Foto: SINPAIT Mesa de Abertura do 31º ENAFIT - Vitória/ES. MINISTRO DIAS OUVIU O QUE SÃO PAULO TINHA A DIZER O ministro do Trabalho Manoel Dias esteve em São Paulo, em janeiro passado, mantendo importante reunião com chefias, servidores e AFTs na sede da superintendência paulista. A reportagem está nas páginas 3, 4 e 5. VEJA AINDA NESSA EDIÇÃO: CONFRATERNIZAÇÃO DAS GERÊNCIAS E SUPERINTENDÊNCIA nas páginas 12 e 13... O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 Editorial O ELO UNINDO PELA INFORMAÇÃO Boletim Informativo do SINPAIT Publicação Mensal – Distribuição Gratuita DIRETOR RESPONSÁVEL Jesus José Bales Assistente Luci Helena Lipel Reportagens Jornalista Responsável Dalísio Domingues dos Santos – MTB. 7.765 DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE JESUS JOSÉ BALES Vice de Política de Classe Luci Helena Lipel - José Vieira Rocha Junior 1º Vice de Administração Solange Aparecida de Andrade - Antonio Fojo da Costa 2º Vice Presidente de Administração Roseli Nieto Piovesan – Vera Galvão Moraes 3º Vice Presidente de Administração Erasmo Torres Ramos – André Napoli de Nardiello 1º Vice Presidente de Planejamento Mário Kaminski – Armando Barizan 2º Vice Presidente de Planejamento Yllen Fábio Blanes de Araújo Regina Candellero Castilho Nami Haddad 3º Vice Presidente de Planejamento Renato Miranda de Moraes Carvalho Hilda Engler Raggio Bergamasco Vice Presidente de Normatização Beatriz Cardoso Montanhana – Sandra Morais de Brito Costa Vice Presidente de Comunicação Dalísio Domingues dos Santos – Ivete Cassiani Furegatti Vice Presidente de Cultura Vera Olímpia Gonçalves – Maria de Lourdes Rodrigues Pereira Vice Presidente de Parlamentares Edir José Vernaschi – Alfredo Medeiros de Oliveira Vice Presidente de Relações Públicas Miriam Ugliara Barone – Inayá Brás Medeiros Vice Presidente de Inspeção do Trabalho Ruy Antonio de Arruda Pereira – Rubens Chiapeta Álvares Vice Presidente de Medicina do Trabalho Geraldo da Silva Pereira – Ettore Paulo Pinotti Vice Presidente de Segurança do Trabalho Joaquim Gomes Pereira – Mônica Hahne Negrão Vice Presidente de Aposentados Adriano Salles Toledo de Carvalho Maria Marly do Nascimento Jungers Vice Presidente Sindicais e Convênios José Maria Coutinho – Cyro Fessel Fazzio Vice Presidente Sociais Darcy Rizzo Hungueria – Jane Claudete da Cunha Duarte Vice Presidente do Interior Eduardo Caldas Rebouças – Décio Francisco Gonçalves da Rocha Vice Presidente Internacionais Lucíola Rodrigues Jaime – Nilsa Maria Leis Di Ciero CONSELHO FISCAL EFETIVOS Antonio Picinini, Erlon Martinho Pontes, Felix Suriano Domingues Neto, Rivaldo Ribeiro da Costa e Rubens de Souza Brittes CONSELHO FISCAL SUPLENTES Bruno Clemente Domingos, João de Souza Bomfim, João Saochuk, João Víspico e Josepha da Silva Neiva. SINPAIT Sindicato Paulista dos Auditores da Inspeção do Trabalho Fundado em 19/05/1953 R. Avanhandava, 133 – 4º andar – cjs. 41/42 – Bela Vista – São Paulo/SP – CEP: 01306-001 Tels: (11) 3214-0750 / 3255-9516 / 3257-5267 Fax: (11) 3258-5868 www.sinpait.com.br / e-mail: [email protected] Reprodução: As matérias publicadas só poderão ser reproduzidas com autorização expressa do SINPAIT, sujeitando, os infratores, às penalidades legais. Responsabilidades: As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do SINPAIT. Editoração, Criação e Impressão: Graphcollor Gráfica e Editora Ltda (11) 3159-0993 [email protected] Tiragem: 3500 ISSN 1983-263X 2 HÁ MAIS DE 60 ANOS IMPLANTAVAM-SE AS VELHAS DRTs PELO BRASIL AFORA A diretoria do SINPAIT recebeu e agradece o envio do boletim comemorativo dos 50 anos da implantação da então Subdelegacia do Trabalho de Ribeirão Preto, hoje Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego. O MTE foi instalado em Ribeirão Preto em 1962, fato que ocorreu em várias outras cidades-sede do interior paulista, naqueles já distantes anos 1960. Consta que a primeira subdelegacia do Trabalho, no interior paulista, foi a de Campinas. Recorda-se que em 1950 o então presidente Getúlio Vargas, recém-empossado na presidência da República, retomou a centralização dos serviços federais, muitos deles esparsos pelo país, executados pelos Estados. Assim denunciou os convênios com os Estados, restabelecendo, na esfera federal, o comando da administração trabalhista, nas mãos do Ministério do Trabalho. Com isso foram criadas as delegacias regionais do Trabalho e, no território estadual de cada uma, instalaram-se as subdelegacias regionais. Até então os Estados mantinham os “DETs” (Departamento Estadual do Trabalho), que respondiam pelos serviços nessa área, inclusive pela fiscalização, ainda que tudo fosse feito de modo precário, com corpo de funcionários admitidos por nomeações políticas, ou seja, sem concurso público. Com a retomada do poder, o Ministério do Trabalho, por meio de suas delegacias regionais, começou uma nova e próspera fase, introduzindo, ainda que moderadamente, o senso de profissionalismo nas relações de trabalho, em nosso país. Em 1955 foi realizado o primeiro concurso público para admissão dos então inspetores do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, hoje auditores fiscais do trabalho. Essa importante condição funcional, que equiparou os auditores do MTE aos colegas auditores da Receita e Previdência Social, foi adquirida em meados do segundo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1999/2000), quando era Ministro do Trabalho, o hoje senador, Francisco Dornelles e a chefe da SIT, a colega AFT Vera Olímpia Gonçalves, de São Paulo. Foi a visão profissional do Ministro Dorneles, um profundo conhecedor da administração pública brasileira, acolhendo o estudo técnico que lhe fora proposto pela colega AFT Vera Olímpia, que permitiu aos então fiscais do Ministério do Trabalho serem elevados à condição de auditores fiscais do Trabalho. Foi um momento histórico para a instituição a que pertencemos. Uma conquista que consolidou a Inspeção do Trabalho no Brasil. Retomando a cronologia histórica, as então subdelegacias do Trabalho tornaram-se rapidamente importantes, o que levou à criação, na sede central da DRT, em São Paulo, a criação do Serviço do Interior, uma espécie de coordenação das subdelegacais, para dar a elas todo apoio técnico e promover encontros regionais para integração de projetos e atividades. Foi nessa ocasião, anos 1950/1960, que a DRT, e suas subdelegacias, começaram a implantação maciça de sindicatos de trabalhadores e patro- nais em todo o Estado. Os então inspetores do Trabalho, após receberem treinamento, partiam para as cidades interioranas com a incumbência de transformar as antigas associações profissionais em sindicatos, passando a seus dirigentes ensinamentos básicos, tanto de legislação, como, principalmente, para a negociação coletiva. No início a implantação sindical foi urbana, mas, já nos anos 1970, expandiu-se a criação dos sindicatos de trabalhadores rurais, eis que já estavam em vigor o Estatuto da Terra e o Estatuto do Trabalhador Rural, importantes inovações sociais introduzidas, ironicamente, pelo governo do regime militar. Se o sindicalismo paulista atingiu alto grau de atuação urbana no final dos anos 1970, sobretudo nas regiões do ABC e Osasco, quase no final dos anos 1980 isso ocorreu no meio rural, com a célebre greve dos canavieiros da região de Ribeirão Preto, que culminou com a assinatura do primeiro grande acordo coletivo da área rural, conhecido como o acordo de Guariba. Foi o período de ouro das DRTs e de suas subdelegacias no interior e litoral, mesmo porque também se consolidavam as delegacias do trabalho marítimo. Em 2003, no primeiro ano do governo Lula, quando foi instalado o Fórum Nacional do Trabalho, para fazer a grande reforma trabalhista do Brasil, o governo decidiu mudar a nomenclatura da repartição estadual, que deixou de ser delegacia para se chamar superintendência, e as subdelegacias passaram a se chamar gerências. Agora muitas das antigas subdelegacias do Trabalho estão completando cincoenta anos. A última inaugurada no Estado de São Paulo, há cerca de dez anos, foi a de Itapeva, no sul do Estado. Atualmente a gerência regional do trabalho de Ribeirão Preto é comandada pela colega AFT Maria Helena Fortes Henrique Faria Vergueiro. Conta com 23 AFTs e abrange as agências regionais de Batatais, Jaboticabal, Mococa, Monte Alto, Orlândia, Sertãozinho e a própria de Ribeirão Preto. Conhecida, há cincoenta anos, como a “Metrópole do Café”, por sua grande pujança na produção cafeeira, com o passar dos anos Ribeirão Preto foi diversificando sua economia, acolhendo algumas das maiores indústrias de suco de laranja do mundo, e tornando-se um dos principais polos econômicos do país, o que lhe deu a nova denominação de “Califórnia brasileira”. É, também, um excelente centro universitário, sendo que sua faculdade de Medicina, que integra a USP, é reconhecida como das melhores do país. Na sua região está a pequena cidade de Brodosqui, próxima a Batatais, internacionalmente conhecida por ser o berço natal do pintor Cândido Portinari. Algumas das mais importantes criações artísticas de Cândido Portinari