[email protected] - Polícia O Estado do Maranhão - São Luís, 1º de julho de 2009 - quarta-feira 5 armado PF prende assaltantes Bando assalta BB em de banco no Maranhão Santa Luzia Operação Lanterna, deflagrada ontem em cidades do Piauí e Maranhão, cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, três deles em Maracaçumé Divulgação T ERESINA - Policiais federais da Superintendência do Piauí deflagraram ontem a Operação Lanterna nas idades de Teresina (PI), São Luís, Caxias, Lago da Pedra, São Mateus e Maracaçuné (MA), e desarticularam uma quadrilha especializada em assaltos a bancos, casas lotéricas e Correios e tráfico de droga. Foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva. Em Maracaçumé, foram presos os assaltantes José Ferreira Figueiredo, Cleiton de Oliveira Mambu e Gleisson de Oliveira Mambu, integrantes da quadrilha, que tinham mandados de prisão expedidos pela Justiça. Os presos foram levados para a Superintendência em Teresina, onde está concentrado o núcleo da operação, que tinha o objetivo de cumprir os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nos dois estados. Os três suspeitos presos estariam em Maracaçumé em companhia de mais dois comparsas - que conseguiram fugir -, planejando um assalto à agência do Bradesco, naquela cidade, que lhes renderia pelo menos R$ 500.000,00. Além das três pessoas presas no Maranhão, integrantes da quadrilha também foram localizados no Piauí, onde, segundo o núcleo de inteligência da PF, pretendiam praticar assaltos a estabelecimentos bancários em Teresina. Só os nomes dos suspeitos presos em Maracaçumé foram divulgados. Conforme a Superintendên- SANTA LUZIA - Vários homens fortemente armados assaltaram ontem, por volta das 13h, a agência do Banco do Brasil na cidade de Santa Luzia. Até o fechamento desta edição, a quantia roubada não havia sido informada. Também não havia notícias da prisão de assaltantes, apesar das diligências da polícia. De acordo com testemunhas, após o assalto, os bandidos fizeram funcionários do banco reféns, que foram liberados na saída da cidade. Conforme relatos da delegacia de Santa Luzia, o primeiro passo para a ação criminosa foi a tomada de assalto de uma van, entre a localidade Buriti e a cidade de Santa Luzia. Nesse local, o condutor da van avistou um Celta prata, de placas não identificada, parado na estrada, sen- do que o motorista da van também parou. Ato contínuo, dois criminosos apontaram armas para o condutor da van e se apossaram do veículo. Os bandidos exigiram que o motorista seguisse o Celta por uma estada vicinal em direção do povoado Centro da Madeira. Ao chegar ao povoado, o motorista da van desceu e o restante do bando saiu do matagal. Ele foi obrigado a seguir para Santa Luzia. O bando chegou atirando e entraram na agência, onde recolherem dinheiro dos caixas e do cofre. Durante a ação, tiros foram disparados, para intimidar os presentes, sendo que as vidraças e a porta giratória da agência ficaram destruídos. Algumas pessoas ficaram feridas pelos estilhaços. Policial federal conduz um dos quadrilheiros presos durante operação deflagrada no Piauí e Maranhão cia da PF no Piauí, a Operação Lanterna cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva. Foram apreendidos um veículo, três armas de fogo e a quantia R$ 17.750 em dinheiro. De acordo com a PF, os suspeitos presos são considerados de alta periculosidade, estando todos envolvidos em esquemas de assalto a bancos, casas lotéricas e agências dos Correios, além do tráfico de drogas, que era uma das atividades financiadoras do grupo, que agia, pelo menos, em cinco estados. Ao todo, 150 agentes federais de cinco estados participaram da “Operação Lanterna”. Tráfico - Ainda ontem, no município de Turiaçu, um trabalho conjunto entre policiais militares e civis daquela cidade, coordenado pelo agente Raimundo Penha, resultou na prisão dos traficantes Tarcísio Roberto Vieira de Carvalho e Elivaldo Abreu. Conforme o delegado Geraldo das Mercês, titular da delegacia regional, os dois são cunhados e faziam o comércio de drogas do bairro Barreto, em São