Festival de Música FASCS Fundação das Artes promove seu Festival de Música A Fundação das Artes realiza novamente seu já tradicional Festival de Música, em julho. O maestro Roberto Sion será o professor convidado pela Fundação das Artes para a primeira semana; na semana seguinte, a Fundação das Artes recebe os professores Zé Luiz Mazziotti, Luciana Sayuri, Cinthia Sell, Camilo Carrara e Bruno Cabrera, com cursos específicos, e o encerramento será com o a Professora Marília Pini ministrando um curso acessível a todos os públicos. Confira a programação: Prática de Jazz Sinfônica com Maestro Roberto Sion De 20 a 24 de julho de 2015, das 19h às 22h Apresentação no dia 24, às 20h30. Público-alvo: Músicos com experiência para a prática, e ouvintes em geral. Taxa de inscrição: R$ 40,00 Isentos: Professores, alunos matriculados na FASCS neste semestre, integrantes da Big Band da FASCS, integrantes da Orquestra Sinfônica Jovem da FASCS e integrantes das Cameratas da FASCS. Inscrições na Fundação das Artes, a partir de 08 de julho, das 9h às 21h30 Apresentação da Prática de Jazz Sinfônica 24 de julho, às 20h30 Gratuito Ensaio aberto de Práticas de Conjunto com maestro Roberto Sion e alunos da FASCS 20, 21 e 22 de julho de 2015, das 17h às 18h30 Público-alvo: público em geral. Gratuito Palestra com Roberto Sion: sua vida e carreira. 23 de julho, às 17h Público-alvo: público em geral. Gratuito Festival de Música FASCS Masterclass de Piano Clássico, com Luciana Sayuri 27 de julho, das 14h às 18h Taxa de inscrição para todos os alunos: R$ 20,00 Interpretação no canto popular, com Zé Luiz Mazziotti 27 de julho, das 19h às 22h Taxa de inscrição para todos os alunos: R$ 20,00 Prática de leitura de arranjos para piano popular, com Cinthia Sell 28 de julho, das 19h às 21h30 Público-alvo: Alunos de piano popular interessados em praticar leitura. Aberto a ouvintes. Taxa de inscrição para todos os alunos: R$ 20,00 Workshop de Violão, com Camilo Carrara 29 de julho, das 19h às 22h Público-alvo: alunos de violão popular e erudito. Aberto a ouvintes. Taxa de inscrição para todos os alunos: R$ 20,00 Os caminhos da bateria na música brasileira e latina, com Bruno Cabrera 30 de julho, das 19h às 22h Público-alvo: alunos de bateria. Aberto a ouvintes. Taxa de inscrição para todos os alunos: R$ 20,00 A arte poética musical dos trovadores e troveiros, com Marília Pini 31 de julho, das 19h às 21h30 Público alvo: aberto a todos os interessados. Taxa de inscrição: R$ 20,00 Professores, alunos e ex-alunos* da Fundação das Artes são isentos de taxa de inscrição. *são considerados ex-alunos todos os que tenham cursado ao menos um semestre letivo na FASCS. Taxa de inscrição para todos os cursos (Passaporte Festival de Música 2015): R$ 50,00 Inscrições na Fundação das Artes, a partir de 13 de julho de 2015, das 9h às 20h. Festival de Música FASCS Conheça os professores: Bruno Cabrera Atualmente Bruno Cabrera está cursando seu doutorado na Ball State University no estado de Indiana, Estados Unidos. Nesta instituição é professor de bateria e percussão, diretor de um dos grupos de percussão clássica, além de criador e diretor do Batucada BSU, onde ensina batucada para estudantes de bacharelado. Bruno Cabrera cursou seu mestrado e performer diploma na Indiana University, onde foi arranjador e percussionista do Latin American Popular Music Ensemble por 3 anos. Durante este periodo, Bruno dividiu o palco com importantes nomes da música látina como os indicados ao Grammy, Jovino dos Santos Neto, Pablo Aslan, Adam del Monte e o ganhador do Grammy de Jazz latino Gonzalo Grau. Durante os anos na Indiana University foi criador do Brazilian Jazz Ensemble e atuou profissionalmente como percussionista e arranjador em gravações organizadas pelo Latin American Music Department. Bruno Cabrera é também bacharel pela Unesp e formado em música pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Durante seus estudos nestas instituições ele foi membro do grupo de