CDU
820: 82.09
ALICE NO PAIs DAS MARAVILHAS*
Jean Doris Moses Camarão**
RESUMO
Estudo sobre ALICE NO pAIs DAS MARAVILHAS, desde a sua infância até a ida
de adulta. Esta obra, glória, gracejo e mistério de uma faceta da literatura i~
glesa não pode ser explicada: explicar nonó~nó~ é dissecar o absurdo. Pode-se di
zer que, excluindo Shakespeare, não existe outro autor inglês tão estudado por e~
trangeiros interessados em explorar o caráter e humor britânico do que Lewis Car
roll.
Deve ser dito que há a!
mensagem. Algumas das anedotas de
go de absurdo sobre os livros de
Carroll só podiam ser compreendi
ALICE, no centenário de vida
de
das pelos estudantes de
Lewis Carroll, pseudônimo do
au
e outras mais
Oxford,
particulares
tor cujo nome é Charles Lutwidge
eramcompratilhadas pelas
Dogdson. Gilbert K.Chesterton ex
filhas do Reitor Liddell.
pressou seu temor sobre a
possi
bilidade da estória de ALICE cair
nas maos dos historiadores e que
viesse a se tornar fria e monumen
tal como um túmulo clássico.
Há muito o
so
lindas
As excentricidades
ín
timas do Reverendo Charles Lutwidge
Dogdson podem ser desconhecidas,
mas a sua vida pública
era
bem
conhecida. Durante quase meio sé
que
dizer
culo foi Bispo do Christ Church,
sobre os livros de ALICE.
Falam
na Universidade de Oxford,
de um tipo de absurdo complicado
estudou.
e muito curioso escrito para lei
tores britânicos de
10, assim sendo,
outro
precisamos
nhecer muitas passagens que
secu
co
nao
onde
Carroll tinha boa
ap~
rência. Era de estatura mêdia,m~
gro, elegante e maneira forte
peculiar de andar. Era surdo
e
de
fazem parte do texto, se deseja~
mos entender e compartilhar inte
um lado e tinha uma gagueira que
gralmente do seu humor e da
fazia tremer seu lábio superior.
*
**
sua
Adaptação do texto original escrito em lngles, por Lewis Carroll
Professora Adjunto do Departamento de Letras da UFMA
Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p. 77-84, jul./dez. 1990.
77
Os livros de Lewis Car
roll,ALICE,
eram bem
e bastante
apreciados
ele viveu;
entanto,
conhecidos
houve um
enquanto
período,
após sua morte,quando
pelos
no
o
interesse
público
diminuiu,
pondo em dúvida sua pe,E.
manência
no mercado.
livros
Durante
guerra de 1914-1918
da de interesse
inspiração.
a
Alice se
tempo em que Carroll
estórias.
naquelas
longas tardes de verao.
Memórias
da Universidade
manuscritos
de
e suas primeiras
Lewis
edições
aumentaram
sistematicamente
alcançarem
seu
até
clímax em
um conhecido
nuscrito
1928,
colecionador
original
das
em pe no
a
Ali
auditório
de Columbia - ag.2
va e frágil, com cabelos
lindos olhos azuis, a
dade muito
viú
finos,
personali
forte.
O Reitor Liddell,
de Alice, proibiu
pai
os passeios
de
Aventuras
de Alice no País das Ma
Alice para escutar estórias
ravilhas.
Um ano depois
Carroll,
mas e sabido que ele de~
vendeu a um Americano, Mr. Eldridge
conhecia
o que na realidade
R. Johnson,
tecia naqueles
ele
os
por quase o dobro do
que lhe custou.
a heroí
na dos livros de ALICE,foi
dada a receber
Ronoris
Columbia
Unidos,
o
convi
Cause na Universidade
em New York
de
Estados
em honra ao livro ALICE,
sua musa,que
in~
Carroll
e~
Apesar
creveu os livros ALICE.
ela
ama
David R.Slavitt,em
AI!
ce aos 80 descreve
rências de
sobre as pref~
Carroll
por
garoti
nhas.
antigas garotinhas
roll
amigas de Car
(idade 4-10) Slavitt
como Carroll
as
conta
convidava
proi
passeios
com Alice e
amea
seios de barco e como ficava
çado expulsá-lo do Christ
foi sua primeira
Church,
e
maior
a pé,piqueniques
para
haver-lhe
do Reitor Liddell
Alice
- a irmã
Entrevistando muitas das
Foi para Alice,sua
bido conversar
acon
va Carroll.