foram inspiradas nas cenas típicas de Brodosqui, sobretudo da área rural. (DS) VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 MINISTRO VIU DE PERTO PENÚRIA DA SRTE DE SÃO PAULO O ministro do Trabalho, Manoel Dias esteve em São adequado, a gerência, faltando apenas adaptar instaPaulo no dia 16 de janeiro passado, ocasião em que lações. Disse que com a economia de seis meses de se reuniu, no prédio-sede da Superintendência, na rua aluguel já haverá recurso suficiente para cobrir todos Martins Fontes, 109, centro de São Paulo, com o su- os gastos da mudança para a nova sede; a colega AFT perintendente, sindicalista Luiz Antonio Medeiros, ge- Maria do Carmo Pimentel, gerente da GRTE/Sul-capital, rentes regionais do trabalho, chefias da capital, AFTs e disse que o setor de informática de sua repartição pratifuncionários administrativos, para ouvir, de viva voz, o camente não funciona e, em contrapartida, há bom maque todos tinham a dizer sobre o momento difícil pelo terial, ainda embalado, mas que não pode ser instalado qual passa a representação do MTE em nosso estado. por falta de pessoal; Maria do Carmo lembrou que o O ministro fazia-se acompanhar do seu então chefe de próprio prédio da gerência funciona de modo irregular; gabinete, Rodrigo Minotto, que a colega Eloisa Marques Miotto deixou o cargo no último dia Zotarel, chefe da Fiscalização 30. Dentre as chefias da SRTE/ da GRTE/Piracicaba, mencioPeço ao senhor Ministro que, nou a falta de servidores, o que SP estavam presentes os AFTs dentro das possibilidades, seja dificulta, de modo acentuado, Marco Antonio Melchior, chefe da Seção de Fiscalização, Viaumentado com urgência o nú- o bom andamento dos serviviane de Jesus Forte, chefe da ços; o colega Edson Rabassi, mero de auditores fiscais para gerente da GRTE/Osasco, peseção de Saúde e Segurança, Aylza Gudin, chefe da seção São Paulo e, da mesma for- diu que os futuros concursos de Relações do Trabalho, Nilza para admissão de servidores ma, melhorada nossa estrutura da Costa Mendonça, chefe da ofereçam número de vagas operacional em informática seção de Multas e Recursos, correspondente à necessidade Roseane de Araujo, chefe de da repartição, que haja melhoGabinete do Superintendente, ria do nível salarial e aumento Vera Lúcia de Lima Mello, chefe da seção de Seguro da gratificação para chefias. Edson também levantou a Desemprego e a jornalista da SRTE, Gisele Caresia. questão da falta de estrutura para a legalização do granApresentado pelo superintendente Medeiros, o de número de estrangeiros refugiados que tem chegado ministro Manoel Dias fez uma exposição positiva so- em nosso país, ou mesmo trabalhadores de países do bre planos imediatos, e a médio prazo, que pretende Mercosul, que tem estatuto diferenciado, mas que chedesenvolver durante sua gestão. Assim, falou sobre o gam, no mais das vezes, até sem documento pessoal, orçamento ministerial de 2014, já aprovado, que pre- porém querendo permanência definitiva no Brasil; a covê recursos para construção, reformas e mudanças lega Rosangela Mendes Ribeiro Silva Casaro, gerente da de prédios de superintendências regionais. Salientou GRTE/Santos, elogiou a descentralização do registro de que a área de informática está bem atendida na peça técnico de segurança, sugerindo que o mesmo poderia orçamentária, bem como concurso para admissão de ser feito para demais profissões regulamentadas. 450 novos funcionários administrativos e, se possível, Um caso talvez mais diferenciado é o da GRTE/ convocação de concurso para nomeação de novos Campinas. O gerente campineiro, Sebastião Jesus da auditores fiscais. Destacou que está solicitando atua- Silva, disse que o número de servidores é absolutalização dos valores das multas trabalhistas, os quais, mente menor que as necessidades dos serviços e que atualmente, são tão pífios que chegam a desmoralizar o prédio central depende de melhorias urgentes, a coa ação fiscal. meçar do elevador. Sebastião destacou que Campinas tem três milhões de habitantes e toda sua circunscrição reúne quatro milhões de habitantes. “É uma concentraO clamor dos gerentes ção populacional das maiores, em nível municipal, de O colega AFT Mário Yokishique Tanaka, gerente da nosso país, o que exige, da mesma forma, uma atenGRTE/São José dos Campos, disse que há, na cidade, ção especial do Governo para nossas necessidades prédio da União, já pronto para instalar, de modo mais básicas”. Manifestou-se, também, o representante de ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br 3 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 FGTS: arrecadação cresce em São Paulo O colega Marco Antonio Melchior, chefe da Fiscalização do Trabalho no Estado de São Paulo, falou da acentuada melhoria na fiscalização do FGTS, sobretudo decorrente de inovações introduzidas na sua parte operacional. “A fiscalização do FGTS tem apresentado resultados cada vez melhores na superintendência paulista. Em 2013 tivemos o melhor resultado, com arrecadações e notificações que alcançaram R$500 milhões de reais”. Admitiu que se não tivessem ocorrido tantas aposentadorias, sem que as vagas fossem preenchidas, e se o serviço de informática não estivesse em nível precário, os resultados da arrecadação seriam ainda melhores. “Peço ao senhor Ministro que, dentro das possibilidades, seja aumentado com urgência o número de auditores fiscais para São Paulo e, da mesma forma, melhorada nossa estrutura operacional em informática. Isso vai valorizar, em muito, a fiscalização do FGTS que, hoje, nos dá reconhecimento e visibilidade altamente positiva, não só perante a opinião pública, mas nos setores importantes de formação de opinião na área trabalhista”. Reforçando a exposição do colega Marco Antonio, a colega Viviane de Jesus Forte, chefe da seção de Saúde e Segurança, destacou que nos últimos tempos o Estado de São Paulo recebeu aproximadamente 29% dos AFTs e 8% das vagas de administrativos, o que é muito pouco, quase injustificável, considerando que o estado paulista possui talvez até mais de 40% das empresas e trabalhadores de todo o país. Esses destaques motivaram debate sobre o critério como o MTE se posiciona na distribuição de AFTs por Estados, e nas prioridades para a ação fiscal. Os argumentos apresentados pela administração não justificaram, nem apresentaram solução para o número absolutamente reduzido de AFTs no Estado paulista. Nas respostas, o 4 ministro Manoel Dias informou que o setor de imigração será totalmente informatizado e, dessa forma, a expedição de CTPS para estrangeiros será mais agilizada; que existe licitação para aquisição de 35 micro-ônibus que farão o atendimento em áreas distantes. “Queremos melhor atendimento e menos burocracia no Ministério do Trabalho”, disse o ministro. Dias elogiou o modo eficiente como vem sendo feita a fiscalização do FGTS. “O dinheiro do FGTS é fecundo, porque é para investimento. Gera os recursos para financiar a casa própria e, agora, até o mobiliário. É um orgulho para todos nós desempenhar tão bem essa missão”. O Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho foi representado pelos colegas AFTs Jesus José Bales, presidente e Luci Helena Lipel, vice-presidente. O presidente Jesus considerou o encontro bastante produtivo. “Pelo menos pudemos levar, de viva voz, ao Ministro Manoel Dias, nossas dificuldades, nossas penúrias. Há quantos anos um Ministro do Trabalho não vinha a São Paulo dialogar com os AFTs, com as chefias, com as gerências, com os administrativos? O Ministro Manoel Dias deu um belo exemplo. Teve a boa vontade de nos ouvir e mostrou todo interesse em começar a encaminhar as questões mais intrincadas na gestão do ministério. Tomara que desse diálogo sincero possam ser conduzidas as soluções, a fim de que todos os serviços da superintendência paulista, da mesma forma bem conduzida pelo companheiro Luiz Antonio Medeiros, possam fluir de modo objetivo e seguro. É claro que incertezas preocupantes rondam o Ministério do Trabalho. Mas ele tem história e sua força vem de um passado de muita luta e muito esforço na proteção dos trabalhadores brasileiros. Por isso continua em pé, e firme. É assim que o povo brasileiro o quer, é assim que nós, funcionários, temos de estar prontos a defendê-lo com toda nossa força. (DS) Fotos: SINPAIT Santo André, Hélcio Checetto Filho, com as mesmas reclamações de falta de material e de servidores. O ex-ministro Carlos Lupi, que indicou Manoel Dias para o ministério, é campineiro. VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br O ELO 5 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 TRABALHO INFANTIL: AFTs INTERDITAM CARVOARIAS EM SÃO PAULO Durante a operação Gato Preto, força-tarefa do MTE que fiscaliza carvoarias, no interior paulista, pelo menos uma delas foi interditada, em Piracaia, por utilizar mão de obra infantil e não manter condições mínimas de higiene, asseio e conforto aos trabalhadores. O balanço das fiscalizações já realizadas foi feito durante audiência pública na SRTE/SP, no dia 28 de janeiro último, data que marcou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Estiveram