Seminário sobre construção do conhecimento agroecológico Guarapari-ES, outubro de 2007 1 - Introdução A Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia) promoveu o Seminário sobre Construção do Conhecimento Agroecológico de forma integrada ao V Congresso Brasileiro de Agroecologia nos dias 03 e 04 de outubro de 2007, em Guarapari-ES. O seminário, do qual participaram por volta de 150 congressistas do V Congresso Brasileiro de Agroecologia, teve por objetivo colocar em debate e sistematizar aprendizados de experiências de promoção da transição agroecológica por meio da interação de pesquisadores e/ou extensionistas com grupos organizados de agricultores(as). Os debates no evento foram precedidos e orientados pela apresentação de experiências que foram previamente sistematizadas para este fim. Com o Seminário sobre Construção do Conhecimento Agroecológico, a ABAAgroecologia pretendeu criar um ambiente para a reflexão e intercâmbio sobre abordagens metodológicas empregadas por instituições de pesquisa (incluindo universidades) e de assistência técnica e extensão rural em suas ações para a promoção da Agroecologia. 2 - Justificativa A Agroecologia vem se desenvolvendo como ciência à medida que novos enfoques metodológicos para a construção do conhecimento vêm sendo exercitados e aprimorados nas múltiplas e diversificadas iniciativas voltadas à transição agroecológica conduzidas a partir da interação entre as comunidades rurais e o universo científicoacadêmico. A experiência brasileira nesse campo é particularmente rica e cheia de ensinamentos a serem sistematizados e socializados. Em todas as regiões do país desenvolvem-se experiências de aproximação entre instituições de ensino, pesquisa e extensão, sejam elas governamentais ou não governamentais, com organizações de agricultores mobilizadas em torno ao desafio de promover maiores níveis de sustentabilidade dos agroecossistemas com base nos princípios da Agroecologia. Com a evolução dessas iniciativas, os procedimentos metodológicos próprios do difusionismo tecnológico vêm aos poucos sendo abandonados, dando lugar a processos de inovação local fundamentados na ativa participação de agricultores e agricultoras na geração e disseminação de conhecimentos sobre a gestão dos agroecossistemas. Seja pelos seus avanços ou pelos desafios que têm pela frente, as experiências em curso têm muito a ensinar umas às outras. Elas demonstram, na prática, possíveis caminhos para a efetivação do diálogo de saberes entre técnicos(as) e produtores(as) nos processos conducentes à transição agroecológica. Ao mesmo tempo em que jogam luzes sobre novas possibilidades metodológicas para a construção do conhecimento agroecológico, as experiências concretas revelam os obstáculos que ainda estão antepostos para que a participação efetiva das comunidades rurais seja exercitada e desenvolvida nos programas de desenvolvimento local. 2 Embora as experiências nesse sentido venham se multiplicando e ganhando crescente reconhecimento acadêmico, elas caracterizam-se ainda pela baixa visibilidade e grande isolamento mútuo. Dar visibilidade a essas iniciativas e facilitar a interatividade entre os grupos que as promovem é uma condição para que as abordagens metodológicas inovadoras evoluam e se disseminem com maior consistência entre as instituições de ensino, pesquisa agrícola e extensão rural. 3 - Objetivos Aprendizado - O esforço coletivo de sistematização deverá favorecer o aprendizado mútuo entre os grupos e instituições envolvidos com iniciativas nesse campo. Não devemos com o seminário procurar “as boas metodologias” nem tampouco definir receitas universais a serem prescrevidas indistintamente. O pluralismo metodológico que caracteriza as práticas em curso deverá ser evidenciado e valorizado como elemento central no processo de aprendizado coletivo. Identificação de avanços e desafios - A análise coletiva do conjunto das experiências sistematizadas e debatidas fornecerá subsídios orientadores de estratégias para a institucionalização do enfoque agroecológico nas instituições oficiais de pesquisa e Ater. Elaboração de um conjunto de proposições para as instituições oficiais de pesquisa e Ater bem como aos órgãos de fomento à pesquisa e desenvolvimento rural. 