19, p. 1269-1289, (1983). - Schweizerhof & Wiggers, Comp. Meth. In: Appl. Mech. & Eng., 59, p. 261-279, (1986). Vamos analisar pequenas regiões onde o problema começa a acontecer. Considere a seguinte equação: 312 int F d t t F ext incógnitas incógnitas originais novas (9. 70) f d , a valor dado (9. 71) e onde a : é o parâmetro de comprimento de arco que é prescrito para todo t. t : é o parâmetro de caregamento, a é o comprimento de arco, f é a função de comprimento de arco. Aplica-se a discretização no “tempo” fazendo: F int dn 1 n 1F ext (9. 72) e f d , f d n 1 d n , n 1 n a comp. de arco prescrito (9. 73) Onde temos neq 1 equações para neq 1 incógnitas. Pense em f como uma norma de d , , logo uma possível forma para f é: f d , : f c d T K d b 2 1/ 2 (9. 74) Onde b 0;1 prescrito. Então c 1 b e q K 1F ext T q Kq Onde K : é uma matriz de rigidez “apropriada” Vejamos o exemplo: 313 (9. 75) K d 0 (9. 76) 0 K n 1 Pode ser diagonalizada para simplificar. Escolhas de (b) 1. Continuidade do Deslocamento b 0 Figura - 9. 13. Controle de Deslocamento Sendo: f d , : d T K d T a q Kq d n 1 que é aproximadamente d 2. Controle do Carregamento b 1 Figura - 9. 14. Controle de Carregamento 314 (9. 77) 3. Controle de .... b 1 2 Figura - 9. 15. Linearização do Sistema com Newton-Raphson Vamos agora linearizar o sistema pelo Método de Newton-Raphson. Dentro de um passo tn ; tn 1 itereramos em i , fazendo: i i i i F int d n 1 d n 1 F ext (9. 78) i i i i f d n 1 d d n , n 1 n a d i 1 i 1 (9. 79) i i i i 1 i 1 d d n 1 d n i ; d d n 1 d n (9. 80) i 1 n 1 e Onde Faz-se a mesma coisa para , obtendo: 315 F int i i i i i ext F int d n 1 d n 1 d n 1 F d (9. 81) i K d n 1 e i i f f i i i i f d n 1, n 1 d a d n 1 n 1 (9. 82) Na forma matricial temos: K i F ext n 1 i i ext int i i i d n 1F F d n 1 f f i i d a f n 1 1 n 1 escalar n escalar vetor (9. 83) Problema Agora temos um problema que é resolver : f 0 (9. 84) Este pode ser resolvido por eliminação de Gauss. Estratégia i Em seguida usa-se a seguinte estratégia. Elimina-se d e resolve-se para i i . Depois usa-se as equações para obter d (isto é chamado de condensação estática), logo temos: 1/ 2 f T 2 c d K d b d d f 1 2c d T K 2f Portanto, 316 (9. 85) f c d T K d f (9. 86) Obedecendo as seguintes hipóteses: K é simétrica K d 0 K é constante (9. 87) f b f (9. 88) Logo i A partir de agora resolve-se a 1ª equação para d fazendo: i i i K n 1d F ext R (9. 89) i i i d K 1 R F ext (9. 90) e Substitui-se na 2ª equação, da seguinte forma: f i 1 K d R i F ext i f i a f i n 1 (9. 91) Obtendo: i f i a f n 1 i i d n 1 f K i d n 1 1 K i 1 i R f F ext i (9. 92) n 1 e i i d K n 1 1 R i F ext i 317 (9. 93) Algoritmo Geral Vamos agora descrever um algoritmo geral dentro de um passo tn ; tn 1 1 - Inicializar: d 0 d i d n n 1 i 0 ; 0 0 n n 1 (9. 94) 2 - Calcula-se as atualizações i ...... (9. 95) i d ...... 3 – Faz-se as atualizações d i 1 d i d i n 1 n 1 i i d d d i 1 i i n 1 n 1 i 1 i i i i 1 4 - Retorna ao passo 2. 1) Problema: Mas quando parar ? 318 (9. 96) Figura - 9. 16. 2) Problema: Inicialização 0 0 Como estimar d , ? - Fisicamente considere o equilíbrio. 0 0 0 Rn 1 n 1F ext F int d n 1 (9. 97) e 0 Rn 1 n F ext F int d n 0 (9. 98) Rn 0 Como Rn n F ext F int d n 0 (9. 99) 0 0 Rn 1 F ext (9. 100) 0 0 K d Rn 1 (9. 101) Temos: Portanto, 319 onde K é o mesmo usado em f. Logo 0 0 0 d K 1Rn 1 K 1F ext (9. 102) são conhecidos Depois usa-se a restrição de comprimento de arco para completar o problema, ou seja: 0 0 f d , a 0 1 ext K F prescrito (9. 103) Logo 1/ 2 0 1 b b a (9. 104) 0 a 3) Problema: - Qual é o sinal de a ? 0 - Resposta: Parece funcionar melhor com a Critérios de Convergência i) Define-se: 2 RT K 1R (9. 105) i 0 R tol R (9. 106) i i d tol d (9. 107) R e ii) Onde T K iii) 320 (9. 108) i f a tol a Analisem e digam qual é o melhor. 9. 7 – Exemplos e Aplicações 321 (9. 109) 9. 8 – Exercícios e Problemas 322 UNIVERSIDADEFEDERALDOPARANÁ Departamento de Engenharia Mecânica Área de Concentração: Energia e Ciências Térmicas Setor de Tecnologia TM-779 – Transferência de Calor Computacional PROVA PARA FAZER EM CASA ENTREGA: 14 Nov 2007 – 4ª feira PROFESSOR: José Viriato Coelho Vargas (DEMEC/UFPR) 1. Considere o seguinte sistema de equações não lineares, de 2 equações e 2 incógnitas: N d t F ext (9. 110) onde d é o vetor de incógnitas, solução do problema (parametrizado por t), e F ext é prescrito por: 40t F ext 15t (9. 111) N , uma função vetorial não linear de d , é dada por 10d 5d 2 0.4d 3 1 2 2 N d t 2 10d 2 3d1 +0.4d13 323 (9. 112) Escreva códigos com os métodos de Newton-Raphson (N-R) e N-R modificado para resolver este problema usando o procedimento de carga incremental. Para o N-R modificado: i) Compute e fatore K somente no começo de cada incremento, e ii) Calcule o jacobiano numericamente. Tente resolver este sistema para t [0; 2] . Aborde os seguintes tópicos: i) Em que ponto da solução esses esquemas enfrentam problemas, e porque? ii) Use os 3 métodos com incrementos de tempo dt = 0.01 e dt = 0.05. Use a norma da energia discutida em aula como critério de convergência, com uma tolerância estrita tal que: i i d .R 20 0 0 10 d .R (9. 113) Obtenha dados comparando o número de iterações requeridas (total, média por passo de tempo, etc.) para cada método em toda a faixa de variação de t para a qual houve convergência. Comente sobre o que você obteve. iii) Incorpore um algoritmo “line search” nos 3 métodos (use STOL = 0.5). Descreva o efeito de “line search” nos resultados de convergência do item (ii). 2. Aplique um procedimento de comprimento de arco ao problema acima, usando o método de linearização consistente discutido em Schweizerhof & Wriggers (1986) e em aula. Em outras palavras, resolva o seguinte sistema para d (t ) e (t ) . 40 N d t t 15 (9. 114) O sistema do item 1 é obtido bastando apenas fazer (t ) t . Resolva para (t ) : t ; t 0; 2 . Implemente usando a iteração de N-R em cada incremento de comprimento de arco da . Use a seguinte definição para f d , : 324 1/ 2 f d , c d T K d 0 d b 2 , 1 b c T q K d 0 q 40 q K 1 F ; F d 0 15 (9. 115) Apresente gráficos das forças versus deslocamentos, bem como de deslocamentos versus “tempo” ao longo de toda a faixa requerida de variação de t. Como o algoritmo se comporta para vários a , e qual é o maior da para o qual é convergente? Teste o seu código de comprimento de arco pelo menos para os casos onde b = 0, e b = 0.5. Obs: 1. Apresente um relatório do seu trabalho (título, resumo, introdução, teoria, resultados e discussão, e conclusões), com todos os programas computacionais escritos no apêndice, e 2. Recomenda-se fortemente utilizar aritmética de dupla precisão em seus cálculos. 325 2ª Prova TRANSFERÊNCIA DE CALOR COMPUTACIONAL Solução Por Newton-Raphson Seja a relação F ext N d t 0 (9. 116) onde d é o vetor de incógnitas, solução do problema (parametrizado por t), d t 1 d t d t 2 (9. 117) F 40t F ext 1 F2 15t (9. 118) e F ext é prescrito por: e N é uma função vetorial não linear de d , é dada por 2 3 N1 10d1 5d 2 0.4d 2 N d t N 2 10d 2 3d12 +0.4d13 (9. 119) Chamando de resíduo a função: R F ext F int 326 (9. 120) ou R F ext N d t (9. 121) Substituindo ( ) e ( ) em ( ) temos: R F ext1 N1 R 1 ext R 2 F 2 N 2 (9. 122) R F ext1 N1 R 1 R2 F ext 2 N 2 (9. 123) Ou Substituindo ( ) e ( ) em ( ) obtemos: R1 40t 10d1 5d 22 0.4d 23 R R2 15t 10d 2 3d12 +0.4d13 (9. 124) Por Newton-Raphson temos: i 1 i R i R R d ... d (9. 125) Supondo que estamos muito próximos da solução de tal maneira que: i 1 R 0 (9. 126) i R i 0 R d ... d (9. 127) 1 i R i R i d R i d R / d (9. 128) i 1 i d d d (9. 129) Temos: Logo onde 327 Substituindo ( ) e ( ) em ( ) temos: 1 i i 1 i i R i i R d d d R i d R / d (9. 130) i Como R é uma função vetorial temos que: R i d i 1 d i R i / d 1 1 1 d i 1 d i i 2 2 R i R / d 2 (9. 131) 1 R i Onde a matriz é dada por: d i R1 i d 2 10 10d 2 1, 2d 22 R2 6d1 1, 2d12 10 d 2 R1 R i d 1 d R2 d 1 (9. 132) Calculando a matriz inversa de ( ) temos: K 1 1 cofK T det K (9. 133) Onde 11 1 10 cofK 2 1 10d 2 1, 2d 22 1 11 2 6d1 1, 2d12 1 2 2 10 i (9. 134) logo 10 cofK 2 10d 2 1, 2d 2 6d1 1, 2d12 10 E 328 i (9. 135) T cofK 10 6d1 1, 2d12 10d 2 1, 2d 22 10 i (9. 136) E det K 10 10 10d 2 1, 2d 22 6d1 1, 2d12 (9. 137) Ou det K 100 10d 2 1, 2d 22 6d1 1, 2d12 (9. 138) Poratanto, i 1 i i 1 i d d K R d 1 cofK T R i det K (9. 139) Ou seja: d i 1 d i d i R R 1 1 K 1 1 1 1 cofK T 1 d i 1 d i R2 d 2 i det K R2 2 2 d i 1 d i 1 1 1 d i 1 d i 100 10d 1, 2d 2 6d 1, 2d 2 2 2 1 1 2 2 10 6d1 1, 2d12 10d 2 1, 2d 22 10 329 i 40t 10d 5d 2 0.4d 3 1 2 2 15t 10d 2 3d12 +0.4d13 (9. 140) (9. 141) ii) Use os 3 métodos com incrementos de tempo dt = 0.01 e dt = 0.05. Use a norma da energia discutida em aula como critério de convergência, com uma tolerância estrita tal que: i i d .R 20 0 0 10 d .R (9. 142) Método de Newton-Raphson 90 80 70 N1,N2 60 50 40 30 20 N1 10 N2 0 0 1 2 d2(t) Figura - 9. 17. 330 3 4 Solução Por Newton-Raphson calculado Numericamente Modificado com Jacobiano i) Compute e fatore K somente no começo de cada incremento, e ii) Calcule o jacobiano numericamente. Tente resolver este sistema para t [0; 2] . Aborde os seguintes tópicos: i) Em que ponto da solução esses esquemas enfrentam problemas, e porque? 331 Solução Por Newton-Raphson com Line-Search iii) Incorpore um algoritmo “line search” nos 3 métodos (use STOL = 0.5). Descreva o efeito de “line search” nos resultados de convergência do item (ii). 332 Solução Por Newton-Raphson com estratégia de Comprimento de Arco 40 N d t t 15 (9. 