SENAI
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSRIAL
Centro de Tecnologia do Vestuário de Blumenau
Apresentação de Trabalho de Gestão da Produção
Assunto: “O Programa 5S”
Introdução
O 5S ou House keeping é um conjunto de técnicas
desenvolvidas no Japão e utilizadas inicialmente pelas
donas-de-casa japonesas para envolver todos os membros
da família na administração e organização do lar.
No final dos anos 60, quando os industriais japoneses
começaram a implantar o sistema de qualidade total (QT)
nas suas empresas, perceberam que o 5S seria um programa
básico para o sucesso da QT.
Introdução
Esse programa pode ser conhecido com outros nomes, porém 5S
é o mais utilizado e vem das iniciais das cinco técnicas que o
compõe:
• Seiri –
• Seiton –
• Seiso –
• Seiketsu
• Shitsuke
organização, utilização, liberação da área;
ordem arrumação;
limpeza;
– padronização, asseio, saúde;
– disciplina, autodisciplina.
Alguns objetivos desse programa são:
• Melhoria
do ambiente de trabalho;
• Prevenção de acidentes;
• Incentivo à criatividade;
• Redução de custos;
• Eliminação de desperdício;
• Desenvolvimento do trabalho em equipe;
• Melhoria das relações humanas;
• Melhoria da qualidade de produtos e
serviços.
SEIRI – Organização, liberação da
área
Essa técnica é utilizada para identificar e
eliminar objetos e informações desnecessárias,
existentes no local de trabalho.
Seu conceito chave é a utilidade, porém, devemos
tomar cuidado com o que vai ser descartado para não
perdermos informações e / ou documentos
importantes.
As principais vantagens do Seiri são:
•
conseguir liberação de espaço;
•
eliminar ferramentas, armários, prateleiras e
materiais em excesso;
•
eliminar dados de controle ultrapassados;
•
eliminar itens fora de uso e sucata;
•
diminuir risco de acidentes.
SEITON - Ordem, arrumação
É uma atividade para arrumarmos as coisas que
sobraram depois do Seiri. Seu conceito chave é a
simplificação. Os materiais devem ser colocados em
locais de fácil acesso e de maneira que seja simples
verificar quando estão fora de lugar.
Vantagens:
• rapidez e facilidade para encontrar documentos,
materiais, ferramentas e outros objetos;
• economia de tempo;
• diminuição de acidentes.
SEISO - Limpeza
Nesta etapa devemos limpar a área de trabalho e também
investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las.
Todos os agentes que agridem o meio ambiente podem ser
englobados como sujeira (iluminação deficiente, mau cheiro,
ruídos, pouca ventilação, poeira, etc).
Cada usuário do ambiente e máquinas é responsável pela
manutenção da limpeza. A prática do Seiso inclui:
• não desperdiçar materiais;
• não forçar equipamentos;
• deixar banheiros e outros recintos em ordem após o uso,
etc.
SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde
Após termos cumprido as três primeiras etapas do
programa 5S devemos partir para a padronização e melhoria
continua das atividades. Essa etapa exige perseverança, pois
se não houver mudanças no comportamento das pessoas e nas
rotinas que geram sujeira logo voltaremos à situação inicial,
antes da implantação do 5S.
SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde
Como principais vantagens do estabelecimento do
Seiketsu, temos:
• equilíbrio físico e mental;
• melhoria do ambiente de trabalho;
• melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios,
etc)
• melhoria nas condições de segurança.
SHITSUKE - Disciplina ou
autodisciplina
O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões
éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a
última etapa desse programa.
Se o Shitsuke está sendo executado significa que todas as
etapas do 5S estão se consolidando.
Quando as pessoas passam a fazer o que tem que ser
feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém
veja, significa que existe disciplina. Para que esse estágio seja
atingido todas as pessoas envolvidas devem discutir e participar
da elaboração de normas e procedimentos que forem adotados
no programa 5S.
SHITSUKE - Disciplina ou autodisciplina
As vantagens são:
• trabalho diário agradável;
• melhoria nas relações humanas;
• valorização do ser humano;
• cumprimento
administrativos;
dos
procedimentos
operacionais
• melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho.
e
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S
Embora composto por técnicas simples, a implantação do
programa deve seguir alguns passos.
• Sensibilização
-
é
preciso
sensibilizar
a
alta
administração para que esta se comprometa com a
condução do programa 5S.
