Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analı́tica Folha 9 Engenharia Electrotécnica Ano lectivo 2007/2008 144. Seja T : R3 −→ R3 a transformação linear que é representada pela matriz −1 0 1 A = 2 0 3 . 0 1 1 relativamente à base {(1, 0, 0), (1, −1, 0), (−1, 1, 1)} de R3 . Calcule T (1, 1, 0). 145. Sejam E um espaço vectorial real de dimensão 3, {e1 , e2 , e3 } uma base de E e f : E −→ E uma aplicação linear cuja matriz relativamente a essa base é 1 1 0 M (f ; {e1 , e2 , e3 }) = −1 0 −1 . 0 1 −1 (a) Determine a caracterı́stica de f . (b) Sejam e01 = e2 , e02 = e1 + e3 , e03 = 2e1 + 3e2 . Prove que B = {e01 , e02 , e03 } é uma base de E e determine M (f ; B). 146. Uma função f de R3 em R2 é definida por f (x1 , x2 , x3 ) = (x1 + x2 + x3 , x1 − x2 − x3 ). (a) Prove que f é uma aplicação linear. (b) Determine o núcleo de f e a respectiva dimensão. (c) Determine Im(f ) e a respectiva dimensão. 147. Considere a aplicação linear T : R3 −→ R3 tal que T (x, y, z) = (x, y − z, x). (a) Mostre que a matriz de T relativamente à base {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)} é 1 0 1 A = −1 0 −1 . 1 1 1 (b) Determine o núcleo de T . (c) A aplicação T é injectiva? Porquê? 148. Sejam V e W espaços vectoriais reais de dimensões 3 e 2, bases B = {v1 , v2 , v3 } e B 0 = {w1 , w2 }, respectivamente. · tal que 2 0 A = M (T ; B, B 0 ) = 1 3 respectivamente, onde se fixaram as Seja T : V → W a aplicação linear ¸ 1 . 4 Classifique T quanto à injectividade e sobrejectividade. 149. Considere dois espaços vectoriais reais U e V que admitem as bases B1 = {u1 , u2 , u3 } e B2 = {v1 , v2 , v3 , v4 }, respectivamente, e aplicação linear f : U → V definida por f (u1 + u2 ) = v3 , f (u2 + u3 ) = v2 e f (u1 + u3 ) = v4 . (a) Determine M (f ; B1 , B2 ). (b) Classifique f quanto à injectividade e sobrejectividade. (c) Usando a matriz determinada na alı́nea (a), determine os vectores u ∈ U tais que f (u) = v2 + v3 . V. Valores próprios e vectores próprios 150. Calcule os valores próprios e os respectivos espaços próprios de cada uma das seguintes matrizes (indicando uma base para os espaços próprios). · ¸ · ¸ · ¸ · ¸ 2 1 0 1 1 1 4 −5 (a) ; (b) ; (c) ; (d) ; 2 −3 −1 0 −1 0 0 1 1 −1 0 3 2 4 −3 1 −1 2 1 1 2 −1 ; (f) 2 0 2 ; (g) −7 5 −1 ; (h) 2 3 2 . (e) −1 0 −1 1 4 2 3 −6 6 −2 3 3 4 151. (a) Prove que matrizes semelhantes têm os mesmos valores próprios. (b) Verifique que o recı́proco da alı́nea anterior é falso através das matrizes · ¸ · ¸ 2 0 2 1 e . 0 2 0 2 152. (a) Determine os valores e os vectores próprios da 3 0 0 −1 0 0 matriz 0 0 . 2 (b) Generalize para uma matriz diagonal qualquer. 153. Quais são os valores próprios de uma matriz triangular? 154. Determine os vectores próprios das seguintes matrizes: 4 1 0 α 1 0 (a) 0 3 1 ; (b) 0 α 1 (estude os casos α = β e α 6= β). 0 0 2 0 0 β 155. Dê exemplos que mostrem que os valores próprios de uma matriz podem mudar (a) quando se subtrai a uma linha um múltiplo de outra linha; (b) quando se trocam duas linhas. Observação: Note-se que deste exercı́cio podemos concluir que para calcular os valores próprios de uma matriz não se pode aplicar o método de eliminação à matriz. 156. Suponhamos que A tem os valores próprios µ1 , . . . , µn . Prove que, então, µ21 , . . . , µ2n são valores próprios de A2 e que qualquer vector próprio de A é também vector próprio de A2 . Generalize para qualquer potência de A. 157. Diga se cada uma das matrizes do exercı́cio 150 é ou não diagonalizável e, em caso afirmativo, determine uma matriz diagonalizante. 158. Seja A uma matriz real de ordem dois que tem valores próprios 3 e 5, aos quais estão associados os vectores próprios [1 2]T e [2 − 1]T , respectivamente. Prove que A é simétrica. 159. Considere a matriz 1 1 1 1 1 1 . 1 1 1 (a) Determine os valores próprios de A. (b) Determine um vector próprio de A, associado ao valor próprio 0, que tenha norma 1. (c) Diga se A é diagonalizável e, em caso afirmativo, indique duas matrizes diagonalizantes diferentes.