143) O sistema do item 1 é obtido bastando apenas fazer (t ) t . Resolva para (t ) : t ; t 0; 2 . Implemente usando a iteração de N-R em cada incremento de comprimento de arco da . Use a seguinte definição para f d , : 1/ 2 f d , c d T K d 0 d b 2 , 1 b c q T K d 0 q 40 q K 1 F ; F d 0 15 (9. 144) Apresente gráficos das forças versus deslocamentos, bem como de deslocamentos versus “tempo” ao longo de toda a faixa requerida de variação de t. Como o algoritmo se comporta para vários a , e qual é o maior da para o qual é convergente? Teste o seu código de comprimento de arco pelo menos para os casos onde b = 0, e b = 0.5. 333 Capítulo – X ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL 334 6.4.4 – Aplicação Prática utilizando o Método de Galerkin Dada a seguinte equação diferencial d 2u ( x) u ( x) 0 dx 2 (6. 2) Definida em [xA ; xB] e com condições de contorno essenciais u(x = xA) = uA e u(x = xB) = uB. Sendo d 2u u 0 dx 2 (6. 3) du g 0 dx (6. 4) e A sentença de resíduos ponderados é dada por: wl d wl d 0 (6. 5) Ou d 2u ( x) du wl dx 2 u ( x) b d wl dx g d 0 (6. 6) Discretizando a solução u(x) a partir de M 1 uu um N m em , (6. 7) m 1 ou (6. 6) temos: d 2 N m ( x) dN um wl dx 2 N m ( x) 0 d wl dxm g d 0 m1 M (6. 8) Subdividindo o domínio em e subintervalos temos: B e E d 2 N e ( x) dN me ( x ) e e m u w N ( x ) d w g d b 0 m l dx 2 e l m dx e e1 m 1 b 1 b M 1 335 (6. 9) Escolhendo por Galerkin wle wle N le (6. 10) Temos: E 2 B d N me ( x) dN me ( x ) e e e u m N l dx 2 N m ( x) d e N l dx g d b e e1 m 1 b 1 b M 1 (6. 11) Observe que na sentença básica de resíduos ponderados aparecem derivadas de ordem dois, consequentemente, é necessário que as funções de aproximação possuam derivadas de ordem um contínuas. Neste caso, precisaríamos de elementos finitos quadráticos para as funções de interpolação. Contudo, para contornar essa situação utilizando elementos finitos lineares, podemos resolver a equação diferencial a partir da forma fraca dos resíduos ponderados. 336 6.4.5 - Formulação Fraca dos Resíduos Ponderados A sentença de resíduos ponderados é dada por: wl d 0 (6. 12) Onde 1 d 2u w u ( x ) l dx 0 dx 2 0 (6. 13) Logo, a forma fraca da sentença de resíduos ponderados pode ser escrita como: x x xB B du dwl du u wl dx wl 0 dx dx dx x x A x A (6. 14) Um conjunto de (M + 1) pontos nodais é escolhido no intervalo (domínio) [0 ; 1] que constitui o domínio do problema, e uma aproximação do tipo: M 1 uu um N m (6. 15) m 1 é adotada, onde um é o valor da aproximação no nó m (Nm = 1 em m). Assim, as condições de contorno essenciais são atendidas diretamente, especificando-se os valores nodais apropriados e = 0. Na prática, os valores conhecidos só serão introduzidos na etapa de resolução do sistema de equações e, dessa maneira, todos os valores, u1, u2, ...., uM+1 são considerados incógnitas do problema. Figura - 6. 1. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin Adotando-se o Método de Galerkin, wl = Nl, 1 l , m M 1 e a equação (6. 14) é reescrita como: 337 xB dN l dx x A x x M 1 B M 1 dN m du um dx N l u m N m dx N l dx 0 m 1 m 1 x xA (6. 16) Como a integral e o somatório são operadores lineares temos: x x dN l dN m du B dx dx N l N m dxum N l dx 0 m1 x xA xA M 1 xB (6. 17) Matricialmente Ku f ~ ~ (6. 18) ~ Onde os elementos da matriz K são dadas por: ~ xB dN dN m K lm l N l N m dx (1 l , m M 1) dx dx x A (6. 19) E os elementos do vetor f são: ~ x x B du fl Nl dx x x A (1 l M 1) 338 (6. 20) 6.4.7 – As Matrizes Locais Ke e o Vetor Local f Note-se que, das equações (6. 16) a (6. 18) pode-se obter: E K lm K le,m (6. 21) e 1 onde xj K ije dN ie dN ej N ie N ej dx (1 i, j M 1) dx dx xi (6. 22) Observando que: K le,m 0 se l , m i, j (6. 23) Ou de forma geral a partir de (6. 314),(6. 315) e (6. 317), (6. 318) temos: K ije 2 1 d ie ie ie 1 e e dx e dx h h h xi xj (6. 24) Onde ie x xie ; h e x ej xie ; 0 x he (6. 25) Logo usando (6. 25) em(6. 24) temos: e 2 ( x xie ) ( x xie ) dx 1 K ije 2 1 i 1 e h e dx . e dx h xi h xj (6. 26) E K iie xj 2 1 dx e ( x xie ) 2 1 i 1 e e dx h xi h 2 dx . (6. 27) E K ejj xj 2 1 dxie ( x xie ) 2 1 e e dx h xi h 339 2 dx . (6. 28) Observe que para um único elemento finito, temos: ie x xie x 0 x ; h e x j xi ; 0 x h e (6. 29) Logo, a partir de (6. 314),(6. 315) e (6. 317), (6. 318) os elementos fora da diagonal são dados por: he K ije K eji xd x x x d 1 e e 1 e e dx dx h dx h h h 0 (6. 30) Ou he K ije K eji e h x d x x x 1 x x2 d 1 e e 1 e e dx e 2 e e 2 dx dx h dx h h h h (h ) 0 0 (h ) (6. 31) Então he x x2 x3 e K ij 2 e 2 2h 3h e o he K ije 2 3 he he he 2 e e e2 2 h h 3h K ije (6. 32) 1 he he 6 Os elementos da diagonal da matriz são dados por: K iie he 2 2 x x d 1 e 1 e dx 0 dx h h 0 (6. 33) ou K iie he 2 x x d 1 e 1 e 0 dx h h 2 he 2 x 2 1 2 x dx e 1 e e 2 dx (h ) 0 h h logo 340 (6. 34) 2 he 1 2x x K iie e x 1 e 2 e h 2 h 3h o 2 3 K iie e 3 he he 2 h 2 1 e 2 e e h h 3h K iie 1 he e 3 h (6. 35) E K ejj he 2 d x x e e 0 dx h h 2 dx 0 (6. 36) ou he 2 d x x K ejj e e 0 dx h h he 2 2 1 x dx e e h h 0 2 dx (6. 37) logo he 1 2 x 3 e K jj e x e2 h 3h 0 K ejj 3 he he 2 e2 h e 3h K ejj 1 he e 3 h (6. 38) E x x f e l j du Nl dx x xi (6. 39) Matricialmente os elementos da matriz K são dadas por: ~ 341 xj K ije T T N x N x N N dx (1 i, j M 1) ~ ~ ~ xi ~ (6. 40) E os elementos do vetor f : ~ x x j e e fl Nl N x U ~ x xi ~ (6. 41) Numerando-se os elementos de 1 a M e os nós de 1 a M+1, cada elemento produz uma matriz do tipo: 1 he 0...... e 3 h 1 he 0.... e e 6 K h ~ 0: ..................... : 0 ..................... 1 he ...0 0 h 6 1 he ... 0 0 : : h 3 : : : : 0 ...0 0 0 ...0 0 (6. 42) E 0 : : x xE 1 N du 1 dx x x E fE x xE 1 N du 2 dx x xE : : 0 e (6. 43) Com as componentes da matriz K determinados, temos para cada elemento: ~ 342 i) ELEMENTO I: K e I ~ k11I I k 21 : 0 k12I I k 22 : 0 ... 0 ... 0 : 0 0 0 (6. 44) onde K ~ e I 1 hI I 3 h 1 h I h I 6 : 0 1 hI ... 0 h 6 I 1 h I ... 0 3 h : : 0 0 0 0 (6. 45) E os elementos do vetor f I : ~ f1I I f fI 2 : 0 (6. 46) du x x2 N1 dx x x1 du x x2 fI N2 dx x x1 : 0 (6. 47) Ou 343 ii) ELEMENTO II: K II ~ 0 0 0 k II 22 II 0 k 32 0 0 0 II k 23 II k33 0 ...0 ...0 ...0 ...0 (6. 48) onde K ~ e II 0 0 0 0 0 0 II 1 h II 3 h II 1 h II 6 h 0 II 1 h II 6 h II 1 h II 3 h 0 ...0 ...0 ...0 ...0 (6. 49) E os elementos do vetor f II : ~ 0 f II f II 2II f3 0 (6. 50) 0 du x x3 N 2 dx x x2 f II x x3 du N3 dx x x2 0 (6. 51) Ou 344 iii) ELEMENTO E: 0 0 ...0 : : : E K E ~ 0 0 ...k33 E 0 0 ...k 43 0 : E k34 E k 44 (6. 52) onde K ~ e E ...0 0 0 : : : E 0 0 ... 1 h hE 3 E 0 0 ... 1 h hE 6 0 : 1 h E E 6 h 1 hE E 3 h (6. 53) E os elementos do vetor f E : ~ 0 : fE E f1 E f2 (6. 54) 0 0 x xE 1 N du f E 1 dx x xE x xE 1 du N 2 dx x xE (6. 55) Ou 345 6.4.8 - Montagem do vetor f e da Matriz Global K e A matriz global K pode ser formada agrupando-se as matrizes K , observando ~ ~ que as contribuições dos nós comuns a elementos vizinhos devem ser adicionados na matriz global K . ~ k11I I k 21 K ~ 0 : 0 k12I 0...................... I II k 22 k 22 II k 23 ..................... : k E II k ..............kMM II : 32 : 33 ...................k ME 1M 0 0 : E k MM 1 E k M 1M 1 0 (6. 56) Ou seja: 1 hI I 3 h 1 h I I 6 h K ~ 0 : : 0 1 hI I h 6 1 1 h I h II I II h 3 h 0.......... .................... ............. 1 h II II h 6 .................... .... : : II 1 h II h 6 1 1 h E 1 h E .................. E 1 E 3 h h : : 0 1 hE .......... ........ E 6 h 0 : : IE 1 h E h 6 E 1 h E h 3 0 (6. 57) E os elementos do vetor f : ~ f1I I II f 2 f1 : fl : f E 1 f E 2 E 1 f2 Ou seja: 346 (6. 58) du / dx) x1 x A du / dx) du / dx) x x h1 x2 x A h1 2 A f du / dx) x x h 2 du / dx) x x h 2 3 2 3 2 ~ : : du / dx) x x h E x E E 1 B 347 (6. 59) 6.4.9 – Resolução do Sistema de Equações O sistema de equações é montado da seuinte forma: Ku f ~ ~ (6. 60) ~ Ou 1 hI I 3 h 1 h I I 6 h 0 : : 0 1 hI I h 6 1 1 h I h II I II h 3 h 0........................................... 1 h II II ........................ h 6 : : 1 h II II h 6 1 1 h E 1 h E .................. E 1 E 3 h h : : 1 hE .................. E 6 h 0 0 u f1I : 1 : u2 f 2I f1II : 1 h IE u:3 E 1 : E f fE h 6 : 2 E 1 f2 u E 1 hE E h 3 0 (6. 61) Sendo conhecido os valores das condições de contorno nos pontos extremos a primeira e a última linha da matriz acima são eliminadas ficando com o seguinte sistema de equações: 1 h II II 3 h II 1 h II 6 h 0 : : 0 1 h II II 6 h II 1 1 h h III II III 3 h h 0........................................... 1 h III III 6 h ........................ : : 1 h III III 6 h 1 1 h E 2 h E 1 .................. E 2 E 1 3 h h : : 0 1 h E 1 .................. E 1 6 h 0 u f I f II : 2 1 2 : II III u3 f 2 f1 : u E 1 : 1 h :4 E 2 E 1 f 2 f1E 1 : 6 h u E 1 f 2E 1 1 1 h E 1 h E E 1 E 3 h h 0 Cuja solução fornece os valores de u (u 2 , u3 , u 4 ,...u E 1 ) 348 (6. 62) 6. 9 – Exemplos e Aplicações 6.5.1 – Exemplo satisfazendo condições de contorno essenciais: Dada a seguinte equação diferencial d 2u ( x) u 0 dx 2 (6. 63) Definida em [0 ; 1] e com condições de contorno essenciais. u(x = 0) = 0 (6. 64) u(x = 1) = 1 Solução: A sentença de resíduos ponderados é: wl d 0 (6. 65) Onde d 2u 2 u 0 dx (6. 66) A forma fraca da sentença de resíduos ponderados é: x 1 1 du dwl du u wl dx wl 0 dx dx dx x 0 0 (6. 67) Fazendo E = M = 3, o intervalo [0 ; 1] será dividido em três sub-intervalos (elementos) de mesmo comprimento, h1 = h2 = h3 = 1/3. Numerando os nós de 1 a 4 e os elementos de 1 a 3, temos para o: 349 i) ELEMENTO I: 0 x hI (6. 68) Onde: N1 1 x hI (6. 69) e N2 k11 k I K 21 ~ 0 0 x hI k12 k 22 0 0 (6. 70) 0 0 0 0 0 0 0 0 (6. 