FIS-26 — Lista-01 — Fevereiro/2013 ——————————————————————————— Exercı́cios de revisão de Matemática. 1. Considere {v1 , v2 , . . . , vn } um conjunto de matrizes coluna de ordem n e seja M = [v1 v2 . . . a matriz n × n cujas colunas são dadas justamente pelas matrizes v1 , v2 , . . . , vn . Mostre que: vn ] (a) [λ1 v1 λ2 v2 . . . λn vn ] = M D, onde D = diag(λ1 , λ2 , . . . , λn ) é a matriz diagonal cujos elementos são λ1 , λ2 , . . . , λn (nesta ordem). (b) AM = [Av1 Av2 Avn ], onde A é uma matriz n × n. ... 2. Achar os valores e vetores próprios do operador T do R2 dado por: (a) T (x, y) = (x + y, x − y); (b) T (x, y) = (−x, −y); (c) T (1, 0) = (0, −1) e T (0, 1) = (1, 0). 3. Achar os valores e os vetores próprios do operador linear T do R3 dado por: (a) T (1, 0, 0) = (2, 00), T (0, 1, 0) = (2, 1, 2) e T (0, 0, 1) = (3, 2, 1); (b) T (1, 0, 0) = (0, 0, 0), T (0, 10) = (0, 0, 0) e T (0, 0, 1) = (5, −1, 2). 4. Determine os valores e vetores próprios do operador T do R4 cuja mariz em relação à base canônica é: 3 0 0 0 1 3 0 0 0 0 4 0 0 0 0 3 5. Determinar o polinômio caracterı́stico e os valores próprios do operadore linear T : V → V que é definido em uma base {e1 , . . . en } por T (ei ) = λ1 e1 (λi ∈ R). 6. Calcular os polinômios caracterı́sticos e os valores próprios das seguintes matriz: 2 0 1 1 −1 −1 2 1 −1 −3 , , , . −3 1 0 1 −1 1 1 1 7. Seja a matriz de um operador do R2 . Ache os valores próprios desse operador. Existem, 0 1 neste caso, dois vetores próprios linearmente independentes? 8. Determinar, se possı́vel, uma matriz M ∈ M2 (R) de maneira que M −1 AM seja diagonal nos seguintes casos: 2 4 (a) 3 13 3 −2 (b) 2 1 1 9. Seja A ∈ L(R3 ) o operador linear cuja mariz relativa à base canônica é: 2 2 0 (aij ) = 2 −1 0 0 0 2 (a) Achar os valores próprios de A. (b) Achar uma base ortonormal do R3 em relação à qual a matriz de A é diagonal. (c) Achar uma matriz M ortogonal tal que M T (aij )M é a matriz diagonal obtida no item anterior. 10. Considerando a série de Taylor das funções ex , sin(x) e cos(x), mostre que eiθ = cos θ + i sin θ. Desta forma, mostre que dado um número complexo z = a + bi (cujo argumento é θ), prove que se pode escrever z = |z|eiθ e z ∗ = |z|e−iθ . 11. Dado o número complexo 1 + 2i, obtenha seu módulo e seu argumento (principal). 12. Usando números complexos, pode-se escrever A1 cos(x + α) + A2 cos(x + β) como A cos(x + φ), sendo A1 , A2 , A, x, α, β e φ números reais. Veja que A1 cos(x + α) + A2 cos(x + β) = Re[A1 ei(x+α) + A2 ei(x+α) ] = Re[eix (A1 eiα + A2 eiβ )] = A cos(x + φ), bastando que se tome Aeiφ = A1 eiα + A2 eiβ . Aplique este processo para simplificar as somas (escrevendo tudo num “cosseno somente”): (a) cos(x + 120◦ ) + cos(x + 30◦ ) (b) cos(x + 120◦ ) + 2 cos(x + 30◦ ) (c) sin(x) + 5 cos(x) Tente desenvolver o mesmo processo para o caso de “senos”. 2 Respostas 1. 2. (a) √ √ √ √ 2 e (1, 2 − 1); − 2 e (−1, 2 + 1). (b) −1 e qualquer vetor não nulo. (c) Não há valores próprios reais. 3. (a) 2 e (1, 0, 0), 3 e (5, 1, 1); −1 e (1, 3, −3). (b) 0 duplo e (1, 00) e (0, 1, 0); 2 e (0, 0, 1). 4. 3 triplo e (1, 0, 0, 0) e (0, 0, 0, 1); 4 e (0, 0, 1, 0). 5. pT (t) = (λ1 − t)(λ2 − t) . . . (λn − t). Os valores prórpios de T são λ1 , λ2 , . . . λn . √ 6. (a) t2 − 3t + 1; 21 (3 ± 5). (b) t2 − 4; ±2. (c) t2 − 3t + 2; 1 e 2. (d) t2 − 4; ±2. 7. 1 duplo; não há. 1 −4 8. (a) 3 1 (b) Não existe. 9. (a) −2, 2, 3. (b) {( √15 ; − √25 ; 0), (0; 0; 1), ( √15 ; √25 ; 0)} √1 0 √15 5 (c) − √25 0 √25 0 1 0 10. √ 5 e 63.435◦ √ 12. (a) 2 cos(x + 75◦ ) √ (b) 5 cos(x + 56,565◦ ) √ (c) 26 cos(x − 11,31◦ ) 11. 3