FICHA TÉCNICA Título Reconhecimento e Validação de Competências Instrumentos de Mediação © Direcção-Geral de Formação Vocacional (1ª edição, Março 2004) Colaboração Equipas QCA, RVCC e Regionais EFA Agradecimentos Isabel Duarte e Olívia Santos Silva Concepção Gráfica Carla Teixeira Impressão Krispress ISBN 972-8743-14-9 Esta publicação integra um CD-ROM Direcção-Geral de Formação Vocacional Ministério da Educação Rua do Vale de Pereiro, nº 16, r/c e 1º 1250-271 Lisboa Tel.: 213 837 600 Fax: 213 837 699 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA 5 INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE UTILIZAÇÃO 7 FASES DO PROCESSO DE RVC 9 PONDO EM COMUM ... 11 COMPROMISSO 13 DOSSIER PESSOAL E PROFISSIONAL 15 FICHA DO PARTICIPANTE 17 DAR A CONHECER O REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE 23 A MINHA FOTOGRAFIA E O FILME DA MINHA VIDA 29 O MAPA DAS MINHAS APRENDIZAGENS DE VIDA 33 REDE DE RELAÇÕES E APRENDIZAGENS 37 UM DIA NA VIDA DE ... UM DIA NA VIDA PROFISSIONAL DE ... 41 AS ÁREAS DE COMPETÊNCIA-CHAVE NA MINHA VIDA 47 ANÁLISE DE POTENCIALIDADES 81 O ANÚNCIO 83 PREPARAÇÃO PARA O JÚRI DA VALIDAÇÃO 85 PERFIL DE COMPETÊNCIAS 87 PEDIDO DE RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS 89 O MEU PROJECTO DE FORMAÇÃO ... 91 3 NOTA INTRODUTÓRIA Às equipas de profissionais, mediadores e formadores dos Cursos EFA e Centros RVCC Os instrumentos de mediação que se apresentam foram (re)construídos com a contribuição de uma equipa diversificada de peritos e de técnicos externos e internos da DGFV, bem como de diferentes actores dos Cursos EFA e dos Centros RVCC, para dar resposta às questões que se têm evidenciado na utilização do “Kit de mediação RVC”, quer no âmbito do trabalho desenvolvido pelas equipas de mediadores e formadores dos Cursos EFA, quer pelas equipas de profissionais e formadores dos Centros RVCC. Pelo acompanhamento aos Cursos EFA e aos Centros, desenvolvido pelas equipas da DGFV, pela partilha do conhecimento, a nível local e nacional, dos processos de RVC e RVCC e num processo contínuo de reflexão e avaliação dos diferentes procedimentos, participado pelas equipas de profissionais, mediadores e formadores no terreno, foi-se afirmando a necessidade de adequar o Kit existente, tornando-o mais eficaz e facilitador da “desocultação” dos adquiridos por cada adulto ao longo da vida e das competências evidenciadas em diferentes situações de vida pessoal, social e profissional. Convidamos, pois, todos os que “darão vida” a este Kit de mediação renovado, a uma reflexão prévia sobre o que se entende por “instrumentos de mediação” e sobre o sentido da sua aplicação, no contexto de processos de reconhecimento e validação ou certificação de competências de adultos. 5 INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE UTILIZAÇÃO Os instrumentos de mediação são, nestes processos, entendidos com um sentido estratégico no progressivo “levantamento” dos indícios e evidências das competências de vida do adulto, uma vez que estas são reconhecidas e validadas ou certificadas, tendo em conta um determinado Referencial de Competências-Chave (RCC). Estes instrumentos são, assim, um suporte que se utiliza para “mediar”, ou seja “intervir”, “facilitar o diálogo”, “resolver ou arbitrar um conflito”, se quisermos, procurando no(s) sentido(s) da palavra “mediar”, uma construção de sentido para estes instrumentos e, mais importante que tudo, para o sentido e finalidade com que se aplicam. Efectivamente, estes instrumentos têm uma função de “intervenção” no processo de RVC, definindo uma determinada abordagem biográfica do percurso de vida do adulto, centrando-o na recuperação da memória dos seus processos de aprendizagem, levando-o a “revisitar” o seu quotidiano, para nele encontrar as manifestações das suas competências. De igual forma, estes instrumentos “facilitam o diálogo”, entre o adulto, a sua memória e a sua imagem de si, entre o adulto e os seus pares e interlocutores neste processo. E, finalmente, estes instrumentos “resolvem ou arbitram um conflito”, o latente entre as manifestações de adquiridos em contextos de vida e um Referencial de Competências-Chave que delimita o seu reconhecimento e validação ou certificação de grau de escolaridade. O objectivo principal destes instrumentos de mediação é contribuir, no contexto do trabalho de RVC dos Cursos EFA ou dos Centros de RVCC, para uma “tradução” mais eficaz entre as competências dos adultos e o Referencial de Competências-Chave. É, efectivamente, nesse processo de “tradução”, entre as competências dos adultos e o Referencial, que reside a grande dificuldade dos próprios adultos e dos profissionais que com estes trabalham. Dificuldade que advém da “novidade” que para todos representa este processo e que urge ultrapassar, na medida em que sem um “diálogo” claro entre o que o adulto “possui”, evidenciado progressivamente no processo de RVC, e as competências identificadas no Referencial, não se torna possível a validação e a certificação. Neste sentido, todas propostas de actividades são, neste Kit, precedidas de um nota explicativa do sentido da utilização de cada instrumento. Este exercício, o da apropriação de sentido de cada instrumento, com vista à clara compreensão dos seus objectivos, torna-se, aliás, indispensável, para a sua correcta utilização por todos os intervenientes neste processo. De igual modo, recomenda-se vivamente que se procure evitar a utilização de provas de demonstração das competências, inspiradas num modelo de avaliação tradicional, não adequado neste contexto, ou na construção de “exercícios” ou “actividades” descontextualizadas