Amplificadores de Potência
Eficiência
Razão entre a potência útil e a potência total fornecida pelas
fontes de alimentação.

P
P
L
Vcc
Potência desperdiçada:
1 
PDesp.   PVcc   PL   PL   1
 
Amplificador Classe A
RL
Vo(t)
Vcc
Q1
Ic(t)
Vin(t)
Vbq
0
Vo  t   VCC  IC t  RL  VCC  I Cq RL  I m sin t  RL
Vo  t   VCC  IC t  RL  VCq  vo t   VCq  Vm sin t 
IVCC  t  
VCC  Vo  t  VCC  VCq  Vm sin t 

RL
RL
PVCC  t   IVCC  t VCC 
2
VCC
 VCCVCq  VCCVm sin t 
RL
Potência média fornecida pela fonte:
PVCC
2
2
T
VCC
 VCCVCq
1 VCC  VCCVCq  VCCVm sin t 
 
dt 
T0
RL
RL
Potência média dissipada na carga:
PL  t  
VCC  Vo  t  
RL
2
2
VCC
 2VCCVo  t   Vo2  t 

RL
2
2
2
T
VCC
 2VCCVCq  VCq2  Vm2 2
1 VCC  2VCCVo  t   Vo  t 
PL  
dt 
T0
RL
RL
Potência útil na carga
Vm2
PL 
2 RL
Assumindo excursão máxima e simétrica
Vm  VCq 
VCC
2
2

VCC
 PVCC  2 R

L

2
 P  VCC
 L 8RL
Eficiência total
Amplificador Classe B
Q1
Ic(t)
Vcc
Vo(t)
Vin(t)
RL
0
2
VCC
  2  25%
4VCC
Compensação de VBE
Q1
Ic(t)
Vcc
Vin(t)
Vo(t)
RL
Vbe
0
Eficiência
1
PL 
T
PVCC

T 2

0
1

T
Vm2 sin t 
Vm2
dt 
RL
4 RL
T 2
2
1
V
I
t
dt



0 CC C
T
V
PL
 m
PVCC 4VCC
T 2

0
VCCVm sin t 
V V
dt  CC m
RL
 RL
Vm  VCC
MAX 

4
 78.5%
Potência máxima dissipada no transistor
PQ  PVCC
PQ max
VCCVm Vm2
 PL 

 RL 4 RL
2
VCC
 2
 RL
Distorção Harmônica Total - THD
vo  t   V0  V1 sin 0t  1   V2 sin  20t  2   ...  Vn sin  n0t  n   ...

THD 
V
2
n
n2
V1

vo  t   V0    An sin  n0t   Bn cos  n0t  
n 1

THD 
1
V0 
T
T 2
2
An 
T
T 2
  A
n2
2
n
 Bn2 
A12  B12
 Vm sin 0t  dt 
0
Vm
T

1
V0   vo  t  dt
T0

T

2
 An   vo  t  sin  n0t  dt
T0

T

2
 Bn   vo  t  cos  n0t  dt
T0


Vm 2, n  1
V
sin

t
sin
n

t
dt

0 m  0   0  0, n  1
0, para n ímpar
2

2Vm
Bn   Vm sin 0t  cos  n0t  dt  

, para n par
T 0
   n 2  1

T 2

Vm
2Vm
vo  t  
 sin 0t   
cos  2n0t 
2

2
n 1   2n   1
Vm
THD 

 


n 1  

2


2Vm

2
 2n   1 
 43.52%
Vm
2


Amplificador Push-Pull
VCC
crossover
QN
Vo(t)
Vin(t)
QP
RL
-VCC
Compensação de crossover
VCC
QN
Vben
Vo(t)
Vin(t)
| Vbep|
RL
QP
-VCC
Polarização com diodos
VCC
Rb
QN
C1
D1
Vo(t)
Vin(t)
D2
RL
C1
QP
Com a polarização por diodos, é possível
manter estabilidade térmica, mas é muito
difícil controlar a corrente de polarização
dos transistores, pois a junção PN do
diodo possui características ligeiramente
diferentes que a do transistor.
Ib
-VCC
Multiplicador de VBE
Com o multiplicador de VBE, é possível manter a estabilidade térmica
e também estabelecer com precisão a corrente de polarização dos
transistores
+
+
1
R2
Ic
R2
Ib
Q
Ix
Vo
Ix
Q
2
Vo
+
R1
R1
Vbe
_
_
Vo  VBE
 IC  I x
 R
2

VBE  Vo  VBE  I  0
B
 R
R
2
1

 I C   I B
_

 R2 
R2
Vo  1 
V

Ix
 BE
 1
   1 R1 
1
 R 
R
Vo  1  2 VBE  2 I x
 1
 R1 
R2
Ix
 1
 R2    1
VBE
1  
 R1  I x

  1 
 1
 R2 
1  VBE
 R1 
R2
 R2 
Vo  1  VBE
R1 

VCC
R1
 1
Rb
 1
1


 Ix
V
V
o 
 BE
QN
C1
R2
Q1
Para garantir que o transistor
polarize, devemos garantir que
Vin(t)
C1
RL
R1
QP
Ib
R1I x  VBE
Vo(t)
-VCC
Dissipadores de Calor
O objetivo destas dispositivos é dar vazão ao calor produzido na junção
dos transistores de potência, impedindo que eles queimem.
Resistência térmica
Em equilíbrio térmico, a razão entre a diferença de temperatura e a
potência transferida através do material é definida como resistência
térmica. Isto é uma analogia com a resistência elétrica, que relaciona a
diferença de potencial e a corrente.
R JA  R JC  R CA
R 12
T1  T2 


P
C 
 W 
N
T0  TN  P  R n
n 1
Região de Trabalho do Transistor em Função da Temperatura
 PQ  I C maxVCC


TJ max  TA 
P

 Q
R JA

R JA  R JC  R CA
Segundo Breakdown
Imagens de infravermelho obtidas de transistores de potência em operação
mostram que a distribuição de calor na junção não é uniforme, criando pontos
quentes. O aparecimento destes pontos está relacionado com a intensidade
de corrente. Os pontos quentes destroem a junção aos poucos, reduzindo a
vida útil do transistor. Este efeito é conhecido como secundo breakdown (o
primeiro breakdown é devido à tensão de ruptura da junção)
Exemplo de Projeto
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Carga de 8 (alto-falante)
Potência de 4W na saída
R1=R2=0.5
Eficiência melhor que 50%
Freqüência de corte inferior menor que 50Hz
βmin=150 para Q3, Q4, Q5 e Q6
βmin=15 para Q1, e Q2
|VBE|=0.7V para Q3, Q4, Q5 e Q6
|VBE|=0.7V para Q1, e Q2, para IC na faixa dos mA
e |VBE|=1V para IC próximo a 1A
|VCEsat|=90mV para todos os transistores
RθJC=4.17°C/W
TJmax=150ºC
Circuito do Amplificador
R4
• Q2 e Q3 formam um Darlington NPN
Q3
BC548C
Q2
+Vcc
TIP29C
P2
• Q4 implementa o multiplicador de VBE
R1
Q4
Vo(t)
BC548C
R2
R5
RL
0
0
Q1
Q6
R6
Vin(t)
0
0
-Vcc
BC548C
P1
TIP30C
BC558C
Q5
C1
R3
• Q1 e Q6 formam um Darlington PNP
• Q5 implementa a fonte de corrente
controlada
• C1 é um capacitor de desacoplamento
DC
C2
0
• C2 é um capacitor de bypassing
1 - Cálculo da Tensão e Corrente Máximas na carga
PL max
Vo2max Vo2max
 4W 

 Vo max  8V
2 RL
28
I L max 
Vo max 8
  I L max  1A
RL
8
2 – Determinação de VCC Máximo pela Eficiência

 Vo max
4VCC

 8
4VCC
 0.5  VCC  12.56V
3 – Análise do Ciclo Positivo
O ciclo positivo nos permite determinar R4 e o limite inferior para VCC
O pico de sinal positivo de saída coincide
com o corte do transistor Q5. Isto estabelece
a máxima excursão positiva de sinal de
saída.
Quando Vo=Vomax=8V temos iC5=0.
+
VR4
R4
VCC  R4 I B 3  VBE 3  VBE 2  VR1  8
Q3
_
BC548C
Ib3
Q2
+Vcc
TIP29C
Ib2
+
VR1
VCC  R4
I L max
 VBE 3  VBE 2  I L max R1  8
 3  1  2  1
VCC  R4
1
 0.7  1  0.5  8
150  115  1
R1
_
Vomax=8V
RL
1A
0
0
R4  2.416 103VCC  24.64 103
R4  0  2.416 103VCC  24.64 103  0
Adotamos
VCC  10.2V
VCC  12V
R4  2.416 103  12  24.64 103  4.35k   R4  3.9k 
4 – Análise do Ciclo Negativo
1A
+
Vomin=-8V
VR2
R2
RL
_
Q1
Q6
Q5
BC548C
Vin(t)max
TIP30C
BC558C
+
O pico de sinal negativo de saída coincide
com a saturação do Transistor Q5. Isto
estabelece a máxima excursão negativa de
sinal de saída e nos permite calcular a
tensão de polarização de R3.
VCEsat
_
+
R3
C2
VR3
_
0
0
-Vcc
Quando Vo=Vomin=-8V temos VCE5=VCEsat.
0
Vo min  VR 2  VBE1  VBE 6  VCEsat  VR 3  VCC  0
8  0.5  1  0.7  0.09  VR 3  12  0  VR 3  1.71V
5 – Ponto de Polarização
No ponto de polarização a tensão de saída é zero, as correntes nas bases de
Q3 e Q6 são desprezíveis e a corrente em R4 é ICq5.
Temos também que:
VBE 2  VBE 3  VBE1  VBE 6  0.7V
Calculando a tensão de polarização em R4, temos:
VR 4 q  VCC  1.4  12  1.4  10.6V
VR 4 q  R4 I CQ 5  10.6  3900  I CQ 5  I CQ 5  2.72mA
Agora calculamos R3
I B5q 
I CQ 5
5
2.72 103

 I B 5q  18.1 A
150
VR 3q  R3 I CQ 5  1.71  R3  2.72 103  R3  628.7  R3  560
6 – Cálculo de R6 e P1
Para manter inalterada a corrente de polarização
de Q5, recalculamos VR3q com o R3 escolhido:
0
VR 3q  R3 I Cq 5  560  2.72 103  VR 3q  1.52V
R6
Q5
IR6
BC548C
P1
R3
C2
0
-Vcc
0
Para podermos desprezar a corrente na base de
Q5, devemos fazer IR6>>IBq5, no nosso caso
escolhemos IR6>20IBq5.
 I R 6 R6  I R 6 P1  VCC  0


 R6  27.01k   R6  27 k 
 I R 6 P1  0.7  VR 3  2.22V  
 I  20 I
 P1  0.23R6  P1  6.13k 
B5
 R6
7 – Dimensionamento do Multiplicador de VBE
Vo  4  0.7  2.8V
Icq5
R5 I CQ5  0.7V  R5  257
P2
4  1
Q4
R5
R5
 1
1


 I CQ 5
 VBE Vo 
 R5
51.8k 
Icq5
257  R5
51.8k   R5  3.9k 
 P 
P2 

Vo  1  2 VBE  4  0.7  1 
 0.7  P2  11.7k 
3 
 3.9 10 
 R5 
8 – Cálculo dos Capacitores
Para o cálculo dos capacitores, precisamos saber a
resistência vista por cada um.
• Cálculo de C2 – consideramos C1 em curto
Rin 2  R3 / / re5 
1
1
 40 I CQ 5
R3
 9.04  C2 
1
2 fCI Rin 2
 352 F  C2  390 F
• Cálculo de C1 – consideramos C2 em curto
Rin1  R6 / / P1 / / hie 
1
1 1 40 I CQ 5
 
R6 P1 5  1
 1.09k   C1 
1
 2.9  F
2 fCI Rin1
• Escolhemos o menor capacitor e multiplicamos por, para separar os pólos
C1  10  2.9 106  29  F  C1  27  F
9 – Cálculo do Dissipador de Calor
O cálculo do dissipador de calor inicia com a determinação da máxima
potência dissipada em cada transistor de potência
PQ max
2
VCC
122
 2  2
 1.82W
 RL   8
Em seguida, fazemos uma estimativa da temperatura do ar nas
proximidades do dissipador, com boa margem de segurança. No nosso
caso, adotaremos TA=50ºC. Podemos então determinar a resistência térmica do
dissipador de calor de cada transistor.
 R JC  R DA  PQ max  TJ max  TA 
 4.17  R DA 1.82  150  50  
R DA  50.8 C W
10 – Cálculo do Ganho de Tensão
• Consideramos o estágio de saída como um buffer de
ganho 1 – seguidor de emissor
• Calculamos a resistência refletida Rref na entrada do
buffer
• Montamos o modelo AC
R=(R1 ou R2)
Vo
1
Vin
R6
P1
hie
gmVin
R4
Rref
RL
0
Rref   3,6  1 1,2  1  R  RL   150  115  1 0.5  8  20.54k
Av 
Vo
RL
RL
  gm  R4 / / Rref 
 40  I CQ 5  R4 / / Rref 
 Av  336
Vin
R  RL
R  RL
Amplificador Sintonizado
Os amplificadores sintonizados são empregados quando desejamos
separar e amplificar uma faixa de freqüências de um sinal.
Seletividade
A seletividade do amplificador é definida como sendo a razão entre a
freqüência de sintonia e a faixa onde o ganho cai 3dB (faixa de
passagem), ou meia potência.
Q
0
2  1
Circuito RLC de Segunda Ordem
VCC
L
C
R
Modelo AC
Vo
Vo
Vin
Vbeq
Vin
hie
gmVin
L
C
R
A s  
Vo
gm
s

Vin
C s2  s  1
RC LC
A  j   A  j  A  j 
2
*
gm 2
 2
C
gm
j
C  2  j  1
RC LC
2
2
 RC 

2
1 

 2 

LC 


A  j  é máximo quando  2  1 LC  0
2
A  j   
s  j
2
0 
1
LC
A0   gmR
Os pontos de queda de 3dB, são calculados resolvendo a equação:
A  j  
2
A  j  
2
A  j0 
2
2
A  j0 
2
2
gm 2
 2
C
2
2
 RC 
2
gm 2 R 2

2
2
 2 1 
  

LC 

 2C 2 R 2  2 R 2
C R   1 
  2  0
LC
L


2
2
4


 
 1





2 



2C 2 R 2
4C 2 R 2
1
 1
LC
LC
2
 
2C 2 R 2

x  a  b


y  a  b
1
2  1 
RC

2C 2 R 2
 1  LC

2 2
 2C R

4C 2 R 2
 
  1  LC

2 2
  2C R
 







2C 2 R 2
 1  LC

2 2
 2C R

4C 2 R 2
 
  1  LC

2 2
  2C R
 






 y  x   2a  2 a2  b2  y  x  2a  2 a 2  b2
2
0
R
Q
 0 RC 
2  1
0 L
A s  
Vo
gm
s

Vin
C s 2  0 s   2
0
Q
Amplificadores com Sintonia Síncrona
Filtros sintonizados de segunda ordem com sintonia muito elevada
são difíceis de realizar, devido às imperfeições dos componentes,
tipicamente as resistências parasitas dos capacitores e indutores.
Normalmente, seletividades elevadas são obtidas pela associação em
cascata de amplificadores sintonizados com seletividades idênticas.
Ak  s  
ak s
s2 
0
Q
s  02
N
Vo  s 
N
 H  s   T  s   ak
Vin  s 
k 1
Ak  s   akT  s 
T s 
s
s2 
0
Q
s  02
T  j 

