Carta Mensal
Maio 2008
RENTABILIDADE
Fundos
GAP Multiportfolio
GAP Multiportfolio 30
GAP Multiportfolio 90
GAP Hedge
GAP Hedge 30
GAP Institucional
GAP Absoluto
GAP Long Short
GAP Ações
GAP Ações Long Short
GAP Previdência
GAP FIC Multimercado
GAP FIC Ações
GAP Ações Institucional
No Mês No Ano
Ç 1,41%
Ç 1,40%
Ç 1,40%
Ç 1,15%
Ç 1,12%
Ç 1,13%
Ç 1,47%
Ç 1,71%
Ç 12,49%
Ç 3,49%
Ç 2,45%
Ç 2,25%
Ç 9,52%
Ç 12,76%
Ç 4,46%
 4,49%
Ç 4,42%
Ç 4,16%
Ç 4,07%
Ç 4,60%
Ç 4,67%
Ç 4,16%
Ç 10,80%
Ç 0,39%
Ç 4,65%
Ç 2,85%
Ç 6,36%
Ç 10,25%
 0,87%
È -3,43%
 1,61%
 11,34%
Ç 4,40%
È -8,01%
 4,74%
 13,63%
Caro Cliente,
Os nossos fundos tiveram um resultado bastante positivo em maio. Neste mês, cabe
destacar o GAP Ações, que teve um excelente desempenho contra o Ibovespa (12,49%
contra uma alta de 11,34% do índice). Nos últimos 3 anos, o fundo acumula um
retorno 286,4%, mais de 100 pontos acima do retorno do Ibovespa médio no mesmo
período.
Gostaríamos de comunicar também que, visando atender à demanda de nossos clientes
por um veículo de investimento essencialmente conservador, a GAP acabou de lançar
no mês de maio o fundo GAP Yield FIM. O fundo, um FI Multimercados sem Renda
Variável com Alavancagem (classificação Anbid) de liquidez diária e com aplicação e
resgate em D+0, foi estruturado para atender os clientes que buscam diversificar seus
investimentos alternativamente a fundos convencionais de renda fixa, explorando
oportunidades nos mais diversos mercados, com baixo risco.
GAP ASSET MANAGEMENT
Indicadores
CDI
Dólar
IGP-M
Ibovespa fechamento
ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO
Em maio, as operações na área de renda fixa geraram um resultado positivo para os
fundos. Avaliamos que a apreciação do real deveria ser retomada ao longo do mês,
respaldada pelo quadro ainda robusto das contas externas e pelo alto e crescente
diferencial de juros. Assim, continuamos posicionados vendidos em dólar futuro, o que
teve uma contribuição muito positiva para os fundos. As posições compradas nas moedas da China e Singapura, que temos carregado nos
últimos meses, geraram prejuízos para os fundos no mês. Também tivemos um resultado negativo com uma estratégia de opções de juros
que apostava em um ciclo de aperto moderado. Com a piora do cenário inflacionário, optamos por esterilizar a operação com prejuízo
para os fundos.
No mês de maio, o resultado de renda variável foi positivo para os fundos. Os destaques positivos da carteira foram as posições em:
Gerdau e Usiminas, que continuam sendo privilegiadas pelo baixo nível de estoques de aço nos EUA e aumento do preço global; B2W,
que divulgou resultado mostrando reaceleração de vendas e melhora no capital de giro; a incorporadora PDG, que segue vendendo
melhor que o setor; e as posições em bancos (Unibanco, Bradesco e Itaú), onde mantemos uma posição short que também foi beneficiada
pelas incertezas deste setor em escala global.
PERSPECTIVAS
O ano de 2008, marcado por uma das maiores crises financeiras dos EUA das últimas décadas e por uma das mais agressivas respostas
de política econômica, já contraria os cenários mais pessimistas que circularam nos últimos meses. Ao contrário do que chegou a se
discutir nos principais fóruns econômicos, a economia global permanece crescendo a um ritmo bastante saudável, apesar do crescimento
anêmico dos Estados Unidos nos últimos meses, e o quadro inflacionário passou a ser a principal preocupação dos formuladores de
política econômica no horizonte de 6 a 12 meses. Dos riscos de uma recessão prolongada nos EUA, o mercado migrou seu foco para os
impactos inflacionários do boom das commodities e da manutenção de políticas monetárias extremamente acomodatícias, principalmente
nas economias emergentes.
O estouro das bolhas imobiliária e de crédito nos EUA certamente vai continuar cobrando o seu preço, mas a economia americana, em
função dos efeitos defasados dos estímulos monetários e fiscais e da sua reconhecida flexibilidade, deve evitar um cenário de recessão
profunda. Crescer pouco por um período prolongado parece, aos olhos de hoje, o cenário mais provável para a economia americana nos
últimos anos desta década. A importação de pressões inflacionárias, advindas do boom das commodities e da desvalorização do dólar, é
o grande desafio do FED, que hoje não tem graus de liberdade para retomar o ciclo de queda de juros. Por ora, a estabilidade da taxa do
FED Funds em 2% por um bom tempo é o mais provável. Ao longo de 2009, o FED deve ajustar a taxa de juros para um patamar mais
alto. O Banco Central da Europa, por outro lado, sinalizou de forma inequívoca que deve subir a taxa de juros nos próximos meses, em
função principalmente da deterioração das expectativas de inflação.