das experiências de vida das pessoas em processo, em se espera que o adulto “mostre” se possui ou não as competências que o Referencial identifica. Recorda-se que o processo de reconhecimento e validação de competências, assumido no modelo formativo EFA e nos Centros de RVCC assenta em princípios, de natureza científica, que nortearam não só a construção de todo o processo de RVC/RVCC, como dos instrumentos de mediação e que, em coerência, devem guiar os procedimentos e as metodologias a adoptar com os adultos em processo: - As competências são entendidas, numa perspectiva sistémica, como a mobilização em acto de saberes, capacidades e recursos, externos e pessoais, de natureza cognitiva, emocional e afectiva, construídos e integrados em situações de aprendizagem explícitas ou implícitas, em contextos diversificados de experiência pessoal, profissional, social ou seja, de vida. - Assim entendidas, as competências requerem, para o seu reconhecimento e validação, a 7 montagem de dispositivos diferentes dos utilizados em situações de avaliação de saberes explícitos e o recurso a instrumentos adequados ao fim a que se destinam, centrados nos adultos e contextualizados nas suas experiências de vida. - As competências são indissociáveis do sujeito que as possui e do acto em que se produzem; no entanto, se apenas são susceptíveis de serem evidenciadas em acto, as competências não se reduzem ao acto em si mesmo. Mais do que um “saber agir”, as competências revelam um “poder agir” e um “querer agir” numa determinada situação, integrando uma teia complexa de aspectos determinantes para a sua produção, como a imagem que cada um tem de si, a autoconfiança, o grau de autonomia, o sentido que a situação representa para o sujeito e as condições de comunicabilidade e inter-co-relação com os outros. - Reconhecer e validar competências pressupõe, por isso mesmo, alguns cuidados, na medida em que se trata de compreender processos de integração e construção internos ao sujeito, que, contudo, se “desocultam”, se tornam “externos”, “públicos”, sociais, no momento da produção da competência. Implica, antes de mais, a consciência do sujeito relativamente a si próprio, numa “auto-avaliação” dos seus recursos, da capacidade de mobilização dos mesmos, do nível de autonomia demonstrado e do potencial da sua evolução, dependendo do reconhecimento social dos desempenhos - considerados como a parte visível da competência - do “olhar do outro” sobre a “face externa” da competência, na medida em que a competência só é reconhecida em interacção com outros numa determinada situação. - Finalmente, o reconhecimento social das competências de um sujeito não se pode dissociar do processo de “empowerment” que lhe é inerente, na medida em que assenta num “trabalho reflexivo” do adulto sobre si mesmo e na (re)valorização do seu património experiencial pelos outros no contexto da comunidade em que se insere. Incontestavelmente, os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências prévias, actuam ao nível dos indivíduos e do colectivo e contribuem decisivamente para a (re)qualificação do capital humano, riqueza de que dependemos para o desenvolvimento da sociedade portuguesa. A utilização dos instrumentos de mediação que apresentamos ou de outros que sejam construídos pelas equipas no terreno, num processo de desejável adequação aos adultos e grupos em presença não deve, por isso, esquecer os princípios enunciados. Estes princípios constituem, entre outros, os fundamentos da grande aposta nacional constituída pelo reconhecimento, validação e certificação de competências prévias da população adulta e conferem um sentido humanista e emancipatório que queremos se mantenha vivo e comum a todas as acções e serviços que, neste momento são, sob a tutela da DGFV, oferecidos à população adulta do nosso país. A aplicação destes instrumentos de mediação não dispensa o estudo cuidado quer do Referencial de Competências-Chave, enquanto elemento orientador do processo de RVC, da construção curricular, no caso dos Cursos EFA, e da própria formação dos profissionais de educação e formação de adultos, quer dos documentos: Cursos EFA – Orientações para a acção e Centros RVCC – Roteiro estruturante, da Direcção-Geral de Formação Vocacional. O Balanço de Competências constitui assim o dispositivo que dará corpo ao processo de reconhecimento e validação de competências, conduzindo à construção de um dossier pessoal a apresentar a um júri, designado por Júri de Validação. Este Júri de Validação, sendo um elemento central em todo o processo, pode ser configurado de uma forma ampla: ele será constituído, no caso dos Cursos EFA pelo conjunto do mediador e dos formadores, podendo também prever-se a participação de outros actores significativos para o processo de reconhecimento, valorizando assim formalmente esta etapa; no caso dos Centros RVCC ele será constituído pelo profissional de RVCC, pelos formadores e pelo avaliador externo, devidamente acreditado pela DGFV. 8 FASES DO PROCESSO DE RVC FASES DO PROCESSO DE RVC Objectivos, instrumentos propostos e duração prevista, por formando1 Fase Envolvimento inicial Objectivos - Acolhimento e informação. - Identificação de expectativas e objectivos. Investigação/exploração Instrumentos - Pondo em Comum - O Compromisso - Dossier Pessoal e Profissional Duração 3/4 horas - Reflexão sobre experiências - Ficha do Participante (I) siginificativas partindo de uma - O RCC e as minhas abordagem biográfica do competências de vida percurso de vida. - A minha fotografia e o filme da minha vida - Identificação de processos e 10/16 horas modos de