Doctor
título
com
sem contar e Ali
ce nunca soube o quanto
de Lewis Carroll.
piracão,
passeios
de Alice morreu
Em 1932 Alice,
78
voltam
ra aos 80 anos, uma senhora
E 15,400 pelo m~
da versão
acontecia
houve retom~
pelos livros AL!
pagou
ciúmes, mas
segredo do ~
cial dos
britânico
dizem
guardava
ce, enquanto
quando
irmã
mais velha a acompanhava;
que ela tinha muitos
do
lhe contava
Muitas vezes sua
CE, daí por diante o valor comer
Carroll
lembrava
rante horas
as
ou pa~
entretendo
du
com
suas estórias.
Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p. 77-84, jul./dez.
1990.
Alice
durante muitos
foi sua favorita
anos
(até
compl~
tar 12 anos). Ele não somente
apreciava
a
pela sua idade, mas p~
10 seu alto nível social,boas
nocentes,
os sonhos de Alice
deixado
inexplorados,
mas isto foi há vinte anos atrás.
Hoje somos todos, na
realidade,
Não é neces
por
garoti
sário que nos expliquem o que si!.!
de
serem mais
e fazer
ções - nao entendendo
acontecia,
terem
psicólogos
assim sendo,menos
zes de compreender
to dos Freudianos
sabido
nhas de alto nível social se
via ao fato destas
grande alívio sobre o f~
~
neiras e inteligência.
que sua preferência
ma
monstrou
i
amadores.
nifica cair na toca do coelho ou
se enroscar
na toca do coelho com
cap~
um pé para fora da chaminé.A
obj~
tica nos diz que qualquer
bem o
que
não representavam
pe
lho de absurdo
traba
se enriquece
tantos simbolismos
com
que a interpr~
rigo, o que significava dizer que
tação pode ser dada a partir
ele não se sentia em perigo.
hipótese
Uma de suas antigas
guinhas,
bordel,
ami
que é hoje dona de
conta como Carroll
vidava para passeios,a
dentista
um
a con
levava ao
e depois a pedia para ir
a sua casa e posar para fotos.
Fotografar era seu hobby.
"
llin
hobby estranho - tirar fotogr~
fias de garotinhas
despidas.
Le
vava horas com cada foto,coloca~
XO,
que melhor
lhe
convier
sobre o autor. Facilmente
tor pode ser levado a
o lei
construir
um caso de interpretação
da. Considere,
da
absur
por exemplo,
na em que Alice
a c~
faz a ponta do l~
pis do Rei Branco e começa
a ra
biscar para ele. Em poucos
minu
tos várias diferentes
interpret~
çoes podem ser propostas.
Se
ai
guma dessas estava no subconscien
na posição
correta,
é uma questão duvi
dosa. Mais pertinente é o fato de
ou abaixando
seu quei
que Carroll
do a criança
levantando
crí
colocando
lhor posição,
suas pernas na
etc. E, entre
me
uma
te de Carroll
era interessado em f~
nómenos psíquicos
matizada.
Não deve ser
foto e outra, of'"'!recia
bolo e sor
da a hipótese
vete a sua pequenina
modelo!Esta
e escrita
autQ
descarta
de que é acidental,
sentava nua no seu colo, brincan
nesta cena a forma e/ou o modelo
do enquanto
do lápis.
comia.
Em anos mais
recentes
são as muitas
o modismo
nos tem levado à inter
cias a "comer"no livro de
pretações
psicoanalíticas.Alexa~
um sinal de agressão
der Woollcott
certa ocasião
de
roli - ou Carroll
Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p . 77-84, jul./dez.
referên
ALICE,
oral de Car
reconheceu
1990.
que
79
crianças
têm obsessão
por comida
do, lhe devemos
o crédito
de
ha
e gostam de ler sobre o assunto?
verr descoberto algo similar. O pon
A mesma interrogação
aos elementos
se
aplica
to aqui não é que Carroll ~
sádicos em
ALICE,
se neurótico(sabemos
que são bem amenos
aos desenhos
se comparados
irracional
mes de desenho
animado
do-masoquistasiparece
para crianças
su
por que todos os autores de
sa
mais raci~
receita
crianças
gostam de
tela. Carroll
estórias
sobre o
simbo
lismo. Os simbolismos
múlti
têm
plas interpretações.
