Ministério da Saúde Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO SUS PlanejaSUS CONCEITO DE PLANEJAMENTO Planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorarse no futuro. Chorny, 1998 Planejamento é um processo de tomada de decisões que, com base na situação atual, visa determinação de providências a tomar objetivando atingir uma situação futura desejada. SES/SC – Documentos técnicos CONCEITO DE PLANEJAMENTO SITUAÇÃO ATUAL AÇÃO SITUAÇÃO FUTURA AVALIAÇÃO E...... O PLANEJAMENTO A avaliação faz parte do Ciclo do Planejamento Retroalimentação PLANEJAR AVALIAR EXECUTAR AVALIAÇÃO E ..... AS CIÊNCIAS SOCIAIS Prova da efetividade dos programas sociais Accontability A EPIDEMIOLOGIA Avaliação das condições de saúde da população Avaliação de Serviços, Programas, Tecnologias AVALIAÇÃO EM SAÚDE ESTADOS DE SAÚDE AVALIAÇÃO INTERVENÇÕES EM SAÚDE CONCEITO DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um processo permanente destinado, principalmente, a manter sob controle a execução do Plano de Saúde em direção aos objetivos propostos. Nesse sentido, não se esgota apenas na avaliação dos resultados alcançados em um determinado momento. Trata-se de uma atividade contínua, inerente e necessária ao exercício da função gerencial e para a qual podem ser usados distintos mecanismos e procedimentos. PlanejaSUS, Caderno 2, página 37 DOIS MODOS DE VER A AVALIAÇÃO: 1. Ultima etapa de uma intervenção avaliação propriamente dita verificar os efeitos da ação 2. Processo permanente de controle acompanhar, monitorar, controlar a execução da ação Impacto Problema Objetivos Recursos Serviços Efeitos AVALIAR É um processo que tenta determinar o mais sistemática e objetivamente possível a relevância, efetividade e impacto das atividades, tendo em vista seus objetivos. É uma ferramenta orientada para a ação e aprendizagem. É um processo organizativo que visa tanto melhorar as atividades em andamento quanto planejar o futuro e orientar a tomada de decisões CONTROLAR É a vigilância contínua e periódica da implementação de uma atividade (e seus distintos componentes) a fim de assegurar que a entrada (input), o processo de trabalho e a produção prevista (output) e outras ações necessárias funcionem conforme o previsto. AVALIAR É EMITIR UM JUÍZO DE VALOR SOBRE ALGO Para avaliar não basta medir, é preciso comparar com um critério de “bom” A medida é a base empírica (objetiva) para formular um juízo de valor (subjetivo) SUJEITO DA AVALIAÇÃO A perspectiva do avaliador é um componente fundamental que determina os rumos de qualquer trabalho em avaliação. (Lynn Silver: 1992) Diferentes atores Diferentes racionalidades Diferentes interesses SUJEITOS NA ORGANIZAÇÃO • Os Políticos • Os Administradores / Burocratas • Os Técnicos Os Usuários, Beneficiários, Clientes, Destinatários? • Racionalidade Política • Racionalidade Administrativa • Racionalidade Técnica A população em geral? INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NO SUS A institucionalização da avaliação no SUS é a incorporação da avaliação à rotina dos serviços, que implica na necessidade de fortalecer e/ou desenvolver capacidade técnica, nos diversos níveis do sistema de saúde, para adotar as ações de monitoramento e avaliação como subsidiárias ou intrínsecas ao planejamento e gestão, como instrumento de suporte à formulação de políticas, ao processo decisório e de formação dos sujeitos envolvidos (gestores, usuários do sistema de saúde e profissionais dos serviços e das instituições de ensino e pesquisa). Eronildo Felisberto. Monitoramento e Avaliação da atenção básica. 2003 AVALIAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE Do ponto de vista operacional, a avaliação do Plano de Saúde deve ser um documento que guarde estreita relação com os eixos Plano e com os objetivos e metas definidas em seu escopo. 