71) Onde 1 dN dN K11 1 1 N1 N1 dx (1 l 1, m 1 M 4) dx dx 0 (6. 72) E 1 dN dN 2 K12 1 N1 N 2 dx (1 l 1, m 2 M 4) dx dx 0 (6. 73) E 1 dN dN1 K 21 2 N 2 N1 dx (1 l 2, m 1 M 4) dx dx 0 (6. 74) E 1 dN dN 2 K 22 2 N 2 N 2 dx (1 l 2, m 2 M 4) dx dx 0 Ou seja, 350 (6. 75) 1 hI h 3 1 h I I K ~ h 6 0 0 1 hI 0 0 h 6 I 1 h 0 0 h 3 0 0 0 0 0 0 (6. 76) A formação dos elementos do vetor f I é dado por: ~ x x2 du f 1 N1 dx x x1 I (6. 77) E x x2 du N2 dx x x1 (6. 78) f1I I f fI 2 0 0 (6. 79) du x x2 N1 dx x x1 fI 0 0 0 (6. 80) f I 2 Logo Ou 351 ii) ELEMENTO II: h I x h I h II (6. 81) Onde: N2 1 x h II (6. 82) e N3 K ~ II x h II 0 0 0 k 22 0 k32 0 0 (6. 83) 0 k 23 k33 0 0 0 0 0 (6. 84) Onde 1 dN dN 2 K 22 2 N 2 N 2 dx (1 l 2, m 2 M 4) dx dx 0 (6. 85) E 1 dN dN 3 K 23 2 N 2 N 3 dx (1 l 2, m 3 M 4) dx dx 0 (6. 86) E 1 dN dN 2 K 32 3 N 3 N 2 dx (1 l 3, m 2 M 4) dx dx 0 (6. 87) E 1 dN dN 3 K 33 3 N 3 N 3 dx (1 l 3, m 3 M 4) dx dx 0 Ou seja, 352 (6. 88) K ~ II 0 0 0 0 0 0 II 1 h II 3 h II 1 h II 6 h 0 II 1 h II 6 h II 1 h II 3 h 0 0 0 0 0 (6. 89) A formação dos elementos do vetor f II é dado por: ~ x x3 f II f II 2 du N2 dx x x2 3 du N3 dx x x2 (6. 91) 0 f II f II 2II f3 0 (6. 92) 0 0 f II 0 0 (6. 93) (6. 90) E x x3 Logo Ou 353 iii) ELEMENTO III: h I h II x h I h II h III (6. 94) Onde: N2 1 x h III (6. 95) e N3 K ~ III 0 0 0 0 x h III 0 0 0 0 (6. 96) 0 k33 0 k 43 0 0 k34 k 44 (6. 97) Onde 1 dN dN 3 K 33 3 N 3 N 3 dx (1 l 3, m 3 M 4) dx dx 0 (6. 98) E 1 dN dN 4 K 34 3 N 3 N 4 dx (1 l 3, m 4 M 4) dx dx 0 (6. 99) E 1 dN dN 3 K 43 4 N 4 N 3 dx (1 l 4, m 3 M 4) dx dx 0 (6. 100) E 1 dN dN 4 K 44 4 N 4 N 4 dx (1 l 4, m 4 M 4) dx dx 0 Ou seja, 354 (6. 101) K ~ III 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 h III III 3 h III 1 h 0 III 6 h 0 0 1 h III III 6 h 1 h III III 3 h (6. 102) A formação dos elementos do vetor f III é dado por: ~ x x4 3 du N3 dx x x3 4 du N4 dx x x3 (6. 104) 0 : III f3 III f4 (6. 105) 0 0 x x4 d u N 3 dx x x3 x x4 d u N 4 dx x x3 (6. 106) f III f III (6. 103) E x x4 logo f III Ou f III 355 iv) MONTAGEM DA MATRIZ GLOBAL x 1 du O vetor f global é definido como: f N l , ou seja: dx ~ x 0 f1I I II f f 2 2 fl II III f3 f3 f III 4 (6. 107) du / dx) x0 0 f 0 ~ du / dx) x 1 (6. 108) logo I II Agrupando as matrizes K , K , K ~ ~ III dos elementos para formar a matriz ~ global, encontra-se o seguinte sistema de equações: 1 h 1 h h 3 h 6 1 h 2 1 h h 6 h 6 1 h 0 h 6 0 0 0 1 h h 6 1 h 2 h 3 1 h h 6 du u 1 dx x0 0 u 2 0 1 h u3 0 (6. 109) du h 6 u 4 dx 1 h x 1 h 3 0 356 V) RESOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES Os valores de u1 e u 2 são iguais aos valores prescritos. Portanto, são valores conhecidos e as linhas 1 e 4 podem ser removidas. Remova somentes essas linhas, não remova as colunas, e utilize o sistema regular de equações que ficar. Substituindo-se os valores conhecidos u1 0 e u 4 1 nas outras equações, o sistema de equações se reduz a: 1 h 1 2 u 2 h 3 h 1 h 1 u 2 2 h 3 h h u3 0 6 (6. 110) h 1 h u3 3 h 6 Substituindo-se h = 1/3, obtém-se: 56 53 u 2 u3 0 9 18 53 56 53 u 2 u3 18 9 18 (6. 111) Resolvendo o sistema, encontra-se os seguintes valores: u 2 0,288546 (6. 112) u3 0,609750 Das equações remanescentes, obtém-se os valores de du dx 1 h u 2 0,849609 h 6 x 0 du 1 h 1 h u3 u 4 1,315711 dx x1 h 6 h 3 357 du dx e x 0 du dx x 1 (6. 113) 6.5.2 – Exemplo satisfazendo condições de contorno naturais Dada a seguinte equação diferencial d 2u ( x) u 0 dx 2 (6. 114) Definida em [0 ; 1] se as condições de contorno forem: u x 0 0 du dx (6. 115) 1 x 1 Solução: A sentença de resíduos ponderados é: wl d wl d 0 (6. 116) Onde d 2u 2 u 0 dx du 1 0 dx (6. 117) Logo, a sentença básica de resíduos ponderados é escrita como (já admitindo que a condição de contorno essencial seja atendida diretamente) 1 d 2u du wl dx 2 u dx wl dx 1 0 x 1 0 (6. 118) Efetuando-se a integração por partes, chega-se a forma fraca da sentença de resíduos ponderados, cuja forma fraca é: x 1 1 dw du du du l wl u dx wl wl wl dx dx dx x 0 dx x 1 0 Precisamos agora eliminar du dx da seguinte forma: x 1 358 x 1 0 (6. 119) Se wl x 1 wl x 1 , a equação (6. 119) é escrita como: 1 dwl du du dx dx wl u dx wl dx x0 wl 0 x 1 0 (6. 120) Se wl N l e a discretização é mantida, a matriz K é a mesma. O vetor ~ x 1 du f global é definido como: f N l , ou seja: dx x 0 ~ f1I I II f2 f2 fl II III f f 3 3 f III 4 (6. 121) O sistema final de equações é: du u1 u dx x 0 K . 2 0 ~ u 3 0 u 4 1 (6. 122) Adotando-se o Método de Galerkin e a mesma discretização, a mesma matriz K é obtida, e o sistema de equações é: 1 h h 3 1 h h 6 0 0 1 h 0 0 h 6 u du 1 h 1 h 1 dx 2 0 u 2 0 h 6 h 6 1 h 1 h 1 h u 3 0 2 h 6 h 3 h 6 u 4 1 1 h 1 h 0 h 6 h 3 359 x 0 (6. 123) Como u1 0 é o valor conhecido, a primeira equação pode ser eliminada do sistema. Substituindo u1 pelo seu valor nas outras equações, o sistema de equações se reduz a: 1 h 2 h 3 1 h h 6 0 1 h 0 h 6 u 2 0 1 h 1 h 2 u3 0 h 3 h 6 u 1 1 h 1 h 4 h 6 h 3 (6. 124) Substituindo-se h = 1/3, obtém-se: 53 56 0 9 18 u 2 0 53 56 53 u3 0 9 13 18 53 28 u 4 1 0 18 9 (6. 125) Resolvendo o sistema: u 2 0,219309 u3 0,463444 (6. 126) u 4 0,760045 O valor de du dx x 0 du dx du dx pode ser determinado: x 0 53 1 h u 2 u 2 0,645743 13 h 6 0,645743 x 0 360 (6. 127) 6.5.3 – Exemplo satisfazendo condições de contorno essenciais: Dada a a seguinte equação diferencial: d 2 y ( x) 4 y 4x 0 , dx 2 (6. 128) definida em [0 ; 1] e com condições de contorno essenciais: y(x = 0) = 0 (6. 129) y(x = 1) = 1 Resolver pelo Método dos Elementos Finitos. Solução: A sentença de resíduos ponderados é: wl d 0 (6. 130) Onde d2y 2 4 y 4x 0 dx (6. 131) A forma fraca da sentença de resíduos ponderados é: x 1 1 dy dwl dy 4 ywl 4 xwl dx wl 0 dx dx dx x0 0 (6. 132) Um conjunto de (M + 1) pontos é escolhido no intervalo (domínio) [0 ; 1] e uma aproximação do tipo: M 1 y y ym N m (6. 133) m 1 é adotada, onde ym é o valor da aproximação no nó m (Nm = 1 em m). Assim, as condições de contorno essenciais são atendidas diretamente, especificando-se os valores nodais apropriados e = 0. De forma análoga ao exemplo anterior, os valores conhecidos só serão introduzidos na etapa de resolução do sistema de equações e, dessa maneira, todos os valores, u1, u2, ...., uM+1 são considerados incógnitas do problema. 361 Adotando-se o Método de Galerkin, wl = Nl, 1 l , m M 1 e a equação (6. 14) é reescrita como: 1 dN l dx 0 x 1 M 1 M 1 dN m dy ym dx 4 N l ym N m 4 N l x dx N l dx 0 m 1 m 1 x 0 (6. 134) Para (1 l , m M 1) . Matricialmente temos: Ky f ~ ~ (6. 135) ~ Onde os elementos da matriz K são dados por: ~ 1 dN dN m K lm l 4 N l N m dx (1 l , m M 1) dx dx 0 (6. 136) E os elementos do vetor f : ~ x 1 1 dy f l N l 4 N l xdx 0 dx x 0 0 (6. 137) Divindindo-se o domínio em três subdomínios, temos: Figura - 6. 2. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin Vamos agora calcular as funções de interpolação local para o elemento e: N i N ie 1 N j N ej he he Onde 362 (6. 138) (6. 139) x xi ; h e x j xi ; 0 x he (6. 140) Para o: i) ELEMENTO I: 0 xh (6. 141) x h (6. 142) Onde: N1 1 e N2 x h (6. 143) A formação dos elementos do vetor f I é dado por: ~ x x h du 2 f 1 N1 4 N1 xdx dx x x1 0 I x x h x du 2 N1 4 1 xdx h dx x x1 0 x x (6. 144) 2 h du 2 N1 4 6 dx x x1 E x x f I 2 h du 2 N2 4 N 2 xdx dx x x1 0 x x h du 2 x N2 4 xdx dx x x1 h 0 x x 3 h du 2 N1 4 3 dx x x1 Logo 363 (6. 145) f1I I f fI 2 0 0 (6. 146) du x x2 h2 4 N1 dx 6 x x1 x x 2 h3 f I N1 du 4 3 dx x x1 0 0 (6. 147) Ou ii) ELEMENTO II: h x 2h (6. 148) Onde: ( x x2 ) h ( x h) N2 1 h x N2 2 h Ni N2 1 (6. 149) e N j N3 xh h (6. 150) A formação dos elementos do vetor f II é dado por: ~ 364 x x f II 2h du 3 N 2 4 N 2 xdx dx x x2 h 2 x x 2h x du 3 N2 4 2 xdx dx x x2 h h (6. 151) x x 2 du 3 8h N2 dx x x2 3 E x x f II 3 2h du 3 N3 4 N 3 xdx dx x x2 h x x 2h du 3 x N3 4 1 xdx h dx x x2 0 x x du 3 20h N3 6 dx x x2 (6. 152) 2 Logo 0 f II f II 2II f3 0 (6. 153) 0 x x3 3 du h 8 N3 dx 3 x x 2 f II x x3 2 h du 20 N 2 dx 6 x x2 0 (6. 154) Ou 365 iii) ELEMENTO III: 2h x 3h 1 (6. 155) Onde: ( x x3 ) h ( x 2 h) N3 1 h x N3 3 h Ni N3 1 (6. 156) e N j N4 x 2h h (6. 157) A formação dos elementos do vetor f III é dado por: ~ x x4 f III 3 3h du N3 4 N 3 xdx dx x x3 2h x x 3h 4 x du N3 4 3 xdx h dx x x3 2 h x x4 28h du N3 6 dx x x3 (6. 158) 2 E x x4 f III 4 3h du N4 4 N 3 xdx dx x x3 2h x x4 3h du x N4 4 2 xdx dx x x3 h 2 h x x4 16h du N 4 dx x x3 3 2 Logo 366 (6. 159) 0 0 III f3 III f4 (6. 160) 0 0 x x4 2 d u 28 h N 3 dx 6 x x3 x x4 16h 3 du N 4 dx 3 x x 3 (6. 161) f III Ou f III Cujas contribuições são: h2 6 d y dy h2 I f1 h 2 2h 2 dx dx 6 I x 0 x 0 II 3 3 0 f2 f2 0 h2 4 4 II 2 2 III 2h 2 (6. 162) 5 h 7 h 0 0 f3 f3 dy 4h 2 6 6 f III dy 4 dx 2 3 x 1 dx x 1 4h 3 367 iv) MONTAGEM DA MATRIZ GLOBAL x 1 1 du O vetor f global é definido como: f N l 4 N l xdx , ou seja: dx ~ ~ x 0 0 f1I I II f f 2 2 fl II III f f 3 3 f III 4 (6. 163) 1 du 4 N1 4 N1 xdx dx x0 0 h 2h 4 N xdx 4 N xdx 2 3 0 h f 2h 3h ~ 4 N xdx 4 N xdx 3 4 h 2h 3 h 1 du 4 N 4 N xdx 4 4 dx x 1 2h (6. 164) logo I II Agrupando as matrizes K , K , K ~ ~ III dos elementos para formar a matriz ~ global, encontra-se: 1 4h h 3 1 2 h h 3 0 0 1 2h 0 0 dy h2 h 3 y 1 4h 1 2h 6 1 dx x 0 2 0 y2 0 h2 h 3 h 3 4 2h 2 1 2h 1 4h 1 2h y 0 2 3 dy 4h 2 h 3 h 3 h 3 y 4 dx x 1 1 2 h 1 4h 3 0 h 3 h 3 368 (6. 165) V) RESOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES Os valores de y1 e y 2 são iguais aos valores prescritos. Portanto, são valores conhecidos e as linhas 1 e 4 podem ser removidas. Remova somentes essas linhas, não remova as colunas, e utilize o sistema regular de equações que ficar. Substituindo-se os valores conhecidos y1 0 e y 4 1 nas outras equações, o sistema de equações se reduz a: 1 4h 1 2h 2 y 2 y3 4h 2 h 3 h 3 1 2h 1 4h 2 y 2 2 y3 8h h 3 h 3 (6. 