Ano V I nº 34 R 14 Junho O 2015 19-21 | junho Festa da Igreja de S. Maximiliano K. PROGRAMA: M FOLHA PAROQUIAL DA UNIDADE PASTORAL FRANCISCANA Dia 19: 21h30 na Igreja de S. Maximiliano. Grupo Teatral CONTRA SENSO apresenta: “Uma vida por um ideal” (os últimos instantes A de vida de Maximiliano Kolbe). Segue Tertúlia com o autor da peça: P. Egídio Monzani (ofmconv) Dia 20: 14h30 Atuações do Centro Social Paroquial S. Maximiliano Kolbe 15h30 Atividades do CSPSMKolbe 18h30 Missa Solene na Igreja 19h30 Apresentação CATEQUESE Grupo Zumba na Paróquia 21h30 Baile abrilhantado com o teclista e vocalista NUNO MIGUEL Dia 21: 10h Missa Solene seguida de Procissão (nos Bairros das Salgadas e dos Alfinetes, acompanhada pela Banda Filarmónica da ACULMA). 13h00 Almoço comunitário (Inscrições até dia 16|06 no cartório) 16h00 Ranchos Folclóricos Ousar algo de novo Não pretendo fazer em poucas linhas um balanço da pas- D. Manuel Clemente vai tomar posse do título cardinalício O patriarca de Lisboa, vai tomar posse este domingo do seu título cardinalício na igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma, às 17h00 locais. A igreja de Santo António, situada na ‘rua dos portugueses’, no centro histórico de Roma, tem as suas origens no século XV, quando se fundou um estabelecimento de apoio a peregrinos, que viria a ser o ‘Hospital de Santo Antão da Nação Portuguesa’. 19h00 Encerramento Durante o consistório de 14 de 25 | junho reunião secretariados da Catequese da fevereiro, no Vaticano, cada Unidade (avaliação), 21h - S. Beatriz novo cardeal foi inserido na res28 | junho Encontro Nacional das Fraternidades da petiva ordem (episcopal, presbiteral ou diaconal), uma tradição OFS. 29 | junho reunião do Conselho Pastoral Paroquial que remonta aos tempos das de S. Maximiliano (avaliação e programação), 21h - primeiras comunidades cristãs de Roma, em que os cardeais eram Sta. Clara. bispos das igrejas criadas à volta 3-5 | julho festa da Igreja de Sta. Beatriz. da cidade (suburbicárias) ou 7 | julho reunião do Conselho Pastoral Paroquial de representavam os párocos e os Santa Beatriz (avaliação), 21h - Sta. Beatriz. diáconos das igrejas locais. NB. Está a ser preparado um DVD com uma reportagem (fotos e vídeos) da peregrinação da Imagem de Nossa Senhora: pode ser encomendado nos cartórios ao valor de € 2,00. sagem da Imagem Peregrina de 23 de maio a 7 de junho. Contudo, penso que é bom evitar a tentação de arrumar o evento na gaveta, passando aos próximos acontecimentos pastorais, sem antes provocar uma reflexão mais ampla sobre esta experiência de «missão mariana» nos nossos bairros. Nas nossa três Igrejas aparecem uma lona com a frase: «O sonho missionário de chegar a todos!». Frase do papa Francisco e lema da nossa caminhada sinodal em que o Patriarca nos desafia a «ensaiar novas experiências de evangelização». A peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima é algo de tradicional e de popular, nada de novo e de extraordinário. Mas o que, nós freis, achamos «novo» e «provocador» foi colocar na rua a imagem da Virgem Maria. E nós cristãos e frades - identificados com o traje religioso e com os terços nas mãos - tivemos a possibilidade de criar «proximidade» com aquelas pessoas e aqueles lugares onde não é fácil falar de Cristo, apontar para Deus, rezar, cantar e manifestar com alegria e simplicidade a própria fé. Nada de exibicionismos, mas com a mesma ternura de uma Mãe que nos dá uma orientação no meio de tanta confusão e tanto vazio espiritual, apontar para Quem tem uma palavra de esperança e de amor: Cristo Jesus. O Papa Francisco pede-nos para sair à rua e chegar às periferias geográficas e existenciais. Penso que esta foi uma tentativa e com certeza, como cristãos, temos muitos testemunhos para dar sobre aquilo que se passou dentro das igrejas, nos bairros, durante as celebrações na rua, nas procissões, o entusiasmo e a criatividade das iniciativas com que crianças, idosos, famílias aderiram aos vários momentos de oração. Por