3 EIXOS DA IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS NA ANÁLISE SITUACIONAL EPIDEMIOLÓGICO CUIDADO Lógica Técnica Lógica Profissional / Econômica Assistencial GESTÃO Lógica Política / Administrativa DOCUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE RELATÓRIO DE GESTÃO (anual) Lei Federal 8.142/90, Art. 4º - requisitos para receber transferências fundo a fundo da união Decreto Federal 1.651/95, Art. 6º, § 3º - elementos que compõem o relatório RELATÓRIO DE GESTÃO (trimestral) Lei Federal 8.689/93, Art. 12 – Gestor do SUS deverá apresentar ao Conselho de Saúde e Câmara Vereadores/Deputados relatório detalhado com: uso recursos financeiros, oferta e produção de serviços, auditorias realizadas “Como componente indispensável do processo de planejamento, a avaliação, entre nós, é muito lembrada, pouco praticada e, quando realizada, não é muito divulgada, sendo dificilmente utilizada para a tomada de decisões.” Lúcia Maria Silva e Vera Lúcia Formigli 1994 DIRETRIZES – OBJETIVOS - METAS DIRETRIZES Indicam as linhas de ação a serem seguidas OBJETIVOS Expressam o que se pretende fazer acontecer a fim de superar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas identificados. METAS São as expressões quantitativas de um objetivo. CONCEITOS • CRITÉRIO : dimensão da realidade ou atributo valorado Exemplo: Acessibilidade à cirurgia vascular • INDICADOR : quantificação do critério através de uma variável ou da relação entre variáveis Exemplo: Tempo de espera na fila, em dias % de complicações na fila de espera • NORMA ou PADRÃO : nível de valor do indicador aceitável 7 dias? 15 dias? 5% 10% 30 dias? 15% 60 dias? 25% 180 dias? 360 dias? 40% ? 50%? DIFICULDADES DA AVALIAÇÃO AVALIABILIDADE DOS PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS RESISTÊNCIA À AVALIAÇÃO RIGOR CIENTIFICO X DEMANDAS POLÍTICAS OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE QUANTITATIVO X QUALITATIVO DIFICULDADES DA AVALIAÇÃO AVALIABILIDADE DOS PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS RESISTÊNCIA À AVALIAÇÃO RIGOR CIENTIFICO X DEMANDAS POLÍTICAS OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE QUANTITATIVO X QUALITATIVO DIFICULDADES NA AVALIAÇÃO DE PLANOS/ PROGRAMAS/ PROJETOS Falta de clareza dos objetivos: Objetivos vagos, imprecisos, ambíguos. Uso de termos carregados de valores, com magnitude imprecisa Desconhecimento da estrutura teórica da rede de causalidade dos problemas Problemas mal-estruturados Desconhecimento do grau de implantação das intervenções Resistência à avaliação Controle cibernético? Exercício autoritário do poder de julgar? Processo de aprendizagem institucional? Mito da Facilidade X Mito da Impossibilidade O papel do avaliador é forçar os gerentes a especificar melhor a Imagem Objetivo OBJETIVO GERAL ou DE DESENVOLVIMENTO Constitui-se no objetivo maior da intervenção. Com a intervenção, pretende-se contribuir para o alcance do objetivo geral, sabendo-se, no entanto, que a mesma, por si só, não tem meios de atingi-lo totalmente. O objetivo geral almejado, setorial ou multisetorial, está relacionado na maioria dos casos, a mudanças estruturais (reduzir índices de desnutrição, melhorar condições de saneamento básico de populações de baixa renda, etc.) OBJETIVO ESPECÍFICO OU IMEDIATO Constitui-se no objetivo específico a ser alcançado pela intervenção, exclusivamente em função das atividades implementadas no seu âmbito. É recomendável somente dois ou três objetivos imediatos, evitando utilizar termos vagos ou ambíguos no seu enunciado (promover, estimular, apoiar, fortalecer, desenvolver, melhorar, conscientizar). RESULTADOS Os resultados constituem o que a intervenção, por si mesma, pode produzir com fins de alcançar seu objetivos específicos. São os produtos das atividades implementadas e refletem o grau e a qualidade do comprimento do plano de trabalho. A cada resultado esta relacionado um conjunto de atividades especificas; as metas e os indicadores de seu alcance. TIPOS DE FENÔMENOS RELAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS Nº DE VARIÁVEIS DEFINIDA INDEFINIDA SIMPLES 1. Simples Definido 2. Simples Indefinido COMPLEXO 3. Complexo Definido 4. Complexo Indefinido TIPOS DE PROBLEMAS PROBLEMA BEM-ESTRUTURADO PROBLEMA QUASE-ESTRUTURADO PROBLEMA MAL-ESTRUTURADO Testa (1992) e Matus (1989) 1 2,3 4 QUESTÕES CRUCIAIS DA AVALIAÇÃO AVALIABILIDADE DOS PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS RESISTÊNCIA À AVALIAÇÃO RIGOR CIENTIFICO X DEMANDAS POLÍTICAS OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE QUANTITATIVO X QUALITATIVO QUESTÕES CRUCIAIS DA AVALIAÇÃO AVALIABILIDADE DOS PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS RESISTÊNCIA À AVALIAÇÃO RIGOR CIENTIFICO X DEMANDAS POLÍTICAS OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE QUANTITATIVO X