4 - Metodologia Em maio de 2007 a ABA-Agroecologia lançou o Termo de Referência - Sistematização de experiências sobre construção do conhecimento agroecológico (com ênfase em atividades de pesquisa e Ater) em processos de desenvolvimento local, amplamente divulgado no site do V Congresso Brasileiro de Agroecologia. Foram apresentadas 16 experiências sistematizadas, tendo 12 delas sido selecionadas pela comissão organizadora do evento. A maior parte das experiências apresentadas (nove) vieram dos estados do Sudeste brasileiro (MG, SP e ES e RJ). As demais são oriundas das regiões Sul (RS e PR), Norte (AM) e Centro-oeste (MS). As experiências apresentadas envolveram instituições governamentais como universidades (UFV, UFSCar, USP/ESALQ, Universidade Severino Sombra-RJ), instituições estaduais de pesquisa e extensão (INCAPER-ES, EMATER-PR, EMATER-RS, AGRAER-MS e IDAM), instituições de pesquisa estaduais e federais (IAPAR, EMBRAPA), instituições municipais de extensão rural, secretarias estaduais (SEMA-SP) e o INCRA; e instituições não-governamentais como o CTA-ZM, Instituto Giramundo-SP, CONCRAB/MST-PR, associações de bairro (Joanópolis-SP), APTA-ES, associações de agricultores (Vero Sapore-ES). O Seminário ocorreu em dois turnos. No primeiro, no dia 03/10, os participantes foram distribuídos em 4 subgrupos nos quais foram apresentadas e debatidas as 12 experiências (três em cada subgrupo) (Ver distribuição das experiências por grupo no Anexo 1). No segundo turno, com todos os participantes reunidos em plenária, foram apresentados os relatos e as conclusões dos debates ocorridos no dia anterior e uma 3 síntese do conjunto das sistematizações submetidas ao seminário. Em seguida, a plenária identificou coletivamente os principais avanços alcançados pelas experiências em curso e os desafios para que elas se multipliquem e se aprimorem. Os 4 subgrupos foram compostos com base na natureza das experiências apresentadas. Em grandes traços, a comissão organizadoras identificou as seguintes características das experiências: – Grupo 1 – Redes de pesquisa – Grupo 2 – Metodologias de pesquisa e sistematização – Grupo 3 – Pesquisa sobre processos de transição agroecológica – Grupo 4 – Desenvolvimento local Os autores das sistematizações contaram com o tempo de 15 minutos para a exposição. Após as apresentações propôs-se a realização de um debate focado nos processos de construção do conhecimento, ressaltando as metodologias utilizadas, a troca de saberes entre agricultores e técnicos, assim como os obstáculos e caminhos encontrados para sua superação. Um aspecto importante foi que se tomou como pressuposto básico a idéia de que os processos de construção do conhecimento agroecológico são exigentes em abertura e pluralidade metodológica. Assim, as experiências foram debatidas sem que fosse atribuído juízo de valor entre elas. As discussões aconteceram como um processo formativo para os participantes do Congresso, em especial, o grande número de estudantes presentes. Os facilitadores apresentaram um resumo com os principais aspectos debatidos nos grupos que apresentamos a seguir: 5 - Resultados Grupo 1 - Redes de Construção do Conhecimento Facilitadores – Paulo Petersen (AS-PTA), Romier Sousa (GTNA) – Significado das redes agroecológicas: 1. A organização dos processos de construção do conhecimento em redes de pesquisa tem cumprido variadas funções que vão desde a capacitação, o fortalecimento das organizações locais, a inovação tecnológica local, a interação sinérgica entre instituições etc 2. As redes criam ambientes favoráveis à da pesquisa científica aos processos de desenvolvimento local. 3. As redes de pesquisa/extensão ajudam a romper com o isolamento social de agricultores, superando com isso a noção de assistência técnica individualizada.Os conhecimentos são gerados no interior da rede com base no estímulo à experimentação e a realização de intercâmbios. 4. Relação da rede com outros espaços, “beber na fonte” de outras experiências, 5. As sistematizações das experiências cumprem um papel fundamental como meios para a construção das redes. 4 6. Participação das mulheres e jovens nos processos de experimentação e intercâmbio proporciona condições para que eles ganham maior visibilidade social e política. 