Saca rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Acordo de Cooperação
projeta abertura de
mercado para o vinho
nacional
| Páginas 2 e 3
Ações internacionais
consolidam país no mapa
mundial dos produtores
| Páginas 20 a 24
Dia do Vinho movimenta
RS e deve se tornar
nacional em 2014
Sangue da Terra,
Videira da Vida:
| Páginas 11 e 32
Um brinde de amor em plena avenida
A parceria com a Vai Vai, no carnaval de São Paulo, mostrou-se uma excelente
plataforma de relacionamento, resultando em R$ 16 milhões em mídia espontânea
| Páginas 16 a 19
Supermercados e importadores
apoiarão abertura de mercado
Em outubro do ano passado, o setor
vitivinícola brasileiro ganhou aliados
estratégicos para impulsionar o
consumo em seu próprio território. O
acordo de cooperação para promoção
comercial dos vinhos brasileiros
no mercado interno foi assinado
com as principais associações de
importadores,
supermercadistas
e distribuidores de bebidas do
país, em Brasília, no Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC).
O acordo estabelece medidas
para o crescimento do mercado de
vinhos finos bem como a ampliação
do volume de produtos nacionais. O
anúncio oficial foi feito em entrevista
coletiva na Associação Brasileira
de Supermercados (Abras), no dia
22 de outubro, em São Paulo. A
Abras, a Associação Brasileira de
Bebidas (Abrabe) e a Associação
Brasileira dos Exportadores e
Importadores de Alimentos e
Bebidas (Abba), em conjunto com
as entidades vitivinícolas brasileiras,
estabeleceram metas que estão sendo
desenvolvidas e acompanhadas por
profissionais das entidades.
O acordo prevê a cooperação
para ampliação do consumo, redução
dos tributos incidentes sobre o vinho,
bem como apoio aos pedidos do setor
de securitização das dívidas agrícolas
e redução dos estoques vitivinícolas.
As entidades também assumiram
compromissos
pontuais.
As
associações
representativas
dos
importadores
de
vinhos
2
Foto: Janice Prado, Ibravin
Compromisso de promover o vinho brasileiro, assumido pelo setor vitivinícola, entidades supermercadistas,
importadoras e distribuidoras, é de aumentar o consumo per capita no Brasil de 1,9 litros para 2,5 litros até 2016
ACORDO PREVÊ maior presença de rótulos brasileiros nos pontos de venda
comprometeram-se a buscar a
ampliação para 25% da presença
de vinhos finos brasileiros nas
redes dos supermercados e para
15% nos demais estabelecimentos
varejistas por meio de parcerias entre
importadores e vinícolas nacionais. O
objetivo é buscar a comercialização
de 27 milhões de litros de vinhos
finos brasileiros em 2013 crescendo
paulatinamente até atingir 40 milhões
de litros em 2016.
O Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin) e as entidades vitivinícolas
representantes
dos
produtores
comunicaram ao governo a retirada
do pedido de salvaguarda que estava
em análise no Departamento de
Defesa Comercial (DECOM/MDIC)
e comprometeram-se a manter
os investimentos em marketing,
qualificação da produção e aumento
da competitividade que estavam
previstos no Plano de Ajustes do
processo de salvaguarda. Já o
setor de supermercados, assumiu o
compromisso é de trabalhar para a
ampliação do espaço de exposição e
promoção dos vinhos finos nacionais
nas lojas.
O presidente do Conselho
Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle
Molle, avaliou o acordo
como
um avanço importante em prol do
desenvolvimento do mercado de
vinhos no Brasil, que possibilitará um
crescimento sustentável da produção
brasileira de vinhos finos.
Para o presidente da Abras,
Sussumu Honda, quem sai ganhando
é o consumidor. “O consumidor
brasileiro está cada vez mais
apreciando bons vinhos, nacionais
e importados. O bom sortimento de
produtos nas gôndolas é essencial
e esse acordo vem para dar ainda
mais vitalidade a essa escolha,
sem restrição. Vamos promover
nossa
indústria,
ampliar
sua
competitividade, mas garantindo o
melhor mix nacional e internacional
de vinhos nos supermercados.”
ENTENDA O ACORDO
Quem faz parte
Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho
UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura
Abras – Associação Brasileira de Supermercados
Abrabe –Associação Brasileira de Bebidas
Abba – Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de
Alimentos e Bebidas
Expediente
Objetivos
- Promoção comercial dos vinhos finos brasileiros no mercado interno
- Cooperação em ações para ampliação do consumo de vinho
- Redução dos tributos incidentes sobre a cadeia produtiva
- Apoio para os pedidos do setor de securitização das dívidas agrícolas
- Redução dos estoques de produtos vitivinícolas
Metas
- Ampliação para 25% da presença de vinhos finos
brasileiros nas redes dos supermercados.
- Mínimo de 15% de rótulos brasileiros oferecidos para
comercialização nos demais estabelecimentos varejistas por
meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais.
- Buscar a comercialização de 27 milhões de litros de
vinhos finos brasileiros em 2013.
- Ampliar gradativamente a participação, até atingir
a comercialização de 40 milhões de litros de vinhos finos
brasileiros no mercado interno em 2016.
- Ampliar consumo anual per capita de 1,9 litros para
2,5 litros até 2016.
(Agavi), Federação das Cooperativas de Vinho do Estado do Rural de Caxias do Sul (Sindirural-Caxias), Associação NaRS (Fecovinho), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Co- cional dos Engarrafadores de Vinho (ANEV), Associação
Finos de Altitude (Acavitis) e União
missão Interestadual
da Uva, Secretaria| www.sucodeuvadobrasil.com.br
da Agricultura, Pe- Catarinense de Vinhos
www.ibravin.org.br | www.vinhosdobrasil.com.br
| www.winesofbrasil.com
| www.grapejuiceofbrazil.com
Diretor-executivo: Carlos Raimundo Paviani
cuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), Sindicato da Indústria Brasileira da Vitivinicultura (Uvibra).
Conselho Deliberativo: Associação Gaúcha de Viticultores do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Sindicato Foto da Capa: Janice Prado
Presidente: Alceu Dalle Molle
Vice-presidente: Eduardo Piaia
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Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Setor produtivo e varejo
nacional aproximam relações
Grupo da Cadeia do Vinho trabalha no planejamento de ações conjuntas para ampliar a presença de rótulos
brasileiros nos pontos de venda. Ações para promover a realização de negócios foram iniciadas em janeiro
O acordo de cooperação entre o
setor vitivinícola, os supermercadistas
e os importadores para estimular o
mercado de vinhos finos e o consumo
de produtos nacionais já está sendo
colocado em prática e tem tudo para
ampliar o consumo ainda este ano.
O Grupo de Trabalho da Cadeia do
Vinho, formado por representantes da
Abras, Abba, Abrabe, Uvibra e Ibravin
realizaram em janeiro a primeira ação
conjunta. A campanha “No Verão, Vá
de Vinho Branco” teve como objetivo
aumentar a venda desses itens em
20% no período de janeiro a março.
Como, no Brasil, o consumo de vinho
está mais relacionado ao frio ou a
datas comemorativas, a proposta foi
associar o verão, ao vinho branco.
A campanha envolveu o uso de
materiais de divulgação (cartazes
de preço, sinalizador de ilha, tag de
garrafa, régua de gôndola e stopper)
nos pontos de venda com um grande
sol amarelo-alaranjado estilizado
em fundo de garrafa. Cerca de 20
supermercados no Rio Grande do Sul
e 30 em São Paulo aderiram. Nesses
estados, participaram as redes Pão
de Açúcar, Carrefour, Zaffari, Rissul,
Extra e Walmart (Big e Nacional).
Regionalizando as estratégias
Durante a feira da Associação
Paulista de Supermercados (Apas),
Fotos: Janice Prado, Ibravin
Conhecendo os Vinhos do Brasil
Para desenvolver o mercado
é preciso aproximar ainda mais
produtores e os varejistas. Essa é a
proposta do projeto "Conhecendo os
Vinhos do Brasil", que já teve uma
edição específica, complementada
por outras duas etapas comerciais
realizadas este ano. A primeira ocorreu
entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, na
Serra Gaúcha. A segunda teve ações
na Campanha entre os dias 4 e 8 de
março. E a mais recente, entre os dias
4 e 8 de maio, novamente na Serra.
O projeto configura-se em uma
missão comercial que mescla visitas
às regiões produtoras, com rodadas de
negócio. As ações com finalidade de
prospecção comercial envolveram 74
compradores entre supermercadistas,
importadores, lojistas e restaurantes
de 10 estados (SP, SC, PR, RS, MG,
MS,DF, RJ, ES e BA).
Até o final do ano está prevista a
participação de mais 40 compradores
do Distrito Federal, Goiás e do
Nordeste. Até agora, já participaram
51 vinícolas de todas as regiões
produtoras do Rio Grande do Sul,
de Santa Catarina, do Paraná e de
Pernambuco.
Mais da metade das vinícolas
participantes fecharam negócios,
totalizando mais de R$ 1,18 milhão,
sendo que a maioria está em vias de
concretização de vendas.
Expediente
Campanha ampliou em 20% comercialização de vinhos brancos no verão
Textos: Martha Caus e Jocemar Zulian
Edição: Martha Caus e Adriana Silva
Projeto Gráfico e Ilustrações: Alvo Global
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Publicidade
e Propaganda
Diagramação: Marcela Bantle
Executivo do Ibravin e da AMis
alinharam ações durante a Apas
realizada entre 6 e 9 de maio, em
São Paulo, foram realizadas reuniões
entre executivos do Ibravin e
dirigentes das associações estaduais
supermercadistas. As
conversas
para o desenvolvimento de termos
de cooperação específicos para
cada região foram feitas com as
associações de São Paulo, Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Goiás e Brasília. “O
foco é tirar o acordo do papel. Já
existe o interesse de algumas grandes
redes nacionais, mas estamos nos
aproximando das associações dos
estados para conseguirmos chegar às
redes de varejo regionais”, explica
o gerente de Marketing do Ibravin,
Diego Bertolini.
Estratégias já estão sendo
alinhadas. “A ideia é aumentar a
comunicação e consolidar esse
movimento de união de forças com
os canais de venda. Iremos planejar
um mix de ações que abrangerão
promoções comerciais, projetos
compradores, capacitação entre outras
atividades”, explica Bertolini.
Em junho, uma nova rodada
de planejamento foi realizada
para
detalhamento
das
ações
com a Associação Mineira de
Supermercados (Amis) e com a
Associação do Supermercados do Rio
de Janeiro (Asserj). Neste período,
também foram feitas reuniões de
alinhamento com redes varejistas do
Rio de Janeiro.
IBRAVIN
CNPJ: 02.728.155/0001-74
Alameda Fenavinho, 481. Edificação 29 - Bento Gonçalves - RS
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e fax: + 55 54 3455.1800
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3
Fundovitis aprova plano de
trabalho do Ibravin para 2013
4
O Conselho Deliberativo do Fundo
de Desenvolvimento da Vitivinicultura
(Fundovitis) aprovou no dia 13 de
dezembro o Plano de Trabalho 2013
apresentado pelo Ibravin para a
aplicação dos recursos repassados pelo
fundo. O convênio foi formalizado
no dia 18 de abril. Para este ano, o
Ibravin disporá, pela primeira vez,
de 50% dos valores arrecadados pelo
Fundovitis. A medida autorizada pelo
governador Tarso Genro dobrou os
recursos destinados ao instituto, que
antes recebia 25%.
O anúncio ocorreu na sede da
Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Agronegócio (Seapa). Cerca de 60%
dos R$ 10,1 milhões previstos para
serem arrecadados pelo Fundovitis
em 2012 serão investidos em ações
promocionais, mas as grandes
novidades propostas são a formatação
de lojas conceitos, a identificação de
gargalos, a definição de estratégias
para a logística de distribuição e a
criação do observatório vitivinícola.
Ao abrir a reunião, o secretário da
Agricultura, Pecuária e Agronegócio,
Luiz Fernando Mainardi, enfatizou que
a modelagem que criou o Fundovitis
vem sendo usada pela Secretaria da
Agricultura para a criação de fundos
de apoio a outros setores das cadeias
produtivas ligadas ao setor primário.
Foto: Vilmar da Rosa, SEAPA
Pela primeira vez o Instituto dispõe de 50% dos valores arrecadados pelo Fundo de Desenvolvimento da
Vitivinicultura, medida autorizada pelo governador. Convênio dobra os recursos disponíveis este ano
Boa parte dos R$ 10,1 milhões serão aplicados em ações promocionais
"Este sistema tem mostrado, ao longo
dos anos, que efetivamente funciona."
O diretor-executivo do Ibravin,
Carlos Paviani, explicou que a
proposta do Observatório Vitivinícola
é criar um órgão de inteligência para o
setor. Entre outras atribuições, o órgão
centralizaria as informações, faria
análises de tendências e pesquisas
mercadológicas para embasar a
definição de estratégias para o
desenvolvimento da vitivinicultura.
As lojas conceitos, cujo modelo
de negócio está em desenvolvimento,
seriam estabelecimentos comerciais
no formato de franquias destinados à
promoção e comercialização do vinho
nacional. O Plano de Trabalho prevê,
ainda, desenvolvimento de estudos
para fortalecer a presença do suco
de uva no país, com ações como a
realização de pesquisas de mercado.
Por outro lado, Paviani disse que
um dos entraves para ampliação da
comercialização do vinho gaúcho é
a logística de distribuição. "Vamos
contratar uma consultoria para
identificar estes gargalos e propor
um modelo coletivo de venda e
distribuição."
APLICAÇÃO DE RECURSOS
O Fundovitis é a principal fonte de recursos
para a execução dos projetos do Ibravin. A
entidade executa ainda projetos em parceria com
o Governo Federal por meio do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE) e também com a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex- Brasil) com o Projeto
Setorial Integrado, entre outros parceiros.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS PROJETOS
DE PROMOÇÃO E COMUNICAÇÃO
Promoção comercial
- Posicionamento e Imagem
- Apoio à promoção e qualificação
- Informação
- Projetos especiais
- Ações institucionais
DECISÃO FOI FESTEJADA PELO SETOR
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Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Conab compra 5,5 milhões
de litros de suco de uva
Com o propósito de liberar
os estoques para a safra 2013,
o diretor de Política Agrícola e
Informações da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab/Dipai),
Silvio Isopo Porto, assinou em 17
de dezembro, em Flores da Cunha,
protocolo de aquisição de suco de uva
convencional e orgânico de produtores
familiares da Serra Gaúcha.
O documento foi assinado no salão
da Comunidade de Sete de Setembro,
e, na ocasião, Porto também anunciou
a disponibilização de R$ 5,85 milhões
para capital de giro como parte da
política de apoio à formação de
estoque das cooperativas vitivinícolas.
Já os recursos para aquisição direta do
sucos totalizaram R$ 16.462.300,00
que resultaram no enxugamento de
5.555.275,62 litros armazenados na
região.
Esta foi a maior aquisição direta
de suco já feita pelo governo federal.
“Vamos entrar na próxima safra com
um ambiente mais favorável para os
produtores. Em especial, aqueles que
estão associados a empresas que têm
compromissos de longo prazo com
seu fornecedor”, observou Porto. O
diretor da Conab explicou que essas
operações estavam dentro do contexto
sinalizado pelo governo de enxugar
a bebida do mercado, apoiando o
escoamento de 50 milhões de litros,
entre vinhos e sucos, ainda em 2012.
Para o presidente da Cooperativa
Nova Aliança e do Instituto Brasileiro
Foto: Martha Caus, Ibravin
Operação de R$ 16,4 milhões foi efetivada em dezembro do ano passado e também envolveu a oferta de R$ 5,85
milhões em capital de giro para cooperativas.Documento foi assinado no interior de Flores da Cunha
esta foi a Maior aquisição de suco já feita pelo governo federal
do Vinho (Ibravin), Alceu Dalle
Mole, a medida foi aplicada em
boa hora, sinalizando o apoio do
governo à pequena propriedade rural.
