02 vivalgarve 31/10/2013 No Algarve, a visão de cavalos à beira das estradas, no campo, ou até mesmo nos perímetros urbanos é algo normal. O que poderá não ser normal é o estado em que estão muitos destes animais. Se vir um cavalo magro, com sinais de maus tratos ou de negligência, saberá o que fazer, sobretudo se pertencer a uma comunidade cigana? E se pertencer a vizinho respeitável, teria coragem para denunciar o caso às autoridades? Seja qual for o cenário, poderá contactar a «ARC Horse Welfare», uma recémfundada associação sem fins-lucrativos que trabalha em rede por todo o Algarve. Desde o início, em Julho do ano passado, já foram intervencionados mais de 80 cavalos. Falámos com a britânica Samantha Birch, 38 anos, bióloga marinha e principal activista e dinamizadora da ARC. reportagem Seeing horses on the side of the road, in the countryside or even on the edge of the towns is quite normal in the Algarve. What might not appear normal is the condition that some of these animals are in. If you see a badly treated, emancipated horse on a gypsy camp would you know what to do? And if it belonged to a respectable neighbor of yours, would you have the courage to alert the authorities? Whatever the case, you can contact «ARC Horse Welfare», a recently founded non-profit association which works throughout the Algarve. Since the beginning of July of last year, over 80 horses have been helped. We spoke to Samantha Birch, 38, a marine biologist and main activist behind ARC. Wer in der Algarve lebt, für den ist der Anblick von Pferden am Straßenrand, auf dem Land und sogar im städtischen Umfeld etwas ganz Normales. Nicht normal ist allerdings möglicherweise der Zustand, in dem sich viele dieser Tiere befinden. Wenn sie ein abgemagertes Pferd sehen, und glauben, es wird schlecht behandelt oder vernachlässigt, wissen sie dann, was zu tun ist, vor allem, wenn es einer Romafamilie gehört? Und wenn es dem angesehenen Nachbarn gehört, haben sie dann den Mut, den Fall bei den Behörden anzuzeigen? In so einem Fall können Sie mit ARC Horse Welfare Kontakt aufnehmen, einem vor Kurzem gegründeten gemeinnützigen Verein, dessen Netzwerk in der gesamten Algarve tätig ist. Seit Anfang Juli vergangenen Jahres intervenierte man bereits bei 80 Pferden. Wir sprachen mit der Britin Samantha Birch (38), Meeresbiologin, sowie Hauptaktivistin und Triebfeder des ARC. http://www.arc-horsewelfare.org/ [email protected] 0351 961 925 682 Atenção aos cavalos: saiba como agir! bruno filipe pires Watch those horses: know what to do! • Achten Sie auf Pferde in Not: Erfahren Sie wie Sie reagieren können! Tudo começou em Julho de 2012. “Um dia, recebemos um telefonema e fomos encontrar o cavalo mais magro que já vi até hoje. Estava sozinho há duas semanas e ninguém tinha visto o proprietário. Enquanto lhe levámos água e comida, falámos com muitas pessoas no local e ninguém sabia o que fazer, nem a quem telefonar”, conta-nos Samantha Birch. “Isto deu-nos que pensar! Sentimos que as autoridades não estavam a fazer nada e resolvemos agir. Tivemos então a ideia de criar um grupo de alerta no facebook, e um website, para informar as pessoas sobre o que fazer quando vissem um cavalo nestas condições. Começamos enquanto uma rede de alerta”, recorda. “Logo depois disto, recebemos vários telefonemas sobre um caso em Rogil, Aljezur que envolvia cavalos de um agricultor. Estavam numa propriedade privada, e por isso não conseguíamos chegar até eles. Esta é uma das piores histórias que temos registo. Os cavalos só tinham pele e osso. A denúncia partiu de uma senhora que estava a tentar ajudar os animais, e até tentou até sensibilizar o dono. O proprietário recusou e ficou bastante irritado. Simplesmente, não queria ajuda de ninguém…” “Um dos cavalos acabou por morrer de fome, má-nutrição, negligencia”, apesar do dono ter sido contactado pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR. Actualmente, a ARC é uma