Jovens Talentos da Fundação Magda Tagliaferro
Trata-se de um programa de bolsas de estudos para jovens músicos excepcionalmente
talentosos que queiram se aperfeiçoar com renomados professores.
Os candidatos interessados deverão entrar em contato com a secretaria da Fundação Magda
Tagliaferro e apresentar seu currículo para agendar uma audição com o professor de sua
preferência.
Caso seja selecionado para o programa, o aluno terá 36 aulas ao longo de 2009 com bolsa
integral.
Os alunos selecionados deverão realizar recitais na Fundação Magda Tagliaferro,
mencionando sempre em seus currículos e programas de apresentações públicas que são
bolsistas do projeto Jovens Talentos da Fundação Magda Tagliaferro.
O programa tem o patrocínio da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda.
Professores
Piano Ayumi Shigeta>Armando Fava Filho>Eduardo Monteiro >Flávio Varani> Gilberto
Tinetti>Ilza Antunes>Lilu Aguiar>Luciana Sayuri>Marco Antonio Bernardo>Maria
Teresinha Caldora Costa>Marisa Lacorte>Sylvia Della Colletta Chiapetta
Violino Betina Stegmann>Cláudio Micheletti.Ricardo Takahashi
Violoncelo Julio Cerezo Ortiz>Ricardo Fukuda
Contrabaixo Sérgio de Oliveira
Flauta doce Nair Moreno>Ricardo Kanji
Flauta transversal Renato KImachi
Oboé Matheus Minczuk
Fagote José Eduardo Flores
Clarinete Ovanir Buosi
Violão Fábio Zanon
Canto Heloisa Castellar Petri, Regina Elena Mesquita
Guitarra e violão popular Flávio Androni
Baixo elétrico Antônio Carlos Vinha
Informações pelos telefones (11) 5533 8815 e 5096 5114
Email [email protected]
Professores
CONTRABAIXO
Sérgio de Oliveira
Nascido em São Paulo, iniciou seus estudos de
contrabaixo no Conservatório de Tatuí com o Prof.
Nicolaus Schevtschenko.
Em 1983 foi premiado com uma bolsa de estudos
para ingressar na Karajan Stiftung (Academia da
Filarmônica de Berlin) para se aperfeiçoar com o
primeiro
contrabaixista,
professor
Rainer
Zepperitz, durante 5 anos, apresentando-se com a
referida orquestra sob a regência de maestros
como: Herbert Von Karajan, Cláudio Abbado,
Seiji Osawa, Carlo Maria Giulini, Ricardo Mutti,
Eugen Jochum, André Previn, entre outros.
Participou de gravações com a Filarmônica de
Berlin, destacando-se entre elas as Sinfonias
número 4 e 7 de Beethoven sob a regência de Karajan, a Sinfonia número 3 de
Lutoslawisky, sob regência do próprio autor e a Sinfonia em Ré Menor de César Frank,
com Carlo Maria Giulini. Também tocou na Deutsche Oper Berlin durante um ano,
participando de uma tournée pelo Japão por cinco semanas.
Retornando ao Brasil foi solista de importantes orquestras brasileira, tais como Orquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de
Brasília, orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra de Câmara de Curitiba, Orquestra
de Câmara de Tatuí e Orquestra de Câmara Villa-Lobos com a qual foi solista em tournée
pela Argentina. Foi também professor em diversos festivais de música: Festival de Campos
do Jordão, de Londrina, de Curitiba, de Tatuí, de Poços de Caldas e do "Primeiro Festival
Instrumenta Verano de Puebla" - México, ao lado de um renomado corpo docente
internacional.
Atualmente exerce intensa atividade como solista e camerista atuando também como
contrabaixista das seguintes orquestras; Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Bachiana
Filarmônica e Orquestra de Câmara Villa-Lobos.
Também atua como professor na Universidade Livre de Música ( ULM ) e no instituto
Baccarelli.
FAGOTE
José Eduardo Flores
Natural de São Paulo, iniciou seus estudos de
fagote, na Escola Municipal de Música de São
Paulo, sob orientação do Professor Gustav Bush.
É Bachareu em Composição e Regência pela
Escola Superior de Artes das Faculdades São
Judas Tadeu (São Paulo).
Em 1987, recebeu uma bolsa de estudos da
Universidade de Indiana (USA), onde recebeu
orientação de Sidney Rosenberg.