“Gostaríamos de não estar precisando,
que o mercado absorvesse, mas a
operação é bem-vinda. Estamos nos
estruturando para não dependermos
destas ações do governo”, observou o
dirigente.
Já o presidente da Comissão
Interestadual da Uva, Olir Schiavenin,
assinalou que o enxugamento dos
estoques favorece toda a cadeia.
“Esta compra beneficia diretamente
os associados das cooperativas,
mas indiretamente todo o setor é
favorecido”, assinalou.
A bebida foi adquirida de
agricultores detentores do Documento
Valores das operações realizadas pela Conab
Operação Valor
Compra direta – Suco de uva
R$ 15.406.300,00
Compra direta – Suco de uva ecológica
R$ 1.056.000,00
Formação de estoque (capital de giro)
R$ 5.856.501,10
Cooperativas beneficiadas com aquisição
de sucos de uva:
Cooperativa Vinícola Aurora
Cooperativa Vinícola Nova Aliança
Cooperativa Vinícola Garibaldi
Cooperativa Vinícola São João
Agroindustrial Pradense
Cooperativa Aecia de Agricultores Ecologistas
Cooperativa Dos Produtores Ecologistas de Garibaldi
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de Aptidão ao Pronaf (DAP), limitado
ao valor de R$ 8 mil por produtor.
Os sucos seriam doados para uso
em merenda escolar, projetos de
economia solidária e em programas de
combate à fome do Governo Federal.
Além de representantes das
cooperativas
beneficiadas
pela
operação e de entidades do setor
vitivinícolas, estiveram presentes
representantes da Conab no Rio
Grande do Sul e o delegado do
Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA) no Estado, Marcos
Regelin. A iniciativa foi articulada
pela Federação das Cooperativas
Vinícolas do Rio Grande do Sul
(Fecovinho), com apoio do Ibravin,
e cerimonial da Cooperativa Vinícola
Nova Aliança.
Quantidade em litros
5.312.517,24
242.758,62
_
Cooperativas beneficiadas com
Capital de Giro para formação de
estoque:
Cooperativa Vinícola Aurora
Cooperativa Vinícola Nova Aliança
Cooperativa Vinícola Garibaldi
Agroindustrial Pradense
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5
Cadeia produtiva da Uva e
do Vinho sela acordo inédito
6
Fruto de uma série de reuniões
e de debates entre as entidades
representativas
dos
produtores
de uva, cooperativas, vinícolas e
processadoras de suco, o setor assinou
na noite do dia 17 de dezembro
de 2012, na sede do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Flores
da Cunha, um acordo que visa a
estabelecer diretrizes para modernizar
e qualificar a produção vitícola e seus
derivados no Rio Grande do Sul.
Os termos do documento visam a
estimular o agricultor a fornecer uvas
com melhores padrões de sanidade
e maturação, proibindo o uso da
fruta com baixo teor de açúcar para
elaboração de suco de vinhos. Na outra
ponta, visa a fortalecer os vínculos
das vinícolas com seus fornecedores a
fim de dar garantias de recebimento e
pagamento da safra.
Assinaram o acordo o Instituto
Brasileiro do Vinho (Ibravin), a União
Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a
Federação das Cooperativas Vinícolas
do Rio Grande do Sul (Fecovinho), a
Associação Gaúcha de Vinicultores
(Agavi), o Sindicato Rural Patronal e
a Comissão Interestadual da Uva.
“O documento demonstra que
as entidades têm toda a boa vontade
de buscar uma condição melhor por
meio de um denominador comum. O
mais importante neste momento é que
saímos alinhados sobre a necessidade
de focarmos na qualidade seja por
parte do produtor de uva, da indústria
e do mercado”, declarou o presidente
do Ibravin, Alceu Dalle Molle.
“Sempre pregamos a qualidade,
mas agora estamos colocando no
papel algo que é de suma importância
para o futuro do setor. Este é o
primeiro passo de muitos que iremos
dar de forma conjunta”, salientou o
presidente da Comissão Interestadual
da Uva, Olir Schiavenin.
Itens previstos no acordo
Uma tabela com a graduação
mínima para recebimento das uvas
pelas empresas apresenta valores
progressivos até 2017. Em cinco anos,
a moscato branco para elaboração de
espumantes não poderá ter menos que
14 graus babo e as demais variedades
Fotos: Martha Caus, Ibravin
Documento que estabelece parâmetros para qualificação da uva destinada à elaboração de suco e vinho foi
assinado em dezembro de 2012, em Flores da Cunha, com a presença do diretor da Conab/Dipai
Normas visam cuidados com a saúde e proteção ao meio ambiente
viníferas, 18 graus babo. Já nas
variedades destinadas ao suco de uva
e vinhos de mesa, a graduação mínima
estabelecida é de 14 graus para a
bordô e de 15 graus para as demais
americanas e híbridas.
O documento também estipula que
as vinícolas empreendam esforços na
realização de contratos de longo prazo
e de prestar assistência técnica a seus
fornecedores, assim como agilizar o
recebimento da uva no momento da
entrega pelos produtores.
“Este acordo vai ao encontro
do plano de ajuste e modernização
proposto pelo setor vitivinícola que
prevê investimentos de R$ 200 milhões
em vinhedos, na parte de elaboração
e no mercado nos próximos quatro
anos”, explicou o então presidente da
Uvibra, Henrique Benedetti.
“O ajuste é positivo para todos
os lados, pois vamos dispor de
produtos de melhor qualidade para o
consumidor já que retira do mercado
os sucos e vinhos produzidos com
uvas de baixa qualidade. Ao mesmo
tempo, estimula o produtor a investir
em tecnologia e modernização, pois
ele receberá uma remuneração maior”,
acrescentou o presidente da Agavi na
época, Eumar Viapiana.
O documento assinado na presença
do diretor de Política Agrícola e
Informações da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab/Dipai),
Silvio Isopo Porto, ainda estabelece
compromissos para a União e o
Governo do Estado na intensificação
do uso de políticas públicas de garantia
dos preços mínimos e de escoamento
da produção para equilíbrio dos
estoques. Para garantir que o acordo
seja cumprido, as instituições se
comprometeram a buscar junto aos
órgãos governamentais a priorização
do acesso aos recursos das políticas
públicas às empresas e viticultores
que estejam cumprindo as regras
estabelecidas.
“O acordo é um passo para a
produção efetiva de qualidade, pois
foi amplamente discutido entre
todos. Sabemos que ainda não é o
suficiente para atender aos diferentes
interesses da cadeia produtiva, mas
o mais importante é que o setor está
unido, sabendo respeitar as diferenças
naturais que existem”, comentou
Porto. “Este é um acordo feito entre
o setor privado e que o governo vê
com muito bons olhos”, concluiu o
representante do governo federal.
ACORDO
ESTABELECE
DIRETRIZES
E FOI AMPLAMENTE DISCUTIDO POR
ENTIDADES
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Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Setor propõe medidas de
estímulo fiscal ao governo
O aumento da competitividade dos
vinhos e sucos elaborados no estado
esteve entre os destaques na pauta da
reunião ordinária da Câmara Setorial
da Uva e do Vinho no Rio Grande
do Sul. As entidades que compõem a
Câmara se reuniram no dia 9 de maio,
no Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Flores da Cunha.
O tema foi proposto pelo setor
produtivo vitivinícola gaúcho aos
representantes do governo do Rio
Grande do Sul presentes: o secretário
Estadual de Agricultura, Pecuária e
Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi,
que presidiu a reunião, e o deputado
estadual Adão Villaverde.
O diretor-executivo da Associação
Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci
Dani, apresentou dados que mostram
a melhoria no desempenho comercial
do vinho de mesa engarrafado, assim
como o crescimento da demanda pelo
suco de uva 100%. No ano passado,
os vinhos de mesa tiveram resultado
negativo de 10,7%, sobre o ano
anterior. Entretanto, no segmento de
vinhos de mesa engarrafados, houve
crescimento de 1,8% e, no bag-inbox, de 8,2%. Por sua vez, em 2012, o
suco de uva apresentou alta de 17,5%
sobre 2011 e, nos últimos cinco anos,
quintuplicou o volume comercializado.
Foto: Martha Caus, Ibravin
Pedidos que visam o aumento da competitividade dos vinhos e sucos gaúchos foram apresentados ao secretário
da Agricultura em reunião ordinária da Câmara Setorial da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul
baixa do ICMS para suco e crédito fiscal para vinho engarrafado no RS
O setor pleiteia que o crédito
presumido de 5% no Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) oferecido ao vinho de mesa,
seja direcionado ao produto engarrafado
no estado. “Queremos estimular que
as empresas agreguem valor à bebida,
diminuindo a comercialização de vinho
a granel enviado para engarrafamento e
rotulagem em outros estados”, explicou
o diretor-executivo do Ibravin, Carlos
Paviani.
Para o suco de uva integral, o
pedido é de redução do ICMS de 17%
para 12%. “O suco tem tido uma boa
aceitação, mas ainda é considerado
caro. A redução vai lhe dar mais
competitividade”, explicou Dani.
Mainardi disse que o governo
preocupa-se em garantir uma inserção
correta no mercado nacional das
bebidas, a fim de proporcionar o
desenvolvimento sustentável da cadeia
produtiva, por isso as solicitações serão
avaliadas. “O Estado precisa arrecadar
mais, porém não pelo aumento dos
impostos, mas pelo crescimento do
setor. Se o consumo cresce, beneficia
os produtores e aumenta a arrecadação.
Assim é possível abrir margem para
uma redução das alíquotas”, declarou.
A pauta da reunião abordou ainda o
desempenho da safra 2013, o andamento
do acordo de cooperação com os
supermercadistas e importadores para
promoção dos vinhos brasileiros e
o plano de aplicação de recursos do
Ibravin em 2013, entre outros temas.
Brasil institui comissão nacional para proposição
e discussão de temas em análise na OIV
País membro da Organização
Internacional da Vinha e do Vinho
(OIV) desde 1996, o Brasil passa
a ter uma comissão para organizar
e apoiar de forma mais efetiva a
participação brasileira nesta entidade.
O Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA) instituiu a
Comissão Técnica Brasileira da Vinha
e do Vinho (CTBVV), estabelecendo
assim, a criação de um colegiado
técnico-científico composto
por
entidades governamentais e privadas
para debate interno das resoluções
e das questões propostas pelo órgão
internacional.
Desta forma, o Governo Federal
poderá defender posições e propor
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resoluções junto ao órgão internacional
com maior embasamento, a partir
de diretrizes determinadas pela
comissão, refletindo os interesses
técnicos, científicos e de mercado do
setor vitivinícola brasileiro.
“A comissão foi criada para
fazermos internamente a avaliação
dos temas tratados na OIV e para que
possamos atuar com mais eficiência
defendendo os interesses do Brasil”,
resume Regina Vanderlinde, gerente
-geral do Laboratório de Enologia
(Laren), uma das representantes do
Brasil nas reuniões da OIV e que,
desde 2001, também responde pela
Secretaria Científica da Subcomissão
de Método e Análise da entidade.
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A assessora jurídica do Ibravin,
Kelly Lissandra Bruch, que desde
2009 representa o Brasil nas
discussões na OIV como especialista
de Direito e Economia, comemora.
"A organização interna da delegação
brasileira é primordial para uma
participação eficaz na OIV. A criação
e a efetiva implementação da CTBVV
será fundamental neste sentido",
observa Kelly.
A criação da comissão foi
publicada no Diário Oficial da União
no início do ano. O próximo passo
será a designação dos organismos
que integrarão os grupos técnicos
e a formatação de uma agenda de
trabalho.
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Pesquisa avaliará efeitos do
vinho na saúde do coração
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O Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin) e a Embrapa Uva e Vinho
selaram parceria com dois centros de
referência em cardiologia para apoiar
uma das maiores pesquisas médicas já
realizadas no país para comprovação
dos benefícios do consumo diário de
vinho à saúde.
Ao longo de quatro anos, o Instituto
do Coração (InCor), do Hospital de
Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP), e
o Hospital do Coração (HCor) de São
Paulo estarão avaliando o efeito da
ingestão moderada de vinho tinto na
redução de problemas cardiovasculares
de maior relevância em pacientes de
alto risco. Iniciada este ano, a pesquisa
envolverá 3,2 mil pacientes de
diferentes regiões do país e está sendo
apoiada pelo Ministério da Saúde.
O convênio para viabilização do
projeto, intitulado Bate Forte Coração,
foi assinado em São Paulo, no dia
15 de fevereiro, com a presença do
Ministro da Saúde Alexandre Padilha,
dos médicos coordenadores Protásio
Lemos da Luz (InCor/USP) e Otávio
Berwanger (HCor), do Chefe Geral da
Embrapa Uva e Vinho, Lucas Garrido,
e do diretor executivo do Ibravin,
Carlos Paviani.
O protocolo da pesquisa prevê
a divisão dos pacientes envolvidos
Foto: Sergio Cruz, InCor
Estudo coordenado pelo Instituto do Coração (InCor) e Hospital do Coração (HCor) envolverá 3,2 mil pacientes que
consumirão doses diárias da bebida para verificação de redução na incidência de problemas cardíacos
A partir da esquerda: Carlos Paviani, presidente do Ibravin, Dr. Protásio Lemos
da Luz (InCor), Alexandre Padilha, Ministro da Saúde, e Lucas Garrido, Chefe
Geral da Embrapa Uva e Vinho
no estudo em dois grupos com
monitoramento
constante
dos
indicadores de saúde. Metade das
pessoas, ou seja, 1,6 mil, irá ingerir 187
mililitros de vinho ao dia, cinco dias
por semana. O vinho utilizado para a
pesquisa será elaborado pela Embrapa
Uva e Vinho, com matéria-prima
fornecida pelas empresas participantes
dos projetos do Ibravin. As variedades
de uva utilizadas na composição da
bebida serão a Merlot, a Cabernet
Sauvignon e a Tannat.
As evidências de que o vinho, em
especial o tinto, quando consumido
moderadamente e junto às refeições
faz bem à saúde não são novidade.
Resultados positivos já foram
verificados em estudos realizados
por diferentes países. Entretanto, os
pesquisadores do InCor e HCor irão
verificar a possibilidade de redução da
incidência de eventos cardiovasculares
em pacientes que já estejam em
tratamento.
Até o encerramento dos estudos,
em 2016, terá sido fornecido aos
participantes 48,62 litros de vinho por
ano, o equivalente a 194,48 litros no
total. Contabilizando o grupo, terão
sido consumidos 77.792 litros ao ano e
311.168 litros em todo o projeto.
Projeto
Bate Forte Coração
Coordenação: InCor e HCor
Parceria: Embrapa Uva e Vinho e Ibravin
Patrocínio: Ministério da Saúde
Objetivo: Realização de estudo clínico
randomizado para avaliação do efeito do
consumo moderado de vinho tinto na redução
de eventos cardiovasculares maiores em
pacientes com alto risco.
Público Alvo: 3,2 mil pacientes voluntários
com histórico de doenças cardiovasculares.
Metodologia: metade do grupo, 1,6 mil
pessoas, consumirá vinho tinto diariamente,
cinco dias por semana, com acompanhamento
periódico para avaliação de resultados.
Volume de vinho envolvido:
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Estudo mostra impacto dos
impostos na competitividade
Os impostos incidentes nos
vinhos brasileiros, sua alta carga e
seus impactos na sustentabilidade
comercial da cadeia produtiva são
motivo de discussão recorrente.
Dados mostram os prejuízos que a
guerra fiscal entre os estados traz
para os produtos e evidenciam a
irresponsabilidade tributária do país
e a falta de monitoramento das leis.
Atualmente, os impostos sobre o vinho
nacional podem chegar a 67% do valor
de venda do produto sobre o preço
da vinícola, dependendo do estado
onde ele é comercializado. Estes e
outros dados constam de um estudo
encomendado pelo Instituto Brasileiro
do Vinho (Ibravin) encaminhado ao
Ministério da Fazenda em março.
Uma
das
constatações
do
documento é a de que, no Brasil, onde
o vinho é considerado bebida alcoólica,
o peso da carga tributária no setor se
situa muito acima da média mundial.