166) Substituindo-se h = 1/3, obtém-se: 62 25 4 y2 y3 9 9 9 25 62 8 y2 y3 9 9 9 (6. 167) Resolvendo, encontra-se: y 2 0,139174 y3 0,181515 369 (6. 168) 6. 10 – Enfoque Variacional Dado um problema descrito por um funcional, isto é, que permite uma formulação variacional a ser desenvolvido pelo MEF. xB I Fd (6. 169) xA Se as incógnitas nos pontos nodais correspondem a uma função u que torna estacionário (extremiza) o funcional e atende às condições de contorno essenciais do problema, pode-se admitir que o valor do funcional em todo o domínio do problema, F(u), será igual à soma dos valores dos funcionais calculados em cada elemento, isto é: M F F e (u ) (6. 170) e 1 onde M é o número de elementos finitos nos quais o domínio original foi discretizado. Logo M I Ie (6. 171) e 1 onde xj e I F e (u k )dx (6. 172) xi Admite-se que, para um elemento genérico e, a função u passa a ser descrito como: re u keke (6. 173) k 1 Onde ke são parâmetros ajustáveis ou não conhecidos (incógnitas) e ke são funções de forma conhecidas, escolhidas de maneira semelhante à do método de Rayleigh-Ritz. Em notação matricial temos: u A (6. 174) ~ ~ Onde 370 A 1e 2e ~ ... ree (6. 175) E 1e e 2 : ~ e re (6. 176) Substituindo a expressão (6. 173) em (6. 170), obtém-se o funcional aproximado: M F F e ( ke ) k 1,2,3,...re (6. 177) e 1 e, agora, as únicas incógnitas são os parâmetros Note que os parâmetros ke . ke diferem de elemento a elemento, as funções ke também podem diferir de elemento a elemento embora, em geral as funções ke adotadas sejam as mesmas. Aplicando a condição de ponto estacionário (ou condição de extremização) ao funcional aproximado F , pode-se escrever: (6. 178) F 0 M F F e ( ke ) 0 (6. 179) e 1 Ou ainda F e e F e k 0 e 1 k 1 k M Como as variações re (6. 180) ke são arbitrárias, a expressão (6. 180) se reduz a: e 1,2,..., M F e 0 ke k 1,2,.... e 371 (6. 181) A expressão (6. 181) representa um sistema de equações cuja solução fornece os valores dos parâmetros ke , a partir dos quais, com o emprego de (6. 173), o valor da incógnita u pode ser calculado em qualquer ponto do elemento. A expressão (6. 181) representa um esquema de solução que pode ser denominado Rayleigh-Ritz localizado (ou local). No método dos elementos finitos, no lugar dos parâmetros ke , as incógnitas são os valores da função u nos pontos nodais da malha de elementos finitos n (u ii ). Partindo da expressão (6. 174) aplicada aos ne nós de um elemento qualquer; i 1 pode-se escrever: u 1 A1 ~ ~ u 2 A2 ~ ~ (6. 182) : u ne Ane ~ ~ Onde ui é o valor de u no nó i do elemento e, Ai representa a matriz A com as funções de ~ forma calculados de acordo com a posição do nó i, isto é, correspondentes às coordenadas do nó i. De maneira compacta, e U C (6. 183) u1 u 2 e U : ~ u ne (6. 184) ~ ~ ~ Onde É o vetor dos valores nodais (incógnitas) de u no elemento e. A matriz 372 A ~1 A C ~2 : ~ A ~ ne (6. 185) é uma matriz com as funções de forma que estão calculas para as posições (coordenadas) correspondentes aos pontos nodais. Se as funções de forma são selecionadas de maneira adequada e se o número de nós do elemento é igual ao número de parâmetros, ou seja, se ne re (6. 186) A matriz C será quadrada e regular. Portanto, de (6. 183), pode-se escrever: ~ C 1 U e ~ ~ (6. 187) ~ Substituindo (6. 187) em (6. 174) temos: 1 e u A A C U N U ~ ~ ~ ~ ~ ~ e (6. 188) Onde N AC (6. 189) ~ ~ ~ Assim, os parâmetros 1 ke são eliminados e o valor da variável, u, em qualquer ponto de um elemento, pode ser calculado em função dos valores nodais (ainda desconhecidos ou incógnitas). Para evitar a inversão da matriz C é importante obter a matriz N diretamente. Se ~ N é determinada conveniente, então, considerar que: e ne u N U keu k ~ ~ (6. 190) k 1 As funções de forma em (6. 190) se referem a valores nodais de u e não de parâmetros Adotando uma variação linear, pode-se escrever, para cada elemento: 373 ke i u k i j k [1 k ] . j (6. 191) k x xk . (6. 192) Onde Figura - 6. 3. Aplicando aos pontos nodais i e j, temos: ui i u j i j he . (6. 193) Ou e U C (6. 194) ui 1 0 i e U C~ ~ e ~ u 1 h j j (6. 195) ~ ~ ~ logo Invertendo a expressão (6. 217) anterior, obtém-se: i 1 e j h h e 0 u i 1 1 u j Combinando-se as expressões (6. 214) com (6. 218), tem-se: 374 (6. 196) 1 h e 0 u i u e 1 e e h 1 1 u j (6. 197) Ou ue ui e e 1 e ( h ) x u 1 e u i e u j e e h h j h (6. 198) Ou ainda u e N ie ui N ej u j (6. 199) Onde e e N 1 i he N e e j h e 0 xh (6. 200) A derivada primeira de u e é: dN ej du e dN ie ui uj dx dx dx (6. 201) E du e 1 dx 1 dx 1 e 1 e ui e 1 e u j e dx dx dx h h h 1 ui dxe 1 dx (6. 202) h e u j Ou du e e e ,T N x U U N xT ~ dx ~ ~ ~ (6. 203) onde dN ie, j dx (6. 204) Nx ~ 2 Para o cálculo do funcional deve-se calcular ( du e / dx ) : 375 2 du e e ,T T e U N Nx U ~ ~ x ~ ~ dx (6. 205) e ue2, 2 ue U e ,T ~ T N NU ~ e ~ ~ (6. 206) Substituindo (6. 190) em (6. 170), tem-se um funcional aproximado, I , que é função somente dos valores nodais ue. Onde o funcional de um elemento é: xj M xB I Fd F e 1 xA xi M M xj e 1 e 1 xi e d e (6. 207) I I e F e (u k )dx A condição de ponto estacionário será dada por: F e e F F (u k ) e k 0 e 1 e 1 k 1 k M M e re (6. 208) A expressão (6. 208) representa um sistema de equações cuja solução fornece os valores nodais uk. Conhecidos os valores nodais, o valor de u, em qualquer ponto de qualquer elemento, é determinado. Ou seja, da condição de ponto estacionário temos: xj M xB I Fd F e 1 xA xi M M xj e 1 e 1 xi e d e (6. 209) I I e F e (u k )dx 376 Como o domínio foi dividido em três subdomínios, pode-se escrever: I I1 I 2 I 3 (6. 210) I I 1 I 2 I 3 (6. 211) E, portanto, 377 6. 11 – Exemplos e Aplicações 6.7.1 – Exemplo satisfazendo condições de contorno essenciais: Dado o funcional 2 1 d 2u u2 I 2 dx . 2 dx 2 0 1l (6. 212) Obter uma solução aproximada que atenda às condições de contorno essenciais: u x 0 0 , u x 1 1. (6. 213) Dividir o intervalo (domínio) [0 ; 1] em três sub-intervalos (subdomínios) de mesmo comprimento. Solução O primeiro passo consiste em escolher qual a variação de u em cada elemento. Adotando uma variação linear, pode-se escrever, para cada elemento: u 1 2 x [1 x] 1 . 2 Figura - 6. 4. 378 (6. 214) Aplicando aos pontos nodais i e j, temos: ui 1 u j 1 2 h . (6. 215) Ou e U C (6. 216) ui 1 0 1 e U C ~ u j 1 h 2 ~ ~ (6. 217) ~ ~ ~ logo Invertendo a expressão (6. 217) anterior, obtém-se: 1 1 h 0 u i h 1 1 u j 2 (6. 218) Combinando-se as expressões (6. 214) com (6. 218), tem-se: 1 h 0 ui u 1 x h 1 1 u j (6. 219) Ou u u 1 (h x) x i 1 x ui x u j h h u j h (6. 220) Ou ainda u N i ui N j u j (6. 221) Onde x N 1 i h N x j h 0 xh A derivada primeira de u é: 379 (6. 222) dN j du dN i ui uj dx dx dx (6. 223) E 1 ui h u j du 1 1 1 u i u j dx h h h (6. 224) Ou du e e ,T N x U U N xT ~ dx ~ ~ ~ (6. 225) onde dN i , j dx (6. 226) Nx ~ 2 Para o cálculo do funcional deve-se calcular ( du / dx ) : 2 du e ,T T e U N Nx U ~ ~ x ~ ~ dx (6. 227) e u2, u 2 U ~ e ,T T N NU ~ e ~ ~ (6. 228) Onde o funcional de um elemento é: xj 1 e,T T e e ,T T e I U N x N x U U N N U dx ~ ~ ~ ~ 2 xi ~ ~ ~ ~ e (6. 229) Da condição de ponto estacionário xj 1 I U e,T N x T N x U e U e,T N T N U e dx ~ ~ ~ ~ 2 xi ~ ~ ~ ~ e 380 (6. 230) Como o domínio foi dividido em três subdomínios, pode-se escrever: I I1 I 2 I 3 (6. 231) I I 1 I 2 I 3 (6. 232) E, portanto, Vejamos isto de forma prática a partir da equação (6. 223). Particularizando a notação em termos do exemplo, temos: u j ui du 1 1 ui u j dx h h h (6. 233) E 2 1 2 du 2 u i 2u i u j u j h dx (6. 234) Se u 1 x x u i u j h h (6. 235) então 2 2 x 2 x x x 2 u 1 ui 21 ui u j u j h hh h 2 (6. 236) E 2 2 2 2 1 h (u j 2u i u j u i ) x 2 x x x 2 I 1 u 2 1 u u u dx i i j j 2 20 h h h h (6. 237) h 381 1 2 2 2 1 (u j 2ui u j ui ) 1 h 2 x x 2 2 x x 2 x 2 I x 1 u 2 u u i h h 2 i j h u j dx 2 2 0 h h 2 h2 0 2 I 2 (u j 2u i u j u i ) 2h I h h h x2 1 2x 2 x3 2 x3 x3 2 x 2 u i 2 2 u i u j 2 u j 2 2h 3h o 3h 0 2h 3h 0 1 1 h 2 h h 2 2 2 (u j 2u i u j u i ) u i 2 u i u j u j 2h 2 3 6 3 (6. 238) (6. 239) (6. 240) Então as condições são: I 1 1 2h h (2u i 2u j ) u i u j 0 u i 2h 2 3 3 (6. 241) I 1 1 2h h (2u i 2u j ) u i u j 0 u j 2h 2 3 3 (6. 242) 1 h 1 h ui u j 0 h 3 h 6 1 h 1 h u i u j 0 h 6 h 3 (6. 243) Na forma matricial temos: 1 h 1 h h 3 h 6 u i 0 1 h 1 h u j 0 h 6 h 3 onde 382 (6. 244) u u u U 1 1 ; U 2 2 ;U 3 3 ~ ~ ~ u 2 u 3 u 4 (6. 245) Considerando que o elemento 1 é limitado pelos nós 1 e 2, correspondentes a x = 0 e x = h, pode-se escrever: K1U1 0 (6. 246) 1 h 1 h h 3 h 6 u1 0 1 h 1 h u 2 0 h 6 h 3 (6. 247) ~ ~ ou Para o elemento 2, limitado pelos nós 2 e 3, correspondentes e x = h e x = 2h. Assim: K2U2 0 (6. 248) 1 h 1 h h 3 h 6 u1 0 1 h 1 h u 2 0 h 6 h 3 (6. 249) ~ ~ ou Para o elemento 3, limitado pelos nós 3 e 4, correspondentes e x = 2h e x = 3h. Assim: K3U3 0 ~ ~ 383 (6. 250) ou 1 h 1 h h 3 h 6 u 3 0 1 h 1 h u 4 0 h 6 h 3 (6. 251) Observe que: K1 K 2 K ~ ~ 3 (6. 252) ~ Agrupando as matrizes 1 h 1 h h 3 h 6 1 h 2 1 h h 6 h 6 1 h 0 h 6 0 0 0 u 0 1 0 u 2 0 1 h u 3 0 h 6 u 4 0 1 h h 3 0 1 h h 6 1 h 2 h 3 1 h h 6 (6. 253) Como u1 = 0 e u4 = 1, o sistema se reduz à: 1 h 1 h 2 u 2 u 3 0 h 3 h 6 1 h 1 h 1 h u 2 2 u 3 h 6 h 3 h 6 (6. 254) Substituindo h = 1/3 obtém-se: u 2 0,288546 u3 0,609750 (6. 255) A solução analítica é: e x ex u ( x) . e e 1 e 384 (6. 256) u ( x 1 / 3) 0,288921 u ( x 2 / 3) 0,610243 . (6. 257) 6. 