Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Como ocorre a aquisição em uma aula de língua estrangeira Ataide José Mescolin Veloso RESUMO: Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo das principais teorias de aprendizagem e correntes pedagógicas que têm norteado o ensino de Língua Inglesa da segunda metade do século XX até os dias atuais. Através de uma pesquisa acurada, percebe-se que o ensino de línguas é vítima de mitos construídos por professores e alunos. No intuito de destronar alguns desses mitos, procurar-se-á, através de uma análise de uma aula de inglês, tecer algumas reflexões sobre como realmente ocorre a aquisição. Palavras-chave: ensino, Língua Inglesa, aquisição, correntes pedagógicas ABSTRACT: This article aims at talking about the Applied Linguistics and its role in the development of new paths to the teaching practice concerning foreign languages, mainly, English as a Foreign Language (EFL). The recently graduated teacher and the teachers that have not had contact with the last tendencies in this kind of research should observe the importance of a more reflexive pedagogical practice that may fill the needs of the students. Our focus will be the teachers that work or intend to work in Brazilian public schools. Keywords: teaching, English language, acquision, pedagogical currents 33 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Como ocorre a aquisição em uma aula de língua estrangeira 1. INTRODUÇÃO Dentre os assuntos de maior relevância para o ensino de línguas estrangeiras, destaca-se o fator aquisição, fator este que tem sido alvo de muitos comentários sem fundamento, criando, assim, crenças populares e mitos em torno desse tema. Um desses mitos é o de que, através da imitação, ocorre a aquisição de uma língua. Observando um modelo e procurando imitá-lo, o aprendiz conseguiria alcançar o resultado esperado. Muitos ainda têm a falsa idéia de que a maioria dos erros que os aprendizes de uma língua cometem é devido à interferência da sua língua-mãe, mas não se pode apontá-la como, praticamente, a única responsável pelo erro do aprendiz. Outra crença, que permeia até mesmo o universo docente, é a de que o professor deve ensinar, primeiramente, as estruturas lingüísticas mais simples, deixando aquelas consideradas de maior complexidade para um segundo momento. Se o aluno chegar a cometer um erro, enquanto estiver empregando qualquer dessas estruturas gramaticais, ele deverá ser corrigido imediatamente, evitando, assim, a formação de maus hábitos. Com o objetivo de colocar abaixo alguns desses mitos, este trabalho procurará, através de uma análise de uma aula de língua inglesa, tecer algumas reflexões sobre como realmente ocorre a aquisição. Antes, contudo, para uma maior elucidação, passaremos a traçar um panorama das principais teorias de aprendizagem a partir da década de sessenta. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Durante os anos sessenta, surge a Teoria Behaviorista de Skinner, primeira teoria de aprendizagem admitida cientificamente, a 34 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta qual provoca um grande impacto no ensino de línguas. O método de ensino de língua estrangeira mais representativo é o audiolingual, que faz uso intensivo de laboratórios e enfatiza fatores ambientais em oposição a fatores mentais internos. De acordo com essa teoria, o professor deve se comportar como um maestro, dirigindo, fornecendo modelos e controlando a produção dos alunos. Estes, por sua vez, seguem as instruções como passivos receptores de informações. Tornam-se bastante comuns nos livros didáticos da época as atividades de pair work com drills altamente controlados. A língua, portanto, passa a ser vista como uma entidade estática, um sistema fechado em si mesmo e governado por regras hierarquicamente organizadas. No modo de pensar dos teóricos do Behaviorismo, a aquisição se dá em termos de estímulo-resposta e formação de hábitos. Tudo é controlado externamente via repetição e memorização de frases-modelo, sem a preocupação com a sintaxe ou a semântica. Os erros são encarados como transferências negativas da língua estrangeira, devendo ser evitados a qualquer custo. Pensar não é necessário, pois o aluno desenvolve o uso da língua-alvo com a sequência estímulo-resposta-reforço. A proficiência na língua é decorrente de gradual internalização de regras através de um grande esforço consciente, seguido de desempenhos espontâneos resultantes de intensivos drills. Todo esse sistema de repetição, memorização e disciplina é trabalhado, de forma exaustiva, por um material didático extremamente desestimulante, o que provoca um grande tédio nos alunos. De acordo com Wills, somente através de exposição rica e variada ao insumo, os alunos serão capazes Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Ataide José Mescolin Veloso de desenvolverem-se gradual e organicamente. e testá-la. O insumo é tido como um gatilho que aciona processos de linguagem internos. O reforço é um elemento vital no processo de aprendizagem, uma vez que ele aumenta a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente e eventualmente se torne um hábito. Aplicar esta teoria significa identificar o aprendiz de língua estrangeira como um organismo, o comportamento como comportamento verbal, o estímulo como o que é ensinado ou apresentado a respeito da língua estrangeira, a resposta como a reação do aluno ao estímulo, e o reforço como a aprovação extrínseca do professor ou dos companheiros de classe. Representa-se o domínio de uma língua como a aquisição de um conjunto de estímulos e respostas adquiridos. (RICHARDS, 2001, p.56) O modelo de aquisição de língua estrangeira mais representativo da Teoria Inatista é o de Krashen; modelo este composto por cinco hipóteses. A primeira delas se refere à posição de não-interface entre aquisição e aprendizagem. No modo de pensar de Krashen, nós aprendemos através de um processo consciente de estudo e atenção à forma e também à correção de erros. Por outro lado, ele afirma que nós adquirimos uma língua à medida que nos engajamos em atividades de interação significativa na língua-alvo, da mesma maneira pela qual as crianças adquirem a primeira língua – sem prestar nenhuma atenção à forma. Para Krashen, a aquisição é realmente o processo mais importante e ele acredita que a aprendizagem nunca poderá se transformar em aquisição. Na década de setenta, começa a ocorrer uma gradual mudança da teoria behaviorista e uma revalorização dos valores cognitivos. Com a Teoria Inatista, realiza-se uma mudança de foco do ensino para a aprendizagem. A aprendizagem de regras gramaticais, drills e qualquer abordagem baseada na formação de hábitos é totalmente rejeitada. A ênfase se dá na capacidade inata do aluno, a despeito dos fatores ambientais. O professor passa a desempenhar o papel de facilitador da aprendizagem e de injetor de novos insumos para que a aquisição ocorra. O aluno é tratado como um ser pensante que se encontra no centro do seu processo de aprendizagem. A língua passa, então, a ser vista como o desenvolvimento de um sistema mental e a relação pensamento / linguagem não sofre determinação social. De acordo com os adeptos dessa teoria, o aprendiz de uma língua estrangeira possui um mecanismo interno de natureza desconhecida que lhe permite construir uma gramática O sistema aprendido funciona apenas como um monitor, fazendo pequenas mudanças, controlando e polindo o que sistema adquirido produziu. Uma outra hipótese de Krashen diz respeito à ordem natural, que afirma que nós adquirimos as regras de uma língua através de uma sequência predizível. Algumas regras são adquiridas cedo enquanto outras, mais tarde. Contrariando a intuição, as regras que são mais fáceis de estabelecerem-se não são necessariamente as primeiras a serem adquiridas. A ordem natural é, portanto, independentemente da ordem em que as regras foram ensinadas. Outra hipótese feita por Krashen é a de que nós adquirimos uma língua por um único meio – recebendo um insumo compreensível, ou seja, compreendendo mensagens. Se o impulso contém uma forma e uma estrutura do nível de competência da língua, então tanto a compreensão quanto a aquisição ocorrerão. 35 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Como ocorre a aquisição em uma aula de língua estrangeira O filtro afetivo, de acordo com Krashen, é uma barreira imaginária que impede os aprendizes de usarem o insumo que está disponível no ambiente. “Afetivo” se reflete a coisas, tais como necessidades, atitudes e estados emocionais. Um aprendiz que está tenso, nervoso, ansioso ou chateado poderá rejeitar o insumo. Dessa forma, dependendo do estado de espírito ou disposição do aprendiz, o filtro limita o que é adquirido. O filtro será “alto” quando o aprendiz estiver estressado ou desmotivado e será baixo, quando este estiver relaxado, descontraído ou motivado. (RICHARDS, 2001, p.178-183). A Teoria Interacionista surgida nos anos 80 passa a levar em conta os fatores inatos e ambientais, valorizando o aspecto intelectual e as necessidades sociais e comunicativas. O foco passa a ser o sentido, a aprendizagem e o aluno com suas necessidades. Na interação, estão envolvidos todos os elementos necessários ao desenvolvimento da competência lingüísticocomunicativa. (BROWN, 1994, p. 75) O professor passa a ser facilitador e guia através da língua-alvo e dos difíceis encontros interculturais. As aulas são eventos socialmente construídos cuja interação deve interação deve ser gerenciada tanto por professores como alunos. O papel centralizador do professor é questionado e rejeita-se a posição do aluno como mero receptor de insumo. (PRABHU, 1987, p.68) O pressuposto fundamental dessa teoria é que a aquisição é facilitada quando o aluno, negociando o sentido, usa o seu conhecimento prévio e interage com os dados lingüísticos à disposição, reestruturando internamente o seu conhecimento prévio da língua. É através da interação que se criam oportunidades de aprendizado para a construção do conhecimento. O insumo oferecido e negociado em sala de aula 36 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta tem uma função determinante: é criador de oportunidades de aprendizado. Pela negociação os alunos