Nº 27 | Outubro.2009
A EP deverá ainda lançar quatro novas concessões rodoviárias (Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo), em regime de parceria público
privada (PPP), até ao final do primeiro semestre de 2010.
Os concursos podem sofrer atrasos, uma vez que as bases das concessões são publicadas em decreto-lei que são sujeitos à apreciação parlamentar onde,
nesta legislatura, o PS não tem maioria.
V – TGV: Linhas Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva em estudo mas
sem calendário definido - RAVE
RAVE
boletim informativo sobre a rede de alta velocidade ferroviária
(aeiou Quiosque electrónico de 30 de Outubro)
As linhas de alta velocidade Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva estão a ser objecto de estudo mas não existe um calendário definido para ambas as
ligações, disse hoje à Lusa fonte oficial da RAVE, empresa responsável pelo projecto.
"Conforme compromissos assumidos nas Cimeiras luso-espanholas, tendo em vista servir de base a tomadas de decisão para as ligações AveiroSalamanca e Évora-Faro-Huelva, foram desenvolvidos e encontram-se em preparação" vários estudos, disse à Lusa fonte oficial da RAVE.
Propriedade e edição: AIMMAP - Associação dos Industriai Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
Nota de abertura
Segundo a fonte oficial da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, "não há ainda, para estas duas ligações, um calendário definido".
Mantém-se a dúvida sobre se o TGV será uma prioridade para Portugal, no momento actual de crise em que vivemos, ou se devemos vê-lo mais
como uma oportunidade de aproximação ao resto da Europa.
VII – GLOSSÁRIO
Os portugueses continuam divididos quanto a este tema, uma vez que existem muitos outros problemas que parecem transitar entre governos
sem melhorias assinaláveis - investir prioritariamente naquilo em que os portugueses realmente sentem falta no dia-a-dia: saúde, justiça, ou
educação.
Alta Velocidade (AV) – Refere-se a linhas preparadas para velocidades superiores a 250 km/h e máximas de 350.
Segundo uma sondagem recente, 57,5% dos portugueses são contra o projecto que merece a aprovação de apenas 35,7%. De realçar o facto de
63,3% dos nortenhos estarem contra o TGV, apesar da região litoral Norte sair beneficiada com esta infra-estrutura, estando previstas ligações
Porto-Lisboa e Porto-Vigo.
Velocidade elevada (VE) – linhas preparadas para velocidades entre os 220 e os 250Km/h
Bitola Europeia – Linhas cuja distância entre carris é de 1435mm.
Bitola ibérica – Linhas da Península Ibérica cuja distância entre carris é de 1668mm.
Figueira da Foz – Cimeira de 2003, onde se fixaram 4 ligações a Espanha, num modelo conhecido por “Pi”: Porto-Vigo-Corunha, Aveiro-Salamanca,
Lisboa-Madrid e Faro-Huelva-Sevilha.
Intermodalidade – Articulação entre sistemas de transporte marítimo, fluvial, terrestre e ferroviário.
LGV – Linha de Grande Velocidade destinada ao TGV.
PEIT – Plano estratégico de Infra estruturas e Transportes espanhol lançado em Dezembro e que prevê um investimento de 250 mil milhões de euros
até 2020. Na vertente da A.V. prevê 10 000Km de novas linhas.
RAVE – Rede de Alta Velocidade – Empresa portuguesa criada em 2000 para fazer estudos sobre a A.V.. A congénere espanhola chama-se GIF.
“T deitado” – Modelo que antecedeu o “Pi” e que consistia numa linha de A.V. Lisboa-Porto e outra para Espanha via Cáceres.
Nos últimos tempos, tem-se discutido muito se esta obra deve ou não avançar. A verdade é que tem sido uma discussão demasiado politizada,
usando o TGV por vezes como arma de arremesso, onde vale quase tudo para desacreditar os argumentos contra ou a favor. Não se discutiram
claramente os custos nem os benefícios da obra, preferindo-se discutir a credibilidade dos candidatos ao governo.
Por um lado o governo vai baseando-se em estudos mais ou menos credíveis para justificar o avanço da obra; por outro, a oposição defende que
deve ser adiado, dadas as fragilidades económicas e financeiras do país, e que a obra interessa mais a Espanha que a Portugal.
Analisando alguns números disponibilizados pela RAVE o custo do TGV em 37% será suportado pelas contas públicas, 18% pelos fundos
comunitários da União Europeia, e os restantes 45% pelas receitas futuras de exploração. Segundo a mesma fonte serão criados 56 mil postos
de trabalho permanentes (cerca de 1,1% do emprego em 2006), o investimento privado aumentará em 126 mil milhões de euros (cerca de 81%
do PIB em 2006), o PIB aumentará em 121 mil milhões de euros (cerca de 78% do PIB em 2006), e a receita fiscal aumentará para o Estado
Português em 64 mil milhões de euros (cerca de 41% do PIB em 2006).