aprendizagem. - Ficha do Participante (II e III) - O mapa das minhas - Levantamento de indícios e evidências de competências de aprendizagens - Rede de relações e vida e saberes adquiridos. aprendizagens Investigação/validação - Análise das evidências e - Um dia na vida de... e um dia potencialidades de mobilização na vida profissional de... de saberes, capacidades e - As Áreas de recursos, internos e externos. Competências-Chave na - Avaliação das competências pessoais face ao RCC. Conclusão minha vida - Análise de potencialidades - O anúncio - Dossier pessoal e profissional (actualização) 12/17 horas - Síntese pessoal e identificação - Grelha de competências do perfil de competências. (apoiada na grelha de análise - Negociação dos projectos pessoais e profissionais. do dossier pessoal e profissional) - Pedido de reconhecimento de competências - O meu projecto de formação 2/3 horas Júri de Validação 1 De referir que, tendo em consideração os grupos de adultos em presença, alguns instrumentos não devem ser trabalhados em grupo, sobretudo na fase inicial do processo de RVC. Para alguns indivíduos a memória de certas etapas do seu percurso de vida, pode constituir uma experiência que não se deseje partilhar abertamente no grupo. Cabe aos profissionais gerir os tempos individuais e de grupo e a participação de cada adulto. 9 PONDO EM COMUM … Esta actividade tem como objectivo a partilha, entre os adultos que iniciam o processo de reconhecimento e validação de competências, das suas expectativas, dúvidas, receios, desejos, objectivos e necessidades relativamente a este processo. Desta forma, esta actividade promove, igualmente, o conhecimento entre os adultos e suscita, de forma contextualizada, uma dinâmica interpessoal entre todos, criando assim uma consciência colectiva da participação neste processo. Ainda que certos adultos se conheçam ou relacionem previamente, sem dúvida noutros contextos, será sempre pertinente que “ponham em comum” o que pensam e sentem ao iniciar um processo que, para todos, será uma nova experiência. Nesta sessão podem ser, igualmente, esclarecidas questões e clarificados procedimentos reforçando, à medida das necessidades, a apropriação por parte de cada adulto da natureza e objectivos de um processo de reconhecimento e validação de competências produzidas em contextos de vida. Dependendo da forma como é desenvolvida a actividade e construído o seu produto final, pode fornecer indícios de competências de LC, CE e TIC. ACTIVIDADE: Cada adulto escreve (ou grava) e depois apresenta ao grupo oralmente o que escreveu, podendo depois do diálogo entre todos, reformular o seu primeiro texto. Pode decidir-se criar um texto final comum aos elementos do grupo. Cada adulto ficará com o seu próprio texto e com o texto comum se for o caso. A apresentação dos textos pode ser trabalhada dando evidência a competências na utilização de processamento de texto ou outras competências, através da utilização de formas de comunicação e suportes alternativos 11 PONDO EM COMUM ... Reconhecimento e Validação de Competências para mim é ... O que eu espero é ... Estou aqui porque ... Tenho dúvidas sobre ... Desejo ... 12 COMPROMISSO No processo de reconhecimento e validação de competências (RVC) , participante e, mediador(a), estabelecem, livremente e de comum acordo, o cumprimento dos seguintes direitos e deveres: DIREITOS DO(A) PARTICIPANTE NO PROCESSO DE RVC 1. Todas as declarações emitidas pelo sujeito são confidenciais; 2. Toda a documentação produzida durante o processo ficará na sua posse; 3. Terá direito ao apoio do mediador na realização do mesmo; 4. ; 5. ; DEVERES DO(A) PARTICIPANTE NO PROCESSO DE RVC 1. Deverá ser assíduo e pontual; 2. Deverá participar de forma activa, colaborante e disponível durante o processo; 3. ; DEVERES DO(A) MEDIADOR(A) 1. Deverá respeitar a confidencialidade das declarações emitidas pelo sujeito; 2. Deverá prestar todo o apoio profissional para o desenrolar do processo de RVC; 13 3. Deverá fornecer o material necessário para a realização do processo; 4. ; 5. ; O presente compromisso vigorará a partir de O(a) Participante no Processo de RVC 14 / / até ao dia / O(A) Mediador(a) / . DOSSIER PESSOAL E PROFISSIONAL O Dossier Pessoal e Profissional deve constituir-se como um elemento facilitador da organização e sistematização da informação produzida e reunida durante o processo de RVC/RVCC. Propomos que este dossier se organize segundo quatro eixos: Percurso de Vida Pessoal e Social Todos os instrumentos preenchidos/construídos com informação relevante sobre as competências evidenciadas em situações de vida pessoal e social Evidências do percurso pessoal e social (fotografias, cartas, relatórios, documentos, objectos, etc.) Percurso de Vida Profissional Todos os instrumentos preenchidos/construídos com informação relevante sobre as competências evidenciadas em situações de vida profissional Evidências do percurso profissional (fotografias, contratos de trabalho, cartas de recomendação, objectos, etc.) Percurso de Vida Escolar e de Formação Evidências do percurso escolar (diplomas ou certificados escolares e de formação, fotografias, cartas, documentos produzidos, etc.) Projectos “Pedido de Reconhecimento”; “O Meu Projecto de Formação”; 15 FICHA DO PARTICIPANTE Nome: Residência: Data de Nascimento: / / ( Anos) Habilitações Escolares: I - Percurso Formativo (Escolas, cursos, acções de formação frequentadas) Escolaridade: Nível de Escolaridade / Escola O que mais me agradou ... O que mais me desagradou ... / a / / / / a / / / / a / / 17 Saí porque: Outras Formações: Curso/Acção de formação / / a / / / / a / / / / a / / / / a / 18 / Instituição Mudanças Introduzidas na Vida Pessoal e Social e/ou na Actividade Profissional II – Percurso Profissional (profissões e actividades de natureza laboral exercidas) A minha primeira experiência de trabalho: O que (fiz) fazia: Recordações Positivas Negativas O que eu aprendi e conservo até hoje ... 