Repotenciação em Usinas Hidroelétricas Nota Técnica ANEEL N ° 026/2011 – SRG/ANEEL Traduz as propostas apresentadas por ABRAGE e APINE nas reuniões técnicas realizadas. Repotenciação Acréscimo de potência em usinas hidroelétricas existentes pode ser obtido de diversas formas; – Instalação de máquinas adicionais – Modernização com ganho de potência; Pontos Básicos 1/3 O SIN necessita da instalação de potência adicional para melhorar as condições de atendimento; Os problemas atuais não se restringem ao dito “horário de ponta” das 18 as 21 horas; Existem diversas UHEs que foram originalmente projetadas para terem um número maior de conjuntos turbina/gerador; Essas usinas podem agregar a potência adicional que o SIN necessita. Pontos Básicos 2/3 O mecanismo proposto (leilão de potência) não é uma sistemática perene para solucionar a atual falta de potência do SIN; O problema de falta de potência tende a se agravar no futuro por conta da nova matriz energética que está sendo implantada no SIN; A partir de 2014 todos os agentes deverão apresentar lastro de potência para garantir 100% de seus contratos e de suas cargas. Pontos Básicos 3/3 A potência adicional agregará mais Reserva de Potência Operativa ao SIN; Essa RPO é obtida atualmente através de geração térmica, definida pelo ONS, e paga através do ESS; O acréscimo de Garantia Física obtido pela potência adicional não é suficiente para viabilizar economicamente essa instalação, mas deverá ser levado em conta no processo. Atendimento da Ponta Geração Termelétrica Sudeste 4200 4000 W.Arjona 3800 M.Lago 3600 3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 A.Chaves B.L.Sobrinho F.Gasparian T.Lagoas G.L.Brizola J.Fora N.Fluminense Angra – Exploração máxima da disponibilidade de alguma termelétricas no Sudeste e do Complexo J.L. Sul; – CVU de até 322 R$/MWh; 2000 1800 1600 1400 – Importação da Argentina 1200 1000 800 600 – O problema em discussão é de natureza elétrica e sujeito a restrições de ordem econômica 400 200 0 01/02/2010 02/02/2010 03/02/2010 04/02/2010 05/02/2010 Geração Termelétrica Sul 800 760 J.LACERDA C 720 J.LACERDA B 680 J.LACERDA A 640 600 560 520 480 440 400 360 320 280 240 200 160 – Ainda que toda a demanda esteja 100% contratada, em termos de potência de ponta, o sistema requer reserva de potência a custos razoáveis para cobrir incertezas sobre as previsões de demanda e geração. 120 80 40 0 01/02/2010 02/02/2010 03/02/2010 04/02/2010 05/02/2010 Fonte: ONS/PMO (mar/2010) Ganho de G.F. + 15 % Potência Nome Potência (MW) G.B. MUNHOZ 1676 1927 1312 1509 3162 3636 8370 9626 4251,5 4889 2280 2622 554 637 1500 1725 452,1 520 500 575 FURNAS XINGO TUCURUI 1/2. I. SOLT. EQV ITUMBIARA TAQUARUCU ITAPARICA PEIXE ANGIC ITAUBA Energia Firme Geração Média E.F./Potência (MWmed) 599,89 606,45 598,23 602,9 2200,47 2241,9 3996,26 4068,54 1873,76 1883,96 962,56 962,2 182,69 182,47 931,97 941,4 282,25 285,71 178,16 181,13 690,06 709,39 670,15 687,14 2085,65 2166,71 4515,18 4831,74 2196,64 2247,12 1027,66 1047,22 229,62 230,95 900,84 932,15 319,89 334,11 192,35 196,91 36% 31% 46% 40% 70% 62% 48% 42% 44% 39% 42% 37% 33% 29% 62% 55% 62% 55% 36% 32% Ganho % Ganho % de Ger. Méd. 1,1% 2,8% 0,8% 2,5% 1,9% 3,9% 1,8% 7,0% 0,5% 2,3% 0,0% 1,9% -0,1% 0,6% 1,0% 3,5% 1,2% 4,4% 1,7% 2,4% Comentários 1/3 Atualmente os agentes de geração sofrem pressão por parte do ONS para postergar as manutenções de suas unidades geradoras; O PDE 2020, em audiência pública, não indica a necessidade de potência adicional; Isso é discrepância de modelagem? O processo de modernização em curso no SIN acentuará os problemas de potência do SIN; O dimensionamento dos novos empreendimentos não leva em consideração a questão de falta de potência no SIN. Comentários 2/3 O novo parque eólico brasileiro trará maiores necessidades de Reserva de Potência Operativa; Novos estudos sobre a RPO deverão ser feitos para considerar a nova matriz de energia elétrica do SIN; A geração adicional será um benefício marginal a ser obtido pelas novas unidades geradoras e será obtido através da redução de vertimentos turbináveis. Comentários 3/3 A instalação dessa potência adicional não estará disponível antes de 2014; até lá, caso necessário, o ONS continuará a despachar usinas térmicas para suprir essa necessidade; A solução perene para a falta de potência não será atingida apenas com a exigência de lastro de potência prevista para 2014; Essa solução somente será atingida com uma reforma mais profunda do arcabouço legal vigente. Conclusões O mecanismo proposto serve para contribuir na solução de um grave problema do SIN; Os problemas de atendimento à demanda tende a se agravar, com a inclusão das novas fontes de geração previstas para os próximos anos; Devem ser estudados outros mecanismos de atração de investimento para a garantia da confiabilidade do atendimento à demanda de potência do SIN; ABRAGE e APINE se prontificam a colaborar. OBRIGADO Luiz Roberto Morgenstern Ferreira [email protected]