associação formalmente constituída. Trabalha em conjunto com outras congéneres e também com as autoridades. A ARC encoraja as pessoas a reportarem casos problemáticos de cavalos em perigo, através do envio de fotografias e outras informações úteis que possam dar. “O que nos distingue é que nós tentamos trabalhar em conjunto com os donos dos animais, o mais possível, para que sejam eles a tomar conta dos cavalos”, diz. Metade dos cavalos que a ARC ajudou pertencem ou estão relacionados de alguma forma à comunidade cigana, que Sam tem vindo a abordar. “Faz parte da sua cultura. Há todo um circuito comercial fechado”. Os cavalos são usados para puxar carroças, uma alternativa para quem não tem as habilitações suficientes para tirar a carta de condução. “Muitas pessoas dizem-me que não querem ter nada a ver com os ciganos! Mas como é que isso ajuda os animais? Em que é que isso ajuda os cavalos? Vamos simplesmente ignorá-los e deixar os animais a sofrer só, porque não gostamos do seu estilo de vida?”, interroga. Perguntamos a Sam Birch como é que tem coragem de entrar sozinha nos acampamentos, onde a maioria das pessoas não se aproxima? “Bem, explico-lhes que faço parte de uma associação que ajuda cavalos com problemas e pergunto se precisam de ajuda com os animais? Se me deixam ajudá-los? It all started in July 2012. “We got a phone call about a horse making noise on some empty land and off we went to find the thinnest horse we had ever seen. At the same time we met a lady who had been feeding it and giving it water. Apparently it had been left alone tied in this field for two weeks and the owner was nowhere to be seen. Whilst bringing it food and water over the following days we spoke to a few people who regularly passed it and realized nobody knew what to do who to call”, Samantha Birch tells us. “All of this made us think! We started by creating a community alert group on Facebook, and a website, to inform people what to do when they see a horse in these conditions. We started as an alert network”, she recalls. “Right after that we got a few calls about a case in Rogil, Aljezur, involving horses belonging to a farmer on private land, so we could not get to them. This was one of the worst stories to date. The horses were just skin and bone. The alert came from a lady who was trying to help the animals, and had even tried to convince the owner of their condition. He refused to listen and became very angry with her. He simply did not want anybody´s help.” “One of the horses ended up dying of hunger, malnutrition and negligence”, even though the owner had been contacted by SEPNA (Nature and Environmental Protection Services) from the GNR. At present, ARC Horse Welfare is a formally constituted association. It encourages people to report any problematic cases regarding horses who are in danger, by sending photographs and other useful information. “What makes us stand out is the fact that we try to work with, support and educate the owners of the animals, as much as possible, so that they can take care of the animals”. At least half of the animals that the ARC has helped belong to the gypsy community, who Sam has approached. “Horses are part of their culture. It is a closed trade circuit”. They are used to pull carts, as a driving license is not required. “Many people tell me that they want nothing to do with the gypsies. How does that help the animals? How can that help the horses? Are we just going to turn a blind eye and let the animals suffer because we don’t like their way of life?”, she asks. We asked Sam how she finds the courage to go into the camps alone, where many fear to tread. “I explain to them that I am part of an association that helps horses and ask if they need any help with the animals. I tell them that I can bring medication for them, and ask them it they will let me help them. They always say yes”. Approaching the camp is not a problem. What makes this work