Curso Universidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
unesp
FACULDADE DE ENGENHARIA
CAMPUS DE BAURU
Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
Título
Proj et o de Pesquisa:
Inf luência dos Prot et ores Audit ivos na
Int eligibilidade da Voz
JoãoCandidoFernandes
Orientador:
Prof.Dr. EduardoC. Bianchi
Data
Orientador
Aluno
Aluno:
Agosto de 2000
Metodologia Científica
1 - Introdução (ao assunto da pesquisa)
A introdução deve:
1 - Iniciar o leitor ao assunto.
2 - Apresentar o problema, dúvida, questão a ser
resolvida pela pesquisa.
3 - Apresentar a delimitação do tema.
4 - Justificar a importância da pesquisa.
5 - Apresentar, claramente, os objetivos da
pesquisa.
Metodologia Científica
1 - Introdução
(iniciar o leitor ao assunto)
Inicia-se o texto com uma
descrição ampla e geral o
problema a ser estudado.
(1 ou 2 parágrafos)
Metodologia Científica
1 - Introdução
O ruído é o tipo de poluição que perturba o maior número de
pessoas na civilização moderna. Nos USA, em 1990, era estimado em 138
milhões o número de americanos expostos a níveis médios diários de ruído
acima de 55 dB, considerado como limite de conforto para a população
(Berglund and Lindvall, 1990).
Em países em desenvolvimento, a situação é pior: a cidade do Rio
de Janeiro recebe mais de 600 reclamações mensais de perturbação por
ruído (Grom, 2001), enquanto que Belo Horizonte recebeu 2021
reclamações em 1997, 1616 em 1998 e 2096 denúncias em 1999 (Barros,
2000). A cidade de Vitória recebeu, apenas em outubro de 2000, 646
reclamações de ruído urbano.
Metodologia Científica
1 - Introdução
Justificativa: Argumenta-se
assunto, usando-se:
a
importância
do
1 - Argumentos financeiros: aumento de divisas
para o país, diminuição de importações,
diminuição de gastos, etc.
2 - Melhorias tecnológicas.
3 - Diminuição de doenças.
4 - Diminuição de mortes.
Metodologia Científica
1 - Introdução
A Perda de Audição Induzida por Ruído é, atualmente, o maior
problema de saúde ocupacional no mundo. O Serviço de Saúde Pública
dos USA estima que mais de 10 milhões de americanos têm a audição
prejudicada em razão da exposição ao ruído (PHS, 1991), enquanto que o
National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH, 1996)
afirma que existem 30 milhões de americanos expostos a níveis de ruído
acima do recomendado. Casali (1994) indica que são mais de 9 milhões de
trabalhadores americanos com perda auditiva. No Brasil não existem
estatísticas, mas sabe-se que nos últimos 25 anos aconteceram mais de 29
milhões de acidentes com mais de 100 mil mortos. Em 1998, os 401.254
acidentes custaram para o país R$ 9 bilhões (R$ 22.395,49 por acidente).
Embora não seja o método mais adequado de combate ao ruído, o
protetor auricular é o equipamento de proteção individual auditivo
(EPIA) mais usado para tentar prevenir a PAIR. Os dois principais tipos
de EPI disponíveis no mercado são os plugues e as conchas.
Metodologia Científica
1 - Introdução
Delimitação do tema:
Definir, de forma clara, quais os
itens dentro do assunto geral que será
estudado.
Metodologia Científica
1 - Introdução
Um importante aspecto na avaliação destes
equipamentos é o seu efeito sobre a comunicação,
particularmente quando o trabalho exige a audição e
discriminação de sinais sonoros, localização de sons e,
principalmente, a capacidade de entender a voz humana
(inteligibilidade).
Metodologia Científica
1 - Introdução
Apresentação do problema, questão,
dúvida a ser respondida.
Metodologia Científica
1 - Introdução
Vários autores citam que os protetores dificultam o
entendimento da voz, outros citam a dificuldade em ouvir
alarmes de emergência, e outros estudam o conforto dos
protetores. Algumas pesquisas citam que, em ambiente
ruidoso, os protetores podem melhorar a inteligibilidade da
voz, existindo inclusive equipamentos no mercado que
prometem melhorar a comunicação entre seus usuários.
Metodologia Científica
1 - Introdução
Apresentação
pesquisa.
dos
objetivos
da
Metodologia Científica
1 - Introdução
O objetivo desta pesquisa é verificar a influência dos
protetores auriculares (plugues e conchas) na inteligibilidade
da voz, em sujeitos com audição normal, em situação de
silêncio e com ruído ambiental.