presentes os principais setores oficiais que atuam na proteção dos trabalhadores. “Carvão molhado de suor infantil” A utilização de crianças na atividade altamente insalubre das carvoarias é muito antiga em nosso país. É uma chaga social tão dolorosa que já nos anos 1930 inspirou o poeta pernambucano Manoel Bandeira a fazer um belo e pungente poema dedicado a esses pequenos trabalhadores. Também D. Helder Câmara, então cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, ao visitar uma carvoaria no interior fluminense, e ver crianças desfiguradas, cobertas de fuligem negra e de suor, pelo calor, diante do forno fumegante, lastimou: “é um carvão molhado de suor infantil. Queimará os sonhos de nossas crianças”. Na reunião, na superintendência paulista, o superintendente, sindicalista Luiz Antonio Medeiros garantiu que a ação fiscal continuará vigorosa. “As fiscalizações vão continuar intensas. Supermercados e churrascarias da capital paulista estão sendo abastecidas com carvão produzido com trabalho infantil e escravo. Estamos começando. Seremos intransigentes. Quem estiver envolvido será responsabilizado”. Na primeira semana foram resgatados 32 trabalhadores e 5 menores, um deles com 14 anos. O AFT Renato Bignami, que coordena essa fiscalização, disse que numa carvoaria, em Piracaia, que foi interditada, dez pessoas trabalhavam sem EPIs, não havia banheiros e nem água potável. Mecanização aumenta exclusão Com a mecanização cada vez mais avançada nas culturas extensivas, das grandes empresas do agro-negócio, os trabalhadores rurais, sem qualificação profissional, estão sendo empurrados para as derradeiras atividades braçais, ainda mantidas pelos setores mais atrasados, ou de pequena expressão econômica, em nosso meio rural. Os cortadores de cana, por exemplo, foram duramente atingidos pela chegada das máquinas cortadeiras. Junto com a cana, elas cortam os empregos dos bóias-frias. O mesmo ocorreu com os safristas da laranja, substituidos pelas modernas colheitadeiras. Nesse quadro de penúria as crianças não escampam da exploração. Chegam a ser desumanas as condições em que menores trabalham, por exemplo, em algumas áreas de produção de tomate no interior paulista, sobretudo no sul do Estado. Há dez anos um comando fiscal da Auditoria Fiscal do Trabalho encontrou menores descalços, aplicando agrotóxico líquido em culturas de tomate em Apiai, Itapeva e Guapiara. Na ocasião produtores infratores foram autuados e pelo menos um foi preso. Houve audiência pública na Câmara Municipal de Itapeva, com assinatura de termos de compromisso. No entanto, relatos recentes dão conta de que essa situação ainda persiste. O vale do Ribeira, parte mais conhecida dessa região, é uma amostra de que o atraso econômico do sul paulista caminha junto com a pobreza de sua população. Sem a chegada de investimentos produtivos, gerando modernas conquistas econômicas e sociais, não há como evitar a exploração da mão de obra indefesa, além, é evidente, de uma presença mais atuante do Estado. (DS) CHACINA DE UNAÍ FAZ DEZ ANOS E MANDANTES NÃO SÃO JULGADOS Em 29 de janeiro de 2014 a chacina de Unaí, no nordeste de Minas Gerais, completou dez anos, sem que os mandantes desse crime brutal, ainda que plenamente identificados, tenham ido a julgamento. Os irmãos Norberto e Roberio Mânica, na época entre os maiores produtores de feijão do Brasil, foram apontados pelos pistoleiros de aluguel, que cometeram os crimes, como os mandantes da chacina. Quatro dos participantes da ação sangrenta já foram condenados a penas altas e estão presos, mas os mandantes, e alguns de seus asseclas, têm conseguido escapar do julgamento. Defendidos por advogados hábeis, no processo criminal, conseguem protelar e agora fazem de tudo para impedir a transferência do júri para Belo Horizonte. A tocaia Recorda-se que na manhã do dia 28 de fevereiro de 2004, numa estrada rural do município mineiro de Unaí, pistoleiros de aluguel tocaiaram os auditores fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, que viajavam na pick-up oficial do MTE, dirigida pelo motorista Ailton Pereira de Oliveira. Os assassinos despejaram uma verdadeira chuva de balas sobre o veículo, fuzilando todos os ocupantes. Os colegas AFTs morreram na hora. Ailton ainda conseguiu dirigir o veículo, muito avariado, 6 por alguns metros, mas logo acabou morto sobre o volante. Nenhum dos quatro teve qualquer chance de defesa. Pessoas que estavam nas proximidades ouviram os tiros e foram ver o que havia acontecido, quando, de modo imediato, fizeram a comunicação à polícia. O então ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, que estava em Brasília, voou para Unaí a tempo de ainda ver os colegas mortos no local. Foi o acontecimento mais brutal vivenciado pelo Ministério do Trabalho, em sua história. Em Genebra a direção da OIT divulgou uma enérgica nota de protesto, pedindo às autoridades brasileiras que esclarecessem o quanto antes a chacina e punissem, com o rigor merecido, os culpados, o que até agora não aconteceu. No último dia 28 de janeiro o SINAIT fez ato público diante do STF, com a presença de muitas pessoas, exigindo o julgamento imediato dos mandantes. A mídia nacional deu ampla repercussão ao protesto. Esse crime brutal chocou a opinião pública brasileira. Mas o próprio Governo nunca se empenhou com vigor para que a Justiça fosse feita. E o crime foi, também, um atentado contra o patrimônio da União. O veículo do MTE, ocupado pelos quatro colegas, ficou totalmente danificado, com dezenas de perfurações, e não se sabe se alguém, até agora, ressarciu os cofres da União pela perda. O não-julgamento dos mandantes da chacina de Unaí é um escárnio, uma injustiça, uma ignomínia que cobre de vergonha todas as pessoas de bem de nosso país. (DS) VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 AUDITOR EM PAUTA Recebemos a edição de dezembro-2013 do “AUDITOR EM PAUTA”, informativo da delegacia sindical de São Paulo do Sindifisco Nacional, que tem como presidente o colega auditor Osvaldo Martins e como primeiro vice-presidente o colega auditor Luiz Fuchs, sendo secretário geral o colega auditor Rubens Nakano. Relatando atividades recentes da delegacia sindical, o editorial da publicação menciona, a certa altura: “Um exemplo foi a nossa participação no Grupo de Trabalho pelo Bônus Eficiência que, quando implementado, representará um aumento considerável nos vencimentos dos auditores. Essa participação foi fundamental para que fossem respeitadas a premissa da manutenção da paridade entre ativos e aposentados; um modelo de ganho compatível com os subsídios; e a não aceitação de metas individuais de avaliação”. Mais adiante, o editorial destaca o êxito na busca da integração entre auditores da Receita e da Previdência Social: “Outro significado da nossa vitória nas eleições de 2013 é que ela consolida, de uma vez por todas, a integração (concretizada a partir de 2009) entre os colegas da Previdência Social e da Receita Federal. Nosso novo presidente, o auditor-fiscal Osvaldo Martins, é oriundo da Previdência e teve um papel crucial nos últimos dois anos no departamento Jurídico da DS, agilizando o andamento e ajudando a solucionar a problemática de algumas ações significativas para a classe, como a correção monetária da GEFA, cujos precatórios estão prestes a serem expedidos e o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) que, depois de muito trabalho e grande apreensão, está tendo desfecho bastante satisfatório para os envolvidos”. Para nós, da Auditoria Fiscal do Trabalho, é muito estimulante saber que foi consumada, com pleno êxito, a integração entre os auditores da Receita e da Previdência Social, unidos compulsoriamente, em 2004, quando da criação da então chamada Super-Receita Federal do Brasil, da qual nós, AFTs, ficamos de fora, por razões ainda não bem esclarecidas. Na Receita as duas auditorias alcançaram entrosamento normal, mas na Auditoria Fiscal do Trabalho ainda perduram atritos na integração dos AFTs da área de saúde e segurança e os da legislação, eis que são constantes, e até ríspidos, os choques públicos, pela internet, quanto à prerrogativa operacional que cada área chama para si, ainda que, legalmente, a diferenciação seja absolutamente impossível. Ante a escassez de liderança a cizania avança. (DS) UM MILHÃO DE FULECOS CHINESES PARA MARCAR A COPA BRASILEIRA O “fuleco”, o boneco adotado pela FIFA como mascote da Copa do Mundo de futebol a se realizar no Brasil, em junho próximo, está sendo produzido na China. A encomenda da FIFA é para um milhão de fulecos, dos quais 500 mil já foram enviados ao Brasil. A FIFA prevê que será o “souvenir” mais procurado pelos turistas, devendo gerar um bom lucro à entidade. O dirigente de uma das fábricas incumbidas de produzir esses bonecos, localizada em Tianchang, na província de Anhui, disse que as máquinas trabalham a todo vapor, não podendo atrasar a entrega. Entretanto, já surgiram denúncias de exploração de mão de obra e condições ruins nos ambientes de trabalho. Recorda-se que no Mundial realizado na África do Sul, em 2010, os chineses também