PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO
E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Aula 1 –
António Albano Baptista Moreira
Aula 5 – 28/08/2014
OBJETIVOS
 Planejamento, conceitos
 Pert Cpm
 Controle
De que se trata ...
 Conceitos de
planejamento,
programação e controle;
 Tarefas do planejamento e
do controle;
 Programação empurrada
e puxada.
Competências
Nº Descrição
1
Entender a natureza do planejamento
Nível
F
Compreender a integração do sistema informação F
2 a programação de produção
Saber os conceitos de programação e controle da F
3 produção
Conteúdo Programático
Competência 1:
 Conceitos de planejamento, programação e
controle;
 Tarefas do planejamento e do controle;
 Programação empurrada e puxada.





Competência 2 :
Diagrama de PERT / CPM;
Estudo do tempo;
Complexidade da atividade de programação;
Balanceamento – empurrada / puxada.




Competência 3:
Planejamento e controle da capacidade produtiva;
Medição da demanda e da capacidade;
Modelos analíticos de filas.
Material adicional
• Capítulo 2 e 3 do Jogo
Vamos ao conteúdo
Planejamento
Programação
Cálculos das Datas
PERT/CPM
 Duas das mais conhecidas técnicas para planejar e
coordenar projetos em grande escala são o PERT
(Program Evaluation and Review Technique) e o CPM
(Critical Path Method). São técnicas especialmente
úteis em situações onde os gerentes têm
responsabilidade pelo planejamento, programação e
controle de grandes projetos contendo muitas
atividades levadas a cabo por diferentes pessoas, de
diferentes habilidades.
 O PERT foi desenvolvido em 1958
 O CPM foi desenvolvido em 1957
PERT/CPM
 Um projeto pode ser visualizado como um conjunto de
operações conduzidas numa certa sequência para
atingir dados objetivos. As operações que participam
em um projeto, consumindo tempo e recursos, são
chamadas de atividades. Para representar essas
atividades e a ordem em que são efetuadas, usa-se o
chamado Diagrama de Rede.
 No Diagrama de Rede, cada atividade possui um início
e um fim, que são pontos no tempo. Esses pontos no
tempo são conhecidos como eventos. As atividades são
representadas por setas e os eventos — ponto inicial e
final — por círculos (chamados também de nós).
Exemplo: Oferecer um jantar
 A decisão de oferecer o jantar pode ser considerada a primeira atividade
no projeto "oferecer um jantar". O ofertante, tendo decidido
positivamente pelo jantar, irá agora comprar os ingredientes e fazer
uma lista cuidadosa dos convidados. Essas duas atividades podem
ocorrer ao mesmo tempo, embora ambas só possam ter início após a
decisão de oferecer o jantar. Uma vez elaborada a lista de convidados, é
possível enviar os convites. Por outro lado, uma vez comprados os
ingredientes, é possível preparar o jantar. Uma vez preparado o jantar,
pode-se deixar a casa em ordem para a recepção. Segue-se a recepção
aos convidados, que deve obrigatoriamente ocorrer após a emissão dos
convites e após se deixar a casa em ordem. Finalmente, recepcionados
os convidados, pode-se servir o jantar, e dar por encerrado o "projeto".
Tabela de tarefas
ATIVIDADE
Decidir oferecer o jantar
DESIGNAÇÃO ATIVIDADES
IMEDIATAS
A
Nenhuma
Comprar ingredientes
B
A
Fazer lista de convidados
C
A
Fazer o jantar
D
B
Expedir os convites
E
C
Colocar a casa em ordem
F
D
Recepcionar os convidados G
D,E
Servir o jantar
G
H
PRECEDENTES
Diagrama de rede
Cálculo de Datas
 Uma vez estimados os valores das atividades, devemos
passar para as datas ao longo do projeto.
 Data mais cedo.
 Data mais tarde.
Data mais cedo
 Segundo a ABNT a data mais cedo do evento (
abreviatura Tc ) é a menor data em que o evento pode
ocorrer, desde que as atividades anteriores se
desenvolvam nas durações previstas.
Nº
Tc
Data mais cedo
D
A
30
50
1
3
F
G
60
3
I
70
1
2
10
B
2
20
C
3
40
80
E
H
1
5
Data mais cedo
 O evento 10, ponto de partida do projeto, terá a si uma
data 0 (zero) como referência para a contagem dos
tempos.
10
0
Data mais cedo
 Se a atividade B leva dois dias para ser executada, e o
evento 20 está amarrado ao seu término, logo ele só
ocorrerá ao final do segundo dia.
20
2
Data mais cedo
 Se a atividade C dura três dias e começa no início do
terceiro dia, ela só terminará no fim do quinto dia. Veja
o evento 40.
40
5
Data mais cedo
 E a data do evento 50?
 Quando mais de uma atividade convergem
para um evento, calcula-se uma data por cada
atividade, adotando-se para a data mais cedo
daquele evento a maior delas.
50
6
Data mais cedo
 A data mais cedo do evento-fim da rede define
a duração do projeto. No caso, o projeto
exemplo tem uma duração possível igual a 14
dias úteis.
80
14
Data mais cedo
 A data mais cedo de qualquer evento deve ser
interpretada como uma data possível de
ocorrência do mesmo, sendo determinada em
função de condições internas ao projeto que
amarram o seu desenvolvimento até aquele
evento.
Data mais tarde
D
A
30
50
1
3
F
G
60
3
I
70
1
2
10
B
2
20
C
3
40
80
E
H
1
5
Data mais tarde
 A data mais cedo em que o projeto pode terminar é 14.