1. – Revisão Bibliográf ica
O ruído pode ser definido como sendo um som indesejável e, que perturba a
humanidade há pelo menos 2500 anos. Na antiga Grécia, em 600 a.C., os habitantes da
cidade de Sibaris expulsaram dos limites da cidade alguns ferreiros que trabalhavam
martelando metais, em razão do ruído que causavam. No século XVIII, com a Revolução
Industrial, apareceram as primeiras máquinas, e o trabalho passou de doméstico para
industrial, surgindo uma das principais doenças do trabalho: a Perda de Audição Induzida
por Ruído (PAIR), causada por longas exposições a altos níveis de ruído.
Atualmente, o ruído tem se constituído na principal forma de poluição do mundo
moderno. Em regiões urbanas, como centros comerciais, a principal fonte de ruído são os
veículos automotores; em residências, o ruído do tráfego urbano e os eletrodomésticos;
além das regiões próximas a aeroportos, vias férreas, casas noturnas, bares, etc. Em locais
de trabalho (escritórios e indústrias), o ruído tem atingido índices insalubres, levando os
países a publicarem leis de proteção dos trabalhadores (Fernandes, 1993). Dados recentes
mostram que 25 % da população européia é exposta a níveis médios de ruído diários (média
em dB(A) para 24 horas) acima de 65 dB(A) (Berglund e Lindvall, 1995). Nos USA, em
1974, era estimado em 100 milhões o número de americanos expostos a níveis médios
diários de ruído acima de 55 dB, considerado como limite de conforto para a população
(EPA, 1978). Em 1990, este número já chegava a 138 milhões (Berglund and Lindvall,
1990). Estima-se que, em países em desenvolvimento a situação seja pior, pois são comuns
níveis muito elevados de exposição, sem nenhum controle (SOBRAC, 1995).
A Perda de Audição Induzida por Ruído é, atualmente, o maior problema de saúde
ocupacional no mundo. O Serviço de Saúde Pública dos USA estima que mais de 10
milhões de americanos têm a audição prejudicada em razão da exposição ao ruído (PHS,
1991), enquanto que o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH,
1996) afirma que existem 30 milhões de americanos expostos a níveis de ruído acima do
recomendado. Casali (1994) indica que são mais de 9 milhões de trabalhadores americanos
com perda auditiva.
2.1. – Os Prot et ores Audit ivos
Desde a década de 1950, os protetores auriculares têm sido usados para proteger os
trabalhadores contra a ameaça da perda de audição. Inicialmente, o emprego dos EPIAs se
restringia apenas ao meio militar, se tornando de uso industrial apenas em 1971 com a
publicação de normas sobre ruído pela Occupational Safety and Health Administration
(OSHA, 1971; Casali e Berger, 1996).
Embora não seja o método mais adequado de combate ao ruído, o protetor auricular
é o equipamento de proteção individual (EPI) mais usado para tentar prevenir a PAIR. Os
dois principais tipos de EPI disponíveis no mercado são:
os plugues, que são inseridos dentro do canal auditivo, interrompendo a
passagem do som;
e as conchas, que são posicionadas externamente ao pavilhão auditivo,
bloqueando o som que chega à orelha.
As razões de seu uso indiscriminado podem ser atribuídas a diversas conveniências,
entre elas o baixo custo (direto e administrativo), facilidade de implantação e controle e,
principalmente, a não necessidade de serviços de Engenharia (como no controle coletivo).
As vantagens e desvantagens dos diversos modelos existentes, bem como a
eficiência na atenuação do ruído, são bastante discutíveis. Inúmeros estudos mostram que a
atenuação real dos EPIAs é muito menor que a obtida em laboratório (Costa, 1994; Kwitko
e Silva, 1994; Berger, 1995; Gerges, 1992; Proteção, 1993; Proteção, 1994; Nielsen, 1994).
2.2. – Int erf erência dos EPIAs na Comunicação
Um importante aspecto na avaliação destes equipamentos é o seu efeito sobre a
comunicação, particularmente quando o trabalho exige a audição e discriminação de sinais
sonoros, localização de sons e, principalmente, a capacidade de entender a voz humana
(inteligibilidade).
No caso da inteligibilidade, o principal aspecto a ser considerado é a quantidade de
informações da linguagem que é transmitida pela voz. Esta quantidade, por bandas de
oitavas, depende do espectro da voz e da sensibilidade do ouvido. A Figura 1 apresenta a
quantidade de informações transmitidas na comunicação humana e a atenuação típica de
um EPIA.
Deve-se notar que não são todas as freqüências que transportam informações
(inteligibilidade). A Figura 1 mostra a relativa capacidade de cada banda de oitava carregar
informações em voz normal, sendo evidente que a maior quantidade de dados é transmitida
pela faixa entre 1 kHz e 4 kHz. A informação contida na banda de 2 kHz é 10 dB maior
que em 250 Hz. Da mesma forma, a informação contida na banda entre 4kHz e 8 kHz é
maior que na banda de 250 Hz (Steeneken e Houtgast, 1999).