QUALITATIVO RIGOR CIENTÍFICO X DEMANDAS POLÍTICAS Busca de Precisão e validade. X Urgência decisória dos gestores Academicismo, busca de novas perspectivas teóricas metodológicas, recomendações não factiveis. X Julgamento intuitivo, sem base técnica, busca de recomendações práticas e factíveis. Linguagem Técnico-Cientifica X Necessidade de informação de rápida absorção / apropriação. Tempo acadêmico X Timing adequado para a tomada de decisão. RISCO: Não utilização dos resultados da avaliação. “Relatório de gaveta” QUESTÕES CRUCIAIS DA AVALIAÇÃO AVALIABILIDADE DOS PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS RESISTÊNCIA À AVALIAÇÃO RIGOR CIENTIFICO X DEMANDAS POLÍTICAS OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE QUANTITATIVO X QUALITATIVO QUANTITATIVAO x QUALITATIVO OBJETIVO x SUBJETIVO A AVALIAÇÃO É UM DOS DESAFIOS CIENTÍFICOS QUE MAIS ESCANCARAM OS LIMITES DA CIÊNCIA, TANTO NA IMPOSSIBILIDADE DE AVALIAR ISENTAMENTE QUANTO NA DE ENCONTRAR CRITÉRIOS CONSENSUAIS E DEFINITIVOS. EM VISTA DISTO, A AVALIAÇÃO SE REFUGIA EM CRITÉRIOS QUANTITATIVOS, PORQUE ACREDITA QUE SÃO MENOS MANIPULÁVEIS E SUSPEITOS. Pedro Demo: 1992 AVALIAR É EMITIR UM JUÍZO DE VALOR SOBRE ALGO Para avaliar não basta medir, é preciso comparar com um critério de “bom” A medida é a base empírica (objetiva) para formular um juízo de valor (subjetivo) QUALIDADE • “A idéia de qualidade está presente em todos os tipos de avaliação, uma vez que têm como característica nuclear o estabelecimento de um juízo, a atribuição de um valor a alguma coisa que, quando positivo, significa ter qualidade, a acepção atual do termo.” • H. Maria Dutilh Novaes ATRIBUTOS DA QUALIDADE DE UM SERVIÇO, PROGRAMA OU SISTEMA DE SAÚDE • relacionados com a disponibilidade e distribuição social dos recurso (cobertura, acessibilidade, equidade) • relacionados com o efeito das ações (eficácia, efetividade, impacto) • relacionados com o custo das ações (eficiência) • relacionados com a adequação das ações ao conhecimento vigente (qualidade técnico-científica) • relacionados com a percepção dos usuários sobre as práticas (satisfação dos usuários) CONCEITOS EFICÁCIA : é o efeito da intervenção em condições experimentais (condições ideais) Pode funcionar? EFETIVIDADE : é o efeito da intervenção na situação concreta dos serviços de saúde (condições reais). Funciona? EFICIÊNCIA : é a relação mais favorável entre custos em termos de dinheiro, recursos e tempo e os efeitos obtidos. Requer a comparação entre os custos de diferentes intervenções comprovadamente eficazes e efetivas Vale a pena fazer? CONCEITOS • ESTRUTURA : pré-condições para o funcionamento (recursos materiais, financeiros, humanos, organizacionais) • PROCESSO : o funcionamento em si • RESULTADO : o efeito do funcionamento (esperado ou não) CONCEITOS • PRODUTO : efeito da ação (imediato,direto) = OUTPUT • RESULTADO : alcance de objetivos previamente determinados = OUTCOME • IMPACTO : efeito sobre o problema, em nível populacional, no espaço e no tempo PROGRAMA DE CONTROLE DE HIPERTENSÃO E DIABETE • PRODUTO : Número de consultas, de atendimentos em grupo, de exames realizados, de medicamentos distribuídos • RESULTADO : % de cobertura sobre a população alvo • IMPACTO : Diminuição dos níveis tensionais e da glicemia na população, após um determinado período de tempo OBJETOS DA AVALIAÇÃO EM SAÚDE • • • • • • SISTEMAS INSTITUIÇÕES/ORGANIZAÇÕES PLANOS/PROGRAMAS/PROJETOS ESTABELECIMENTOS/UNIDADES SERVIÇOS AÇÕES Individual > Coletivo Micro > Macro Diferentes níveis de análise Lembrar que: • Há vários grupos interessados nas ações, serviços e sistemas de saúde, com diferentes perspectivas e valores • É necessário incorporar várias perspectivas: Avaliação Participativa • Quem não avalia, não se compromete com as conclusões da avaliação • O avaliador nunca é neutro, mas pode ter um grau maior ou menor de independência em relação à gerência da intervenção LEMBRAR QUE: A atitude fundamental na avaliação é a atitude crítica; A avaliação mais provoca ansiedade e atitude defensiva do que receptividade; O processo avaliativo ocorre em um contexto de disputa de interesses que se colocam na esfera política; A finalidade da avaliação é produzir o conhecimento sobre a ação e contribuir para o processo de formulação de políticas e tomada de decisões; Os resultados da avaliação extrapolam com demasiada freqüência o contexto em que são aplicáveis. A ORAÇÃO DO AVALIADOR “Senhor, daí-me Coragem para mudar o que pode ser mudado; Serenidade para aceitar o que não pode ser mudado; e Sabedoria para saber a diferença...” OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO 1 - OBJETIVO ESTRATÉGICO: Ajudar no planejamento e na elaboração de uma intervenção 2 - OBJETIVO FORMATIVO: Fornecer informação para melhorar uma intervenção no seu decorrer 3 - OBJETIVO SOMATIVO: Determinar os efeitos de uma intervenção para decidir se ela deve ser mantida, transformada de forma importante ou interrompida. 