compreendem insumos não familiares inicialmente e a partir daí modificam a sua interlíngua. Erros são tolerados e devem ser corrigidos ao longo do processo interacional. São encarados como evidências significativas para o entendimento do processo de aquisição e de quais estratégias ou procedimentos os alunos usam na descoberta da língua. (WIDDOWSON, 1978, p.29) A Teoria Interacionista é a que vai sustentar a principal abordagem norteadora do ensino de línguas a partir da referida década. Tratase da abordagem comunicativa, cuja premissa principal é a contextualização. O significado é, de fato, um referencial e aprender uma língua não é mais dominar um conjunto congelado de regras, mas sim aprender a se comunicar. O emprego de drills pode até ocorrer, mas só perifericamente. Apenas uma pronúncia compreensiva é buscada, sem se exigir que o estudante tenha de falar como um nativo; além disso, qualquer recurso que vise a auxiliar o aluno é aceito, o que varia de acordo com a sua idade, interesse e classe social. Até mesmo a tradução pode ser um grande auxílio quando o estudante precisar extrair benefícios dela. A leitura e a escrita podem ser englobadas desde o primeiro dia, pois a língua-alvo é um sistema que será apreendido através de luta e esforço contínuos. (RICHARDS, 2001, p.156) 3. DISCUSSÃO E ANÁLISE DE DADOS Atualmente, sempre que temos a oportunidade de conversar com professores de língua inglesa a respeito da abordagem que norteia a sua prática pedagógica, recebemos como resposta segura a afirmação de que estão bastante alicerçados na abordagem comunicativa. O que muitos não percebem, entretanto, é que o Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Ataide José Mescolin Veloso ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras no Brasil tem, frequentemente, sido vítima de diversos mitos, que se formam a partir de uma ausência de reflexão teórica do processo lingüístico: Em geral, os departamentos de línguas estrangeiras ou têm tratado a linguagem como um produto de análise lingüística ou ficado à mercê da última moda lançada no mercado editorial estrangeiro para o ensino/aprendizagem de LEs ou, principalmente, se caracterizado por serem departamentos de literatura estrangeira, onde as pesquisas têm sido orientadas para o fenômeno literário, fazendo com que os estudos lingüísticos, quando existentes, recebam uma atenção secundária e, muitas vezes, equivocada. (MOITA LOPES, 2005, p. 64) Um grande número de docentes pensa que “ser comunicativo” significa apenas utilizar a língua-alvo durante todo o tempo da aula. Todavia, será que poderíamos considerar uma aula comunicativa só pelo fato de ela ser ministrada na língua estrangeira? Será que não seria necessária uma apurada análise a fim de que chegássemos aos puros fundamentos a respeito da teoria de aprendizagem que sustenta a atuação do professor? Através de uma atenta observação da aula que passaremos a analisar a partir deste momento, pode-se claramente observar que a maior preocupação da professora é com o fato de que a língua-alvo seja utilizada de forma exclusiva, não só por ela, mas também por todos os alunos: N3: What is this word here wait? (escrevendo na lousa) A: Esperar. AA: Stop. N3: In English. (...) N: If you wanna talk to me speak English. Em um determinado momento, a fim de conseguir explicar o significado de uma determinada palavra sem fazer uso da língua materna, a professora chega ao ponto de fazer estranhos gestos para conseguir seu objetivo: N3: Who said that? ... good ...how much do you weigh... What about this? What about this? (mostrando altura) Observa-se, pela atitude dos alunos, que a aquisição, nessa aula de língua estrangeira, ocorre mais por condicionamento e por formação de hábitos. Às vezes, mesmo antes de a professora proferir as suas palavras, algum estudante mais perceptivo já adianta o que ela vai dizer, provavelmente porque já está acostumado a determinados padrões de comportamento: A: We’re going to meet dad in Los Angelos... N3: ok... N: meeting or? N: ok we’re... A: and going? N: allright... going to or we’re... (...) N3: We did this first part? What we’re gonna now? A chamada dos alunos, feita no início da aula, revela a forma mecânica que a professora utiliza para os alunos. Em vez de chamá-los pelos seus respectivos nomes, a professora utiliza o número de cada um para ver se todos estão presentes. Num determinado momento, ela chega a interromper a chamada para perguntar quem é o aluno correspondente àquele número: N3: twenty-six... twenty-six? 37 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Como ocorre a aquisição em uma aula de língua estrangeira A: here N3: twenty-seven. Who´s twenty-seven? Uma preocupação constante que pode ser claramente observada é em relação à forma. O desejo de que os alunos dominem o spelling de todas as palavras é tão intenso que a professora faz inúmeras interrupções e pede que eles soletrem os fonemas: N3: How do you spell clothes? AA: /Klothz/ Fine here. N3: How do you spell where? AA¬ /dabliu.../ (...) Logo no início da aula, já se pode observar a preocupação da professora em conceituar