difficult is the fact that the animals are constantly on the move. Alles begann im Juli 2012. “Meine Mutter bekam einen Anruf und wir sahen daraufhin ein so abgemagertes Pferd, wie ich es noch nie gesehen habe. Es war zwei Wochen lang allein gewesen und niemand hatte den Besitzer gesehen. Die Frau, die uns angerufen hatte, gab ihm Wasser und Futter. Wir sprachen mit vielen Leuten, aber niemand konnte etwas mit dem Pferd anfangen“, erzählt Sam Birch. “Kurz darauf bekamen wir diverse Anrufe wegen eines Falles in Rogil (Bezirk Aljezur). Es ging um die Pferde eines Bauern auf einem Privatgrundstück, daher kamen wir nicht zu ihnen. Dies war eine der schlimmsten Geschichten, die wir je zu verzeichnen hatten. Die Pferde bestanden nur noch aus Haut und Knochen. Die Anzeige kam von einer Frau, die versucht hatte, den Tieren zu helfen und sich auch bemüht hatte, den Besitzer zu sensibilisieren. Dieser hatte sie jedoch zurückgewiesen und verärgert reagiert und eines Tages sogar versucht, sie mit dem Auto zu überfahren. Er wollte sich einfach von niemandem helfen lassen ...“ “Die Pferde starben schließlich an Hunger, schlechter Ernährung und Nachlässigkeit“, obwohl der Natur- und Umweltschutzdienst der Polizei in diesem Fall eingeschritten war. “Das gab uns zu denken! Wir hatten das Gefühl, die Behörden unternehmen überhaupt nichts und so beschlossen wir aktiv zu werden. Also kam uns die Idee eine Notruf-Gruppe bei Facebook zu gründen und eine Internetseite einzurichten, um die Leute darüber zu informieren, wie sie sich verhalten sollen, wenn sie ein Pferd in schlechtem Zustand sehen. Wir haben mittlerweile das Notruf-Netzwerk aufgebaut“, erinnert sie sich. Heute ist der ARC ein offizieller eingetragener Verein. Er ermutigt die Leute problematische Fälle von Pferden in Gefahr zu melden, indem sie Fotos und weitere verfügbare Informationen senden. “Was uns auszeichnet, ist der Versuch so weit wie möglich mit den Besitzern der Tiere zusammenzuarbeiten, damit sie selbst sich weiterhin um die Pferde kümmern.“ Mindestens die Hälfte der Pferde, um die der ARC sich kümmert, gehören auf irgendeine Weise der Gemeinschaft der Roma, mit der Sam Kontakt aufgenommen hat. „Pferde sind ein Teil ihrer Kultur. Es geht um einen internen Handelskreislauf“. Sie werden zum Ziehen von Kutschen eingesetzt, als Alternative zum Führerschein. “Viele Leute sagen, sie wollen nichts mit den Roma zu tun haben. Aber wie hilft man damit den Tieren? Wie hilft man damit den Pferden? Sollen wir sie ganz einfach ignorieren und die Pferde weiterhin leiden lassen”, fragt sie. Wir fragten Sam Birch, wie sie den Mut aufbringt, allein in die Lager zu gehen, denen sich die meisten Leute nicht einmal nähern würden. „Ich erkläre den Roma, dass ich zu einem Verein gehöre, der Pferden hilft, und frage sie, ob sie Hilfe mit den Pferden benötigen. Ich sage ihnen, dass ich ihnen Medikamente für die Pferde mitbringen kann. Ich frage sie, ob ich ihnen helfen darf und sie stimmen immer zu.“ vivalgarve 31/10/2013 report Digo que posso trazer medicamentos para os cavalos. Dizem sempre que sim.” A abordagem no terreno não é um problema. O que dificulta o trabalho é o facto de os animais andarem em constante transumância. “Vimos um cavalo em Boliqueime em muito mau estado. Apareceu seis semanas depois nas Ferreiras. Tinha sido comprado aos ciganos em Quarteira. Portanto, todos estes animais andam a circular num circuito fechado de trocas, por todo o Algarve. Isso dificulta bastante o nosso trabalho sempre que sinalizamos um cavalo em risco. É bastante provável que este seja levado para outro sítio”, diz. “Há dias vi um cavalo em muito más condições. Perguntei ao dono: para que precisam dele? Porque não nos entregam? A resposta é não, porque vai ser vendido. Mas como é que se pode vender um cavalo à beira de ficar cego de ambos os olhos e que mal consegue andar?” Sam defende duas formas de agir. Quando um animal está num estado de emergência, é