Participou de praticamente todos os grupos
sinfônicos de São Paulo, atuando como 1º
fagotista junto à Orquestra Sinfônica Municipal
de São Paulo e Orquestra Sinfônica do Estado de
São Paulo.
Como camerista, teve a oportunidade de gravar
diversos cds, junto ao Grupo Vocal
Brasilessentia, com o qual também excursionou
por diversas cidades da Itália.
Atuou como Professor Convidado de Fagote na
Universidade de Belo Horizonte e nos Festivais
de Brasília e Tatuí.
Atualmente é fagote solista da Orquestra
Sinfônica da USP e monitor do naipe de fagotes
da Orquestra Experimental de Repertório.
CANTO
REGINA ELENA MESQUITA
Mezzo-soprano
Regina Elena Mesquita, mezzo-soprano paulista,
recebeu os prêmios da APCA (Associação Paulista de
Críticos de Arte) em 1988 e 1992, como melhor solista
vocal e, em 1996, o Premio Carlos Gomes da Secretaria
de Estado da Cultura de São Paulo, entre outros. Seu
repertório abrange desde o Barroco até a Música da
Broadway. Apresenta-se regularmente com as melhores
orquestras sinfônicas do país e nos Estados Unidos da
América fez sua estréia internacional no papel principal
da Ópera Carmen de Bizet, com a Companhia de Ópera
do Arizona, além de realizar diversos recitais de música
de câmara e participar em todos os grandes Festivais de
Ópera do Brasil.
Atualmente coordena o Núcleo Experimental de
Opera da Escola Municipal de Musica do Theatro
Municipal de São Paulo e é professora de canto lírico da
ULM- Santa Marcelina; em 2008 fez a direção geral e
cênica da Série “Encontro com a Ópera” na cidade de
Araras, - SP, a convite da APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte). É professora
responsável pelo Opera Estúdio do Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas,
MG.
É Mestranda da UNICAMP em Artes Cênicas, com o tema “A montagem da Ópera
Pelleas et Melisande de Claude Debussy no Palácio das Artes de Belo Horizonte em junho
de 2008 – Um Estudo de Caso”, sob a orientação do diretor Marcio Aurélio. Dentre seus
trabalhos com Direção Cênica podemos destacar as óperas Bastião e Bastiana (TMSP); o
Empresário de W.A Mozart e Maroquinhas Fru-Fru, de Ernst Mahle. (Poços de CaldasMG) e o espetáculo “Maria, Maria” com o Madrigal Vivace de Poços de Caldas, MG,
enfocando o olhar feminino na música popular brasileira.
Participou em janeiro p.p. da gravação do CD “Memória Paulistana”, um projeto do grande
pesquisador Sérgio Casoy, sobre as grandes vozes da atualidade a ser lançado, juntamente
com um livro sobre as produções e os artistas participantes das montagens, no final de
2009.
VIOLONCELO
Julio Cerezo Ortiz
Bacharel em violoncelo teve sua formação musical com o professor Antônio Del Claro, no
qual estudou por dez anos.
Ocupou o cargo de primeiro violoncelista em várias Orquestras, tais como: Orquestra de
Câmara Villa Lobos, Camerata Santo Américo, Nova Filarmônica de São Paulo e Jazz
Sinfônica.
Hoje integra como primeiro cello na Orquestra Experimental e na Orquestra Filarmônica
de São Bernardo do Campo e ocupa a cadeira de spalla da Orquestra Sinfônica da
Universidade de São Paulo.
Foi um dos fundadores da Orquestra de Violoncelos de São Paulo.
Já atuou como solista em várias orquestras brasileiras como: Orquestra Sinfônica do
Paraná, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra da UNICAMP, Orquestra da USP,
Jazz Sinfônica, Nova Filarmônica de São Paulo e Camerata de Santo Américo.
Participou de vários festivais nacionais e internacionais tais como: Festival Nacional de
Música de Câmara com Alberto Lisy (Bariloche), Festival de Música Contemporânea
Salzburg, na Áustria, na abertura das comemorações dos 500 anos do Descobrimento da
América no Tonhalle, na Suíça, Festival brasilianischer Musik, em Karlruhe na Alemanha,
Providence Internacional Mandolin Festival, EUA.
Participou de uma turnê nos Estados Unidos com o trio “Quintessência” apresentando-se
em importantes cidades, tais como: Hartford, Nova York, Providence, Stonington, etc.