12 – Um Caso Especial de Elementos Finitos Seja a sentença de resíduos ponderados de caráter global (onde as funções de aproximação são válidas em e em ): wl d wl d 0. (6. 258) Para o caso onde os erros cometidos são dados por: No domínio: L (u ) – b (6. 259) S (u ) – g (6. 260) E no contorno: Sendo: M 1 u um N m (6. 261) m1 no domínio: M 1 L( um N m ) – b em (6. 262) m1 e no contorno: M 1 S( um N m ) - g em m1 Como L e S são operadores lineares temos: no domínio: 385 (6. 263) M 1 u m L(Nm) – b em (6. 264) m1 e no contorno: M 1 u m S(Nm) - g em (6. 265) m1 Se o domínio é dividido em E subdomínios, e, tais que: E e (6. 266) e 1 E se, em correspondência a divisão do domínio, o contorno, , é dividido em B partes, b tais que: B b . (6. 267) b 1 A sentença de resíduos ponderados de caráter global é substituída por: E B wle d e wlb db 0 e 1 b 1 e b e (6. 268) b onde as funções de aproximação são definidas localmente, sendo válidas somente para e e b não mais para e . Logo, a sentença de resíduos ponderados local é dada por: wle d e wle db 0 e e b b (6. 269) Portanto, temos: M 1 e u m L (Nm) - b em e (6. 270) em b (6. 271) m1 e no contorno M 1 e um S(Nm) = g m 1 A sentença de resíduos ponderados global fica: 386 E M 1 wle [ um L (Nm) – b]de = 0 (6. 272) e 1 m 1 e A sentença de resíduos ponderados local fica: M 1 wle [ um L (Nm) – b]de = 0 e (6. 273) m 1 6.8.1 – Método da Colocação por Subdomínios Modificado Se a função de ponderação wl for a função Delta de Dirac temos: E B ( x xl ) e d e e 1 e ( x xl ) db 0 b (6. 274) . (6. 275) b 1 b Temos: E E ( x xl ) d e e e 1 e B x xl B ( x xl ) db b b 1 b e e1 bl b 1 x xl Logo, a sentença de resíduos ponderados fica: E M 1 B M 1 el el [ u m L ( N m ) x xl -b]+ [ u m S ( N m ) x xl -g]= 0 e 1 m 1 (6. 276) b 1 m 1 Para o caso do operador L dado pela seguinte equação diferencial: d 2u ( x) u 0 dx 2 (6. 277) Definida em [0 ; 1] e com condições de contorno naturais dado pelo operador S, temos: E d 2 N B dN m m u m Nm g 0 2 (6. 278) x xl m1 x xl b1 dx e1 dx M 1 el el 387 Para este caso precisamos definir derivadas de ordem superiores contínuas, isto nos leva a definir funções de interpolação para elementos finitos quadráticos. Ou se preferir, utilizamos elementos lineares, porém, é necessário utilizar a Formulação Fraca dos Resíduos Ponderados. 6.8.2 – Formulação Fraca do Método dos Resíduos Ponderados para os Elementos Finitos 388 6.8.4 – Método das Diferenças Finitas A sentença de resíduos ponderados global é dada por: wl d 0 (6. 279) Para um domínio discretizado em E elementos temos: E wle d e 0 e 1 e (6. 280) e Logo, a sentença de resíduos ponderados local é dada por: wle d e 0 e e (6. 281) Para o caso onde e L ( u )-b (6. 282) e M 1 u um N m (6. 283) m1 Onde M 1 um L (Nm) - b = 0 (6. 284) m 1 A sentença de resíduos ponderados global fica: E M 1 um L (Nm) – b]de = 0 wle [ e 1 m 1 (6. 285) e A sentença de resíduos ponderados local fica: M 1 wle [ um L (Nm) - b]de = 0 e (6. 286) m 1 Se a função de ponderação wl for a função Delta de Dirac a sentença de resíduos ponderados loca fica: 389 ( x xl ) d e e 0 el e (6. 287) ou M 1 M 1 ( x xl ) [ u m L (Nm) - b] d e m1 e ul L (Nl) - b = 0 (6. 288) l 1 A sentença global fica: E E ( x xl ) e d e el e 1 e (6. 289) e1 Ou M 1 E M 1 ( x xl ) [ u m L (Nm) – b] d e e 1 e m1 ul L (Nl) - b= 0 (6. 290) l 1 Logo a sentença de resíduos ponderados fica: E E l el e 1 e 1 M 1 ul L (Nl) – b= 0 (6. 291) l 1 Para o caso do operador L dado pela seguinte equação diferencial: d 2u ( x) u 0 dx 2 (6. 292) Definida em [0 ; 1] e com condições de contorno naturais dado pelo operador S, temos: M 1 el E um m 1 e1 d 2 Nm N 0 m 2 dx x xl (6. 293) Escrevendo para um elemento e genérico temos: d 2 N me u m dx 2 N me 0 m 1 x xl M 1 el (6. 294) Substituindo de (6. 339) a (6. 341) e de (6. 202) a (6. 204) em (6. 278) temos: 390 2 ( x xl ) u m e 2 1 e 2 0 h m 1 h x xl (6. 295) 2 ul 1 2ul 2 u 2 2 l 1 ul 0 e2 he 2 h 2 he (6. 296) (ul 1 ul ) (ul ul 1 ) 2 e 2 ul 0 2 2 h (6. 297) M 1 E logo 391 6. 13 – Exercícios e Problemas 392 Projeto Condução de Calor em Placa Rugosa Fractal Malha PlacaLisa Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh) Malha PlacaLisa Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/node) 393 Malha PlacaLisa Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/boun) 394 395 396 Apêndices A. 1 – Funções de Interpolação Local Lineares Na sentença básica de resíduos ponderados aparecem derivadas de ordem dois, consequentemente, é necessário que as funções de aproximação possuam derivadas de ordem um contínuas. Na forma fraca, essa exigência é amenizada porque as derivadas de ordem mais alta são as derivadas primeiras. Assim, é necessário que as funções de aproximação possuam derivadas de ordem zero contínuas, ou seja, é necessário que as funções sejam contínuas. Adotando uma variação linear, pode-se escrever, para cada elemento: u e i j ie . (6. 298) i u e [1 ie ] . j (6. 299) ie x xie . (6. 300) Ou matricialmente Onde 397 Figura - 6. 5. Elemento Finito linear entre dois pontos. Aplicando aos pontos nodais i e j, temos: ui i u j i j he . (6. 301) Onde matricialmente temos: e U C (6. 302) ui 1 0 i e U C~ ~ . e ~ u 1 h j j (6. 303) ~ ~ ~ ou Invertendo a expressão (6. 217) anterior, obtém-se: i 1 e j h h e 0 u i u . 1 1 j (6. 304) Combinando-se as expressões (6. 214) com (6. 218), tem-se: e u e 1 ie h1 h 1 e 0 u i 1 u j (6. 305) Ou ue ui 1 e e ( h ) x u i he j Logo 398 (6. 306) ie ie u e 1 ui uj h h (6. 307) u e N ie ui N ej u j (6. 308) Ou ainda Onde e e ie ( x xie ) x j x e Ni 1 e 1 e h h x j xie e e e i ( x xi ) N j he x e x e j i xi x x j (6. 309) A derivada primeira de u e é: dN ej du e dN ie ui uj dx dx dx De (6. 300) para (6. 310) ie x xie temos: due 1 dxie 1 dxie 1 e 1 u 1 u i j h e dx dx dx h h e 1 ui dxie 1 dx (6. 311) h e u j Ou matricialmente du e e e ,T N x U U N xT ~ dx ~ ~ ~ (6. 312) onde dN ie, j dx Nx (6. 313) ~ Na formação do sistema de equações (6. 18), as contribuições de um elemento típico e, associado aos nós i e j, quando se adota uma aproximação local linear, podem ser calculados de uma maneira geral, levando em conta a equação (6. 14) e (6. 19). Para o elemento e: 399 N i N ie 1 N j N ej e he (6. 314) e he (6. 315) Onde ie x xie ; h e x j xi ; xi x x j (6. 316) Cujas derivadas são: dN i dN ie 1 d 1 dx e e i e 1 i dx dx dx h dx h (6. 317) e dN ej 1 d i 1 dxie e e 1 dx dx dx dx h h dN j Figura - 6. 6. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos. Observe que para um único elemento finito, temos: 400 (6. 318) ie x xie x 0 x ; h e x j xi ; 0 x h e (6. 319) E neste caso: dN i dN ie 1 d ie 1 e e dx dx h dx h (6. 320) e dN ej 1 d ie 1 e dx dx h dx h e dN j (6. 321) Do ponto de vista global, as únicas funções de aproximação não nulas do elemento e são as funções Ni e Nj; consequentemente, Nl = 0 se l i ou se l j . De maneira geral, Nl = 0 se l ao elemento e. 401 A. 2 – Funções de Interpolação Local Quadráticas Na sentença básica de resíduos ponderados aparecem derivadas de ordem dois, consequentemente, é necessário que as funções de aproximação possuam derivadas de ordem um contínuas. Neste caso, devemos utilizar elementos quadráticos para as funções de interpolação. Adotando uma variação quadrática, pode-se escrever, para cada elemento: u e i j e k e2 . (6. 322) i e2 ] j . j (6. 323) Ou matricialmente u e [1 e Onde e x xe . (6. 324) Figura - 6. 7. Elemento Finito Quadrático entre três pontos Aplicando aos pontos nodais i e j, temos: ui i u j i j he . uk i j he k he Onde matricialmente temos: 402 2 (6. 325) e U C ~ (6. 326) ~ ~ ou ui 1 0 U u j 1 h e ~ u k 1 h e e 0 i 0 j C . ~ ~ 2 h e k (6. 327) Invertendo a expressão (6. 217) anterior, obtém-se: he3 i j 1 h e 2 he3 k 0 0 ui 0 u j . h e u k 0 he 2 he (6. 328) Combinando-se as expressões (6. 214) com (6. 218), tem-se: u e [1 e he3 2 1 e2 ] 3 h e he 0 0 h e2 h e 0 ui 0 u j h e u k (6. 329) Ou u e [1 ee h e e2 he he2 u e2 u i ] j 2 h e u k (6. 330) Logo e e2 e2 u e (1 e )ui ( e 2 )u j 2 u k h he he (6. 331) u e N ie u i N ej u j N ke u k (6. 332) Ou ainda Onde 403 e N i 1 e e e2 e N 2 j e h he 2 N ke e2 he 0 x he (6. 333) dN ej du e dN ie dN ke ui uj uk dx dx dx dx (6. 334) 1 2 d du e d 2 d e e ui e 2e e u j 2e uk e e dx dx dx dx h h h u 1 2 e 2 e u i d e du e 1 e 2 j e e2 dx h h h u dx k (6. 335) A derivada primeira de u e é: E Ou matricialmente du e e e ,T N x U U N xT ~ dx ~ ~ ~ (6. 336) onde dN ie, j dx (6. 337) Nx ~ Na formação do sistema de equações (6. 18), as contribuições de um elemento típico e, associado aos nós i e j, quando se adota uma aproximação local quadrática, podem ser calculados de uma maneira geral, levando em conta a equação (6. 14) e (6. 19). Onde i x xi ; h e x j xi Para o elemento e: 404 ; 0 x he (6. 338) N i N ie 1 e 1 x xi 0 x he (6. 339) e Nj N ej e e2 ( x xi ) ( x xi ) 2 e 2 e 2 e h h h he 0 x he (6. 340) e Nk N ke e2 he 2 ( x xi ) 2 he 0 x he 2 (6. 341) Cujas derivadas são: dN i d e dx dx (6. 342) dN ie 1 2 e d e 1 2( x xi ) dxi 1 2 dx dx h e h e 2 dx h e dx he (6. 343) dN k dN ke 2 e d e 2( x xi ) dxi 2 1 e e2 dx dx dx dx h h (6. 344) e dN j e E as derivadas segundas são: d 2 N i d 2 N ie d 2 e d 2 xi dx 2 dx 2 dx 2 dx 2 (6. 345) e d2N j dx 2 d 2 N ej dx 2 2 2 2 2 2 d 1 2 d e 2 dxi 1 2 x i d x i 2 e e 2e 2 2 e 2 2 h e dx h h e dx h e dx h h e dx (6. 346) e d 2 Nk dx 2 d 2 N ke dx 2 2 2 d 2e d 2 xi 1 d e 1 dxi 2 2 2 1 2 ( x x ) 2 e i dx dx 2 h e 2 dx 2 h e dx 405 (6. 347) Observe que para um único elemento finito, temos: e h e x j xi x (6. 348) E neste caso: N i N ie 1 x 0 x he (6. 