Estes, entre outros já largamente propagandeados, são, realmente, argumentos fortes e capazes de convencer os mais cépticos. Na verdade, no
site da RAVE só se encontram razões para avançar com o projecto, o que também não é de estranhar.
TGV – Train à Grand Vitésse, é o comboio de A.V. francês, pioneiro na Europa.
Ao longo de uma década, a pasta TGV passou por várias mãos: foi estudado e aprovado pelo governo PSD/CDS, esteve em discussão em duas
cimeiras com Espanha, foi reavaliado e confirmado pelo governo PS, e é considerado importante por Bruxelas.
Tráfego misto – Faz-se em linhas para transporte de passageiros e mercadorias.
LGV – Linha de grande velocidade onde circulam os TGVs.
Dada a actual debilidade económica e financeira do nosso país, e dada a situação política do novo governo, que sem maioria absoluta se vê
dependente da oposição para poder avançar com o projecto, será de esperar que este mega projecto conheça novas evoluções a breve trecho, e,
apesar de julgarmos ser mais ou menos seguro que ele agora vá avançar, já será menos certo que não ocorram mais alterações ao seu traçado
ou mesmo na sua calendarização. Mais uma vez teremos de aguardar e acompanhar a evolução deste processo.
Rafael Campos Pereira
Director Geral da AIMMAP
I – Articulação da AV com a Linha do Oeste na Estação de Leiria obtém
DIA favorável
(Notícia RAVE de 2 de Outubro de 20089)
Articulação da Alta Velocidade com a Linha do Oeste na Estação de Leiria obtém Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável
Foi emitida a 16 de Setembro, pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, a Declaração de
Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada ao Estudo da Articulação da Linha de Alta Velocidade (AV) com a Linha do Oeste na Estação de
Leiria.
Este projecto prevê a construção de uma nova estação na zona de Leiria (ver mapa), que servirá, simultaneamente, os passageiros da Alta
Velocidade e da Linha do Oeste. A articulação das duas linhas na nova estação permitirá que os passageiros da Linha do Oeste possam efectuar o
transbordo na nova estação e concluir a sua viagem no serviço de Alta Velocidade e vice-versa.
Fundo Europeu
de Desenvolvimento Regional
Rua dos Plátanos, 197 | 4100-414 Porto | T.+351 226 166 860 | F. +351 226 107 473 | E. [email protected] | www.aimmap.pt
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Boletim informativo RAVE nº 27 | Outubro.2009
O Projecto prevê ainda a construção de uma variante à Linha do Oeste com cerca de 11km.
A entrada em funcionamento desta ligação, prevista para 2015, constituirá uma das etapas do processo de Modernização da Linha do Oeste, entre
Lisboa e a Figueira da Foz.
Boletim informativo RAVE nº 27 | Outubro.2009
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"O desenvolvimento tecnológico na alta velocidade ferroviária a nível mundial joga-se neste momento mais no melhor preço por passageiro e no campo dos
consumos do que na simples velocidade de ponta, em que a China é uma excepção", explica.
LIGAÇÃO AV LISBOA-PORTO
A ligação Lisboa-Porto em Alta Velocidade trará importantes benefícios sócio-económicos e ambientais, com a transferência de passageiros e mercadorias
para o modo ferroviário, a redução do tempo de viagem e da sinistralidade rodoviária, bem como a diminuição de emissões poluentes e a melhoria da
qualidade do ar.
A alta velocidade permitirá a viagem directa entre as estações do Oriente e Campanhã em 1h15m, o que representa uma redução para menos de metade do
tempo actual, de 2h35m.
Com a nova linha serão transferidos da congestionada Linha do Norte os comboios de longo curso, libertando capacidade para comboios de mercadorias,
suburbanos e regionais, com o aumento da acessibilidade às cidades servidas e que se situam num eixo densamente povoado e com grande ocupação
industrial e logística.
Luís Ramos explica que esta questão do consumo de um TGV por pessoa transportada é crucial no modelo de negócio a desenvolver pelos futuros
operadores privados de TGV. "É isso que é altamente impactante no futuro, no modelo financeiro da operadora e nos respectivos custos ", sublinha.