T

2N

2N
2
 2
02 2 
2
    0   Q 2  


  

j  0 

2  

Q 1

 
   1
 0

T

N
02 N 1   20 
2N



 
  0 
 0 1 

2
 20 

 2
2

1



2

 02


0
 0

2N
  Q  1   2 
2
02
2
2
0
2
1   20   1   0 
  

j  0 

2  

2N

02 N 1   0 
N


02 2
2





1




0 
 0  Q 2 0 


N
0
2



N
Qef 

T

0
 1

 
  

j  0 

2  


T

Qef
02 N 1  1 Qef 
2N

 
  0 0
 Qef

02 N 1  1 Qef 
 
  0 0
 Qef

0
  

j  0 

2  

2
0
2
2N


  2
0 1  1 Qef  
 

 Q

2
T  j0 
2
2N
N

N
2
0
2
N

  2
0 1  1 Qef  
 

 Q

2
N
02 N
 
  0 0
 Qef

Q2 N

202 N
  2
0 
 

 Q

2
2
0
2
N

1
 1
1 
2N
0  2  2 
 Qef Q 
Q2 N
1

N
2
 1

1
 2  2
 Qef Q 
N
Qef 
Q
21 N  1
Amplificador de Banda Plana
Fator de Qualidade
Indutor em série com resistor
Ls
Rs
Z    j Ls  Rs
QLs 
 Ls
Rs
Indutor em paralelo com resistor
Lp
Y    1 j Lp  1 Rp
Qp 
Rp
 Lp
Rp
Capacitor em paralelo com resistor
Cp
Y    jC p  1 Rp
Qp   R pC p
Rp
Capacitor em série com resistor
Cs
Rs
Z    1 jCs  Rs
Qs 
1
 RsCs
Indutores Acoplados
M
+
V1
M é a indutância mútua
+
I1
I2
L1
V2
L2
_
k é o fator de acoplamento
_
V1   L1
V    M
 2 
M  k L1L2
M   I1 
 
L2   I 2 
V1   L1
V   
 2   k L1L2
k L1L2   I1 
 
L2   I 2 
Modelos equivalentes para indutores acoplados
Lb
.
+
V1
_
I1
La
Lc
1:1
La   L1L2  M 2   L2  M 
.
+
I2
V2
_
Lb   L1L2  M 2  M
Lc   L1L2  M 2   L1  M 
La
Lc
.
+
I1
V1
1:1
.
La  L1  M
+
I2
Lb
_
Lb  M
V2
Lc  L2  M
_
La
.
+
I1
V1
a:1
La  1  k 2  L1
.
I2
Lb
Lb  k 2 L1
+
_
a  k L1 L2
V2
_
k M
L1L2
Acoplamento unitário
.
+
V1
_
I1
L1
a:1
a
.
+
I2
V2
_
N1
L
 1
N2
L2
N1/N2 é a relação de espiras do
transformador.
Autotransformador
L  L1  L2  2 L1L2
.
L1
.
V1
V2
V1
N1
L
N2
L2
.
.
N3
N2
N 3  N1  N 2
V2
V1  V2 N1

V2  V3 N 2
V3
V3
V3
V1  V3 N1  N 2 N 3


V2  V3
N2
N2
Múltiplos indutores acoplados
1
. .
4
L1
2
.
R1
2
L3
L1
4
N1
.
Q
N3
N2
L2
3
. .
1
5
3
5
R1
 L1
. .
1
4
. .
1
L1
N1
.
2
. .
5
3
4
1
2
L3
L2
3
R2
 L2
L2
5
. .
4
N1
L1
.
Q
N3
N2
R2
3
2
.
2
L3
L2
1
4
.
N3
L3
R3
N2
5
3
5
Q
R3
 L3
Transformação de impedância
2
Z1
N1
N2
N1
N2
Z2
 N2 
Z2  
 Z1
N
1


R2
 N2 
R2  
 R1
 N1 
2
R1
N1
N2
N1
N2
2
L1
N1
N2
N1
N2
L2
 N2 
L2  
 L1
N
1


2
C1
N1
N2
N1
N2
C2
 N1 
C2  
 C1
 N2 
Exemplo
Considere o amplificador sintonizado abaixo. Calcule o ganho e a seletividade.
São dados:
- C1 e C2 são capacitores de bypassing nas freqüências de trabalho;
- L1=25µH, L2=25µH e L3=10µH;
- Fator de qualidade Qb do indutor acoplado igual a 50,
em qualquer freqüência;
- VBE=0.7V e =500 para o transistor.
. .
Vo
Vcc
L1
10V
R1
50k
.
C3
1n
L3
L2
C1
Q
Vin
R2
10k
R3
1k
C2
RL
1000
Passo 1: Cálculo da polarização do circuito.
VBq 
R2
10k
VCC 
 10  1.7V
R1  R2
50k  10k
VR 3  VBq  0.7  1V  I Eq  I Cq 
VEq
R3

1
 I Cq  1mA
1k
gm  40ICq gm  40m
hie 

40 I Cq
 hie  12.5k 
Passo 2: Representação do circuito no modelo AC de pequenos sinais,
conforme abaixo.
Vo
.
L2
R2
10k
hie
12.5k
gmVin
C3
1n
L1
.
R1
50k
.
Vin
L3
RL
1000
Passo 3: Cálculo da freqüência de ressonância.
1
1

 0  6.32 106 rad s
L1C3
25 106 1109
0 
Passo 4: Cálculo da resistência parasita do indutor.
Qb 
Rp
0 L3
 50 
Rp
6.32  10  10  10
6
6
 Rp  3160
Passo 5: Cálculo das relações de espiras.
N1

N2
L1
25 106
N1


1
L2
25 106
N2
N1  N 2
 3.16
N3
N1 N 2


N3 N3
N1  N 2 
L1
25  106
N1 N 2



 1.58
L3
10  106
N3 N3
N1  N 2
2
N1
Passo 6: Representação do indutor acoplado pelo modelo transformador ideal
e indutor.
Vo
.
N2
R2
10k
hie
12.5k
C3
1n
gmVin
.
R1
50k
Vin
N3
Rp
3160
L3
1u
10u
RL
1000
N1
.
Vc
Vo
RBeq
Vin
2
gmVin
C
L
R
N1+N2
N3
2
 N1 
1
9
9
C 

1

10


  110  C  250 pF
 N1  N 2 
2
2
 N1  N 2 
R

3160
/
/1000

3.16
  3160 / /1000   R  7.59k 





 N3 
2
2
 N1  N 2 
6
L

25

10

2
 25  106  L  100 H



 N1 
2
RBeq  50 103 / /10 103 / /12.5 103  RBeq  5k 
Passo 7: Cálculo da seletividade.
Q  0 RC  6.32 106  7.6 103  250 10 12  Q  12
Passo 8: Cálculo do ganho na freqüência de sintonia.
VC  j0 
Vin  j0 
V0  j0 
VC  j0 
V0  j0 
Vin  j0 
 gmR  40  103  7.6  103  303.4


N3
1

 0.316
N1  N 2 3.16
V0  j0  VC  j0 
VC  j0  Vin  j0 
 0.316  304 
V0  j0 
Vin  j0 
 96.2
Amplificadores Classe C
Os amplificadores em classe C são empregados nos estágios de saída de
potência dos circuitos de rádio freqüência RF, devido à sua elevada eficiência.
Estes amplificadores operam com ângulo de condução menor que 180º.
VCC
Vo(t)
C1
L1
Q
Vin(t)
Vbq
L2
RL
O sinal em corrente apresenta múltiplas cópias nas freqüências
harmônicas. O sinal de tensão é sintonizado na freqüência fundamental.
Eficiência do Amplificador Classe C
Para o cálculo da eficiência, consideremos o sinal de entrada senoidal
e um ângulo de condução  para o transistor, de forma que a corrente
de coletor exista somente no intervalo -tӨ ≤ t ≤ tӨ.
  cos 0t   cos    ;  t  t  t
IC  t   
0;  T 2  t  t e t  t  T 2
2
  t
T
0 
2
T
Série de Fourier de IC(t)

I C  t   I 0    Bn cos  n0t  
n 1
t
t

1 
1 
 I 0   iC  t  dt     cos 0t   cos    dt
T  t
T  t


t
t
2 
2 

 Bn  T  iC  t  cos  n0t  dt  T    cos 0t   cos    cos  n0t  dt
 t
 t

Tensão de coletor na freqüência 0
VC t   VCC  B1 Z  j0  cos 0t 
Corrente DC no coletor
I0 
  sin     cos   

   sin   cos   
B1 

Excursão máxima de tensão no coletor
Potência média fornecida pela fonte de alimentação
PVCC  I 0VCC 
  sin     cos   VCC

Potência média fornecida à carga RL
IC  t   I 0  iC t   I 0  B1 cos 0t 
1
PL  RCeq B12
2
VC 
N1
Vo  RCeq B1
N2
2
RCeq
 N1 

 RL
 N2 
RCeq 
N1 1
Vo
N 2 B1
1 N1
N1    sin   cos   Vo
PL 
Vo B1 
2 N2
N2
2
Eficiência
  sin   cos   Vo N1

PL


PVCC 2  sin     cos   VCC N 2
Vo 
N2
VC
N1
max 
VC max  VCC
Vo max 
N2
VC max
N1
  sin   cos   
PL

PVCC 2  sin     cos   
limmax  1  100%
 0
Redes de Casamento de Impedâncias
Nos amplificadores de potência de RF, normalmente é necessário compatibilizar o
nível de impedância da carga com a impedância do coletor, para obtermos a
máxima transferência de potência. Por vezes, é necessário simplesmente refletir a
resistência da carga para o coletor, com valor mais alto ou mais baixo, dependendo
da potência que desejamos produzir. Na faixa de freqüências dos MHz, isto pode
ser feito com transformadores projetados para aplicações em RF. Entretanto, para
freqüências na ordem de centenas de MHz, esta tarefa só pode ser realizada com
redes de casamento de impedâncias. Estas redes também fornecem a filtragem
necessária para eliminação dos harmônicos gerados no estágio classe C.
Transformações de Impedâncias
Os indutores e capacitores com perdas, em uma determinada freqüência 0,
possuem uma representação série e paralela equivalentes. Na passagem de
uma representação para a outra, o valor dos componentes é alterado,
principalmente do resistor. Esta propriedade é utilizada para modificar o nível de
impedância da carga.
Transformação indutor série-paralelo com resistor
Z  j0    L  R  Rs
2 2
0 s
Y  j0 
2
s
02 L2s
2
s
R
 1  Rs Q 2  1
Rp2
1
1
1
1
2




1

Q
1
2 2
2
2 2
0 Lp Rp Rp 0 Lp
Rp
R p  Rs  Q 2  1
0 Ls
Rs
Q

1 
Lp  Ls 1  2 
 Q 
R p  Rs  Q  1
2
Rp
0 Lp
Q
Q
Ls
Rs
0 Ls
Rs

Rp
0 Lp
Lp
Rp
Rs 
Ls 
Rp
Q
2
 1
Lp

1 
1

 Q2 


R p  Rs  Q 2  1

1 
Lp  Ls 1  2 
 Q 
Transformação capacitor paralelo-série com resistor
Y  j0   02C p2 
Z  j0  
1
1
1
2 2 2


C
R

1

Q2  1
0 p p
2
Rp Rp
Rp
1
1
2
2

R

R

1

R
Q
1
s
s
s
2 2
2 2 2
0 Cs
0 Cs Rs
Rs 
Rp
Q2  1
0C p Rp  Q
Rs 
1
Q
0Cs Rs
Rp
Q2  1
Q  0C p R p 
Cp

1 
Cs   1  2  C p
 Q 
1
0Cs Rs
Rs
Cs
Rp
R p  Rs  Q  1
2
Cp 
Cs

1 
1

 Q2 


Rs 
Rp
Q
2
 1

1 
Cs   1  2  C p
 Q 
Rede com T de capacitores e indutor
Esta rede é empregada quando desejamos fazer o casamento de impedância
com uma carga representada por um capacitor em série com resistor .
X L1  0 L1
X Cout 
1
0Cout
X C1 
1
0C1
X C2 
1
0C2
Parte da reatância de L1 é usada para cancelar Cout na freqüência 0
X L2  X L1  X Cout
L2
Rs
Definir
Q
C2
C1
RL
0 L2
Rs

X L2
Rs
X L1  QRs  X Cout
X L2  QRs
Aplicando as transformações de impedâncias
Rsp   Q 2  1 Rs
Rsp

1 
L2 p  1  2  L2
 Q 

1 
X L2 p  1  2  X L2
 Q 

1 
X L2 p  1  2  QRs
 Q 
C2 p 
1  0C2 RL 
2
C1
C2p
X C2 p

 RL


R L2 
  1  2  X C2

XC 
2 

RLp
O casamento de impedâncias
ocorre quando:
Rsp  RLp



X C22
1
RLp  1 
 R  1  2
  C R  2  L 
RL

0 2 L


C2
L2p
1
1
1


0
X L2 p X C1 X C2 p
Rsp  RLp
Rsp   Q 2  1 Rs

X
RLp  1 

R


 RL

2
C2
2
L
RLp   Q 2  1 Rs
X C2  RL
Q
2
 1
Rs
1
RL
1
1
1


0
X L2 p X C1 X C2 p

RL 
  1  2  X C2

XC 
2 

2
X C2 p

1 
X L2 p  1  2  QRs
 Q 
X C1 
Rs 1  Q 2 
Q
Rs
1  Q2   1

RL
Rede em 
1
Q
1


X C1 Rs X Cout
Rede em  Modificada
X L1  X Cout
X C1  QRs
X C2  RL
X L1 
Rs RL
Q2  1  Rs RL
QRs  Rs RL X C2
Q2  1
X C2  RL
Rs
RL  Rs
X L2  X C1 
Rs RL
X C2
Redes de Casamento com Zeros de Transmissão
Os amplificadores de potência em RF normalmente possuem especificações
rígidas com respeito à rejeição de harmônicos. Por exemplo, uma emissora de
rádio que opera na freqüência de 50MHz, potência de 500W e -30dBc de 2°
harmônico, emite 500mW de sinal indesejável na freqüência de 100MHz. Este
valor é suficiente para interferir ou até mesmo obscurecer uma emissora que
opere em 100MHz.
As redes de casamento de impedâncias normalmente são usadas em
amplificadores classe C, que geram uma grande quantidade de harmônicos.
Embora as redes sejam filtros passa-banda, a atenuação de 2°, 3° ou
harmônicos mais altos, em geral não é suficiente para atender às normas
legais de radio difusão. Uma forma eficiente e simples de resolver este
problema, é a colocação de um ou mais zeros de transmissão, posicionados
nas freqüências harmônicas que desejamos eliminar.
Zeros de transmissão com circuito LC paralelo
Lx
L
1
2
1
2
Cx
j0 L 
j0 Lx
1  02 LxCx
 n0 

2
1
LxCx

1 

L

1

 x  n2  L




1
C x 

 n2  102 L
Zeros de transmissão com circuito LC série
1
1
Cx
C
Lx
j0C 
j0C x
1  02 LxC x
 n0 

2
1
LxCx

1 

C

1

 x  n2  C




1
 Lx 

 n2  102C
Exemplo: Casamento de impedâncias de uma antena de 50Ω
Realizar o casamento de impedâncias de uma antena de 50 com uma
fonte de sinal operando em 100MHz e cuja impedância de saída é um
resistor de 2 em paralelo com um capacitor de 10pF.
Primeira tentativa:
L1
Rs=2
Vin
X C2  50 
Cout
C1
C2
RL=50
0  2 100  106  628.3  106 rd s
X Cout 
1
 159.15
12
6
10  10  628.3  10
Definindo Q  10
2 50
 0.995
2
10  1  2 50
X L1 
10  2  2  50 0.995
 1.19
102  1
X C1 
1
 0.2  C1  7.96nF
0C1
X C2 
1
 0.995  C2  1.6nF
0C2
X L1  0 L1  1.19  L1  1.89nH
1
10
1
10
1
 
 
 4.9937  X C1  0.2
X C1
2 X Cout
2 159.15
Componente
inviável
Segunda tentativa
C1
Rs=2
L2
Vo
Vin
X Cout 
Cout
L1
C2
RL=50
1
 159.15
10  1012  628.3  106
X L1  X Cout  159.15
X L1  0 L1  159.15  L1  253.3nH
Definindo Q  10
X C1  10  2  20
X C2  50 
X L2  20 
2
 10.2
50  2
2  50
 29.8
10.2
X C1 
1
 20  C1  79.6 pF
0C1
X C2 
1
 10.2  C2  156.0 pF
0C2
X L2  0 L2  29.8  L2  47.42nH
Cancelamento do segundo harmônico
L2x
C1
Rs=2
Vo
C2x
Cout
C2
L1
RL=50
20
10
0
Ganho (dB)
Vin