ganharam o direito de produzir o boneco-símbolo, o Zakumi. No entanto uma das fábricas foi interditada, suspendendo a produção, depois que se comprovou que ela mantinha seus trabalhadores num regime de trabalho desumano. Na ocasião a Global Brand Group (GBG), empresa que administra as marcas da FIFA, comprometeu-se a inspecionar as fábricas chinesas contratadas, mas não se teve notícia se, realmente, isso aconteceu. É provável que não, pois o governo chinês não admite ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br qualquer presença estrangeira em suas fábricas, considerando que a China sequer integra a OIT. No campo trabalhista a China é um dos países mais fechados do mundo, ainda que hoje seja considerada “a maior indústria do planeta”, responsável pelo abastecimento da maioria dos países. A direção da entidade máxima do futebol mundial justificou a escolha das indústrias chinesas, para fazer o “fuleco”, afirmando que elas ofereceram o melhor preço e garantia de entrega no prazo. Um sindicalista de São Paulo, ao saber desses fatos, pediu que o decantado “padrão FIFA” de qualidade fosse adotado, em primeiro lugar, no respeito aos trabalhadores que estão atuando em todos os serviços destinados ao Mundial, no Brasil. E que o governo brasileiro seja rigoroso com a FIFA na defesa dos direitos dos trabalhadores. O verdadeiro descontrole nos gastos para a realização da Copa, no Brasil, neste ano, tem sido um dos principais motivos dos grandes protestos de rua que tem se verificado nas cidades brasileiras que sediarão os jogos. A expressão “padrão-FIFA”, que simbolizaria o que há de melhor, tornou-se uma expressão de deboche utilizada pelos manifestantes que protestam contra as mazelas do Mundial no Brasil. (DS) 7 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 MUITOS PROTESTOS CONTRA “MP DO MAGAZINE LUIZA” Está havendo protesto de quase todas as áreas trabalhistas contra a Medida Provisória, anunciada pelo governo da presidente Dilma Rousseff, que visa flexibilizar ainda mais a contratação dos trabalhadores temporários. Segundo a minuta da MP, que ainda está em elaboração pelos ministérios da Fazenda, Trabalho e Previdência Social, porém divulgada pela imprensa, as empresas poderão assinar com o trabalhador um contrato de trabalho de 14 dias, renováveis (com intervalo de sete dias corridos) até o limite de 60 dias por ano. O contrato será em instrumento particular, portanto sem anotação na CTPS. No próprio governo a futura medida provisória é apelidada de “MP do Magazine Luiza”, devido a influência da empresária Luiza Trajano na sua inspiração, eis que a proposta foi levada pelo Planalto ao Conselho de Relações do Trabalho, que reúne representantes do governo, do setor privado e dos sindicatos. Tecnicamente a proposta lembra a “nota contratual”, prevista na lei regulamentadora da profissão de artista e técnico em espetáculos. Sem registro A minuta da MP prevê que “os minicontratos temporários” não terão registro em carteira. A empresa deverá inserir as informações dos contratos firmados com os trabalhadores temporários em um sistema eletrônico único, que será operacionalizado pelos ministérios da Fazenda, do Trabalho e da Previdência Social. Assim, a declaração “substituirá a obrigatoriedade de entrega de todas as informações, formulários e declarações a que está sujeito o contrante, inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS”. Prevê, também, que todos os encargos trabalhistas e as contribuições ao INSS e ao FGTS serão recolhidas em um documento único. Havendo qualquer infração, o contratante pagará multa fixa de R$ 2 mil ao trabalhador, que o direito a férias e 13º proporcionais ao tempo em que desempenhar a atividade. (confuso. Não está faltando algum pedaço?) Esse novo regime de contratação temporária beneficiará, principalmente, o comércio varejista e serviços em geral. Inicialmente a medida estava prevista somente para as contratações de trabalhadores que iriam atuar na Copa do Mundo. No entanto a MP em preparação vai legalizar essa forma flexível de contratação – sem o registro em carteira- para todos os setores da economia, em qualquer momento do ano, em todo o país. Lembrese que se mantém em vigor a lei 6.019, adotada durante o regime militar, que introduziu no país o chamado trabalho temporário, cujo contrato tem duração de três meses, com possibilidade de prorrogação, desde que a empresa justifique com motivos que são previstos na própria lei. O anúncio da MP gerou reação negativa no meio sindical. Alguns sindicatos e federações criticaram duramente a flexibilização. Para Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores Químicos de São Paulo (Fequimfar), a mudança visa tão somente facilitar as contratações do comércio varejista, quando uma lei, de consequências tão drásticas, não deve ser dirigida especificamente só para um setor da economia. “A medida vai tornar precária a situação dos trabalhadores, em especial os comerciários”, disse Leite. A Força Sindical também divulgou nota oficial posicionando-se frontalmente contra a chama “MP Magazine Luiza”. E a Fecomercio, maior federação de sindicatos de comerciários do país, foi quem fez a crítica mais violenta ao projeto. Filiada à UGT, a Fecomercio disse que a nova forma de contratação em estudo pelo governo parte da “falsa ideia” de formalização do mercado de trabalho, mas, na prática, vai provocar o inverso, precarizando mais ainda o trabalho formal. (DS) VIOLÊNCIA SUSPENDE CORREIO EM CAMPINAS E JUNDIAI Numa decisão enérgica, a Justiça do Trabalho de Campinas suspendeu, no dia 10 de janeiro último, a entrega dos Correios em 73 áreas de Campinas e Jundiaí, consideradas de alto risco pela violência crescente em que estão vivendo. Em 19 de dezembro passado uma liminar havia proibido o serviço postal nessas áreas, mas, uma semana depois, a direção dos Correios conseguiu derrubar a ordem judicial. No entanto, no início de janeiro corrente, a Justiça voltou a determinar a proibição. Os carteiros vem sofrendo assaltos quase diários, nesses bairros, fato que está ocorrendo há vários meses, sem que qualquer providência seja tomada. O sindicato dos postalistas tem denunciado essa situação 8 perigosa, considerando que Campinas, outrora uma das cidades de melhor qualidade de vida do Estado de São Paulo, transformou-se num dos principais alvos da violência urbana de nosso país. Na madrugada do dia 12 de janeiro último ocorreram 14 homicídios, na cidade, sendo atribuída a causa à vingança policial contra bandidos, pela morte, também constante, de policiais. Recorda-se que um dos crimes mais chocantes, que traumatizou os campineiros, foi o assassinato do prefeito “Toninho do PT”, há cerca de 10 anos, até hoje não esclarecido. O prefeito Toninho teria sido assassinado por determinar apuração de casos de corrupção e tráfico de drogas na cidade. VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 123 ANOS DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Lourival Cunha Presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado do Maranhão [email protected] A Inspeção do Trabalho no Brasil é uma atividade necessária e indispensável à sociedade e, em especial, à classe trabalhadora. Como função de Estado teve início há 123 anos, com a publicação do Decreto nº 1.313, de 17 de janeiro de 1891, que instituiu a fiscalização dos estabelecimentos fabris do Rio de Janeiro onde trabalhavam menores. Os constituintes de 1988, sabiamente, inseriram esta atividade no rol das competências da União dispostas no art. 21, no inciso XXIV, da Carta Magna, que dispõe: “compete à União organizar, manter e executar a Inspeção do Trabalho”. Um dos mais importantes diplomas legais que disciplinam a Inspeção do Trabalho no mundo é a Convenção nº 81, de julho de 1947, da Organização Internacional do Trabalho - OIT. Tal Convenção foi ratificada pelo Brasil em 1957 e re-ratificada em 1987. A Inspeção do Trabalho é uma atividade típica de Estado, muito bem executada pelos Auditores Fiscais do Trabalho ao longo desses anos. A Fiscalização trabalhista opera o Direito Tutelar do Trabalho, faz resgate e inclusão social, reduz a ocorrência de acidentes do trabalho, humaniza as relações do trabalho, fortalece a cidadania e combate as desigualdades e injustiças nos locais de trabalho. Garante, ainda, a arrecadação de bilhões de reais em FGTS, fundo relevante para os trabalhadores, e que, também, é utilizado em obras de habitação, infraestrutura e saneamento. Fruto da fiscalização trabalhista, nos últimos dez anos, de 2004 a 2013, 5.917.776 trabalhadores tiveram suas Carteiras de Trabalho assinadas e foram investigados 21.675 acidentes do trabalho. Em 2013 38.852.9l52 trabalhadores foram alcançados pela fiscalização trabalhista brasileira; de 2003 a agosto de 2013 foram notificados e arrecadados 13 bilhões e 552 milhões de reais em FGTS. De junho de 1995 a 2012 foram libertados 44.415 trabalhadores escravos, e milhares de vidas foram salvas com as interdições e embargos de condições de grave e iminente risco encontradas nos ambientes de trabalho. O autor Manuel Alonso Olea, em sua obra Derecho