Que tal um café? Uma das bebidas mais saboreadas no Brasil e pelo mundo afora, o café ... diga-se de passagem, preparado na hora, seja no coador de pano ou um espresso, o seu papel vai além de cumprir os aspectos de reconfortar e socializar. O seu aroma e sabor são tentadores com ou sem acompanhamentos e há quem apele dizendo “Não sou gente enquanto não começar o dia com um gole de café!” Exageros, apegos ou vícios à parte, vamos aqui tratar dos benefícios e riscos desta bebida tão nobre na História do Brasil e aos milhões de apreciadores de um simples ou dos mais famosos cafés especiais consumidos mundo afora. – Melhora do humor, redução das crises de depressão e de suicídio: por agir direto nos receptores opióides. – Melhor resposta cognitiva, principalemente em idosos. – Diabetes Melittus II- hipótese: menor risco de ser desenvolvido pela ação dos antioxidantes. – Melhora da resposta ergogênica: reduzindo a fadiga nos exercícios físicos pela inibição do neurotransmissor adenosina por meio da cafeína.. – Efeito sobre a silhueta pela ação da cafeína na via lipolítica. Dica: 1 xícara de café (50ml) antes e após os exercícios físicos. Benefícios à parte, a indicação para o seu consumo é de 3 a 5 xícaras de café (50ml) ao longo do dia, não havendo efeitos negativos à saúde nesta quantidade, ou seja, 500 mg de cafeína/dia. Mas, primeiro vamos à cultura geral a respeito do café: seus primeiros registros vêm da Etiópia e seu nome vem de “qahwa” que significa vinho da Arábia e para nós, “Ouro Negro”. Sua produção e o seu consumo começaram a ser disseminados pela Europa e mais tarde para as regiões colonizadas pelos europeus, como ocorreu no Brasil. Detalhes à parte, esta bebida tão democrática é rica em sais minerais (potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, zinco e cobre), vitaminas do complexo B, aminoácidos, açúcares e antioxidantes (caféico, cumárico, ferrúlico e os ácidos clorogênicos), indo além da sua capacidade de manter um indivíduo em estado de alerta. Importantes estudos apontam fortes indícios da relação dos componentes do café com a prevenção e tratamento de diversas patologias, a citar: – – – Mal de Parkinson - hipótese: estimula o aumento de dopamina, neurotransmissor deficiente nos portadores desta patologia. Mal de Alzheimer - hipótese: a cafeína induz à queda da proteína beta amilóide (danificam nervos no cérebro), substância muito presente nos portadores desta patologia. Enxaqueca/cefaléias: pelo fato da cafeína agir na vasoconstrição dos vasos cerebrais. Atenção deve ser dada aos hipertensos e aos que tratam de doenças gástricas e àqueles mais sensíveis ao efeito estimulante do café. Estes, preferencialmente podem optar por: 1- café descafeinado; 2 - substituí-lo pela cevada instantânea; 3 - restringir o consumo para 3 xícaras/dia, dando-se preferência à variedade Arábica que possui 1,2% de cafeína ou 4- fazer a 1ª filtragem do café, desprezando o café obtido e proceder à nova filtragem utilizando o mesmo pó. Já para os portadores de osteopenia e osteoporose, importante é fazer consumo em quantidade adequada de alimentos ricos em Cálcio (hortaliças, frutas, peixes, feijões, gergelim, soja... Importante também é moderar no consumo de café. Para gestantes e para crianças até 10 anos, o consumo do café deve ser evitado. Aos apreciadores do cafezinho, de um modo geral, atente-se para: - não consumi-lo logo após o almoço e jantar; - evite: adoçar e tomá-lo muito quente; - não o misture ao leite. Pronto! Agora é só prepará-lo e saboreá-lo!