Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. O procedimento exacto e a ordem dos métodos a aplicar dependem do tipo de proteína e empregam-se de acordo com as características da mesma No Início de uma Purificação... Temos células animais, de plantas, ou microbianas Torna-se necessário: -Partir as Células: Fraccionamento Celular -Separar o Extracto: Centrifugação -Obter a Fracção Solúvel (onde se encontram as proteínas) Dependendo do tipo de tecido ou célula temos : Métodos / Técnicas aplicadas Suaves Químicos Detergentes Culturas de células Bioquímicos Lise enzimática Tecidos Vegetais Cél. bacterianas Fungos Físicos / Mecânicos 1 - Choque osmótico 2 - Arrefecimento / Aquecimento 3 - Potter - Elvjehem Exemplos 1 - Lise de células sanguíneas e culturas de células 3 - Fígado Moderados Homogeneização por lâminas Células e tecidos animais e vegetais Vigorosos 1 - French - Press 2 - Ultra-sons 3 - Moinho de esferas 4 - Homogeneizador de Manton-Gaulin Suspensões celulares e microorganismos com parede celular Exemplos Alguns exemplos de técnicas de desintegração: Centrifugação Diferencial : Centrifugação do material a separar a velocidades crescentes. 1ª-fracção: Nuclear 2ª- fracção: Mitocondrial 3ª- fracção: Microssomal / Sobrenadante Citosólica Centrifugação em • Isopicníca Gradiente de Densidade : gradiente de densidade abrange as densidades das partículas a separar. Amostra adicionada a gradiente formado ou a formar. (meio suporte em gradiente de densidade) • Por Zonas de Velocidade - Centrifugação de Fluxo Contínuo : gradiente de densidade menos denso que partícula menos densa. Amostra adicionada no topo de gradiente formado. mistura de partículas introduzida continuamente no rotor em movimento. Partículas sólidas depositam-se na parede do rotor e líquido livre de resíduos abandona o rotor. Separação pelo Tamanho: Diálise usada para remover o excesso de sal ou mudar o tampão de uma proteína. Moléculas grandes não atravessam a membrana Moléculas pequenas atravessam membrana Membrana semipermeável Atenção. Não separa proteínas ! Princípio da Cromatografia: Separação de moléculas baseada nas suas mobilidades relativas através de uma matriz. diferentes interacções com a matriz. Interacções com base em propriedades físico/químicas das proteínas Tamanho –Filtração em Gel Carga –Troca Iónica Hidrofobicidade –Interacção Hidrofóbica Especificidade para uma biomolécula –Cromatografia de Afinidade Separação pelo Tamanho: Filtração em Gel Esferas da resina com poros nas quais partículas pequenas podem entrar e as grandes não podem entrar. Proteínas eluídas por ordem decrescente de tamanho A coluna deverá possuir a distância necessária para uma boa separação… Separação pela Carga: Cromatografia de Troca Iónica Questões a Colocar antes da Separação por Carga Qual é o Ponto Isoeléctrico da Proteína ? Qual é o pH do Tampão ? • pH > pI proteína carregada negativamente Proteína Desprotonada • pH < pI proteína carregada positivamente Proteína Protonada A Matriz da Coluna (resina) é um polímero contendo grupos ligados carregados Se se pretende “agarrar” uma proteína a uma resina de troca iónica, esta deve possuir sinal contrário à carga global da proteína alvo mas grupos ligados contra-iões- do mesmo sinal Separação pela Carga: Cromatografia de Troca Iónica Troca Catiónica resinas apresentam cargas negativas e ligam proteínas com carga global positiva. Troca Aniónica resinas apresentam cargas positivas e ligam proteínas com carga global negativa. Proteínas eluídas da coluna de troca iónica por por alteração da afinidade por: 1 – Aumento da Força Iónica (= aumento da concentração de iões de um sal) Ex: iões Na+ competem com os grupos da proteína carregados positivamente para a ligação na resina 2 – Alterando o pH (provoca a variação da carga global da proteína) Separação pela Carga: Cromatografia de Troca Iónica Proteínas baixa afinidade para a resina movem-se rapidamente, através da coluna. Proteínas elevada afinidade para a resina eluídas lavando a coluna com um tampão de maior força iónica ou com um pH ≠. Separação por Afinidade: Cromatografia de Afinidade Não tem em conta propriedades físicas ou químicas especificidade biológica Permite num só passo purificar uma proteína/enzima de uma mistura complexa. Princípio da Separação: Ligando imobilizado na matriz/resina ao qual se liga a proteína de que o ligando é substrato. Ligando Braço espaçador Matrix Princípio da Electroforese: Estudo do movimento de partículas carregadas sob acção de um campo eléctrico Partícula migra na direcção do eléctrodo de carga oposta Migração depende: Carga, Tamanho e forma Electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE ou SDS-PAGE) • Condições nativas: Proteína pura? • Condições desnaturantes: MM? sub-unidades? separação só pelo tamanho (razão carga/massa cte) devido ao SDS atribui carga global negativa constante Electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE ou SDS-PAGE) Padrões Amostra mobilidade moléculas pequenas > moléculas grandes Cálculo da massa molecular Focagem Isoeléctrica ou Isoelectrofocagem Mobilidade de compostos em função do pH Carga da proteína depende : Ponto isoeléctrico (pI), pH meio Abaixo pI – Carga +move-se para Cátodo (-) pH meio Igual pI – Carga global Zero Acima pI – Carga - move-se para Ânodo (+) •Separa proteínas ≠ e determina pI numa só “corrida” •Gradiente de pH : anfólitos