1. Enquadramento curricular 2. Finalidades da actividade 3. Enquadramento conceptual 4. Actividade Plasticina mágica 4.1.Objectivos 4.2.Metodologia 4.3.Discussão e análise de resultados 4.4.Aplicações práticas do tema explorado 5. Balanço dos resultados 1. Enquadramento curricular Justificação da permanência do tema “Flutuação em líquidos” no currículo Nacional do 1º Ciclo do Ensino Básico Uma das orientações do Currículo Nacional do 1º Ciclo do Ensino Básico é a abordagem de determinadas propriedades dos objectos e as suas aplicações no quotidiano com o objectivo de serem desenvolvidas competências associadas à ciência. Estas competências são promovidas através da “planificação e desenvolvimento de pesquisas diversas e situações de resolução de problemas, por implicarem diferentes formas de pesquisar, recolher, analisar e organizar informação”. No que se refere à flutuação, o Programa do 1º Ciclo do Ensino Básico (1990;2004) sugere explicitamente a realização de experiências que permitam “reconhecer materiais que flutuam e não flutuam”. Neste documento, pode subentender-se, ainda, a exploração de fenómenos da flutuação, quando é sugerido; “realizar experiências com alguns materiais segundo algumas das suas propriedades”. 2.Finalidades da actividade • Compreender o comportamento de diversos objectos em líquidos distintos (flutuação ou não flutuação) • Aplicação das propriedades dos objectos a situações triviais do quotidiano, promovendo deste modo a conjugação entre a abstracção e a realidade (existência) 3.Enquadramento conceptual Era uma vez…um senhor chamado Arquimedes, nascido na Grécia há muito tempo atrás, que descobriu que existem corpos que flutuam e outros que não. Arquimedes era um notável investigador e matemático que se preocupava em compreender tudo o que o rodeava. Acreditava que tudo podia ser medido mesmo que fosse muito grande, daí que tenha melhorado o sistema grego de numeração. Muitas foram as suas invenções, a rosca sem fim, dentada, a roldana móvel e a alavanca a roda Reza a lenda que um certo dia enquanto tomava banho, Arquimedes reparou que à medida que mergulhava na banheira a água transbordava. Tal acontecimento pós o velho Arquimedes a pensar.... Depois de muito estudar o problema encontrou a solução e exclamou: - EUREKA, EUREKA!! Eureka é uma expressão grega que significa descobri, encontrei. Mas afinal que coisa tão fantástica tinha o grande mestre descoberto? Arquimedes descobriu uma das coisas mais importantes da ciência. Ao perceber como reagia o seu corpo quando mergulhava na banheira, começou a comparar este comportamento com o de outros objectos. Assim, pegou numa vasilha de água e fez mergulhar uma barra de ouro REGISTANTO O QUANTO A ÁGUA TINHA SUBIDO. Repetiu a experiência com um bocado de prata e verificou que a água não subia tanto com a prata como subia com o ouro. Mas como se explica então que um corpo flutue e outro vá ao fundo? Existe uma acção ou uma influência capaz de alterar o estado de movimento ou de repouso de um corpo, a isto se chama força. O que torna um corpo imerso na água, mais leve é uma força exercida pelo liquido sobre esse objecto, vertical e para cima que se chama impulsão, representada através de Fimp. Existe ainda outra força exercida sobre o objecto que se chama peso e se representa por P Quando um corpo está imerso num determinado líquido podem acontecer três coisas: 1. O corpo pode estar parado e isso significa que a força de impulsão é igual à força peso Fimp= P 2. O corpo pode afundar-se o e aí a força de impulsão é inferior à força peso 3. O corpo é elevado à superfície (flutua),F logo<a Pforça de impulção é superior à força peso imp Fimp> P E o comportamento dos objectos é igual em qualquer tipo de líquido? Um mesmo objecto pode ter reacção diferente quando colocado em líquidos diferentes. Um exemplo prático. Ser+a que já experimentas-te nadar no mar quando a bandeira está verde? E na piscina? Se já fizeste estas duas coisas sabes que é muito diferente….quando nadamos no mar é muito mais fácil