19 20 / / / / a / / / / a / / / / a / / / / a / a / / / Profissão Actividades Realizadas Motivos de Satisfação ... Motivos de Insatisfação ... O que eu aprendi e conservo até hoje ... III – Vida pessoal e social Os meus tempos livres O que mais gosto de fazer: O que não gosto de fazer: Se eu tivesse mais tempo, dedicava-me a: 21 Actividades Sociais Participei ou participo nas actividades da(o): Associação, Colectividade ou Grupo Associação Desportiva Associação Cultural Associação Religiosa Paróquia Grupo Recreativo Associação Profissional Outra 22 O que aprendi e conservo até hoje DAR A CONHECER O REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE Os adultos em processo de RVC/RVCC deverão aceder, o mais cedo possível, ao Referencial de Competências-Chave (RCC), com a participação activa dos formadores. Tendo em consideração a inovação que a abordagem por competências representa e a linguagem menos acessível do Referencial à generalidade dos adultos, propõe-se que os formadores sejam facilitadores da aproximação do grupo de adultos ao RCC. Recomenda-se que a explicitação do RCC seja feita a partir de exemplos contextualizados na própria experiência pessoal e profissional dos adultos em presença (por exemplo com recurso ao instrumento “Competências na Vida”). Este momento tem obrigatoriamente de acontecer para que o caminho a construir seja orientado para a desocultação dos saberes adquiridos ao longo da vida, presentes no quotidiano e implícitos nas diversas e múltiplas “situações da vida”. 23 COMPETÊNCIAS NA VIDA Em que situações do meu dia a dia demonstro as competências das quatro áreas de competência do Referencial de Competências-Chave? Áreas de Competência Linguagem e Comunicação (Português) 24 Situações da Vida Áreas de Competência Situações da Vida Linguagem e Comunicação (Língua Estrangeira) 25 Áreas de Competência Matemática para a Vida 26 Situações da Vida Áreas de Competência Situações da Vida Tecnologias da Informação e da Comunicação 27 Áreas de Competência Cidadania e Empregabilidade 28 Situações da Vida A MINHA FOTOGRAFIA E O FILME DA MINHA VIDA O instrumento “A Minha Fotografia” tem como finalidade que o adulto reflicta sobre si e construa uma apresentação de si próprio, de forma livre, apelando à sua criatividade e às formas de expressão em que se sente mais confortável ... e em que tem competências. Dever-lhe-á ser explicado que pode fazer como quiser, um texto, uma história, uma entrevista, um desenho, uma colagem de imagens, poemas, frases soltas, um esquema, um quadro, tudo isto ou outra coisa qualquer. Devem ser incentivadas apresentações de si próprio em língua portuguesa e noutras em que se saiba exprimir, considerar a possibilidade de poder, de igual forma, apresentar-se em linguagens simbólicas, oralmente e/ou com recurso às novas tecnologias. A fotografia de si pode e deve incluir, também, desejos, expectativas, sonhos, projectos para que o adulto seja convidado a apresentar-se (a ver-se) numa perspectiva dinâmica e em constante mudança. Este último aspecto pode ser aprofundado no instrumento “O filme da minha vida”, que seguindo a mesma lógica de exploração pelo adulto de si próprio, com vista à emergência de uma consciência de si, nos diversos tempos e espaços da vida, numa dimensão prospectiva, contribui para o despite de competências-chave e para a apropriação de todo o processo de RVC/RVCC. Dependendo da forma como são explorados e apresentados estes instrumentos podem evidenciar competências de LC, CE, MV, TIC e LE. 29 A MINHA FOTOGRAFIA De forma livre apresente-se. Descreva-se, utilizando palavras, imagens ... ou outro meio qualquer de se dar a conhecer ... utilize o que tem de melhor! Mostre-nos quem é, como é, o que gosta, o que sabe e o que gostaria de saber e de ser. 30 O FILME DA MINHA VIDA A vida é uma roda viva ... Presente, passado e futuro entrelaçam-se para construir o nosso percurso. O que somos hoje prende-se com o que fomos ontem e anuncia o que poderemos ser amanhã. O futuro também somos nós que o fazemos. Um retrato do passado Como sou ... Um retrato do presente Como serei? E um retrato do futuro AMANHÃ HOJE ONTEM Como fui ... 31 O MAPA DAS MINHAS APRENDIZAGENS DE VIDA Este instrumento tem como finalidade a consciencialização por parte dos adultos das suas aprendizagens ao longo da vida, em todos os contextos, formal, não formal e informal. Ele pode ser trabalhado reflectindo sobre determinadas fases da vida – infância, adolescência, fase adulta – ou sobre os períodos de tempo mais adequados a cada pessoa – de 10 em 10 anos, de 15 em 15 anos, etc. Ele permite um levantamento e identificação do seu percurso de aprendizagens de vida, tendo em vista o “despite” de indícios de saberes, recursos e capacidades que suportem as competências que se pretendem evidenciar ao longo do processo. É um instrumento que carece de tempo de realização e trabalho reflexivo do adulto sobre si próprio, assim como de uma certa aprendizagem do próprio processo de identificação de aprendizagens, tendo em vista as que se podem articular com o Referencial de Competências-Chave. Recomenda-se na aplicação deste instrumento um apoio muito próximo por parte do mediador ou do profissional de RVCC e dos formadores, assim como se sugere que a sua exploração seja gradual, entrecruzada com outros instrumentos e actividades. Dependendo da forma como é explorado e apresentado este instrumento deve proporcionar o levantamento de indícios e/ou evidências para todas as áreas de competência-chave. 