Realizou uma gravação inédita de 6 suítes para cello solo do brasileiro Aleh Ferreira,
lançado pelo Selo Eldorado. Com a nova Filarmônica de São Paulo gravou o “Romance” de
Alberto Nepomuceno (obra inédita).
Vem se destacando na divulgação de música Brasileira com a pianista Teerão Chebl, na
qual formam o Duo Brasil América. Foram convidados pelo Itamarati para representar em
uma turnê pela América Central, apresentando um recital no Teatro Nacional de San
Salvador e na Guatemala onde encerrou no Teatro Nacional o Festival Internacional de
Música Miguel Astúrias.
Foi convidado pelo governo da Bélgica para ver o 5° Zuid- Amerikaans Kamermuziek
com o Duo Brasil América, no mesmo Festival atuou na 1° audição Mundial do Trio n° 4
de Glauco Velaskes.
Após minuciosa seleção, recebeu o convite do Ministério das Relações Exteriores da
Federação Russa para encerrar o Segundo Festival da Cultura Ibero Americana na sala PI
Tchaikovsky, em Moscou/Rússia.
Tem como essência na carreira a divulgação de Musica brasileira no Brasil e no Mundo.
VIOLONCELO
Ricardo Fukuda
Iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade, inicialmente com o violino, sendo
orientado pelo seu tio Yoshitame Fukuda e mais tarde com Erich Lehninger. Logo após
opta por começar seus estudos no violoncelo com Zygmunt Kubala na Escola Municipal de
Música, prosseguindo-os com Watson Clis e aperfeiçoando-se com Jed Barahal, Richard
Markson e David Chew. Estudou musica de Camara com Walter Bianchi, Chaim
Taub(Israel) e Quarteto Takcs(Hungria).Foi semi –finalista no Concurso Eldorado de
musica, indicado para bolsa na Academia da Filarmonica de Berlin(Fundação Karajan)
também foi vencedor do concurso jovem solista da Orquestra Sinfonica do Estado.
Realizou vários recitais em São Paulo e no interior, tanto solos como em musica de câmara
com o Quarteto Fukuda. Integrou a Camerata Fukuda, Orquestra Crescendo, Orquestra
Nova Sinfonieta.
Atualmente, é diretor da Camerata Brasiliana(WWW.cameratabrasiliana.com) com a qual
fez uma serie de concertos em Luanda, capital de Angola (2005),membro da Bachianas
Chamber com quem fez o concerto de abertura da temporada do Carnegie Hall em Nova
York (2007) e outro em 2008 , é concertino da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de
São Paulo.
Participou de vários cursos e festivais como aluno e fez parte do corpo docente do Festival
de Campos do Jordão, é diretor artístico do Festival de Música Clássica de São Jose do Rio
Preto(www.festivalemusica.com.br). Atualmente é professor da Escola Municipal de
Música de São Paulo e um dos diretores do Instituto Fukuda de Música
(www.institutofukuda.com), que tem mais de 40 anos de trabalhos e grandes resultados no
cenário brasileiro.
VIOLINO
Ricardo Takahashi
Iniciou seus estudos aos 5 anos de idade com o professor Tosio Takeda, aperfeiçoando-se
posteriormente com o professor Ayrton Pinto na Universidade Estadual de São Paulo,
UNESP.
Participou de diversos máster classes com os violinistas Victor Danchenko, Jerrold
Rubinstein, Ole Bohn entre outros. Na Alemanha obteve aperfeiçoamento com o professor
Ian Gronnish.
Participou de festivais de música em Curitiba e Campos de Jordão.
Foi professor do Conservatório do Brooklin em 1996 e atualmente tem se dedicado
intensamente à atividade didática.
Integrou a Orquestra Experimental de Repertório na qual foi vencedor do concurso de
Jovens Solistas. Vencedor do concurso da World Jeunesse Musicalis obtendo uma das três
vagas destinada a América Latina.
Integrou também as Orquestras Jazz Sinfônica, Orquestra de Câmara Villa Lobos gravando
um CD com obras de Edino Krieger, Bachianas Chamber Orquestra, Orquestra Sinfônica
do Mato Grosso entre outras.
Tem se apresentado com diversos grupos de câmara em São Paulo e em diversas cidades do
interior. Atua no Quarteto Camargo Guarnieri, Quarteto São Paulo e Neymar Dias Quarteto
selecionado pelo PAC- Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura a
realizar a produção e gravação de disco inédito.
