Ata da 1ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial de PAF Aos sete dias, do mês de dezembro de dois mil e seis, estiveram reunidos os membros da Câmara Setorial de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, em sua instalação na primeira reunião ordinária, realizada na sala de reunião do Edifício Parlamundi - localizada no SGAS 915 lotes 75/76 - Térreo, ao lado do Templo da LBV, em Brasília – Distrito Federal. A reunião foi aberta pelo Dr. Paulo Ricardo, Adjunto de Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e supervisor direto da área, o qual fez a abertura oficial, agradecendo a presença de todos os titulares e suplentes das instituições do setor produtivo, da sociedade, de representantes de órgãos do Governo, bem como a presença de todos os presentes. Dando continuidade aos trabalhos, o Dr. Paulo Ricardo deu início à apresentação sobre a Vigilância Sanitária em Portos Aeroportos e Fronteiras e Recintos Alfandegados – Visa – PAF. Nessa apresentação, destacou mudança de olhar da vigilância sanitária: olhar de polícia da vigilância sanitária para um olhar da saúde pública, proteção da saúde, qualidade de vida. Medidas baseadas no princípio da precaução. O Adjunto de Diretor fez, ainda, um breve histórico da Evolução da Gestão da Vigilância Sanitária, o Contrato de Gestão firmado entre a Anvisa e o Ministério da Saúde e da estrutura da Gerência- Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras – GGPAF. Após a apresentação, o Dr. Paulo Ricardo sugeriu que fossem feito os encaminhamentos a respeito dos temas de pauta e definição da data da próxima reunião. Sugeriu, ainda, que os membros desta câmara, ausentes, naquela ocasião, encaminhassem por e-mail propostas de funcionamento da mesma. O Dr. Paulo enfatizou, ainda, que esta Câmara tratará de assuntos muitos específicos e por isso deveria haver uma separação em segmentos referentes a assuntos relacionados a portos, aeroportos, fronteiras, recintos alfandegados. Em seguida abriu espaço para debate, ocasião em que os participantes da Câmara levantaram propostas de temas prioritários para discussões das próximas reuniões. Neste ponto, foram destacados os tópicos: Funcionamento da Câmara; Publicações de orientação para todos os setores de PAF; Tempo e custo (sistema de informação); Operação Aduaneira: Plano de contingência ( em casos de falha do sistema, greve, etc.) e Sistema de Informação, via expressa, simplificação do despacho aduaneiro; Controle sanitário de Portos Fluviais. A Senhora Laura Gomes, representante da FEBRAFARMA, enfatizou que as Câmaras Setoriais podem colaborar muito para o diálogo entre o setor regulatório e o setor regulado. Há vários problemas e há a necessidade de estabelecer uma pauta para o início dos trabalhos o mais rápido possível. Sugeriu como tema de pauta: recursos humanos; publicações orientativas; A Senhora Laura concordou com a criação de subgrupos da Câmara. O Sr. Sergio, representante da ABIMED, parabenizou a apresentação do Dr. Paulo Ricardo e disse que ainda se percebe muita ação sobre “Despoliciação” da Anvisa. Por último, sugeriu os seguintes temas para a pauta: tempo e custo versus a ação de vigilância sanitária . O Sr. João Maria, representante do SINAGENCIAS, colocou que a questão da greve dos servidores da Anvisa atrapalhou e prejudicou o setor produtivo e disse que espera que o SINAGENCIAS possa contribuir nos trabalhos desta Câmara sem tirar o foco dos servidores em vigilância sanitária (visão de quem trabalha em PAF). A Sra. Flávia Matos, representante da EMBRATUR, enfatizou que nenhum lugar é bom para turista se não for bom para a população. É importante proteger também a saúde daqueles que vêem nos visitar. O Sr. João Paulo, representante da ABAS, parabenizou a instalação desta Câmara e disse que é importante tentar estabelecer assuntos comuns para a próxima pauta e aproveitou a oportunidade para afirmar a existência de morosidade na liberação de produtos em portos e aeroportos. A Sra. Márcia Campos, representante do CONASEMS, oportunamente, opinou que é imprescindível a presença de indicadores para medir a efetividade dos trabalhos. O Sr. Edson Areias, representante do CONTTMAF, parabenizou a instalação da Câmara Setorial de PAF e afirmou que o empresário também é um trabalhador. Aproveitou o ensejo para sugerir que no próximo ano que o planejamento seja mais eficaz e, posteriormente, sejam numeradas a pauta das próximas reuniões. O Dr. Paulo Ricardo respondeu que quanto à questão da morosidade na liberação de produtos, as reclamações não chegam à Anvisa de forma específicas, completa e pontual, mas de forma genérica e que o procedimento adequado é importante para