1

L

1

 2 x  22  L2  L2 x  35.57 nH




1
C2 x 
 C2 x  17.8 pF
2
2

2

1

L
  0 2
-10
-20
-30
-40
-50
-60
1.0E+07
1.0E+08
Freqüência (Hz)
1.0E+09
Impedância para grandes sinais
Quando um dispositivo não linear é submetido a uma fonte de tensão ou
corrente senoidal, a forma de onda da corrente ou tensão não é senoidal,
tornando a definição de impedância sem sentido. Mas se observarmos os
sinais na freqüência fundamental 0, excluindo os harmônicos, podemos
definir a Z(j0) ou Y(j0). Entretanto, o módulo e a fase serão dependentes da
amplitude do sinal.
Forma prática para determinar a
impedância para grandes sinais
Aplicação em transistores
Obs:
A impedância Zo* é uma abstração. Na verdade, ela
representa a o conjugado da impedância que o transistor
necessita no coletor para desenvolver uma certa potência de
saída. Somente a parte capacitiva de Zo* tem sentido físico.
Exemplo
1.5
Corrente (m A)
Tensão (V)
1
0.5
0
-0.5
-1
-1.5
9.95
9.96
9.97
9.98
Tem po (s)
9.99
10.00
25
20
15
10
5
0
-5
-10
-15
-20
-25
9.95
9.96
9.97
9.98
Tem po ( s)
9.99
10.00
Exemplo de projeto de um amplificador classe C
Considere um amplificador em classe C com 15W de potência de saída,
operando na freqüência central de 40MHz. A resistência interna da fonte
de sinal (gerador) e a antena (carga) são iguais 50. O transistor usado é
o MRF233, cujas especificações são:
- Potência máxima de saída igual a 15W;
- Ganho de potência igual a 10dB;
- Tensão ótima de coletor igual a 12.5V;
- Impedância de entrada para grandes sinais, na freqüência de 40MHz, igual a
Zin(j0)=1-j2.3;
- Impedância de saída para grandes sinais, na freqüência de 40MHz, igual a
Zo*(j0)=6.4-j4.4.
Vcc
12.5V
Lc
L2
C4
Vo
Rs=50
L1
C2
RL=50
C3
Vs
Rs=50
Lb
C1
L1
C2
Xcin=2.3
R1=6.4
Xcout=4.4
L2
C4
VL
Vs
C1
Rede de entrada
Rin=1
Vo
C3
Rede de saída
RL=50
Rede de saída
Z o*  j0   6.4  j 4.40
Definindo Q  10
Rs=50
L1
C2
Xcin=2.3
R1=6.4
Xcout=4.4
L2
C4
VL
Vs
Rin=1
C1
Vo
C3
RL=50
0  2  40  106  251.33  106 rd s
X Cout  4.4
X L2  QR1  X Cout  10  6.4  4.4  68.4
A
R1 1  Q2 
RL
B  R1 1  Q
2
1 
6.4 1  102 
50
X C3 
 1  3.45
B
646.4

 98.687
Q  A 10  3.45
L2 
X L2
C3 
1 X C3
C4 
1 X C4
  6.4  1  10   646.4
2
X C4  ARL  3.45  50  172.5
0

0
0
68.4
 L2  272.15nH
251.32  106

1 98.687
 C3  40.3 pF
6
251.32  10

1 172.5
 C4  23.1 pF
6
251.32  10
Rede de entrada
Zin  j0   1.0  j 2.30
Definindo Q  20
Rs=50
X Cin  2.3
Vs
L1
C2
C1
Xcin=2.3
Rin=1
X L1  QRin  X Cin  20  1  2.3  22.3
A
Rin 1  Q 2 
Rs
1 
1  1  202 
50
 1  2.65
B  Rin 1  Q 2   1  1  202   401
B  Rin 1  Q 2   1  1  202   401
X C2  ARs  2.65  50  132.5
X C1
B
401


 23.1
Q  A 20  2.65
L1 
X L1
C2 
1 X C2
C1 
1 X C1
0

0
0
22.3
 L1  88.73nH
6
251.32  10

1 132.5
 C2  30.0 pF
6
251.32  10

1 23.1
 C1  172.2 pF
251.32  106
R1=6.4
Vo
Cálculo do indutor Lc
Cálculo do indutor Lb
Resistência Rb
vista por Lb
Resistência Rc
vista por Lc
R1=6.4
Xcout=4.4
L2
Rs=50
C4
L1
C2
Xcin=2.3
R1=6.4
VL
Vo
C3
Vs
RL=50
Rb  Zin*  j0  / / Zin  j0 
RC  Zo*  j0  / / Zo  j0 
Rb 
RC 
0 LC
1
1
1

6.4  j 4.4 6.4  j 4.4
4.7  LC
Rin=1
C1
 4.7
18.7nH  LC  1 H
0 Lb
1
1
1

1  j 2.3 1  j 2.3
3.1  Lb
 3.1
12.3nH  Lb  1 H
Vo
Quando a impedância de saída para grandes sinais não é dada, é possível
estimá-la. Conhecendo a máxima excursão de sinal no coletor, a capacitância
parasita e a potência média de saída, podemos calcular a resistência
equivalente no coletor.
PL  15W
PL
≈0
V  VCEsat 
 CC
15 
A capacitância de saída Cce do
MRF233 é 320pF. Fazendo a
transformação RC em paralelo com Cce
para R1 em série com Cout:
2
2 RC
Zo*  j0   4.4  j1.9
2
12.5
 RC  5.2
2 RC
R1=4.4
Vc
Io
Rc=5.2
Cce=320pF
Cout=2.1nF
Vc
Vo
Osciladores Senoidais
O oscilador é um amplificador realimentado, cuja malha de
realimentação produz pólos no semiplano lateral direito (SPLD).
A
Vin(s)
H1(s)
Vo(s)
H2(s)
Vo  s 
Vin  s 
 H s 
AH1  s 
1  AH1  s  H 2  s 
1  AH1  s  H 2  s   0
A
Vin(s)
VA(s)
H1(s)
H2(s)
Critério de Barkhausen
 AL  j   AH1  j  H 2  j 

Re  AL  jo    1

Im  AL  jo    0
Condição Suficiente
Vo(s)
 AL  j   AH1  j  H 2  j 


 AL  jo   1


 AL  jo   0
Osciladores Colpitts em Base Comum
Modelo AC em malha aberta
L
Vo
RL
C1
Rb1
Q
VA
Vo(t)
Vcc
Q
Cb
Rb2
Re
C1
Vin
L
C2
RL
C2
Cb'e
Re
C2  C2  Cbe
Re  Re / / re
VA  s 
gmC1RL Re Ls 2
H s 

Vin  s  C1C2 LRL Res 3  L  Re  C1  C2   C1RL  s 2   Re RL  C1  C2   L  s  RL
gmC1Re Ls 2
H1  s   lim H  s  
RL 
C1C2 LRes 3  LC1s 2  Re  C1  C2  s  1
H 2  s   lim H  s  
Ré 
gmC1RL Ls
C1C2 LRL s 2  L  C1  C2  s  RL  C1  C2 
re
 gmC1Re L 2
H1  j  
1  LC1 2   j  Re C1  C2   C1C2 LRe 3 
H 2  j  
jgmC1RL L
 RL C1  C2   C1C2 LRL 2   jL C1  C2 
Condição de fase
H1  j0   0
H 2  j0   0
j  Re  C1  C2  0  C1C2 LRe03   0
0 
1

C C
L 1 2
C1  C2
RL  C1  C2   C1C2 LRL02  0
1
L
C1  C2  Cb ' e 
C1  C2  Cb ' e
Condição de ganho
 C 
H1  j0   gmRe 1  2 
 C1 
H 2  j0  
H1  j0   1
gmRL
 C2 
1  
 C1 
H2  j0   1
C2 1  gmRe

C1
gmRe
C2
 gmRL  1
C1
1  gmRe C2

 gmRL  1
gmRe
C1
Condição quase ótima de máximo ganho
H1  j0   H 2  j0 
 C 
gmRL
gmRe  1  2  
C1   C2 

1 

C1 

C2

C1
C  Cb ' e
RL
RL
1  2

1
Re
C1
re / / Re
Oscilador Colpitts em Emissor Comum
XL
Modelo AC
Vo(t)
C2
L
L
C1
Rb1
Cb
Vcc
RL
Q
RL
Vo(t)
C1
C2
Rb2
Q
Rb2
Re
Ce
1
0 
L
 C2  Cb ' e  C1
C2  Cb ' e  C1
C  Cb ' e
1
 2
 gmRL
gm  Rb / / hie 
C1
Condição quase ótima de máximo ganho
C2  Cb ' e

C1
RL
Rb 2 / / hie
Oscilador Hartley em Base Comum
Modelo AC
L1
RL
C
Vo(t)
Rb1
L2
L2
Q
Vcc
Vo(t)
RL
Re
Q
Cb
0 
Rb2
C
L1
Ce
Re
1
 L1  L2  C
1
L
 1  2  gmRL  1
gm  Re / / re 
L1
Condição quase ótima de máximo ganho
L2

L1
RL
1
Re / / re
Oscilador Hartley em Emissor Comum
Modelo AC
L1
C
Cb
Vo(t)
L2
Rb1
C
RL
Q
Vo(t)
Rb2
RL
Vcc
Q
Re
L2
L1
Rb2
Ce
Condição quase ótima de máximo ganho
0 
1
 L1  L2  C
1
gm  Rb 2 / / hie 

L2
 gmRL
L1
L2

L1
RL
Rb 2 / / hie
Ajuste da freqüência de oscilação
A freqüência de oscilação do oscilador Colpitts pode ser ajustada utilizando um
indutor variável L ou adicionando um capacitor CV em paralelo com o indutor.
Emissor Comum
Base Comum
XL
L
Rb1
Cv
RL
C2
L
Vo(t)
Vcc
C1
Q
Vcc
Cb
Cv
C1
Rb1
Vo(t)
Cb
Rb2
Q
C2
Re
Rb2
0 
1

C C 
L  CV  1 2 
C1  C2 


1

C  C  Cb ' e  
L  CV  1 2

C

C

C
1
2
b'e 

Re
Ce
RL
Exemplo de Projeto – Oscilador Colpitts
-
Freqüência de oscilação 400kHz.
Resistência de carga RL=10kΩ.
Indutância L=100µH.
Tensão de alimentação VCC=10V.
Tensão de polarização de emissor VEq=1V.
Excursão de tensão no coletor igual a 10V.
β=500, Cb’e=0 (desprezível) e VBEq=0.7V.
Rb1
41.5k
L
100u
RL
10k
Vo
Q1
BC548B
Cb
3.5n
Rb2
8.5k
Re
1k
0
C1
1.7n
C2
31.7n
Vcc
10V
Polarização
I Cq 
Vm
10

 1mA
RL 10 103
VEq  1  Re I Cq  1  Re  1 103  1  Re  1k 
VBq  1  0.7  1.7V
Rb1
41.5k
VRb1  1.7V
L
100u
RL
10k
Vo
VRb 2  10  1.7  8.3V
I Bq 
I Bq 
1 103

1 10

3
1 103

 2 A
500

3
1 10
 2 A
500
Q1
BC548B
Cb
3.5n
Rb2
8.5k
Re
1k
0
C1
1.7n
C2
31.7n
Vcc
10V
Rb 2 
VRb 2
I Rb 2

1.7
 Rb 2  8.5k 
200 106
Rb1
41.5k
L
100u
RL
10k
Vo
Rb1 
VRb1
I Rb1
8.3

 Rb1  41.5k
6
200 10
Q1
BC548B
Cb
3.5n
hie 
Cb 
VT
0.026

 13k 
6
I Bq 2 10
Rb2
8.5k
Re
1k
C1
1.7n
Vcc
10V
C2
31.7n
0
1
1

 Cb  3.5nF
3
3
3
3
3
2  10 10  Rb1 / / Rb 2 / / hie 2 10 10  41.5 10 / /8.5 10 / /13 10
02 
2
1
1
C  C2
  2  400 103  
 1
 631.65 106
CC
CC
C1C2
L 1 2
100 106  1 2
C1  C2
C1  C2
C2

C1
RL
1 
Re / / re
10 103
10 103
C
1 
 1  2  19
C1
 VT 
 0.026 
3
3
1

10
/
/


1 10 / / 
3
 I Cq 
 1 10 


 C1  C2
6
 C C  631.65 10
C1  1.7nF
 1 2
 

C
C2  31.7nF
 2  19
 C1
Osciladores a Cristal
Osciladores a cristal são empregados quando é necessário altíssima
estabilidade de freqüência.
Cristal de Quartzo – Efeito Piezelétrico
Modelo Elétrico do Cristal
LN
L1
Cp
L2
L3
C1
C3
C3
R1
R2
R3
CN
RN
Múltiplos circuitos RLC série com freqüências de
ressonância harmônicas.
Desprezando as resistências, a impedância é dada por:
s 2 LS CS  1
1   2  S2 
Z s  3
 Z  j    j


s LS CS CP  s  CS  CP 
CP   2  P2 
P 
CS  C P
LS CS CP
S 
1
LS CS
Modelo Elétrico do Cristal no Modo Fundamental
Os cristais são normalmente usados no
modo fundamental, onde a freqüência de
oscilação está entre s e p. Isto porque
nos outros modos a perda é muito elevada
e condição de ganho dificilmente é
alcançada.
s é freqüência de ressonância série
Ls
Cp
Cs
Rs
p é freqüência de ressonância paralelo
Exemplo de Cristal Verdadeiro
Considere um cristal oscilador com Cp=4pF, Cs=0.04pF,
Ls=250mH e Rs=125Ω
S 
1 107 rd s
1
1


3
12
LS CS
250 10  0.04 10
1.5915494 MHz
1.0049876 107 rd s
CS  C P
0.04 1012  4 1012
P 


3
12
12
LS CS CP
250 10  0.04 10  4 10
1.5994874MHz
Q
S LS
Rs
1 107  250 103

 Q  20000
125
Oscilador Colpitts a Cristal
Modelo AC em Emissor Comum
XL
RL
Rb1
Vo(t)
XTAL
XTAL
Vo(t)
Vcc
Q
RL
Q
Rb1
C1
Rb2
C2
Re
C1C2
C1  C2
0 




CC
LS CS  CP  1 2 
C1  C2 

CS  C P 
C2
C1
Rb2
Ce
1
CS
C C
CP  1 2
C1  C2
LS CS
CS
CP 
C1C2
C1  C2
0  S
Equações de Projeto
O cristal assume qualquer valor de
reatância indutiva no intervalo de
freqüências S≤  ≤ P.
Cp
Cp
L
RL
C1
L
C'2
Rb
RL
C1
Rs
C'2
Rb
Para podermos desprezar o resistor RS, devemos fazer o
fator qualidade de L muito maior que de C1 e C’2.
0 L
RS
0C1RL
0 L
RS
0C2 Rb
De forma equivalente
0 L
RS
02 L
RS
0  C1RL  C2 Rb 
1

C C 
RS  CP  1 2 
C1  C2 

Rb  Rb1 / / Rb 2 / / hie
02  C1RL  C2 Rb 
C2
RL

C1
Rb
C2  C2  Cb ' e
02 
02  C1RL  C2 Rb 
1

C C 
L  CP  1 2 
C1  C2 

C1
02CP2 RS RL  202CP2 RS RL Rb  02CP2 RS Rb  4
20 RL RS
Oscilador Colpitts a Cristal com Ressonância Série
L
RL
Rb1
Vo(t)
Vcc
C1
Q
XTAL
Cb
Rb2
Re
C2
Neste caso, a realimentação só é forte
quando o cristal apresenta baixa
impedância. Isto obriga a freqüência
oscilação ser muito próxima de S.
Oscilador Pierce com Porta Lógica
O objetivo é utilizar a porta inversora na
região proibida, onde funciona como
amplificador de ganho negativo muito
elevado.
R
Vo
Vo
R
C2
XTAL
Vdd
C1
C2
XTAL
C1
Equações de Projeto
Vo
L
Rs
Vin
VA
C2
C1
Ro
gmVin
Vin

VA  s 
Lgm

H
s


R


H
j


1




 1
o
1
0

V
s
RS  C1  C2 
C1  C2
in  








0
LC
C
V
s


1 2
H s  A
 H  j   Ro gmC1  1

R

0
0
S
 2   V s
 2
C2
in

H1  j0   H 2  j0   C1 
1
0 Ro RS
LC1C2
gm
gm
1
 02
RS C1C2
 C1  C2  RS C1C2
C2 
gm
0
Ro
RS
Modulação de Amplitude (AM)
Sinal AM com Portadora
v t   A 1  mf t  cos 0t 
m → Índice de Modulação, 0 ≤ m ≤ 1
f(t) → Sinal Modulador, 0 ≤ │f(t)│ ≤ 1 e valor médio igual a zero
cos(0t) → Portadora
Sinal AM com Portadora no Tempo
m
CB
CB
Análise no domínio da Freqüência
F v  t   F  A 1  mf  t   cos 0t 
F v  t   V   
V   