Atualmente integra na Orquestra Sinfônica de São Bernardo do Campo como chefe de
naipe, Orquestra Brasiliana e Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo desde 94,
tendo atuado diversas vezes como solista e em 2001 participou junto a OSUSP da turnê
realizada na Alemanha.
FLAUTA DOCE
Ricardo Kanji
O flautista e regente Ricardo Kanji
especializou-se na interpretação da música
barroca e clássica ao longo dos 25 anos de sua
estada na Holanda, onde foi professor no
renomado Conservatório Real de Haia, de 1973
a 1995.
Foi diretor artístico da orquestra Concerto
Amsterdam de 1991 a 1996, e é membro da
Orquestra do Século XVIII, dirigida por Frans
Brüggen, desde sua fundação em 1980.
Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem
atuado no meio musical brasileiro como
concertista, regente, professor e luthier. Como
regente, apresentou-se com orquestras e coros
de renome por todo o país. Criou, em 1997, o
Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto
com o qual se dedicou, como diretor artístico,
ao projeto História da Música Brasileira, que
resgatou,com uma série de programas de
televisão e CDs, a rica e desconhecida produção
musical brasileira. Por este trabalho foi
premiado como o melhor regente de 1999 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de
Arte).
Tem difundido a música colonial brasileira no Brasil e na Europa, como regente convidado
na Holanda, Bélgica, Portugal, França e Polônia.
Em novembro de 2006 dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e
Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia. Esta produção será repetida na
Europa em abril de 2009.
FLAUTA TRANSVERSAL
Renato Kimachi
Natural de Ribeirão Preto, Renato é Mestre em MúsicaFlauta pela Arizona State University School of Music,
onde estudou com Trygve Peterson e Eric Hoover com
bolsa de estudo integral da universidade e adicionais
Friends of Music scholarship e da Secretaria de Estado
da Cultura de São Paulo. Cursou o Bacharelado em
Música-Flauta na Unicamp na classe de Tadeu Coelho.
Estudou também com Marcos Kiehl, Rogério Wolf e
Jean Noel Saghaard. Cursou os mais importantes cursos
internacionais de Música do Brasil, além de CSU
Summer Arts Program (EUA), UNM Flute Seminar
(EUA) e o Curso Internacional da Escuela de Musica
Nacional (México). Participou das master classes de
Davide Formisano, Angela Jones, Michel Debost,
Emmanuel Pahud, Gergely Ittzes, Alain Marion,
Michael Hasel, Michael Faust, Keith Underwood, Julius
Baker, Jeannie Baxtresser, Pierre-Yves Artaud, entre
outros.
Foi vencedor de importantes concursos nacionais de Música como "Jovens Solistas" da
Orquestra Experimental de Repertório, "Jovens Solistas" da Orquestra Sinfônica do Estado
de São Paulo e Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina.
Foi flautista principal da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (1997-2003) tendo
trabalhado com maestros como Cláudio Cruz, Norton Morozowicz e Roberto Minczuk. Foi
flautista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo sob a regência de Roberto Farias
(participando da turnê para a Áustria em 1997) e Orquestra Experimental de Repertório sob
a regência de Jamil Maluf.
Participou, entre outras, das óperas La Traviata de Verdi e Cavalleria Rusticana de
Mascagni sob a regência de Tullio Colacioppo no Theatro Pedro II em Ribeirão Preto, além
de "O Diálogo das Carmelitas" de Poulenc sob a regência de William Reber na Arizona
State University.
Durante o Mestrado foi flautista da ASU Symphonic Band (flautista principal em 1995),
University Chamber Orchestra, Lyric Opera Theatre Orchestra, além de ter efetuado
intenso trabalho camerístico com diversas formações.
Atuou como solista frente à Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, Orquestra
Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Experimental de Repertório e Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo.
Foi professor substituto de Música-Flauta na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) de 2002 a 2003.
Escreveu para o periódico Pattapio da Associação Brasileira de Flautistas (ABRAF) e para
a Revista Weril. Seu trabalho "Cronograma de Estudos Diários para Flautistas" foi
apresentado no XIV Congresso da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e PósGraduação em Música) em Agosto de 2003.
Participou das gravações do CD do compositor James Corrêa e dos CDs demos da
Orquestra Sinfônica da USP e da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.