4 - OBJETIVO FUNDAMENTAL Contribuir para o progresso do conhecimento, para a elaboração teórica. CONCEITOS No dicionário Aurélio: CRITÉRIO: 1. aquilo que serve de norma para julgamento ou apreciação 2. princípio que permite distinguir o erro da verdade 3. faculdade de conhecer a verdade 4. tino, juízo, discernimento, circunspecção 5. modo de apreciar coisas e/ou pessoas 6. Filos. Sinal que permite reconhecer uma coisa ou uma noção. CONCEITOS • CRITÉRIO – dimensão da realidade ou atributo valorado Exemplo: Acessibilidade à cirurgia vascular • INDICADOR – quantificação do critério através de uma variável ou da relação entre variáveis Exemplo: Tempo de espera na fila, em dias % de complicações na fila de espera • NORMA ou PADRÃO – nível de valor do indicador aceitável 7 dias? 15 dias? 30 dias? 60 dias? 180 dias? 5%? 10% % 15%25% 40% ? 50%? 360 dias? CONCEITOS No dicionário Aurélio: EFICÁCIA: qualidade de quem é eficaz;eficiência EFICAZ: 1.que produz o efeito desejado, que dá bom resultado; 2. que age com eficiência. EFICIÊNCIA: ação, força, virtude de produzir um efeito; eficácia. EFETIVIDADE: atividade real, resultado, verdadeiro. EFETIVO: que se manifesta por um efeito real, positivo. EFICIÊNCIA • Custo / Benefício = R$ / R$ • Custo / Eficácia = R$ / N° Efeitos • Custo / Utilidade = R$ / Utilidade METODOLOGIA O melhor método é aquele que responde às perguntas da avaliação, relevantes em um determinado momento, para um sujeito determinado, com uma finalidade específica. PARA QUÊ? PARA QUEM? SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Um requisito fundamental para a avaliação é a disponibilidade e a utilização adequada de informações. No Brasil, existe uma grande quantidade de base de dados e sistemas de informação em saúde, vinculados ao Ministério da Saúde e a outros setores do Governo, como o IBGE, que estão disponíveis por via eletrônica. Essas informações devem ser acessadas para a mencionada avaliação do Plano ou mesmo criadas no âmbito da gestão para utilização específica. PlanejaSUS, Caderno 2, página 37 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO “Há uma grande quantidade de informações registradas rotineiramente pelos serviços que não são utilizadas nem para a análise da situação de saúde, nem para a definição de prioridades, nem para a reorientação de práticas. Muitas dessas informações obtidas regularmente, se analisadas, podem se constituir em matéria-prima para um processo desejável de avaliação continuada dos serviços, também chamada de monitoramento, ou, num estágio mais avançado de organização dos serviços de saúde, como uma “sala de situações”para o planejamento.” Lúcia Maria Silva e Vera Lúcia Formigli -1994 Avaliação como subsídio à formulação de políticas e tomada de decisão Requer uma base objetiva com informação verificável: • VELOZ = informação oportuna, em tempo eficaz • CONFIÁVEL = informação verdadeira • SELETIVA = informação relevante, para concentrar o foco do gestor. Muita informação versus Informação útil (informação estatística) (informação gerencial) MUITA INFORMAÇÃO É DESINFORMAÇÃO! Cadeia de produção de indicadores para gestão 1. Fonte primária de informação (registros) 2. Processamento primário da informação agregação sistemática da informação 3. Construção de indicadores (1, 2 ou + variáveis) 4. Elaboração de sinais de alerta indicador real X indicador norma ou parâmetro 5. Transformação em sinal gráfico compreensão visual rápida TIPOS DE INDICADORES É necessário ter informações sobre: 1. PROBLEMAS de saúde 3. EXECUÇÃO DAS AÇÕES de saúde 4. RESULTADOS DAS AÇÕES sobre os problemas de saúde 4. ATORES PERTINENTES à situação problema 5. CONTEXTO onde tudo ocorre Carlos Mathus