Nota-se claramente que o protetor auricular atenua mais as freqüências responsáveis
pela comunicação, comprometendo a inteligibilidade da voz. Outro fator agravante é a
banda de freqüências mais comum dos ruídos industriais: 90 a 95 % ocorre em freqüências
inferiores a 1000 Hz (Jrenum, 2000). Isto faz com que os protetores atenuem mais o som
da voz do que o som do ruído, prejudicando a inteligibilidade.
10
VOZ NORMAL
30
20
20
30
10
125
250
500
1k
2k
4k
Banda de um terço de oitava [Hz]
Figura 1 – Quantidade de informação transmitida, em função das curvas espectrais da voz e
da audição humanas (Capanella, 1988); atenuação típica de um protetor.
8k
Atenuação [dB]
Nível de Pressão Sonora [dB]
40
Vários autores citam que os protetores dificultam o entendimento da voz. “Algumas
pessoas que usam protetores continuam entendendo a voz; outras têm problemas para ouvir
uma conversa” (Today’s Supervisor, 2000). Lazarus (1987) estudou a comunicação verbal
em usuários de EPIAs concluindo que a inteligibilidade de monossílabos decresceu entre 3
e 37 % quando ambos interlocutores usavam protetores.
Hashimoto et al. (1996) compararam 3 tipos de protetores em condições com e sem
ruído, com sujeitos de audição normal. Sem ruído de fundo, a inteligibilidade diminuiu
entre 10 e 30 %; com ruído rosa, o protetor de menor atenuação apresentou um aumento de
5 % na inteligibilidade, enquanto os outros apresentaram diminuição de até 12 %. Berger
(1995) cita que, para indivíduos normais, o uso dos EPIAs melhora levemente a
inteligibilidade da voz quando o ruído tem nível acima de 85 dB(A); para portadores de
PAIR os EPIAs não trazem benefícios. Pesquisa semelhante foi realizada por Abel et al.
(1982), usando indivíduos normais e com perda auditiva em ambiente com e sem ruído. Os
resultados mostraram que, para indivíduos com audição normal, os EPIAs têm pouca
influência na inteligibilidade da voz; para indivíduos com perda auditiva os protetores
diminuem sensivelmente a inteligibilidade, principalmente em ambientes sem ruído.
Abel e Spencer (1999) estudaram o entendimento da voz em ambiente com ruído
para usuários de EPIAs combinados plugues + conchas. Usou o ruído rosa e ruído de uma
máquina de rebitar, concluindo que a inteligibilidade decresceu entre 10 e 23 %. Byrne e
Driscoll (1998) estudaram a influência dos protetores na comunicação, concluindo que,
para situações especiais (ruído ambiental acima de 85 dB e atenuação maior em baixas
freqüências), é possível obter-se um aumento da inteligibilidade com o uso dos EPIAs.
Costa (1994) cita que o usuário de EPIAs terá diminuída a sua capacidade de
comunicação, o que lhe acarretará prejuízos psíquicos (irritabilidade, frustrações,
diminuição da atenção, etc.) e físicos (doenças psicossomáticas como, gastrites, úlceras,
diarréias, etc.). Todas estas alterações levarão a um aumento no número de acidentes do
trabalho.
Vários autores citam que os EPIAs constituem um sério risco à segurança industrial
quando dificultam a percepção de alarmes de emergência. Byrne e Driscoll (1998)
reconhecem que os protetores podem dificultar o reconhecimento do som dos alarmes,
porém assinalam que esse problema deixa de existir se sinal do alarme estiver de acordo
com a Norma ANSI (1990), ou seja, entre 15 e 25 dB acima no nível de ruído do local.
Robinson e Casali (1995) estudaram o reconhecimento de alarmes industriais por usuários
de protetores, com audição normal e com perda auditiva. Concluíram que, para ocorrer um
perfeito reconhecimento do alarme, este deve estar mais que 15 dB acima do ruído de fundo
do local; indicam que os trabalhadores com perda auditiva apresentaram maior dificuldade
de reconhecimento.
Algumas pesquisas estudaram o conforto dos protetores, sob o ponto de vista da
atenuação. Akbar-Khanzadeh et al. (1995) estudaram a atenuação de maior conforto para
os usuários, concluindo que 11 % consideraram muito confortável e 15 % pouco
confortável. Letowski et al. (1995) estudaram o loudness (audibilidade) mais confortável
para os EPIAs, concluindo sobre a curva de atenuação ideal para esses equipamentos.
3. – Propost a dest a pesquisa
Esta pesquisa tem como objetivo quantificar a influência dos protetores auriculares
(plugues e conchas) de fabricação nacional na inteligibilidade da voz. Dos ensaios
participarão indivíduos com audição normal, em situação de silêncio e com ruído
ambiental.