Aqui gostaria de chamar
as
assistir
na
a atenção do leitor para
de
pontos do livro
habilidoso,
e assim sen
" ..•
de. n.a
llic.e.
alguns.
são, sim, ricas demais em
que
era um contador
p~
psicoanalítl
cas, como possam pensar
nal supor que todos descobriram a
mesma
não são fontes
sitivas de imagens
fil
sejam
que era)mas
que livros de fantasia e absurdo
animados dos úl timos
trinta anos.Parece
fo~
ALICE
alguns
NO
pAIs
DAS MARAVILHAS:
toea do Couho •••
aivüu. a poJLta e. v.iu. uma pe.q11.e.napM,M(;vn,
mai.or; q11.e.um ounas:o de. ruu:o • Eia
um pouco
jouho11.
o m~
e. othando
c.ant UJW -6 de.
Como des e.
q11.e.havca vL6to.
j ava -6aÁA daq11.ue. bunaco
e.ntIle.
a
pM-6ageJn -6e. de.paflo11. c.om
peta
ÜYldo j a/uiis«
-6 e.
u c.11.JLO
e. pM-6e.M
ntOfl U c.o t o fÚdM
e.
pOfl
n o nt U
n.e.
nfl u c.ant u ... "
Quantas vezes ele as deve ter o~
Como bibliotecário subs
tituto do Christ Church,
ocupava uma pequena
contemplava
sidencial
ças
Carroll
servado,
o jardim da casa
re
fugir da esc~
ra sala de Oxford,
para o jardim
colorido,
do Reitor, onde as cr i an
Liddell
desejando
sala de onde
jogavam
da tOM ente. de. -tãgIÚmM ...
No mome.nto e.m q11.e.di.r io: UtM
go11.e. -6ptMh!
a água
q11.~xo. S11.ap~"eJJLa
do
110
mafl. NU-6e.
-6e. pana. -6~ muma.
ú~c.a
80
e fon
tes de vida do Eden!
criquete.
" •.•
cheio de flores
vez
-6atagada
~a
C.MO
patavflM,
es C.OMe.
c.he.gava aÚ
e.fla de. q11.e.hav~a
pOMO vot.to». de. tfleJn,
Alic.e.
hav~a i.do
e. c.he.gafla a
c.oYlc.tMão
ã
pfla-li1
-6W
c.al
dcs
uma
de. q11.e.aonde.
Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p. 77-84, jul./dez.
1990.
qWUt que 60Me
cab.(.ne--6 de banho
!tA .
u.tação
As
erampequenas
puxadas
md
cabines
cabines
de
sob
a dentro
na cos ta da IngWeJrJu1
banho
até onde
o banhista
rodas,
ta então
saía timidamente
porta
de frente
começava
a pensa):
Quando o POJtco gJtunhiu
ment.
,'t'Z.
sundc
engano:
em
um
que
tinha
podemos
porco,
segue:
ele
MO
vez
"
~onsideru
Em uma
be. - do se., m".,
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Vv.,ta
achou que eJta um ao
pouca
ninos.
Carroll
v.(.otenta
não eJta nada ma.<--6nada me
CO/1-UnUM a caJtJtegã-to.
Certame:-.! nao era por
culir
o mar.
O que 6~
tão
vez,
aranmada;
nO.6 do que um pOfl.CO, e eta
U..l
por uma
pano: CMa?
voUaJt
outlta
ero. o othou
POdVU.Jl haveJt
transformava
para
COi'u,.(.go muma.
com e.sta c.M.atuJta «uando
!tu
e sem malícia
desejasse.E~
do Ponc» e Pimerüa ...
Auce
acaso
uma
pon. peJlto,
e,
de .tJtem. "
por cavalos
" ...
mM,
110
enconAJul
das
ler
por
3~
suas
um P.S.
me
cartas
conforme
" Meu amOJt paru: você,
~knha v.,t.{.ma pana .6ua mãe,
Ac ,~eu .{.Jtmãc me.noJt,
,'l.do e .{.mpeJl.~í '.. .re,
õcUo - acho que e: tudo."