Luís, para Turiaçu. “O esquema funcionava há pelo menos dois meses. Tivemos a felicidade de capturar a dupla em uma de suas viagens”, declarou o delegado Geraldo das Mercês. Com os dois, que foram autuados por tráfico de entorpecente e corrupção ativa, já que tentaram subornar os policiais oferecendo R$ 5.000,00, para serem liberados, foram apreendidos um veículo Fiat Strada vermelho, de placas NHH-8605/MA, 500 gramas de pasta-base de merla, vários cigarros de maconha e mais de R$ 500,00. Fotos/Divulgação Caso Laurixto em fase de elucidação, diz delegado Deve ser totalmente elucidado, em 30 dias, o assassinato de Joaquim Felipe de Sousa Neto, o Joaquim Laurixto, ocorrido em outubro do ano passado. Ele estava em prisão semiaberta, já que fora condenado como um dos mandantes da morte do delegado Stênio Mendonça, em 1997. Laurixto foi morto a tiros nas imediações do Terminal da Integração do São Cristóvão, no bairro de mesmo nome. De acordo com o delegado Maymone Barros, os principais suspeitos pela morte de Joaquim Laurixto, estão ligados ao tráfico internacional de drogas: o colombiano Wilder Ardela Nichuer e o boliviano Segundo Luís da Silva Moreno, o Billy, além de uma terceira pessoa, que ainda está sendo procurada. Wilder Nichuer e Segundo Moreno, que respondem a processo por tráfico de entorpecentes, estiveram presos com Joaquim Laurixto no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. “O Wilder é foragido da Justiça Federal, tendo se evadido do Complexo Penitenciário. O Segundo, que foi condenado, também pela Justiça Federal, a 14 anos de prisão por ter sido flagrado em 2003, com 14 kg de cocaína, foi preso semana passada, na Avenida Joaquim Mochel, Itapiracó, e se encontra em local que não podemos revelar”, ponderou o delegado Maymone Barros. Tanto Wilder Ardela como Segundo Moreno estão com prisão temporária decretada pela Justiça estadual por suspeita de envolvimento na morte de Laurixto. Também estão presos em São Luís dois homens apontados como executores: Elvis Presley Arouche e Guilherme José Mendes Reis, este último localizado pela polícia civil na cidade de Sorocaba, na semana passada. Bandidos chegaram à agência atirando e destruíram vidraças e a porta giratória; não foi informado quanto foi levado Welton Lima de Almeida, José Pereira de Sousa, o Zezinho, e Francisco das Chagas Bezerra Autor de crime é condenado Acusado de matar a companheira terá que cumprir 19 anos de cadeia Em sessão do Tribunal do Júri ocorrida no auditório da Faculdade Santa Terezinha (Cest), presidida pelo juiz Luiz Belchior, o montador José Norberto Pinheiro Rodrigues foi condenado a 19 anos e seis meses de reclusão pela morte de sua companheira, Maria Luiza Sousa, ocorrida em setembro de 1996, na Vila Embratel. O promotor de Justiça Haroldo Paiva de Brito trabalhou na acusação e na defesa do réu o advogado João Damasceno Moreira. O juiz de Direito do Piauí, Júlio Garcês, que integra a comitiva do Conselho Nacional de Justiça atualmente em São Luís, os advogados militantes da comar- ca da capital, Erivelton Lago e Salvador da Cruz Júnior, e o representante da seccional do Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Advogados, Roberto Charles Dias, assistiram à sessão. Segundo a Corregedoria Geral de Justiça do Estado, a sessão foi a primeira de uma série a ser realizada no segundo semestre, no projeto “Pautas Paralelas”, desenvolvido pelos juízes das 1ª e 2ª Varas do Tribunal do Júri e 11ª Vara Criminal da capital, Luiz Belchior, Alice Sousa e Reinaldo Araújo, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça e as faculdades Cest, Uniceuma e Facam. Acadêmicos do curso de Direito auxiliaram na organização do júri, que objetiva cumprir uma pauta permanente de julgamentos nas citadas instituições de ensino, paralela à pauta elaborada pela Justiça. Familiares procuram por empresário que está desaparecido Edson Ferreira dos Santos, Josivan da Silva Santos, o Cuecão, e Antônio Doriel Santos Vieira Bando é capturado em Bacabal após assaltos Seis bandidos apontados como autores de assaltos a empresários foram