que a Anvisa possa fazer o diagnóstico do que não tem um bom funcionamento para que se busque solução. Explicou que em relação à colocação da Sra. Flávia, representante da EMBRATUR, há uma grande preocupação da Anvisa no que diz respeito a turistas estrangeiros, está sendo feito por intermédio da conscientização do turista por meio de orientação visual, informação colocada em postais e panfletos. Outro ponto é que a Anvisa faz parcerias com outros órgãos, em especialmente em eventos de grande porte e internacionais, quando o país recebe grande números de turistas estrangeiros. O Sr. Ruy Ghiotto, representante da ABIHPEC, continuou a discussão em torno da morosidade dos procedimentos de liberação de produtos e pontuou ocasiões em há o aumento da morosidade. O Sr. João Paulo, da ABAS, pontuou que a morosidade é maior no Porto de Santos. O Sr. Sergio, da ABIMED, afirmou que o Aeroporto de Vira Copos aumentou a morosidade e que a área de protocolo é um dos grandes gargalos hoje e que por isso, há a necessidade de planos de contingência. A Sra.Carla, da ABIA, sugeriu a simplificação do despacho aduaneiro. A Sra. Laura Gomes afirmou que a FEBRAFARMA fez uma avaliação a esse respeito e entregou à Anvisa. Afirmou, ainda, que o problema não é apenas da Anvisa, que muitas vezes o problema está também no despachante, assim, deve-se fazer um mapeamento. Enfatizou que a questão das pastas coloridas trouxe mais morosidade à coordenação de São Paulo. O Sr. José Roberto exemplificou que a receita federal tem hoje um sistema ágil que não é acompanhado pelos demais órgãos do governo, no qual gera estatísticas que mostram o que efetivamente ocorre no despacho aduaneiro. Informou que a média de prazo do Porto de Santos é absurda – ultrapassa vinte dias. Processo de aproximação entre o poder público e a indústria. Tem muitas críticas na questão de tempo da Anvisa e da burocracia da Anvisa. Disse que hoje se pode reduzir tempo e economizar, utilizando meios eletrônicos que a modernidade nos permite. Em relação a passageiros, esta temporada de cruzeiros será motivo de caos no Porto de Santos, e nenhum porto brasileiro está preparado para o porte de turismo marítimo que o país tem apresentado. A Sra. Márcia Campos, do CONASEMS, questionou quais ações poderiam ser pensadas para a Região Amazônica onde as estradas são portos e tudo é transportado por via fluvial. Há uma preocupação porque a comunidade local não entende o porquê não pode ser transportado em embarcações sem as mínimas condições de saúde sanitária. Falta ação da PAF/ ANVISA naquela região: o Amazonas e o Pará onde existem Portos “clandestinos”. O Dr. Paulo Ricardo respondeu dizendo que a Anvisa tem que está presente em todos os portos no Brasil, de acordo com a lei 8080. Existe um projeto para trabalho conjunto entre a Anvisa e trabalhadores da Região Norte, em especial nos portos. O que se pode começar a fazer em lugares que a PAF não está. Ação conjunta entre A Anvisa, Amazonas, Pará e países vizinhos por meio de cooperação internacional. Comprometeu-se a responder as questões pontuais levantadas nessa reunião. A Sra. Andiara Braga, representante do Ministério da Justiça, ofereceu a colaboração do MJ no diálogo com turistas estrangeiros uma vez que esse órgão do governo já faz o trabalho nessa área. A Sra. Carla, da ABIA, afirmou que o setor produtivo não sabe a quem se reportar dentro da Anvisa, e nota o conflito interno de informação. Encerrou-se a discussão com uma proposta do Dr. Paulo Ricardo para a realização da próxima reunião ordinária na primeira quinzena de fevereiro de 2007, sugerindo os dias 14 e 15 de fevereiro de 2007: dia 14 reunião ordinária já com a possibilidade de uma reunião extraordinária para o dia consecutivo (dia 15/02/07). Eu, Graziele Felipe dos Santos, membro da Secretaria Executiva, lavrei esta Ata. Estiveram presentes à reunião os membros da Câmara: Andiara Maria Braga Maranhão, Ministério da Justiça; Carla Bencke, Abia; Carlos Augusto de Faria Feres, Abrati; Carlso R. Frisoli, Fenopi; Cristiano Gregis, Anvisa; Edson Martins Areias, Conttmaf; Estevão Cláudio dos Santos, Anvisa; Flávia Marques Matos, Embratur; Janaína Mesquita, Anvisa; João Maria Medeiros de Oliveira, Sinagencias; João Paulo de Castro Pinho, Abas; João Quirino Júnior, Abav; José Edson Sallum, Infraero; José Homero Xavier Sampaio, Syndarma; José Roberto de Sampaio Campos, Abtra; Lânia Aparecida Costa, Anvisa; Laura Teresa Soares Gomes, Febrabafarma; Marcelo Felga, Anvisa; Márcia Maria Martins Campos, Conasems; Marta Luiza de Sá, Anvisa; Oacy de Mello Allende Toledo, Anvisa; Paulo Ricardo Santos Nunes, Anvisa; Ruy Ghiotto, Abihpec; Sérgio Pereira do Valle, Abimed.