A título de comparação, no Uruguai,
os encargos que acabam sendo pagos
pelo consumidor ficam entre 22% e
23%, e na Argentina, giram entre 30%
e 35%. Os dados são da Corporación
Vitivinicola Argentina (Coviar) e do
Instituto Nacional de Vitivinicultura
do Uruguay (Inavi) e evidenciam o
respeito e a importância que o setor
vitivinícola tem nos países vizinhos,
com uma carga tributária simplificada
e sem escalas.
Já o vinho brasileiro tem seu preço
final fortemente impactado no processo
de produção até chegar ao consumidor
final. “Temos trabalhado bastante nesta
questão, mas os avanços ainda são
pequenos quando falamos na questão
tributária”, observa Julio Fante,
membro do Conselho Deliberativo do
Foto: Rodrigo de Oliveira
Documento encomendado pelo Ibravin, e apresentado durante um seminárrio realizado em março, aponta que, em
determinados estados, carga tributária que incide sobre o vinho pode chegar a 67% do preço final pago pelo consumidor
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Seminário com a presença argentina e uruguaia foi realizado em Brasília
Ibravin e da Associação Gaúcha de
Vinicultores (Agavi).
Segundo Fante, no momento existe
uma mudança nas formas de cobrança
de imposto no Brasil e uma ganância
excessiva dos estados em arrecadar
mais recursos. Por isso, muitos
governantes não cedem à redução de
impostos por entenderem que o vinho
não é um produto essencial e, assim,
pode ser tributado nos mais altos
índices. “Sabemos que o vinho não é
de todo supérfluo, é um complemento
da alimentação e deve ter preço
diferenciado”, argumenta, salientando
que alguns estados privilegiam
produtos similares, como a cerveja,
com alíquotas bem inferiores as
aplicadas ao vinho.
Fante acredita que para as mudanças
ocorrerem é preciso a implantação
da tributação única em todo o país,
além de um entendimento sobre a
arrecadação. “O trabalho tem que ser
muito forte, baseado em argumentações
técnicas e posicionamento político”,
diz. As argumentações técnicas
precisam avaliar os produtos, mostrar
a capacidade contributiva do setor
e sua comparação em relação aos
importados, que em alguns estados tem
benefícios e recolhem menos tributo
do que o vinho nacional.
“O que nos preocupa é que os
governos não abrem mão de nenhuma
redução e tentam implantar números
absurdamente altos, principalmente
no aumento de valores agregados ao
produto”, lamenta Fante.
O Rio Grande do Sul é um dos
estados com menores alíquotas do país
e, de acordo com Fante, tem sido um
dos estados mais parceiros na busca
dessa implantação.
Seminário discutiu o impacto dos impostos na competitividade do setor
Em 21 de março, foi realizado em Brasília, pelo
Ibravin e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae/NA), o Seminário
Tributação e Competitividade no Setor Vitivinícola.
A programação contemplou a apresentação
da carga tributária do Uruguai e da Argentina
incidentes sobre a cadeia produtiva da Uva e do
Vinho, que precederam a apresentação do estudo
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no mercado brasileiro. Também foi defendido o
enquadramento das vinícolas no Simples Nacional.
Na oportunidade, foram lançadas as cartilhas
"Legislação Vitivinícola" e "Como formalizar
uma vinícola", da advogada, professora de Direito
do Vinho no Mestrado de Gestão Vitivinícola
e coordenadora do Departamento Jurídico do
Ibravin, Kelly Lissandra Bruch.
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Entidades unem esforços para
regulamentar vinho colonial
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Um projeto de lei em tramitação
na Câmara dos Deputados pretende
regularizar a produção de bebidas
artesanais e beneficiar os agricultores
familiares que produzem os chamados
vinhos coloniais. O objetivo principal
é trazer para a legalidade viticultores
que atualmente trabalham no comércio
informal, oferecendo assistência
técnica e de gestão para a elaboração
de um produto de qualidade. O
projeto de lei compila as propostas
apresentadas anteriormente por dois
representantes do legislativo federal,
sendo um substitutivo aos projetos
2.693/2011 do então deputado e
atual Ministro do Desenvolvimento
Agrário, Pepe Vargas, e 3.183/2012
do deputado Onyx Lorenzoni.
A Comissão de Agricultura da
Câmara dos Deputados realizou
no mês de junho um encontro no
auditório da Embrapa Uva e Vinho,
em Bento Gonçalves, para debater
os projetos de lei que regulamentam
a comercialização. O deputado
federal Alceu Moreira, relator destes
projetos na Comissão de Agricultura,
coordenou o evento. Estiveram
presentes representantes da Divisão de
Vinhos e Bebidas (DIPOV), Embrapa
Uva e Vinho, Instituto Brasileiro do
Vinho (Ibravin) e EPAGRI/SC. Em
dezembro, uma audiência pública da
Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento
Rural, em Brasília, encerrou mais de
um ano de encontros e reuniões técnicas
que visavam a regulamentação das
bebidas artesanais – além dos vinhos,
se enquadram na medida cachaças,
sucos, polpas e cervejas.
Pelo novo texto, o vinho colonial
deverá ser elaborado com, no
mínimo, 70% de uvas produzidas
na propriedade rural familiar e na
quantidade máxima de 20 mil litros
anuais. As propostas visam conferir
segurança jurídica aos produtores
rurais. No artigo primeiro do texto
apresentado está definido que o vinho
colonial é a bebida "elaborada de
acordo com as características culturais,
históricas e sociais da vitivinicultura".
Aprovado
na
Comissão
de
Agricultura, o projeto segue para a
Comissão de Constituição e Justiça
Foto: Divulgação
Proposta está em tramitação e, se aprovada, trará benefícios a produtores familiares que elaboram a bebida de forma
artesanal, possibilitando venda legal, o acesso a assistência técnica e de gestão a fim de assegurar qualidade ao produto
Projeto de lei foi debatido em audiências públicas em Brasília e no RS
para, depois, ser encaminhado à
apreciação do Senado e então virar lei.
O relatório, que inicialmente previa
apenas a regularização dos vinhos,
prevê a simplificação do registro e a
isenção do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), além de conter
critérios para a comercialização,
regras de controle de qualidade e a
permissão do uso das nomenclaturas
colonial e artesanal nas embalagens.
De acordo com diretor executivo
do Ibravin, Carlos Paviani, o grupo
formado com o apoio da entidade
tem buscado implementar essas
novas modalidades. “Essa nova
organização que propomos está
baseada na agricultura familiar, no
desenvolvimento de produtos únicos.
Não se cria assim uma nova categoria,
apenas se permite que se possa elaborar
vinho artesanalmente”, diz. Segundo
Paviani, o grupo técnico instaurou um
projeto piloto no município de Bento
Gonçalves, a fim de pôr em prática
as regras estabelecidas e apoiar a
produção de qualidade.
Os resultados obtidos pelo
estudo do grupo técnico serviram
para complementar os aspectos da
elaboração abordadas no projeto de
lei. “O vinho é o vinho. O que está
se buscando é firmar o processo de
produção”, completa Paviani. As
denominações – vinho colonial ou
artesal – serão regulamentadas mais
adiante.
Quem poderá ser classificado
como produtor artesanal?
Para se enquadrar como produtor
artesanal, o agricultor deve seguir os
números estipulados de produção,
para assim poder vender o produto
sem impostos, utilizando o talão
do produtor. Outro avanço é que
a comercialização poderá ser feita
também por cooperativas e não
apenas na propriedade e em feiras
do ramo. Para se enquadrar ao
modelo, o produtor e o produto
terão de ser registrados no MAPA
(Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento) e contribuir com
informações para os cadastros vitícola
e vinícola.
Com a produção fortalecida, o
consumo de vinho será estimulado
ainda mais no país. Com mais renda,
os agricultores podem buscar meios
de qualificar a produção. No rótulo
deverá constar a denominação, de
acordo com escolha do produtor,
de "vinho produzido por agricultor
familiar” ou “empreendedor familiar
rural", "vinho colonial" ou "produto
colonial". Também deve constar
a indicação do produtor, com seu
endereço e seu número de DAP
(Declaração de Aptidão ao Pronaf).
A regulamentação futura da lei
poderá especificar a classificação
ou ainda exigir outras informações
complementares.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Projeto do Dia Nacional do Vinho
aguarda votação no Senado
A comemoração foi estadual, mas
deve ter repercussões em Brasília.
O Dia do Vinho 2013 comemorado
no Rio Grande do Sul marcou a
intensa mobilização de municípios e
entidades de classe pela oficialização
da data também em nível nacional, 10
anos depois da lei que a instituiu em
solo gaúcho. O objetivo é ambicioso:
celebrar o Dia Nacional do Vinho,
em 2014, a uma semana do pontapé
inicial da Copa do Mundo.
A lei que instituiu o Dia do Vinho
no Rio Grande do Sul foi promulgada
em 12 de dezembro de 2003. O
projeto partiu do então deputado
estadual Iradir Pietroski (PTB).
Em Brasília, o projeto para a
instituição nacional do Dia do Vinho
já passou por todas as comissões da
Câmara dos Deputados e do Senado
necessárias para a análise e validação
do assunto. O documento está pronto
para ser submetido para votação
em plenário. A intenção é de que as
comemorações ocorram no primeiro
domingo de junho, como já acontece
no Rio Grande do Sul.
O diretor-executivo do Ibravin,
Carlos Paviani, esclarece que o Dia
Nacional do Vinho representa um
importante instrumento de promoção,
contribuindo para estabelecer uma
Foto: Valle Rústico/Divulgação
Expectativa das entidades é de que a data se torne nacional em 2014, gerando mobilização em todos os
estados produtores brasileiros. No Rio Grande do Sul lei que instituiu o Dia do Vinho entrou em vigor em 2003
Este ano, 200 empreendimentos gaúchos se envolveram nas comemorações
cultura nacional sobre o universo que
envolve a bebida. “Isso contribuiria
para a mobilização acerca da data em
todos os estados produtores visando
a sensibilização dos consumidores.
Além de gerar repercussão, a data
possibilita trabalharmos o consumo
responsável e a valorização de todo o
universo cultural que envolve a uva e
o vinho”, salienta o executivo.
Neste ano, a programação do Dia
do Vinho se estendeu entre 24 de
maio a 2 de junho em oito municípios
da Região Uva e Vinho na Serra,
cinco da Campanha, além da
Capital gaúcha, Porto Alegre. Com
realização do Ibravin e organização
do Sindicato dos Hotéis Restaurantes
Bares e Similares Região Uva e
Vinho (SHRBS), foram mobilizados
200 empreendimentos com oferta de
atividades, tendo como mote “Viva
o vinho! Brinde a vida”. A 4ª edição
do Dia do Vinho contou com o apoio
do Sindicato Estadual do Vinho
(Sindivinho), Bento Convention
Bureau e Caxias Convention &
Visitors Bureau.
Foto: Miguel Costa
Governador lança construção de adega no Piratini
Fundovitis destinará R$ 300 mil
No lançamento do Dia do Vinho
2013, dia 15 de maio, no Galpão
Crioulo do Palácio Piratini, quem
ganhou um presente foi o setor
vitivinícola. O governador Tarso
Genro anunciou a construção de
uma adega na sede do governo.
“Vamos resgatar um espaço que,
historicamente, fez parte do Palácio
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Piratini e que tem tudo a ver com o
povo gaúcho”, disse o governador.
Inicialmente, a adega seria instalada
na ala residencial, mas, por questões
estruturais, ficará em uma sala
subterrânea, na entrada do Palácio. O
projeto vem sendo desenvolvido desde
2011 e faz parte de um grupo de ações
para preservar a cultura gastronômica
do Rio Grande do Sul.
O projeto está sendo desenvolvido
pela arquiteta Vanja Hertcert e estão
reservados R$ 300 mil no Fundo de
Desenvolvimento da Vitivinicultura
(Fundovitis). O espaço irá servir
de vitrina aos vinhos do Estado, o
maior produtor de uva e derivados
do Brasil, com 531 vinícolas ativas e
quase 15,4 mil produtores de uva em
cerca de 150 municípios. A Adega
contemplará uma sala de degustações
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para receber confrarias e eventos. “No
final das contas, o espaço ficou maior
e a visibilidade também”, comenta
Diego Bertolini, gerente de Marketing
do Ibravin. A previsão é que o espaço
esteja pronto até o final de 2013.
Além do governador, o lançamento
do Dia do Vinho contou com a
presença do prefeito de Porto Alegre
José Fortunati, secretários estaduais,
deputados, prefeitos do interior,
representantes de vinícolas e das
entidades promotoras. Tarso Genro
aproveitou para anunciar o envio de
um projeto à Assembleia Legislativa
pedindo a liberação de R$ 600 mil às
vinícolas da Campanha Gaúcha. Se
aprovado, o recurso será destinado
à promoção dos vinhos desta região,
responsável por 15% da elaboração de
vinhos finos do Brasil.
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11
Comercialização de vinhos
cresce 13% no quadrimestre
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A movimentação positiva do
mercado comprovou-se no balanço
de resultados comerciais apurados
no primeiro quadrimestre de 2013.
O setor vitivinícola brasileiro
computou um incremento de 13,2%
na comercialização de vinhos,
espumantes, sucos e bebidas derivadas
da uva sobre o mesmo período do ano
passado. No total, de janeiro a abril,
foram comercializados 106,3 milhões
de litros no mercado interno, frente a
94 milhões registrados no ano anterior.
Outro índice que sinaliza um
ambiente interno mais favorável,
foi o recuo de 6,7% na importação
de vinhos e espumantes, com 17,7
milhões de litros. Isso significa que,
em comparação ao mesmo período
do ano passado, 1,3 milhões de litros
ingressaram a menos no país.
A contabilidade positiva é
observada em todos os segmentos
de relevância do setor. O melhor
desempenho se deu entre os vinhos
finos, que ampliaram as vendas em
13%, representando quase 500 mil
litros a mais sobre o ano passado.
Segundo análise do Instituto Brasileiro
do Vinho (Ibravin), a campanha “No
Verão, Vá de Vinho Branco”, feita em
parceria com a Associação Brasileira
de Supermercados (Abras) dentro do
acordo de cooperação para promoção
de vinhos no mercado interno,
turbinou os resultados da categoria.
No segmento dos finos brancos, o
incremento verificado foi de 26,2%.
Já os Sucos de Uva 100% naturais
prontos para consumo mantém ritmo
forte de crescimento, com aumento
de 27,9% no quadrimestre. Desde
2008, no período, a média de aumento
acumulado nas vendas foi de 76,50%.
A aproximação entre o comércio
varejista e o setor produtivo nacional,
um maior interesse e o reconhecimento
da qualidade dos vinhos brasileiros
por parte dos consumidores e também
o câmbio menos favorável para as
Fotos: Janice Prado, Ibravin
Resultados positivos foram registrados em todos os segmentos relevantes no mercado interno. Importados, por
sua vez, recuaram 6,7%. O percentual significa que 1,3 milhões de litros deixaram de ingressar no país
Campanha "No Verão, Vá de
vinho Branco”, contribuiu para
desempenho positivo no período
importações contribuíram para o
resultado. “2013 será o ano do vinho
no Brasil” aposta o presidente do
Conselho Deliberativo do Ibravin,
Alceu Dalle Molle.
Balanço de resultados no primeiro quadrimestre 2013
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informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Safra 2013 é histórica para
vinhos brancos e espumantes
Em um país com as dimensões
do Brasil, é muito difícil traçar um
único perfil de safra para todas as
regiões vitivinícolas. Mesmo assim,
é possível dizer que os vinhos
brasileiros gerados na vindima 2013
serão um convite a degustar brancos
aromáticos, tintos mais leves e de
consumo jovem e, principalmente,
espumantes de excelente qualidade.
Entre os traços comuns às principais
áreas produtoras – com exceção do
Vale do São Francisco, que tem seu
próprio calendário de safra – está a
antecipação da colheita entre 10 e 20
dias. O fenômeno foi causado por um
inverno pouco rigoroso no período de
dormência da planta e uma primavera
atipicamente quente, justamente
o período de florada e brotação da
videira. Foi esse comportamento do
clima que favoreceu as uvas usadas
para base espumante e vinhos brancos.