Se apresentou como solista na Sala São Paulo, Teatro Alfa em comemoração aos 75 anos
da USP, Teatro São Bento, Memorial da América Latina, Auditório Camargo Guarnieri da
USP, unidades da USP, Faculdade de Direito do Largo São Francisco em comemoração aos
70 anos da USP, Theatro Pedro II de Ribeirão Preto, Centro Cultural São Paulo, entre
outros. Como camerista se apresentou na Sala São Paulo, Theatro São Pedro, Casa da Dona
Yayá, Centro Cultural São Paulo, Auditório Camargo Guarnieri, unidades da USP e
Unicamp e diversas unidades do Sesc, diversos teatros do interior, além do Katzin Concert
Hall nos EUA.
Em Julho de 2006 lecionou no Festival Internacional de Música de Inverno de Campos-RJ.
Em 2006 atuou, como músico convidado, em concertos da Orquestra Filarmônica de São
Bernardo do Campo sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá e nos concertos de
encerramento da temporada da OSESP sob a regência do maestro John Neschling.
Atuou no musical My Fair Lady em 2007 e no musical Aída em 2008.
Em 2008 atuou, como músico convidado, na gravação do CD "Canção da Terra" com a
obra "Das Lied Von Der Erde" de Gustav Mahler pelo selo Algol e em concertos da
Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo sob a regência do maestro Carlos
Moreno e da Bachiana Filarmônica sob a regência do maestro João Carlos Martins. Atuou
também no projeto "Pocket Trilhas" de Fábio Caramuru no Centro Cultural Banco do
Brasil.
Neste ano atuou como solista no concerto em comemoração aos 75 anos da USP no Teatro
Alfa.
Desde Junho de 2003, através de concurso público, é flautista solista da Orquestra
Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), conjunto que recebeu o Prêmio Carlos
Gomes como melhor orquestra de 2006. Leciona na Escola do Auditório (Ibirapuera) e
recentemente foi aprovado no concurso para professor da ULM.
PIANO
MARCO ANTONIO BERNARDO
Natural de São Paulo, capital, é músico eclético,
respeitado no meio musical por um talento
incomum que o permite transitar fluentemente
pelos mais variados meios de expressão musicais,
tanto na música erudita como na popular.
Descende de família de destacados músicos pelo
ramo paterno que muito o influenciaram: seu tio
Ciccillo (Francisco Bernardo) foi violinista-spalla
da Orquestra Sinfônica Brasileira e músico
requisitado em importantes gravações nas décadas
de 40 a 60, e seu tio Arthur Bernardo foi
violonista, vocalista, compositor e um dos
fundadores do célebre conjunto vocalinstrumental Demônios da Garoa. Estudou piano
com os professores Rosa Lourdes Civile Melitto,
Lourdes França, Gilberto Tinetti e Lina Pires de
Campos. É diplomado em Licenciatura em
Educação Artística com Habilitação em Música
pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ao lado de uma
intensa atividade como diretor de corais, arranjador, maestro preparador e pianista
acompanhador atuante nas "Vesperais Líricas" do Teatro Municipal de São Paulo, diretor
musical em CDs produzidos pelo Digital Studio e lançados em importantes selos como
Paradoxx Music e Abril Music, e uma passagem ao longo de 1999 pelo grupo musical
Demônios da Garoa como vocalista e tecladista que culminou na gravação do CD “Mais
Demônios Que Nunca”, lançado em selo Trama em maio do ano seguinte, dedica especial
atenção ao choro, linguagem musical de sua predileção, arranjando para diversas formações
instrumentais, idealizando e apresentando em 1992 o programa "Contando o Choro", da
Rádio Cultura AM, e sendo premiado em 1993 com uma Bolsa Vitae de Artes para realizar
um levantamento da vida e obra de 12 importantes músicos brasileiros ligados ao choro.
Sua expressiva discografia destaca os seguintes títulos: “Homenagem a Canhotinho”,
lançado em agosto de 2000 em selo Digital, composto de transcrições próprias para piano
solo da obra do cavaquinista Roberto Barbosa ‘Canhotinho’ simultaneamente publicadas
em álbum de partituras editado pela Irmãos Vitale; “Encores”, lançado em março de 2002
em selo Ouver Records, seu primeiro trabalho para piano solo erudito com repertório
situado entre o barroco alemão e o impressionismo francês. Em 2003 e 2005 lançou, pela
editora Irmãos Vitale, os livros “Nabor Pires Camargo, Uma Biografia Musical” e “Waldir
Azevedo, Um Cavaquinho na História”. Em 2007 lançou o CD “O Cancionista” pela
Circuito Musical, trazendo sua faceta de cantor popular e acompanhando-se ao piano
na interpretação da grande canção brasileira e internacional.
