• Os dados foram atualizados até 2004, que não foram utilizados em nenhuma publicação até agora. Ou seja, são inéditos. • São mais de 280 cidades com mais de 100 mil habitantes. O ranking selecionou as 100 mais violentas • Elas são responsáveis por 1/3 das mortes violentas no país • O ranking do Ministério da Saúde é feito por uma metodologia própria e atribui um valor maior para as mortes de homicídios (peso 0,4) e peso igual suicídios e mortes de trânsito (peso 0,3). Também faz uma ponderação entre os números brutos (peso 0,6) e as taxas por 100 mil habitantes (peso 0,4). • Também foram inseridos os números de mortes por arma de fogo com intenção indeterminada. Um off para você, alguns municípios registram os homicídios nesse tipo de colocação, para parecer que estão melhorando os índices de violência. É o caso de Salvador e do Rio de Janeiro. O ministério atribuiu o mesmo peso dos homicídios para esse índice. • O ranking foi criado para dar subsídio à formação da Rede Nacional de Prevenção à Violência, que são entidades não governamentais, universidades e secretarias que estão desenvolvendo atividades para diminuir esses índices. O ministério aplicará R$ 5,5 milhões neste ano na rede. • Amanhã passo os contatos de algumas instituições que tem exemplos legais de ação local • Vale observar que os índices de violência tem caído, saindo de 45 mil mortes em 2002 para 41 mil em 2004. Os taxas por 100 mil habitantes baixou de 69,9 em 2002 para 62 mil • A nossa referência começa em 2000 e desde lá, São Paulo é líder em mortes violentas. • Veja que, na cidade, a taxa por 100 mil baixou 46% entre 2000 e 2001 • No entanto, a taxa para acidentes de trânsito subiu 64% • Os melhores números para colocar na sua matéria são os índices por 100 mil, pois são mais “justos” • Na Grande São Paulo, há bons exemplos de melhora no índice de violência. São eles: Guarulhos (saiu do 4ª lugar, em 2000, para 20º, em 2004), Diadema (de 7 para 38), Osasco (16 para 43), São Bernardo do Campo (22 para 49), Embu (24 para 54). E outros como Praia Grande (25 para 130) e Campinas (8 para 28). • Outros que estão subindo: Salvador (20 para 7), Foz do Iguaçu (33 para 10), Porto Alegre (23 para 19), Curitiba (15 para 6) e Fortaleza (13 para 8) • Estou encaminhando uma tabela com a localidade de algumas cidades, para ajudar. • Os dados fazem parte do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), do Ministério da Saúde. Os municípios devem encaminhar todos os anos os dados de mortalidade registrados em seus sistemas de saúde. Ou seja, toda morte no país é computada por esse sistema • Problemas para a saúde pública: Afeta a saúde individual e coletiva Magnitude: grande nº de eventos (lesões e mortes) Gravidade: aumento na mortalidade, no nº de internações e sequelas por causas violentas Diminuição na expectativa de vida de jovens Altos custos sociais e emocionais Vulnerabilidade: homens jovens, da cor preta / parda Violência é prevenível! Prevenção e controle: formulação de políticas específicas e organização de práticas e de serviços peculiares ao setor saúde Mudanças comportamentais e hábitos de vida saudáveis Promoção da Saúde Causas externas: 1º causa de mortalidade em jovens • Segue abaixo dois gráficos interessantes: Demais violências 10% ATT 29% Afogamentos 5% Quedas 5% Homicidio 44% Suicídio 7% Mortes por causas externas em 2003. 8,8% é o número de óbitos sem informação 70 60 % 63,8 52,0 50 39,3 40 30,4 30 20 10 2,7 6 2,6 0 <= 14 ANOS > 14 ANOS Acidental arma de fogo Lesão autoprovocada intenc. arma de fogo Agressão Lesão arma fogo - intenção não determ 3,3