“Outra característica comum
foram os totais de chuva de novembro
menores que o normal. Inclusive, a
Foto: Silvia Tonon
Produção de uva no Rio Grande do Sul foi de 610 mil toneladas, representando recuo de 12% sobre a safra anterior.
Calor registrado na primavera de 2012 antecipou a colheita entre 10 e 20 dias nos principais polos produtores
insolação acumulada em novembro,
dezembro e janeiro foi maior que o
normal na Serra Gaúcha, nos Campos
de Cima da Serra e no Planalto
Catarinense. Essa condição favorece
a maturação e a qualidade das uvas,
diminuindo a frequência de problemas
fitossanitários”, afirma Eduardo
Monteiro, pesquisador da Embrapa
Uva e Vinho em agrometeorologia.
Em termos de volume, a safra 2013
deve ser levemente menor a de 2012.
A quebra foi registrada nas variedades
americanas, como a Isabel. A colheita
deste ano no Rio Grande do Sul deve
fechar em 610 milhões de quilos,
representando uma redução de 12%
sobre a safra do ano passado.
CONFIRA A SAFRA NOS PRINCIPAIS POLOS PRODUTORES BRASILEIROS:
SERRA GAÚCHA
Os espumantes gerados na última
colheita atingiram níveis históricos de
qualidade, apresentando alto frescor,
aromas muito finos, ótima acidez e
até mesmo potencial de guarda. As
variedades Chardonnay, Pinot Noir e
Riesling Itálico foram beneficiadas por
terem sido colhidas em uma janela de
pouca precipitação. Os tintos de ciclo
curto também foram positivamente
impactados, como Merlot, Tannat,
Pinotage, Barbera e Marselan. A
chegada da chuva no final da safra,
porém, não favoreceu tanto o resultado
das variedades tardias.
CAMPOS DE CIMA DA SERRA
O inverno ameno e a temperatura
acima da média registrados antes da
colheita mexeram no calendário da
safra 2013 na região A antecipação de
10 a 15 dias na conclusão da vindima
deverá resultar na elaboração de vinhos
brancos bastante aromáticos e tintos
de estrutura média. O clima também
beneficiou a produção de espumantes,
que apresentam elevado potencial de
amadurecimento devido à neutralidade
dos aromas primários e ao frescor.
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SERRA DO SUDESTE
A irregularidade climática verificada
em agosto de 2012, fase de dormência
das videiras, acarretou em uma quebra
de safra de até 25% para algumas
variedades. A qualidade, porém, não foi
afetada. Durante a maturação fenólica as
uvas contaram com ótimas condições em
termos de amplitude térmica e distribuição
pluviométrica. Mesmo as castas tintas
obtiveram bom desempenho. Merlot,
Nebbiolo, Teroldego e Tannat merecem
ser destacadas, assim como a branca
Chardonnay.
PLANALTO CATARINENSE
As variedades precoces foram as
maiores beneficiadas com o inverno
curto e a primavera inesperadamente
quente. A geada castigou os parreirais
no final do inverno. Durante a floração,
no entanto, as condições melhoraram,
favorecendo as uvas usadas para a
elaboração de espumantes. Também por
causa da geada, as uvas tintas tiveram
quebra na produção, causando uma
colheita 30% menor. O calor que seguiu
antecipou a safra, que ainda registrou
chuva nos meses de fevereiro e março.
CAMPANHA
A Campanha terá 2013 marcado como
um ano mais propício para os espumantes.
O clima com atípica precipitação entre
dezembro e fevereiro, exigiu bastante
manejo nos parreirais. As castas de
ciclo mediano, como Merlot, Tannat
e Teroldego, criaram desigualdades
na maturação e atrasaram a colheita.
Foi necessário um raleio agressivo,
implicando na perda de até 70% do
volume em alguns parreirais. A manobra
recompensou as empresas com uma boa
safra, e expectativas de uma colheita com
ainda melhores características em 2014.
VALE DO SÃO FRANCISCO
Não é possível estabelecer um perfil
único para a safra 2013, pois, divididos
em lotes, os parreirais produzem
diversas colheitas alternadamente,
sendo que cada planta gera frutos pelo
menos duas vezes ao ano. No primeiro
semestre, um período especialmente
seco e com boa amplitude térmica deu
origem a vinhos bastante frutados e com
bom equilíbrio entre ácidos e açúcares.
A falta de chuva também representou
menor perda na colheita, possibilitando
um controle rigoroso do cultivo por
meio da irrigação.
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Eventos esportivos recebem
apoio do Suco de Uva 100%
14
Considerado um energético natural,
que auxilia na recuperação da fadiga
muscular, reposição dos minerais no
organismo, além de ter propriedades
antioxidantes,
os
especialistas
recomendam a ingestão de suco de
uva por atletas, em especial, o suco
integral. Que tal então, participar de
uma prova esportiva e ter à disposição
esta bebida geladinha para recuperar
as energias? Pois o Projeto Suco de
Uva 100%, realizado pelo Ibravin em
parceria com o Instituto Brasileiro da
Fruta (Ibraf), apoiou duas corridas
realizadas no Vale dos Vinhedos no
primeiro semestre deste ano, dando
uma força a aproximadamente 2,2 mil
atletas participantes.
A Rústica do Vale dos Vinhedos,
realizada no dia 17 de março, teve
o projeto como patrocinador. Antes
do evento, foi realizada uma ação no
Parque Moinhos de Vento, em Porto
Alegre, divulgando o evento e, de
quebra, dando um reforço nutricional
aos praticantes de esportes no local
com a distribuição de suco. Dois
casais de promotores circularam pela
área do parque com carrinhos térmicos
distribuindo copos de 250 ml de suco.
Foram degustados aproximadamente
600 copos da bebida.
Durante a prova, um quiosque
montado na área de concentração e
chegada, ofereceu o suco das empresas
participantes do projeto aos cerca
de 1 mil participantes que puderam
escolher entre percursos de 3km e
12km para adultos, e de 1km para
crianças. A prova é uma realização
da Associação dos Produtores de
Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos
(Aprovale) e do Clube de Corrida de
Bento Gonçalves.
Já no mês de maio, o Suco de
Uva 100% foi uma das estrelas da
segunda edição da Wine Run. As
belas paisagens das trilhas e vinhedos
de Bento Gonçalves serviram de
cenário para os 1,2 mil corredores que
participaram do percurso de 21km
nas categorias individual, duplas e
trios. Outro destaque foi a recepção
aos competidores antes da linha
de chegada: colonos da região se
antecipavam à entrega de medalhas
e distribuíam vinho, suco e comidas
típicas.
Foto: Janice Prado, Ibravin
Rústica Vale dos Vinhedos e Wine Run contaram com patrocínio do projeto com a distribuição da bebida e de
folders informativos aos participantes. Aproximadamente 2,2 mil atletas foram impactados com as ações
2 mil atletas particiParam das provas
O suco de uva integral possui 100%
de polpa da fruta, sem conservantes,
açúcar ou adição de água. Por isso, é
o que apresenta a composição mais
próxima à do vinho. Tido como
um alimento funcional, com vários
benefícios à saúde, vem ganhando
a preferência dos brasileiros. Nos
últimos cinco anos, a venda da bebida
acumula alta nas vendas de 76,5%.
Mercados Públicos são palco de ação promocional
Ganhar o consumidor não apenas
pelo paladar, mas também utilizando
os argumentos dos benefícios à saúde
proporcionados pelo consumo regular
do suco de uva. Este foi o principal
objetivo das ações promocionais
realizadas pelo Projeto Suco de Uva
100% nos Mercados Públicos de
Curitiba e Porto Alegre, e no Mercado
Municipal de São Paulo, o Mercadão.
As campanhas de aproximação e
sensibilização junto aos frequentadores
desses espaços foram realizadas entre
dezembro do ano passado e fevereiro
deste ano, atingindo cerca de 66 mil
pessoas.
Em Curitiba, a primeira capital a
receber a ação, um quiosque montado
na área central do Mercado Público
serviu de base para a distribuição de
material informativo e oferecimento
de degustação de suco. O Vavu,
mascote do projeto, circulou pelos
corredores reforçando a divulgação.
Em Porto Alegre, a abordagem ao
consumidor foi feita em parceria com
a banca Empório 38. Já em São Paulo,
o tradicional Empório Chiappetta foi
quem deu suporte à promoção.
“No mercado público as pessoas
compram produtos naturais e buscam
artigos diferenciados, e isso tem tudo
a ver com o produto das empresas
brasileiras que integram o projeto”,
explica o analista de promoção do
Ibravin Edgar Sinigaglia Junior.
Dez empresas participaram das
campanhas que envolveram sucos das
variedades tintas, brancas e também
orgânicas, sendo elas Casa Madeira,
Vinícola
Aurora,
Cooperativa
Garibaldi, Cooperativa de Sucos
Monte Vêneto, Di Creazzo, Galiotto,
Irmãos Molon, Natural Products,
Nova Aliança e Salton.
Paralelamente,
foram
feitas
atividades
nas
redes
sociais
estimulando a interatividade com
as pessoas que circularam pelos
mercados e também a de internautas
com perfil no Facebook (www.
facebook.com/sucodeuvadobrasil).
Saiba mais:
O Programa de Desenvolvimento
Setorial do Suco de Uva 100% do Brasil
é realizado pelo Ibravin em parceria
com o Instituto Brasileiro da Fruta
(Ibraf). Ele tem por objetivo realizar
ações de promoção e integração do
setor, no mercado interno e externo,
capacitando produtores e adequando
processos e produtos para fortalecer a
imagem dos sucos de uva 100% - como
o nome diz, o único que leva 100% da
fruta (uva). Avaliação de mercado,
participação em feiras e eventos
nacionais e internacionais, interação
com formadores de opinião, rodadas
de negócios com agentes do trade e
ações promocionais são algumas das
atividades desenvolvidas.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Suco de uva 100% do Brasil
mira o mercado árabe
Segundo dados da Agência
Brasileira
de
Promoção
de
Exportações e Investimentos (ApexBrasil), no ano passado, o Brasil
exportou US$ 3 bilhões para a
Arábia Saudita, sendo que o setor
de alimentos e bebidas respondeu
por US$ 2,3 bilhões, o equivalente a
76% do volume total. Já os Emirados
Árabes Unidos importaram do Brasil
US$ 2,5 bilhões, com crescimento de
13,3% sobre 2011.
É de olho nesses mercados que
duas vinícolas participantes do
projeto Suco de Uva 100% do Brasil,
realizado pelo Ibravin em parceria com
o Insituto Brasileiro da Fruta (Ibraf),
embarcaram na missão empresarial
ao Oriente Médio organizada pela
Apex-Brasil e pelo Ministério
de Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC).
No dia 18 de fevereiro, as vinícolas
Garibaldi e Aurora participaram de
rodadas de negócios em Jedá, na Arábia
Saudita. E nos dias 20 e 21, em Dubai.
As empresas foram assessoradas pelo
analista de Promoção Comercial do
Ibravin Edgar Sinigaglia Jr.
Foto: Edgar Sinigaglia Jr., Ibravin
Vinícolas gaúchas assessoradas pelo Ibravin integraram missão comercial brasileira na Arábia Saudita e nos
Emirados Árabes Unidos. Restrições a bebidas alcóolicas impulsionam o consumo do suco de uva no Oriente Médio
Oriente Médio é um mercado promissor para o suco de uva brasileiro
Em Jedá, as vinícolas tiveram
reuniões
com
importadores,
distribuidores, varejistas interessados
na aquisição da bebida brasileira.
Em Dubai, Sinigaglia conta que os
resultados também foram bastante
positivos, pois já havia uma empresa
interessada em apresentar os sucos
em seu portifólio de produtos na feira
Gulfood, realizada no final daquele
mês. No total, foram realizadas 15
reuniões e quatro visitas a empresas.
“Estamos
investindo
neste
mercado desde 2010, com participação
em feiras e rodadas de negócio. A
região é bastante interessante para
o suco, já que há restrições para o
consumo de bebidas alcóolicas por
questões religiosas nos países árabes”,
observou Sinigaglia.
A missão brasileira envolveu
cerca de 30 empresas dos setores de
alimentos e bebidas, casa e construção,
máquinas e equipamentos.
Foto: Janice Prado, Ibravin
Selo Cuide do Seu Coração reforça apelo à saúde
Folder em forma de coração traz informações sobre benefícios à saúde
Em breve, todos os produtos
do projeto Suco de Uva 100%,
desenvolvido pelo Ibravin, estarão
sinalizados uma logomarca especial.
É o selo Cuide do Seu Coração,
lançado na ExpoVinis Brasil 2013,
em São Paulo, em maio. O selo surgiu
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para transmitir aos consumidores os
diversos benefícios que o suco de
uva oferece a quem o consome. Além
disso, o projeto participa de eventos
esportivos e congressos médicos.
Para conquistar esse público foi
desenvolvido um folder em formato
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de coração, trazendo informações
sobre os resultados positivos que o
consumo regular da bebida propiciam.
Nos últimos anos, a venda da
bebida no Brasil triplicou, saltando de
19,7 milhões de litros em 2007 para
55,7 milhões de litros em 2012.
Elaborado sem adição de água ou
açúcar, o suco de uva 100% traz em
sua composição nutrientes com alto
poder antioxidante. De acordo com a
biomédica Caroline Dani, estudiosa
do suco de uva, o consumo regular
também possibilita uma redução do
colesterol a auxilia na diminuição da
gordura abdominal.
Para Caroline, o diferencial é
que o suco pode ser consumido por
pessoas de todas as idades. “O vinho
tem seus pontos positivos, mas nem
todos podem consumi-lo em virtude
do álcool em sua composição. Por
isso, ele é aconselhável também para
crianças e idosos”, completa.
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15
Vai-Vai transformou vinho
em samba no Carnaval
Foto: Mel Helade
Os vinhos brasileiros foram retratados pela escola paulista, que teve como destaques a participação da
apresentadora Ana Hickmann, do maestro João Carlos Martins, do ator Marcos Frota, e do cantor Jair Rodrigues
16
Molle, e o diretor-executivo, Carlos
Paviani, entraram na avenida junto à
direção da Vai-Vai.
O enorme abre-alas “A arca da vida
e a santa videira” mostrou que Noé
carregou consigo, além dos animais,
as sementes de videira. Além de ter o
cantor Jair Rodrigues como destaque,
a alegoria espalhou aroma de uva na
avenida. A modelo e apresentadora
Ana Hickmann, madrinha da escola,
desfilou à frente do carro abre-alas
com uma fantasia representando o
“sangue da terra”.
O desfile luxuoso da Vai-Vai,
concebido pelo carnavalesco Cahê
Rodrigues, seguiu com a alegoria “O
Cálice de Cleópatra”, que representou
o Egito, onde os escravos é quem
produziam o vinho.
O terceiro carro “As festas da
colheita” trouxe 120 quilos de uvas
sendo pisadas pelas rainhas da
Fenavinho de Bento Gonçalves, da
Festa da Uva de Caxias do Sul, e da
Fenachamp de Garibaldi. As uvas
Merlot eram do Vale Trentino, na
Serra Gaúcha. De dentro de barricas,
homens e mulheres saíam com uma
bandeira do Brasil, uma exaltação a
qualidade dos vinhos brasileiros.
O maestro João Carlos Martins
deixou a regência para se tornar um
integrante da bateria da Vai-Vai, ao
lado do músico Oswaldinho da Cuíca
e de quase 300 ritmistas. E Camila
Silva exibiu toda a sua beleza e
charme como rainha da bateria.
O quarto carro “A ceia do Bixiga”
mostrou o símbolo da escola, o
personagem Criolé, oferecendo um
banquete regado a vinho. A quinta
alegoria encerrou o desfile com um
carro simbolizando a arca do futuro
pedindo a preservação da videira.
“Nosso recado final é: celebrem com
alegria, mas bebam sempre com
moderação”, explicou Cahê Rodrigues.