1
F  A 1  mf  t    F cos 0t 
2

A
F1  m F  f  t   F cos 0t 
2
V   
A
Am
F1  F cos 0t  
F  f  t   F cos 0t 
2
2
1
V     A       0      0    AmF       0      0  
2
V     A    0      0   
1
1
AmF   0   AmF   0 
2
2
AM DSB
Sinal AM sem Portadora – AM-SC
Sinal AM Single-Side Band
Circuito Modulador AM de Alto Nível
Rb3
C3
Q2
Ce
Vo(t)
Cv
L1
Rb1
L2
Vcc
Vin(t)
Q1
vin  t   Vm sin mt 
C1
Sinal no Emissor de Q2
D
Cb
Rb2
RL
Sinal de Entrada
Re
C2
ve  t  
VCC
 Vm sin mt 
2
Sinal no Coletor de Q1
vC  t  
VCC
V

 Vm sin mt    CC  Vm sin mt   cos 0t 
2
 2

Diferença de Potencial em L1
V

vL1  t   vC  t   ve  t    CC  Vm sin mt   cos 0t 
 2

f t 
Tensão de Saída vo(t)

N 2  VCC
N 2 VCC  2Vm

vo  t  
 Vm sin mt   cos 0t  
sin mt   cos 0t 
1 

N1  2
N
1
2
V

CC


N 2 VCC
A
N1 2
m
2Vm
VCC
A excursão de sinal máxima e simétrica é alcançada quando a variação de
tensão no coletor de Q1 dividida pela variação de corrente é igual à carga AC
vista pelo coletor.
Carga AC no Coletor de Q1
RCeq
N12
 2 RL
N2
VCC
 Vm sin mt 
V
2
I C1 
 I Cq  CC
RCeq
2 RCeq
Polarização Dinâmica
Vb 2  vin  t  
VCC
 VBEq 2
2
V

 Rb 2
Vb1   vin  t   CC  VBEq 2  Vd 
 Vd
2

 Rb1  Rb 2
Rb3
C3
Q2
VCC

 Rb 2
v
t


V

V
 Vd  VBEq1


BEq 2
d 
 in
2
R

R

 b1
b2
I C1 
Re
Ce
Vo(t)
Cv
L1
Rb1
L2
RL
Vcc
Vin(t)
VBEq1  VBEq 2  Vd
Q1
C1
D
Cb
Rb 2
Rb 2
VCC
I C1 
vin  t  
Re  Rb1  Rb 2 
Re  Rb1  Rb 2  2
vin  t   Vm sin mt 
VCC
VCC
 Vm sin mt 
 Vm sin mt 
I C1  2
 I C1  2
Re  Rb1  Rb 2 
RCeq
Rb 2
Rb2
Re
C2
Quando Vm=0, sem sinal
modulador, a corrente de
polarização no coletor é:
I Cq 
VCC
2 RCeq
Dimensionamento dos Capacitores
Os capacitores são dimensionados em
função da freqüência de corte e a
resistência vista.
Rb3
C3
Q2
Ce
- Capacitor Cb
O capacitor Cb não deve afetar o sinal
modulador, mas deve aterrar a base de
Q1 na freqüência de oscilação.
A resistência vista por Cb é:
Vo(t)
Cv
L1
Rb1
L2
Vcc
Vin(t)
Q1
C1
D
Cb
RCb  Rb1 / / Rb 2 / /  hie1   1  1 Re 
Cb 
1
Cb RCb
Rb2
Re
C2
RL
- Capacitor C3
O capacitor C3 deve deixar passar
totalmente o sinal modulador.
A resistência vista por C3 é:
1
RC 3 
1
1
1


Rb 3 Rb1  Rb 2 / /  hie1   1  1 Re  Re R  R
 b1 b 2    2  1
Rb 2
1
C3 
C 3 RC 3
Rb3
C3
Q2
- Capacitor Ce
Ce
Vo(t)
O capacitor Ce não deve afetar o sinal
modulador, mas deve aterrar a base de
Q1 na freqüência de oscilação.
A resistência vista por Ce é:
Cv
L1
Rb1
L2
Vcc
Vin(t)
Q1
C1
D
RCe  re 
hie 2
2  1
Ce 
I Cq 1
1

h
CeVT
Ce ie 2
2  1
Cb
Rb2
Re
C2
RL
Limitações no valor de Ce
O transistor Q2 deve operar sempre em classe A.
Portanto, a corrente Ie(t) deve ser sempre maior
que zero, ou seja:
I e2  t   IC1 t   ICe t   0
Ie(t)
Ice(t)
Ic1(t)
VCC
 Vm sin t 
I C1  t   2
RCeq
I Ce  t   Ce
dvCe  t 
dv  t 
 Ce in
 CeVm cos t 
dt
dt
VCC
 Vm sin t 
Ie t   2
 CeVm cos t   0
RCeq
Ce 
V  4V
2mVm RCeq
2
CC
2
m
 Ce 
Q2
I Cq1 1  4 Vm VCC 
mVm
2
Ce
Circuito Modulador AM de Alto Nível com Amplificador Classe C
Rb2
Q2
C3
D1
Ce
D2
Q3
L1
Rb1
Vcc
C1
Vin(t)
L2
Vo(t)
Cb
Q1
Vc(t)
Lb
C2
RL
Modulador Chopper
R
Filtro
sintonizado
Va(t)
Vin(t)
CHAVE
Vc(t)
Va(t)
na
freqüência
da
portadora
+
Vo(t)
_
Modelo Matemático
va  t   vin  t  S  t 
S(t) é a função amostragem
0, para vC  t   0
S t   
1, para vC  t   VC
Considerando S(t) par, sua série de Fourier é:
n

1 2    1
S t     
cos   2n  1 0t 
2  n0   2n  1


vin  t  2   1
va  t  
 
v  t  cos   2n  1 0t 
2
 n0   2n  1 in


n
Após a filtragem:
vo  t  
2A

vin  t  cos 0t 
Exemplo de Circuito
Va(t)
Vo(t)
R1
VCC
Q
D1
I1
R2
+
C
Vin(t)
RL
+
Vd
_
Va(t)
Vd
_
Vc(t)
_
L
Vo(t)
+
C
RL
Re
Vd
I2
D2
L
D4
+
_
Vd
D3
R1
Q
D1
D3
Re
R2
Vin(t)
-VEE
•
•
D4
D2
Vc(t)
•
Quando VC(t) é positivo, I1 e I2 polarizam
os diodos D1, D2, D3 e D4, fazendo Va(t)=0.
Quando VC(t) é negativo, D1, D2, D3 e D4
despolarizam, fazendo Va(t)=Vin(t).
O amplificador sintonizado seleciona a
componente na freqüência fundamental.
Limites de Operação
A chave analógica funciona adequadamente quando todos os diodos estão
conduzindo ou cortados simultaneamente.
Va(t)
Vo(t)
R1
Q
D1
_
Vd
D3
I1
R2
+
Vd
_
Vc(t)
+
Vin(t) I3
L
C
RL
I4
+
_
I2
D4
D2
+
Vd
_
Re
Vd
vin  t   Vm sin(t )
vC  t   VC cos(0t )
Limite de operação
Valores máximos para as correntes
V  2Vd
I1  I 2  I x
Ix  C
2 R2
I3  I 4  I y
Iy 
Vm
2 R1
Ix  I y  0
R1
VC  2Vd 
R2
R
vin  t   1 VC  2Vd 
R2
Vm 
Seletividade, Ganho e Sinal de Saída
Seletividade
QC 
RL
0 L
H  j0  
Ganho na freqüência de sintonia ω0
Sinal de saída no tempo
vo  t  
2 H  j0 

   1 RL
 R1  hie     1 Re 
vin  t  cos 0t 
Modulador por Dispositivo não Linear
Dispositivos não lineares podem ser usados para realizar multiplicação
vC  t   VC cos 0t 
vin  t   Vm sin t 
Y vin t   vC t 
Expansão de Y(V1(t)) em série de potências

n

va  t   a0   an  vin  t   vC  t   


n 1
Após filtrar o sinal Va(t), obtemos os termos agrupados em cos(ω0t)



n 1
vo  t   VC H  j0   a1 cos 0t   2a2vin  t  cos 0t    nanvin  t  cos 0t  


n 3


 2a2

 a
n 1 
vo  t   a1VC H  j0  1 
vin  t  cos 0t   a1VC H  j0   n n vin t   cos 0t 
a1
n 3  a1



Distorção Harmônica
Desprezando a distorção harmônica
 2a

vo  t   a1VC H  j0  1  2 vin  t  cos 0t 
a1


Implementação com JFET
N1 : N2
Vo(t)
C
L1
L2
RL
Id
Vin(t)
1:1
Vc(t)
|Vp|
 vin  t 2  2vin  t  vC  t   vC  t 2 
I d  I DSS 

2


VP


 vin  t   vC  t  
I d  I DSS 

V
P


vC  t   VC cos 0t 
2
2 I V R  N1 
vd  t   DSS 2 C L 
 vin  t  cos 0t 
VP
 N2 
vo  t  
2
Vgs  vin t   VP  vC t 
Q
Vcc
 Vgs 
I d  I DSS 1 

V
P 

2 I DSSVC RL  N1 

 vin  t  cos 0t 
2
VP
 N2 
2
Como a tensão Vgs não pode ser menor
que Vp, somos obrigados a fazer
modulação com portadora.
vo  t  
2 I DSSVCVm RL  N1 

 1  mf  t   cos 0t 
2
VP
 N2 
Multiplicador Analógico – Célula de Gilbert
Vcc
IA
RL
RL
I4
IB
Vo2
Vo1
I3
I5
I2
2
1
+
Vx
_
+
I1+Iy
Iy
I1-Iy
Vy
_
Re
I1
I1
-Vee
A célula de Gilbert é um multiplicador
de quatro quadrantes, que tem
aplicações em circuitos moduladores,
demoduladores síncronos e circuitos
de processamento analógico de sinais.
Vcc
IA
RL
Iy 
RL
I4
I3
I5
I2
2
1
+
Vx
_
+
I1+Iy
Iy
I1-Iy
Vy
_
Re
IB
Vo2
Vo1
Vy
I1  I y

I2  2

I1  I y

I

 3
2

 I  I1  I y
 4
2

 I  I1  I y
 5
2
Vx
2
V
 gm1 x
2
V
 gm2 x
2
V
 gm2 x
2
 gm1
Re
I1
I1
-Vee
Vx

I

I

I

I

gm

gm


2
1

 A 2 4 1
2

 I  I  I  I   gm  gm  Vx
B
5
3
1
1
2

2

I1  I y

 gm1  2V

T

 gm  I1  I y
 2
2VT
Vx I y

 I A  I1  2V

T

 I  I  Vx I y
 B 1 2VT
VxVy

I

I

 A 1 2R V

e T

 I  I  VxVy
 B 1 2 ReVT
Vcc
RL

V

V

R
I

V

R
I

VxVy
L A
CC
L 1
 o1 CC
2 ReVT


V  V  R I  V  R I  RL V V
CC
L B
CC
L 1
x y
 o 2
2 ReVT
IA
RL
RL
I4
Vo2
Vo1
I3
I5
I2
2
1
R
Vo1  Vo 2  L VxVy
ReVT
+
Vx
_
+
O limite de operação linear é
determinado pela máxima tensão
diferencial, ou seja:
max Vx  77mV
IB
I1+Iy
Iy
I1-Iy
Vy
_
Re
I1
I1
-Vee
Exemplo de Modulador
RL
Vo
0 
N2 C
1
L2C
T1
N1
N1
V cc
T2
N4
V c(t)
N3
Vb
N3
V i n(t)
Re
I1
I1
-V ee
2RL
2RL
Vo
N2 C
T1
N1
N1
V cc
T2
N4
V c(t)
N3
Vb
N3
V i n(t)
Re
I1
I1
-V ee
C
Vo
L2
2RL (N1 /N2 )
2
N2
2N1
2RL (N1 /N2 )
2
vo  t   2
vC  t   VC cos 0t 
vo  t   2
N3V c (t)
2 __ __ __ __
N4
N 3 N1 RL
vin  t  vC  t 
N 4 N 2 ReVT
N 3 N1 VC RL
vin  t  cos 0t 
N 4 N 2 ReVT
vin t   Vm 1  mf t 
V i n(t)
Re
vo  t   2
N 3 N1 RLVCVm
1  mf t   cos 0t 
N 4 N 2 ReVT
Demodulação AM
Demodulador por Detecção de Pico de Envoltória
D
Vin(t)
Vo(t)
RL
CL
2
0

2
m
Média geométrica

2
0m
Carga Equivalente
O demodulador deve ser usado em conjunto com um amplificador sintonizado,
representando uma carga para o mesmo.
A potência média entregue pelo amplificador sintonizado é a mesma entregue à
carga.
Vin(t)
D
Vo(t)
C
L1
L2
R1
PRL
Pin
D
CL
Vin(t)
Vo(t)
CL
RL
RL
Cb
V1(t)
Q
R2
Re
Ce
Pin  PRL
VC2
PRL 
RL
VC2
Pin 
2 Req
Req 
RL
2
Compensação para Tensão do Diodo
VCC
R1
D
Vin(t)
Vo(t)
L1
L2
D1
CL
C1
R2
RL
C1
1
min R1 / / R2
Demodulador por Detecção de Valor Médio de Envoltória
vin t   A1  mf t  cos 0t 
 A
 R 1  mf  t   cos 0t  ; para cos 0t   0
id  t    in
0; para cos  t   0
0

Modelo Matemático
n

1 2    1
S t     
cos   2n  1 0t 
2  n0   2n  1

 cos  t  2    1n

A
0
id  t  
1  mf  t   
 
cos 0t  cos   2n  1 0t   

Rin
2
 n 0   2n  1

 

n
 cos  t 
 
1 cos  2n0t   cos  2  n  1 0t 

2
0
 id  t  
1  mf  t   
 

Rin
2
 n0   2n  1
2



A
  


Espectro de Freqüências
Após a filtragem passa baixas
vo  t  
 ARL
1  mf  t  

 Rin
OBS:
O filtro passa baixas pode ser de
ordem maior que 1, dependendo da
faixa de transição.
m 
1
RLCL
Demodulador Síncrono
Sinais modulados em amplitude sem portadora não podem ser demodulados
pelos detectores de envoltória. A demodulação somente é possível por
multiplicação como senóide de mesma freqüência e fase da portadora.
vin  t   Af t  cos 0t 
Multiplicador
Analógico
R
Vo(t)
vC  t   AC cos 0t 
V1(t)
Vin(t)
Vc(t)
C
v1  t  
AAC f  t  AAC f  t  cos  20t 

2
2
Após a filtragem passa baixas:
AAC f  t  AAC f  t  cos  20t 
v1  t  

2
2
vo  t  
AAC f  t 
2
Sinal de Televisão em Cores
Televisão Preto e Branco
Televisão em Cores
Sinal de FM Estéreo
Sinal de FM Monofônico
Sinal de FM Estereofônico
Modulação de Fase e Freqüência
Modulação de Fase – PM
A modulação de fase é obtida variando-se a fase de um sinal, com portadora
0, proporcionalmente a um sinal modulador f(t)
y t   AC cos 0t   t 
  t   0t    t 
  t    f  t 
 é o desvio de fase
0    
y t   AC cos 0t   f t   0    
Modulação de Freqüência - FM
Este tipo de modulação é obtido pela variação da freqüência do sinal portador
proporcionalmente a um sinal f(t).
y t   AC cos  t   AC cos 0t   t 
 t  
d  t 
d  t 
 0 
dt
dt
d  t 
  f  t 
dt
 é o desvio de freqüência
Condições para f(t)
f t   0 e f t   1
  t   0   f  t 
  t   0t    f   d
t


y  t  AC cos  0t    f   d 
t


Análise do sinal de FM no domínio da freqüência
  t   0t 
   m

m
sin mt   0t   sin mt 
é o índice de modulação
y t   AC cos 0t   sin mt 
y  t   AC cos 0t  cos   sin mt    sin 0t  sin   sin mt  
A série de Fourier de cos(βsin(mt)) e
sin(βsin(mt)) é composta pelas funções de
Bessel Jn(β).

cos   sin mt    J 0     2  J 2 n    cos  2nmt  
n 1

sin   sin mt    2  J 2 n 1    cos   2n  1 mt  
n 0




y  t   AC  J 0    cos 0t   2  J 2 n    cos  2nmt  cos 0t   2  J 2 n1    sin   2n  1mt  sin 0t  
n1
n0


Utilizando as transformações trigonométricas
cos  a  cos  b  
cos  a  b   cos  a  b 
2

cos  a  sin  b  
sin  a  b   sin  a  b 
2


y  t   AC J 0    cos 0t   AC   J 2 n    cos  0  2nm  t   cos  0  2nm  t  


n 1

 



