Fisiologia Renal
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Anatomia do Sistema Urinário
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Anatomia do Sistema Urinário
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Introdução
 A formação de urina pelos rins envolve três
processos principais:
1.
2.
3.
filtração
reabsorção
secreção
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O néfron
5
O glomérulo
Arteríola
Aferente
Filtrado
Arteríola
Eferente
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Processos renais: filtração
 A formação de urina começa
com o processo de filtração.
 Fluidos e pequenos solutos
são forçados sob pressão,
para fluir para o interior do
espaço capsular.
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Processos renais: reabsorção
 Quando o filtrado passa
através dos túbulos,
substâncias específicas são
reabsorvidas de volta para o
sangue dos capilares
peritubulares.
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Processos renais: secreção
 Alguns solutos são removidos
do sangue dos capilares
peritubulares, e secretados
pelas células tubulares para
o interior dos túbulos
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O processo de filtração
 O coador de café é um exemplo típico do processo de
filtração. O papel de filtro age como a membrana de
filtração. Retém os grãos de café maiores, deixando
que passem a água e pequenos solutos como a
cafeína.
 Uma força é necessária para executar o processo. No
coador de café a força é a gravidade.
 Qual é a força de filtração no glomérulo?
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A membrana de filtração e a
filtração glomerular
 A passagem através da membrana de filtração é
limitada não apenas com base no tamanho, mas
também na propriedade elétrica dos elementos.
 A filtração é um processo determinado pela pressão
hidrostática do sangue.
 Partículas pequenas passam rapidamente através da
membrana de filtração, enquanto as grandes
proteínas e células sanguíneas são mantidas no
sangue, fora do espaço capsular.
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A membrana de filtração e a
filtração glomerular
 Se a membrana de filtração for lesada as
proteínas extravasarão pela membrana, e
aparecerão na urina.
 Se a membrana for gravemente lesada as
células sanguíneas também passarão pela
mesma.
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A membrana de filtração e a
filtração glomerular
 Se a membrana de filtração for lesada as
proteínas extravasarão pela membrana, e
aparecerão na urina.
 Se a membrana for gravemente lesada as
células sanguíneas também passarão pela
mesma.
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Conseqüências da perda de
proteínas na urina:
 Diminuição da p Osmótica (edema)
 Hipovolemia (choque)
 A perda de proteínas da coagulação pode
causar sangramento incontrolável.
 A perda de globulinas e proteínas do
complemento torna o indivíduo susceptível
para infecções
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Filtrado glomerular
 O fluído e solutos coletados no espaço
capsular é chamado de filtrado glomerular.
 A concentração de cada uma das substâncias
no filtrado glomerular é semelhante à sua
concentração no plasma.
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Lesões na membrana de filtração
 A presença de proteínas na urina é chamada
de proteinúria.
 A presença de células sanguíneas na urina é
chamada de hematúria.
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Forças que afetam a filtração
glomerular
 a) Pressão hidrostática dentro dos capilares
glomerulares = 60 mmHg
 b) Pressão hidrostática dentro da cápsula
glomerular = 15 mmHg
 c) Pressão osmótica dentro do capilar
glomerular = 28 mmHg
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Gradiente de pressão de filtração
 A soma algébrica destas três forças produz
um gradiente de pressão de 17 mmHg.
Pressão hidrostática capilar: empurra líquido do
sangue para a cápsula
 Pressão hidrostática da cápsula: freia a saída de
líquido do sangue
 Pressão osmótica do sangue: puxa líquidos da
cápsula para o sangue
60 mmHg – 15 mmHg – 28 mmHg = 17 mmHg.

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Taxa de filtração glomerular (GFR)
 É a quantidade total de filtrado formada por
todos os corpúsculos renais em ambos os
rins, por minuto.
 Nos rins normais os 17 mmHg de gradiente
de pressão produz aproximadamente 125 ml
de filtrado por minuto.
 Isto representa aproximadamente 180 litros
por dia.
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Taxa de filtração glomerular
 Felizmente 99% deste total são reabsorvidos na passagem
pelos túbulos renais.
 A taxa de filtração glomerular é diretamente proporcional ao
gradiente de pressão de filtração.
 Uma modificação em qualquer uma das três pressões
discutidas previamente mudará a taxa de filtração glomerular.
 Mudanças prolongadas da taxa de filtração glomerular
produzirá aumento ou diminuição da quantidade de fluídos e
solutos removidos do sangue.
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Autoregulação da taxa de filtração
glomerular
 O aumento da pressão arterial aumenta a
taxa de filtração glomerular.
 Que tem como conseqüência constrição da
arteríola aferente.
 Que diminui o fluxo sanguíneo para o
glomérulo.
 Que normaliza a taxa de filtração glomerular.
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Autoregulação da taxa de filtração
glomerular
 A diminuição da pressão arterial diminui a
taxa de filtração glomerular.
 Que tem como conseqüência o relaxamento
da arteríola aferente.
 Que aumenta o fluxo sanguíneo para o
glomérulo.
 Que normaliza a taxa de filtração glomerular.
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Fisiologia Renal
Processamento do Filtrado
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Túbulo contorcido proximal
 Reabsorção de Sódio e Glicose por
mecanismo de transporte ativo

Limiar da glicose 180 mg%
 Hiperosmolaridade peritubular
 Absorção passiva de água (65%)
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Ramo descendente da alça de
Henle
 Permeável à água e
impermeável ao
sódio

15% de absorção
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Ramo ascendente da alça de
Henle
 Permeável ao sódio
e impermeável para
a água

Não há absorção de
água
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Túbulo contorcido distal
 Em presença de
Aldosterona há
absorção ativa de
sódio criando
hiperosmolaridade
peritubular
 Em presença de
hormônio
antidiurético ocorre
absorção passiva de
água (15%)
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Tubo coletor
 Só há ação do
hormônio
antidiurético,
promovendo a
absorção de água
(até 5%)
 Não há efeito da
Aldosterona
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Desidratação
 Aumenta a osmolaridade do sangue
 O hipotálamo libera HAD
 Maior reabsorção de água
 Diminuição do volume urinário
 Urina concentrada
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Hiperhidratação
 Diminui a osmolaridade do sangue
 O hipotálamo diminui a liberação de
HAD
 Pouca reabsorção de água pelos rins
 Aumento do volume urinário
 Urina diluída
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Fim
 FUNÇÃO RENAL
 http://www.kidney.org.au/flash/kidney_an
imation/kidneys.html#intro
 DIÁLISE
 http://www.kidney.org.au/flash/dialysis_a
nimation/dial.html#intro
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