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Foto: Janice Prado, Ibravin
A Vai-Vai transformou vinho em
samba. A escola do bairro Bixiga foi a
quarta a desfilar no Grupo Especial do
Carnaval de São Paulo na madrugada
do sábado, 9 de fevereiro. Os 3,7 mil
componentes distribuídos em 31 alas
e cinco carros alegóricos defenderam
o enredo “Sangue da Terra, Videira
da Vida: um brinde de amor em
plena avenida - Vinhos Brasil”. O
desfile apresentou uma assemblage
da história do vinho na Antiguidade,
passando pela Idade Média até chegar
ao Brasil e a sua produção em várias
regiões vitivinícolas desbravadas por
imigrantes europeus: portugueses,
alemães e, sobretudo, italianos.
A Vai-Vai conquistou o 7º lugar,
apenas 0,8 décimos atrás da bicampeã
Mocidade Alegre. Mas, nos quesitos
samba-enredo e enredo, que avaliaram
o tema Vinhos do Brasil, a Vai-Vai
tirou 10 de todos os jurados. Também
mereceram 10 harmonia e fantasia.
O milagre da transformação da água
em vinho abriu o desfile. A metáfora
levantou o público na arquibancada do
Anhembi, que passou a cantar o samba
com bandeiras distribuídas pela escola
antes do desfile. Como destaque, no
alto de uma ânfora gigante, estava o
ator Marcos Frota. Antes da comissão
de frente, o presidente do Conselho
Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle
Saca-rolhas
informativo
Foto: Mel Helade
Fotos: Janice Prado, Ibravin
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
17
Pela primeira vez, os Vinhos do
Brasil tiveram um camarote exclusivo
no Anhembi. “Montamos uma
verdadeira plataforma de negócios
para receber compradores e também
formadores de opinião do mundo
do vinho e de fora dele”, explicou o
gerente de Promoção e Marketing do
Ibravin, Diego Bertolini.
A iniciativa de levar os Vinhos do
Brasil como tema do Carnaval de São
Paulo foi do Ibravin, com patrocínio
da Verallia. Outros patrocinadores
foram a Tetra Pak e as vinícolas
Aurora, Cereser, Góes, Greenday,
Perini e Salton. O apoio foi da Scholle
Packaging, da Miolo, da Santille
e da Alberto Belesso. O suco de
uva também esteve presente com
patrocínio da Greenday e Jota Pe.
No ano passado, os Vinhos do
Brasil foram tema da Estado Maior da
Restinga, que acabou como campeã
do Carnaval de Porto Alegre. Para os
próximos anos, a ideia é chegar ao
Carnaval do Rio de Janeiro e também
ao Nordeste.
Aplicativo Carnavinhos do Brasil animou foliões virtuais
Os foliões tiveram a oportunidade
de fazer um aquecimento virtual
para o Carnaval por meio do
aplicativo Carnavinhos do Brasil.
Disponibilizada na página do
Vinhos do Brasil no Facebook
(www.facebook.com/vinhosdobr), a
brincadeira rendeu prêmios reais aos
participantes.
Ao responderem um questionário
que misturou o tema Carnaval com os
vinhos, espumantes e sucos de uva,
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o internauta gerava automaticamente
uma fantasia personalizada que podia
ser compartilhada nas redes sociais
para recebimento de votos.
Os quatro participantes mais
populares ganharam uma fantasia
para desfilar pela escola de samba
Vai-Vai e desfrutaram das mordomias
do camarote Vinhos do Brasil com
direito a acompanhante.
O aplicativo foi desenvolvido
pela Negalize, produtora gaúcha
@vinhosdobrasil | @winesofbrasil
de conteúdo digital, e fez parte da
estratégia promocional do Carnaval
2013. Ao todo, mais de 900 pessoas
entraram no jogo, gerando 6,8 mil
votos, resultando no incremento de 10
mil fãs em menos de um mês.
As atividades virtuais também
distribuíram aos internautas entradas
para os ensaios da Vai-Vai, ingressos
para as tradicionais feijoadas no
Bixiga e lugar privilegiado na festa de
aniversário da escola de samba.
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R$ 16 milhões em mídia
espontânea no Carnaval
Público de 10 milhões de pessoas assistiu ao desfile pela TV e mais de 22,5 mil foram atingidas diretamente
com ações realizadas em parceria com a escola paulista Vai-Vai. Investimento inicial foi multiplicado por oito
obtido desde o início da divulgação.
Como o investimento total da ação
foi de R$ 2 milhões, significa que
cada R$ 1 investido diretamente no
projeto foi transformado em R$ 8
na disseminação de informação por
meio da mídia. Foram gerados mais
de 420 conteúdos, com estimativa de
1,5 milhão de pessoas atingidas pelas
publicações.
“Nesse desempenho não estão
contabilizados
os
ganhos
de
relacionamento e imagem, que são
intangíveis. Transformamos samba
em vinho”, comemora o gerente de
Promoção e Marketing do Ibravin,
Diego Bertolini.
O diretor-executivo, Carlos Paviani,
cita a integração da cadeia produtiva
com fornecedores de insumos como
outro resultado positivo, ressaltando
que estas empresas abraçaram o
projeto e figuraram entre os principais
patrocinadores. “A importância deles
foi fundamental para potencializarmos
o investimento. Para cada real
investido pelo Ibravin, captamos mais
R$ 1,50. E esse montante, ao final
do projeto, foi multiplicado por oito
em visibilidade e exposição junto à
mídia”, explica Paviani a respeito da
virtuosa contabilidade gerada.
O projeto foi desenvolvido dentro
do formato multimeios, com a
realização de atividades simultâneas
nos âmbitos de ações promocionais,
propaganda, relações públicas e
ofensivas em redes sociais.
“O que mais impressionou foi a
aproximação do vinho com o público
em massa. Criamos múltiplos pontos
de contato, o que permitiu gerarmos
mais do que promoção. O projeto
resultou em experimentação de uma
forma autêntica”, comemora Bertolini.
“Nosso maior prêmio foi nos
colocarmos mais próximos dos
brasileiros, em um terreno que não era
do vinho. Fomos ousados, buscamos
uma forma alternativa de promoção,
saímos da rotina e ganhamos todos
com isso”, conclui o presidente do
Conselho Deliberativo do Ibravin,
Alceu Dalle Molle.
Resultados do Projeto Carnaval 2013
Foto: Janice Prado, Ibravin
18
Por 61 minutos, a diversidade, a
riqueza e a força do vinho brasileiro
estiveram sob os holofotes do
Sambódromo do Anhembi, durante
o desfile de Carnaval da escola
paulistana Vai-Vai, no dia 8 de
fevereiro. A repercussão e resultados
gerados pelo Projeto Vinhos do Brasil,
entretanto, extrapolou a passarela
contagiando o público, repercutindo
na imprensa e fortalecendo a cadeia
produtiva da uva e do vinho no país.
O projeto Carnaval 2013 realizado
pelo Ibravin com a Vai-Vai resultou
em uma das mais bem sucedidas
plataformas
de
relacionamento
do setor vitivinícola brasileiro já
realizadas. As ações desenvolvidas
tiveram grande impacto na difusão
de informações a respeito do vinho
nacional, na democratização do
consumo e na aproximação com o
consumidor, fornecedores, trade e
formadores de opinião.
Entre os resultados de maior
destaque está o retorno de R$ 16,5
milhões em mídia espontânea
PATROCINADORES
•
Via Lei Rouanet
Patrocinador Master: Verallia
Patrocínio: Tetra Pak
Apoio: Cereser, Vinícola Salton, Fante Vinhos Sucos e
Destilados, Scholle Packaging, Alberto Belesso Indústria
e Comercialização de Bebidas
•
Investimento direto
Patrocínio: Vinícolas Aurora, Perini, Góes, Santon e Suco
de Uva Greenday
Apoio: Miolo, Santille e Jota Pê
INVESTIMENTOS
Captação Lei Rouanet: R$ 797.000,00
Investimento Direto: R$ 331.011,58
Vinícolas - Cotas promocionais: R$ 195.000,00
Investimento em ações: R$ 686.546,95
Total: R$ 2.009.558,53
AÇÕES PROMOCIONAIS
•
37 eventos pré-carnaval
•
14,9 mil tacinhas degustadas
•
24 mil caixinhas de vinho Tetra Pak de 250ml distribuídos nos eventos pré e durante o desfile
•
3,4 mil taças de vinhos comercializadas nas ações
pré-desfile
•
1,2 mil convidados para o camarote Vinhos do
Brasil
•
80 fantasias para convidados estratégicos
CONTABILIZAÇÃO GERAL
•
29 mil pessoas atingidas em 41 ações
•
8 mil litros consumidos em 41 ações
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO
•
Relacionamento com mais de 100 jornalistas e formadores de opinião participantes dos eventos
e de Projetos Imagem
•
Incremento de 10 mil fãs no Facebook Vinhos do
Brasil em menos de um mês
•
1,5 milhão de pessoas atingidas com as
publicações
•
Mais de 420 publicações no total ao longo do projeto
•
R$ 16.544.334,00 obtido com mídia espontânea: Para cada R$ 1,00 investido no Projeto Carnaval,
foram obtidos R$ 8,23 apenas em mídia espontânea.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Estrangeiros pegam carona
na festa para fazer negócios
Contrariando o dito popular de que
o Brasil para no Carnaval e só se pensa
em diversão, o Wines of Brasil, projeto
do Ibravin com a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), pegou
carona na festa para fazer negócios.
Dois compradores das maiores redes
varejistas de vinhos do Reino Unido
além de dois jornalistas da França
e um da Alemanha circularam pela
Serra Gaúcha seguindo para São
Paulo e Rio de Janeiro na sequência,
para assistir aos desfiles de Carnaval.
“Aproveitamos o Carnaval como
uma plataforma de relacionamento.
Como é a primeira vez que eles
viriam ao país, oferecemos uma
experiência de Brasil, mostrando que
nossos vinhos são tão bons quanto
nossas principais atrações conhecidas
mundialmente”, observou a diretora
de Promoção do Ibravin, Andreia
Gentilini Milan.
A comitiva estrangeira foi
composta pelos compradores Nick
Room, da Waitrose Limited, e Lyndsey
Spellman, da Cambridge Merchants
Ltd. Os jornalistas convidados foram
Denis Saverot e Corinne Lefort, da
Foto: Ana Paula Kleinowski, Ibravin
Dois compradores de grandes redes varejistas britânicas e jornalistas da França e da Alemanha cumpriram agenda
na região antes de curtirem o carnaval, a maior festa popular brasileira, no Rio de Janeiro e em São Paulo
Comitiva visitou a Serra antes de assistir a desfiles no Rio e São Paulo
revista francesa La Revue du Vin
de France e do programa de rádio
In Vino, e Jens Priewe, colaborador
dos jornais alemães Feinschmecker e
Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Os compradores britânicos e
o jornalista alemão assistiram aos
desfiles das escolas cariocas com todas
as mordomias no camarote da ApexBrasil. Garrafas de espumante baby
presenteadas pela Vinícola Aurora,
embalados com uma tag e um cartão
postal deram as boas-vindas ainda no
quarto do hotel. O mimo foi apenas
um aquecimento para o camarote, que
teve espumantes à vontade servidos
aos convidados. Já os jornalistas
franceses assistiram ao espetáculo em
São Paulo, no camarote Vinhos do
Brasil, patrocinador da escola Vai-Vai.
Foto: Kaufhoff/Divulgação
Rede alemã entrou no clima da
festa com vinhos brasileiros
Encarte foi distribuído na rede
alemã Kaufhoff em fevereiro
vinhosdobr | brazilianwines | sucodeuvadobrasil
Na Alemanha, o Carnaval
também foi comemorado com vinhos
brasileiros. Em fevereiro, a Galeria
Kaufhof promoveu degustações de 11
rótulos verde-amarelos em suas lojas.
A Kaufhof é a maior rede varejista
alemã, com 130 anos de existência,
137 lojas nas principais cidades
do país e faturamento anual de 3,5
bilhões de euros.
A ação compreendeu também a
distribuição de um encarte comercial
aos clientes da empresa com vinhos
e outros produtos brasileiros para
estimular as vendas desses artigos.
As degustações foram realizadas ao
longo do mês de fevereiro, de forma
itinerante, passando por cinco lojas
da rede nas cidades de Frankfurt,
Colônia, Dusseldorf, Hamburgo e
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Berlim. E os clientes que adquiriram
mais de uma garrafa receberam de
brinde uma icebag.
Inicialmente planejada como
piloto, a ação teve excelente retorno,
tanto que a empresa repetirá a
experiência em outubro, incluindo
a degustação de outros itens do
Brasil e ampliando a linha de vinhos
brasileiros a serem oferecidos.
O alinhamento para viabilizar a
promoção começou no ano passado,
após participação do projeto Wines
of Brasil na ProWein, maior feira
vinícola da Alemanha, considerada
uma das mais importantes para
negócios neste segmento na Europa.
As degustações foram organizadas
pelos importadores locais da Miolo,
Salton, Pizzato e Casa Valduga.
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19
Vinho e enoturismo são aliados
para promoção do Brasil
O Madrid Fusion, na Espanha, apresentou os vinhos brasileiros
ao Brasil formadores de opinião e
jornalistas para conhecer o potencial do
setor. Um desses grupos será formado
por chefs de renome internacional que
serão convidados a participar de um
evento gastronômico em São Paulo.
Um primeiro grupo foi composto
por profissionais da imprensa dos
países considerados prioritários que
visitaram a Serra Gaúcha e assistiram
ao Carnaval de São Paulo, no dia do
desfile da Vai-Vai.
A promoção dos produtos vinícolas
brasileiros no mercado internacional
já conta com o apoio da Apex-Brasil e
do Ministério das Relações Exteriores
(MRE). Além das ações conjuntas
realizadas no Exterior, o Wines of
Brasil tem apoiado eventos e projetos
estruturados pela Apex em conjunto
com outras as cadeias produtivas.
Entre estes exemplos está o Chefs
do Brasil, que teve seu lançamento
realizado em São Paulo, no restaurante
Dalva e Dito de propriedade de Alex
Atala. O evento, que se propõe a
promover os talentos e a qualidade
da enogastronomia brasileira, ocorreu
no dia 5 de maio, com convidados
internacionais da Fórmula Indy.
O espumante Cave Geisse Brut e
os vinhos Salton Talento e Perini
Chardonnay Fração Única foram
harmonizados com o cardápio servido
no formato coquetel.
O projeto teve uma outra edição
realizada em maio, no Festival de
Cinema de Cannes, na França, e a
última ocorreu no mês de junho, em
Guangzhou, na China. A próxima
agenda está prevista para agosto, em
Chicago, nos Estados Unidos.
AÇÕES PREVISTAS EM 2013
- Evento Internacional de Gastronomia
- Feiras Internacionais de Turismo
- Eventos de divulgação das Cidades-sede dos jogos da Copa
- Famtours (Projeto Imagem)
Foto: Bárbara Ruppel, Apex
20
A promoção do país e da cultura
brasileira no mercado internacional
ganhou o reforço dos vinhos e o
apelo turístico dos polos produtores
brasileiros. O Instituto Brasileiro
de Turismo (Embratur) e o Ibravin
assinaram, em Brasília, no final de
2012, um termo de cooperação técnica
que prevê a degustação de vinhos e a
distribuição de material promocional
do enoturismo do país em eventos no
Exterior. A cooperação será focada
nos eventos realizados nos países
selecionados como mercado-alvo do
projeto Wines of Brasil. Entretanto,
também haverá distribuição de
material promocional em mercados
considerados não-prioritários.
“A Embratur irá trabalhar a
gastronomia como ponto estratégico
na divulgação do Brasil como
destino e iremos colocar o vinho
neste contexto”, explica diretora
de Promoção do Ibravin, Andreia
Gentilini Milan. “Além da participação
em eventos para divulgação dos
nossos vinhos, traremos profissionais
de gastronomia internacional para
o Brasil a fim de trabalharmos na
formação de opinião”, complementa.