alertado o veterinário municipal. É quem decide a sua evacuação. Neste caso, é possível ser retirado imediatamente, com a intervenção da GNR. “Toda a gente fica aborrecida”. É uma solução de último recurso. “Se aparecer uma situação mesmo grave, como aconteceu na Branqueira, há dois meses, em que estive semanas a levar comida e não vi melhorias no cavalo, informei os donos que teria de lhes retirar o animal. O cavalo está agora a ser tratado em Lagos e em breve será adoptado”. “A questão é, se os animais estão em más condições, mas ainda assim, é possível intervir e criar uma relação de confiança com os donos, nós decidimos ajudar”, intervindo também na comunidade, com donativos de medicamentos, comida e apoio social. E já há dois projectos a longo prazo, que envolvem a educação das gerações mais novas, em acampamentos em Albufeira (junto à Marina) e em Boliqueime. “Os ciganos estão mais expostos. Não possuem terrenos onde esconder os cavalos, nem sítios para os proteger do escrutínio público. Os seus cavalos estão por toda a parte, à beira da estradas, nos campos e até nas cidades.” “Na nossa experiência, pelo menos 50 por cento dos cavalos negligenciados pertencem a privados. Por isso, o problema está longe de ser apenas com a comunidade cigana! Em todas as culturas, há o bem e o mal.” Diria que temos um problema público aqui no Algarve? “Sim, diria. Mas não é apenas com os cavalos. É com os gatos, os cães, os animais em geral. Quem trabalha na protecção animal sabe do que estou a falar. Acho que a lei sobre os direitos dos animais tem de mudar. Precisamos de acção imediata. Se conseguirmos ter um sistema que a GNR, ou qualquer outra força, pudesse agir no momento, penso que isso iria mudar comportamentos. Acho que as pessoas iriam pensar melhor antes de negligenciarem os animais. Penso que isso educaria as pessoas em geral. Ninguém parece entender as leis para os animais em Portugal. É tudo muito vago. Precisamos de uma lei concreta”, conclui. “We saw a horse in Boliqueime in very bad condition. It turned up again six weeks later in Ferreiras. It had been bought from the gypsies in Quarteira. These animals are constantly being exchanged in this closed circuit, all over the Algarve. This makes our work keeping track of horses we have tagged as at risk very difficult.”, she says. “A few days ago I saw a horse in a terrible state and I asked the owner: what do you need him for? Why don’t you hand him over to us? The answer was no, because he was to be sold. How can you sell a horse which is going blind in both eyes and can hardly walk?” Sam tells us there are two methods of taking action. When an animal is in a highly critical state and needs immediate help, SEPNA and the municipal vet are alerted, to decide if it should be taken away or not to a refuge, with the intervention of the GNR. “Everybody gets upset”, so that it is really only as a last resort measure. “If we come across a horse that is considered at risk, but we feel we could support the owners in improving its condition, we try but monitor the situation closely to see if there is an improvement. For example we had a horse in like the one in Boliqueime, two months ago, where we decided to provide the owners with food and medicine and monitor it regularly. But it did not improve after a month, so we told the owner that we would have to take it to a rescue enter with proper veterinary care. The horse is now in a refuge in Lagos and is soon to be adopted. Once we have built up trust and a relationship with these horse owners they understand what the right thing to do for the horse is”. “The point is, if the animals are in poor condition, but it is still possible to intervene, we help”, providing also for the gypsy community that the horse is in with medication, food, clothes and social support. We already have two ongoing long-term projects in gypsy camps, which involve the education of the younger generation