Minha Vida Positiva “O que fazemos apenas por nós mesmos morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal”. Não temos muito que falar, pois o que fazemos e o que vivemos são coisas normais, são obrigações que devemos cumprir com as melhores das intenções. Fui aluno da antiga Escola Profissional “Eugênio Feio”, passei pela Inspetoria de Guarda-Fios (hoje Eletro-Eletrônica), Oficinas de Reparação de Locomotivas Diesel-Elétricas e finalmente no Centro de Formação Profissional de Conselheiro Lafaiete, onde me aposentei como Diretor, acumulando inclusive a Direção dos Centros de Formação de Santos Dumont e Cachoeira Paulista durante a pré-Privatização da RFFSA. Desde que me aposentei (01/02/1991), excetuando os dois primeiros anos, que praticamente não assumi compromissos, tentei ser um “bon vivant” – o que não gostei – e assim mudei de água para vinho, chamando responsabilidades e deveres comuns aos seres humanos normais. Comecei acompanhando a doença (câncer na próstata) de meu pai, ex-ferroviário, até seu falecimento, propiciando a ele todo conforto e apoio moral, acompanhando-o aos médicos, às suas inúmeras internações, durante as cirurgias, bem como levá-lo a passear aos locais que ele frequentava quando de sua vida saudável, isso durante sete anos. Tal procedimento tive com minha querida mãe, acometida pelo Mal de Alzheimer, por um período de mais de dez anos, até seu falecimento. Nada de mais, simplesmente minha obrigação, não só de filho, mas também como de ser humano. Sei que não é minha sina, mas atualmente, e por uma grande coincidência venho cuidando de um tio, irmão de meu pai, também ex-ferroviário, aposentado há 35 anos, com mais de 92 anos e que tem os dois pulmões completamente tomados por enfisema pulmonar, graças ao “saudável” uso do famoso cigarro. Visito-lhe todos os dias, colocando-lhe a par da situação e novidades de nossa cidade e em geral. Além de serviços voluntários numa Loja Maçônica, faço caminhada durante toda a semana, pela manhã e na parte da tarde, pratico futebol socity às quartas e sábados e uma vez por mês faço uma caminhada de, pelo menos, 15 km, juntamente com um grupo a que pertenço, os “Andarilhos Queluzianos” (nossa cidade já chamou Queluz de Minas), levando aos necessitados dos locais visitados, roupas, calçados e alimentos, atendendo sempre uma Associação Beneficente. Jair Dias da Silva Filho, 71 anos Aposentado da RFFSA