A redução de consumos e o aumento de capacidade de transporte de passageiros está cada vez mais a marcar a tecnologia dos maiores fabricantes
mundiais de alta velocidade ferroviária. A competição decorre a um ritmo crescente e se, neste momento, a Bombardier parece estar um passo à frente dos
concorrentes, não se deve aguardar muito tempo até que os outros gigantes - principalmente, a Siemens e a Alstom - respondam à altura. Afinal, o negócio é
mesmo de alta velocidade…
III – População contesta estudo para o TGV
O eixo Lisboa-Porto é um dos projectos prioritários da Rede Transeuropeia de Transportes, que visam o reforço da coesão e integração territorial, o
desenvolvimento sustentável e o descongestionamento dos principais eixos rodoviários, assegurando a interoperabilidade entre as redes ferroviárias e o
aumento da competitividade deste modo de transporte.
(JN de 20 de Outubro)
Com a emissão desta DIA está aprovado ambientalmente o corredor ferroviário da Alta Velocidade entre Lisboa e Pombal, encontrando-se os troços entre
Pombal e Vila Nova de Gaia em fase de avaliação Ambiental.
A Comissão de Moradores de Santiais, Barreiro do Meio e Barreiro de Cima (Estarreja) vai contestar até ao próximo dia 9 o estudo de impacte ambiental
solicitado pela RAVE para o troço Aveiro-Gaia do TGV.
Declaração de Impacte Ambiental
A Comissão de Moradores de Santiais, Barreiro do Meio e Barreiro de Cima, todas na freguesia de Beduído, Estarreja, vai contestar o estude de impacte
ambiental (EIA) referente ao troço Aveiro-Vila Nova de Gaia do TGV encomendado a uma empresa pela Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE). "O
EIA confirma a afectação da zona atravessada, nomeadamente no que se refere a aspectos ecológicos, de paisagem, ruído e vibrações", refere a comissão.
José Pinho, da Comissão de Moradores, disse, ao JN, que o estudo do traçado que passa a Nascente da A1 "tem vários pontos controversos e situações
estranhas", nomeadamente a omissão da destruição de casas naqueles três lugares, ao contrário do referido no primeiro EIA.
"No primeiro EIA estava previsto a destruição de 11 casas e de uma fábrica de vassouras. Neste último, apenas se mantém o desaparecimento da fábrica,
nada dizendo sobre as 11 casas, mas, no entanto, o traçado mantém-se. Pensamos que esta omissão é intencional e visa evitar a contestação dos
moradores e das autarquias", afirma José Pinho.
A comissão esteve reunida no passado fim-de-semana e decidiu "esclarecer e apoiar os habitantes de Santiais, Barreiro do Meio e Barreiro de Cima na
elaboração das suas contestações, solicitando igualmente à Junta de Beduído e à Câmara de Estarreja que se juntem na acção de defesa do concelho e que
contestem igualmente as conclusões do EIA". Os moradores querem igualmente que a RAVE "esclareça de uma forma clara se há ou não casas destruídas
devido ao traçado".
O porta-voz da comissão diz que o EIA "confirma todos os pressupostos e receios que estiveram na origem da mobilização dos habitantes de Estarreja que
aderiram à assinatura do abaixo-assinado (841 assinaturas) onde se propunha uma alteração ao traçado". A comissão já se convenceu que a RAVE deixou
cair a hipótese do traçado a Poente da A1 mas vai lutar para que os efeitos da passagem do TGV nas três localidades, onde moram cerca de 600 pessoas,
tenha o menor impacto. E das duas uma. "Ou fazem um túnel para o comboio nesta zona ou então é preferível que a RAVE indemnize os proprietários das
casas para que possam construir habitações num outro local. Ficar com o TGV à porta é que não", avisa José Pinho.
II – TGV da Bombardier a 380 quilómetros/hora pode chegar a Portugal
(Notícia AICEP Portugal Global de 3 de Outubro de 20089)
IV – TGV é o processo mais avançado entre as grandes obras públicas
(Oje de 27 de Outubro)
Grupo canadiano ganhou contrato de 2,7 mil milhões na China para fornecimento dos Zéfiro 380. O novo comboio pode ser apresentado no concurso para o
TGV português.
A Bombardier surpreendeu esta semana, o mercado mundial ao anunciar um contrato de ordem estratosférica, mesmo para o mundo da alta velocidade. O
ministério chinês dos caminhos-de-ferro encomendou 80 comboios - 1.120 carruagens - ao grupo construtor canadiano, um negócio que vale 2,7
A alta velocidade ferroviária (TGV) é, das grandes obras públicas, a mais adiantada, tendo sido já lançados dois dos seis concursos definidos como
prioritários pelo anterior Governo.
mil milhões de euros. Pouco menos do que o investimento previsto, para o novo aeroporto internacional de Lisboa, para o Campo de Tiro de Alcochete.
O modelo de negócio do projecto português de alta velocidade ferroviária, apresentado em 2007, assenta em seis parcerias público-privadas: cinco para a
concepção, construção, financiamento e manutenção da infra-estrutura; e uma para os sistemas de sinalização e telecomunicações.