O plano de ação é válido para 2013,
mas a tendência é de que o acordo
seja revalidado nos anos seguintes
a exemplo de parcerias com outros
setores de produtos emblemáticos
brasileiros como o café. Isto porque a
agregação destes produtos valorizam
o Brasil e sua cultura na promoção
dos destinos.
“A Embratur vai começar a
promover o vinho brasileiro no
Exterior como já está fazendo com a
nossa gastronomia. É uma maneira de
divulgarmos também nossa cultura,
com toda riqueza e diversidade que
a caracterizam”, observa Flávio Dino,
presidente da Embratur.
Em linhas gerais, enquanto a
Embratur se responsabiliza pela
disponibilização de
espaço
e
estrutura, o Ibravin oferece o material
promocional e articulao envio de
vinhos para realização das ações.
Além das feiras de turismo, a Embratur
realizará eventos para divulgação das
cidades-sede da Copa em 2014.
O acordo ainda prevê trazer
Foto: Embratur/Divulgação
Termo de cooperação entre Ibravin e Embratur prevê a degustação de vinhos e a distribuição de
materiais promocionais do enoturismo brasileiro em eventos realizados no Exterior
O projeto da Apex, Chefs do Brasil, que
promove a enogastronomia brasileira,
também conta com apoio do Ibravin
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Exportações de vinhos finos
aumenta 23% em 2012
Resultado diz respeito ao volume comercializado para o Exterior. Balanço do projeto Wines of Brasil também
registra ampliação de valor exportado, no número países compradores e das empresas participantes do projeto
Crescimento de 23% em volume
e de 6% em valor são alguns dos
índices positivos observados no
balanço de resultados das exportações
de vinhos finos engarrafados do
projeto Wines of Brasil em 2012. As
vinícolas participantes do projeto
contabilizaram US$ 3,25 milhões
em vendas para o Exterior no ano
passado, ante US$ 3,06 milhões em
2011. Na mesma comparação, o
volume exportado passou de 705,6
mil litros para 868,7 mil litros. O
resultado obtido pelas empresas do
Wines of Brasil representaram 48%
do valor total geral de exportações
brasileiras de vinho.
Na computação geral de dados
de 2012, em virtude de uma
operação realizada para a Rússia
realizada por meio do Prêmio de
Escoamento de Produção (PEP),
foram comercializados 2,78 milhões
litros de vinho fino a granel para
este país, com resultado financeiro
de US$ 1,39 milhões. Esta operação,
realizada excepcionalmente no ano
passado, representou 76,24% do
volume total exportado e 30% do
valor faturado pelo projeto Wines of
Brasil. Por se tratar de vinho a granel,
e de uma operação fomentada por um
instrumento de regulação de estoques
do Governo Federal, para efeitos de
mensuração de resultados, estes dados
não são considerados como esforço
comercial do projeto de exportação.
Realizado pelo Ibravin em parceria
com a Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) para promover o vinho
fino brasileiro no Exterior, o Wines
of Brasil comemorou o fato de ter
ampliado o número de vinícolas
participantes de 35 para 39, sendo
que 15 realizaram exportações em
2012 enviando seus rótulos para 33
diferentes países, frente a 31 destinos
em 2011.
“Temos muito espaço para
crescer no mercado internacional.
Os resultados das ações realizadas
nos últimos anos pelo projeto estão
repercutindo agora e o Brasil tem
ganhado atenção em virtude dos
eventos esportivos como a Copa e
Exportações de Vinhos pelo Wines of Brasil em 2012
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
PAÍS
RUSSIA
CHINA
PAISES BAIXOS
REINO UNIDO
ESTADOS UNIDOS
FRANCA
CANADA
BELGICA
JAPAO
POLONIA
PARAGUAI
SUICA
FINLANDIA
AUSTRALIA
ALEMANHA
VOLUME
(KG)
2.788.310
73.204
138.733
94.626
88.356
196.549
14.944
23.536
30.443
21.663
54.603
7.794
17.478
10.301
9.022
%
76,24%
2,00%
3,79%
2,59%
2,42%
5,37%
0,41%
0,64%
0,83%
0,59%
1,49%
0,21%
0,48%
0,28%
0,25%
FOB PREÇO USD
1.391.280,00
621.523,00
565.126,00
400.645,00
339.209,00
191.907,00
150.698,00
130.804,00
123.856,00
89.158,00
86.143,13
78.320,00
72.043,00
62.895,00
61.414,00
%
29,92%
13,37%
12,15%
8,62%
7,30%
4,13%
3,24%
2,81%
2,66%
1,92%
1,85%
1,68%
1,55%
1,35%
1,32%
USD POR
LITRO
0,50
8,49
4,07
4,23
3,84
0,98
10,08
5,56
4,07
4,12
1,58
10,05
4,12
6,11
6,81
TOTAL WOB GERAL:
3.657.065,00
100,00%
4.649.633,23
100,00%
1,27
TOTAL WOB DE VINHO
FINO:
3.558.222,40
97,30
4.448.390,11
95,67
1,25
TOTAL WOB DE OUTROS
VINHOS (MESA /
FILTRADO DOCE):
98.842,60
2,70
201.243,12
4,33
2,04
GRANEL
2.999.623
4,33
1.596.544,00
34,34
0,53
EXP. TODO BRASIL:
98.842,60
201.243,12
6.160.985
6.851.521,00
2,04
1,11
Fonte: MDIC – Alice Web e Sistema BI Apex-Brasil
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@vinhosdobrasil | @winesofbrasil
as Olimpíadas”, analisa a diretora de
Promoção do Instituto Brasileiro do
Vinho (Ibravin), Andreia Gentilini
Milan.
Dos oito países considerados
prioritários pelo projeto, observouse o crescimento de vendas em sete,
sendo que em seis deles – China/
Hong Kong, Reino Unido, Polônia,
Suécia, Canadá e Alemanha – as
exportações das empresas ligadas
ao projeto representaram 100% da
comercialização de vinhos realizada
pelo Brasil.
Em 2012, o Wines of Brasil
praticamente dobrou o número de
atividades desenvolvidas para a
promoção internacional do vinho
brasileiro. Foram 81 ações frente
a 43 realizadas em 2011. Nesta
contabilidade entram oito feiras
internacionais,
oito
projetos
compradores, 10 edições do projeto
imagem com jornalistas e formadores
de opinião estrangeiros, oito Master
Classes e 32 edições de degustações
com público especializado, entre
outras atividades.
China lidera ranking
Na análise de desempenho por
país, o destaque fica com a China que,
até 2010, era um destino inexistente
para o vinho brasileiro. Em apenas
dois anos o país passou a liderar o
ranking em valor de exportações de
vinho fino engarrafado. Em 2012, a
China obteve uma alta de 66% em
valor exportado frente à 2011. Em
termos de volume, o crescimento foi
de 59% no período. O país também
apresentou um dos maiores valores
médios por litro exportado. Isso
significa que os produtos estarão
nos mercados com posicionamento
Premium, entre US$ 15 e US$ 30.
Perspectivas para 2013
Para este ano, a meta estabelecida
pelo Wines of Brasil é a de atingir US$
5,3 milhões em exportações. “Em 2013
queremos participar efetivamente do
mercado dos Estados Unidos, China,
Reino Unido e Alemanha para, daqui
a dois anos, nos tornarmos uma opção
presente na cabeça dos consumidores
destes países”, explica Andreia.
sucodeuvadobrasil | winesofbrasil | vinhosdobrasil
21
Wines registra uma ação
internacional por semana
Foto: Embratur/Divulgação
Desde janeiro, o projeto de promoção no mercado externo contabiliza quase 30 participações em feiras e
eventos, com o envolvimento de 40 vinícolas brasileiras
22
Estande brasileiro esteve presente nas principais feiras setoriais do mundo, como a London Wine Fair
Desde o início do ano, o Projeto
Wines of Brasil registra uma média
mensal de 4,5 eventos e ações
internacionais para promoção da
produção verde-amarela de vinhos.
Para efeitos de contabilização, é como
se uma ação fora do país estivesse
sendo realizada por semana desde
janeiro. E esta é apenas uma das
inúmeras cifras que o projeto acumula
no período. Realizado pelo Ibravin
em parceria com a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), o projeto
busca a consolidação da imagem do
país entre os principais produtores
vinícolas no mercado mundial, assim
como o suporte para efetivação de
negócios pelas empresas brasileiras.
Desde janeiro, o Brasil marcou
presença nas mais importantes
feiras do setor de vinhos e bebidas
realizadas nos mercados-alvo do
planejamento estratégico do projeto.
A caravana brasileira carimbou o
passaporte em cinco feiras de três
continentes apresentando o melhor da
vitivinicultura nacional.
O estande do Wines of Brasil
funcionou
como
verdadeira
embaixada do vinho brasileiro no
South Beach Wine Festival (Sobe) e no
International Wine, Spirits and Beer
Festival (IWSB), ambos realizados
nos Estados Unidos, na alemã
ProWein, considerada estratégica
para a efetivação de negócios no
mercado europeu, na Sial China, país
que é o maior importador de vinhos
brasileiros, na London International
Wine Fair, realizada no Reino Unido,
um dos principais importadores
mundiais da bebida, além da Vinexpo,
realizada na França e que se configura
como referência para a consolidação
de imagem e realização de negócios
principalmente com empresas da Ásia.
Nas feiras da Alemanha e Reino Unido,
a participação contou ainda com apoio
da Secretaria de Desenvolvimento e
Promoção do Investimento do Estado
do Rio Grande do Sul (SDPI/RS).
Entre expositores com balcão no
estande coletivo, envio de produtos
para degustação e participantes
das missões técnicas, 30 empresas
estiveram envolvidas nestas ações,
que resultaram na efetivação imediata
de mais de US$ 672 mil em negócios
e de mais de US$ 2,7 milhões em
prospecção para efetivação em até 12
meses. Mais de 800 contatos foram
captados nestes eventos, sendo que
aproximadamente 40 reuniões foram
realizadas pela equipe executiva
do projeto para alinhamento de
ações futuras com redes varejistas,
importadores e mídia.
“Vínhamos fazendo um grande
esforço para nos apresentar como país
produtor de vinhos de qualidade, e já
não somos vistos como algo exótico.
Mas agora estamos chamando a
atenção de verdade. E quanto mais
próximo da Copa, mas isso está se
intensificando”, avalia a executiva do
Ibravin.
Ainda fora das fronteiras do país,
paralelamente às feiras, o Wines of
Brasil organizou ou esteve envolvido
em cerca de 20 outras ações como
degustações dirigidas, Master Classes,
campanhas promocionais com redes
varejistas e festivais de turismo,
publicidade e cinema entre outros.
As ações promocionais foram
realizadas em dez diferentes países
(Estados Unidos, Alemanha, Reino
Unido, França, Holanda, Noruega,
Dinamarca, China, Emirados Árabes
Unidos e Arábia Saudita).
“Além de participarem como
expositores, as vinícolas estão
enviando outros profissionais para
visitarem as feiras a fim de avaliar o
mercado, degustar produtos, observar
tendências, enfim, ver o que o mundo
está fazendo. Isso é ótimo, é um olhar
para fora, que contribui muito para a
evolução do setor”, observa Andreia
Gentilini Milan, diretora de Promoção
do Ibravin.
Na contabilidade final, dentro do
projeto Wines of Brasil atualmente 45
empresas estão capacitadas a exportar.
Desse grupo, 40 estão participando
das ações e 30 já realizam negócios
no mercado internacional.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Principais Feiras e Eventos Internacionais
Principais Ações Promocionais no Exterior
Fotos: Edgar Sinigaglia, Martha Caus, Rolf Bichsel, Uschi Klein
23
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Mercado internacional de
olho na produção nacional
24
A qualidade dos produtos, o
trabalho de promoção realizado no
Exterior, e o fato de o Brasil estar em
evidência devido aos grandes eventos
esportivos que sediará atraíram
ao país, até o final de maio, 28
visitantes considerados estratégicos
para a comercialização e formação
de imagem do vinho brasileiro nos
cenário internacional.
Críticos e jornalistas especializados
em vinhos, sommeliers de restaurantes
renomados assim como compradores
de redes varejistas visitaram diferentes
regiões vitivinícolas a fim de conhecer
e conferir informações sobre a
produção brasileira. Em média, nos
cinco primeiros meses do ano, foram
recebidos 1,5 visitante por semana, ou
quase seis por mês.
A visita do renomado jornalista
e crítico de vinhos britânico Steven
Spurier, entre os dias 3 e 5 de janeiro,
abriu a temporada de visitantes
internacionais em 2013. Desde então
foram recebidos compradores das
redes britânicas Waitrose, Cambridge
Merchants e Majestic, da rede
americana Central Market, e de uma
rede varejista da República Tcheca.
Também foram recebidos sommeliers
de restaurantes na Inglaterra e
República Tcheca, um licenciador
de produtos dos Estados Unidos,
além de jornalistas do Reino Unido,
Alemanha, França e Canadá.
A propósito, o interesse do mercado
do Reino Unido – terceiro maior
importador do vinho fino brasileiro,
com US$ 400 mil negociados em 2012
– faz com que o país seja a origem da
maioria dos visitantes. No início de
maio, foi a vez da rede de luxo Marks
& Spencer enviar representantes para
prospecção comercial no segmento
de vinhos ao Brasil. A enóloga
Jeneve Williams, e a compradora de
vinhos Emma Dawson, visitaram
vinícolas do Nordeste Brasileiro e das
regiões da Campanha e Serra Gaúcha
para coletar informações sobre os
diferentes terroirs do Brasil.
“Foi fascinante conhecer o Vale
do São Francisco. Nunca tinha estado
em um vinhedos onde pudesse ver os
diferentes estágios de produção da uva
ao mesmo tempo. Já a Campanha e a
Foto: Martha Caus, Ibravin
De janeiro a maio deste ano, uma média de seis visitantes de países considerados estratégicos foram recebidos
por mês pelo projeto Wines of Brasil em vinícolas do Nordeste brasileiro, na região da Campanha e na Serra Gaúcha
A enóloga Jeneve Williams, e a compradora de vinhos Emma Dawson, da
rede britânica Marks & Spencer visitam vinícolas na Serra Gaúcha
Serra Gáucha apresentam um clima
mais europeu que se verifica nos
vinhos, mais até do que nos vinhos do
Chile e da Argentina”, avaliou Jeneve.
“Temos uma perspectiva global
de atuação e os vinhos brasileiros
apresentam um bom padrão de
qualidade e são uma novidade no
mercado. Nos interessamos em vir
ao Brasil por que a gastronomia sulamericana está em evidência, por
causa dos eventos esportivos e pelo
fato de o país ser um destino turístico
muito procurado na Inglaterra”,
complementou Emma.
Brasil ganha destaque
Para Andreia Gentilini Milan,
diretora de Promoção Ibravin, o
Brasil já não é mais visto como
curiosidade e, potencializado pela
perspectiva de Copa e Olimpíadas,
as redes internacionais colocaram o
país na lista de prioridades. “Este é
um ano que está se mostrando muito
importante para posicionamento
do vinho brasileiro no Exterior.
Fomos colocados no mapa dos
produtores mundiais de qualidade
e os compradores que vêm para cá,
trazem projetos para implementação
em curto prazo e de longa duração”,
avalia a executiva.
No Brasil, o suporte para o a
acompanhamento dos visitantes
internacionais e o acompanhamento
das negociações junto ao setor
produtivo são feitos pela equipe do
Wines of Brasil, projeto de promoção
dos vinhos finos brasileiros no
Exterior, realizado em parceria com
a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
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informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Vinhos do Brasil desfilam
nas passarelas da moda
Enquanto as principais marcas
do circuito nacional da moda
apresentavam seus modelitos nas
passarelas, as vinícolas brasileiras
também desfilaram suas criações para
os fashionistas. No primeiro semestre
deste ano, o Ibravin apoiou novamente
a São Paulo Fashion Week (SPFW),
realizada entre 18 e 22 de março, na
Bienal de São Paulo, o Salão B+, entre
2 e 4 de abril, no Museu Brasileiro da
Escultura, também na capital paulista,
e o Fashion Rio, que teve como palco
a Marina na Glória, entre os dias 15 e
19 de abril.