 AC   J 2 n 1    cos 0   2n  1 m  t  cos 0   2n  1 m  t 


n 0
Espaçamento entre as raias de m
Banda do sinal de FM
A largura de banda do sinal FM é a faixa que engloba todas as
raias com módulo maior que 1% da portadora. Quando β<<1 temos
a largura de banda do sinal FM praticamente igual a do AM.
Fórmula Empírica para Determinação da Largura de Banda
W → é a máxima freqüência do sinal modulador f(t)
 → é o desvio de freqüência
BT → é a largura de banda


D


W

BT  2  D  2 W ; D  2
2W ; D 1


Exemplo:
  471.24 103 rd s  75kHz
W  94.25 103 rd s  15kHz
D5
BT  1.32 106 rd s  210kHz
Apagamento de Portadora
Notamos que a amplitude da portadora é proporcional a J0(β), que é zero
quando β=2.4. Os moduladores de FM são essencialmente osciladores controlados
por tensão (VCO), e o primeiro apagamento de portadora pode ser usado para
determinar a constante ko do VCO.
  koVm
Variando Vm de zero até ocorrer o primeiro apagamento, temos:


m

koVm
m
 2.4  ko  2.4
m
Vm
Modulador de Armstrong


y  t   AC cos  0t    f   d 
t







y  t   AC cos 0t  cos    f   d   sin 0t  sin    f   d  

t
t



 
Escolhendo  tal que
  f   d
1
t


y  t   AC cos 0t   AC    f   d  sin 0t 
t


O modulador de Armstrong não
prático, pois possui baixo índice
de modulação.
Multiplicador analógico.
Modulador com VCO - Voltage-Controlled-Oscillator
Este tipo de modulador baseia-se na variação controlada do valor de um
componente do circuito, que afete diretamente a freqüência de oscilação.
Diodo Varactor - utiliza a capacitância de depleção,
que é dependente da tensão de polarização para
modificar a freqüência de oscilação de um
oscilador.
CT 
C0
V
1 R
VT
Exemplo de Modulador com VCO co Oscilador Colpitts
Vo(t)
Cv
L1
L2
RL
R2
Rb1
R1
A
Vcc
C4
Q
Cb
C3
C1
D
Rb2
Re
C2
R3
Vin(t)
Vo(t)
Cv
L1
L2
RL
R2
Rb1
R1
A
Vcc
C4
Q
Cb
C3
C1
D
Rb2
Re
R3
Vin(t)
C2
Capacitância variável
com a freqüência
Malha de polarização
do diodo varactor
Vo(t)
Cv
L1
L2
RL
R2
Rb1
R1
A
Vcc
C4
Q
Cb
C3
C1
D
Rb2
Re
R3
Vin(t)
C2
Capacitância variável
com a freqüência
Vo(t)
Cv
L1
L2
RL
R2
Rb1
R1
A
Vcc
C4
Q
Cb
C3
C1
D
Rb2
Re
R3
Vin(t)
C2
Oscilador Colpitts
Freqüência de oscilação
0 
1

C  C  Cb ' e 
CC 
L1  CV  1 2
 4 T 
C1   C2  Cb ' e  C4  CT 

Tensão de polarização do varactor
VRq 
R3
VCC
R2  R3
Tensão total no varactor
VR  VRq  vin t 
CT  CT VR 
Variação da freqüência em função da tensão no varactor
 V 
C0C L C 1  Rq 
d 0
 VT 
0 
VR 
2
dVR
2  C4  CTq  VT
1

2
2
4 1
3

2
eq

3
2
VR
Ceq  CV 
CC
C1  C2  Cb ' e 
 4 Tq
C1   C2  Cb ' e  C4  CTq
vin t 
VRq
VR  vin t 
 VRq 
C0C L C 1 

VT 

 0 
2
2  C4  CTq  VT
1

2
2
4 1
3

2
eq

3
2
vin  t 
vin  t   Vm f  t 
 VRq 
VmC0C L C 1 

VT 

  t   0 
2
2  C4  CTq  VT
1

2
2
4 1
3

2
eq

3
2
f  t     t    0   f  t 
Dimensionamento de R1 e C3
R1
C3
VA(s)
D
C4
R2
Vin(s)
R3
VA  s 
sC3 R2 / / R3
H s 

Vin  s   sC3 R2 / / R3  1 s  CTq  C4  R1  1

I  min
 S  m
I 
1
C3 R2 / / R3
S 
1
CTq  C4  R1

Modulador de FM com Freqüência Estabilizada por Cristal
Oscilador
a
Cristal
Modulador
de
Fase
V1(t)
Gerador
de
Harmônico
Filtro
Sintonizado no
Harmônico N
Vo(t)
RL
Integrador
Vin(t)
  t   1t    f   d 
t
d  t 
   t   1   f  t 
dt


v1  t   V1 cos  1t    f   d 
t






v0  t   V0 cos  N1t  N   f   d   v0  t   V0 cos  0t  N   f   d 
t
t




Exemplo de Modulador com Freqüência Estabilizada por Cristal
Modulador de fase
C4
V
I
L1
C3
D
Demodulação de FM
A demodulação do sinal de FM pode ser realizada pela derivada no tempo e
fazendo a detecção de envoltória do sinal resultante.


y  t   AC cos  0t    f   d 
t




dy  t 
  AC 0   f  t   sin  0t    f   d 
dt
t




dy  t 
  AC 0   f  t   sin  0t    f   d 
dt
t


Sinal demodulado
envoltória
Portadora
Modulador de FM no Domínio da Freqüência
Um amplificador sintonizado com freqüência de sintonia diferente da
portadora funciona como diferenciador.
Exemplo de Demodulador FM no Domínio da Freqüência
D
Vo(t)
C
L1
L2
R1
CL
RL
Cb
Vin(t)
Q
R2
Re
Ce
O amplificador sintonizado, com freqüência de sintonia diferente da portadora,
converte o sinal modulado em FM num sinal AM com portadora. O
demodulador AM por detecção de pico de envoltória recupera o sinal
modulador.
Modulador de FM com Detector de Quadratura
Neste tipo de demodulador, a operação de diferenciação é realizada por
aproximação.
f   x   lim
x 0
f  x   f  x  x  f  x   f  x  x 

x
x
f  x   f  x  x   f   x  x
O elemento chave deste demodulador é a rede de atraso no tempo.
Cs
Vin
Vo
Cp
L
R
 CS  2

s
Vo  s   CS  CP 
H s 


Vin  s  s 2  0 s   2
0
Q
1



 0
L  C P  CS 

Q   R C  C
0  P
S

 CS  2


 CS  C P 
H  j  
02   2   j Q0 



0

H  j     tan 
2
2
 Q  0    


1
Considerando a região próxima a 0, a linearização da fase em torno de 0 é:
H  j  

2

2Q
0
  0  

2
 2Q 
2Q
0

Considerando |H(j 0)|≈ |H(j )|, a função de transferência na forma polar é:
H  j   H  j0  e
Fase →

2Q



j   2Q   j
0
2

2  2Q 
e
 Vo  j   H  j0  e
2Q



j   2Q   j
0
2

e
Atraso no tempo → 2Q 0
Vin  j 
vin t   AC cos 0t   t 
  t     f   d
t
H  j0   QCS CS  CP 
  2Q  
 2Q  
AC QCS
vo  t  
cos  0  t 
   2Q    t 

CS  C P

2

0 
0 

 

 2Q  
AC QCS
AC QCS
vo  t   
sin  0t    t 


sin 0t    t  t  

CS  C P

C

C
0 
S
P


A demodulação é realizada pela multiplicação
vo  t   vin  t 
AC2 QCS
vdem  t   
sin 0t    t  t   cos 0t    t  
CS  CP
AC2QCS
AC2QCS
vdem  t  
sin   t     t  t   
sin  20t    t  t     t  
2  CS  CP 
2  CS  CP 
Após a filtragem passa baixas, para eliminar os termos de freqüência alta
AC2 QCS
vdem  t  
sin   t     t  t  
2  CS  CP 
  t    t  t   t  t 
AC2QCS
AC2QCS
vdem  t  
sin  t   t   
sin  t  f  t  
2  CS  CP 
2  CS  CP 
 2Q

AC2 QCS
t  2Q 0  vdem  t  
sin 
f t  
2  CS  CP   0

2Q 0
1
AC2 Q 2CS 
vdem  t  
f t 
 CS  CP 0
Exemplo de Demodulador
Vin(t)
Cs
R1
Vdem(t)
Cp
L
R
Célula
de
Gilbert
m 
1
R1C1
20
C1
0  67.23 106 rd s  10.7MHz
  471.24 103 rd s  75kHz
Largura defaixa  1.25 106 rd s  200kHz
2Q
0
1  Q
71.3
H  j   H  j0   Q 
0
Largura de Banda
 Q  53.5  Q  20
AC2 Q 2CS 
vdem  t  
f t 
C

C

 S P 0
CS
1

CS  C P Q
vdem  t   0.14 AC2 f t 
2Q 0  0.28
1
Interferência no Sinal de FM e PM
Sinal de portadora na freqüência 0 → vC  t   AC cos 0t 
Sinal de interferência na freqüência 0+ i → vi t   Ai cos  0  i  t  i 
Sinal recebido pelo demodulador → v t   AC cos 0t   Ai cos 0  i  t  i 
v t   AV t  cos 0t  V t 
i  t   it  i
AV  t   AC 1   2  2 cos i  t  

  sin i  t   
V  t   tan 

 1   cos i  t   


AV t   AC 1   cos it  i 
1

Ai
AC
1
V  t    sin it  i 
Para o demodulador de fase (PM) → vo  t    sin it  i 
A amplitude do ruído é constante na freqüência e a relação sinal-ruído também é
constante.
Para o demodulador de freqüência (FM) → vo  t  
d   sin it  i  
dt
 i cos  t  i 
A amplitude do ruído aumenta com freqüência e a relação sinal-ruído não é
constante.
Circuito de Pré-Ênfase
O objetivo é dar ênfase ao sinal modulador, antes da modulação de FM, para
manter a relação sinal-ruído constante na freqüência.
R1
Vin(t)
Vo(t)
C
R2
Vo  s 
R2 s Z  1

Vin  s  R1  R2 s P  1
Z 
P 
1
Z
1
P
 R1C  75 s → Padrão

R1R2C
R1  R2
→P deve ser escolhida acima da freqüência de áudio
Circuito de De-Ênfase
O objetivo é aplicar a curva inversa da pré-ênfase ao sinal demodulado e ao
ruído, eliminando a distorção na freqüência e mantendo constante a relação
sinal-ruído.
R
Vin(t)
Vo(t)
C
Vo  s 
1

Vin  s  s P  1
P 
1
P
 RC  75 s
Fontes Chaveadas
As fontes de tensão convencionais Baseiam-se na retificação do sinal AC da
rede elétrica, com subseqüente filtragem por capacitor.
C
VAC
RL
Vr 
V pico
2 fCRL
Como a freqüência f da rede elétrica é 60Hz, para circuitos de potência (RL
baixo), com Vr pequeno, temos capacitores de filtragem muito grandes, na
ordem de mF. Isto aumenta o tamanho da fonte e conseqüentemente o custo.
Outro aspecto importante é o tamanho do transformador. Para manter a
corrente de magnetização pequena, os transformadores são muito grandes,
quando usamos freqüências baixas. Isto também contribui para o aumento do
custo da fonte. É desejável também, nos circuitos modernos, que as fontes de
alimentação não ocupem muito espaço e sejam leves. As fontes chaveadas
solucionam estes problemas operando em freqüência muito mais alta.
Conversor Boost
L
D
Vs
I
Q
Vcc
Cs
O conversor boost atua como
elevador de tensão.
Is
Rb
A fonte de corrente Is representa
uma carga.
Vp
Operação em Modo Contínuo
Operação em Modo Descontínuo
VP
VP
T
T
2T
t
I
T
T
2T
T
T T
2T
T
T
2T
t
I
IMAX
IMAX
IS
IS
IMIN
T
T
2T
t
VS
t
VS
VS
VS
T
T
2T
t
t
Operação em modo contínuo
VP
Carga do indutor
I  I MAX - I MIN
T
T
2T
T
T
2T
T
T
2T
t
I
V  VCC  VT
V 
VCC
I
L
T
I - I 
 VT  MAX MIN L
T
IMAX
IS
IMIN
VS
VS
Descarga do indutor
I    I MAX  I MIN 
V  VCC  Vd  VS
  I MAX - I MIN 
VCC  Vd  VS 
L
1


T


t
VS 
VCC VT

 Vd
1 1
I MAX - I MIN
VCC  VT  T


L
t
Operação em modo descontínuo
VP
Carga do indutor
I  I MAX
T
T
2T
T
T T
2T
T
T
2T
t
I
V  VCC  VT
IMAX
I
V 
L
T
I
VCC  VT  MAX L
T
IS
t
VS
VS
Descarga do indutor
I   I MAX
V  VCC  Vd  VS
VCC  Vd  VS 
 I MAX
L
1T
 

VS  1  VCC  VT  Vd
1
 1 
I MAX
VCC  VT  T


L
t
Operação na fronteira dos modos contínuo e descontínuo
As fontes chaveadas devem manter a tensão na carga constante, mesmo quando
a tensão VCC e o consumo de corrente Is variam. Para isto, existe um controle em
malha fechada que varia o α de modo a manter a tensão de saída constante. Mas
para que este mecanismo funcione adequadamente, é necessário que o conversor
opere sempre em um dos modos: contínuo ou descontínuo. A chave para
estabelecer esta condição é forçar a operação na fronteira dos dois modos
considerando os extremos de VCC e Is.
Na fronteira dos dois modos temos que IMIN=0 mas α1=1-α.
I
I MAX 
IMAX
IS
T
2T
T
t
VS 
VCC  VT T
L
VCC VT

 Vd
1 1
Corrente média Is na carga
A corrente Is é o valor médio da
corrente de descarga do indutor.
IS
1    I MAX

2

VS  VCC  Vd
VS  VT  Vd
VS  VCC  Vd VCC  VT 

L
2
2 I S VS  VT  Vd 
2
T
Deriva para modo contínuo
Deriva para modo descontínuo
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente contínuo quando há
redução de VCC ou aumento de Is.
Portanto,
as
condições
que
garantem operação sempre em
modo contínuo são VCC=VCCMAX e
Is=IsMIN.
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente descontínuo quando
há aumento de VCC ou redução de
Is. Portanto, as condições que
garantem operação sempre em
modo contínuo são VCC=VCCMIN e
Is=IsMAX.
VS  VCCMAX  Vd VCCMAX  VT 

L
2
2 I SMIN VS  VT  Vd 
VS  VCCMIN  Vd VCCMIN  VT 

L
2
2 I SMAX VS  VT  Vd 
 MIN 
VS  VCCMAX  Vd
VS  VT  Vd
 MAX 
VS  VCCMIN  Vd
VS  VT  Vd
2
T
 MAX 
 MIN 
2
VS  VCCMIN  Vd
VS  VT  Vd
2 I SMIN L VS  VCCMAX  Vd 
T
VCCMAX  VT
T
Capacitor de saída Cs
O capacitor de saída Cs deve suprir, sozinho, corrente à carga durante a carga do
indutor. Neste intervalo de tempo ocorre a máxima variação de tensão no
capacitor e, conseqüentemente, na carga. Esta variação de tensão corresponde à
tensão de ripple Vripple.
Q  I SMAX  MAX T
VS  Vripple 
CS 
Q I SMAX  MAX T