• Definição do gestor ou comitê central - quando a
direção da empresa adota o programa 5S, deve decidir
quem irá promovê-lo. O gestor deve ter capacidade de
liderança e conhecimento dos conceitos que fazem parte
desse programa.
M.A.S.P.
Método de Análise e Solução de Problemas
PDCA
1 - Identificação do Problema
8 - Conclusão
8
7 - Padronização
1
2 - Observação
2
3
7
3 - Análise
4
A P
4 - Plano de Ação
C D
6
6 - Verificação
5
5 - Ação
1
Identificação do Problema
Fluxo
1
Tarefas
Escolha do Problema
Ferramentas
Objetivos e metas da área de trabalho
(Qualidade,Entrega, Custo,Moral e Segurança)
Observação
Um problema é o resultado indesejável de um
processo. Esteja certo de que o problema
escolhido é o mais importante, baseado em fatos e
dados.
1
Fluxo
2
Identificação do Problema
Tarefas
Histórico do Problema.
Ferramentas
Gráficos, Relatórios de Produção, Planilhas
Registros, Fotos... (Utilize sempre dados
Históricos)
Observação
Pergunte sempre :
Qual a freqüência do problema?
Como ocorre ?
1
Fluxo
Identificação do Problema
Tarefas
Mostrar perdas atuais e ganhos viáveis.
3
Ferramentas
Gráficos
Observação
O que se está perdendo ? (Custo, Qualidade)
O que é possível ganhar ?
1
Identificação do Problema
Fluxo
Tarefas
Nomear Responsáveis.
4
Ferramentas
Nomear
Observação
Nomear a pessoa responsável ou grupo
responsável e líder. Propor uma data limite para a
solução do Problema.
2
Fluxo
1
Observação
Tarefas
Descoberta das características do problema
através de dados.
Importante :
Quanto mais tempo você gastar aqui, mais
fácil será para resolver o problema.
Não salte esta parte !
90
80
70
60
90
50
80
40
70
30
60
20
90
50
10
80
40
0
70
30
60
20
50
10
40
0
1° Trim.
1° Trim.
30
20
10
0
1° Trim.
2° Trim.
3° Trim.
4° Trim.
2° Trim.
3° Trim.
4° Trim.
2° Trim.
3° Trim.
4° Trim.
2
Observação
Ferramentas
Análise de Pareto.
Lista de Verificação (Coleta de Dados - 5W1H).
Gráficos de Pareto
Estratificação
Priorize - Escolha os temas mais importantes e retome.
2
Observação
Observações
Observe o problema sob vários pontos de vista:
1. Tempo - manhã, tarde ou noite; dias da semana ...
2. Local - Os resultados são diferentes em partes
diferentes de uma peça ou em lugares diferentes?
3. Tipo - Os resultados são diferentes dependendo da
matéria-prima, referência, bitola ...?
4. Indivíduo - Que turno? Que operador?
•Faça as perguntas baseadas no 5w1h para coletar
dados:O que, quem, quando, onde, porquê e como.
•Construa vários tipos de gráficos de Pareto.
Conforme os grupos definidos na estratificação.
2
Observação
Tarefas
Fluxo
2
Descoberta das características do problema
através de observação no local.
Ferramentas
Análise no local da ocorrência do problema
pelas pessoas envolvidas na investigação.
Observações
Deve ser feita Não no escritório mas no próprio
local da ocorrência, para coleta de informações
suplementares que podem ser obtidas na forma de
dados numéricos.
2
Observação
Tarefas
Fluxo
Cronograma,orçamento e meta.
3
Ferramentas
ETAPA
1
2
3
4
5
TAREFA 1
TAREFA 2
TAREFA 3
TAREFA 4
Observações
Estimar um Cronograma para servir de base para o
andamento das atividades. Estimar um orçamento.
Definir uma meta a ser atingida.
3
Análise
Fluxo
Tarefas
Definição das causas influentes.
1
Ferramentas
Sugestões
?
Sim
cswes
Brainstorming e
Diagrama de Causa e
Efeito.
Pergunta : Porque
ocorre o Problema ?
POR QUE OCORREU A FALHA ???
HOUVERAM
MUDANÇAS NO
MATERIAL ???
ACONTECERAM
VARIAÇÕES NAS
CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA???
ALGUMA
MUDANÇA NO
PROCESSO ???
HOUVE TROCA DE
PESSOAL ???
AS MÁQUINAS
SOFRERAM
MANUTENÇÃO?
É A BUSCA IMEDIATA DA CAUSA DA FALHA, ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE
CAUSA E EFEITO OU DO “MÉTODO DOS CINCO POR QUÊS”.