Meu
do PO/LCOe P.{.menta ...
11
Naqu.eJ:.C' iÚLeçâo cUMe.. o Gato,
para,
.~
Chapeleiro
frase
e doido
bre-de-Março
eram
ca em que Carroll
.{WLJ:.qUe../L
um dos doi:s , ambo.6~~o
V~;'h
um
te chapeleiros
como uma
le
cúrio
comuns
na
escreveu.
Cad.
de que até
Pesq.,
são Luís,
Doi
mento.Em
SIVA
enlouqueciam. O me!:.
no tratamento
tro er~ causa
rec en t e.n. n
v. 6,
usado
epQ
do coro im Chape Le í.r-otem sua o ri oem
na crença
e naqu.e.fa diJt.ecão
como
doido
-!JU((
metia a LebJte-de-Il'!"!:.
!.(.ndo a ou..tJta pata,
I
co.
L
mo,'l.a um ChapeJ:.wc,
sacudcndo
comum
estágios
alucinaç6es
de
do fel
envenena
avançados
e outros
cau
sinto
mas psicóticos.
n. 2, p. 77-84
I
jul./dez.
1990.
81
de Uma ~e~,ta de c/lã Amalucada ...
"
Ena uma me;.,a po~,ta embcUxo de uma MvoJte
6Jtente
da cMa,
Chap~~o
,H1de a LebJte-de-MaJtço
e;.,tavam tomando cháj
Campo donmca ~ evüado en..:tJte
o
Rato do Campo
0.6
em
e.
um Rato
do :
c , ••
o
do
"
britã
(o mês da aventura de Alice) ele
nico e um roedor que mora nas ar
tem comportamento entorpecido d~
vores e se parece mais com um es
rante o dia. Em SJme
quilo do que com
ces of William Michael Rossette,
me vem do Latim
um rato.Seu no
dOJtmÚte,
e
diz
Reminescen
1916, lemos que o \dto do
Campo
respeito ao hábito do animal
hi
pode ter sido inspirado no animal
bernar no inverno. Diferente
do
de
estimação
de
Dante Gabriel
esquilo, o Rato do Campo é notur
Rosseti que tinha o hábito de dor
no e assim sendo, mesmo em
mir ma mesa.
11
maio
de Uma 6e;.,;ta de Chá AmalJJcada ...
•••
E de;.,de então,
!to.6a, ~e
não
d~.6e o Chap~~o
~ nada que eu peço. são .6empJte
.6ei.6hO!tM, agoJta. Uma id~
peta
cabeça
;tantM
CO~M
p~~o
que o chá das cinco se
de Atice.
tornasse
um costume na Inglaterra. Prete~
dia, sim, se referir ao fato
de
que os Liddells serviam te« (chá)
tumino.6a
E.6.6a ê a !tazão de
pMa o chá? Eta. peJtguntou.
com um .6U.6pilto:
Isto foi escrito antes
com voz pe;.,a
e .6emp!te
pM.60U
haveJt
O Cha
hOM de chá ••• "
:le ja~
( cor.v érn lem
as sf'ishoras, o horári
tar
das
crianças
brar aqui que um jantar leve
o MppeJt - na Inglaterra t.
tam
1
~m chamado de
tea.
" ... da Fat.6a TaJttaJtuga ...
Eu nem .6U o que. e- uma Fat.6a TaJttMuga,
fu.6e Atice. E a eo csa com que ~e 6az S·'I_·Z
de. Tard.anuoa , fu.6 e a RcUnha. "
A sopa de Falsa
Tarta
o Tenniel(autor das
ilustrações
de
dos livros ALICE)haver desenhado
fei
a Falsa Tartaruga com cabeça,me~
t.ade vitela. Isto explica porque
bros trazeiros e cauda de novilho.
ruga e uma imitação de
sopa
tartaruga verde, usu~lmente
82
Cad. pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p. 77-84, jul./dez. 1990.
de O t.e-!lt.emu!llw
de AL~c.('!...
AcO!tde, Auee,
oueru.da! fuM wa
-!lonop~oLongado
.úunã. Que
voeê t.eve!