CS
CS
I SMAX  MAX T
Vripple
Conversor Buck
O conversor Buck é essencialmente um filtro passa-baixas LC, onde o sinal
de entrada é uma fonte de tensão comutada. Este circuito é normalmente
usado como abaixador de tensão e pode operar em modo contínuo ou
descontínuo.
Operação em modo contínuo
Va
L
Q
Vs
I
Rb
Cs
D
Vcc
Is
Vp
O capacitor Cs e o indutor L atuam como
filtro passa baixas de segunda ordem para
o sinal Va, e com freqüência de corte muito
menor que a de chaveamento. Portanto, a
tensão de saída Vs é o valor médio de Va,
ou seja:
VS  VCC  VT   Vd 1   
Determinação do L mínimo
Para que o conversor Buck opere sempre no modo contínuo, devemos
determinar o menor valor admissível para a corrente média da carga.
I
I
I  I S  MAX MIN  I MIN
2
I MAX  I MIN 
I MAX  I MIN 
IS 
VCC  VT  VS T
L
I MIN  I S 
 1    T
2I S
L
VCC  Vd  VT   I MIN
 1    T
2L
VCC  Vd  VT   0
VCC  Vd  VT 
A expressão acima alcança o seu
mínimo quando α=αMIN e VCC=VCCMAX
L
 MIN 1   MIN  T
VS  Vd  1    T
 1    T
2L
L
2 I SMIN
VCCMAX  Vd  VT 
 MIN 
VS  Vd
VCCMAX  VT  Vd
 MAX 
VS  Vd
VCCMIN  VT  Vd
Necessário para garantir
o modo contínuo
Determinação do capacitor Cs
O capacitor Cs e o indutor L atuam como filtro passa baixas. Projetando a
freqüência de corte muito abaixo da freqüência de chaveamento e aproximando o
sinal Va por uma senóide de amplitude pico a pico igual a (VCC-VT+Vd), o capacitor
pode ser determinado de forma que o sinal senoidal seja atenuado até a tensão
de ripple Vripple na saída.
Função de transferência do filtro passa baixas
H  j  
Vripple
CS
VS  j 
1
1



Va  j  1   2 LCS
 2 LCS
VCCMAX  Vd  VT T 2

 2 
 H j
 VCCMAX  Vd  VT  
4 2 LCS
 T 
VCCMAX  Vd  VT T 2


4 2 LVripple
Operação em modo descontínuo
Va
L
Q
Vs
I
Rb
Cs
D
Vcc
Is
Vp
Quando operando em modo descontínuo,
o indutor se descarrega totalmente no
intervalo de tempo α1T, onde α1<(1-α).
Após este intervalo, a tensão Va é a própria
tensão Vs pois a queda de tensão no
indutor é zero. A tensão de saída é o valor
médio de Va.
VS   VCC  VT   1Vd  1    1 VS
VS 

  1
VCC  VT  
1
V
  1 d
Determinação do L máximo
As condições necessárias para a operação em modo descontínuo podem ser
determinadas com o conversor operando na fronteira dos dois modos. Neste
caso α1=(1-α) e IMIN=0.
I SMAX 
I MAX 
I MAX 
I MAX
2
VS  Vd  1   MAX  T
L
VCCMIN  VT  VS  MAX T

VS  Vd VCCMIN  VS  VT T
L


2 I SMAX VCCMIN  VT  Vd 


VS  Vd


 MAX VCCMIN  VT  Vd
L
0 L
VS  Vd VCCMIN  VS  VT T
2 I SMAX VCCMIN  VT  Vd 
Conversor Buck-Boost
D
Q
Vs
Rb
Is
Cs
I
Vcc
L
Vp
Operação em Modo Contínuo
O
conversor
Buck-Boost
reúne
simultaneamente as características dos
conversores Buck e Boost, podendo
elevar ou reduzir a tensão da fonte. Este
conversor pode operar em modo
contínuo ou descontínuo e sua tensão de
saída é negativa.
Operação em Modo Descontínuo
VP
VP
T
T
2T
t
T
T
2T
T
T T
2T
t
I
I
IMAX
IMAX
IS
IS
IMIN
T
T
2T
t
t
Operação em modo contínuo
Carga do indutor
VP
I  I MAX - I MIN
V  VCC  VT
T
2T
T
T
2T
t
I
I
V 
L
T
VCC  VT 
T
IMAX
IS
 I MAX - I MIN  L
T
IMIN
Descarga do indutor
I    I MAX  I MIN 
V  VS  Vd
  I MAX - I MIN 
VS  Vd 
L
1


T


VS  
VCC  VT   V
I MAX - I MIN
1
d
VCC  VT  T


L
t
Operação em modo descontínuo
Carga do indutor
I  I MAX
VP
V  VCC  VT
I
L
T
I
VCC  VT  MAX L
T
V 
T
T
2T
T
T T
2T
I
IMAX
IS
Descarga do indutor
I   I MAX
V  Vd  VS
VS  Vd 
 I MAX
L
1T
t
VS  
I MAX
VCC  VT   V
1
VCC  VT 1T


L
d
t
Operação na fronteira dos modos contínuo e descontínuo
Da mesma forma que o conversor Boost, um controle em malha fechada ajusta o α
de modo a manter a tensão de saída constante, mesmo quando VCC e Is variam.
Entretanto, para que o controle funcione adequadamente, é necessário que o
conversor opere sempre no modo contínuo ou descontínuo. A chave para
estabelecer esta condição é forçar a operação na fronteira dos dois modos
considerando os extremos de VCC e Is.
Na fronteira dos dois modos temos que IMIN=0 mas α1=1-α.
I
IMAX
I MAX 
IS
T
2T
T
VCC  VT T
t
VS  
L
VCC  VT   V
1
d
Corrente média Is na carga
A corrente Is é o valor médio da
corrente de descarga do indutor.
IS
1    I MAX

2

VS  Vd
VS  VCC  VT  Vd
VS  Vd VCC  VT  T

L
2
2 VS  VCC  VT  Vd  I S
2
Deriva para modo contínuo
Deriva para modo descontínuo
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente contínuo quando há
redução de VCC ou aumento de Is.
Portanto,
as
condições
que
garantem operação sempre em
modo contínuo são VCC=VCCMAX e
Is=IsMIN.
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente descontínuo quando
há aumento de VCC ou redução de
Is. Portanto, as condições que
garantem operação sempre em
modo contínuo são VCC=VCCMIN e
Is=IsMAX.
VS  Vd VCCMAX  VT  T
L
2
2 VS  VCCMAX  VT  Vd  I SMIN
VS  Vd VCCMIN  VT  T
L
2
2 VS  VCCMIN  VT  Vd  I SMAX
2
 MIN
VS  Vd

VS  VCCMAX  VT  Vd
 MAX
VS  Vd

VS  VCCMIN  VT  Vd
2
 MAX 
 MIN 
VS  Vd
VS  VCCMIN  VT  Vd
2 I SMIN L Vd  VS 
T
VCCMAX  VT
Capacitor de saída Cs
Da mesma forma que no conversor Boost, o capacitor de saída Cs deve suprir,
sozinho, corrente à carga durante a carga do indutor. Neste intervalo de tempo
ocorre a máxima variação de tensão no capacitor e, conseqüentemente, na
carga. Esta variação de tensão corresponde à tensão de ripple Vripple.
Q  I SMAX  MAX T
VS  Vripple 
CS 
Q I SMAX  MAX T

CS
CS
I SMAX  MAX T
Vripple
Conversor Flyback
D
N1 : N2
Vs
Operação em Modo Contínuo
.
I1
L1
L2
Cs
I2
Is
.
O conversor Flyback utiliza um indutor
acoplado, e introduz um parâmetro a
mais no dimensionamento, que é a
relação de espiras. Isto permite que o
Flyback seja dimensionado para elevar
ou reduzir tensão.
Vcc
Rb
Q
Vp
Operação em Modo Descontínuo
VP
VP
T
T
2T
t
I1
T
T
2T
T
T
2T
t
I1
I1MAX
I1MAX
I1MIN
T
T
2T
t
I2
t
I2
I2MAX
I2MAX
I2MIN
T
T
2T
t
T
T T
2T
t
VP
Operação em modo contínuo
Carga do indutor
T
T
2T
T
T
2T
T
T
2T
t
I1
I1  I1MAX - I1MIN
I1MAX
V1  VCC  VT
I1MIN
V1 
I1
L
T
VCC  VT 
I2
I2MAX
 I1MAX - I1MIN  L
T
I2MIN
1
Descarga do indutor
I 2    I 2 MAX  I 2 MIN 
V2  Vd  VS
Vd  VS 
t
 I 2 MAX - I 2 MIN  L
1   T 2
t
Relação de espiras
I1MAX  I1MIN N 2
L2


I 2 MAX  I 2 MIN N1
L1
VCC  VT  I1MAX - I1MIN  1    L1 1    N1


Vd  VS
I
I

L
 N2
 2 MAX 2 MIN  2
VS 
N 2  VCC  VT 
 Vd
N1 1   
VP
Operação em modo descontínuo
Carga do indutor
I1  I1MAX - I1MIN
T
T
2T
T
T
2T
t
I1
I1MAX
V1  VCC  VT
I1
L
T
I
VCC  VT  1MAX L1
T
V1 
Descarga do indutor
I 2   I 2MAX
V2  Vd  VS
Vd  VS 
I 2 MAX
L
1T 2
t
I2
I2MAX
T
T T
Relação de espiras
I1MAX N 2
L2


I 2 MAX N1
L1
VCC  VT I1MAX 1L1 1 N1


Vd  VS
I 2 MAX  L2  N 2
N 2  VCC  VT 
VS 
 Vd
N1
1
2T
t
Operação na fronteira dos modos contínuo e descontínuo
O conversor Flyback mantém a tensão na carga constante, mesmo quando Is e
VCC variam, através de um controle em malha fechada. Entretanto o modo de
operação deve ser predominantemente contínuo ou descontínuo. Como nos casos
anteriores, a deriva para modo contínuo ou descontínuo é garantida
dimensionando-se o Flyback para operar na fronteira dos dois modos, assumindo
os valores extremos de VCC e Is.
Na fronteira dos dois modos temos que I1MIN=0 e I2MIN=0, mas α1=1-α.
Corrente média Is na carga
I1
IS 
I1MAX
T
T
I 2 MAX
I2MAX
IS
T
T
1    I 2 MAX
2
I1MAX 
I2
IS
VS 
N 2 1    VS  Vd 

N1
 VCC  VT 
VCC  VT T
L1
N1 VCC  VT T

N2
L1
VCC  VT  1    T


2 L1
N 2  VCC  VT 
 Vd
N1
1
 2 VCC  VT  T
2
L1 
2 VS  Vd  I S
1    VS  Vd  T


2
N1
N2
L2
2I S
Deriva para modo contínuo
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente contínuo quando há
redução de VCC ou aumento de Is.
Portanto, as condições que garantem
operação sempre em modo contínuo
são VCC=VCCMAX e Is=IsMIN. Neste caso,
podemos especificar o αMIN como
parâmetro de projeto.
Deriva para modo descontínuo
Uma vez operando na fronteira, o
conversor entra em modo predominantemente descontínuo quando há
aumento de VCC ou redução de Is.
Portanto, as condições que garantem
operação sempre em modo contínuo
são VCC=VCCMIN e Is=IsMAX. Neste caso,
podemos especificar o αMAX como
parâmetro de projeto.
N 2 1   MIN VS  Vd 

N1  MIN VCCMAX  VT 
N 2 1   MAX  VS  Vd 

N1  MAX VCCMIN  VT 
2
 MIN
VCCMAX  VT  T
2
 MAX
VCCMIN  VT  T
2
L1 
2 VS  Vd  I SMIN
1   MIN  VS  Vd T

2
L1 
2
L2
 MAX
2 I SMIN
1

 VT  N 2
V
1  CCMIN
VS  Vd  N1
2 VS  Vd  I SMAX
1   MAX  VS  Vd T

2
L2
 MIN
2 I SMAX
1

 VT  N 2
V
1  CCMAX
VS  Vd  N1
Capacitor de saída Cs
Da mesma forma que nos conversores Boost e Buck-Boost, o capacitor de saída
Cs deve suprir, sozinho, corrente à carga durante a carga do indutor. Neste
intervalo de tempo ocorre a máxima variação de tensão no capacitor e,
conseqüentemente, na carga. Esta variação de tensão corresponde à tensão de
ripple Vripple.
Q  I SMAX  MAX T
VS  Vripple 
CS 
Q I SMAX  MAX T

CS
CS
I SMAX  MAX T
Vripple
Limite de operação dos componentes
Os componentes eletrônicos utilizados nos conversores estão sujeitos a
variações muito grandes de tensão e corrente. Como exemplo, o transistor que
implementa a chave e o diodo devem suportar valores médios e surtos (picos) de
corrente; como também tensões de pico direta e reversa, esta última no caso do
diodo.
Como exemplo, vamos determinar estes valores para o Flyback operando em
modo descontínuo.
Corrente de pico no transistor (chave)
A corrente de pico no coletor do transistor
coincide com o máximo de I1.
VCCMIN  VT  MAX T
I1
2
VCCMIN  VT  MAX
T


2 L1
Tensão máxima no transistor (chave)
N
VCMAX  VCCMAX  1 Vd  VS 
N2
L1
L2
.
L1
Corrente média no transistor (chave)
IC
Vs
.
I Cpico 
D
N1 : N2
Vcc
Rb
Q
Vp
I2
Cs
Is
Corrente média no diodo
I d  I SMAX
D
N1 : N2
Vs
.
Tensão reversa máxima no diodo
Vdr  VS 
I1
L1
L2
I2
Cs
Is
.
Corrente de pico no diodo
 VT  N1 MAX T
V
N
I dpico  I 2 MAX  1 I1MAX  CCMIN
N2
L1 N 2
Vcc
Rb
Q
Vp
N2
VCCMAX  VT 
N1
Exemplo de projeto
Projetar um conversor Flyback que opere no modo descontínuo, e atenda às
especificações abaixo:
1 - 100V ≤ VCC ≤ 155V
5 - freqüência de chaveamento fs=40kHz
2 - 100mA ≤ Is ≤ 5A
6 - tensão de saída Vs=5V
3 - αMAX=0.5
7 - VT=0 e Vd=1V
4 - Vripple ≤ 100mV
Passo 1:
Determinação da relação de espiras.
N 2 1   MAX  VS  Vd  1  0.5  5  1


 0.06 
N1  MAX VCCMIN  VT 
0.5 100  0 
N1
 16.7
N2
Passo 2:
Cálculo dos indutores.
2
 MAX
VCCMIN  VT  T
2
L1 
2 VS  Vd  I SMAX
0.52  100  0   1 40 103

 1.04 103 
2   5  1  5
2
L1  1.04mH
1   MAX  VS  Vd  T 1  0.5  5  1 1 40 103

L2 

 3.75 106  L2  3.75 H
2 I SMAX
25
2
2
Passo 3:
Cálculo do capacitor de filtragem.
I SMAX  MAX T 5  0.5 1 40 103
CS 

 625 106  CS  625 F
3
Vripple
100 10
Passo 4:
Cálculo das correntes de pico e média no coletor do transistor.
I1MAX
IC 
VCCMIN  VT  MAX T 100  0   0.5 1 40 103



 1.2
L1
 MAX I1MAX
2

1.04 10
3
 I Cpico  1.2 A
0.5 1.2
 0.3  I C  0.3 A
2
Passo 5:
Cálculo da tensão máxima no coletor do transistor.
VCMAX  VCCMAX 
N1
Vd  VS   155  16.7  1  5  255.2  VCMAX  255.2V
N2
Passo 6:
Cálculo das correntes média máxima e pico do diodo.
I d  I SMAX  5  I d  5 A
I dpico  I 2 MAX 
N1
I1MAX  16.7  1.2  20  I dpico  20 A
N2
Passo 7:
Cálculo da tensão reversa máxima no diodo.
Vdr  VS 
N2
VCCMAX  VT   5  0.06  155  0   14.3  Vdr  14.3V
N1
Conversor Forward
O conversor Forward é essencialmente um conversor Buck, mas precedido
por um transformador elevador, ou redutor, de tensão. Desta forma, é
possível obter tensão de saída maior que a da fonte VCC.
N1 : N3 : N2
D2
.
Vcc
Rb
Q
Vp
.
L3
L1
L
Vs
.
I1
Va
D1
L2 I2
D
Cs
Is
Conversor Forward
O conversor Forward é essencialmente um conversor Buck, mas precedido
por um transformador elevador, ou redutor, de tensão. Desta forma, é
possível obter tensão de saída maior que a da fonte VCC.
Conversor Buck
N1 : N3 : N2
D2
.
Vcc
Rb
Q
Vp
.
L3
L1
L
Vs
.
I1
Va
D1
L2 I2
D
Cs
Is
Conversor Forward
O conversor Forward é essencialmente um conversor Buck, mas precedido
por um transformador elevador, ou redutor, de tensão. Desta forma, é
possível obter tensão de saída maior que a da fonte VCC.
Transformador
elevador de tensão Conversor Buck
N1 : N3 : N2
D2
.
Vcc
Rb
Q
Vp
.
L3
L1
L
Vs
.
I1
Va
D1
L2 I2
D
Cs
Is
Tensão de saída
A tensão de saída é calculada como no conversor Buck, mas com a tensão Va
variando de -Vd a N1/N2(VCC-VT)-Vd1.
Tensão Va
Valor médio da tensão Va, obtido pela filtragem passa baixas
 N2