palavras, definições que não cooperam, de nenhum modo, para que ocorra a comunicação. Trata-se de recursos que visam a incentivar a memorização de estrutura, o que coloca o aluno diante de uma conceituação de língua e gramática como um conjunto de normas e definições que procurarão reger o seu comportamento: N3: Homophones. Words that sound the same, the same sound but they spell differently... No modo de pensar da professora, se as regras gramaticais forem detalhadas e o emprego do tempo verbal memorizados, a aquisição ocorrerá. Ela explica minuciosamente como usar a forma e mostra-se inconsciente a respeito do fato de que saber como usar uma estrutura na teoria não significa empregá-la adequadamente nas situações do dia-a-dia: N3: When it’s arrangement you’re making for the future you usually use be going to... (...) 38 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta N3: short answer is ok because you have everything... (...) N3: What can you use before days? Quando aparece uma palavra que talvez alguns alunos desconheçam, a professora, em vez de procurar inferir o significado utilizando o método da indução, limita-se a fazer perguntas diretas, deixando, assim, de explorar, na essência, o potencial comunicativo do aluno. N3: and Sun. What’s this / sun/? As atividades propostas encontram-se totalmente dissociadas da realidade dos alunos. A maioria delas se distanciam da vida do aprendiz, chegando a se estabelecer em um plano fantasioso. Em outras palavras, o universo do aluno não é o ponto de partida do processo pedagógico, o que faz com que ele se desestimule ao longo do processo. N3: Is Madonna really coming to our city? A: Yes, she is... (...) A: My family and I are going to travel around North America... Durante algumas aulas, os exercícios de múltipla escolha são corrigidos da forma mais simplificada possível. Apenas a letra que corresponde à alternativa correta é mencionada, o que mostra que a professora não leva a cabo a experiência e o experimento com o significado: AA: d N3: d? AA: a N3: ok. Four? AA: a O potencial de criação dos alunos é, pra- Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Ataide José Mescolin Veloso ticamente, bloqueado, não havendo qualquer espaço para uma comunicação mais próxima da realidade. Os estudantes devem considerar apenas as instruções dadas e não podem acrescentar qualquer espécie de informação: N3: Just read. Don’t invent. Come on... Em meio a tantos padrões estabelecidos e devido a tamanha preocupação com a forma da língua, alguns alunos são tomados pela desmotivação e pelo desânimo, o que leva a professora a fazer um grande esforço a fim de que todos participem efetivamente da aula: N3: I want more volunteers... (...) N3: People who haven’t participated yet. O aspecto interação aluno-professor e até mesmo aluno-aluno é pouco desenvolvido na aula. A professora, num determinado momento, chega a contribuir para um maior afastamento entre os próprios aprendizes. N3: You know... you don’t need an enemy... you have this friend!... 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da análise da aula feita neste trabalho, podemos concluir que, apesar de ter a preocupação de ministrar todas as suas aulas na língua-alvo, a professora distancia-se bastante da abordagem comunicativa. A aquisição da língua estrangeira, na aula em tela, ocorre mais por condicionamento, repetição, preocupação com a forma e memorização de regras gramaticais. Todas essas características aproximam a prática pedagógica da professora da abordagem gramatical, que tem como fundamento os pressupostos da teoria behaviorista. Uma prática pedagógica embasada na abordagem comunicativa implicaria uma maior ênfase no sentido e na negociação, privilegiando, destarte, a interação entre professor-aluno e aluno-aluno. As atividades propostas deveriam dar um destaque ao apelo racional e ter como base a realidade do estudante, visando ao desenvolvimento do seu potencial criativo e comunicativo. Sobre o autor: Doutor em Ciência da Literatura (Poética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Pós-Doutorando em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, da Universidade Estácio de Sá e da UNISUAM. 5. REFERÊNCIAS ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de. Dimensões comunicativas do ensino de línguas. São Paulo: Fontes, 1993. 39 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Como ocorre a aquisição em uma aula de língua estrangeira BROWN, H. D. Principles of language learning and teaching. N.J: Preutice Hale Regents, 1994. CAVALCANTI, M. & MOITA LOPES, Luiz Paulo. “Implementação de pesquisa na sala de aula no contexto brasileiro”. In: Trabalho de Lingüística Aplicada, número 17, 1991, pp. 133-144. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. LIGHTBOWN, P. M. and SPANDA N. How languages are learned. Oxford: OUP, 1993 MOTTA LOPES, Luiz Paulo da. Oficina de lingüística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2005. PRABHU, N. S. Second language pedagogy. Oxford: Oxford University Press, 1987. RICHARDS Jack C. & RODGERS, Theodore S. 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