O
apoio
consistiu
na
disponibilização de espumantes e
suco de uva 100% em espaços ou
momentos estratégicos dos eventos,
impactando aproximadamente 5 mil
pessoas que puderam degustar os
produtos das vinícolas Aurora, Casa
Perini, Di Creazzo, Dom Eliseo,
Dunamis,
Famiglia
Zanlorenzi,
Galiotto, Garibaldi, Kranz, Laurentia,
Nova Aliança, Peterlongo e ViniBrasil.
Os que dispensarem as borbulhas
puderam se deliciar com sucos de uva
100%.
Paralelamente ao apoio com
produtos, o Ibravin desenvolveu
ações interativas ligadas aos eventos
por meio do perfil do Vinhos do Brasil
Foto: Divulgação
Espumantes e Suco de Uva 100% das vinícolas brasileiras foram servidos para convidados vips
e formadores de opinião nos principais eventos de moda do país
25
Os vinhos brasileiros desfilaram entre os VIPs e em momentos estratégicos
no Facebook (www.facebook.com/
vinhosdobr).
Na SPFW os internautas que
aderiram as atividades propostas
concorreram a ingressos para assistir
aos desfiles de marcas conceituadas
como a Neon e Água de Coco, além
de desfrutar das mordomias dos VIPs
com acesso ao lounge da agência
Luminosidade, organizadora do
evento.
No Fashion Rio, a ação se repetiu
e os autores das fotos mais criativas,
elaboradas a partir da proposta
de fotografar uma peça de roupa
manchada de vinho, ganharam acesso
aos eventos mais importantes no
segmento de moda no Brasil.
Os resultados podem ser conferidos
na página Vinhos do Brasil no
Facebook. A seleção dos vencedores
levou em conta aspectos como a
criatividade, o tamanho da mancha, a
pose do (a) modelo, a situação em que
a peça foi manchada e demais fatores
de composição da foto.
Fotos da ação interativa proposta aos internautas podem ser conferidas no perfil do Vinhos do Brasil
no Facebook
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Anuário de vinhos lançado
no Circuito de Degustação
26
Estatísticas, dados de safra e de
produção, entrevistas, avaliações
de cenário além de um raio-x das
diferentes regiões brasileiras de
produção da uva e do vinho são alguns
dos conteúdos que recheiam a edição
2013 do "Anuário Vinhos do Brasil".
A publicação foi apresentada ao
mercado durante o Circuito Brasileiro
do Vinho pelo jornalista Marcelo
Copello, palestrante do evento e diretor
da Baco Multimídia, editora parceira
do Ibravin no desenvolvimento do
anuário.
A versão 2013 dá continuidade
ao sucesso da edição 2012, com
conteúdo bilíngue. Segundo o diretorexecutivo do Ibravin, Carlos Paviani,
“a primeira edição do Anuário Vinhos
do Brasil possibilitou reunir em uma
única publicação informações sobre
a produção de vinhos, o mercado, as
inovações e as perspectivas do setor,
sendo um importante instrumento
de apresentação institucional e
promocional do setor vitivinícola”.
O Anuário também se mostrou
como uma importante ferramenta para
o projeto Wines of Brasil, realizado
entre o Ibravin e a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), que
promove o vinho fino brasileiro
engarrafado pelo mundo. A edição
2013 foi apresentada em primeira
mão na feira internacional do setor de
maior prestígio, a ProWein, realizada
na Alemanha, em março.
A publicação aborda a constante
evolução do vinho nacional, que
amplia suas fronteiras para o exterior
com notável reconhecimento, muitas
vezes traduzidos em prêmios. Rica
em dicas e serviços para o leitor, e
totalmente traduzido para o inglês, é
uma grande ferramenta de trabalho,
referência para o trade e consumidor
final. “O Anuário traz um exclusivo
panorama do mercado vitivinicultor
brasileiro, com números atualizados
e com a consolidação de dados e
resultados dos estados produtores,
fotos, infográficos, tendências e
padrões de consumo”, destaca
jornalista e expert Marcelo Copello.
Para o segundo semestre, a Baco
planeja o lançamento das edições 2012
e 2013 do material para iPad. Desta
forma, o importante conteúdo do
anuário ganha uma nova plataforma
de acesso, possibilitando sua consulta
a um número maior de leitores.
Foto: Divulgação
Em formato de revista premium, a publicação traz dados e avaliações de cenário a respeito do universo
do vinho brasileiro. Uma versão especial para iPad deve ser apresentada no segundo semestre
Publicação traça Raio-X do setor
vitivinícola e traz ranking com
mais Sde 550 vinhos brasileiros
Prova cega
O Anuário Vinhos do Brasil
2013 traz ainda uma das maiores
provas às cegas já feitas de vinhos
brasileiros, com mais de 550 vinhos,
organizados por categorias – tintos,
brancos, espumantes, rosés, vinhos de
sobremesa –, com a classificação dos
melhores.
Fortalecendo a imagem do vinho brasileiro
A convite do Ibravin, 26 jornalistas
e formadores de opinião estiveram
conhecendo e trocando informações
diretamente com vinicultores dos
principais polos vitivinícolas do país
neste primeiro semestre do ano. De
janeiro a junho, foram realizadas
quatro edições do Projeto Imagem
com a imprensa, que circulou pela
Serra e Campanha Gaúcha. A ação tem
como principal objetivo apresentar a
qualidade e a diversidade dos vinhos
brasileiros.
O primeiro grupo foi recebido entre
os dias 16 e 20 de janeiro, e reuniu 11
representantes da mídia envolvidos
na cobertura do Carnaval de São
Paulo. Os jornalistas de cinco estados
circularam pela Serra Gaúcha a fim
de conhecer um pouco mais sobre a
realidade do setor que seria retratada
no sambódromo pela Vai-Vai.
Já o segundo Fampress seguiu em
direção ao Sul do estado, entre 4 e 8 de
março. Foram visitados produtores da
Campanha, região que se consolida e
amplia sua força no mapa da produção
de vinhos finos brasileiros.
Composto por oito jornalistas e
experts em vinhos de seis diferentes
estados brasileiros, o grupo teve a
oportunidade de conhecer produtos
de 10 empresas e participou do
mini-circuito de degustação com
a participação de vinícolas de
outras regiões, presentes no Projeto
Comprador, realizado em paralelo ao
Projeto Imagem.
Já entre 22 de fevereiro e 1o de
março, foi a vez de a Serra Gaúcha
receber uma equipe da EPTV,
emissora afiliada a Rede Globo,
com transmissão para o interior de
São Paulo e Sul de Minas Gerais. O
material captado irá ao ar em julho,
em uma série de cinco reportagens
para o programa Caminhos da Roça.
Com abrangência em quatro regiões –
Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos
e Varginha –, o programa é transmitido
para aproximadamente 300 cidades,
com população aproximada de 15
milhões de habitantes.
O mais recente grupo foi
composto por colaboradores do
portal Destemperados, especializado
em gastronomia. Os quatro Food
Hunters dos estados do Rio de
Janeiro, de Brasília, de Florianópolis
e de Belo Horizonte, participaram
do 3º Workshop de Mídias Sociais,
promovido pelo Ibravin, no dia 28
de maio, e cumpriram agenda até o
dia 31, com um roteiro contemplando
estabelecimentos do trade de
enoturismo da Serra.
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informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Circuito cresce em 2013 e
chega a 10 cidades brasileiras
Sucesso de público e de formatação
em 2012, o Circuito Brasileiro de
Degustação foi ampliado este ano e
será levado a 11 capitais de quatro
regiões do país. O evento é realizado
pelo Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin) em parceria com a Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes
(Abrasel), com patrocínio da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e
do Agronegócio do Rio Grande do Sul
(Seapa/RS) e apoio da Oxford Crystal.
Contando com a participação de
23 vinícolas das principais regiões
produtoras do país e do projeto Suco
de Uva 100% do Brasil, a região
Sul deu a largada no calendário do
Circuito no mês de abril, registrando
recorde de público nas três capitais
em que passou: Curitiba no dia 8,
Florianópolis no dia 9, e Porto Alegre
no dia 11. O evento somou um público
de 1,7 mil pessoas, sinalizando o
crescimento no interesse pelos vinhos
brasileiros.
“O foco principal do Circuito é
o público especializado, gerando
assim oportunidades de negócios
para as vinícolas. Mas a participação
do consumidor final é igualmente
importante, pois mostra que os
brasileiros reconhecem a qualidade
dos vinhos feitos no país”, avalia
Diego Bertolini, gerente de Marketing
do Ibravin.
Com o objetivo levar informações
e potencializar a formação de imagem
dos vinhos brasileiros no mercado
interno, o Circuito consiste em reunir
grupos de vinícolas que promovem
a degustação de seus produtos em
diferentes cidades do país. A ação
proporciona a aproximação direta
das empresas com consumidores
e profissionais do setor por meio
Foto: Taiara Barbosa, Abrasel
O evento itinerante iniciou na Região Sul com recorde de público. Até o final do ano, roteiro passará
pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste apresentando ao público os destaques do vinho brasileiro
1,7 mil pessoas marcaram presença na etapa Sul que abriu o Circuito,
realizada em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
da
experimentação,
ampliando
o conhecimento sobre os vinhos
nacionais e facilitando a realização
de negócios. “É uma oportunidade
única que os profissionais e os
consumidores têm para conferir as
novidades da produção brasileira
de vinhos e derivados”, ressalta o
Gerente Marketing do Ibravin, Diego
Bertolini.
Em julho, o Circuito ruma para a
Região Sudeste, com a realização em
Belo Horizonte (MG), dia 2, e Rio
de Janeiro (RJ), no dia 4. A terceira
etapa ocorre em agosto, nas cidades
de Goiânia (GO) e Brasília (DF),
contemplando o Centro-Oeste do
país. Em setembro, a ação se encerra
com o tour pelas capitais nordestinas
de Salvador (BA), Recife (PE), Natal
(RN) e Fortaleza (CE).
As atividades ocorrem das
16h às 21h, com entrada gratuita.
Entretanto, o período até as 19h é
reservado a profissionais do setor de
vinho, comércio e jornalistas. Após,
o Circuito é aberto aos consumidores.
Palestras
A programação do Circuito
Brasileiro de Degustação contempla
ainda a realização de duas palestras
com degustação comentada de vinhos
feitas por especialistas ligados ao
universo vitivinícola.
Na etapa da região Sul, os
participantes conferiram De carona
com os Vinhos do Brasil – Uma
viagem pelas regiões que buscam
identidade para seus rótulos,
ministrada pela enóloga Maria Amélia
Duarte Flores, professora do curso de
Gestão em Enoturismo e proprietária
da Vinho e Arte, empresa de eventos
e consultoria.
A palestra seguinte, Luz, Câmera,
Degustação! – Os vinhos do Brasil e
a 7ª Arte, ficou a cargo do jornalista
Marcelo Copello, diretor de conteúdo
da Baco Multimídia e um dos
principais formadores de opinião da
indústria do vinho no país. Na ocasião
foi lançado do Anuário Vinhos do
Brasil, elaborado pela Baco, com a
supervisão do jornalista.
Gran Legado Vinhos e Espumantes
Guatambu Estância do Vinho
José Sozo Vinhos
Lídio Carraro Vinícola Boutique
Luiz Argenta Vinhos Finos
Miolo Wine Group
Pericó Vinhos
Pizzato Vinhas e Vinhos
Sanjo – Cooperativa Agrícola de São
Joaquim
Vinícola Aurora, Vinícola Peterlongo
Vinícola Campos de Cima
Vinícola Dezem
Vinícola Perini
Vinícola Salton
Suco de Uva 100% do Brasil
Participantes do Circuito:
Aracuri Vinhos Finos
Casa Valduga
Casa Venturini Vinhos e Espumantes
Courmayeur do Brasil Vinhos
Dal Pizzol Vinhos Finos
Dommo do Brasil
Dunamis Vinhos e Vinhedos
Famiglia Zanlorenze
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27
Expovinis e Apas geraram
R$ 8,5 milhões em negócios
28
A grande procura por parte do
público especializado, assim como as
negociações observada nos balcões das
vinícolas do estande Vinhos do Brasil
durante a Expovinis Brasil, realizada
entre 24 e 26 de março, atestaram o
aumento de interesse pelos produtos
brasileiros pelo mercado de uma
forma geral. O mesmo movimento
foi observado na feira da Associação
Paulista de Supermercados (Apas),
realizada entre os dias 6 e 9 de maio.
As duas feiras ocorreram, no Expo
Center Norte, em São Paulo.
Os relatórios de avaliação dos
eventos, respondido pelos expositores,
apontam que mais de R$ 8,5 milhões
foram negociados nas duas feiras. As
vinícolas presentes no estande Vinhos
do Brasil, projeto de promoção
no mercado interno realizado pelo
Ibravin, também comemoraram a
ampliação da rede de representantes
para distribuição de seus produtos.
Com um crescimento de 17,5% em
2012 sobre o ano anterior, o suco de
uva dividiu as atenções com o vinho.
Metade dos negócios prospectado na
Expovinis por exemplo, referiamse à bebida. “O suco está na moda
até porque tem personalidades
defendendo e citando que consomem
produto. E o mercado adotou o suco
porque ele é consumido por toda a
família, não só por adultos”, analisa
Mateus Martins, supervisor comercial
de uma vinícola gaúcha. Este ano, a
empresa reforçou o portfólio de sucos
e lançou mais dois rótulos, um tinto e
um branco, ambos orgânicos.
Além dos valores prospectados,
outros indicadores verificados na
Expovinis mostram que as ações
de aproximação com o consumidor
Foto: Janice Prado, Ibravin
Maior interesse do consumidor e abertura de mercado para vinhos brasileiros foram a tônica das feiras em 2013
Estande Vinhos do Brasil entre os mais movimentados da Expovinis
e de trabalho conjunto com
supermercadistas, distribuidores e
importadores está rendendo resultados
para o setor vitivinícola brasileiro.
A gerente comercial de uma
vinícola do Vale dos Vinhedos,
Franciele Carraro, conta que a direção
da vinícola resolveu retornar à
Expovinis após 10 anos desde a última
participação para buscar parceiros
na distribuição. E a receptividade a
surpreendeu. “Além da procura direta
por lojas especializadas, recebemos
propostas para representação e
distribuição em Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Goiás”, relata Franciele.
Essa abertura de mercado também
foi observada por veteranos dos
eventos. “Este ano tivemos reuniões
com grandes redes varejistas e também
fomos procurados por importadores
interessados em colocar o vinho
nacional em sua cartela de produtos.
E foram eles que vieram até nós”
explica o enólogo e gerente comercial
de uma vinícola, Felipe Bebber.
Para a diretora de Promoção do
Ibravin, Andreia Gentilini Milan, a
Expovinis e a Apas 2013 marcam
um novo momento para o setor. “O
mercado lançou um novo olhar sobre o
vinho brasileiro e está abrindo espaço
seja nas prateleiras, seja nas cartas de
bebidas. Estamos nos aproximando
e a tônica é trabalharmos juntos
para todos ganharem”, avalia ela a
executiva.
Profissionalização do serviço
Com ambientação remetendo aos
mega eventos esportivos, o estande do
Vinhos do Brasil apresentou inovações
em sua estrutura. A degustação dos
produtos foi feita por sommeliers
formados pelo Serviço Nacional do
Comércio (Senac/SP), trajados com
camisas da seleção Vinhos do Brasil,
em balcões nas bordas externas do
estande. Na parte interna, pontos
de apoio individual permitiam as
vinícolas aprofundarem os contatos
com interessados no produto.
Representatividade verde amarela
Na Expovinis
O estande Vinhos do Brasil contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae). Marcaram presença as vinícolas Casa Geraldo, Casa Venturini, Campos de Cima,
Cave Antiga, Cave de Pedra, Cordilheira de Santanna, Dal Pizzol, Dom Cândido, Don Guerino, Dunamis,
Garibaldi, Giaretta, Gran Legado, Larentis, Laurentia, Lidio Carraro, Nova Aliança, Perini, Peterlongo,
Pireneus, Quinta Don Bonifácio, Sinuelo e Valmarino.