4. – Mat erial e Mét odos
4 .1. – Sujeit os
Participarão do experimento 32 jovens adultos, com idades entre 18 e 22 anos, todos
do sexo masculino, com audição normal e com conhecimento fluente da língua portuguesa.
4 .2. – Equipament os de Prot eção Individual Audit ivos
Serão utilizados 8 tipos de protetores auriculares (4 do tipo plugue e 4 do tipo
concha), de fabricação nacional, adquiridos em lojas especializadas.
4 .3 . – Ambient e do t est e
Os sujeitos serão testados individualmente, no Laboratório de Acústica e Vibrações
da Unesp, Câmpus de Bauru, com nível de ruído de fundo inferior a 35 dB(A).
4 .4 . - Equipament os
Serão usados os seguintes equipamentos:
 Um CD Player, usado para reproduzir os Compact Disk que contém as
listas de palavras usadas no teste de inteligibilidade;
 Um Compact Disk que contém 4 listas de 25 monossílabos, 4 listas de 25
dissílabos, 3 listas de 25 trissílabos e uma lista de 25 polissílabos gravadas com voz
masculina com nível sonoro constante (Lacerda, 1976; Cia de Áudio, 1997);
 Um tape deck, usado para reproduzir a fita K-7 com o ruído;
 Uma fita K-7 com a gravação de um ruído rosa de intensidade sonora
constante;
 Um amplificador de áudio;
 Três caixas acústicas posicionadas a um metro do indivíduo: uma para
reproduzir o som do material de teste e duas para reproduzir o ruído;
 Um fone de ouvido para monitorar o teste;
 Um medidor de nível de intensidade sonora para calibrar os níveis de
som;
 Um audiômetro para avaliar a audição dos sujeitos;
 Ficha para anotar os resultados;
Todos os equipamentos estão à disposição do pesquisador no Laboratório de
Acústica e Vibrações da Faculdade de Engenharia.
Os equipamentos ficarão dispostos conforme a Figura 2.
Tape Deck
CD Player
Amplificador
Fones
Caixa com
o ruído
Caixa com o
material de
teste
45º
45º
Indivíduo
Figura 2 – Disposição dos equipamentos durante os ensaios.
Caixa com
o ruído
4 .5. – Mét odo
Os ensaios de inteligibilidade serão efetuados através do reconhecimento de grupos
de 25 palavras monossilábicas e dissilábicas apresentadas em 60, 70, 80 e 90 dB(A). O
ruído competidor será apresentado em 6 níveis: sem ruído e com valores que estabeleçam
uma relação sinal/ruído de 0 dB, +5 dB, +10 dB, -5 dB e –10 dB. Estas condições serão
repetidas com e sem os protetores.
4 .6. – Pr ocediment os experiment ais
Os ensaios serão desenvolvidos pelas seguintes etapas:
 O sujeito é conduzido ao laboratório, onde lhe é explicada toda a metodologia do
ensaio;
 O sujeito é submetido ao teste audiométrico, para verificação de seus limiares
auditivos. Somente participará dos ensaios os sujeitos com audição normal (alteração de
limiar menor que 25 dB);
 O sujeito (sem o uso de protetor) ouvirá o som das palavras em apenas um dos 4
níveis (60, 70, 80 ou 90 dB(A)), na seguinte seqüência: sem ruído, com relação sinal/ruído
em 0 dB, +5 dB, +10 dB, -5 dB e –10 dB. Ele deve anotar em uma ficha as palavras
identificadas (Figura 3).
 Será colocado um dos 8 protetores no sujeito e repetido o item anterior.
 A Ficha de respostas será corrigida, obtendo-se as porcentagens de acerto.
1. – Cronograma
Este projeto de pesquisa está estimado para ser executado em 6 meses (a partir de agosto de
2000), conforme as etapas abaixo:
     

     


 
  
0
1
2
3
4
meses
 : Pesquisa bibliográfica
 : Instalação e teste dos equipamentos previstos na pesquisa, e treinamento dos alunos.
 : Ensaios – Coleta de dados.
 : Processamento e análise dos resultados.
 : Redação do relatório final.
 : Defesa da Monografia – Dia 15 de dezembro de 2000, sexta-feira, às 20:00 horas.
5
FICHA DE RESPOSTAS
Nome do ouvinte:
Idade:
Material do Teste: :  Monos.  Diss.
Lista n.º
Condição de teste: Nível de som ............. dB(A)
Tipo de protetor:  Concha
Sem protetor
 Plugue
1
2
3
4
Nível do ruído ............... dB(A)
Marca/modelo:
Com protetor
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Figura 3 – Ficha de identificação das palavras.
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Compromisso de Orient ação
De acordo:
De acordo:
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Aluno: João Candido Fernandes
Orient.: Prof. Dr. Eduardo C. Bianchi
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