ARTE POP
Na década de 1960, os artistas defendem uma arte
popular (pop) que se comunique diretamente com o
público por meio de signos e símbolos retirados do
imaginário que cerca a cultura de massa e a vida
cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude
artística contrária hermetismo da arte moderna. Nesse
sentido, a arte pop se coloca na cena artística que tem
lugar em fins da década de 1950 como um dos
movimentos que recusa a separação arte/vida. Assim
como característica incorpora as histórias em
quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e
do cinema.
O grande interesse da Arte Pop volta-se
para o dia-a-dia das grandes cidades
norte-americanas: as imagens, o
ambiente, a vida proporcionada pela
tecnologia industrial. Assim, seus temas
aparecem na forma de símbolos e
produtos de consumo em massa – pelo
grande público – como lâmpadas
elétricas, dentifrícios, automóveis, sinais
de trânsito, eletrodomésticos, alimentos
enlatados e até imagens de grandes
estrelas do cinema e da política.
RICHARD HAMILTON
Hamilton primeiro estudou o impacto da cultura
popular na arte e criou colagens incorporando
as propagandas de grande circulação de jornais
e revistas, uma técnica que serviu como base
para seu trabalho. Através de um complexo de
camadas de pintura e técnicas fotográficas, ele
continua a analisar as questões da ilusão e os
processos de tomada de imagem. Sempre
dispostos a abraçar as novas tecnologias,
Hamilton tem experimentado com imagens
geradas por computador desde 1980.
Hamilton tipicamente examina um motivo,
reiterando e reinterpretando desde colagens à
pintura a impressão, muitas vezes combinando
técnicas.
Andy Warhol
• Em sua obra, adotou conceitos de publicidade
em seus quadros, cores fortes, brilhantes e
reproduções fotográficas ganharam vida em
seus trabalhos e fama no mundo inteiro.
A serigrafia tornou-se sua especialidade, além
de outras técnicas, como a colagem e o uso de
materiais descartáveis, não usuais em obras de
arte na época. Seus maiores sucessos incluem
produções das latas de sopas Campbell, rostos
de grandes artistas reproduzidos em série,
como: Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis
Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da
história da arte, como Mona Lisa.
•
Andy Warhol “ Double Elvis”
Lichtenstein
Roy Lichtenstein, como tantos outros
representantes da pop-art, retratou a imagem
que estava à espera de ser reconhecida e
identificada. Arte comercial, não-intelectual e
popular, tirou da cultura comercial americana os
símbolos e matérias-primas. Extraindo do
capitalismo as imagens marcantes e facilmente
identificáveis, Roy Lichteinstein retratou o
mundo liderado pelos grandes vencedores da
Segunda Guerra que, preconizando os
benefícios da globalização, usaram os
mecanismos do capital internacional para
convencer países endividados do Terceiro
Mundo das benesses de uma época em que a
miséria não teria lugar, e o paraíso do consumo
alcançaria todos os habitantes do globo.
ROMERO BRITTO
Nasceu em Recife, mas foi radicado americano,
e foi atrás de obras que ele conhecia nos livros
que ele conheceu países da Europa, tudo para
aperfeiçoar cada vez mais o seu instinto
artístico.
As celebridades de Hollywood o admiram
porque ele consegue unir em seus trabalhos,
uma arte muito colorida, de fácil interpretação, e
fora que todas tem um charme próprio e uma
beleza única.
Assim como Andy Warhol, seu talento com as
famosas serigrafias são espetaculares, e na
maioria delas cômicas.
• Romero Britto é considerado um ícone da
cultura pop moderna, sendo um dos mais
premiados artistas de nosso tempo. O
artista pop mais jovem e bem-sucedido de
sua geração, Britto tem criado obrasprimas que invocam o espírito de
esperança e transmitem uma sensação de
aconchego. Suas obras são chamadas,
por colecionadores e admiradores, de
“arte da cura”. Sua arte contém cores
vibrantes e composições ousadas, criando
graciosos temas com elementos
compostos do cubismo.
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