VS  
VCC  VT   Vd 1   Vd 1    , para o modo contínuo
N
 1


  N2
1
VS 
V

V

V

Vd , para o modo descontínuo
 CC T  d 1 

  1  N1
   1
Função do indutor L3
Quando a chave está fechada, o indutor L1 fica submetido à diferença de
potencial VCC-VT e provoca a passagem de uma corrente I1. Imediatamente, uma
corrente I2 atravessa o indutor L2 e polariza o diodo D1, transferindo energia da
fonte para a carga. Entretanto, um pouco e energia fica armazenada no sistema
de indutores acoplados, pois os indutores não são infinitos. Quando a chave
abre, esta energia é totalmente descarregada e parcialmente devolvida à fonte
de alimentação pelo indutor L3; um pouco se perde no diodo D2. O
descarregamento ocorre no intervalo α’1T e a operação é em modo descontínuo,
portanto α’1(1-α).
Carga de L1
I 
 VCC  VT  T
N1 : N3 : N2
1 
N3 VCC  VT 

N1 VCC  Vd 2 
L3
L1
.
I1
Vcc
Rb
Q
Vp
.
N   V  Vd 2  T
I 1  1 CC
N3
L3
Vs
.
Descarga de L3
L
D1
D2
L1
Va
L2 I2
D
Cs
Is
1  1   
N3

N1
N3 VCC  VT 
N1 VCC  Vd 2 
 1
 MAX 
1

1
N 3  VCC  VT 


N1  VCC  Vd 2 
Condição
sempre
garantida
quando
VCC=VCCMAX
1
 MAX 
1
1   MAX
 VCCMAX  VT 
 MAX 

 VCCMAX  Vd 2 
N 3  VCCMAX  VT 


N1  VCCMAX  Vd 2 
VS  Vd
N2
VCCMIN  VT   Vd 1  Vd
N1
VS  Vd
Vd 1  Vd
N2


N1  MAX VCCMIN  VT  VCCMIN  VT 
Determinação do L mínimo
No conversor Buck o L mínimo é determinado por:
L
 MIN 1   MIN  T
2 I SMIN
VCCMAX  Vd  VT 
De forma similar, no conversor Forward:
L
 MIN 1   MIN  T  N 2
2 I SMIN
 MIN 

 N1
VS  Vd
N2
VCCMAX  VT   Vd 1  Vd
N1
 N2

VCCMAX  VT   Vd 1  VS  T
 N1

VS  Vd  
L

VCC  VT   Vd1  Vd 
N

2 I SMIN  2 VCCMAX  VT   Vd 1  Vd 
 N1


Determinação do L máximo
0 L
VS  Vd VCCMIN  VS  VT T
2 I SMAX VCCMIN  VT  Vd 
De forma similar, no conversor Forward:
 N2

V

V
V

V

V

V
 S d    CCMIN T  d 1 S  T
 N1

0 L
 N2

2 I SMAX 
VCCMIN  VT   Vd 1  Vd 
N
 1

 MIN 
I SMIN L VS  Vd 
 N2
 N 2

T
VCCMAX  VT   Vd 1  VS  VCCMAX  VT   Vd 1  Vd 
N
 1
 N1

Calculo de Cs
O capacitor Cs é calculado como no
conversor Buck.
 N2
 2
V

V

V

V



CCMAX
T
d1
d T
N

CS   1
4 2 LVripple
Fonte de Tensão VCC
A fonte de tensão VCC, pode ser uma bateria ou um retificador de meia onda
ou onda completa, com filtro capacitivo, ligado diretamente à rede elétrica
Meia onda
Onda completa
+
Vrede
CF
Vcc
_
+
Vrede
CF
Vcc
_
Chamando fF a freqüência da rede elétrica, a variação de tensão pode ser
calculada pela energia perdida pelo capacitor entre um ciclo de carga e outro. A
energia pode ser estimada pela potência média máxima PMAX consumida pela
fonte.
1

T

 F f meia onda

F
1
1
2
2
E  PMAX TF  
E  CFVCCMAX
 CFVCCMIN
2
2
T  1 onda completa
 F 2 f F
CF 
2 PMAX TF
2
2
 VCCMIN
VCCMAX

Exemplo de projeto
Como exemplo, considere o conversor flyback projetado anteriormente,
assumindo a freqüência da rede igual a 60Hz.
VCCMAX  155V
VCCMIN  100V
PMAX  I SMAX Vd  VS   5   5  1  30W
1
2  60  C  35.7  F
CF 
F
1552  1002 
2  30
Dimensionamento do Núcleo
O núcleo dos indutores usados nas fontes chaveadas é, em geral, de ferrite,
devido às elevadas freqüências, e são dimensionados em função do máximo
fluxo magnético, para evitar a saturação.
Normalmente, usamos núcleos retangulares e toroidais. Os núcleos toroidais
são menores e mais eficientes, devido à distribuição mais uniforme do campo
magnético, mas a confecção dos indutores é mais trabalhosa. Na maioria das
aplicações usamos núcleos retangulares.
Núcleo retangular
Núcleo toroidal
2 E
B
Aef l
BMAX 
-
 é a permeabilidade magnética do material;
E é a energia acumulada no indutor;
l é o comprimento médio do caminho magnético;
Aef é a área efetiva do núcleo, por onde podemos concentrar
todo o fluxo, como se o núcleo fosse um toróide.
2  EMAX
Aef l
EMAX  I SMAX Vd  VS T
O cálculo da energia máxima acumulada é simples. Por exemplo, considere o
conversor Flyback operando no modo descontínuo. No intervalo de tempo T, a
carga e o diodo consomem a quantidade de energia é dada por:
EMAX  I SMAX Vd  VS T
Conversores Digital-Analógico e
Analógico-Digital
O conversor Digital-Analógico (DAC) é usado para converter uma escala binária
em uma escala de tensão ou corrente. O conversor Analógico-Digital é usado
para converter uma escala de tensão ou corrente em uma escala binária.
DAC com rede R-2R
Rede R-2R
VN 1 
V
V
V
VR
V
V
V
 VN 2  N 1  R  VN 3  N 2  R  VN n  N n1  Rn
2
2
4
2
8
2
2
N n k
N 1
ITotal
Vk 
VR k
2
2N
V
I k  R N 2k
2R2
VR N 1
 VR
k
   Dk I k    
Dk 2   N 1   Dk 2k 
N
 2 R k 0
k 0
k 0  2 R 2
Vo  
N 1
n 1 N
VR R f
2
N 1
N 1
 D 2

R
k 0
k
k

Circuito Sample-Hold
O processo de converter um sinal analógico em um equivalente digital não
acontece instantaneamente, mas demora algum tempo. Portanto, é fundamental
que o sinal amostrado no instante de tempo tn seja memorizado e mantido
constante durante todo o intervalo de conversão. Para este propósito se usa o
Smple-Hold (SH).
S
+
Vin(t)
Vs(t)
C
Vp(t)
-
ADC de Rampa Digital
Vo
+
DAC de N bits
EC
Vs(t)
DN-1 DN-2
-
D0
Contador de N bits
Reset
Clock
Lógica de Controle
Tempo máximo de conversão
TCmax  2 N Tck
Freqüência de conversão
fS 
Freqüência de clock
1
TCmax
f ck  2 N f S
ADC de Aproximações Sucessivas
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
Clock
BN-1
BN-2
EC
B0
SAR
SAR
DN-1
DN-2
Registrador de Aproximações
Sucessivas
D0
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
Este conversor necessita N pulsos de clock.
TC  NTck
fS 
1
TC
f ck  Nf S
Comparador de tensão
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
1
011
Vs
Clock
1
RD
100
SAR
100
010
001
000
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
0
011
Vs
Clock
1
RD
100
SAR
000
010
001
000
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
0
011
Vs
Clock
2
RD
010
SAR
010
010
001
000
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
0
011
Vs
Clock
2
RD
010
SAR
010
010
001
000
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
1
011
Vs
Clock
3
RD
001
SAR
011
010
001
000
Conversor de 3 bits
Clock
Registrador
de
Deslocam ento
BN-1
EC
111
B0
BN-2
110
SAR
DN-1
101
D0
DN-2
100
Vo
DAC de N bits
+
Vs(t)
-
0
011
Vs
Clock
3
RD
001
SAR
010
Conversão finalizada com 3 pulsos de clock
010
001
000
ADC de Rampa Simples
EC
S
C
Contador de N bits
Clock
Vo1
Reset
R
-
-Vref
Vo2
+
de
+
Vs(t)
Lógica
BN-1 BN-2
Latch de N bits
Vs
1
TCmax
V01
TC  RC
D0
vS  t 
Vref
T
D  int  C
 Tck
t
Vref
1
Vo1 
Vref d 
t
RC 0
RC
fS 
Controle
DN-1 DN-2
V02
B0
 vS  t  RC 


int



V
T

 ref ck 
TCmax   2 N  1 Tck
ADC de Rampa Dupla
EC
S2
C
CO
Contador de N bits
Clock
fS 
Vo1
Vs(t)
S1
Reset
R
-
+
-Vref
+
-
Vo2
Lógica
de
BN-1 BN-2
B0
1
TCmax
Latch de N bits
Controle
DN-1 DN-2
2NTck
T
V01
V02
t
vS  t 
1
Vo1  
v

d



t


S
RC 0
RC
D0
vS  t  2 N Tck
v t 
T 
 0  T  2 N Tck S
RC
RC
Vref
Vref
 N vS  t  
 T 
D  int 

  int  2
T
V
ref 
 ck 

TCmax  2 N Tck   2 N  1 Tck   2 N 1  1 Tck
Vref
-
A
OP4
+
V3
B
OP3
+
R
-
V2
C
OP2
+
R
-
V1
OP1
+
R
Vs(t)
D
CODIFICADOR BINÁRIO
R
-
ADC Flash
OVF
D1
D0
Tempo de conversão depende basicamente
do tempo de propagação das portas lógicas e
da resposta dos comparadores de tensão.
Vk 
k
V ; k  1, ,2 N  1
N ref
2
ADC ΣΔ
Estes conversores amostram o sinal a uma taxa muito acima do limite de
Nyquist, mas com um número de bits muito pequeno, na maioria das
aplicações somente 1 bit.
INTEGRADOR
u(kT)
Vs(kT)
DELAY
1bit ADC
y (kT)
q(kT)
-1
1bit DAC
u  kT   vS  kT  T   q  kT  T   u  kT  T 
Qe  kT   y  kT   u  kT 
Erro de quantização
y  kT   Qe  kT   vS  kT  T   q  kT  T   y  kT  T   Qe  kT  T 
Considerando
q  kT   y  kT 
y  kT   vS  kT  T   Qe  kT   Qe  kT  T 
Aplicando a transformada z
Y  z   VS  z  z 1  1  z 1  Qe  z 
Y  z  X  z  N  z
Sinal desejado
X  z   VS  z  z 1
Ruído
N  z   1  z 1  Qe  z 
É comum aproximar o erro de quantização Qe(kT) por um ruído branco, cuja
densidade espectral de potência é SQQ(ω)=N0/2
z  e jT
Y  e jT   VS  e jT  e  jT  1  e  jT  Qe  e jT 
SNN T   1  cos T  N0
Relação Sinal-Ruído
max

S XX T  d

S NN T  d
0
SN  max
0
max
 max

0

max
S XX T  d
0
1  cos T   N 0d


S XX T  d
0
N 0max 
N 0 sin maxT 
T
Como o sinal y(kT) é passado em um filtro digital de N bits, a relação SinalRuído deve ser maior que 2N
Implementação em Capacitor Chaveado
A técnica de capacitores chaveados é muito usada para realizar o
processamento discreto de sinais no tempo. Mas ao contrário dos filtros
digitais, o capacitor é usado como elemento armazenador e não há
quantização do sinal.
2
1
C2
2
Vs(kT)
u(kT)
C1
+
Vs(t)
S1
-
C3
S2
+
S4
y (kT)
+
1
S3
Vref
2
1
2
1
S6
+
S5
-
C4
q(kT)
Cada ciclo de trabalho possui 2 fases (1 e 2), e cada fase representa meio
atraso, T/2. O circuito deve ser analisado distintamente na fase 1 e 2, e a
conexão entre uma fase e outra é feita pelo meio atraso.
Análise na Fase 1
C2
Vs(z)
U(z)
C1
+
-
C3
+
Y (z)
-
+
Vref
V4(z)
+
1
V  z   2VS  z  z

V4(z)
2
1 4
q  z   C1 1VS  z   C1 2VS  z  z

1
2
1 1
U  z   2U  z  z
1
2
1
Y  z   1 Q  z   2Y  z  z
1
C4
Q(z)
V  z   1Q  z   2 Q  z  z
1
2
1 S

-

1
2
 2Q  z  z

1
2

1
2
Análise na Fase 2
C2
Vs(z)
U(z)
C1
+
Vs(z)
-
C3
+
Y (z)
-
+
Vref
Q(z)
V4(z)
1
2
+
-
C4
q  z   C1 2V4  z 
2 1
2 q1  z   2 q1  z   1 q1  z  z
2
q2  z   1 q2  z  z

1
2

1
2
1
2
 C1 2V4  z   C1 2VS  z  z z
 2 q1  z   C2 1U  z  z
1

q2  z 
 1U  z  z 2
2U  z  
C2
2


1
2

1
2
 C1 2V4  z   C1 2VS  z  z 1
  C1 2V4  z   C1 2VS  z  z 1 
C

C
  1 2V4  z   1 2VS  z  z 1 
C2
 C2

2
1
C2
2
Vs(kT)
u(kT)
C1
+
Vs(t)
S1
-
C3
S2
+
S4
y (kT)
+
1
S3
Vref
2
1
1
S6
2
+
S5
-
V  z   1Q  z   2 Q  z  z
1 4
U  z   2U  z  z
1

2

2
U  z   1U  z  z
1
2
q(kT)
1
2
u  kT   vS  kT  T   q  kT  T   u  kT  T 
1

C4
 C1
C1
1 

2V4  z  
2VS  z  z 
C
C
2
 2

 C1
C1
1
1
1 
U
z

U
z
z

Q
z
z

V
z
z










2
2
2
2 S
C
C
2
 2

Phase Locked Loop (PLL)
A idéia central do PLL é controlar a freqüência e a fase de um VCO, através de
um sinal de referência com fase Өin(t).
Detector de fase
VCO
Funções de transferência do PLL
o  s 
ko kd F  s 
 H s 
in  s 
s  ko kd F  s 
e  s 
s

in  s  s  ko kd F  s 
VC  s 
skd F  s 
sH  s 


in  s  s  ko kd F  s 
ko
Loop-Filter
O loop-filter é uma das partes mais importantes do PLL, pois define a
estabilidade e o desempenho do circuito.
R2
R1
V1(s)
C
R3
V2(s)
R1
R3
-
-
R2
V1(s)
+
V2(s)
+
C
Loop-Filter Passivo
F s 
s z  1
s p  1
 z  CR2
 p  C  R1  R2 
Loop-Filter Ativo
F s 
s z  1
s p
 z  CR2
 p  CR1
Funções de transferência com Loop-Filter passivo
 1 12 
2
 
 s  1
  s   Q ko k d 
H s  o


in  s 
s 2  1 s  12
Q
s2 
 p   R1  R2  C
 z  R2C
s
p
e  s 

in  s  s 2  1 s   2
1
1 
ko k d
p
Q
Q
 1
  2 Q

s

s 
2
VC  s   koQ ko kd 
ko


in  s 
s 2  1 s  12
Q
2
1
2
1
1
ko k d 
1 


 p  z ko kd 
Funções de transferência com Loop-Filter ativo
1
H s 
s  12
o  s 
Q

in  s  s 2  1 s   2
Q
e  s 
s2

in  s  s 2  1 s   2
1
1 
Q
ko k d
p
2
1 z
1
Q
 p  R1C
1
12
s 
s
VC  s  koQ
ko

in  s  s 2  1 s   2
1
Q
2
 z  R2C
Freqüência de corte de 3dB
|H(j)|
Loop-filter ativo
2
3db
 1

1
 1 1 


1
 2
 1
2
2Q
 2Q

Loop-filter passivo
3dB

É comum usar Q=0.707 para obter a
resposta ao degrau mais rápida e sem
overshoot.
2
3db
 1