Del Trabalho, constata que: “a legislação do trabalho, sem inspeção, é mais um exercício de ética que uma disciplina social obrigatória”. A Inspeção do Trabalho é pró-ativa, age de ofício, de ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br modo preventivo, atuando nos locais de trabalho. O Desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em sua obra Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador relata: “a importância da fiscalização trabalhista no Brasil é mais acentuada, uma vez que o empregado não dispõe de autonomia nem estabilidade para se insurgir contra as adversidades do ambiente de trabalho enquanto mantém o vínculo de emprego. A reclamação na Justiça, após o rompimento do vínculo, só visa à reparação do dano sofrido, mas não recompõe a saúde perdida.” Nesta mesma obra, o autor cita o relato do jurista Nelson Mannrich: “a Inspeção do Trabalho é a atividade de Estado, pela qual seus agentes, utilizando-se de poderes especiais, de prevenção e de coação, tornam efetivo o ordenamento jurídico trabalhista”. Ressalta, ainda, o que José Alves de Paula asseverou: “os agentes da inspeção do trabalho são vigias da justiça social. Eles são o braço do Estado para garantir o cumprimento das leis de proteção ao trabalhador e a construção da justiça social”. O dia nacional do Auditor Fiscal do Trabalho foi instituído pela Lei nº 11.905/2009, celebrado no dia 28 de janeiro de cada ano, em memória dos três Auditores Fiscais do Trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego que foram assassinados em pleno exercício de suas atividades, no município de Unaí-MG, no dia 28 de janeiro de 2004. Os governos brasileiros não têm cumprido fielmente a Convenção 81 da OIT, especialmente no que diz respeito ao número mínimo de Auditores e sua capacitação, o que prejudica sobremaneira a realização de um trabalho mais abrangente. Dado seu relevante papel, a fiscalização trabalhista precisa ser melhor valorizada e fortalecida. Segundo a SIT-Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho, existem atualmente 2.740 Auditores Fiscais em atividade, quando a quantidade mínima deveria ser pelos menos 8 mil, segundo estudo realizado pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do governo Federal a pedido do SINAIT - Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho. Contudo, mesmo sem as condições ideais para a realização de nossas atividades, nós Auditores, temos motivos para nos orgulharmos do trabalho que realizamos em favor da sociedade brasileira. 9 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 TEMPOS MODERNOS: AGENDAMENTO “ON LINE” NA RUA A rápida e voraz evolução tecnológica entrou para o serviço público brasileiro, nos últimos vinte anos, e já ocupa praticamente todos seus espaços. A revolução comandada pela informática moralizou, facilitou e agilizou procedimentos, o que foi muito bom para todos, principalmente para o cidadão que demanda a repartição. Contudo, algumas práticas viciosas, sempre em prejuízo do trabalhador, mesmo porque desonestas, continuam intactas. Nem o computador, nem a internet, derrotaram os zangões que há mais de trinta anos frequentam a calçada, na porta central de entrada da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, a velha DRT, na rua Martins Fontes, 109, centro velho da capital paulista. Atuam ostensivamente, abordando os trabalhadores que procuram a Superintendência para defender seus direitos, ou em busca de orientação. Com a lábia típica das velhas raposas, convencem o trabalhador a acompanhá-los até “o escritório”, que sempre dizem ser de advocacia, para “solucionar o problema e pôr o dinheiro no seu bolso”. A vítima cai como sabiá na arapuca. No entanto, acompanhando a evolução, agora algumas pessoas se postam na calçada, diante da repartição, munidas de computador manual, e oferecem ao trabalhador para fazer o agendamento “na hora”, cobrando R$10 ou R$20 pelo serviço. É que a repartição não tem mais funcionário para o atendimento pessoal do trabalhador quando se trata de abrir um procedimento. Quanto muito há um atendente para informar que “é preciso agendar a audiência pela internet”. Mas, infelizmente, a maioria dos trabalhadores não tem computador, ou nem mesmo sabe como operar a comunicação pela internet. Então o serviço público, que deve ser absolutamente gratuito, acaba sendo oneroso para o trabalhador. Ainda que nessa forma de operação não haja ilegalidade, porque é uma prestação de serviço, como qualquer outra, na prática é mais uma ausência lamentável do Estado – no caso do Ministério do Trabalho e Emprego – que privatiza informalmente uma atividade, que é de sua competência, com prejuízo para o trabalhador. É verdade que o agendamento pela internet tornou-se prática corrente nas repartições públicas, mas não se pode ignorar o aspecto social, pois o Ministério do Trabalho atende a população mais carente e, infelizmente, a de nível cultural mais modesto, nem sempre dominando os conhecimentos elementares da sociedade da informação. (DS) CRESCE O NÚMERO DE DIARISTAS NOS LARES PAULISTANO C omo era de se esperar, a nova legislação que estendeu às empregadas domésticas os mesmos direitos trabalhistas, consagrados a todas as categorias profissionais, já mostra consequências nesse universo de trabalho. Na capital paulista as patroas estão preferindo as diaristas para fugir à anotação do contrato de trabalho. Em cada dez domésticas em atividade, pelo menos seis são diaristas, exibindo o carnê de pagamento da contribuição mensal ao INSS nessa condição. Cobram, em média, R$100,00 por dia trabalhado, mais o valor da condução. Cumprem a jornada de oito horas, geralmente das 08:00hs às 17:00hs, com uma hora para refeição. As mensalistas quase sempre são cozinheiras, damas de companhia e, em número menor, os motoristas de família, sendo que nesses casos o pagamento mensal nunca é inferior a dois salários mínimos. Outra atividade mais típica é da passadeira. Da mesma forma são diaristas, mas, às vezes, comparecem mais de uma vez, por semana, no local de trabalho, ainda que tenham jornada bem menor, de quatro, no máximo cinco horas/dia. Há passadeiras que preferem trabalhar no sábado, ou domingo, porque consideram o trabalho um “bico”, vez que tem outra atividade durante a semana. 10 Babás Outra consequência da nova legislação alcançou as “babás”. Da mesma forma, para fugir do registro em carteira, as mães estão preferindo manter os pequeninos nas escolas maternais de horário integral. Esse é um segmento em expansão em São Paulo. Em 2013/2014 é visível o aumento do número de escolas maternais e infantis na cidade. Mesmo com o valor alto da mensalidade, em média R$2.000,00, as mães preferem essa forma de solução pela tranquilidade e segurança. A principal controvérsia na legislação que regulamentou a atividade da empregada doméstica ainda está pendente de solução definitiva: o modo de se depositar o FGTS. O tema continua em análise no Congresso. Na prática as adaptações e acomodações estão consolidando o texto legal. O patronato já tem plena consciência da obrigatoriedade legal do registro. A forma de controle da jornada, um dos pontos mais espinhosos da lei, até aqui não está provocando grandes confrontos entre patroas e empregadas, pelo menos na esfera da justiça trabalhista. Outro aspecto que se nota, na capital paulista, é a presença, ainda incipiente, de agências para fornecimento dessa mão de obra aos lares, numa forma próxima à terceirização. (DS) VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 2014: ANFIP PREVÊ EMBATE ÁSPERO COM O GOVERNO A diretoria do Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do TrabalhoSINPAIT recebeu várias publicações de entidades representativas do funcionalismo público federal, das quais destacamos a revista “Seguridade Social e Tributação”, da ANFIP-Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, edição nº 116, de dezembro passado. A publicação exibe na capa a foto da colega auditora da Receita, Margarida Lopes de Araújo, presidente da ANFIP, ilustrando importante entrevista em que ela analisa as principais questões que envolvem a auditoria fiscal federal, assim como informa ações e programas que a entidade pretende desenvolver neste ano em defesa da categoria. Margarida Lopes de Araújo, com a qual a diretoria do SINPAIT tem grande afinidade, construída na luta comum em defesa do serviço público brasileiro de boa qualidade, é uma das mais importantes e respeitadas lideranças da auditoria fiscal de nosso país. Competente, corajosa, independente, aglutinadora, com grande capacidade de trabalho, Margarida tem feito muito pela dignificação, em todos os campos, da auditoria fiscal federal do Brasil. Sob o título “Novo Ânimo”, a revista publica editorial do qual extraímos o seguinte trecho: “Novo ano. Novo ânimo. Vamos precisar, mas estamos preparados para enfrentar a batalha. O governo está jogando todas as cartas para tentar desanimar os servidores públicos, mas é preciso compreender que isso faz parte do jogo político e ninguém pode se deixar intimidar. Não é de hoje que esse jogo começou. Todos são