7. As experiências de redes provocam mudanças nas rotinas das instituições de extensão e pesquisa. Estas são forçadas a repensar suas práticas. – Processo de construção do conhecimento 1. Nos intercâmbios, o portador do conhecimento é o portador da experiência. O agricultor que apresenta a sua própria experiência é reconhecido por isso. Seu conhecimento também é considerado como válido para os que estão interagindo na rede. 2. Esses processos de reconhecimento social são geradores de empoderamento dos atores envolvidos e, por conseqüência, ajudam na construção da auto estima. O debate dos resultados das pesquisas com agricultores de uma das redes demonstrou aspectos importantes do ponto de vista metodológico/conceitual. A evidência de que a produção para o auto consumo é essencial para a estratégia de reprodução das famílias e de que os agroecossistemas devem ser geradores de seus próprios insumos. Grupo 2 – Metodologias de sistematização Facilitadores/as: Sérgio Martins (UFSC), Irene Cardoso (UFV) e Virgínia Almeida Aguiar (MDA/SAF/DATER) – Metodologia 1. Necessidade de buscar a simplicidade do método para possibilitar o diálogo entre pesquisadores/extensionistas e agricultores; flexibilizar o rigor cientifico; 2. Participação dos agricultores em todo o processo, inclusive na formulação desenvolvimento da pesquisa acadêmica (como?) – Parcerias interinstitucionais (ONGs, organizações, instituições de pesquisa, extensão, ensino. movimentos populares, 1. 2. 3. 4. 5. Dificuldades e desafios: Tempos diferenciados dos atores, Metodologias diferenciadas (rigor x relevância); Quais métodos? Como? Necessitando negociação e concertação interinstitucional Necessidade de outra formação do corpo docente As redes podem ser organizadas por bioma e possibilitam estudos comparados e troca de experiências 6. Aprofundamento dos processos, envolvendo universidades e instituições de pesquisa – Objetivos políticos do processo de construção do conhecimento 1. Relações sociais e políticas no território 2. Busca de uma nova matriz tecnológica 5 3. Participação dos agricultores como processo de construção de cidadania e empoderamento, influenciando a proposição de políticas publicas – Sistematização da experiência 1. Necessidade de definir objetivos e centrar o foco da sistematização 2. Problema das dificuldades da escrita, tanto para o técnico como para o agricultor 3. A sistematização como processo de reflexão da prática, sistematização do aprendizado 4. Quem sistematiza é quem vivenciou a experiência. Necessidade de contemplar o olhar de todos os atores e não somente dos técnicos Grupo 3 - Transição Agroecológica Facilitadores: Fábio Dal Soglio (UFRGS) e Claudemir Favero (UFVJM) – Pergunta geradora: Como se dá a relação dos diferentes atores na construção do conhecimento? – Interação dos atores na construção do conhecimento Desafio metodológico diante das especificidades locais Intercâmbio Relação de confiança e autonomia na relação (auto-confiança) Expectativas não superadas dos agricultores Falta de espaço para participação efetiva dos agricultores Importância de envolvimento dos estudantes no processo, como processo de formação de técnicos Relação do saber acadêmico e o saber do agricultor – postura dos técnicos A demonstração das experiências ajuda no processo de incorporação de novas pessoas Importância das escolas família agrícola (EFAS) no processo de construção do conhecimento Relação de confiança dos atores durante o processo de construção do conhecimento, tanto entre as instituições, como dos próprios agricultores: auto-estima, reconhecimento de que são portadores de conhecimentos Como relacionar saber acadêmico e saber camponês? Não há problema desde que seja baseado nos pressupostos da educação emancipatória Entraves: • Dificuldades apresentadas pela multiplicidade de instituições que tem focos e objetivos diferentes • A multiplicidade de atores atuando no mesmo processo pode levar a dispersão, o que compromete a construção do conhecimento • Muitos programas se baseiam no assistencialismo e não na construção de processos. – – – – – – – – – – – – - Grupo 4 - Desenvolvimento local Facilitadores: João Carlos Costa Gomes (Embrapa Clima Temperado); Marcelo Galassi (SASOP-BA); Demétrius (APTA-ES) - Protagonismo dos atores 6 – – – – – – A Agroecologia se consolida a partir da base, da realidade local, não é um novo pacote; O ponto de partida: necessidade de conhecer a realidade através de diagnósticos: outras referências, a dos agricultores, protagonistas dos processos de apropriação; Ponto comum das experiências: promoção das pessoas, empoderamento e satisfação em participar dos processos de construção do conhecimento Participação das mulheres e dos jovens; diálogo dos diferentes atores como pressuposto para um mundo