Sessão de Criatividade
“Brainstorming”
• Objetivo:
GERAR O MAIOR NÚMERO DE IDÉIAS
• Regra principal:
NÃO “CRITICAR” AS IDÉIAS DOS OUTROS
3
Análise
Observações
Formação do Grupo de Trabalho:
Envolva todas as pessoas que possam contribuir
na identificação das causas. As reuniões devem ser
participativas.
Diagrama Causa-Efeito: Anote o maior número
possível de causas. Estabeleça a relação de causa e
efeito entre as causas levantadas.
3
Fluxo
Análise
Tarefas
Escolha das causas mais prováveis (hipóteses
2
Ferramentas
Identificação no Diagrama de Causa e Efeito:
Matéria-prima
Máquina
Mão-de-obra
Medição
Método
Meio Ambiente
3
Análise
Observações
•As causas assinaladas na tarefa anterior têm que
ser reduzidas por eliminação das causas menos
prováveis baseadas nos dados levantados no
processo de observação;
•Aproveite também as sugestões baseadas na
experiência do grupo. Priorize as causas mais
prováveis.
3
Fluxo
3
Análise
Tarefas
Análise das causas mais prováveis
(verificação de hipóteses)
Ferramentas
Coletar novos dados usando a Lista de
Verificação; Analisar dados usando
Gráfico de Pareto, Diagrama de Relação,
Histograma, Testar as causas.
3
Análise
Observações
•Visite o local onde atuam as hipóteses;
•Colete informações;
•Estratifique as hipóteses, colete dados;
•Use Gráfico de Pareto para priorizar e Diagrama
de Relação para testar a relação entre hipótese e
efeito;
•Testar hipóteses com experiências.
3
Análise
Retornar 2º passo (Análise)
Tarefa
Houve confirmação de alguma causa
mais provável ?
não
Observações
?
sim
Continua
Com base nos resultados das experiências
será confirmada ou não a existência de
relação entre o problema (efeito) e as
causas mais prováveis (hipóteses).
3
Análise
Retornar 1º passo (Análise)
Tarefa
Teste de consistência de causa
fundamental.
não
?
sim
Continua
Ferramentas
Existe evidência técnica de que é possível
bloquear ?
O bloqueio geraria efeitos indesejáveis
3
Análise
Retornar 1º passo (Análise)
Observações
não
?
sim
Continua
Se o bloqueio é tecnicamente impossível
ou se pode provocar efeitos indesejáveis
pode ser que a causa determinada ainda
não seja a causa fundamental, mas um
efeito dela .Transforme a causa em um
novo problema e volte ao 1º passo
4
Fluxo
Plano de Ação
Tarefas
Elaboração da estratégia de ação
1
Ferramentas
Discussão com o Grupo envolvido
4
Plano de Ação
Observações
•Certifique-se de que as ações tomadas sobre as
causas fundamentais e não sobre seus efeitos;
•Certifique-se de que as ações propostas não
produzam efeitos colaterais. Se ocorrerem, adote
ações contra eles;
•Proponha diferentes soluções, analise a eficácia e
custo de cada uma, escolha a melhor.
4
Plano de Ação
Tarefas
Fluxo
2
Elabore o Plano de Ação para o bloqueio e
revisão do cronograma e orçamento final
Ferramentas
Relatório de Resolução de Problemas
Problema:.............................................................................
Hipótese
Coordenador :
Ação
Responsável
Data
Resultado
Data:.../.../.....
4
Plano de Ação
Observações
•Defina O quê será feito;
•Defina Quando será feito;
•Defina Quem fará;
•Defina Onde será feito;
•Esclareça Por quê será feito;
•Detalhe ou delegue o detalhamento de Como será
feito;
•Determine a Meta a ser atingida e quantifique;
•Determine Itens de Controle e Verificação dos
diferentes níveis envolvidos.
5
Ação
Treinamento
Fluxo
MASP
Tarefas
Treinamento
1
Ferramentas
Divulgação do Plano a todos;
Reuniões participativas;
Técnicas de treinamento.
5
Ação
Fluxo
Tarefas
Ferramentas
Execução da Ação.
Plano e Cronograma.
2
Observações
•Durante a execução, verifique fisicamente e
no local em que as ações estão sendo
efetuadas;
•Todas as ações e os resultados bons ou
ruins devem ser registrados, para que se
forme um histórico das atividades.