testemunhas da verdadeira batalha campal representada pela campanha salarial, com o governo se utilizando de todos os artifícios para fazer os servidores acreditarem no inacreditável: a suposta falta de dinheiro. A categoria que mais garante a arrecadação foi submetida a um blefe que não convenceu ninguém. Remunerar bem os servidores encarregados da fiscalização de tributos não é gasto, mas sim investimento. E o governo nunca se dispôs a responder a uma pergunta óbvia: se a conjuntura internacional atrapalhou a economia brasileira, por qual razão, em plena crise econômica, a arrecadação sempre aumentou? A categoria dos Auditores Fiscais da RFB, única responsável pelo sucesso da arrecadação, merecia ao menos ser tratada com dignidade. E é essa dignidade que vamos assegurar em 2014. Em plena época, ou em plena ressaca das festas natalinas, que ninguém acredite em Papai Noel. É hora de botar as barbas de molho e se preparar para enfrentar nova enxurrada de sofismas. O governo agora quer jogar duro, impondo obstáculos à apreciação das PECs 555, 443 e 147. Vamos relembrar: a PEC nº 555 extingue gra- dativamente uma das mais absurdas injustiças que se comete contra os servidores públicos aposentados e pensionistas: a cobrança de contribuição previdenciária sem nenhum retorno. Trata-se, na verdade, de um imposto compulsório que o governo impõe a quem já trabalhou durante décadas em benefício do país. Claramente inconstitucional e ilegítima, a contribuição só tem um item a seu favor: a falta de bomsenso. Se houver bom-senso, ela será irremediavelmente derrubada. A ANFIP e demais entidades provaram a força dessa luta, reunindo em Brasília, e em outras capitais, um número expressivo de servidores em busca da justa eliminação desse monstrengo. O governo não tem como convencer ninguém desse absurdo, se quiser manter a cobrança. E nós vamos mostrar isso em 2014”. A diretoria do SINPAIT assina embaixo o corajoso posicionamento da ANFIP. Da mesma forma espera que auditores e auditoras fiscais do Trabalho se conscientizem da gravidade da situação que envolve o MTE e se disponham a lutar pela salvação de nosso ministério. Ainda, da mesma forma que a ANFIP, o SINPAIT também espera que o governo da presidente Dilma trate com respeito e dignidade a Auditoria Fiscal do Trabalho brasileira. Pelo menos abrindo um canal de comunicação pelo qual as dúvidas, incertezas e mesmo temores possam ser esclarecidos, ou mesmo desfeitos.(DS) AFAITERJ EM PAUTA A diretoria do SINPAIT também agradece o envio da publicação “AFAITERJ”, jornal da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, edição dezembro-2013/janeiro-2014. A AFAITERJ é presidida pelo colega AFT Luiz Renato Almeida, tendo ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br como primeiro secretário o colega AFT Carlos Alberto Teixeira Nunes, veterano dirigente classista da inspeção do trabalho brasileira. (DS) 11 O ELO T Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 GERÊNCIAS FECHARAM 2013 COM MUITA CONFRATERNIZAÇÃO Fotos: Amanda Flor / fotógrafa / SRTE / SP odo ano, quando começa dezembro, o espírito natalino toma conta das repartições do MTE, no Estado de São Paulo, e as reuniões festivas começam a ser realizadas, marcando o forte sentimento de amizade e solidariedade que une todos nós, servidores. Na Superintendência, a confraternização reuniu administradores, auditores-fiscais do Trabalho e servidores de apoio, numa reunião que se prolongou por mais de duas horas. Foram servidos salgados, doces e refrigerantes. Ao final, houve um sorteio de brindes que agradou a todos. Fotos: Sinpait A festa de confraternização natalina na Gerência Regional do Trabalho-Norte, na capital paulista, ocorreu no dia 10 de dezembro passado. Foi depois do expediente, na própria repartição, reunindo AFTs, os administrativos, terceirizados, estagiários, aposentados, as chefias o gerente Carlos Alberto Angelini. Em meio à festa, Angelini foi homenageado por todos com uma bonita placa de prata, num reconhecimento do modo competente, justo e sempre amigo, como sempre conduz a gerência. Da mesma forma foi homenageada a colega AFT Darcy Rizzo Hungueria por sua dedicação, no atendimento a todos, e seu jeito sempre animado em promover as reuniões festivas. O SINPAIT foi representado pelos colegas Jesus Bales, presidente, e Luci Helena Lipel, vice. 12 A Gerência Regional do Trabalho de Guarulhos também fez seu encontro natalino no início de dezembro. “Foi uma confraternização e tanto”, como disseram os colegas Onofre e Mara, dois principais organizadores da reunião. Excelente churrasco, farta mesa de iguarias, muitas frutas, doces e sorteio de brindes. Foi apresentado a todos um álbum de fotos lembrando as comemorações anteriores. O colega Jesus Bales representou o SINPAIT. O encontro festivo de Natal, na Gerência Regional do Trabalho da zona Leste, na capital, foi no dia 20 de dezembro de 2013, na churrascaria Radial Grill, no bairro da Mooca. Cerca de 100 pessoas estavam presentes, incluindo praticamente todos os AFTs e o gerente Hiroshi Kimura. Um “cover” de Raul Seixas fez um show bastante animado, recordando os melhores momentos do “Maluco Beleza”. Houve, também, uma encenação teatral do nascimento de Jesus, apresentada pelos colegas Letícia Leandro e Jeferson de Castro Almeida, que encantou e mesmo comoveu os presentes. O padre Plínio Possobom, do Centro Social Salesiano Santa Luzia, do Jardim Nordeste fez, também, bonita exposição sobre o Natal e seu significado cristão e social. Ao final houve distribuição de brindes e sorteio, sendo que o segurança da GRTE-Leste, Josué, foi o felizardo que levou o aparelho de TV. O colega Jesus, representando o SINPAIT, saudou o gerente Hiroshi e o colega AFT Claúdio, chefe da fiscalização, que foram os organizadores dessa bonita reunião festiva. Aliás, no dia dois de janeiro a GRTE-Leste já iniciou o ano com bonita comemoração. Foi a festa de aniversário do gerente Hiroshi Kimura. O almoço festivo marcou, também, os 29 anos de serviço público do colega Hiroshi. Em sua saudação aos presentes, ele destacou: “Entendo que todos nós, servidores públicos, somente nos realizamos com toda plenitude, no exercício de nossas funções, quando vemos nosso trabalho ser revertido para o bem de todos, melho- VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 nidos nesta pequena repartição federal, do Ministério do Trabalho, nesta pujante zona leste paulistana, ajudar em tudo na boa construção dessas políticas voltadas para cada pessoa do povo, que nos procura, voltadas para o progresso brasileiro”. (DS) Fotos: Amanda Flor / fotógrafa / SRTE / SP rando, de alguma forma, a vida das pessoas. No Estado Moderno, nas sociedades democráticas, o serviço público tem papel fundamental na implementação das políticas que promovem o bem estar da população. E cabe ao servidor público, a cada um de nós, aqui reu- O ELO ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br 13 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 LOURIVAL ASSUME PRESIDÊNCIA DA AITEMA O colega AFT Lourival da Cunha Souza assumiu a presidência da AITEMA-Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado do Maranhão. A eleição ocorreu em 18 de dezembro de 2013 e a posse da nova diretoria foi em 13 de janeiro último, na sede da entidade, em São Luiz. Considerado uma das mais expressivas lideranças nacionais da categoria, o colega AFT Lourival da Cunha Souza, engenheiro de formação, já presidiu a entidade maranhense e foi candidato à presidência do SINAIT, na eleição de 2011, quando encabeçou a chapa de oposição. Estudioso e pesquisador da Inspeção do Trabalho, escreveu um artigo muito importante sobre os 120 anos da fiscalização trabalhista, em nosso país, publicado pelo ELO. Lourival tem sido uma das vozes mais firmes e abalizadas na defesa da Inspeção do Trabalho brasileira, denunciando o processo asfixiante de desmantelamento do Ministério do Trabalho e Emprego. A diretoria do SINPAIT, em São Paulo, também tem mantido uma posição bastante clara, e afirmativa, quanto a essa verdadeira tragédia que envolve a instituição federal à qual pertencemos. É necessário registrar que neste janeiro corrente de 2014 o MTE voltou a figurar com destaque, na midia nacional, porém de modo negativo. Mais uma vez a cúpula ministerial é envolvida em denúncias de irregularidades graves que, evidentemente, devem ser investigadas. Mas esse processo destrutivo, já cansativo e desgastante, sugou o MTE para uma realidade pantanosa, da qual dificilmente será resgatado. Pelo menos o governo da presidente Dilma Rousseffi não divulga uma única notícia a respeito do que pretende fazer com o Ministério do Trabalho e Emprego, que há vários anos deixou de ser protagonista do trabalhismo brasileiro, mantendo apenas sua rotina burocrática. (DS) DS: TROCANDO SEIS POR MENOS DE MEIA DÚZIA As delegacias sindicais do SINAIT estão oficialmente criadas, como determina o estatuto, alterado para esse fim, no ano passado. Seus delegados eleitos já tomaram posse. Mas, na prática, não funcionam. Algumas se agregaram dentro das entidades regionais, outras ainda não