Mas, mais que a dimensão financeira do acordo, está em cima da mesa o último grito tecnológico em matéria de TGV. A Bombardier vai fornecer à rede
chinesa de alta velocidade o Zéfiro 380, o seu último achado em termos de rapidez, tecnologia, consumo e conforto, deixando os seus grandes rivais - os
alemães da Siemens, os franceses da Alstom e, mais recentemente, também os espanhóis da Talgo - à beira de um ataque de nervos. E empenhadíssimos
em descobrir um contra-ataque rápido e eficaz.
Destes seis concursos, dois - referentes aos troços Lisboa-Poceirão e Poceirão-Caia, da linha Lisboa-Madrid - já foram lançados. O concurso para o troço
Poceirão-Caia está actualmente na fase final de avaliação das propostas dos dois consórcios finalistas, liderados pela Brisa/Soares da Costa e pela MotaEngil.
O Zéfiro 380, como o próprio nome indica, vai viajar nas estepes chinesas a uma velocidade de 380 quilómetros à hora (velocidade comercial), mas está
preparado para andar a 420 quilómetros à hora (velocidade técnica de projecto).
"A entrega dos primeiros comboios e carruagens do Zéfiro 380 à China está prevista para 2012", adiantou Luís Ramos, da Bombardier Portugal, ao
Económico. O contrato assinado pelo grupo canadiano com o governo chinês prevê a entrega de 80 comboios, sendo 20 de oito carruagens (200 metros de
extensão) e 60 de 16 carruagens (400 metros). Tudo a ser fabricado na China, em Qingdao, onde a Bombardier sediou a sua filial chinesa - a Bombardier
Sifang.
Dos 2,7 mil milhões de euros do referido contrato, 1,3 mil milhões serão destinados directamente ao grupo canadiano, mas o restante ficará na China, ou
seja, na filial chinesa da Bombardier.
Quanto ao concurso referente ao troço Lisboa-Poceirão, que inclui a Terceira Travessia do Tejo, os dois
consórcios finalistas deverão ser conhecidos até ao final do ano. A este concurso concorreram três consórcios, liderados pela Brisa/Soares da Costa, pela
Mota-Engil e pelos espanhóis da FCC.
O próximo concurso a ser lançado será para os sistemas de sinalização e telecomunicações de toda a rede, tendo já sete empresas adquirido a informação
disponibilizada pela RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
Seguir-se-ão os concursos para os dois troços que compõem a linha Lisboa-Porto (Lisboa-Pombal e Pombal-Porto), bem como o concurso para a linha
Porto-Vigo, cujas datas de lançamento deverão ser anunciadas pelo novo Governo.
Estes seis concursos totalizam um investimento de 8,9 mil milhões de euros, que será suportado pelas receitas do próprio projecto (45%), por fundos
comunitários (20%) e pelo Estado português (35%).
Luís Ramos assegura que o Zéfiro é uma hipótese para o grupo apresentar ao concurso de fornecimento de material para o projecto nacional de alta
velocidade, mas não se compromete em relação a este modelo específico, porque, nas suas palavras, "a Bombardier tem soluções para todos os
requisitos".
Será o novo Governo a decidir a data de lançamento do concurso para a construção e exploração do novo aeroporto, que tem um investimento previsto de
4,9 mil milhões de euros e está actualmente em fase de estudo de impacto ambiental.
As especificações técnicas em termos de velocidade, tempos de percurso, consumo de energia e capacidade de transporte só serão definidas quando for
publicado o caderno de encargos do concurso público internacional, que deverá ser lançado entre o final deste ano e 2010, naquela que deverá ser uma das
primeiras medidas a ser tomadas pelo novo governo.
Ao concurso para o novo aeroporto, que será construído na zona de Campo de Tiro de Alcochete, o anterior Governo associou a privatização da ANA,
empresa gestora dos aeroportos nacionais. Mas para que esta operação avance o novo Executivo terá de definir o perímetro de privatização e a
percentagem de capital da gestora dos aeroportos nacionais que será entregue a privados.
Mas, segundo Luís Ramos, a Bombardier já está em vantagem: "num comboio de oito carruagens, cerca de 200 metros, o Zéfiro 380 consegue transportar
cerca de 600 passageiros, sem nenhuma perda de comodidade, ao contrário dos seus rivais, como o Velaro [da Siemens] ou o AGV [da Alstom, que ainda
está em construção], que só conseguem transportar 400 passageiros".
No sector rodoviário será durante a nova legislatura que serão adjudicadas as concessões rodoviárias Auto-Estradas do Centro e Pinhal Interior, duas das
vias que o PSD diz que vão integrar a "terceira auto-estrada" Lisboa-Porto.
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