349) e Nj N ej x x2 e 2 h he 0 x he (6. 350) e Nk N ke x2 h e2 0 x he (6. 351) E as derivadas primeiras são: dN i dN ie 1 dx dx (6. 352) dN ie 1 2x e 2 dx dx he h (6. 353) dN k dN ke 2 e d e 2 x 2 2 e dx dx dx h he (6. 354) e dN j e E as derivadas segundas são: d 2 N i d 2 N ie d 2 e d 2x 2 0 dx 2 dx 2 dx 2 dx 406 (6. 355) d 2N j dx 2 d 2 N ej dx 2 2 2 2 d e 1 2 e d e 2 2 2 e 2 2 h e dx h h e dx he 2 2x d 2 x 2 dx 1 e 2 2 2 dx h h e dx he (6. 356) e d 2Nk dx 2 d 2 N ke dx 2 2 2 d 2e 1 d e 1 dx 2 2 2 2 2 x 0 2 e 2 2 e2 e dx h dx h e h dx (6. 357) e Figura - 6. 8. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos Quadráticos. Do ponto de vista global, as únicas funções de aproximação não nulas do elemento e são as funções Ni e Nj; consequentemente, Nl = 0 se l i ou se l j . De maneira geral, Nl = 0 se l ao elemento e. 407 A. 3 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via WebtermXpower Plugin Ao iniciar o curso de Elementos Finitos I, você deve possuir uma conta na Rede do Departamento de Engenharia Mecânica a ser adquirido por cadastro via homepage: http://demec.ufpr.br/ ou por contato direto com o técnico do LENA, por email ([email protected]) ou pessoalmente na sala 7-25 do DEMEC. Onde você obterá: Nome do usuário: Senha: xxxxxx para se logar em qualquer máquina do Laboratório de Fenômenos de Transporte do Grupo de energia e Ciências Térmicas do Prof. Dr. Ing. Jose Viriato Coelho Vargas onde você terá suas aulas. Após esta providência você deve esperar que o Prof. Vargas habilite o seu ascesso ao sistema Linux engterm9 (computador do seu grupo de pesquisa) onde ele criar uma área para você trabalhar como o FEAP no ambiente Linux. Ele criará um Login: SeuNome Password: xxxxxxx Após essas etapas você estará apto a usar o seguinte tutorial: 1 – Logando-se na rede do DEMEC No local das aulas de Elementos Finitos I (Laboratório de Fenômenos de Transporte) escolha uma das máquinas para trabalhar: Ligue a máquina e espere carregar o windows, entre com: Nome do usuário: Senha: xxxxxx e tecle enter. 2 – Abrindo a Tela do Command Prompt C:\ No Iniciar do windows, selecione Todos os programas, Acessórios, Prompt de Comando onde abriar uma janela de fundo preto tipo: DOS. Como você sempre repetirá esse passo, você pode clicar com o botão direito do seu mouse e criar um atalho duplicado com o comando Copiar e em seguida colar esse Atalho para a sua área de trabalho. Se desejar você pode arrastar o atalho criado na área de trabalho da sua máquina para a Barra de Tarefas para que, quando você estiver trabalhando com as 408 janelas todas abertas, você sempre poderá voltar a Tela Preta do Prompt de Comando clicando sobre o atalho. 3 – Entrando na engterm9 Dentro da Janela de Fundo Preto do prompt de comando C:\ Figura - A. 1. E digite: C:\ telnet engterm9 aparecerá a seguinte linha de comando: login: digite o login criado pelo prof. Vargas para você e tecle enter. Em seguida aparecerá uma linha de comando: password digite o password que o prof. Vargas criou você e tecle enter. Em seguida você entrará na engterm9. Você saberá que entrou porque o seu prompt de comando mudará para, algo com o engterm9 seguido de seu nome: engterm9~> lembre-se tudo isso acontecerá dentro da Janela de Fundo Preto do prompt de comando 409 4 - Habilitando a janela do engterm9 dentro da sua máquina em uso Após a operação acima saia um pouco da janela clicando com o seu mouse fora no Iniciar do windows, selecione Todos os programas, e procure um ícone com o nome: WebtermXpower Plugin,wtxvz Clique nele e aparecerá um ícone quadrado amarelo no canto inferior direito da sua máquina em uso (lembre-se isso acontecera na barra de tarefas da janela do windows e não da tela preta anterior). 5 - Voltando a janela do engterm9 dentro da sua máquina em uso Vote a Janela de Fundo Preto do prompt de comando clicando com o mouse sobre ela, SeuNome@ engterm9 ~]$ e digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ csh e tecle enter. Em seguida digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ setenv DISPLAY 200.17.8.XX:0.0 OBS: XX corresponderá ao IP da sua máquina. Caso você não souber e não houver nenhuma informação etiquetada na CPU da sua máquina abra uma outra Janela de Fundo Preto do prompt de comando C:\ e digite: C:\ ipconfig E tecle enter. Ao acionar esse comando aparecerá na mesma janela o IP de identificação da sua máquina. Copie-o e use no comando anterior. Voltando a situação anterior, digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ env e tecle enter. Após esse comando você saberá se você habilitou o DISPLAY de saída para a sua maquina ou se foi para outra. Procure saber se você está com o IP correto e sentado na mesma máquina de resposta desse comando. Se for a mesma máquina, então parabéns você 410 acertou e pode prosseguir. Se não, volte ao último passo que você acertou e recomece no passo seguinte. 6 – Alterando arquivos na janela do engterm9 Só na primeira vez que você entrar na engterm9 que você executará esse passo 6, depois o esqueça, porque você não precisará dele nunca mais. Na janela Janela de Fundo Preto do prompt de comando, na linha de comando: SeuNome@ engterm9 ~]$ digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ emacs . bash-profile & e tecle enter. Observe os espaços em branco entre as palavras, não evite-os! pois farão falta porque o Linux é sensível ao tipo de tecla, se maiúscula ou minúscula ou, se falta qualquer letra ou caractere ou especo em branco. Essa operação (comando) abrirá uma outra janela similar a da Janela de Fundo Preto do prompt de comando porém com bordas cinza e tarja superior azul e fundo branco. Essa é a janela do [email protected]. Este último comando abrirá um aplicativo com menus de trabalho de edição de texto e etc., para o engterm9 e para o FEAP. Em baixo dessa nova janela emacs na linha de comando: PATH = BIN digite: PATH = BIN :. E salve o arquivo usando o mouse e clicando no menu da janela emacs, em Arquivo, Save Buffer. Após esse comando na linha em baixo no final da janela emacs aparecerá a linha de comando Wrote dizendo que o arquivo criado foi escrito com o nome “ ” Após essa operação feche todas as janelas (WebtermXpower Plugin e a Janela de Fundo Preto do prompt de comando) e entre de novo no sistema engterm9 por meio dos passo de 2 a 5 descritos anteriormente. 411 7– Abrindo o aplicativo xterm na janela do engterm9 Se você refez do passo 2 até o 5 você estará com prompt de comando na janela do Janela de Fundo Preto do prompt de comando da seguinte forma: SeuNome@ engterm9 ~]$ digite SeuNome@ engterm9 ~]$ xterm & e tecle enter. Esse comando abrirá uma terceira janela branca com bordas cina e tarja superior azul onde aparecerá um prompt de comando igual a da Janela de fundo preto porém com um quadrado amarelo no canto superior esquerdo (WebtermXpower Plugin): SeuNome@ engterm9 ~]$ Figura - A. 2. OBS: Use a janela xterm” para trabalhar nas aulas seguinte a primeira aula. 412 A. 4 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via VNC Server 413 A. 5 – Manual de Operação do Programa FEAP-Linux Para operar o FEAP você deve executar o tutorial anterior do passo 1 até o 5, e na janela do Janela de Fundo Preto do prompt de comando a seguinte situação: SeuNome@ engterm9 ~]$ digite o comando: SeuNome@ engterm9 ~]$ xterm & e tecle enter. Esse comando repete o passo 7 e habilitará a janela do WebtermXpower Plugin com bordas cinzas e fundo branco. Você usará essa janela para trabalhar. As operações que se seguirão abaixo. 1 – Obtendo o arquivo classe.tar.gz 1.1 - No prompt de comando SeuNome@ engterm9 ~]$ digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ cd ~jvargas e tecle enter. Esse comando fará você entrar no diretório do prof. Vargas na máquina engter9 via o telnet que você já habilitou pela máquina que você esta usando neste exato momento. Então aparecerá: SeuNome@ engterm9 ~]$ Observe que como você mudou de diretório aparecerá o nome do prof. vargas ligado ao prompt de comando da engterm9. 1.2 - Neste situação digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ cp classe.tar.gz ~Seunome observe que no lugar de Seunome digite seu nome (obvio)!. Esse último comando copiará o arquivo classe.tar.gz para o seu diretório. 1.3 - Em seguida volte ao seu diretório (diretório anterior) digitando o comando: SeuNome@ engterm9 ~]$ cd e tecle enter. Veja que agora você estará novamente no seu diretório onde aparecerá o seu prompt de comando já conhecido: SeuNome@ engterm9 ~]$ Se você quiser saber se você obteve sucesso na sua última tarefa de copiar o arquivo classe.tar.gz para o seu diretório você pode digitar o comando: 414 SeuNome@ engterm9 ~]$ ls e tecle enter Você verá na listagem dos arquivos o arquivo classe.tar.gz. Se não verifique onde errou e repita a operação. 2 – Decompactando o arquivo classe.tar.gz Descompacte o arquivo classe.tar.gz. digitando o seguinte comando: SeuNome@ engterm9 ~]$ gunzip classe.tar.gz e tecle enter. Esse comando descomapactará o arquivo classe.tar.gz. para o arquivo classe.tar. Você pode verificar se obteve sucesso digitando: SeuNome@ engterm9 ~]$ ls e verificando o conteúdo do seu diretório. 3 – Desaglutinando o arquivo classe.tar Você deve desaglutinar o arquivo classe.tar para obter os arquivos que estão dentro desse arquivo porém de forma separada (individual). Para isso digite: SeuNome@ engterm9 ~]$ tar – xvf classe.tar e tecle enter. Esse comando separará uma arquivo do outro obtendo vários arquivos individuais. 