in Albufeira (near the Marina) and Boliqueime. “The gypsies are much more exposed. Often they don’t have private land to hide the horses on, or places to protect themselves from the public eye. Their horses are all over the place.” “We have found that at least 50% of neglected horses belong to private owners. Therefore this is not just a problem relating to the gypsy community! In all cultures, there is both good and bad.” Would you say we have a public concern here in the Algarve? “Yes, I would. But it is not only with horses. It also involves cats, dogs and animals in general. Those who work in animal protection know what I am talking about. The law regarding animal rights and protection have to change. Nobody seems to understand the animal laws in Portugal. It is all very vague. We need some firm laws”. “We need to act now. If we can come up with a system where the GNR, or any other entity, could act immediately, such as on-the-spot fines, it could change people’s behavior. They would think twice before neglecting their animals”, she concludes. 03 Die Kontaktaufnahme ist in diesem Fall nicht das Problem. Was die Arbeit erschwert, ist die Tatsache, dass die Tiere konstant zirkulieren. “Wir sahen in Bouliqueime ein Pferd in einem sehr schlechten Zustand. Sechs Wochen später tauchte es in Ferreiras wieder auf. Es war in Quarteira gekauft worden. Alle diese Tiere zirkulieren in einem geschlossenen Tauschring durch die gesamte Algarve. Das erschwert unsere Arbeit ziemlich. Wenn uns ein Pferd angezeigt wird, das sich in Gefahr befindet, dann ist es ziemlich wahrscheinlich, dass man es bereits an einen anderen Ort gebracht hat“, sagt sie. Vor einigen Tagen sah ich ein Pferd, das unter sehr schlechten Bedingungen lebte. Ich fragte den Besitzer, wozu er das Pferd braucht? Warum er es nicht uns überlässt. Er lehnte ab, weil das Pferd verkauft werde. Wie kann man jedoch ein Pferd verkaufen, das auf beiden Augen beinahe blind ist und nicht richtig laufen kann?“ Sam setzt auf zwei Formen des Agierens. Wenn ein Pferd sich in einer Notfallsituation befindet, wird der Bezirkstierarzt alarmiert. Er entscheidet über eine Evakuierung. In diesem Fall kann das Pferd seinem Besitzer sofort entzogen werden, indem die Polizei einschreitet. „Alle sind verärgert.“ Es ist eine absolute Notlösung. “In einer wirklich schlimmen Situation, wie vor zwei Monaten in Branqueiro, wo ich dem Pferd wochenlang Futter brachte und keine Verbesserung eintrat, informierte ich die Besitzer darüber, dass ich ihnen das Pferd wegnehmen lassen werde. Das Pferd wird jetzt in Lagos behandelt und bekommt bald ein neues Zuhause.“ Die Hauptfrage ist, ob die Tiere unter schlechten Bedingungen leben, aber wir können auch so intervenieren, wenn wir beschließen zu helfen“, indem wir die (Roma-)Gemeinschaft mit Spenden und Medikamenten, Nahrung und in sozialer Hinsicht unterstützen. Und es gibt schon zwei Langzeitprojekte, bei denen es um die Ausbildung der Jüngsten in Albufeira (am Jachthafen) und in Boliqueime geht. Die Roma fallen am meisten auf. Sie haben keine Grundstücke, auf denen sie die Pferde verstecken und vor den neugierigen Blicken der Öffentlichkeit schützen können. Ihre Pferde sind überall, am Rande der Straßen, auf den Feldern und in den Städten.“ “Unsere Erfahrung zeigt jedoch, dass mindestens 50 Prozent der vernachlässigten Pferde, nicht den Roma gehören. Deswegen ist das Problem weit davon entfernt, nur ein Problem der Romagemeinschaft zu sein! In allen Kulturen gibt es das Gute und das Böse.