Seminário Internacional Promovendo o Seminário Internacional Promovendo o Desenvolvimento Sustentável nas Terras S Secas Africanas Af i 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 1 Desenvolvimento Sustentável Individuais Atendimento das necessidades sociais da gerações presentes e futuras Autonomia Coletivas Necessidades derivadas dos direitos fundamentais e dos direitos sociais, econômicos e culturais. E id d Equidade Ambientais Institucionais Sustentabilidade Transetorialidade Integralidade Subjetivas Democracia 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Construção ç do imaginário social 2 O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL Proteção P t ã Social S i l – – – – Seguridade Social Saúde Assistência Social Trabalho (seguro desemprego) Promoção P ã S Social i l – Educação – Trabalho (Emprego (Emprego, Salário Mínimo e Economia Solidária) – Desenvolvimento Rural Infraestrutura I f t t Social S i l – Habitação – Saneamento Básico 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 3 O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL 34,1% 34 1% da d população, l ã cerca de d 65 milhões, ilhõ acessa algumas dessas políticas/programas. A redução do coeficiente de Gini nos últimos dez anos foi a mais rápida já veriificada no mundo. mundo Entre 2003 e 2008, 32 milhões de pessoas ascenderam p para os segmentos g ABC de renda e 19,3 milhões de pessoas saíram da pobreza. A taxa de desemprego é quase a de pleno emprego... 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 4 O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL 50% da d população l ã está tá coberta b t pelo l programa Família Saudável • SUS gera 850 mil empregos diretos • O sistema de educação emprega 1,5 milhões de professores e atende 46 milhões de estudantes desde o ensino fundamental até o • Superior. • A merenda escolar atende 40 milhões de estudantes • Entre 1998 e 2008, a expectativa de vida dos recém nascido aumentou 3 anos. anos 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 5 O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL Entre E t jan/2003 j /2003 e sett de d 2008, 2008 11 milhões ilhõ d empregos de formais foram criados no Brasizil. • Incremento real do salário mínimo q que beneficia 44 milhões de pessoas foi de R$7 bilhões. • As transferências realizadas pela Seguridade e pela Assistência social contribuiu para tirar da pobreza 21 milhões de pessoas (8,7% da pop). • O Bolsa Família atende 12 milhões de famílias. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 6 O DIREITO FUNDAMENTAL A ALIMENTAÇÃO • O direito di i à alimentação li ã é parte dos d di i direitos fundamentais da humanidade, definidos por pacto mundial do qual o Brasil é signatário. signatário A consecução do direito humano à alimentação adequada requer o respeito à soberania, soberania que confere aos países a primazia de suas decisões sobre a produção e o consumo de alimentos. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 7 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL • SSegurança Alimentar Ali e Nutricional N i i l consiste i na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, qualidade em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, essenciais tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem p a diversidade cultural e q que sejam j ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. (Lei n° 11.346/2006, art.3°) 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 8 SOBERANIA ALIMENTAR • o direito di i de d cada d nação ã definir d fi i políticas lí i específicas ífi que garantam a segurança alimentar e nutricional de sua população, população incluindo o direito à preservação de práticas de produção e alimentares tradicionais de sua cultura (ABRANDH, (ABRANDH 2010)3. 2010)3 No Brasil, Brasil essa referência está sendo utilizada como forma de promover modelos sustentáveis,, p p pautados p pela produção familiar, aproximação da oferta e demanda de alimentos e valorização da diversidade de hábitos alimentares. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 9 CARACTERÍTICAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL • A Secretaria i Nacional i l de d SAN do d Ministério i i é i de d Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o CONSEA significaram um esforço de racionalização das políticas sociais e foi empreendido a partir do objetivo central de preservar e valorizar as famílias como centro irradiador da cidadania, tecendo ao seu redor uma rede de proteção social e de segurança alimentar. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 10 CARACTERÍTICAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL • O Governo estabeleceu b l mais i de d 100 parcerias i com organizações não‐governamentais, nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas e associações em diferentes programas, como a construção de mais de 200 mil cisternas no semi‐árido nordestino, levada a cabo com a parceria decisiva entre o MDS e a sociedade civil, especialmente por intermédio das 800 entidades que formam a Articulação do Semi‐Árido (ASA). 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 11 CARACTERÍTICAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL • Fome Zero, Cestas de d Alimentos, li Restaurantes Populares, Combate ao Desperdício: Banco de Alimentos, Educação Alimentar , Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, Acesso à Água Á para Consumo Doméstico, Cozinhas Comunitárias, Agricultura Urbana, Programa Bolsa Família, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa de Alimentação do Trabalhador. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 12 SOBERANIA ALIMENTAR • O direito di i de d cada d nação ã definir d fi i políticas lí i específicas ífi que garantam a segurança alimentar e nutricional de sua população, população incluindo o direito à preservação de práticas de produção e alimentares tradicionais de sua cultura (ABRANDH, (ABRANDH 2010)3. 2010)3 No Brasil, Brasil essa referência está sendo utilizada como forma de promover modelos sustentáveis,, p p pautados p pela produção familiar, aproximação da oferta e demanda de alimentos e valorização da diversidade de hábitos alimentares. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 13 INTRUMENTOS ECONÔMICOS PARA INCLUSÃO PRODUTIVA, PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E O COMBATE À POBREZA: O CASO BRASILEIRO • Disponibilização Di ibili ã de d instrumentos i t t econômicos ô i como estímulo para conservação, inovação e produção com sustentabilidade;; • A recuperação e a manutenção das áreas protegidas de Reserva Legal e de Preservação Permanente pela Agricultura Familiar. • Incentivo à agricultura familiar que atende a 70% das mesas dos brasileiros o que nos favorece em termos de soberania e segurança alimentar alimentar. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 14 O que é Agricultura Familiar? O CONCEITO DE AGRICULTOR FAMILIAR Lei 11.326/2006 Considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; di t III - tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 15 A AGRICULTURA FAMILIAR RESPONDE POR 10% DO PIB DO PAÍS A AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 16 Políticas Públicas para o Fortalecimento da Agricultura Familiar CRÉDITOS Pronaf: R$ 13 bilhões na safra 2009/2010 Aquisição de insumos insumos, máquinas, máquinas equipamentos. equipamentos Mais Alimentos: - R$ 3,8 bilhões financiados desde 2008 - 86 mil contratos - 36 mil tratores e 2 mil caminhões adquiridos Com impactos C i t nas contratações t t õ na indústria i dú t i d de máquinas á i e geração de empregos DESAFIO: Produção de equipamentos para a Agricultura Familiar que considerem as exigências de sustentabilidade nos sistemas produtivos 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 17 Políticas Públicas (cont) • • • • ASSISTÊNCIA TÉCNICA – Lei de ATER SEGUROS DA AGRICULTURA FAMILIAR GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMOS COMERCIALIZAÇÃO Ã QUALIFICAÇÃO DA ESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA • R$ 778 milhões/ano • Em Territórios R$ 138 milhões • Em Assentamentos R$ 370 milhões • Recuperação de estradas vicinais R$ 270 milhões POLÍTICAS PO FORTALECIMENO DA AGRICULTURA FAMILIARP 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 18 Contudo, os impactos ambientais decorrentes da exploração l ã d do solo l agricultável, i ltá l a expansão ã d da produção d ã de agrocombustíveis e as mudanças climáticas em curso representam uma ameaça a segurança alimentar curso, e nutricional da população. A sustentabilidade – econômica, social e ambiental, tornou-se questão chave na discussão da SAN. Esse é o desafio!!! 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 19 O Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 Construído coletivamente, tem como marco o respeito às diferentes concepções das instituições signatárias e o compromisso i d ultrapassar de l a realização li ã da d Conferência C f ê i Rio+20. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 20 Objetivos da Rio+20 Firmar um compromisso político irreversível com o desenvolvimento sustentável traduzido em: • Agendas Nacionais de Desenvolvimento que a partir de diretrizes pactuadas na sociedade apontem estratégias de d desenvolvimento l i t sustentável t tá l e definam d fi metas t e indicadores i di d para mensurar o processo. • Uma U governança multilateral ltil t l e participativa ti i ti que respeite it o princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 21 O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento Princípios/pilares da sustentabilidade: • As q questões ambientais, sociais e econômicas estão articuladas e as dimensões política, ética, cultural e jurídica são fundamentais para o desenvolvimento. • A equidade entre pessoas (raças, etnias, gênero e gerações), entre regiões e entre países e as liberdades fundamentais para todos são elementos transversais de políticas e ações. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 22 O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento Di Diretrizes: i 1. Fortalecer o papel dos Estados Nacionais como indutores do d desenvolvimento l i sustentável, á l restaurando d a capacidade id d de d planejamento, o manejo da política econômica e os sistemas de proteção p ç social e ambiental. 2. Promover o trabalho decente: transição justa requer políticas ativas de mercado de trabalho, proteção social e garantia de educação profissional. 3. Incentivar a transição para uma economia de baixo carbono por meio de financiamento, sistema de crédito e fiscal, ambiente regulatório favorável e compras públicas baseadas em critérios de sustentabilidade. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 23 O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de D Desenvolvimento l i t 4. Promover o desenvolvimento local, o empreendedorismo, o cooperativismo, a economia solidária e o extrativismo sustentável. 5. Preservar, recuperar e conservar os recursos naturais. Reduzir o desmatamento. Prever incentivos e retribuições aos serviços ambientais. 6. Reduzir as desigualdades sociais, erradicar a fome e a pobreza. Promover políticas de segurança alimentar e nutricional. 7. Incentivar a agricultura sustentável por meio do acesso ao crédito e a tecnologias sustentáveis desde a produção até a comercialização. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 24 O roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade Sã l São elementos fundamentais da estratégia: f d i d é i 1. Um novo modelo de produção, consumo e distribuição – participação social nos processos decisórios, decisórios ancorado nos princípios de equidade, baixo impacto ecológico e na recuperação da economia para a sua função social. 2. Cidades e campo sustentáveis: como espaços privilegiados para construção de cultura e tecnologias sociais para a sustentabilidade. sustentabilidade 3. A educação como eixo prioritário e estruturante do desenvolvimento, da criatividade, da inovação, da produção e da cultura para um novo padrão de convivência na sociedade e de interação com o meio ambiente. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 25 O Roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade 4. Participação e controle social como fator fundamental para a qualidade e viabilidade dos processos de desenvolvimento sustentável. 5. Implementar a justiça fiscal. 6 6. Cooperação para o desenvolvimento sustentável: os desafios são comuns e os países devem compartilhar soluções e promover a cooperação entre governos e sociedades. 7. Novos indicadores de desenvolvimento: avançar em indicadores que integrem desempenho econômico, bem‐estar social e qualidade ambiental. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 26 Governança multilateral e participativa Governança multilateral e participativa Acordar a arquitetura institucional multilateral capaz de coordenar d e conferir f i sinergia i i às à Agendas A d Nacionais. N i i Coordenar e monitorar os compromissos globais e o financiamento para o desenvolvimento sustentável. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 27 Protagonismo do Brasil e dos emergentes Protagonismo do Brasil e dos emergentes O Brasil deve apresentar propostas ancoradas nas suas políticas econômica, social e ambiental, motivando os d demais i países í a assumirem i compromissos i ousados d e agendas propositivas. O protagonismo dos emergentes tem base nas alianças que foram capazes de construir até aqui e considera que a crise nos países desenvolvidos deve fragilizar o compromisso desses países com a sustentabilidade. 2/11/2011 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 28