Oh, ~ve um -!lonhom~o
e~oJo,
fu~e ~ee
e eontou a -!lua.úunã t.OdM M aven;tuJuu, que
únha
v~v~do.
Auee Levantou-Je
pano: o [anra«,
nO~
e
paAa eMa
eo~endo
el'lquantoJua .úunã cont.cnuou.
Jentada eom a eabeça e~e
M mãoJ,oLhal'ldo o
po~ do JoL e peY!Jal'ldoI'lapeque~na
que ua .também eomeçou a sonha): ...
o tema do sonho tro-do-sonho(a
nhando
den
irmã de Alice
so
repete de maneira
mais
da na continuação
dos livros ALI
complic~
-
ALI
As aventuras
de
NO PAÍS DAS MARAVILHAS
meiramente
publicado
julho em comemoração
de barco,
Carroll
ALICE
foi
pri
no dia 4 de
ao
passeio
contou uma estória
dição foi recolhida
por
Carroll
por estes nao
haverem
aprovado
a qualidade
meira edição
foi
e
da sua impre~
A segunda tiragem
da
impressa
pri
em
em 1866 - mil cópias.
do e envolvendo
em pe~
os jovens e
ido
de raça,
clas
se, religião
ou nacionalidade.
A
simplicidade
de sua linguagem,
a
elementar idade dos problemas
tratam
que
(origem, amor, ciúme, mor
te) as tornam acessíveis a todos.
Em ALICE NO PAIs IlM MA
RAVILHAS
livros já foram mais
Cad. Pesq.,
cheia
que, quando
trazi
dos à luz e analisados,revelam
personalidade
tor. Seu
psicopática
questionável
do
a
au
comport~
mento sexual com garotinhas
que
na epoca foi negligenciado,seria
hoje como abuso sexual.
poucos
Na sociedade
traduzidos
(por inteiro ou em parte) do que
PAIs
temos uma estória
de simbolismo
encarado
Além da Bíblia,
ALICE NO
influência
têm
soas de todas as idades,fascina~
para
vez. Esta
e Tenniel
extraordinária
infantis
três anos antes,quando
Alice pela primeira
Oxford
Estórias
sos, independente
CE NO PAIs DO ESPELHO.
sao.
CONCLusAo
sobre o sonho de Alice) se
CE NO PAIs DAS MARAVILHAS
~ee,at.é
"
DAS r~VILHAS.
aumento
no
agressao
a crianças
são Luis, v. 6, n. 2, p. 77-84
I
numero
jul./dez.
de hoje,o
de casos de
é alarma.-e,
1990.
83
mas certamente
nao e um
problema
complete
do século vinte.
Atrás da beleza
tamento das Estórias
tá um desafio
deriam
e- encan
Infantis
es
para todos nós.
Po
ser vistos
como textos
causa-conseqtiência/problema
ção? são tod~s estórias
como ALICE NO PAIs DAS
Deixarei
Alexander.Thepenquin
Lewis Carroll.
dres: Penguin,
Lon
1984.
de
- aoLu
verídicas
MARA~?
estas perguntas
consideração
WOOLLCOTT,
para
a
do leitor.
SUID-1ARY
Study aboutAl.'1CE IN WONDERlAlID
since her childhood until her adult age.
This book, glory, jest and r1ddle oione
facet of ~nglish literature, cannot be
explained for to explain nonsense
1s
to dissect a buble. Would
say
that,
after Shakespeare, there 18'0
English
anthor more deserving of study
by
a
foreigner interested
in
exploring
English character and English
humour
~ham Lewis Carroll.
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
CARROLL,Lewis.
A]~ce's
in wonderland.
University
Londre
Press,
adventures
:
Oxford
1979.
ENDEREÇO DO AUTOR
JEAN DORIS
Londres:Crown
KOSES CAMARÃo
Publlsher,
Universidade Federal do Maranhão
1984.
Centro de Estudos Básicos
___ •
. Londres:Macimillan,1986.
Departamento de Letras
Campus Universitário do Bacanga
. Aventuras
gre: Uchoa,
84
de Alice. Porto Ale
1970.
Tel.: (098) 221-5433- Ramal 25
65.000 - são Luís-MA.
Cada pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p , 77-84, jul./dez.
1990.
Download

ALICE NO PAIs DAS MARAVILHAS* CDU 820: 82.09 Deve