4 – Compactando o arquivo classe.tar Você agora deve recompactar o arquivo classe.tar para você manter um cópia em backup para ser utilizada (recompor os arquivos) caso haja alguma perda durante as operações futuras. Para isso digite o comando SeuNome@ engterm9 ~]$ gzip classe.tar e tecle enter. Esse comando fará com que você obtenha uma cópia idêntica a aquela do diretório do prof. Vargas e não terá mais que incomodá-lo caso você precise desse arquivo de novo. Ou seja, você não precisará entrar mais no diretório do prof. Vargas para pegá-lo novamente. Talvez, isso nem seja possível no futuro porque ele habilitou a sua entrada no diretório dele apenas para você pegar o arquivo classe.tar.gz uma primeira vez, na primeira aula. Isso é uma questão de segurança pessoal para a máquina do prof. Vargas. 415 Se você obteve sucesso o seu diretório possuirá agora tanto o arquivo original compactado (classe.tar.gzip) como os arquivos descompactado (classe.tar) e os arquivos individuais desaglutinados (*.o). Esse arquivos serão aqueles arquivos a serem utilizados pelo durante o curso. 5 – Verificando se foi criado o diretório Feap.d No seu diretório digite o comando SeuNome@ engterm9 ~]$ ls e tecle enter. Esse comando listará o conteúdo do seu diretório. 6 – Entrando no Diretório Diretório Feap.d No seu diretório digite o comando SeuNome@ engterm9 ~]$ cd Feap.d e tecle enter. Esse comando transferirá seu prompt para o diretório Feap.d. Figura - A. 3. 416 7 – Compilando o arquivo feap.f Agora você deve compilar o arquivo feap que está em FORTRAN – 77. No diretório Feap.d digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ feap.f: f77 –c –O feap.f e tecle enter. Esse comando compilará o arquivo feap.f. 8 – Entrando no Diretório Elmts No diretório Feap.d digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ cd Elmts e tecle enter. Esse comando transferirá seu prompt para o diretório Elmts. 9 – Criando o Programa Fonte em C No diretório Elmts digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Elmts]$ f2c *.f e tecle enter. Esse comando criará o feap em linguagem C. 10 – Compilando em C No diretório Elmts digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Elmts]$ gcc –c –O *.c e tecle enter. Esse comando compilará o feap em linguagem C. 11 – Voltando para o Diretório Feap.d No diretório Elmts digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Elmts]$ cd .. e tecle enter. Esse comando transferirá seu prompt para o diretório Feap.d. 417 12 – Criando o Arquivo executável do programa No seu diretório digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ make e tecle enter. Esse comando criará um arquivo feap executável. 13 – Copiando o arquivo exemplo no diretório input files 13.1 - No diretório Feap.d digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ cd inputfiles e tecle enter. Esse comando transferirá seu prompt para o diretório inputfiles. 13.2 - Na linha de comando digite SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ cp Idisk .. e tecle enter. Esse comando copiará o arquivo Idisk para o diretório Feap.d 13.3 Na linha de comando digite SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ cd .. e tecle enter. Esse comando transferirá seu prompt para o diretório Feap.d. 14 – Executando o Programa “Feap” e rodando o exemplo “Idisk” No diretório Feap.d digite o comando SeuNome@ engterm9 ~Elmts]$ feap e tecle enter. Esse comando executará o feap executável criado em linguagem C. e aparecerá a seguinte tela: 418 Figura - A. 4. 419 A. 6 – Manual de Comandos Internos do Programa FEAP-Linux Após iniciar o programa feap você pode utilizar os seguintes comandos: 15 – Executando o Programa “Feap” e rodando o exemplo “Idisk” A primeira coisa que se vê depois de iniciar o programa feap é um diálogo pedindo os nomes dos arquivos de entrada. O arquivo Idisk que você copiou previamente é um arquivo de entrada. Figura - A. 5. Dado este arquivo feap como arquivo de entrada e fazendo default as próximas três linhas requerido (apenas tecle enter para cada um dos prompt de comando). Quando este pedir para você especificar o dispositivo gráfico, digite 7 para este, e faça default para o arquivo de dados do plot. Depois que você tem dado toda esta informação e verificado elas, o feap processará os dado de entrada dados no arquivo Idisk e eventualmente aparece um prompt de comando rotulado da seguinte forma: List 1 Macro> Este prompt indica que o feap está pronto para resolver o problema, o qual você pode interativamente fazer pelos ..... de vários comando “Macros” (veja o .... acompanhado o parágrafo §7). 420 16 – Calculando a Matriz de Rigidez e Resolvendo o Sistema Linear Com um exemplo, no prompt acima digite List 1 Macro>tang,,1 Como descrito em ……. Mais detalhe em outro ……. , este comando instrui o feap a computar a matriz de rigidez, calcula o vetor do lado direito e resolve o resultado do sistema linear (este é pequeno, assim ele requer pouco tempo). Observe o valor do ..... se não estiver próximo de zero repita o comamndo List 1 Macro>tang,,1 17 – Usando o Comando Help no Modo Macro de Comando Em qualquer tempo enquanto neste modo de “macro de entrada”, você pode digitar help para obter uma lista de comandos disponíveis. Depois de visualizar esta lista, digite List 1 Macro>help,nomedocomando E dará a você uma instrução de entrada especifica para o comando em questão. 18 – Exibindo os Gráficos e as Figuras na Tela Para mostra a figura das malhas e outras saídas gráficas sobre a tela, .... o camando macro plot. List 1 Macro>plot O comando abrirá separado uma janela-X em sua tela (desde que você esteja trabalhando no console da workstation), a qual você pode posicionar como desejado usando o mouse. Agora que você tem entrado no “modo plot” do FEAP, o qual é indicado pelo seguinte prompt de comando Plot 1 Macro> 19 – Explorando o Modo Plot de Comando Você pode retornar ao modo macro de comando depois que você tem terminado o gráfico digitando end. Mas enquanto isso, explore alguns dos seguintes comando de plotagem: Plot 1 Macro> mesh (mostra a malha) node (plota todos os nós da malha) boun (mostra as condições de contorno) 421 wipe (limpa a janela gráfica) cont,n (plota o contorno de n sobre a malha) stre,n (plota o contorno da tensão n, sobre a malha) Alguns outros comando de plotagem podem ser explorados digitando help no prompt do plot. Figura - A. 6. 20 –Explorando o Modo Macro de Comando Depois de retornar ao modo macro de comando, explore o uso de: List 1 Macro> reac (imprime as forces nodais) disp (imprime os delocamentos nodais) stre,,e (imprime as tensões no elemento e) 422 21 – Saindo de FEAP Quando terminar, digite quit para sair do FEAP List 1 Macro>quit 423 A. 7 – Como preparar um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-Linux Para digitar um arquivo de entrada do FEAP você utilizará o aplicativo emacs cuja tela é mostrada na Figura - A. 7. 424 5 - Introdução ao FEAP FEAP é um código de análise de elementos finitos, interativo desenvolvido na UC Berkeley por R. L. Taylor para cálculos de elementos finitos gerais de estática e dinâmica. O procedimento de solução pode ser resumido como segue: i) Definição do Problema e Malha de Entrada – O FEAP lerá um arquivo de entrada descrevendo uma malha, as condições de contorno e o carregamento. Uma breve descrição do formato é achado na seção 6. ii) Propriedades do Material – FEAP transferirá o controle para uma de 10 subrotinas de usuários definidos o qual lerá as propriedades do material desejado. Veja as secções 6 e 8. iii) Controle Interativo – Quando a definição do problema é completa, o FEAP invocará um comando interpretador o qual preparará o usuário para o controle de entrada. Tal entrada deve ser para especificar um passo de tempo, montar rigidez tangente, resolver para os deslocamentos ou reações, etc. Um resumo dos comandos de interesse especial é achado na secção 7. iv) Biblioteca de Elementos. Se as informações dependente do elemento tal como a rigidez tangente ou residual ou as tensões nos elementos são necessárias, o FEAP localizará a informação do problema para o nível do elemento e chamará a sub-rotina apropriada definida pelo usuário para executar os cálculos. A secção 8 contém um breve resumo das tarefas e das informações dos elementos localizados. O código fonte individual das sub-rotinas FEAP não estará geralmente disponível para estudantes, contudo, um arquivo (ou biblioteca) das rotinas compiladas é ascessível fazendo uso de um makefile. Um makefile amostra e alguma explicação é achada na secção 9. 