tem onde ficar. Diante dessa realidade, temos o dever, e respaldo moral, para a crítica, porque em todas as reuniões do sindicato nacional, na qual participamos, para debater essa questão, fomos contrários à criação das delegacias, do modo como a proposta foi encaminhada pela diretoria. Aumentariam os gastos e nada seria modificado em relação à forma como os associados vinham sendo atendidos até então. Até agora temos, apenas, expectativas. Tudo pode acontecer. As delegacias sindicais podem funcionar, ou dificultar. Sem contar que, no momento, o tema não é prioritário diante da crise profunda, e grave, que envolve o Ministério do Trabalho, ameaçando sua sobrevivência. Sempre deixamos claro que, no nosso entender, essa providência era o mesmo que trocar seis por menos de meia dúzia. Ou seja, uma mudança inócua, no que diz respeito à representação, mas que, na sua implantação, pode, sim, gerar gastos acentuados e a conta ficará com todos os associados. Com toda sinceridade torcemos para que as delegacias sindicais dêem certo, funcionem a contento. Agora, com seus delegados eleitos e empossados, é começar a trabalhar em benefício dos associados. No entanto, não há como fugir de uma análise objetiva da realidade em que a categoria vive em cada Estado. Até há pouco as entidades regionais, em seus respectivos estados – sindicatos e associações – desempenhavam a contento a representação dos AFTs em seu território. Eram entidades antigas, com patrimônio, mantendo toda uma estrutura operacional para bem receber os colegas e encaminhar seus pleitos. Algumas dessas entidades conseguiram sede própria 14 e até sede de lazer. Até hoje empregam pessoas zelosas, que atuam com uma boa infra-estrutura (telefones, computadores, salas de reuniões etc). As entidades estaduais sempre foram complemento insubstituível do SINAIT na sua atividade de atendimento ao associado. A partir de agora os sindicatos e associações regionais estão descartados e a representação do SINAIT, nos estados, fica por conta dos delegados sindicais. Mas como as DSs estão funcionando? Ou ainda não entraram em operação? A instalação material da delegacia sindical exige gastos. E não serão gastos pequenos porque o atendimento ao associado, que paga em dia sua mensalidade, deve ser de boa qualidade. Descartou-se uma estrutura que funcionava a contento, e sem custo para o SINAIT, para colocar em seu lugar outra que, queiram ou não, é mais onerosa e difusa. Como a diretoria do SINAIT tem reiterado não possuir recursos financeiros para ajudar na implantação das sedes das DSs, não se sabe como elas vão funcionar. Consta que algumas delegacias estão abrigadas no sindicato, ou associação, de seu Estado, utilizando a infra-estrutura, ainda existente, dessas entidades, sem pagar aluguel, mas, em breve, elas deverão cessar seu funcionamento, por não ter mais o que fazer, pois estariam sem a representação. E as delegacias sindicais, vivendo como agregadas, da mesma forma perdem sua autonomia, o que fere sua representação. Enfim, como a menção bíblica do pecado original, perdura, para nossa categoria, a consequência do erro inicial de se ter criado um sindicato nacional, convivendo harmonicamente com sindicatos e associações estaduais. Do modo como está, a criação das delegacias sindicais não se apresenta como a solução genial para esse impasse. Jesus José Bales Presidente do SINPAIT VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 Foto: Arquivo Pessoal BODAS DE OURO – 200 KILATES Logo no primeiro dia de fevereiro corrente, o colega AFT Raimundo e sua esposa Leila reuniram mais de 200 pessoas, entre familiares e amigos, para uma bonita festa, que marcou “200 (DUZENTOS) ANOS DE COMEMORAÇÃO”. Isso mesmo – 200 anos – conforme constava do elegante convite para o evento, ou seja, 70 anos de LEILA, 80 anos de RAIMUNDO e 50 anos dourados das bodas do casal. O encontro foi no restaurante Xapuri, em Belo Horizonte. Um bem afinado conjunto musical apresentou uma missa cantada. Várias entidades ligadas à área trabalhista prestaram homenagens ao Raimundo. O colega Jesus, que retornava de Brasília para São Paulo, fez parada na capital mineira para abraçar o veterano e querido colega auditor, entregando a ele uma placa, alusiva à data e agradecendo por toda a colaboração que prestou ao SINPAIT e ao Ministério do Trabalho, ao longo de mais de 35 anos de atividades na inspeção do Trabalho. Atuou na capital paulista e na gerência regional de Santos. Em meio à festa foi lembrado que o nome do restaurante homenageia a pequena cidade de Xapuri, no Acre, que se tornou internacionalmente conhecida por ser o berço natal de Chico Mendes, considerado o primeiro mártir da ecologia, no Brasil, pois foi assassinado por madeireiros, denunciados por ele pelo crime de derrubarem árvores e destruírem a floresta amazônica. Lembre-se que a pequena Xapuri também é berço natal do famoso cirurgião cardíaco Adib Jatene, do coronel Jarbas Passarinho, ex-governador do Pará e ministro do Trabalho e da Educação, durante o período militar, e do jornalista Armando Nogueira, que montou a Central Globo de Jornalismo, chefiada por ele durante mais de vinte anos. Xapuri revelou, para a política, a então jovem militante ecológica Marina Silva, na época, principal assessora de Chico Mendes. Ao entrar para a política, Marina teve ascensão rápida e elegeuse senadora pelo Acre. Alcançou surpreendente votação ao se candidatar à presidência da República, em 2010, e neste ano, segundo o noticiário, deve ser a vice na chapa presidencial do governador de Pernambuco Eduardo Campos. A Diretoria do SINPAIT aproveita para agradecer o convite e renovar os cumprimentos ao casal Leila e Raimundo e aos filhos dessa bela união, Luiza, Júlia, Vera e Cleber. NASCIMENTO EDUARDO JOÃO EDUARDO MORAES nasceu no dia 23 de dezembro de 2013, em Toronto, Canadá, primeiro filho de Daniela Moraes Calderon e Marcos Paranhos Calderon e segundo neto de nossa colega Vera Galvão Moraes, Vice Presidente de Administração do SINPAIT. Eduardo chegou durante o rigoroso inverno canadense e foi recebido com muito amor, alegria e calor de toda família, especialmente, da colega Verinha, que foi aguardar de perto a chegada do novo herdeiro. JOÃO LODUCCA KOK nasceu no dia de fevereiro de 2014, em São Paulo/Capital, filho de Mariana, neto de Celso Loducca e terceiro bisneto de Eliane e Geraldo Loducca, ex Presidente de nossa entidade de classe, que, assim, se expressou: o novo herdeiro amplia e engrandece as famílias Loducca e Kok. Parabéns aos papais, avós, bisavós e demais familiares, desejando aos pequenos príncipes um futuro de muita luz. ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br 15 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 Fotos: SINPAIT É PRECISO ESTIMULAR A CATEGORIA AO DEBATE “Não temos um debate nacional sobre as questões que, realmente, ameaçam a Auditoria Fiscal do Trabalho. Não se sente essa disposição para o diálogo, em meio à categoria, porque, sobretudo, ela não é estimulada a discutir seus principais problemas. Fica tudo como se nada estivesse acontecendo, o céu está sempre azul, e só os poucos pessimistas, chamados até de terroristas, é que querem tirar a tranquilidade dos AFTs, atrapalhar o sossego dos que se sentem muito bem “do jeito como está”. Não se discute, com a devida seriedade, a marginalização e esvaziamento do Ministério do Trabalho, a fratricida disputa entre as áreas de saúde e segurança com a legislação, o fechamento de repartições do MTE até em cidades importantes, o encerramento de atividades, nas gerências, por falta de auditor fiscal do trabalho. A categoria, não discutindo com a objetividade necessária essa situação lastimável, também não tem propostas a levar ao Governo. Sequer somos chamados para reuniões, nos principais gabinetes de Brasília, que cuidam das questões relevantes da administração federal”. O desabafo do colega AFT João Carlos sintetizou o sentimento do grupo de auditores e auditoras que discutiam a crise no MTE, durante reunião na sede do Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho, no final da tarde do último dia 06 de fevereiro. Era a festa dos aniversariantes dos meses de outubro, novembro e dezembro. Concordando com todas as colocações, o colega AFT Jesus Bales, presidente do SINPAIT, destacou que “o momento é difícil e não devemos desviar a atenção para questões pequenas. O que se espera das lideranças da categoria é firmeza, força de vontade para a ação. Os interesses da categoria estão acima de interesses pessoais, partidários, políticos, ideológicos, vaidades. Bem dizia o famoso poeta português que “tudo na vida vale a pena, se a alma não é pequena”. Coragem, independência, disposição para agir, são os sentimentos que 16 devem nos nortear, e com rapidez, na proteção da auditoria fiscal do trabalho. Fica evidente que, a cada dia, ela perde espaço e se enfraquece. E nós não reagimos”. Livro do Nubar Durante a reunião festiva o colega Nubar Ghirimian, autografou, aos presentes, o seu livro “Tríplice Aliança na América Latina- Século XIX”. A obra analisa a histórica aliança de Brasil, Argentina