1
 1 1 


1
 2
 1
2
2Q
 2Q

Quando
 z ko k d
1
Erro em regime permanente para um degrau de fase
Degrau de fase
in  t    u  t   in  s  

s
Erro de fase
e  s  

s  ko k d F  s 
Teorema do valor final
lim y  t   lim  sY  s  
t 
s 0
Erro de fase para t


s
lim e  t   lim  s e  s    lim 
0
t 
s 0
s 0 s  k k F  s 
o d


Erro em regime permanente para um degrau de
freqüência
Degrau de freqüência
in  t   u  t 
t
in  t    u  t   in  s  
0
Erro de fase para t




lim e  t   lim  s e  s    lim 


t 
s 0
s 0 s  k k F  s 
o d

 ko k d F  0 
Loop-filter ativo, F(0)=
lim  e  t   0
t 
Loop-filter passivo, F(0)=1
lim e  t  
t 

ko k d
  ko kde max

s2
VCO com offset
O PLL sempre trabalha com um offset de freqüência ou seja, com VC(t)=0 o
VCO oscila em 0.
koVo  o
 o  s   H  s in  s  
e  s  
VC  s  
sin  s  
1  H s
s2
o
o
s
s  ko k d F  s 
sH  s 
ko
in  s  
H s
ko s
o
Nesta condição, o PLL funciona de modo análogo a um amplificador de tensão
operando em torno de um ponto de polarização. Só que neste caso, o ponto
de polarização é 0.
Parâmetros do PLL
O PLL deve ser dimensionado em função do tipo de sinal que irá rastrear. Três
parâmetros básicos são usados para caracterizar o PLL: o hold-in range, lock-in
range e pull-in range.
Hold-in Range
O hold-in range é o maior desvio de freqüência, em relação à 0, que pode ser
aplicado ao sinal de entrada, sem que o PLL perca o sincronismo. Esta
variação deve ser suave, para que não haja overshoot no transiente.
Erro de fase em regime permanente
e    

ko k d
 emax   e   emax
 emax 

  emax
ko k d
Máxima variação de freqüência
  ko kdemax
Hold  in Range  ko kdemax
Lock-in Range
Quando o PLL não possui sinal de entrada, o VCO oscila em torno da
freqüência de offset. Entretanto quando uma certa freqüência é aplicada à
entrada, diferente de 0, o PLL pode entrar em sincronismo instantaneamente
ou após alguns ciclos. O lock-in range mede a máxima variação de freqüência,
em torno do offset, na entrada para a qual o PLL sincroniza instantaneamente.
Lock-in range do PLL de primeira ordem, F(s)=1
F s  1
vC  t   kde  t 
0  koVo
t
o  t   otu  t    ko kde   d  o  0  u  t 
0
t
o  t   otu  t    ko kde   d  o  0  u  t 
0
e  t   in  t   o t 
in  t   intu  t 
t
e  t   in  t   o  t   in  o  tu  t    ko kde   d  o  0  u  t 
0
Se o sincronismo é instantâneo, a derivada do erro de fase é zero
d e  t 
dt
0
0  in  o   ko kde  t   0    kokde t 
Lock  in Range  ko kdemax
Lock-in range do PLL de ordem maior que 1
O lock-in range está fortemente relacionado com a resposta em altas
freqüências do loop filter. No caso do PLL de ordem N, o lock-in range pode
ser estimado considerando o PLL em altas freqüências como sendo de ordem
1 mas com F(s)=z/p.
F  
z
p
Lock  in Range 
z
ko kdemax
p
Pull-in Range
Durante o lock-in range, o PLL entra em sincronismo com o sinal de entrada logo
no primeiro ciclo. Entretanto, existe uma faixa de freqüências entre o lock-in eo o
hold-in range na qual o PLL sincroniza, mas após alguns ciclos. Esta máxima
largura de faixa é o pull-in range.
ko kdemax
z
   ko kdemax
p
Demodulador de Freqüência


vin  t   cos  0t    x   d 
t


in  t   0t    x   d
t
in  s  
0
VC  s  
s2


X s
s
sH  s 
H s
in  s  
0
ko
ko s
VC  s  
H  s  
X s
ko
Sinal demodulado
VC  s  


X  s   vC  t  
x t 
ko
ko
O erro de fase deve ser mantido dentro da região válida do detector de
fase.
e  s  
VC  s 
H  s  


X s 
X s
F  s  k d F  s  k d ko
s  F  s  k d ko
 e  t    emax 

  emax
j  F  j  kd ko
Com o filtro F(s) Ativo, a condição acima é alcançada para todas as
freqüências quando:
 p 
 emax
 z ko k d
Exemplo
Projetar um demodulador de FM com PLL, com as seguintes especificações:
Sinal de FM
FM estéreo com
faixa de freqüência
de 0 a 53kHz.
Características do PLL
   e  
kd  0.8
  2  75kHz
ko  26.9  106
0  2  10.7MHz
Freqüência de offset igual a 10.7MHz
x t   1
R2


vin  t   f  0t    x   d 
t


R3
R1
R3
-
Vin(t)
+
R3
Suaviza a resposta ao
transiente
Vc(t)+Vo
+
2
-Vc(t)
-
Q 1
PD
C1
Vo
2.5V
VCO
2
3db
 1

1
 1 1 


1
 2
 1
2
2Q
 2Q

2




1
1
3

  1    161.8  103 rd s
2  53  10  1 1 


1
1
2
  1 2

 1 
2
 2



2
2



 

1 
Q
ko k d
p
2
1 z
 161.8  10 
3

26.9  106  0.8
p
  p  822  106
1
2

  z  17.5  106
3
2 161.8  10   z
Escolhendo C1=10nF
 z  R2C1  17.5  106  R2  10  109  R2  1750
 p  R1C1  822  106  R1  10  109  R1  82.2  103 

2  75  103
vC  t  
x  t   vC  t  
x  t   vC  t   0.018  x  t 
6
ko
26.9  10
Teste do erro de fase
 p 
822  106  2  75  103
3
 emax 



1

10

3
6
 z ko k d
17.5  10  26.9  10  0.8
Modulador de Fase e Freqüência
Modulador de freqüência quando VP=0
Modulador de fase quando VF=0
 o  s   H  s in  s  
ko 1  H  s  
 e  s   1  H  s  in  s  
s
Vo  s  
ko 1  H  s  
s
ko 1  H  s  
Vo  s  
s
VF  s  
ko 1  H  s  
s
H s
kd
VF  s  
VP  s 
H s
kd
VP  s 
in  t   0t
sinal de um oscilador a cristal
vo  t   Vo
tensão constante
0  koVo
freqüência de offset
o  s  
0
s
e  s   
2

ko 1  H  s  
s
ko 1  H  s  
s
VF  s  
VF  s  
H s
kd
H s
kd
VP  s 
VP  s 
Modulador de Fase
VF  s   0
o  s  
0
s
e  s   
2

H s
kd
H s
kd
VP  s 
VP  s 
A freqüência de corte de H(s) deve estar acima da máxima freqüência do sinal
modulador, desta forma H(s)≈1.
o  s  
0
s2

VP  s 
kd
Desvio de fase
o  t   0t 
  1 kd
vP  t 
kd
Modulador de Freqüência
VP  s   0
o  s  
0
s2
e  s   

ko 1  H  s  
s
ko 1  H  s  
s
VF  s 
VF  s 
A função de transferência H(s) é passa baixas e, conseqüentemente, (1-H(s)) é
passa altas. Devemos escolher a freqüência de corte de H(s) abaixo da mínima
freqüência do sinal modulador, de forma que (1-H(s))≈1.
o  s  
0
s
2

ko
VF  s 
s
o  t   0  kovF t 
o  s  
0
s
 koVF  s 
Desvio de freqüência
  ko
Modulador FM com multiplicador de freqüência
O VCO junto com o divisor por N
é equivalente a um novo VCO
com constante ko`=ko/N.
ko 
ko
N
o  t   0  kovF  t 
Saída em ӨoN
oN  t   N0  NkovF t 
  Nko  ko
Sintetizador de Freqüências
O sintetizador de freqüências é um circuito capaz de gerar freqüências muito
precisas, segundo uma determinada programação. Os sintonizadores de rádio
digitais são exemplos típicos de sintetizadores de freqüências. O sinal Өin vem de
um oscilador a cristal, com freqüência 0 muito estável e preciso, e o sinal de
saída é tomado em ӨoN. O divisor por N é programável, de forma que a
freqüência de saída seja N0.
Sintetizador de Freqüências com Prescaler
Os sintetizadores podem ser usados para gerar freqüências muito elevadas, na
faixa de centenas de MHz e alguns GHz. Os contadores programáveis, devido à
complexidade dos circuitos lógicos, não conseguem operar nestas faixas de
freqüências. A solução para este problema é o uso de divisores fixos (não
programáveis), com circuitos lógicos simples, mas rápidos, chamados
prescalers.
Freqüência de saída
oN  NP0
Passo de freqüência
oN  P0
Sintetizador de Freqüências com Prescaler de
Módulo P+Q
O sintetizador com prescaler simples possui o inconveniente da freqüência de
saída variar em saltos de P0. Quando P é grande, no caso de freqüência de
saída muito elevada, a resolução do sintetizador é muito ruim. Para solucionar
este problema, usamos um prescaler de módulo duplo. Este tipo de prescaler
faz a divisão por P ou P+Q, segundo um sinal de controle.
SA  0   ( P  Q)
SA  1   P
NA
Inicialmente, AS=0 e continua assim até o contador A transbordar. Quando A
transborda, a contagem total é (P+Q)A. A contagem continua até o contador N
transbordar. Isto ocorre para (N-A)P pulsos.
Contagem final D
D   P  Q  A   N  A P  D  QA  NP
Freqüência de saída
oN   QA  NP o
Circuito de reset
Resolução em freqüência
oN  Q0
Modulador FM com freqüência de portadora ajustável
oN   QA  NP o
oN  Q0
Detectores de Fase
Existem vários tipos de detectores de fase, cada um com características
distintas. O comportamento do PLL é muito dependente do tipo de detector de
fase.
Detector de fase por multiplicação analógica
Célula de Gilbert
Vin(t)
Vd(t)
vin  t   Ain cos 0t   
vo  t   Ao cos 0t 
Vo(t)
vd  t   Ao Ain cos 0t  cos 0t    
vd  t  
Ao Ain
cos  
2
Ao Ain
 cos    cos  20t   
2
Função não linear do erro de fase
Neste detector, o erro de fase deve estar compreendido na faixa 0≤Φ≤π. A
tensão Vd é zero quando Φ=π/2, e é neste erro de fase que o PLL sincroniza.
Detector de fase com Ou-exclusivo
Vin(t)
Vd(t)
Vo(t)

2T
T
vd  t  
2 AT
T
vd  t  
A


Função linear do erro de fase
Por questões de simetria do detector de fase,
o PLL deve ser projetado para sincronizar em
Φ=π/2
Detector de fase seqüencial com Flip-Flop
1
F1
D
Vin(t)
Vd(t)
Q
CLK Q
RESET
D
Vo(t)
Q
CLK Q
F2

2T
T
vd  t  
A

2
Função linear do erro de fase e
com ampla faixa −2π≤Φ≤2π. O
sincronismo ocorre em Φ=0.
Tiristores
Os tiristores são dispositivos semicondutores empregados na comutação de
cargas com elevada potência.
SCR - Silicon Controlled Rectifier
O SCR é basicamente uma chave, cujo fechamento é controlado por um sinal
externo. A condução, quando ocorre, é somente em um sentido, como no diodo.
Uma vez acionada, a chave só abrirá quando a corrente ficar abaixo de um
valor mínimo IH.
Símbolo
Circuito Equivalente
Anodo (A)
Anodo (A)
Porta (G )
Catodo (K)
Porta (G )
Catodo (K)
Funcionamento do SCR
Anodo (A)
IA
IG
Porta (G )
+
VF
_
Catodo (K)
VF(BR)  Tensão de ruptura direta
IH  Corrente de retenção (sempre positiva)
VBR  Tensão reversa de ruptura
TRIAC - Triode for Alternating Current
O TRIAC comporta-se como dois SCRs em paralelo, mas com polaridades
opostas. Entretanto, pode ser acionado pela corrente de gate em ambos os
sentidos. Todas as combinações de corrente de gate e anodo são possíveis:
positivo-positivo, positivo-negativo, negativo-negativo e negativo-positivo.
Símbolo
Anodo 1 (A1)
Porta (G )
Anodo 2 (A2)
O TRIAC é muito usado em controle de velocidade de
motores elétricos, controle de aquecimento e
acionamento de cargas em corrente alternada em
geral.
Funcionamento do TRIAC
Anodo1 (A1)
IA
IG
Porta (G )
+
VF
_
Anodo 2 (A2)
VF(BR)  Tensão de ruptura direta
IH  Corrente de retenção (sempre positiva)
DIAC - Diode for Alternating Current
Símbolo
O DIAC é basicamente um TRIAC sem o gate. É comumente
usado como dispositivo de disparo dos TRIACs e SCRs. Em
geral, as tensões de disparo são pequenas, algumas dezenas
de volts, e as correntes também, alguns amperes.
Anodo 1 (A1)
Anodo 2 (A2)
Anodo1 (A1)
IA
+
V
_
Anodo 2 (A 2)
VBR  Tensão de ruptura
IBR  Corrente de ruptura
VF  Tensão mínima após disparo
Exemplo de aplicação - DIMMER
RL
Rs
V red e
R
DIAC
T RIA C
C
Começando pelo ciclo positivo, o capacitor se
carrega até alcançar a tensão de disparo do DIAC,
quando então se descarrega totalmente pelo gate
do TRIAC, acionando-o. À partir deste momento,
toda tensão da rede é aplicada à carga, e
permanece assim até o início do ciclo negativo,
onde o TRIAC se desliga. Tudo acontece de forma
idêntica no ciclo negativo. A potência dissipada na
carga depende do ângulo de condução do TRIAC.
Ângulo mínimo e máximo de disparo
O o tempo de condução do dimmer é controlado pelo ângulo de disparo. O
tempo de condução é máximo quando o ângulo de disparo é mínimo, θmin. O
tempo de condução é mínimo quando o ângulo de disparo é máximo, θmax.
O resistor Rs tem a função de limitar a corrente no DIAC quando R=0, e
Rs<<Rmax. Quando R=0 praticamente não há defasagem entre a tensão no
capacitor e a rede.
RL
Rs  R
  t
Cálculo de θmin
VBR  Vm sin min 
 min
 VBR 
 arcsin 

 Vm 
Cálculo de θmax
 max     min
Cálculo da máxima constante de tempo
Rs
R
V red e(t)
V c(t)
C
   Rs  R  C

vrede  t   Vm sin t 
dvC  t 
dt
  t

vC  t 


Vm sin t 

dvC   vC   Vm sin  


d


A equação diferencial deve ser resolvida
com a condição inicial Vc(0)=-VF.
 Vm
 Vm  sin     cos   
vC    e 
 VF  
2 2
1



1   2 2




A máxima constante de tempo pode ser calculada fazendo:
vC max   VBR
Simplificação de Vc(θ).

e   1
 Vm
 Vm  sin     cos   
vC    
 VF  
2 2
1



1   2 2


 Vm
 Vm  sin max    cos  max  
 VF  
 VBR

2 2
2 2
1  
 1  


1  cos   V
max
2
m  Vm 1  cos  max    4Vm sin  max  VF  VBR   4 VF  VBR 
2
2 VF  VBR  
2
Exemplo de projeto
Dimmer para um aquecedor de 3000W em 110VRMS
1102
RL 
 4
3000
I L max 
Vm  110 2  156V
  2 60  377 rd s
156
 39 A
4
TRIAC
DIAC
2N5444
SMDB3
VF ( BR )  200V
VBR  32V
I A max  56 A
VF  13V
Cálculo dos ângulos mínimo e máximo de disparo
 VBR 
 32 

arcsin


  0.2rd
V
156


 m 
 min  arcsin 
 max     min  2.9rd
Cálculo da máxima constante de tempo
1  cos max  Vm  Vm2 1  cos  max    4Vm sin  max  VF  VBR   4 VF  VBR 
2


2
2 VF  VBR  
1  cos  0.3  156 
1562  1  cos  0.2    4 156  sin  0.2   13  32   4  13  32 
  0.018
Valor exato
Erro
  0.016
12.5%
2
2  13  32   377
2
Cálculo de Rs, R e C
   Rs  R  C  0.018
Adotando C=50nF
Rs  R 
RL
4
0.018
 360k 
9
50 10
Rs deve ser escolhido de forma
a limitar a corrente que circula
pelo potenciômetro e o DIAC.
Com Rs=5kΩ a máxima corrente
será 32mA.
Rs
5k
Vrede
VO FF = 0
VAMPL = 156
FREQ = 60
R
355k
SET = 0.2
U1
DIAC
X1
2N5444
C
50n
R  360 103  5 103  355k 
0