Na Apas
A seleção presente no estande do Vinhos do Brasil contou com a participação das vinícolas Basso, Cave
Antiga, Gran Legado, Lidio Carraro, Nova Aliança, Perini, Peterlongo e Sinuelo.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Os megaeventos no Brasil
no foco das mídias sociais
Com mais de uma centena de
inscritos e palestrantes de renome,
a terceira edição do Workshop de
Mídias Sociais levou a pauta dos
megaeventos no Brasil, como Copa
do Mundo e Olimpíadas, para um
dos salões do Hotel Villa Michelon,
no Vale dos Vinhedos, ao longo de
cerca de seis horas de programação
do dia 28 de maio. O evento fez
parte da programação oficial das
comemorações do Dia do Vinho – que
mobilizou oito municípios da Serra
Gaúcha, cinco da Campanha Gaúcha
e Porto Alegre, entre 24 de maio e 2
de junho.
Nome aguardado com grande
expectativa pelos participantes, Martha
Gabriel mobilizou as atenções com
uma explanação de aproximadamente
duas horas, ministrada em altíssima
velocidade. “A empresa tem de buscar
engajamento, encantar o cliente. Se o
seu público está usando determinada
mídia e você não está, não há
engajamento”, sentenciou. Escritora,
consultora, autora de cinco livros,
entre eles o best-seller Marketing
na Era Digital, Martha Gabriel é
palestrante de três TEDXs, keynote
internacional premiada com mais de
50 palestras no Exterior, engenheira
pós-graduada em marketing e design,
mestre e PhD em artes.
Na opinião de Martha, as
tecnologias e experiências de
marketing mobile devem ganhar
foco prioritário das empresas, uma
vez que têm poder de influência em
todas as outras mídias. Segundo
ela, o mercado estimula o padrão,
mas recompensa a criatividade. É a
partir deste recurso, assinalou, que se
começa a conquistar o novo modelo
de consumidor. Quatro fatores foram
apontados como determinantes para o
sucesso no investimento em marketing
digital: relevância, encontrabilidade,
conteúdo e mensuração.
“Há uma inversão no vetor de
marketing. Os consumidores é que
passam a buscar empresas e marcas. As
pessoas não são, elas estão. É preciso
buscar sincronia com elas. A dinâmica
de mercado está completamente
alterada. O consumidor está no
comando a partir de agora”, alertou.
vinhosdobr | brazilianwines | sucodeuvadobrasil
Foto: Gilmar Gomes
Terceira edição do Workshop de Mídias Sociais reuniu, no mês de maio, palestrantes de renome como
a escritora Martha Gabriel, autora do best-seller Marketing na Era Digital
29
Palestrantes abordaram estratégias para potencializar ações via internet
Martha ainda lançou uma provocação
aos empreendedores, em forma de
referência a uma canção do norteamericano Gil Scott-Heron, dos
anos 1970: “A revolução não será
televisionada. Você tem de decidir
simultaneamente o que quer abraçar”.
Esporte em destaque
Quem abriu a jornada foi
Eduardo Muniz, sócio da TopBrands
Consultoria e da Brunoro Sports
Business (BSB), destacando a
necessidade de se compreender a força
do esporte sem deixar de relativizar
o potencial do negócio, a fim de
definir o que a empresa pretende ao
relacionar sua marca com este meio.
“Não se pode pensar em marketing
esportivo apenas pela visibilidade.
O poder de engajamento do fã é
muito maior que isso”, sublinhou
Muniz, acrescentando que os vinhos
brasileiros podem considerar o
atrelamento de sua imagem também
a outras modalidades, como tênis e
hipismo, por exemplo.
Jornalista, sommelier e gestor de
conteúdo digital do Ibravin, Maurício
Roloff, trouxe um panorama da
ação realizada durante o carnaval
paulista, com a Vai-Vai e o tema
dos vinhos brasileiros. Na ocasião,
foi desenvolvido o aplicativo
Carnavinhos. “Tivemos mais de 10
@vinhosdobrasil | @winesofbrasil
mil acessos únicos, com 78% de novos
usuários”, revelou. Maurício também
chamou atenção para a necessidade
de se compreender de modo relativo o
impacto da Copa do Mundo e o novo
comportamento do consumidor. “A
Copa não vai significar um resultado
imediato de vendas. Mas abre um
leque de oportunidades. Estamos
trabalhando hoje com um consumidor
que é, acima de tudo, divertido”.
Por fim, Rodrigo Demétrio,
palestrante, empreendedor premiado
Redinnova
e
Campus
Party,
desenvolvedor e fundador da Startup
Talk Labs, apresentou estratégias de
social commerce, o novo marketing
boca a boca. “Acredito que social
commerce é para quem entende
de ser humano. Há uma influência
significativa do online no comércio
convencional. É preciso entender de
relações sociais para gerir conteúdo
de redes digitais”.
Antes do encerramento, um batepapo entre público e palestrantes
ganhou o reforço do jornalista
Rodrigo Müzell, editor de Copa do
Mundo do Jornal Zero Hora, jornal
de abrangência estadual do Grupo
RBS. Entre as conclusões do grupo,
a unanimidade foi a de que, antes
visto como complementar, agora o
digital se consolidou entre os recursos
essenciais de marketing.
sucodeuvadobrasil | winesofbrasil | vinhosdobrasil
Promoção comercial ganha
roupagem esportiva até 2016
30
Promover a formação positiva
de imagem e uma experiência em
relação aos vinhos brasileiros tendo
como pano de fundo os grandes
eventos esportivos realizados no país
entre 2013 e 2016. Para efetivar esse
objetivo, serão implantadas ações
para orientar o consumidor e o canal
de vendas, diferenciando os produtos
por meio de estratégias específicas de
comunicação.
Essas são as linhas gerais do
Planejamento Mega Eventos a ser
implantando pelo Ibravin no mercado
interno e externo nos próximos três
anos. O conjunto de ações abrangem
projetos de alinhamento junto ao
público interno (vinícolas), assim
como de posicionamento com o
consumidor final, os canais de venda
(on e off trade), e os profissionais
que atuam com o serviço do vinho. O
planejamento foi definido pelo Ibravin
com a participação das vinícolas que
participam dos projetos Vinhos dos
Brasil e Wines of Brasil, com auxílio
da Top Brands e da Brunoro Sport
Business – BSB, consultorias de
atuação nacional especializadas em
estratégias de marca e de marketing
esportivo, respectivamente.
“Os mega eventos esportivos que
serão realizados no Brasil neste e nos
próximos anos são oportunidades
únicas para darmos visibilidade
aos vinhos brasileiros. Por isso,
aproveitaremos esta temática para
potencializar nossas estratégias de
promoção comercial”, explica a
diretora de Promoção do Ibravin,
Andreia Gentilini Milan.
A executiva informa que essa
tematização terá grande importância
para a democratização do consumo
do vinho brasileiro tendo em vista que
a estratégia já é largamente utilizada
pela indústria da cerveja. “Queremos
colocar o vinho no rol de escolhas
do
consumidor”,
complementa
Andreia, lembrando que, no acordo
firmado com os supermercadistas
e importadores de bebidas, a meta é
aumentar o consumo de vinho dos
atuais 1,9 litro per capita para 2,4
litros até 2016.
“Envelopamos as ações de
promoção
comercial
que
já
Foto: Martha Caus, Ibravin
Planejamento prevê ações com consumidor final, canais de distribuição e profissionais do setor, e será aplicado
no mercado nacional e internacional para o período dos grandes eventos esportivos realizados no Brasil
Tematização auxiliará na estratégia de democratização do consumo no país
realizamos com o tema e buscamos
novas oportunidades de projetos
em áreas consideradas estratégicas
e com formato inovador”, informa
o gerente de Marketing do Ibravin,
Diego Bertolini. “Buscamos uma
agência de marketing esportivo para
identificarmos formas inovadoras e
inteligentes de apresentar o vinho
brasileiro”,
acrescenta.
Como
exemplo, ele cita os programas
de treinamento de garçons e de
profissionais que têm contato direto
com o consumidor, assim como
as atividades de co-branding, que
consiste em associar a imagem dos
vinhos brasileiros a marcas de peso que
estão patrocinando os campeonatos
esportivos no Brasil.
Paralelamente às atividades de
relacionamento e de promoção já
realizadas pelo Ibravin, como o
Projeto Imagem, Projeto Comprador,
o Circuito Brasileiro de Degustação
e a participação em feiras setoriais,
serão realizadas ações de ativação em
pontos de venda, tematizadas para
esportes e outras específicas para os
eventos esportivos (veja detalhamento
abaixo). O planejamento ainda
contempla o trabalho de comunicação
com a imprensa e em plataformas
digitais, assim como a implantação
de lojas conceito Vinhos do Brasil e o
Projeto Carnaval.
Bertolini informa que, além de
todo o planejamento ter contado
com a participação de representantes
de vinícolas brasileiras, o Ibravin
também está atuando no alinhamento
de posicionamento da marca,
sensibilização quanto ao ingresso em
projetos coletivos e na disseminação
de conhecimentos de marketing
e vendas junto ao setor produtivo
brasileiro.
Seleção Vinhos do Brasil
A nova roupagem das ações
promocionais do Ibravin teve sua
estreia para o mercado internacional
durante a Prowein, realizada no
início de março, na Alemanha. Já a
Expovinis marcou o lançamento para
o mercado interno.
O estande do grupo que integra o
projeto Vinhos do Brasil, contou com
23 vinícolas e remetia a um estádio de
futebol, com recepcionistas trajadas
com uniformes que remetem aos de
jogadores A mesma ambientação foi
utilizada nas feiras internacionais e
nacionais, além do Circuito Brasileiro
de Degustação.
“O conjunto de ações tem
como objetivo o fortalecimento
da imagem e do posicionamento
dos vinhos brasileiros. Com a
perspectiva
de
circulação
de
turistas internos e recebimento de
visitante internacionais, o Brasil
tem despertado a atenção para seus
produtos, como os vinhos. Por isso,
também estamos utilizando os mega
eventos esportivos para ampliar a
distribuição e nossa presença nos
canais de venda”, observa o diretorexecutivo do Ibravin, Carlos Paviani.
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Saca-rolhas
informativo
Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
PLANEJAMENTO MEGA EVENTOS IBRAVIN
2013 - 2016
POSICIONAMENTO VINHOS DO BRASIL
OBJETIVOS INTERNOS
• Alinhar o entendimento das vinícolas quanto ao posicionamento das marcas Vinhos
do Brasil e Wines of Brasil.
• Sensibilizar as vinícolas quanto a importância de alinhamento dos seus respectivos
discursos ao posicionamento das marcas Vinhos do Brasil e Wines of Brasil.
• Disseminar conhecimentos específicos de marketing e vendas junto às equipes das
vinícolas (ex: ações em conjunto com o Sebrae, Quality Wine, missões técnicas de mercado e
etc).
• Aproximação contínua das vinícolas brasileiras para a realização de trabalhos
conjuntos.
Foto: Martha Caus, Ibravin
Para pessoas que procuram uma vida mais alegre e são atentas a novas experiências.
Vinhos do Brasil são a opção caracterizada pela alegria e autenticidade dos brasileiros.
OBJETIVOS GERAIS 2016
Qualitativos de mercado
31
Regiões alvo: Sul, Sudeste, Nordeste e Distrito Federal
Quantitativos (Market Share)
Regiões alvo: Sul, Sudeste, Nordeste e Distrito Federal
PÚBLICO ALVO E PRODUTOS
Sexo: Masculino e feminino
Faixa etária: 25 a 40 anos
Localização geográfica: regiões Sul, Sudeste, Nordeste e
Distrito Federal
Produtos prioritários para geração de imagem: Vinhos finos
de entrada (até R$ 15) e vinhos finos de médio valor (de R$ 15
a R$ 35)
PROMOÇÃO PARA CONSUMIDORES FINAIS
Orientar: consumidor e o canal quanto aos vinhos brasileiros
Diferenciar: categoria de vinhos, repensando o planograma
atual e desenvolvendo estratégias de comunicação para aos
públicos-alvo estabelecidos
Promover: experiência em relação aos vinhos brasileiros
DIVULGAÇÃO E RELACIONAMENTO PARA CANAIS DE VENDA
•
Estandes temáticos Mega Eventos para mercado
interno e externo
•
Ação promocional “Seleção Vinhos do Brasil” com
premiação de viagens ao Brasil e ingressos para jogos dos
grandes eventos esportivos
•
Feiras selecionadas: Prowein (março), Expovinis
(abril), Apas (maio), London Wine Fair (maio), Vinexpo (julho)
e Abad (agosto)
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PLANO DE AÇÃO
Comunicação
•
Plataforma digital
•
Assessoria de Imprensa e RP
Ações tematizadas para esporte
•
Wine’s World Cup
•
Maratona Wines
•
Wines Seleções
Ações ligadas aos eventos esportivos
•
Co-Branding oficial
•
Participação nos Espaços Brasil
•
Ativações em outras modalidades
Ativação
•
Vinho no restaurante
•
On Trade
•
Vinho no boteco
•
Off Trade / PDV
•
Lojas Duty Free
•
Ativação em lojas brasileiras
Ações anuais
•
Projeto Imagem
•
Projeto Comprador
•
Feiras
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Ano 4 | Nº 9 | Junho de 2013
Saca rolhas
informativo
Diversas ações foram realizadas em 14 cidades para marcar os 10 anos da instituição da data no Rio Grande do Sul
Oficialmente comemorado no primeiro domingo
do mês de junho, este ano, o Dia do Vinho conseguiu
mobilizar 200 empreendimentos no Rio Grande do
Sul, marcando o aniversário de 10 anos da instituição
da data no Estado. Um vasto cardápio de atividades foi
estruturado em 14 cidades, ao longo de duas semanas,
representando uma ampliação de 20% das atividades
oferecidas em relação a 2012.
Sob o mote “Viva o vinho! Brinde a vida”, a região
da Uva e do Vinho se integrou às comemorações
com a participação dos municípios de Antônio Prado,
Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores
da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul e o novo
município de Pinto Bandeira. Pela Campanha Gaúcha,
os municípios representados foram Alegrete, Bagé,
Dom Pedrito, Rosário do Sul e Santana do Livramento.
Na Capital, a Feira de Vinhos da Usina do Gasômetro
se confirmou como tradição no período.
Realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin) e o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes,
Bares e Similares – Região Uva e Vinho (SHRBS),
a 4ª edição do Dia do Vinho contou com o apoio do
Sindicato Estadual do Vinho (Sindivinho), Bento
Convention Bureau e Caxias Convention & Visitors
Bureau.
Neste ano, a programação se estendeu de 24 de
maio a 2 de junho. Durante o período foram oferecidas
degustações temáticas, descontos de até 50% na compra
da bebida nas vinícolas participantes, promoções em
hotéis, cursos de degustação, gastronomia diferenciada
alusiva ao tema, além dos tradicionais Workshop de
Mídias Sociais e a realização do Brinde Coletivo.
Um novo site (www.diadovinho.com.br) foi colocado
no ar com a programação completa e informações
atualizadas sobre as atividades.
Entre os destaques da programação estavam
dezenas de festividades realizadas nas cidades e nos
roteiros turísticos, para que todos entrassem no clima
da festa, marcando com muitos brindes a data que hoje
consta no calendário oficial do Rio Grande do Sul. Já
na Capital, o sucesso da iniciativa em 2012 trouxe à
Feira do Vinho, novamente, a encenação da chegada
dos imigrantes italianos no Rio Grande do Sul. O
evento reuniu 24 vinícolas na Usina do Gasômetro e
comercializou 14.600 garrafas.
Pela fanpage oficial do evento no Facebook (www.
facebook.com.br/diadovinho) foi possível participar do
concurso cultural Brinde Dia do Vinho, uma proposta
de celebração coletiva que premiou os vencedores
com pacotes de hospedagem na Serra Gaúcha.
Foto: Ibravin/Divulgação
Dia do Vinho mobiliza o estado
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