Release - Hamilton de Holanda Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico, que contagia platéias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios. Hamilton de Holanda começa a tocar aos 5 anos e anos depois ao adicionar duas cordas extras, 10 no total, reinventa o bandolim mundial e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. Nos EUA a imprensa logo o chama de “Jimmy Hendrix do bandolim”. Aos 31 anos, identifica-se nos solos deste brasiliense nascido no Rio de Janeiro, a assinatura Hamilton de Holanda. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa. A busca de Hamilton não é do novo, e sim de uma música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, o importante não é passado, nem futuro, mas sim, a intercessão entre esses dois, onde se confundem, o momento presente, o “é” - aqui e agora. O Choro, que na infância e adolescência era a sua influência maior, a despeito dos puristas, transforma em mais uma das suas referências. “Me perguntam se o que faço é o novo Choro. Novo Choro? Não entendo, deve ser talvez porque toco bandolim. O Choro é que nem a Monaliza. Você acha que ela precisa de retoques? Não ! O choro também é assim, está eternizado pela arte maravilhosa de músicos como Luperce, Jacob e Pixinguinha. Perpetuada a tradição, não se precisa de mais nada, apenas apreciar. O que eu faço, na verdade, é uma síntese dessas informações com influência do Choro, Bossa, Jazz, Rock, Som da Cotidiano…É uma música que não precisa de rótulos para existir, mas precisa sim é ser bela.” diz Hamilton. Em sua trajetória consta o prêmio de melhor instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias - erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Em janeiro de 2005 no Midem, principal feira de música do mundo, fez o show de lançamento oficial das comemorações do ano do Brasil na França e conquistou com “1 byte 10 cordas”, primeiro cd de bandolim 10 solo do mundo, o restrito título CHOC da mais importante publicação européia de música “Le Monde de la Musique”. Hamilton carinhosamente recebeu da imprensa francesa o título de "Príncipe do Bandolim", da Brasileira – Revista Bravo – “Rei” e de nomes como Hermeto, Maria Bethania, Djavan, Ivan Lins e João Bosco, citações como "Um dos melhores músicos do mundo". Em 2007 foi Indicado para o Latin Grammy como o melhor disco instrumental “Brasilianos” com seu grupo Hamilton de Holanda Quinteto, concorrendo com nomes como Chick Corea e Belá Fleck. O quinteto também foi consagrado pelo prêmio TIM e Revista Jazz+ como o melhor grupo e Hamilton de Holanda o melhor performer de 2007. Recentemente no Rio de Janeiro, na cerimônia de abertura dos jogos para-panamericanos, tocou o hino nacional e fez a abertura oficial do centenário da imigração japonesa no Brasil. Hamilton vem se apresentando em diversos eventos e festivais de grande importância, no Brasil e no Mundo, Já dividiu o palco com Maria Bethânia, Ivan Lins, João Bosco, Seu Jorge, John Paul Jones (Led Zepellin), Richard Galliano (melhor acordeonista do mundo), Richard Bona, Bella Fleck and the Flecktones além de uma noite singular com os músicos do Buena Vista Social Club. Seu último trabalho “BRASILIANOS 2” (2008) é totalmente autoral e é a continuação do manifesto cultural pela acessibilidade do grande público à música contemporânea brasileira feita pelos seus jovens virtuoses. Em 2007 lançou o cd solo “Intimo” gravado em quartos de hotéis pelo mundo levantando a democratizaçao e acessibilidade aos meios de gravação, o outro foi o maravilhoso duo com o pianista André Mehmari “Continua Amizade” ambos pela Deckdisc. Vem aí um duo com uma de suas referências, o também bandolinista Joel Nascimento que este ano completa 70 anos e em Janeiro de 2008 acabou de gravar