diferente; Planejamento inclusivo, onde todos tem a possibilidade de participar Envolvimento dos consumidores; valorização, aumento da auto-estima dos agricultores; relação rural-urbano fortalecida; - Relações institucionais – – – Relações com o poder público: necessidade de se estabelecer relações de confiança entre os atores envolvidos Relações políticas para poder gerar políticas públicas Aproveitar estruturas já existentes para aumentar a capilaridade dos processos (PAA, Salas Verdes, Conselhos, Feiras, TV Pública) - Questão metodológica – – – – – Rigor: exigência das agências financiadoras; Uso de instrumentais e da experimentação como fator de desconstrução e reconstrução; repensar acadêmico; Processo formal de investigação X participação; Academia como espaço de discussão; inclusive de discussão do seu papel; Uso de instrumentais de experimentação: repensar acadêmico, desconstrução e reconstrução metodológica; - Dificuldades – – – – Romper com o individualismo, egoísmo, egocentrismo Experiências ainda isoladas, mesmo que em processos participativos Como manter a sustentabilidade após a saída do apoio financeiro externo? Dificuldade de irradiação (replicabilidade): Como conectar criticamente as experiências, que muitas vezes são muito localizadas, com outros movimentos, outros locais? Consolidação de redes? Temas aglutinadores definidos a partir dos trabalhos dos grupos Após a apresentação dos relatores dos subgrupos, o debate em plenária foi organizado a partir de 3 temas aglutinadores: 1) Relações institucionais, enfocando na reflexão de como se constrói parcerias, os tempos e espaços diferenciados dos atores (instituições e agricultores) envolvidos na construção do conhecimento agroecológico e os papéis das instituições; 7 2) Protagonismo dos atores, enfocando as relação de poder na construção do conhecimento; 3) Enfoques metodológicos - rigor-relevância, escala para quebrar o isolamento; Pontos destacados no debate em plenária a) Com relação ao protagonismo e empoderamentos dos atores • Os processos participativos de construção do conhecimento agroecológico criam ambientes para que ocorra o aumento da auto-estima dos agricultores; • A auto estima dos pesquisadores e dos extensionistas também se eleva quando estão inseridos em processos efetivamente participativos que resultam em benefícios tangíveis para as comunidades; • Relação entre conhecimento e poder: grande relação entre o enfoque agroecológico e a autonomia dos agricultores; apropriação de conhecimentos para usar os recursos locais e disponíveis e acessíveis; • Conhecimento científico colocado a serviço do aprimoramento do conhecimento dos agricultores; b) Com relação às questões metodológicas • Flexibilização dos métodos de pesquisa; • Ater estatal focada no produto, condicionada pelo crédito e não no enfoque agroecológico; Resistência dos agentes financeiros aos parâmetros técnicos da agroecologia; • É preciso estimular a participação dos agricultores na universidade (quebrar as barreiras existentes); • Rigor científico é limitante à investigação participativa?; • As mudanças no processo investigativo com vistas a fomentar a construção do conhecimento agroecológico exigem novas institucionalidades; • O rigor científico precisa considerar o rigor lógico presente no processo de construção do conhecimento dos agricultores; não reduzir o debate ao rigor estatístico; • Valorização dos conhecimentos já gerados pela pesquisa junto aos agricultores; pesquisa adaptada a realidades locais; • Construção participativa de indicadores (biológicos, sociais, para a comercialização...); monitoramento participativo com base em metodologias apropriadas pelos agricultores; • Transdisciplinariedade na Agroecologia para além dos agroecossistemas; 8 • Sistematização como processo de construção do conhecimento; continuidade no processo; sistematização não como relato; • Aprofundar o debate sobre as metodologias participativas, como incorporar os agricultores em todas as etapas e processos da pesquisa; c) Com relação às relações institucionais • Distanciamento da universidade dos agricultores familiares; • Necessidade dos movimentos sociais demandarem das instituições oficiais de pesquisa; • Diálogo interinstitucional entre ABA, academias para debater o tema do direito a alimentação saudável; • Intercâmbio entre agricultores, estudantes, universidade (experiência do CAV e UFLA); 6 - Encaminhamentos Após os debates