CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Profª Rosana ANDRÉ RICARDO SILVA AUGUSTO AP. VICENZIO LUIZ ANDRÉ SARTORI 9° SEM. A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Novo Paradigma – desenvolvimento sustentável Nova fronteira = própria cidade do interior Tendência - concentração de investimentos; - esforços para ocupação de vazios; - reutilização de patrimônios instalados; - requalificação de espaços; Processos bem conduzidos geram benefícios o Cultura o Economia Habitação Turismo Recreação A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Exemplos: Boston e Batimore direcionamento na questão das áreas portuárias no Rio de Janeiro Da Renovação à revitalização: o novo modelo para as áreas centrais História: Panorama Pós II Guerra até o final do século XX - crescimento econômico intenso; - produção e consumo Planejamento equivocado - Projetos arrasa quarteirões, substituição de riqueza físico espacial; - Ambientes frios, monofuncionais e simplistas; - Arquitetura distante dos valores históricos da população A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Centro de cidade no EUA; resultado típico dos projetos de renovação urbana nos anos 60 A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Final do processo econômico fordista = Crise do petróleo o Expansão consciência popular; o Movimento ambientalista e comunitários; o Desenvolvimento sustentável Influenciou para: o o o o Renascimento dos centros; Revitalização de áreas centrais; Recuperação da arquitetura; Valorização cultural Modelo de revitalização urbana torna-se o equilíbrio entre o Conservadorismo e o Neo Liberal o Oportunidades; o Vantagens competitivas; o Respostas do mercado consumidor A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens O modelo de revitalização depende do processo o Planejamento Estratégico e ações integradas Participação nos processos o Poder Público; o Poder Privado; o Comunidade; Os processos de intervenções atraem novos investidores, moradores e consumidores Inspirada na volumetria dos antigos armazens, dois novos prédios comerciais na área leste de Puerto Madero. Arquitetos: Manteola, Sánchez Gomez, Santos, Solsona & Sallaberry A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Modelo nos EUA As prefeituras indicam em áreas geograficamente demarcadas, o local da intervenção; Destinam inúmeros programas de incentivo para recuperação de áreas degradadas; As prefeituras atuam como co-investidoras e como empresas do mercado, podendo assim promover várias benefícios; o Comprar e alienar terrenos; o Urbanização o Negociar alterações de legislações Área do South Street Seaport, Nova Iorque, mostrando, após a via expressa suspensa, a área de eventos e o shopping-center Pier 17, inspirado na arquitetura portuária. Arquiteto: Benjamin Thompson A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Exemplos de agência o Boston Developement Authority; o Charles Center Snna Harbor Management, Baltimore Fracassos das privatizações exageradas Exemplos: o Àrea das docklands – área portuária ao longo do Rio Tamisa Londres; o Saint Katherine’s Dock o Agência London Docklands Developement Corporation; o Objetivo: tonar um centro mundial de operações financeiras globais Falhas: atraiu investimentos privados através de áreas sem controle urbanístico com uma série de incentivos o o o o o Sem qualquer tipo de principio regulador; Gerando grandes conflitos internos; Enorme especulação imobiliária; Péssimos resultados urbanísticos; Esvaziamento de outras partes da cidade O mega-projeto de 1988 para Cannary Wharf, London Docklands. Urbanismo: Skidmore,Owins & Merrill [In Ghirardo, D A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens o Maior desastre: Camnary Whiart: plano comercial de alta densidade e desvinculado do resto de Londres. Foi levada a falência devida a recessão de 1993; o Formou uma paisagem de área desoladora com inúmeras torres comerciais vazias Exemplos de processo urbanísticos planejados e com regras urbanísticas o o o o garantias e Boston, Baltimore e São Francisco (EUA); Londres e Glasgow (Grã Bretanha) Barcelona e Bilbao (Espanha) Berlim e Hamburgo (Alemanha) No Brasil, numa escala menor o Centro histórico de Curitiba; o Se consolidou com o projeto Corredor Cultural no Rio de Janeiro 1982; o Garantiu 4.000 imóveis no centro: preservação isenção de impostos tratamento nos espaços públicos A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Recentemente: tentativa de projetar nesse sentido o Salvador - Pelourinho; o Recife; o Belém As cidades voltam-se para suas áreas portuárias Características: o Antigas áreas portuárias – berço e lugar central; o Grandes elementos de infra-estrutura portuária: podem causar conflito e barreiras como as demais áreas centrais; o Abandono e deterioração das áreas A liberação dessas áreas e estruturas geram importante oportunidades para desenvolvimento urbano A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Nos últimos anos com o fenômeno mundial de recalorização das áreas de frente da água incentivam o o o o o o o Relação entre o indivíduo e seu tempo de lazer; Crescimento do turismo cultural e semático; Construção de fragmentos qualificados da cidade; Potencialidade paisagísticas, logísticas; Potencialidade imobiliária; Valorização arquitetura histórica; Movimentação portuária O novo centro de exposições em Darling Harbor, área recuperada do porto de Sidney, Australia. Arquiteto Philip Cox O Museu Guggenheim, tornado ícone internacional de Bilbao, Espanha; fundamental na revitalização da área portuária e central. Arquiteto: Frank Gehry A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens O caso de Baltimore o Final da década de 50; o Grupo de empresários locais se unirão para enfrentar a decadência da área central; o Urbanista contratado David Wallace; o Primeira fase: quarteirões da área central; o Administração de agência própria, Charles Center Manegement Inc; o Primeiras áreas: conservou edifícios históricos não tombado; o Interior dos quarteirões, novas praças ladeadas, loja e bares; o 1961: concorrência pública, construção primeiro edifício comercial. Projeto vencedor: Mies van der Rohe Plano geral para a área central e portuária de Baltimore, EUA, onde se vê, no canto superior direito o Charles Center e o sistema de passarelas conectando-o com o Inner Harbor de Baltimore, EUA Perspectiva geral de 1989, mostrando o existente e o projetado para o ano 2000, na área central e no Inner Harbor de Baltimore O Harbor Place, festival mall do Inner Harbor, Baltimore: duas edificações idênticas com conjuntos de lojas, gastronomia e atrações turísticas, e uma área aberta para eventos entre elas. Arquiteto Benjamin Maquete do projeto da área central renovada e o conjunto modernista do centro cívico de Boston, EUA. Projeto de I.M.Pei Em Boston, entre o centro cívico e o waterfront, o conjunto histórico do Quincy Market e Faneuil Hall foi reciclado em centro comercial e gastronômico. Arquiteto Benjamin Thompson A revitalização de áreas portuárias nos centros urbanos – Voltando as origens Proposta para o Rio de Janeiro