um duo com seu amigo o violonista Yamandu Costa. Consta também na sua discografia participações especiais nos Cds/Dvds de Djavan, Cesaria Évora, Beth Carvalho, Zélia Duncan, Dona Ivone Lara, Ivan Lins, João Bosco, entre outros.... Com técnica soberba e brasilidade absoluta, seja no palco ou no estúdio, Hamilton tira o fôlego de qualquer um com suas interpretações e performances cheias de emoção. Sua versatilidade lhe permite se apresentar com propriedade em qualquer formação: solo, com orquestra, duo, power trio, quinteto entre outras.... Atualmente se apresenta com seu premiado grupo, Hamilton de Holanda Quinteto formado por Daniel Santiago (violão), André Vasconcellos (baixo) Gabriel Grossi (harmônica) e Márcio Bahia (bateria). Hamilton de Holanda Quinteto GABRIEL GROSSI (Harmonica) Gabriel Grossi desenvolve uma forma de improvisação baseada na investigação do incomum, do que muito gostam os famosos artistas que lhe perguntam a suA contribuição na cena ou no estúdio, como Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Guinga, Lenine, Djavan, Milton Nascimento, Dominguinhos, Maria Bethânia, Ney Matogrosso e, obviamente, Hermeto Pascoal, uma das suas grandes influências. Toca com o sexteto de Thiago do Espírito Santo, Paulo Moura e as cantantes Zélia Duncan e Beth Carvalho. Uma das suas composições, Rebuliço, está numa das compilações de harmonica realizadas por Jean-Jacques Milteau para Universal. Gabriel acompanha Hamilton de Holanda desde 2003 e impõe-se já, com 28 anos, como uma referência incontornável da harmônica. DANIEL SANTIAGO (violão / guitarra / arranjos) Daniel Santiago (27 anos) compõe, arranja, harmoniza, toca e improvisa com o seu estilo único e deslumbrante. Influenciado pela música brasileira mas também por todos os outros estilos, participa à evolução da música instrumental atual e faz hoje parte da longa lista de violonistas brasileiros excepcionais tais como Lula Galvão, Guinga, Ricardo Silveira, Baden Powell, Dilermando Reis, Chico Pinheiro… Guinga escreveu sobre Daniel: “A arquitectura do seu violão é específica e misteriosa. Às vezes é como se ele enviar as suas cordas no espaço… É nostálgico e futurista. É sublime! É o caminho de Santiago!” Desde 1998, faz giras e explora o mundo e as suas músicas com Hamilton de Holanda. ANDRE VASCONCELLOS (Baixo) André se juntou a Djavan com apenas 17 anos. Uma sólida formação musical, gostos eclécticos e referências variadas lhe dam uma visão específica, audaciosa e muito madura da música, apesar de só ter 28 anos. Compartilha a cena e participa a gravações de Djavan, Ivan Linhos, Hamilton de Holanda, Ed Mota, Simone, Rosa Passos, Leila Pinheiro, Milton Nascimento, Torcuato Mariano e Leo Gandelman, entre outros. André é hoje um diretor artístico e arranjador muito apreciado pelos maiores músicos. Acompanha Hamilton no Brasil e no estrangeiro desde 1997. MARCIO BAHIA (Bateria) Nascido em Niterói em 1958, Márcio Bahia começa a tocar bateria quando tem 13 anos. Em 1976, entra na escola de música Villa Lobos, onde estuda a percussão e do qual sai com o primeiro premio em grupo e solo. De 1978 ao fim de 1980, ê membro da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal de Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1981, entra no conjunto de Hermeto Pascoal como baterista/percussionista. A sua abordagem da música evolui, os seus horizontes alargam-se e Márcio então é um membro essencial da “escola” de Hermeto, principal fonte de inspiração da nova geração. A sua execução musical combina flexibilidade e virtuosidade, além de um profundo conhecimento da música brasileira, do jazz e das músicas do mundo inteiro. Márcio é uma referência internacional da bateria de jazz brasileira. Acompanha Hamilton de Holanda desde 1999.