33 O MAPA DAS MINHAS APRENDIZAGENS DE VIDA No nosso percurso de vida são inúmeros os acontecimentos com os quais aprendemos, mesmo que por vezes não tenhamos disso consciência clara. Relembre e registe ... A minha Infância Acontecimentos de Vida 34 Aprendizagens A minha Adolescência e Juventude Acontecimentos de Vida Aprendizagens 35 A minha Fase de Adulto Acontecimentos de Vida 36 Aprendizagens REDE DE RELAÇÕES E APRENDIZAGENS Este instrumento tem como finalidade que o adulto tome consciência da multiplicidade de contextos em que se realiza a sua aprendizagem assim como da dimensão relacional de todas as aprendizagens. Aprende-se por si mesmo com os outros. Todos os dias. Gradualmente o adulto é convidado a reflectir sobre o seu “mundo relacional” .... a família, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho ou de outras ocupações, as pessoas com quem de uma forma quotidiana ou rotineira se vai desenvolvendo qualquer tipo de relação em torno de diversificadas actividades, incluindo as de lazer. Em todas as redes relacionais identificadas é proposto ao adulto que reflicta sobre e identifique as aprendizagens que lhe estão inerentes ... que apresentará em esquema ou que traduzirá em esquema depois de uma identificação na forma que lhe for mais conveniente ... de acordo com as suas competências. Por exemplo, “ ... não são meus amigos mas quase todos os dias estou com as pessoas do costume no mesmo café ... falamos de tudo o que nos preocupa ... o euro ... foi lá que aprendi a usar euro ... e às vezes é lá que percebo que não sou só eu que tenho problemas com a educação dos filhos ... foi também lá que decidi vir aqui para este curso. Ah ... andamos a ensinar umas palavrinhas de português a um estrangeiro novo que se mudou para lá ... só fala inglês e por isso temos de o entender para nos entendermos ” “não sei se é rede de relação mas no meu codomínio há sempre problemas ... somos vizinhos e por isso é rede de relação penso eu. Quando o meu marido foi o responsável fui eu que o ajudei a fazer as contas ao dinheiro para ver se tinhamos o suficiente para as infiltrações de água na garagem do prédio. Tenho mais tempo e por isso fui eu que arranjei diversos orçamentos e acabei por sugerir o melhor aos outros condóminos. Tudo se resolveu pelo melhor no final de contas. Mas não foi fácil gerir tanta gente com tanta opinião diferente.” Outro exemplo, “ ... a minha avó ensinou-me as primeiras letras”, “a minha mãe ensinou-me tudo o que sei sobre estar à mesa”, “Com o meu tio aprendi a servir à mesa e a fazer trocos quando o ajudava no restaurante. Detestei isto porque aconteceu no verão em que o meu pai faleceu.”, “sobre as estrelas no céu e as marés na ria Formosa foi o meu avô que me despertou a atenção. Ainda hoje gosto de ler sobre estas coisas.”, “o meu irmão ensinou-me a guiar tractores e a dançar nos bailaricos”, “a minha mulher ensinou-me a respeitar as mulheres e isto aconteceu anos depois, quando eu percebi porque é que se tinha divorciado de mim”, “o meu filho ensinou-me algumas palavras de inglês, a usar o telemóvel, o pouco que sei de computadores e ajudou-me a lembrar-me dos exercícios de matemática porque sempre fui bom nisso na escola a ajudei-o nos trabalhos de casa até ao sexto ano.” Partindo destes testemunhos verbais, que são apenas um exemplo de tudo o que pode surgir a partir deste instrumento, convidam-se os adultos a serem exaustivos na sua identificação de aprendizagens realizadas nos seus círculos relacionais e procura-se que organizem toda a informação num esquema construído por eles próprios, lembrando-lhes que podem aproveitar todas as situações identificadas para incluir evidências no seu dossier pessoal e profissional (como o exemplo do processo de recolha de orçamentos e cálculos de custos, etc.). Para organizar toda a informação os adultos podem usar um quadro-síntese, como o que sugerimos no instrumento “O Mapa das minhas relações e aprendizagens”. Dependendo da forma como é explorado e apresentado, este instrumento pode evidenciar competências de LC, CE, MV e TIC, indiciando competências em LE. 37 REDE DE RELAÇÕES E APRENDIZAGENS O meu “mundo relacional” No dia a dia, ao longo da nossa vida, vamos fazendo parte de redes de relações, pessoais, familiares, sociais, profissionais. No local onde vivemos, onde trabalhamos, nos nossos tempos livres, com todos e em todas as nossas situações de vida aprendemos. Procure fazer um esquema do seu “mundo relacional”, identificando as suas aprendizagens com os outros. 38 O mapa das minhas relações e aprendizagens Com quem me relaciono Onde me relaciono O que aprendi com essa(s) pessoa(s) O que ensinei a essa(s) pessoa(s) 39 O mapa das minhas relações e aprendizagens Com quem me relaciono 40 Onde me relaciono O que aprendi com essa(s) pessoa(s) O que ensinei a essa(s) pessoa(s) UM DIA NA VIDA DE ... UM DIA NA VIDA PROFISSIONAL DE ... Estes instrumentos têm como finalidade a tomada de consciência por parte do adulto das aprendizagens ocorridas no seu quotidiano (ou se se quiser igualmente no seu quotidiano profissional) e, sobretudo, das competências que possui e evidencia em todas as múltiplas actividades que desenvolve. Recomenda-se uma exploração exaustiva de todos os actos quotidianos e um apoio sistemático do mediador ou profissional de RVCC com a participação dos formadores. Com este instrumento o adulto continua a apropriar-se do Referencial de Competências-Chave, que vai sendo “descodificado” a partir das situações de vida que o adulto identifica. Assim, este instrumento tem uma tripla função de identificação das competências possuídas e evidenciadas pelo adulto, de apropriação do Referencial de Competências-Chave e de tradução entre as competências de vida do adulto e as identificadas no Referencial. Dependendo da forma como é explorado e apresentado ele pode fornecer indícios e evidências para as diferentes áreas de competência-chave. 