6 – Arquivos de Entrada Para entender a estrutura dos arquivos de entrada do FEAP, nós examinaremos uma amostra de um simples arquivo de entrada para uma strip plano sujeito a um carregamento combinado de compressão/cisalhamento. Todo arquivo de entrada FEAP deve começar com a palavra feap. Os próximos 76 caracteres são lidos como o titulo do problema. A próxima linha imediatamente após, conterá as seguintes informações: numnp (=9) – o número total de pontos nodais neste problema, 425 numel (=4) – o número total de elementos, nummat (=1) – o número total de sets materiais usados no problema, ndm (=2) – numero de dimensões espaciais, ndf (=2) – número máximo de graus de liberdade pó nó, nen (=4) – número máximo de nós por elemento, exemplo: feap ** Plane Strip Compression/Shear Test 9,4,1,2,2,4 O FEAP sairá todos os dados de entrada por default, o qual pode produzir quantidades muito grandes de dados. Isto é mudado pelo comando nopr. Pode-se imprimir ou ligar novamente esta função em qualquer ponto no arquivo de entrada usando o comando prin. O gerador automático de malha do FEAP é invocado usando o comando bloc. A geração é desenvolvida a partir de um elemento principal definido por um mapeamento de nó isoparamétrico de 4-9. Em outras palavras, a malha é gerada no elemento quadrado isoparamétrico em coordenadas locais, , , e depois mapeadas dentro do elemento principal, definido em coordenadas globais. As variáveis que definem a malha são colocadas seguindo o comando bloc: nodes (=4) – número de nós definindo o elemento principal (4 < nós < 9), -inc (=2) – número de subdivisões na direção , -inc (=2) – número de subdivisões na direção , node1 (=1) – número do nó para iniciar a geração automática com, elmt1 (=1) – número do elemento para iniciar a geração automática com, mat1 (=1) – numero de materiais de todos os elementos neste bloco. A especificação node1 e elmt são úteis para geração de vários blocos para modelar geometrias complexas. Seguindo esta linha, todas as coordenadas nodais, definindo o elemento principal devem ser especificadas. O uso de mais do que 4 nós para gerar uma malha pode ser usada para modelar superfícies curvas, bem como para produzir refinamentos de malhas em certos cantos ou bordas do elemento principal. Isto pode ser feito movendo os nós interiores mais próximos para o contorno onde o refinamento da malha é desejado. Ao mesmo tempo, contudo; você pode também produzir distorções não compatíveis da malha, logo use este recurso cuidadosamente. Note que o FEAP não só gera os nós para o bloco, mas 426 também a informação de conectividade dos elementos. Uma linha vazia deve seguir o sinal para encerrar a entrada em bloco. nopr bloc 1 4,2,2,1,1,1 1,0,0 2,5,0 3,5,5 4,0,5 Linha em branco O comando coord gera ou varia qualquer número de coordenadas nodais. Neste exemplo nós variamos as coordenadas do nó #5, para skew a malha ala patch test. Uma linha em branco deve seguir o sinal de end da entrada do comando coor. coor 5,,3.25,3.25 Linha em branco O comando ebou pode ser usado para especificar as condições de contorno nodais ao longo de qualquer linha de coordenada constante em coordenadas globais. O formato é para especificar o número de direção 1 < idir < ndm, o valor constante, e as condições de contorno imposta. O FEAP buscará todos os nós usando uma tolerância de 10-3 x o tamanho da malha, e estabeleça as condições de contorno de todos os nós cujo idir coordenadas está dentro da tolerância da constante especificada. As condições de contorno nodais são especificados pelo apontadores inteiros definido se ou não um grau nodal de liberdade é ativo (= 0), ou fixado ( 0). Neste exemplo, nós especificamos que todos os nós com x = 0 tem movimentos restringidos na direção-x, todos nós com y = 0 tem movimentos restritos em ambas as direções x e y, e todos os nós com y = 5 tem movimentos restritos na direção-y. Uma linha branca deve seguir o sinal para o fim de da entrada do ebou. ebou 1,0,1,0 2,0,1,1 427 2,5,0,1 Linha em branco Uma alternativa para o comando ebou é o comando boun. O comando boun pode ser usado para especificar as condições de contorno de qualquer um dos nós. O formato para este comando é uma série de linhas cada uma contendo as seguintes informações: node – Número de nós no qual especifica-se b.c., ngen – Número de nós para pular na geração seguindo a condição de fronteira a ser imposta. Se ngen=0, nenhuma geração é carregada. O formato para a especificação de condições de fronteira é a mesma como no ebou. Contudo, o sinal dos pontos agora é importante. Se a geração é usada (ie, ngen 0), e o indicador da condição de fronteira é negativo, a condição sobre aqueles nós é carregada através da geração. Contudo, se o indicador é positivo, a restrição será imposta no nó especificado. O seguinte exemplo acompanhará exatamente o que o comando ebou anterior fez. boun 1,1,-1,-1 3,0, 1, 1 1,3,-1, 1 7,1, 1,-1 9,0, 0, 1 Linha em branco Quando as condições de contorno forc 7,, 0.0, -1.0 8,, 1.0, -1.0 9,, 0.5, -1.0 428 Linha em branco O comando mate mate 1,7 1.0,1 2 1000,10,3.2,6,2.8 Linha em branco Agora que todos end inte stop end (fim do arquivo) 7 – Resumo dos Camandos dt,,v1 time 429 prop,,n1 tool,,v1 loop,,n1 next tang,,n1 solv reac,,n1,n2,n3 disp,,n1,n2,n3 430 A. 8 – Exemplo de um Arquivo de Entrada do Programa FEAPLinux feap ** circular disk example problem 19,11,1,2,2,4 coord 1,1,0.0,0.0 5,0,5.0,0.0 6,1,0.0,2.0 10,0,44.5828,2.0 11,1,0.0,4.0 14,0,3.0,4.0 15,0,4.0,3.0 16,0,0.0,5.0 17,0,0.75,4.9434 18,0,1.5,4.7697 19,0,2.25,4.4651 elem 1,1,1,2,7,6,1 5,1,6,7,12,11,1 9,1,11,12,17,16,1 bound 1,1,1,-1 5,0,0,1 6,5,-1,0 16,0,1,0 forc 16,0,0.0,-5.0 mate 431 1,1 100.0,0.3,0.0,2, end inter stop end Indica linhas de dados de entrada do material varia de tipo de elemento para elemento. Consulte as linhas 36-54 na listagem dos elementos (i.e. Elmts/elmt01.f) para obter o formato de entrada necessário. 432 Figura - A. 8. Figura - A. 9. 433 A. 9 – Procedimento para Análise Estrutural 2D no Programa FEAP-Linux 1 – Problema Físico - Identificar - Definir geometria da peça - Identificar simetrias se existirem - Definir os apoios e fixações Isto resulta em um domínio para a análise 2 – Definir o Estado de tensões e Analisar 1 – Estado Plano de Tensões 2 – Estado Plano de Deformações 3 – Axisimetrias 3 – Definir uma primeira Malha Definir uma malha esparsa 4 – Refinar a Malha até a Convergência Refinar a malha até que ela satisfaça o seguinte critério: u crit u crit ant atual 0.01 ucrit ant (6. 358) 5 – Usar um critério qualquer para ver se a peça Falha Usar um critério de falha como este, por exemplo: max y (6. 359) 6 – Modificar a Geometria ou Material Modificar a geometria ou material até satisfazer o critério dado em 5. 434 A. 10 – Algoritmo do Método de Newton Raphson implementado no Maple IX > restart; > with(LinearAlgebra): > fd := fopen(NREDados,APPEND); > d1:=0.05; > d2:=0.05; > t:=0; > dt:=0.05; > T:=2; > n:=100; > fprintf(fd,"t dt T n d1 d2\n"); > fprintf(fd,"%g %g %g %g %g %g\n",t,dt,T,n,d1,d2); > fprintf(fd,"i t d1 d2 N1 N2\n"); > for t from 0 by dt to T do; > R1:= 40*t-(10*d1-5*d2^2+0.4*d2^3); > R2 := 15*t-(10*d2-3*d1^2+0.4*d1^3); > K11:=-10; > K12:=-10*d2+1.2*(d2^2); > K21:=-6*d1+1.2*d1^2; > K22:=-10; > detK:=(K11*K22-K12*K21); > delta_d1:=-(R1*K11+R2*K12)/detK; > delta_d2:=-(R1*K21+R2*K22)/detK; > ddo:=delta_d1*R1+delta_d2*R2; > d1:=d1+delta_d1; > d2:=d2+delta_d2; > ddi:=ddo; > for i from 0 to n while ddi > 1E-20 do > R1:= 40*t-(10*d1-5*d2^2+0.4*d2^3); > R2 := 15*t-(10*d2-3*d1^2+0.4*d1^3); > K11:=-10; > K12:=-10*d2+1.2*(d2^2); > K21:=-6*d1+1.2*d1^2; > K22:=-10; > detK:=(K11*K22-K12*K21); > delta_d1:=-(R1*K11+R2*K12)/detK; > delta_d2:=-(R1*K21+R2*K22)/detK; > ddi:=(delta_d1*R1+delta_d2*R2)/ddo; > d1:=d1+delta_d1; > d2:=d2+delta_d2; 435 > N1:=10*d1-5*d2^2+0.4*d2^3; > N2:=10*d2-3*d1^2+0.4*d1^3; > end do; > fprintf(fd,"%g %g %g %g %g %g\n",i,t,d1,d2,N1,N2); > end do; > fclose(fd); 436 A. 11 – Tablea de Resultados Gerado pelo Método de Newton Raphson implementado no Maple IX t Dt T n d1 d2 0 0,05 2 100 0,05 0,05 i t d1 d2 N1 N2 3 0 0 0 0 0 4 0,05 0,203768 0,087118 2 0,75 4 0,1 0,419656 0,199877 4 1,5 4 0,15 0,657293 0,343251 6 2,25 101 0,2 0,934073 0,529149 8 3 5 0,25 1,29196 0,789491 10 3,75 101 0,3 1,95328 1,2965 12 4,5 4,55197 1 0,35 0,731449 0,600048 5,60062 101 0,4 5,19143 3,08873 16 6 101 0,45 5,4398 3,11357 18 6,75 101 0,5 5,64313 3,11528 20 7,5 101 0,55 5,81799 3,10238 22 8,25 101 0,6 5,97291 3,0792 24 9 101 0,65 6,11296 3,04825 26 9,75 101 0,7 6,24141 3,01114 28 10,5 101 0,75 6,36053 2,96895 30 11,25 101 0,8 6,47195 2,92244 32 12 101 0,85 6,57691 2,87216 34 12,75 4 0,9 6,67637 2,8185 36 13,5 3 0,95 6,77108 2,76177 38 14,25 101 1 6,86166 2,70218 40 15 101 1,05 6,94862 2,6399 42 15,75 101 1,1 7,03239 2,57502 44 16,5 101 1,15 7,11333 2,50761 46 17,25 101 1,2 7,19176 2,4377 48 18 101 1,25 7,26796 2,36528 50 18,75 101 1,3 7,34218 2,2903 52 19,5 3 1,35 7,41465 2,21268 54 20,25 5 1,4 7,48558 2,13232 56 21 5 1,45 7,55517 2,04904 58 21,75 4 1,5 7,6236 1,96266 60 22,5 3 1,55 7,69108 1,87289 62 23,25 3 1,6 7,75779 1,77941 64 24 101 1,65 7,82395 1,6818 66 24,75 101 1,7 7,88977 1,57949 68 25,5 101 1,75 7,95553 1,47177 70 26,25 101 1,8 8,02154 1,35767 72 27 3 1,85 8,08818 1,23587 74 27,75 101 1,9 8,15602 1,10445 76 28,5 4 1,95 8,22583 0,960493 78 29,25 3 2 8,2989 0,79914 80 30 437 Bibliografia 1 – Hughes, T. J. R., The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite Element Analysis, Prentice-Hall, 1987. 2 – Cook, R. D., Malkus D. S. and Plesha M. E., Conceptions and Applications of Finite Element Analysis, 3rd edition, Wiley, 1989. 3 –Bathe, K. J., Finite Element Procedures in Engineering Analysis, Prentice-Hall, 1982. 4 – Johnson, C., Numerical Solutions of Partial Differential Equations by the Finite Element Method, Cambridge University Press (texto muito matemático), 1987. 5 – Strang, G. and Fix, G. J., An Analysis of the Finite Element Method, Prentice-Hall (muito matemático, uma referência extraordinária para a época), 1973. 6 – Zienkiewicz, O. C., and Taylor, R. L. The Finite Elements Method, 4th.Edition, vol.1 e vol. 2, McGraw-Hill, 1989-91. 7 – Reddy, J. N. and Gartiling, D. K., The Finite Element Method in Heat Transfer and Fluid Dynamics, CRC Press, 1994. Endereços da Internet para consultas sobre o código FEAP 8 – http://euler.berkeley.edu/decf/help/feap/report.txt Version 2.33 9 – http://www.ce.berkeley.edu/~rlt/readme.txt 10 – ncftp://ce.berkeley.edu/pub/pcfeap 11 – http://www.kagaku.co.jp/pcfeap.htm OBS: Os itens mais importante são os itens 8, 9, 10. 438