“ Würden Sie sagen, dass wir in der Algarve somit ein öffentliches Problem haben? „Ja, das würde ich sagen. Aber es betrifft nicht nur Pferde. Es betrifft auch Katzen, Hunde und Tiere im Allgemeinen. Wer sich im Tierschutz engagiert, der weiß, wovon ich rede. Ich bin der Meinung, dass das Gesetz geändert werden muss. Ein unmittelbares Einschreiten muss möglich sein. Wenn es uns gelingt, ein System umzusetzen, bei dem die Polizei (GNR) oder irgendeine andere Ordnungsmacht sofort einschreiten kann, dann hätte das glaube ich, eine Änderung des Verhaltens zur Folge. Ich glaube, dass die Leute es sich dann besser überlegen, ob sie ein Tier schlecht behandeln. Ich glaube es hätte eine allgemeine Aufklärung der Leute zur Folge. Niemand scheint die Tierschutzgesetze in Portugal wirklich zu verstehen. Alles bleibt sehr vage. Wir brauchen ein eindeutiges Gesetz“, schließt sie. Um antigo cavalo das touradas. A intervenção nas comunidades ciganas tem dados bons frutos. Este cavalo morreu de exaustão em Faro. Um caso que a todos envergonha. O que fazer se um cavalo estiver em perigo ou negligenciado? Tome nota de toda informação que conseguir reunir sobre o(s) cavalo(s) em causa (fotos, localização, data e hora em que as fotografias foram tiradas, e descreva em poucas palavras o estado de saúde do cavalo). Envie tudo por e-mail para info@ arc-horsewelfare.org Por favor, tenha o máximo cuidado enquanto reúne a informação sobre o cavalo, caso os proprietários estejam presentes. Se a situação for obviamente urgente, ligue imediatamente ao SEPNA. Se um cavalo estiver na estrada, contacte de imediato a GNR local, pois compete-lhes a eles agir nessa situação que é bastante perigosa. Se possível, dê água e comida ao cavalo, de preferência feno ou ração da loja mais próxima. Não se coloque em perigo ao fazê-lo, nem o faça se os proprietários estiverem presentes! Se não houver nenhum balde de água para o cavalo, ligue ao SEPNA para pedir aos proprietários para o fazerem. Passe a palavra aos seus amigos, familiares e pela sua comunidade sobre como proceder na mesma situação. What can you do if you see a horse in distress or neglected? Document the horse(s) you are concerned about with all the information you can gather (photos, location, date and time the photos were taken, and a short summary of the horse´s health condition). Mail everything to [email protected] Please take the utmost care when collecting information about the horse in case the owners are present. If the situation is obviously urgent, call SEPNA immediately. If a horse is on the road, call your local GNR straight away! It is their responsibility once a horse is on the road. If possible, give the horse water and food, preferably hay or luzerne nuts from your local pet food store. Do not put yourself in danger when doing this, and do not do it if the owners are present! If there is no water bucket left for the horse, call SEPNA to ask the owners to put a water bucket with the horse. Spread the word amongst friends and family and your local community about what to do if they are in the same situation. Was können Sie tun, wenn Sie ein leidendes oder vernachläßigtes Pferd bemerken? Dokumentieren Sie das Pferd/die Pferde, die ihnen Sorgen machen, indem Sie alle Informationen, an die sie herankommen, zusammentragen (Fotos, Ort, Datum und Zeit wann die Fotos entstanden sind und eine kurze Zusammenfassung über den Gesundheitszustand des Pferdes). Mailen Sie diese Infos an [email protected] Bitte gehen Sie äußerst vorsichtig vor, wenn Sie die Informationen zusammentragen, falls die Besitzer anwesend sind. Ist die Lage ganz offensichtlich dringend, rufen Sie umgehend den SEPNA Dienst der Polizei (GNR) an. Falls Sie ein Pferd auf der Straße sehen, dann rufen Sie sofort ihre örtliche Polizei (GNR) an. Sie ist verpflichtet sich darum zu kümmern, wenn ein Pferd auf der Straße herumläuft. Geben Sie dem Pferd Futter und Wasser falls das möglich ist, am besten Heu und Luzerne aus ihrer lokalen Tierfutterhandlung. Bringen Sie sich nicht selbst in Gefahr und füttern Sie es nur, wenn die Besitzer nicht anwesend sind. Wenn das Pferd keinen Wassereimer hat, rufen Sie bei SEPNA an, damit diese die Besitzer auffordern, dem Pferd einen Wassereimer hinzustellen. Informieren Sie Freunde, Familienangehörige und Nachbarn darüber, was in einem derartigen Fall zu tun ist.