e Uruguai, contra o Paraguai, concretizada em 1865, ao ser deflagrada a guerra contra o Paraguai, então comandado pelo ditador, marechal Solano Lopes. “Essa guerra foi chamada de Guerra do Paraguai, Guerra da Tríplice Aliança, ou Grande Guerra Sul-Americana. Durou cerca de cinco anos, ceifou milhares de vidas e, praticamente, destruiu o Paraguai como país”, afirmou Nubar. Nos últimos 40 anos surgiram alguns autores brasileiros procurando fazer a revisão histórica desse episódio. Os mais radicais se posicionam francamente contra o Brasil, em defesa de Solano Lopes. Ironicamente o ditador paraguaio, quando jovem, fez seus estudos militares no Rio de Janeiro, seguindo, depois, para Viena, onde se especializou na Real Academia de Armas do governo austríaco. Nessa época o Império AustroHúngaro, sob a hegemonia da família real dos Habsburgos, era a principal potência militar do ocidente. Solano Lopes sofreu tanta influência da cultura austríaca que se casou com uma jovem da alta sociedade vienense. Aniversariantes Estavam presentes os aniversariantes: João Carlos Molianni, de Santos, Juarez Correia Barros Jr. que é de Ribeirão Preto, mas está lotado na SRTE/SP-capital e Maria Cecília Bertato Cardoso de Castro (Campinas), Nubar Gurimian, da capital e Solange Aparecida Andrade, da capital. VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 Como convidados estavam João Saochuk e Ivete Cassiani Furegatti (Campinas), Darcy Rizzo Hungueria, Mônica Hahne Negrão, Edir José Vernaschi e José Luiz Lucas Barbosa, da capital. A colega Luci Helena Lipel, vice-presidente do SINPAIT, convidou os aniversariantes para o corte do bolo, entregou, juntamente com outros colegas, os presentes e sorteou alguns brindes aos demais. (DS) Aniversariantes de Outubro Aniversariante de Novembro Aniversariante de Novembro Aniversariante de Dezembro Convidados ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br 17 O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 Aposentadorias Nossos cumprimentos pela aposentadoria e agradecimentos pelo trabalho em prol da categoria e contribuição à valorização da Inspeção do Trabalho aos colegas: MÁRIO MARSIGLIA – Auditor Fiscal do Trabalho - GRTE/ Osasco - Portaria SRTE/SP/MTE nº 254, de 12.11.13 (DOU. 02.01.14); CARLOS ALBERTO ANGELINI – Auditor Fiscal do Trabalho - GRTE/SP/Norte - Portaria SRTE/SP/MTE nº 271, de 10.12.13 (DOU. 31.01.14); MÁRIO KAMINSKI – Auditor Fiscal do Trabalho - GRTE/ SP/Sul - Portaria SRTE/SP/MTE nº 274, de 16.12.13 (DOU. 31.01.14); JUAREZ CORREIA BARROS JÚNIOR – Auditor Fiscal do Trabalho - SRTE/SP - Portaria SRTE/SP/MTE nº 17, de 27.01.14 (DOU. 05.02.14); Nomeações em Brasília ALDO CÂNDIDO COSTA FILHO – Coordenador-Geral de Imigração, do Gabinete do Ministro/MTE – Portaria GM/MTE nº 2.014, de 16.12.13 (DOU. 17.12.13); CLÁUDIO SECCHIN – Corregedor, da SecretariaExecutiva/MTE – Portaria GM/MTE nº 2.025, de 17.12.13 (DOU. 18.12.13); RÔMULO MACHADO E SILVA – Coordenador-Geral de Normatização e Programas, do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secretaria de Inspeção do Trabalho/MTE – Portaria GM/MTE nº 2.054, de 23.12.13 (DOU. 24.12.13). Novo Superintendente O D.O.U. 31.01.14 publicou a Portaria GM/MTE nº 192, de 30.12.13, nomeando FLÁVIO PÉRCIO ZACHER no cargo de Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Rio Grande do Sul. MARIA DA PIEDADE ABILIO CINTI – Auditora Fiscal do Trabalho - SRTE/SP - Portaria SRTE/SP/MTE nº 216, de 23.09.13 (DOU. 05.02.14); NA PAZ DO SENHOR SEBASTIÃO ROBERTO IGLESIAS – Auditor Fiscal do Trabalho - SRTE/SP - Portaria SRTE/SP/MTE nº 5, de 16.01.13 (DOU. 07.02.14); EULÁLIA GOMES MATHEU – Auditora Fiscal do Trabalho - GRTE/SP/Leste - Portaria SRTE/SP/MTE nº 283, de 23.12.13 (DOU. 10.02.14). Designações em São Paulo LUCÍLIO RIBEIRO TAQUES AFT aposentado/São José do Rio Preto + 24/10/2013 ANTONIO DE SOUZA AFT aposentado/SP + 27/11/2013 ANA CAROLINA VICENZI RANZI – Chefe do Setor de Mediação, da Seção de Relações do Trabalho, da SRTE/SP - Portaria GM/MTE nº 2.051, de 20.12.13 (DOU. 23.12.13); JOSÉ KALICKI Gerente da GRTE/Oeste/SP + 23/12/2013 FÁBIO TETSUO GONDO – Chefe do Setor de Inspeção do Trabalho, da GRTE/Guarulhos - Portaria GM/MTE nº 93, de 15.01.14 (DOU. 16.01.14). Adeus. Até sempre. Saudades... 18 VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br O ELO Edição Nº 300 • Jan / Fev de 2014 CORREIO A ELO Alda Maria Fava – AFT/SC – “Expresso aqui meu muitíssimo obrigada por todas as notícias que recebo através de vossa valiosa revista “O ELO” ela faz jus ao seu significado, unindo toda a categoria, em todo o Brasil. Obrigada também pela linda e útil agenda e calendário com que nos brindam. Um afetuoso abraço em todos, com votos de MUITO BOAS FESTAS.” Aylza Gudin – Chefe da Seção de Relações do TrabalhoSERET/SRTE/SP – “Infelizmente não poderei comparecer na comemoração dos aniversariantes. Peço que transmita meus cumprimentos a todos, com votos de muita alegria e felicidade!!!” Carlos do Nascimento Alves - RH empresas e associações (aposentado) e Consultor Imobiliário – “Agradeço aos amigos a continuidade da remessa de “O ELO”, pois assim posso acompanhar ainda que à distância, o que acontece entre as tantas gratas amizades e recordações de todos.” Joaquim Gomes Pereira – AFT aposentado/SP – “Espero que tenha passado um “feliz e santo Natal”, pois assim também o passamos por aqui! Agora nos resta comemorar a passagem de mais um ano, que se passaremos bem! Se avizinha o Ano Novo, e com ele o meu aniversário. Assim inicia-se realmente um novo giro da terra ao redor do sol e a oportunidade de se fazer um ciclo melhor, de uma vida mais feliz. É um tempo místico de reflexão e planejamento que produz a mudança de ano e nos traz fé na esperança de um mundo melhor, baseado no renascimento do Natal. Parafraseando Einstein “É loucura ou imbecilidade, se pensar em fazer a mesma coisa e esperar o diferente”. Então desejo a vocês um ano diferentemente melhor, com saúde para sustentar a vida, muita luz para sonhar lindos sonhos, muita paz para realizações de sucesso, ventos soprando a direção da boa sorte, muito... muito amor, fé e esperança para ter a felicidade !!!.... E, cantando no ritmo: &&...ÚÚ.... Adeus ano velho, Feliz ano novo. que os sonhos se realizem no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.....&&...ÚÚ....! Obrigado pela felicitação de aniversário.” Heleninha Marcondes Machado – AFT aposentada/SP – “Mais uma vez a minha agenda de compromissos musicais trombou com a data marcada para o nosso almoço festivo. Peço mil desculpas por não ter comparecido!!! Aproveito para agradecer às mensagens natalinas que ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: www.sinpait.com.br me enviaram e desejar a todos vocês, diretoria e funcionários que o Natal seja lindo e santo. Quanto a 2014, que venha com esperança de que não mais haja violência nas ruas, que tenhamos alegrias e sucesso em todos os empreendimentos e que o panorama brasileiro seja sempre um céu azul com sol dourado!! Sonhar não custa!!! Quanto às eleições, perdemos a batalha, mas não a guerra! Melhores dias virão!!!” Marlene Hilkner Silva – AFT aposentada/Campinas – “Nossa convivência é, predominantemente, via atenciosa correspondência com que essa valorosa equipe do SINPAIT nos mantém atualizados; mas, os valorizo muito, pois uma amizade cresce também através de laços comuns que se preservam. Dirigindo-me a você, alcanço os demais integrantes de sua valiosa equipe, Vera, Luci, Carmem, Joaquim, desejando a todos um Natal onde o Deus Menino encontre acolhida em corações aquecidos, esperançosos e amorosos, contribuamos todos para um Novo Ano ILUMINADO.” Maria Amélia de Souza Reis – Presidenta da FUNDACENTRO – “Que neste Natal cada momento seja desfrutado com imensa alegria e seja formado um elo de paz, amizade e solidariedade para que o Ano Novo triunfe cheio de vitoriosos acontecimentos. Boas Festas!” Maria Rita Ribeiro do Val Maringoni – GRTE/Bauru – “Um abraço a todos e os votos para que continuem com essa força que, com certeza trará resultados positivos para a nossa categoria. Obrigada e um Feliz Ano Novo!” Roberto Assad – AFT aposentado/SP – “Agradecer e retribuir votos de boas festas e ótimo ano novo dos colegas da chapa 3, faço questão de declarar em quem votei por dever de consciência.” Rosaria da Conceição Mene – AFT aposentada/SP – “Desejo a todos um Feliz Natal, e um Ano de 2014 com PAZ, SAÚDE, REALIZAÇÕES DE TODOS OS SONHOS. Aproveito para declarar que aceito o valor proposto para a mensalidade em 2014.” Sandra Mara Argentino – AFT aposentada/SP – “Obrigada pelo cumprimento e pela atenção de me enviar cópia autenticada da publicação para resgate do PIS-PASEP.” *Nota da Redação: Agradecemos os cartões, enviados por colegas de diversas localidades, com mensagem de Natal e Ano Novo!!! 19 Confraternizações Gerências e Superintendência O ELO Edição Nº300 • Jan / Fev de 2014 Fotos: SINPAIT GRTE/Guarulhos Fotos: SINPAIT Foto: SINPAIT Fotos: Amanda Flor / fotógrafa / SRTE / SP SRTE/SP Fotos: SINPAIT GRTE/Norte Fotos: SINPAIT GRTE/Leste 20 VISITE NOSSO SITE: www.sinpait.com.br