XII Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia
25 a 28 de setembro de 2012
Porto de Galinhas – PE
USO DE COELOMÓCITOS DE ANELÍDEOS COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO
DA SAÚDE DO SOLO
Fábio V. Correia1; Taís V. Ramalho1; Nathália T. Warol e Souza1; Marcelle A. de Oliveira1;Thelma Pavesi2;
Josino C. Moreira2
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[email protected] (Lab. Saúde Ambiental; Depto Ciências Naturais; Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro -UNIRIO, Rio de Janeiro)
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[email protected] (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNIRIO, Rio de Janeiro)
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[email protected] (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNIRIO, Rio de Janeiro)
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[email protected] (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNIRIO, Rio de
Janeiro)
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[email protected] (CESTEH, ENSP, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro)
5
[email protected] (CESTEH, ENSP,Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro)
As minhocas apresentam uma contribuição notável na ecotoxicologia terrestre, atraves da avaliação do
impacto ambiental em testes de toxicidade padronizados na Europa e Estados Unidos, porém ainda pouco
utilizados no Brasil. O fluido celômico da minhoca, atua como comunicador entre o meio interno e externo,
desempenhando um papel importante na manutenção de homeostase, contendo uma população abundante de
células imunocompetentes, os coelomócitos. Tem sido demonstrado que diferentes poluentes podem
perturbar a integridade e as funções dos coelomócitos, e que estas respostas podem ser utilizados como
biomarcadores de estresse subletal. A coleta de coelomócitos tem se apresentado uma metodologia viável,
fácil e limpa, tornando essa suspensão líquida de células adequada para o desenvolvimento de testes in vitro.
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo in vitro para extração, manutenção e análise de
coelomócitos, a fim de avaliar o estado de saúde dos solos. Dois métodos de coleta de coelomocitos foram
comparados, e a expurgação por 24 horas foi utilizada como variante, com respeito a densidade e viabilidade
celular. O metodo de extrusão foi mais eficiente que a punção com a pipeta Pasteur que produziu trauma e
morte das minhocas mantidas em condições de laboratório. O metodo de punção apresentou valores de
viabilidade e densidade respectivamente de 75,7 ± 3,7% e 4 ± 1,7 x 106 células.mL-1. Os valores
apresentados pelo metodo de extrusão em minhocas expurgadas e não expurgadas não apresentaram
alteração significativa, se mantendo em torno de 80% e 7,7 x 10 6 (células.mL-1) para viabilidade e densidade
respectivamente. Nas minhocas submetidas a uma nova coleta de leucócitos, 24 horas apos a primeira
extrusão, foi observado uma redução no valor de viabilidade e densidade celular. A manipulação e o possível
estresse da minhoca podem ter provocado esta redução, porém sem significância. Estes dados indicam a
possibilidade de utilização da mesma minhoca em um mesmo experimento repetidas vezes através do
método de extrusão. Os valores de densidade sofreram uma alteração maior, porém tais resultados não
comprometem a avaliação dos efeitos. A facilidade de manutenção da espécie em laboratório, facilidade de
extrusão e análise dos coelomócitos, e a capacidade de restabelecimento da minhoca, voltando a produção
anterior de coelomócitos, indicam uma metodologia promissora para a avaliação da saúde do solo.
Palavras-chave: Eisenia andrei, biomarcadores, extrusão, ecotoxicologia
Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (SBE)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
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USO DE COELOMÓCITOS DE ANELÍDEOS COMO