autuados por formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo BACABAL - Parte de uma quadrilha oriunda da região de Açailândia, mas que vinha agindo em Bacabal, foi desarticulada na segunda-feira por policiais militares da 2ª CIA Independente da cidade, comandados pelo capitão Cristiano dos Santos, com o apoio da Força Tática. Todos foram autuados pelo delegado Jáder Alves, titular da delegacia regional de Bacabal, por formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Com o bando preso, foram apreendidos dois revólveres calibre 38 de uso restrito, um deles com a numeração raspada, além de veículos e aparelhos celulares. Tudo terá procedência investigada. Os autuados estão custodiados no 1º DP de Bacabal, à disposição da Justiça. Os presos foram Welton Lima de Almeida, 26 anos; José Perei- ra de Sousa, o Zezinho, 39 anos; Francisco das Chagas Bezerra, 32 anos, natural de Cajazeiras-PB; Edson Ferreira dos Santos, 36 anos, todos residentes na cidade de Açailândia; além de Josivan da Silva Santos, o Cuecão, 29 anos, e Antônio Doriel Santos Vieira, 28 anos, ambos residentes em Bacabal, foram presos em uma casa, de propriedade de Antônio Doriel, no bairro São João. Eles intentaram assaltar dois empresários da cidade, três semanas depois de um roubo ao proprietário da Loja Estoque Móveis, identificado por Gonzaga. “Na ocasião, levaram cerca de R$ 90 mil do empresário. Os executores do assalto foram Cuecão, Vanzinhoe Pé de Pato, ambos de Açailândia. Os dois últimos estão foragidos”, comentou o capitão Cristiano. Segundo o militar, a quadri- lha recrutava pessoas em Bacabal para dar informações sobre os alvos escolhidos. “O Cuecão era responsável em fornecer armas e os veículos usados nos roubos. Antônio Doriel cedia a casa, onde era montado o QG da quadrilha”, comentou. No começo da tarde de segunda-feira, Antônio Doriel foi preso no centro de Bacabal e confessou os crimes, delatando os companheiros. “Ele contou que recebeu R$ 900,00 para dar guarida ao grupo, mas foi enganado pelos demais, que disseram que o roubo na casa de Gonzaga redeu apenas R$ 10.000”, explicou o capitão Cristiano dos Santos. Todos os detidos negaram os crimes. As diligências continuam no sentido de prender Pé de Pato e Vanzinho. Maurício Gomes saiu de casa para uma caminhada e não deu mais notícias O desaparecimento do empresário Maurício Costa Gomes, 37 anos, quinta-feira, passa a ser investigado, por policiais do 9º DP, onde o caso foi registrado, e pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). A informação foi dada ontem pela delegada Nilmar Gama da Rocha, lotada na delegacia de São Bento e nora do empresário. De acordo com a delegada Nilmar Gama, até o momento não há pistas sobre o paradeiro de Maurício. Nenhum contato foi feito até agora. Conforme a delegada, além do trabalho da polícia, a própria família tem feito buscas. “Todos os dias, temos ido a locais próximos ao lugar onde ele foi visto pela última vez, em casas de parentes e amigos, mas nada conseguimos”, disse a delegada, explicando que Maurício Costa Gomes foi visto pela última vez na Lagoa da Jansen, quinta-feira, por volta das 13h40. Ele havia saído de sua residência no Edifício Luma, Renascença II, nas imediações do Tropical Shopping, trajando calção amarelo, camiseta azul e tênis preto, para uma caminhada. “Estamos todos apreensi- Maurício Gomes: desaparecido vos, pelo fato de não ter sido feito contato. Quando ele saiu, não portava dinheiro ou quaisquer documentos, e uma das hipóteses que nos veio à mente foi a de seqüestro”, expressou a delegada. Maurício Costa Gomes, que atua no ramo de Concessionária de Veículos, conforme a delegada, não falou sobre quaisquer ameaças que pudesse estar sofrendo. “Tudo ainda é um mistério, pois ele nunca mencionou que alguém o estivesse monitorando, ou algo assim. Nós já tivemos um reunião com o Superintendente de Polícia da Capital e teremos uma audiência com o Secretário Raimundo Cutrim, mas a sinalização da cúpula da Polícia Civil foi a mais animadora possível, no sentido de solucionar o caso”, resumiu a delegada.