6
Fluxo
Verificação
Tarefas
Comparação dos resultados
Ferramentas
1
Pareto,Carta de Controle,Histograma
6
Verificação
Observações
•Deve-se utilizar os dados coletados antes e após a
ação de bloqueio para verificar a efetividade da
ação e o grau de redução dos resultados
indesejáveis;
•Os formatos usados na comparação devem ser os
mesmos antes e depois da ação;
•Converta e compare os efeitos, também em
valores monetários.
6
Fluxo
2
Verificação
Tarefas
Listagem dos efeitos secundários
Observações
Toda alteração do sistema pode provocar
efeitos secundários positivos ou negativos.
6
Fluxo
3
Verificação
Tarefas
Verificação da continuidade ou não
do problema
Ferramentas
Gráficos demonstrativos (comparar o
“antes”com o “depois”)
6
Verificação
Observações
•Quando o resultado da ação não é tão satisfatório
quanto o esperado, certifique-se de que todas as
ações planejadas foram implementadas conforme
o plano ;
•Quando os efeitos indesejáveis continuam a
ocorrer,mesmo depois de executada a ação de
bloqueio, significa que a ação tomada foi falha .
6
Verificação
Retornar 2º Processo
(Observação)
Tarefa
O bloqueio foi efetivo ?
Ferramentas
Pergunte : a causa fundamental foi
efetivamente encontrada e bloqueada ?
não
?
Observações
sim
Continua
Utilize as informações levantadas nas
tarefas anteriores para a decisão.
Se a solução foi falha, retorne ao
PROCESSO 2-OBSERVAÇÃO)
7
Padronização
Tarefas
Fluxo
1
Elaboração ou alteração do procedimento.
Ferramentas
Estabeleça o novo procedimento ou revise o
antigo.
Observações
Defina claramente “o que”, “quem”, “quando”,
“onde”, “como”e “porquê as atividades estão
sendo incorporadas ao procedimento. Se possível
crie mecanismos a prova de falhas.
7
Padronização
Tarefas
Fluxo
2
Comunicação
Ferramentas
Comunicados, circulares, reuniões...
Observações
Evite possíveis confusões: estabeleça a data de
início da nova sistemática, quais as áreas que
serão afetadas para que a aplicação do padrão
ocorra em todos os locais necessários ao mesmo
tempo e por todos os envolvidos.
7
Padronização
Fluxo
Tarefas
3
Treinamento
Educação e
Treinamento
Ferramentas
Reuniões e palestras, manuais de treinamento
e treinamento no local de trabalho.
7
Padronização
Observações
Garanta que os novos padrões ou alterações sejam
transmitidas a todos os envolvidos.Não fique
apenas na comunicação através de documento.
Exponha as razões das mudanças. Se possível
dê o treinamento no próprio local onde as
atividades serão executadas.
7
Fluxo
Padronização
Tarefas
Acompanhamento da utilização do
procedimento.
Ferramentas
4
Auditorias.
Observações
Evite que um problema resolvido reapareça
devido ao não cumprimento do
procedimento,estabelecendo um sistema de
verificações periódicas (auditorias).
8
Fluxo
Conclusão
Tarefas
Relação dos problemas remanescentes
1
Ferramentas
•Análise dos resultados;
•Demonstrações gráficas
Observações
Relacione o que e quando não foi realizado e
também os resultados acima do esperado.
8
Fluxo
Conclusão
Tarefas
Planejamento do ataque aos problemas
remanescentes.
2
Ferramentas
Aplicar o MASP nos que forem importantes.
Observações
Reavalie os itens pendentes, organizando-os
para uma futura aplicação do MASP.
8
Fluxo
Conclusão
Tarefas
Reflexão
3
Ferramentas
Reflexão cuidadosa sobre as próprias
atividades da solução dos problemas
7
Padronização
Observações
Analise as etapas executadas do MASP nos seguintes
aspectos:
1. Cronograma - houve atrasos significativos ou
prazos folgados demais ? Quais foram os motivos ?
2. Diagrama de Causa e efeito - sua elaboração foi
superficial ? Isto dará uma medida de maturidade da
equipe envolvida. Quanto mais completo o diagrama,
mais habilidosa a equipe.
7
Padronização
Observações
3. Grupos •Todos os membros do grupo participaram?
•O grupo era o melhor para solucionar aquele
problema ?
•As reuniões foram produtivas e ocorrerem sem
problemas ?
•A distribuição das tarefas foi bem realizada ?
•O grupo ganhou em conhecimentos e aprimorou a
sua aplicação do MASP ?
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