percussão da Fundação e percussionista da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul. Participou da turnê do grupo Piap pela américa do norte em 2010 e no mesmo ano atuou com a Orchestra Bachiana no Lincoln Center em Nova York. Camilo Carrara Produtor musical, violonista, multi-instrumentista, arranjador, compositor e professor, Camilo Carrara tem atuado no cenário musical fazendo a ponte entre os universos da música erudita e popular. Graduado pelo Departamento de Música da USP, é freqüentemente requisitado para gravações, shows e concertos, pelo Brasil e exterior, ao lado de artistas como Akira Inoue (Japão), Alaíde Costa, Ana de Hollanda, Antonio Nóbrega, Carlos Careqa, Carmina Juarez, Cida Moreira, Eliete Negreiros, Eugênia Melo e Castro (Portugal), Fortuna, Johnny Alf, José Miguel Wisnik, Kifu Mitsuhash (Japão), Lokua Kanza (Congo/França), Marcelo Quintanilha, Masako Kawamura (Japão), Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Olívia Byington, Paulo Bellinati, Rodolfo Medeiros (Argentina), Sapopemba, Suzana Salles, Toquinho, Vania Abreu e Virgínia Rosa. Integrou o quarteto da cantora Zizi Possi, tendo participado da turnê de “Per Amore” e "Passione" e gravado os CDs “Passione” e “Bossa”, assim como os DVDs “Per Amore” e “Cantos e Contos”. Tem atuado junto a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Orquestra Municipal de São Paulo (OSM), Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Santo André e junto ao Het Spectra Ensemble - grupo belga de música contemporânea. Em 2003, participou como músico convidado da I Turnê Européia da OSESP, e, entre 2008 e 2009, gravou a “Canção do Amor”, de Heitor VillaLobos, e “Festas Romanas”, de Ottorino Respighi, sob a regência de John Neschling, para o selo Festival de Música FASCS escandinavo BIS. Em 2011 participou da Turnê Brasileira com a orquestra, sob a regência do francês Yan Pascal Tortelier. Sua discografia é composta por participações em mais de 60 CDs, incluindo os dois volumes de Genuinamente Brasileiro, trabalho pioneiro do selo Audiophile Records, gravado em sistema Hi-End. Seu primeiro CD solo “Canção do Sol Nascente” – com arranjos de canções tradicionais japonesas para violão, foi lançado pela gravadora Azul Music. Desenvolve intensa atividade pedagógica, tendo sido professor nas principais escolas de São Paulo. Lecionou nos Festivais de Música de Prados-MG, foi palestrante do I Mini-Festival de Música Contemporânea da Universidade Federal de Goiás-GO e do 30º Festival de Música de Londrina-PR. Coordenou o Departamento de Cordas Dedilhadas da ULM (Universidade Livre de Música), entre os anos de 2003 e 2008. Desde 2002, integra o quadro de professores do Festival Internacional Música nas Montanhas, em Poços de Caldas-MG. Participou da equipe que elaborou o primeiro ENADE de música, em 2006, e freqüentemente integra bancas examinadoras em festivais de música e provas para vestibular. No momento é professor da Faculdade Cantareira e do curso de Formação para Músicos Educadores do Espaço Musical, em São Paulo. Desde 2012 é o responsável pelo curso de violão no Nacional Music Festival, em Chestertown, Maryland, EUA. Seu leque de atuação ainda inclui o de parecerista em causas jurídicas que envolvem infrações dos direitos autorais na área de música. Cinthia Sell Cinthia Sell é Bacharel em piano, formada pelo Instituto de Artes da UNESP e também formada pelo Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (antiga ULM) em piano popular. Teve aula com diversos mestres tanto no meio erudito (Anna Claudia Agazzi, Marina Brandão, Daniel Matos, entre outros) e no meio popular (Celinha Carmona, Edmundo Cassis, Edvaldo Soares, entre outros). Atualmente é pianista correpetidora na EMESP (Escola de música do Estado de São Paulo) e no SESI (curso de formação de Teatro Musical), além de aulas e outras atividades que desenvolve. Soma vasta experiência em grandes produções de teatro musical como pianista (A Família Addams, Alô