alguns encaminhamentos foram propostos: • Alimentar o banco de sistematização de experiências e pesquisas da ABA; • Realizar um paper e uma cartilha com os resultados do seminário; • Agendar reunião com o CNPq , com a CAPES, com fundações estaduais de pesquisa e com ministérios para discutir critérios de qualidade dos papers e das cartilhas (pontuação), a composição dos comitês de avaliação de projetos, as políticas e orientações do financiamento de forma a estimular o aumento do número e dos montantes alocados nos editais voltados para processos de pesquisa e extensão em agroecologia. • Estruturar um banco de dados sobre profissionais que atuam na área da agroecologia no Brasil; • Discussão de métodos par a sistemas complexos e Agroecologia junto com as agências de pesquisa; • Continuar o processo de intercâmbio de experiências, inclusive nas regiões, articulados pelos vice-presidentes regionais da ABA; • Identificar nossas limitações no processo de sistematização de experiências; troca de experiências entre as regiões; • Propor uma política editorial da Revista da ABA; • Realização de seminários, encontros regionais da ABA; 9 10 ANEXO 1 – Experiências apresentadas no Seminário de Construção do Conhecimento Agroecológico Experiência Rede de propriedades familiares agroecológicas no Centro-Sul do Paraná: oficina de avaliação dos trabalhos Rede Agroecologia MS: um processo participativo em construção Sub grupos 1 1 Autor(es) E-mail Dirk Cláudio Ahrens; Ana S. Richter; Elton W. Zemke; Maria I. Radomski; Augusta Pelinski; Paulo R. Borszowskei; Roger D. S. Milléo; Dácio A. Benassi. Olácio Mamoru Komori; Milton Parron Padovan; Marco Antônio Sedrez Rangel; Liliane Aiko Kobayashi Leonel; Edvaldo Sagrilo. [email protected] [email protected]; [email protected], [email protected]; [email protected]; [email protected] [email protected] Rede de agricultores tradicionais do Amazonas: uma experiência agroecológica superando desafios e fazendo a diferença na Amazônia Sistematização de experiências: como ferramenta para a formação do conhecimento agroecológico 1) A trajetória da construção coletiva do conhecimento agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais e 2) Sistemas agroflorestais, o manejo do solo e a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica 1 Mario Francisco Caldas Ono; Maria Edna Arruda Feitoza Bahia; Jorge Roberto Tavares de Lima; Samia Travessa Picanço 2 Córdula Eckert [email protected] 2 “Edivânia M. G. Duarte; Eugênio A. Ferrari; Helton N. de Souza; Irene M. Cardoso” e “Edivânia Maria Gorete Duarte; Irene Maria Cardoso; Helton Nonato Souza; Lucas Carvalho Gomes; Rafael Henrique Paiva Polizel” [email protected]; [email protected]; [email protected] r; [email protected] Rede de pesquisa tecnológica em agroecologia e reforma agrária 2 Leandro Feijó Fagundes, Pedro Cristofol, Clarissa Trois Abreu, Leonardo Ikari Kon Construção coletiva de indicadores da sustentabilidade de agroecossistemas 3 Claudenir Fávero; Eugênio Ferrari; Irene Maria Cardoso Proposta metodológica de construção do conhecimento agroecológico: Experiência de grupos de interesse em assentamentos paulistas 3 O processo de transição agroecológico, organização social e redesenho das práticas produtivas: o caso de 3 [email protected]; [email protected]; [email protected] Denis Faquim Araki; Felipe Rosafa Gavioli; Luciane Cristina De [email protected] Gaspari; Manoel Baltasar Baptista da Costa; Marinês Kerber; Paulo Rogério Lopes; Sabrina T. Bakker; Keila Cássia Santos Araújo Joel Henrique Cardosoado; Ênio Nilo 9Schiavon Sul; José E10rnani Schwengber; Gustavo Schaedeck [email protected]; [email protected]; 11 Experiência um agroecossistema Vero Sapore: uma experiência agroecológica que associa produção e comercialização de alimentos saudáveis a partir da inter-relação entre homens, mulheres e meio ambiente. Experiências agroecológicas desenvolvidas pelo Progera: o caso do Assentamento Rural Fazenda Pirituba/SP. Projeto Experimentação em Agrossivicultura e Participação Social: estudo de caso em Joanópolis/SP Sub grupos Autor(es) E-mail 4 Eduardo Moreira [email protected] [email protected] 4 R.M. Moreira; Beatriz Stamato.; M. Campos.; D. Barbosa; M. Galdino; A. Bergamo; Gabriela Narezi. [email protected] g.br; [email protected] 4 Dálcio Caron; Flávio B. Gandara; João Dagoberto dos Santos; André Toshio Iamamoto; Marina Souza Dias Guyot. [email protected]; [email protected] 12