VIOLINO
BETINA STEGMANN
Nasceu em Buenos Aires e iniciou
seus estudos de violino em São
Paulo com Lola Benda
continuando-os com Erich
Lehninger. Diplomou-se pela
Escola Superior de Música de
Colônia onde cursou a classe de
violino de Igor Ozim e a classe de
música de câmara do Quarteto
Amadeus. Seguiu logo após para
Tel Aviv – Israel e aperfeiçoou-se
com Chaim Taub. Mais tarde
freqüentou cursos ministrados por
Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista apresentou-se em várias cidades
do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas
rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália) estreando entre outras, obras de
compositores contemporâneos. Participou de vários festivais no Brasil e exterior.
Atualmente é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e 1° violino do Quarteto de
Cordas da Cidade de São Paulo.
CLARINETE
OVANIR BUOSI
Graduado pela Unesp com o professor Sérgio
Burgani, continuou sua formação em cursos e
masterclasses com professores como Walter
Boeykens, Karl Leister e Alain Damiens, em festivais
como o de Inverno de Campos do Jordão e Riva Del
Garda (Itália). Através do projeto Apartes/Capes foi
para Londres, onde aperfeiçoou-se com o clarinetista
Michael Collins no Royal College of Music. Durante
aquele período, apresentou-se regularmente com o
London Winds, em performances no Cheltenham
Festival, em turnê pela Holanda e Alemanha, em
gravação para a Rádio BBC3 e no festival londrino
The Proms. Também foi membro da Southbank
Sinfonia, com quem excursionou pela França e Itália,
e trabalhou com os renomados maestros Vladimir
Askhenazy e Bernard Haitink.
Foi premiado em diversos concursos, destacando-se o
‘Jovens Solistas’ da Orquestra Sinfônica do Estado de
São Paulo(Osesp), o I Prêmio Weril para
Instrumentistas de Sopro, Solistas da Rádio MEC e o
X Prêmio Eldorado de Música.
Junto à Osesp, onde desde 1997 ocupa a cadeira de 1o. Clarinete Solista, fez a estréia
brasileira do Concertino para clarinete e violino de Luciano Berio, e mais recentemente a
também estréia brasileira do Concerto para clarinete do compositor americano John
Corigliano, performance que lhe rendeu positivas críticas e foi escolhida como um dos
destaques do ano de 2007 pela revista Concerto. Também atuou como solista frente a
orquestras como a Southbank Sinfonia de Londres, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica
de Santo André, Sinfônica de Campinas e a Filarmônica de Minhas Gerais.
Como camerista dividiu o palco com importantes artistas nacionais e internacionais durante
a Oferenda Musical- Festival Internacional de Música de Câmara em São Paulo em 2008;
integrou o Quinteto de Sopros de Curitiba em inúmeras apresentações no Brasil e na
Alemanha, e atuou também ao lado do Quarteto Sacconi(Londres), e do Quarteto Portinari.
Foi professor nas últimas três edições do Festival Internacional de Música de Santa
Catarina(Femusc), em Jaraguá do Sul.
VIOLÃO
Fábio Zanon
Fábio Zanon é uma das figuras
dominantes no cenário internacional de
violão clássico. Como solista ou camerista,
tem se apresentado por toda a Europa,
América do Norte e do Sul, Austrália e
Oriente Médio, e é convidado regular de
teatros como o Royal Festival Hall e
Wigmore Hall em Londres, Carnegie
Recital Hall em Nova York, Sala Verdi em
Milão, Musikhalle em Hamburgo, Ateneo
em Madri, KKR em Lucerna e todos os
maiores teatros do Brasil. Em 2001
realizou sua primeira turnê pela Rússia,
incluindo concertos de extraordinário
sucesso na Sala Tchaikovsky em Moscou e
no Philharmonie de São Petersburgo, e,
como solista do Concierto de Aranjuez
frente à Filarmônica de Londres, celebrou o centenário do nascimento de Joaquín Rodrigo.
Sua atividade recente no estúdio inclui um CD com suas transcrições de Scarlatti, o
Concierto de Homenaje do compositor belga Jan van der Roost com a orquestra I
Fiamminghi, além de dois CDs de flauta e violão, Tangos e Choros e Mountain Songs . A
próxima temporada inclui estréias na China e Cingapura.
Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, após sagrar-se, num intervalo de
poucas semanas, vencedor por unanimidade dos dois maiores concursos internacionais: o
30° Concurso "Francisco Tarrega" na Espanha e o 14° Concurso da Fundação Americana
de Violão (GFA) nos EUA, um feito sem precedentes. A essas vitórias seguiu-se uma turnê
de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs.
Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo americano Music Masters, já é
considerada uma referência. Seu CD Guitar Recital, pelo selo Naxos, foi escolhido pelo
crítico da revista britânica Gramophone como o melhor do ano de 1998: "Técnica fluente,
grande beleza e variedade de som, resposta emocional finamente controlada, sensibilidade
estilística. Resumindo, Fábio Zanon tem de ser reconhecido como membro da elite dos
violonistas contemporâneos".
Em reconhecimento ao seu sucesso internacional e pelo seu esforço em benefício da música
brasileira, Zanon recebeu, em 1997, das mãos do Governador Mário Covas, o Prêmio
Moinho Santista, uma das mais importantes premiações da intelectualidade brasileira. No
mesmo ano recebeu o título de Associate da Royal Academy of Music em Londres.
Fabio Zanon iniciou seus estudos musicais com seu pai, um talentoso amador,
prosseguindo-os com Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Apesar do
sucesso em concursos nacionais (entre eles o Prêmio Dell'Arte e o Jovens Concertistas
Brasileiros no Rio) e internacionais (na Itália, Espanha, Canadá e Cuba), Zanon oscilou
entre o violão, a regência e a carreira acadêmica até completar sua graduação na
Universidade de São Paulo em 1987. Em 1990 decidiu radicar-se em Londres, estudando
com Michael Lewin na Royal Academy of Music, onde também assistiu aos masterclasses
de Julian Bream e completou sua formação em regência, obtendo um Mestrado pela
Universidade de Londres.
Retomando a atividade concertística em 1995, estreou no Wigmore Hall de Londres com
grande sucesso. Sua estréia com a Orquestra Filarmônica de Londres aconteceu em 1998,
tocando o Concerto de Astor Piazzolla.
Seu extenso repertório inclui todas as maiores obras originais para violão, mais de 30
concertos para violão e orquestra, um sem-número de transcrições que vão desde o
Renascimento até o Séc. XX e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estréias de
obras contemporâneas. Aliando cultura musical e comando técnico e expressivo a uma
atitude investigativa e livre de ranço acadêmico, ele tem estabelecido novos critérios de
avaliação do papel do violão na cena musical contemporânea e estimulado compositores de
várias tendências a escreverem para o instrumento.
Zanon tem levado sua arte às novas gerações, ministrando cursos em todo o mundo,
incluindo a Royal Academy e Royal College of Music em Londres, Academia Gnessin em
Moscou, Universidade de Viena e, de Nova York a Los Angeles, já visitou a maioria das
universidades de maior prestígio nos EUA, além de atuar regularmente em festivais na GrãBretanha, EUA, Canadá, Brasil, Espanha, Alemanha, Áustria, República Tcheca, Polônia,
Portugal, Uruguai, Austrália, etc. Na temporada 2003-04 a Rádio Cultura de São Paulo
transmitiu a série de 26 programas idealizados e apresentados por Fabio Zanon, a Arte do
Violão, com surpreendente repercussão.
PIANO
Eduardo Monteiro
Eduardo Monteiro nasceu em 1966 no Rio de Janeiro.
Realizou seus estudos na Escola de Música da UFRJ,
obtendo, em 1987, o título de Bacharel em Piano e, em
1993, o de Mestre, com dissertação sobre Ravel. Em
2000, tornou-se Doutor em Musicologia pela
Universidade de Paris IV - Sorbonne, defendendo tese
sobre o compositor brasileiro Henrique Oswald,
aprovada com grau máximo e indicada para
publicação.
Após conquistar 10 primeiros prêmios em concursos
nacionais, sua carreira pianística tomou impulso
decisivo ao vencer por unanimidade o Concurso
Internacional de Piano de Colônia, Alemanha, em
1989, recebendo também o prêmio de "Melhor
Intérprete de Beethoven" por sua versão do Concerto
n° 4. Foi laureado ainda, em 1991, no II Concurso
Internacional de piano de Dublin, e em 1992 no IX
Concurso Internacional de Piano de Santander,
Espanha.