isso, nós freis gostávamos de ouvir a vossa voz, recolher alguns testemunhos vossos, que podem ser escritos e entregues pessoalmente. Haverá, também, um momento de avaliação nos encontros dos dois conselhos pastorais já marcados no calendário. Mas seria bom que todos pudessem oferecer o próprio testemunho escrito. A pergunta que deixou é esta: O que é que me tocou mais na passagem da Virgem peregrina? A partir desta experiência o que de novo e mais missionário podemos sonhar nas nossas Igrejas? Frei Fabrizio 11º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano B É bom louvar-Vos, Senhor (Sal 91) A liturgia do 11º Domingo do 1ª Leitura – Da profecia de Ezequiel (Ez 17, 22-24) «Elevo a árvore modesta». 2ª Leitura - Da segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios (2 Cor 5, 6-10) «Empenhamo-nos em agradar ao Senhor, quer continuemos a habitar neste corpo, quer tenhamos de sair dele» . Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 4, 26-34) Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer, e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos. Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim. Oração Deita com ternura a semente na terra. É o seu berço natural E adormece suavemente Tu e a semente A semente não erra A semente não mente Adormece na terra Aparece depois um fiozinho de erva Nasce e cresce Uma flor floresce Um fruto amadurece Um pássaro desce E reza e canta e dança e prova E agradece ao Senhor da messe. Senhor Jesus, Dá-me um coração puro e transparente Como uma nascente, Como uma semente, E ensina-me a ser simples e leve Como aquele pássaro que do céu desce Reza, canta, come e agradece. D. António Couto Palavras fortes do Papa Francisco sobre «guerras», «tráfego de armas» e «ideologia do género»! Nem tudo o que o Papa Francisco diz tem impacto mediático, sobretudo quando denuncia a hipocrisia dos poderosos e certas políticas contra a família postas em acto nos nossos governos ocidentais. Por três vezes, durante o passado dia 6 de junho, em Sarajevo, Papa Francisco falou do tráfico de armas que fomenta a guerra. Falando da paz como «projeto de Deus», de Sarajevo, cidade símbolo de convivência entre religiões e etnias diferentes, mas também de guerras fratricidas que viram cristãos perseguirem outros cristãos, cristãos perseguirem muçulmanos e muçulmanos perseguirem cristãos o Papa disse: «Também no nosso tempo a aspiração à paz e o empenho para construi-la chocam com o facto que no nosso mundo persistem numerosos conflitos armados. É uma espécie de terceira guerra mundial combatida “em pedaços”; e, no contexto da comunicação global, apercebe-se um clima de guerra». Estas palavras sobre a terceira guerra mundial «em pedaços» não são novas, Papa Francisco, tinha-as proferido, pela primeira vez, no verão passado, de regresso da viagem à Coreia. Respondendo às perguntas dos jovens, na capital bosníaca, Francisco acrescentou: «todos falam de paz: alguns poderosos da terra falam e dizem coisas bonitas sobre a paz, mas por baixo vendem armas! De vós eu espero honestidade, honestidade entre o que pensais, o que sentis e o que fazeis: as três coisas juntas. O contrário chama-se hipocrisia. O elemento significativo, nesta passagem do Papa, é a referência aos poderosos que falam hipocritamente de paz, mas na realidade não constroem a paz. Aproveitam-se da guerra para vender armas. Na segunda-feira, 8 de junho, encontrando a Conferência Episcopal de Porto Rico, o Papa Francisco alertou para os efeitos da “ideologia do género” sobre a família e o casamento, apelando à valorização da “complementaridade entre o homem e a mulher”. “As diferenças entre homem e mulher não são para a contraposição ou subordinação, mas para a comunhão e geração. O sacramento do Matrimónio é sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua Esposa, a Igreja”, precisou o Papa Francisco desafiando os bispos a tomar conta deste “tesouro, um dos mais preciosos dos povos da América Latina e Caraíbas”. Agencia Ecclesia