Dolly, Hairspray, Evita, Nine, entre outros) e várias participações em concertos e eventos (Festival de Inverno de Campos do Jordão, SESC, Memorial da América Latina, All of Jazz, entre outros locais). Luciana Sayuri Natural de Santo André-SP, teve sua formação musical e pianística integralmente efetuada no Brasil, tendo concluído Bacharelado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), Mestrado e Doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Reflete em seu trabalho influências de três personalidades do piano brasileiro: Marisa Lacorte, Yara Bernette - que lhe ofereceu uma bolsa de estudos - e Mauricy Martin. Foi premiada em diversos concursos de piano, tendo obtido os primeiros prêmios no I Concurso Nacional de Piano Arthur Moreira Lima, Festival de Música FASCS no XIII Concurso Nacional de Piano Paulo Giovanini, no I Concurso Nacional de Piano Lorenzo Fernandez e no Concurso Jovem Pianista. Foi bolsista em vários Festivais, nos quais participou de cursos de interpretação pianística ministrados por professores como Carlo Bruno, Franco Medori, Harold Bröw, Sergei Kovalenko, Antônio Guedes Barbosa, Gilberto Tinetti e Homero de Magalhães. Tem atuado como solista junto a orquestras, dentre as quais Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul e Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Campinas. Suas atividades pedagógicas tiveram início aos seus 16 anos, como professora do Conservatório Santa Cecília, em Santo André – SP. Posteriormente, integrou o corpo docente da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, da Escola Municipal de Música de São Paulo e do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos (Tatuí-SP). Desde 2007, é Professora dos programas de graduação e pós-graduação do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu pesquisa sobre música brasileira, sob apoio financeiro do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Os resultados de sua produção pedagógica se refletem nos prêmios e bolsas de estudo em cursos de Pós-Graduação no exterior obtidos por seus alunos, bem como em constantes convites a atuar como professora em cursos e festivais de música. Marilia Pini Marília Pini é bacharel em Instrumento Viola pela Faculdade Mozarteum (1987) e especialista em Musicologia pela Faculdade Carlos Gomes (1994). Como violista atuou nas principais orquestras de São Paulo (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Filarmônica de São Paulo, Orquestra de Câmara de São Paulo), no Quarteto de Cordas da Fundação das Artes de SCS, e em vários grupos de música antiga e de câmara (Conjunto CONFRARIA de Música Antiga, Grupo Villanelle de Música Antiga, Orquestra da Sociedade Pró Música Antiga de São Paulo, Orquestra da Sociedade Bach de São Paulo, Quinteto de Cordas da FASCS, entre outras), além da participação esporádica em grupos de música de vanguarda e de orquestras de rádio e televisão. No campo didático sua área de atuação mais abrangente tem sido em Viola, História da Música e Música de Câmara com atuação docente em várias instituições de ensino superior e médio como Fundação das Artes de S.Caetano do Sul, Faculdade Mozarteum, Fundação Armando Álvares Penteado e Fiamfaam Centro Universitário onde além de docente foi também Chefe de Departamento, Diretora Pedagógica e Coordenadora dos Cursos de Música. Atualmente segue exercendo a docência como professora de Viola na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e Música de Câmara e História da Música no Curso de Música no FIAMFAAM - Centro Universitário. Roberto Sion Dentre os mais atuantes e respeitados nomes da música instrumental brasileira, destaca-se o de Roberto Sion, que além de saxofonista, flautista e clarinetista, também é reconhecido pelo seu Festival de Música FASCS trabalho de compositor, arranjador, maestro e professor. Sion foi o vanguardista em utilizar os elementos do jazz, do erudito, da música brasileira, seja ela Bossa Nova ou Samba, fazendo deste estilo