41 Um dia na vida de ... Descrição das actividades realizadas 42 Saberes/Competências manifestadas Descrição das actividades realizadas Saberes/Competências manifestadas Neste dia foi importante ... 43 Um dia na vida profissional de ... Descrição das actividades realizadas 44 Saberes/Competências manifestadas Descrição das actividades realizadas Saberes/Competências manifestadas Neste dia foi importante ... 45 AS ÁREAS DE COMPETÊNCIA-CHAVE NA MINHA VIDA Os instrumentos que se seguem destinam-se a facilitar o trabalho de reconhecimento de competências de vida nas diferentes Áreas de Competência-Chave, guiando o adulto na procura dos saberes e competências que lhe são já intrínsecos. Estes documentos de trabalho apoiam a explicitação das competências evidenciadas à luz das que integram o Referencial de Competências-Chave. Se uma primeira utilização destes instrumentos pode ser dinamizada pelo mediador ou profissional de RVCC, é imprescindível o apoio dos formadores das diferentes áreas, numa fase que poderá ser posterior ou simultânea, para uma descodificação completa e integrada das competências manifestadas em cada situação de vida do adulto descrita nos instrumentos. Encarando as competências de vida como “saberes em acção”, tem de se prever a possibilidade de identificar competências transversais em qualquer um dos instrumentos específicos a cada Área, o que implica um trabalho de articulação estreita entre os formadores e com os adultos, no sentido de encontrar um “mapa de competências” tanto mais próximo das que os adultos possuem quanto possível. Dever-se-á, também, prever a necessidade de construir estratégias que evidenciem outras competências de que se possuam apenas indícios e que careçam de objectivação para futura validação. Por outro lado, mas não menos importante, a aplicação destes instrumentos deve ser pensada em função dos grupos e dos indivíduos em concreto, do nível de proficiência em que se inscrevem, pelo que os mediadores ou profissionais de RVCC e os formadores deverão seleccionar e adaptar os critérios de evidência de entre os que se apresentam. É fundamental também incentivar os adultos a uma explicitação tão clara e pormenorizada quanto possível das suas situações de vida, não esquecendo que os espaços propostos nas grelhas, podem e devem ser alterados, sempre que necessário. 47 48 Recolho informações de diferente natureza (oralmente, por escrito, por códigos, ...) Procuro e consulto informações de diferentes maneiras (jornais, revistas, documentos oficiais, legislação, panfletos, cartazes, televisão, Internet, junto de instituições e serviços) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de linguagem e comunicação. Propomos-lhe que preencha o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos, descrevendo-os o melhor possível e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências: A LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO NO MEU DIA A DIA (PORTUGUÊS) 49 Faço jogos de palavras (palavras cruzadas, anagramas, charadas, etc.) Escrevo textos pequenos e médios (cartas, postais, recados ou bilhetes, pequenos anúncios, episódios, etc.) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 50 Atendo o telefone e anoto uma mensagem Respondo por escrito a questionários Faço listas de compras, de bens para um seguro, etc. Preencho documentos ou formulários SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 51 Comunico, iniciando o diálogo ou participando nesse diálogo Formulo perguntas ou coloco questões Conto histórias e relato episódios oralmente Copio receitas ou anoto instruções SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 52 Apresento reclamações ou faço exposições acerca de uma situação injusta ou decisão que me tenha penalizado Defendo os meus pontos de vista, utilizando argumentos e justificações Exponho planos, ideias ou divulgo produtos SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 53 Sou capaz de transmitir aos outros ordens ou orientações Compreendo as ordens ou orientações recebidas Dou ordens e orientações com clareza, de modo a que os outros as compreendam SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 54 Recolho imagens (fotografias, postais, desdobráveis, bilhetes, notícias, recordações, etc.), com a intenção de guardar na memória acontecimentos importantes Exponho ideias, coloco questões para uma audiência alargada Falo, em geral, sobre um acontecimento, uma doença, uma alegria, uma viagem, descrevendo, com maior ou menor pormenor, pessoas, lugares, paisagens, sentimentos, sensações, situações especiais, etc. SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 55 Escuto os outros e compreendo o que dizem, nas mais diversas situações (no trabalho, no médico, em programas da televisão, entre amigos, nas cerimónias religiosas) Organizo e arquivo documentos e informações SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 56 Outra Comunico por gestos ou por sinais Interpreto diferentes sinais (trânsito, dentro de um edifício, etc.) Conheço e utilizo adequadamente provérbios ou outros dizeres populares Ocupo alguns dos meus tempos livres