Mas a data em que o projeto deve acabar nem sempre
coincide com aquela que se pode realizar.
Data mais tarde
 Nem sempre o que é possível será permissível.
 Generalizando, em qualquer evento a data
correspondente a essa permissão, ao que deve ser feito,
é o que chamamos de data mais tarde do evento.
Data mais tarde
 A data mais tarde é calculada a partir de uma data mais
tarde imposta ao fim do projeto e/ou atividade.
Data mais tarde
 Segundo a ABNT a data mais tarde do evento (
abreviatura Tt ) é a maior data em que o evento pode
ocorrer, sem atrasar a conclusão do empreendimento.
Tt
Nº
Data mais tarde
 Seja 16 a data mais tarde imposta ao evento-fim do
projeto.
16
80
Data mais tarde
 Para não prejudicar essa data (16) e considerando-se
que a atividade I tem uma duração de 2 dias úteis, a
data mais tarde em que o evento deve ocorrer é: 16 -2 =
14.
14
70
Data mais tarde
 E o evento 60?
 Será constituído da data mais tarde de 16 dias
(evento 80) menos ao atributo da atividade H (5
dias) totalizando 11 dias úteis.
11
60
Data mais tarde
 Calcular a data mais tarde para os exercícios 01
com 11 dias para o fim do projeto.
 Calcular a data mais tarde para os exercícios 02
com 15 dias para o fim do projeto.
Caminho Crítico
 Folga de Evento: segundo a ABNT “é a disponibilidade
de tempo medida pela diferença entre as datas mais
tarde e mais cedo de um evento”.
Tti
f = Tti – Tci onde i – evento
Nº
genérico.
Tci
Evento Crítico
 É aquele que apresenta a menor folga de evento. No
caso limite, quando Tti – Tci vem f=0.
Atividade Crítica
 Segundo a ABNT, “é a atividade entre eventos críticos e
correspondente à maior duração entre eles, limitada
pelos valores de datas mais cedo de início e fim. É a
atividade de menor folga em um projeto”.
Caminho Crítico
 “É todo caminho de maior duração em um projeto,
compondo-se, embora não necessariamente, de uma
seqüência de atividades críticas”.
 Caminho semicrítico: “aquele cuja duração mais se
aproxima daquela do caminho crítico”.
Caminho Crítico
 “Partindo-se do evento-início do projeto até o seu
evento-fim, o caminho crítico define o caminho de
maior duração; ou seja, qualquer outro trajeto que
ligue o evento-início ao evento-fim tem duração menor
que a duração do caminho crítico.
 A data mais cedo do evento-fim define a duração do
projeto e a duração do caminho crítico.
Caminho Crítico
 Caso não existam folgas nos eventos do caminho
crítico, qualquer atraso em uma de suas atividades
pode acarretar um atraso do mesmo valor, em tempo,
igual ao atraso da atividade.
 Uma diminuição na duração do projeto só será possível
com a redução correspondente de uma das atividades
do caminho crítico.
Caminho Crítico
 Assim sendo, justifica-se a determinação desse
caminho na rede, onde exercemos mais controle e
concentração de recursos para evitar atrasos ou até
mesmo para acelerarmos um projeto.
Determinação do Caminho Crítico
 Identificação dos eventos crítico;
 Identificação das atividades críticas;
 Caminho crítico.
Representações
Evento
Evento
crítico
Atividade
Tti
Nº
Tci
Atividade
crítica
Conclusões
 Um projeto pode ter mais mais de um caminho crítico,
podendo toda a rede,no caso-limite, ser crítica;
 As folgas dos eventos das atividades fora do caminho
crítico são sempre maiores do que as folgas dos eventos
críticos;
Conclusões
 A folga dos eventos do caminho crítico é constante
e igual à menor folga de evento da rede;
 Qualquer atraso em uma das atividades do
caminho crítico (caso não haja folga nos eventos
críticos) acarretará um atraso no projeto.
 A data mais cedo do evento-fim é a soma das
durações das atividades do caminho crítico
Convenções para o Diagrama
 Cada atividade é representada por uma única seta, cujo
comprimento não precisa guardar relação com a
duração da atividade.
 A direção da seta indica as progressões no tempo.
Como se vê na figura abaixo, a atividade X começa no
nó 5 e termina no nó 6 (lembrar que os nós
representam pontos no tempo).
Convenções para o Diagrama
 Se uma atividade começa num evento (nó), ela só
pode se iniciar depois que todas as
atividades terminando naquele evento tenham
sido completadas
Convenções para o Diagrama
 As atividades são identificadas por seus nós inicial e
final, devidamente numerados da esquerda para a
direita.
Data mais cedo
 Exercício 01
Atividade
Duração
Precedência
A
5
-
B
3
-
C
1
B
D
2
A,C
E
4
A, C
F
1
E
Data mais cedo
 Exercício 02
Atividade
Duração
Precedência
A
1
-
B
2
-
C
3
-
D
7
A
E
5
B
F
1
C
G
2
F
H
6
E,G
Exercício
 Dadas as atividades que compõem certo projeto, suas
durações e relações de precedência, mostradas abaixo,
construir o Diagrama de Rede correspondente e
calcular os tempos, caminho crítico e tempo mínimo.
ATIVIDADE PREDECESSORES
IMEDIATOS
J
K
L
M
N
—
—
J
K
L,M
DURAÇÃO
6 dias
12
4
5
7
Obrigado
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