sua marca registrada. Iniciou-se ao piano com 5 anos. Aos 13, saxofone, clarineta, solfejo, harmonia e canto coral no Conservatório Lavignac – Santos. Finda a faculdade de Psicologia em Campinas, aos 25 anos, decide-se de corpo e alma pela música e segue então para Berklee School of Music onde aprofunda seus conhecimentos de arranjo e improvisação. Estuda saxofone com Joseph Viola,Ryo Noda, Lee Konitz e Joe Allard. Desenvolve e aprimora sua carreira de compositor e arranjador e estuda análise e composição com Damiano Cozzella, Olivier Toni, Willy C. Oliveira e H. J. Koellreutter. Desenvolve seus estudos de flauta com Grace Bush. Viajou varias vezes a Argentina e Europa, com Vinicius e Toquinho, tendo participado junto a eles da famosa turnê européia com Antonio Carlos Jobim e Miucha. Tocando desde os 11 anos, fazem parte de seu curriculo quatorze albuns gravados, como instrumentista, compositor e arranjador. Apresentações como solista na Europa, EUA, Japão e mais recentemente em Israel, junto a Leila Pinheiro, Nelson Ayres e Filarmônica de Jerusalém. Durante sua estada no Japão em 96 recebeu “...pela criatividade de sua Obra nos últimos 30 anos a crítica de “...um dos mais importantes alto-saxofonistas do mundo...” (tradução juramentada – Consulado do Japão em São Paulo). Zé Luiz Mazziotti Cantor paulista de Rio Claro, começou sua carreira em 1966, no grupo vocal Canto4, que venceu o Festival da TV Record daquele ano interpretando "São São Paulo Meu Amor", de Tom Zé. Na década de 70 passou a atuar na noite paulistana, cantando em diversas casas noturnas, como Jogral, Igrejinha, Casa Forte e Flag. Por volta de 76 entrou no mercado de jingles, através da produtora Zurana, que contava com nomes como Djavan, Ivan Lins, Marcos Valle e outros. Mais tarde muda-se para o Rio de Janeiro e participa do Projeto Pixinguinha, cantando ao lado de mitos da MPB como Elizeth Cardoso, Ângela Maria, Zezé Gonzaga e Jamelão. Em 1979 grava seu primeiro LP, "Zé Luiz", pela Continental, com arranjos de Gilson Peranzzetta e Dori Caymmi e participação de Nana Caymmi. O segundo disco vem em 1981, "Sinais", pelo selo Independente. Três anos depois é a vez de "...E o Amor Falou", LP lançado pela Pointer e produzido por Nana Caymmi. Na segunda metade da década de 80 passa anos radicado na França, onde participa de festivais de jazz e canta ao lado de artistas brasileiros. O primeiro CD vem em 94, "Zé Luiz Mazziotti" (Perfil Musical), com produção da cantora Leny Andrade. Como produtor, trabalhou em discos de Eduardo Conde ("Íntimo"), Pedro Paulo Castro Neves & Michel Legrand, Cauby Peixoto ("Cauby Canta Sinatra")e de Lucinha Lins sobre a obra de Sueli Costa com arranjos de Gilson Peranzzetta. Lança em 2000 "Pra Fugir da Saudade” (Jam) juntamente com a cantora Célia, dedicada ao repertório de Paulinho da Viola. Em 2001 faz shows com Rosa Passos, Fátima Guedes, e se apresenta na Venezuela e Costa Rica. Em 2002 lança o cd “Mazziotti canta Chico”, dedicado à obra de Chico Buarque. Durante os últimos anos, Zé Luiz Mazziotti faz show por todo o Brasil, Festival de Música FASCS notadamente em Brasília, Curitiba e Fortaleza, com vários nomes da musica popular brasileira. Nos seus 40 anos de carreira festejou a data em Brasília, no Teatro dos Bancários e tendo como convidada especial a cantora Rosa Passos, e fez o mesmo show em São Paulo no Sesc Pompéia, tendo como convidadas as cantoras Célia e Fátima Guedes. Em 2009 ingressou na EMESP, Escola de Música do Estado de São Paulo, aonde dá aulas de interpretação do canto popular e de prática de conjunto. Dias 21 e 22 de novembro de 2014 se apresentou no Auditório Ibirapuera com a Orquestra Jazz Sinfônica, na comemoração de 100 anos de Lupicínio Rodrigues, com arranjos e participação especial de Gilson Peranzzetta, e coma regência do maestro Fábio Prado. Atualmente faz shows pelo Brasil e ministra seu curso de Interpretação no Canto Popular, em Belém, Curitiba, São Paulo, Londrina e outras cidades.