Apesar das incertezas externas, a economia brasileira segue seu caminho positivo e o grau de investimento passou a ser uma certeza,
com mais uma chancela, desta vez pela Fitch. Ainda que os impactos de curto prazo dessa nova realidade sejam limitados, a maior
estabilidade dos fluxos de financiamento externo de médio prazo deve ser uma decorrência natural. Desta forma, apesar da deterioração
do saldo em conta-corrente, que caminha para um déficit de 2% do PIB nos próximos meses, continuamos acreditando que a taxa de
câmbio deve permanecer em patamares apreciados. A expectativa de uma entrada vigorosa de investimentos diretos externos certamente
contribui para a manutenção dessa visão otimista. A manutenção do ciclo de aperto monetário ao longo dos próximos meses, que deve
resultar em uma taxa Selic de pelo menos 14% até o final do ano, também favorece a nossa moeda. Estamos trabalhando com uma
projeção de 5,9% para o IPCA de 2008 e 4,9% para 2009 e os riscos continuam viesados para cima, dado o aquecimento da demanda
e o boom das commodities agrícolas e do petróleo. Assim, não pode ser descartado um ajuste monetário mais prolongado por parte
do Banco Central.
As expectativas de que o fluxo estrangeiro poderia aumentar um pouco mais, com o recebimento do grau de investimento por uma segunda
agência de risco, atraiu compras, em grande parte com viés um pouco mais especulativo no mês de maio e acabou contribuindo para o
Ibovespa atingir novas máximas. Após a divulgação do fato, o fluxo estrangeiro passou a ser negativo nos últimos sete pregões do ano,
alterando o saldo acumulado, que estava em torno de R$ 2 bilhões, para pouco mais de R$ 500 mil. Junto a esse fato, o mercado passou
a se preocupar novamente com a contínua alta das commodities (metálicas e petróleo) e o receio que uma inflação maior demande
por parte do BC uma política monetária mais agressiva, gerando um grau de incerteza maior que poderá, no curto-prazo, acarretar um
desconto maior nas cotações das ações brasileiras.
Estamos entrando no próximo mês com uma posição sem risco direcional e com uma estratégia Long&Short bem pequena, quando
comparada à nossa alocação média dos últimos 5 meses, tendo por objetivo aguardar um melhor momento para refazer as nossas
alocações.
RECOMENDAÇÃO DE PORTFOLIO CONSOLIDADO
Com base nas premissas acima, recomendamos as seguintes alocações para o mês de junho.
PERFIL MODERADO
PERFIL AGRESSIVO
A. Multimercado
B. Long Short C. Ações D. Renda Fixa
A. Multimercado
B. Long Short C. Ações D. Renda Fixa
55%
15%
5%
25%
65%
15%
15%
5%
É importante notar que as distribuições acima são feitas de maneira genérica e que para maior eficiência é fundamental a análise do perfil individual. Entre em contato com a nossa
área de Análise de Investimentos para saber quais são as alternativas adequadas aos seus objetivos.
Av. das Américas, 500, Bloco 18, Sala 304 - Downtown - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - 22640-100. Tels.: 21 3152-6005 ou 2142-1940 Fax: 21 2142-1957
Gestora: GAP Asset Management Administrador e Distribuidor: Mellon Serviços Financeiros DTVM Auditoria: KPMG Auditores Independentes Custodiante: Bradesco
A Carta Mensal GAP é uma publicação com o único propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela GAP Asset Management e não deve ser considerada como oferta de venda dos fundos de invetimento geridos pela
empresa e não constitui o prospecto previsto na Inst. CVM 409 ou no Código de Auto-Regulação da Anbid. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda,
do fundo garantidor de créditos - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliação da performance de fundos de investimento, é recomendável uma análise de 12 meses, no mínimo. Fundos de
investimento podem utilizar estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive
acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo ao aplicar seus recursos. A
rentabilidade dos fundos apresentada, não é líquida de imposto de renda. Apesar de todo cuidado, tanto na coleta quanto no manuseio das informações apresentadas, a GAP não se responsabiliza pela publicação acidental de informações incorretas,
nem tampouco por operações ou decisões de investimentos tomadas com base neste relatório. Todas as opiniões e estimativas são elaboradas dentro do contexto e conjuntura no momento em que a publicação é editada. Nenhuma informação ou
opinião deve ser interpretada ou tem intenção de ser uma oferta de compra ou de venda dos ativos mencionados. A tabela de rentabilidades e indicadores é parte integrante desta publicação.
Dados do Administrador: Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. - Av. Presidente Wilson, 231 - 11º andar - Rio de Janeiro - RJ - Fone: (21) 3974-4600 - Email: [email protected]
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