Vem realizando turnês, sempre com sucesso de crítica e de público, em países da Europa
e das Américas. Atuou como solista das principais orquestras brasileiras e de renomadas
orquestras do exterior sob a regência de Maestros como Yuri Temirkanov e Mariss Jansons
(Orquestra Filarmônica de São Petersburgo), Dimitri Kitayenko (Orquestra Filarmônica de
Moscou), Asher Fisch (Orquestra Filarmônica de Munique), Philippe Entremont (Orquestra
de Câmara de Viena), Arnold Katz (Orquestra Sinfônica de Novosibirsky), Sergiu
Comisiona (Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola), Isaac Karabtchewsky, Emil
Tabakov e Roberto Tibiriçá (Orquestra Sinfônica Brasileira), Eleazar de Carvalho
(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Kees Bakels (Orquestra Sinfônica Nacional
da Irlanda), Ralf Weikert (Orquestra Filarmônica de Bremen), Walter Gillesen (Orquestra
Sinfônica da Westfalia), dentre outros. Realizou gravações para as rádios Bayerischer
Rundfunk, NDR, WDR, Hessischer Rundfunk, Süddeustcher Rundfunk (Alemanha), Rádio
Telefis Eireann (Irlanda) e outras.
Em 1990 foi o solista da turnê sul-americana da Orquestra Filarmônica de Moscou, cujo
sucesso lhe valeu, em 1994, o convite para nova turnê com a Orquestra Filarmônica de São
Petersburgo.
Um dos cinco pianistas selecionados no mundo pela Fondazione Internazionale per il
Pianoforte (Lago de Como - Itália) para, no período de 1996/97, aperfeiçoar-se em Master
Classes realizados por Alexis Weissemberg, Leon Fleisher, Dmitri Bashkirov, Fou Ts'ong,
Karl-Ulrich Schnabel, Rosalyn Turek, Charles Rosen e Moura Lympany.
De 2000 a 2002, realizou o Artist Diploma do New England Conservatory of Music de
Boston com a professora Wha-Kyung Byun. Em junho de 2002, tornou-se professor de
piano da Universidade de São Paulo, assumindo a vaga de Gilberto Tinetti.
EDUARDO MONTEIRO é considerado um dos maiores pianistas brasileiros de sua
geração.
PIANO
Flávio Variani
Flávio Varani iniciou sua carreira no Brasil
aos 7 anos de idade como solista da OSB,
com regência do maestro Eleazar de
Carvalho. Aos 13 anos, foi estudar em Paris,
como bolsista do governo francês. Lá, foi
aluno de Magda Tagliaferro e, em seu
primeiro concerto tocou Villa-Lobos, que se
transformou tornou numa de suas
especialidades.
Mudou-se para os Eua aos 20 anos, onde
estudou na Julliard e Manhattan Scholl. Sua
carreira internacional, no entanto, foi
impulsionada ao ser o vencedor do Prêmio
Chopin, em Mallorca. Desde então
tornaram-se incontáveis as tournées pelos
EUA, Canadá e países diversos da Europa e
da Ásia.
Esteve no Brasil, pela ultima vez, em maio de 95, para participar da "Série Magda
Tagliaferro", no Masp, interpretando 24 Prelúdios de Chopin. Este concerto lhe rendeu o
Prêmio da APCA, de melhor solista.
Agora, após cinco anos, Flávio Varani retornará ao Brasil , a convite da Sala Cecilia
Meireles que, com a série Quartas Musicais, vem resgatando pianistas brasileiros que há
muito não são ouvidos nas salas brasileiras de concertos.
PIANO
Gilberto Tinetti
Gilberto Tinetti ocupa lugar de especial destaque no
panorama musical brasileiro: pianista de grande
personalidade e reconhecidos méritos, sua carreira vem se
desenvolvendo através de mais de quatro décadas de
trabalho intenso e continuado.
No Brasil, apresenta-se regularmente como solista das
principais orquestras, como recitalista e em concertos de
música de câmara, tendo sido considerado pela crítica
como um dos melhores cameristas brasileiros.
Com o Trio Brasileiro, formado em 1975 por Tinetti,
Lehninger e Clis, gravou cinco LPs e um CD para os selos
Philips e Eldorado. O CD que gravou com o cellista
brasileiro Antônio Meneses foi considerado o melhor
lançamento clássico de 1985.
Desde 1961, vem exercendo importante papel na formação de jovens pianistas brasileiros.
Foi professor e diretor artístico dos Seminários de Música Pró Arte de São Paulo. De 1980
a 2002, foi professor do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da
USP.
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Jovens Talentos da Fundao Magda Tagliaferro