com a leitura Já elaborei um desdobrável ou um cartaz Leio revistas e jornais SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 57 Com amigos Em férias Em viajens Situações de vida pessoal, social, escolar e profissional em que aprendeu alguma(s) Língua(s) Estrangeira(s) Língua(s) Estrangeira(s) Procure descrever brevemente cada situação de aprendizagem e avaliar o que cada uma contribuíu para as suas competências Saberes/competências evidenciadas Aprendemos e utilizamos línguas estrangeiras em diferentes situações ao longo da nossa vida: vivendo noutros países, viajando, trabalhando ou convivendo com pessoas de diferentes nacionalidades, com familiares ou com amigos, na escola, em cursos frequentados, escutando as letras das nossas canções estrangeiras favoritas ou mesmo vendo televisão. Por isso, quase todos temos algumas competências de linguagem e comunicação numa língua estrangeira. Propomos-lhe que nos dê a conhecer as suas ... LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO (LÍNGUA ESTRANGEIRA) 58 Na Escola Em ocupações temporárias No trabalho Com familiares Situações de vida pessoal, social, escolar e profissional em que aprendeu alguma(s) Língua(s) Estrangeira(s) Língua(s) Estrangeira(s) Procure descrever brevemente cada situação de aprendizagem e avaliar o que cada uma contribuíu para as suas competências Saberes/competências evidenciadas 59 Outras situações: No meu dia-a-dia em ... Por mim próprio(a) Em Cursos Situações de vida pessoal, social, escolar e profissional em que aprendeu alguma(s) Língua(s) Estrangeira(s) Língua(s) Estrangeira(s) Procure descrever brevemente cada situação de aprendizagem e avaliar o que cada uma contribuíu para as suas competências Saberes/competências evidenciadas 60 Escrevo Leio Converso Compreendo o que escuto Competências Com muita facilidade Língua(s) Estrangeira(s): Inglês Que competências possui? Com facilidade Francês Com algumas Com muitas dificuldades dificuldades Alemão Outra : Situações em que evidencio esta competência Espanhol 61 Faço a gestão de orçamentos (familiar, associações, obras, sectores de empresas, pequenas empresas) Faço compras SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar Um grande número de pessoas afirma não saber matemática e ter tido dificuldades na sua aprendizagem. No entanto, todos nós no nosso quotidiano resolvemos problemas diversos, organizamos informação, realizamos operações e actos rotineiros, utilizando competências da área da matemática. Propomo-lhe que preencha o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra as suas competências de matemática para a vida, não hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências A MATEMÁTICA NA MINHA VIDA 62 Calculo quantidades Calculo distâncias Peso objectos Tiro medidas SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 63 Utilizo mapas ou plantas (povoações, casas, estradas, ...) Reconverto Euro/Escudo/Euro Leio facturas de água, luz, telefone Calculo consumos médios (combustível do meu carro, água, electricidade, gás, telefone, ...) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 64 Projecto a compra de uma casa, carro ou electrodoméstico Calculo despesas e custos, descontos ou lucros (saldos, empréstimos, juros, IRS, ...) Verifico extractos bancários, talões de supermercado, facturas ou recibos Leio o meu recibo de vencimento SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 65 Faço orçamentos Escolho a aquisição de bens relacionando os preços com a qualidade Calculo percentagens (aumentos de salários e de rendas, juros, empréstimos, IRS, resultados eleitorais) Escolho as melhores condições de crédito para aquisição de um bem SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 66 Faço montagens, seguindo instruções (mobiliário por Kit, caixas de cartão, brinquedos, ...) Consulto horários (transportes, espectáculos, programas de televisão, funcionamento de serviços, ...) Utilizo a máquina de cálcular SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 67 Compreendo e escrevo datas (de monumentos, de documentos, de prazos de validade de produtos, etc.) Meço temperaturas (febre, atmosférica, água, forno, ...) Leio e compreendo quadros ou gráficos (preços, salários, consumos, análises médicas, resultados eleitorais, sondagens) Aumento ou reduzo porções ou medidas (receitas culinárias, adubos, herbicidas, moldes, roupas, ...) Utilizo figuras geométricas (desenho canteiros, mobiliário, riscos para bordados, corte de tecido para toalhas, panos, guardanapos, etc. SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 68 Outra Avalio o espaço físico para diversas utilizações (arrumações, distribuição do mobiliário, organização do espaço para uma reunião ou uma festa, ...) Organizo , sequencialmente, por ordem numérica ou cronológica (por datas), documentos, jornais, revistas, notícias, factos, etc. SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 69 Funciono, em segurança, com algumas ferramentas e equipamentos Ponho a funcionar equipamentos, máquinas ou veículos (máquinas de lavar, vídeos, telemóveis, tractores, gruas, computadores, etc.) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de tecnologias da informação e comunicação. Propomos-lhe que preencha o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências: AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO MEU QUOTIDIANO 70 Reparo equipamentos, móveis, veículos ou acessórios Conduzo veículos ou máquinas Programo equipamentos (electrodomésticos, telemóveis, vídeos, máquinas fotográficas, etc.) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 71 Organizo listas de nomes no computador, elaboro cartas, ofícios, envelopes, etiquetas Uso o computador para diversas finalidades: jogar, ouvir CD's, consultar e enviar mensagens pela Internet, imprimir documentos, fazer cópias num scanner Conheço outros acessórios que complementam e alargam o trabalho dos computadores Identifico elementos que constituem um computador Conservo em boas condições um equipamento ou máquina SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 72 Outra Utilizo uma máquina fotográfica digital Faço tabelas e pequenos orçamentos, elaboro desdobráveis, panfletos, cartazes, convites, etc., consulto bases de dados SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 73 Participo em questões educacionais (vida escolar dos filhos, actividades culturais, desportivas, cívicas, ...) Ajudo ao diálogo e entendimento entre pessoas SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de cidadania e empregabilidade. Propomo-lhe que preencha o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências: CIDADANIA E EMPREGABILIDADE NO MEU DIA A DIA 74 Assumo responsabilidades em problemas sociais e na procura das suas soluções Colaboro na defesa da saúde pública Faço a separação dos lixos domésticos SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 75 Avalio os objectivos, as condições e riscos dos meus projectos Participo, de modo responsável e cívico, na vida da comunidade (colaboro com a autarquia, escola, paróquia, escuteiros, movimentos sociais, associações, etc.) Participo na vida associativa (nas assembleias gerais e nos actos eleitorais, contribuo para o bom nome da associação, colaboro para atingir os seus objectivos, etc.) Participo em iniciativas de defesa dos direitos (humanos, do trabalho, do ambiente, da segurança) SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 76 Tomo iniciativas pessoais, profissionais e sociais, programo actividades Adapto-me a situações novas ou inesperadas Dirijo ou animo um grupo ou organização Coordeno projectos ou actividades SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 77 Cumpro as regras de higiene e segurança no trabalho Relaciono-me no trabalho com colegas e responsáveis, cumprindo as normas Tento compreender o ponto de vista dos outros SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 78 Recorro a essas instituições no uso dos meus direitos e deveres Conheço as principais instituições com as quais tenho de me relacionar (segurança social, serviços de emprego, saúde, justiça, polícia, finanças, ...) Alerto a entidade patronal para o cumprimento dessas regras SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar 79 Outra Trabalho em equipa cooperativamente Sou sindicalizado e sei usar os meus direitos SIM NÃO Situações da vida Dificuldades que encontro O que preciso de aprender O que preciso de melhorar ANÁLISE DE POTENCIALIDADES Identifique os seus principais pontos fortes e fracos com base no conhecimento de si próprio, avaliando os seus recursos, saberes, competências e o seu potencial de evolução. Os Meus Pontos Fracos: Os Meus Pontos Fortes: O que posso fazer para os resolver: Que benefícios posso retirar dos meus pontos fortes: 81 O ANÚNCIO Construa um anúncio (por exemplo, oferecendo os seus préstimos no mercado de trabalho) em que, de modo convincente, saliente os seus saberes e competências. 83 Áreas de Competênciaschave Nome: Unidades de Competência Critérios de Evidência Indícios Grelha de Análise do Dossier Pessoal e Profissional / Processo de RVC / Evidências Data: / PREPARAÇÃO PARA O JÚRI DA VALIDAÇÃO 85 PERFIL DE COMPETÊNCIAS Este instrumento foi especialmente concebido tendo em vista o processo de RVC nos Cursos EFA. De facto, as equipas no terreno há muito que vinham sentindo a necessidade de produzir, após a análise do dossier pessoal e social, orientada por uma grelha de registo, um relatório síntese das competências indiciadas e evidenciadas pelos adultos em processo, que servisse de base ao pedido de validação de unidades de competência. Recomenda-se que este relatório seja sempre feito, para cada um dos adultos e com cada um dos adultos, independentemente de não se considerar a validação. Este perfil de competências, devidamente reconhecido pelo próprio adulto e por mediadores e formadores é a celebração de todo o processo de RVC e apresenta-se como um documento essencial para a negociação do dispositivo de formação, para a operacionalização de estratégias de formação mais individualizada e para a avaliação do processo formativo por parte de todos os intervenientes. 87 Perfil de Competências realizou o processo de reconhecimento e validação de competências, evidenciando: Linguagem e Comunicação (Português) Linguagem e Comunicação (Língua Estrangeira) Matemática para a Vida Tecnologias da Informação e Comunicação Cidadania e Empregabilidade Outras áreas , O Formando 88 de de 200 O Mediador PEDIDO DE RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Nome: Residência: Data de Nascimento: / / 89 Eu, , abaixo assinado, tendo realizado o processo de Reconhecimento e Validação de Competências, e de acordo com o meu Perfil de Competências, solicito a apreciação, pelo Júri de Validação, das seguintes Competências: Linguagem e Comunicação (Português) Linguagem e Comunicação (Língua Estrangeira) 1. 1. 2. 2. 3. 3. 4. 4. Matemática para a Vida Tecnologias da Informação e Comunicação 1. 1. 2. 2. 3. 3. 4. 4. Cidadania e Empregabilidade 1. 3. 2. 4. Justificação: Evidências: , de O Requerente 90 de 200 O MEU PROJECTO DE FORMAÇÃO ... Competências Reconhecidas e Validadas/ Perfil de Competências: A Programação da minha Formação: Projectos Pessoais e Profissionais: 91