Jovens Talentos da Fundação Magda Tagliaferro Trata-se de um programa de bolsas de estudos para jovens músicos excepcionalmente talentosos que queiram se aperfeiçoar com renomados professores. Os candidatos interessados deverão entrar em contato com a secretaria da Fundação Magda Tagliaferro e apresentar seu currículo para agendar uma audição com o professor de sua preferência. Caso seja selecionado para o programa, o aluno terá 36 aulas ao longo de 2009 com bolsa integral. Os alunos selecionados deverão realizar recitais na Fundação Magda Tagliaferro, mencionando sempre em seus currículos e programas de apresentações públicas que são bolsistas do projeto Jovens Talentos da Fundação Magda Tagliaferro. O programa tem o patrocínio da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda. Professores Piano Ayumi Shigeta>Armando Fava Filho>Eduardo Monteiro >Flávio Varani> Gilberto Tinetti>Ilza Antunes>Lilu Aguiar>Luciana Sayuri>Marco Antonio Bernardo>Maria Teresinha Caldora Costa>Marisa Lacorte>Sylvia Della Colletta Chiapetta Violino Betina Stegmann>Cláudio Micheletti.Ricardo Takahashi Violoncelo Julio Cerezo Ortiz>Ricardo Fukuda Contrabaixo Sérgio de Oliveira Flauta doce Nair Moreno>Ricardo Kanji Flauta transversal Renato KImachi Oboé Matheus Minczuk Fagote José Eduardo Flores Clarinete Ovanir Buosi Violão Fábio Zanon Canto Heloisa Castellar Petri, Regina Elena Mesquita Guitarra e violão popular Flávio Androni Baixo elétrico Antônio Carlos Vinha Informações pelos telefones (11) 5533 8815 e 5096 5114 Email [email protected] Professores CONTRABAIXO Sérgio de Oliveira Nascido em São Paulo, iniciou seus estudos de contrabaixo no Conservatório de Tatuí com o Prof. Nicolaus Schevtschenko. Em 1983 foi premiado com uma bolsa de estudos para ingressar na Karajan Stiftung (Academia da Filarmônica de Berlin) para se aperfeiçoar com o primeiro contrabaixista, professor Rainer Zepperitz, durante 5 anos, apresentando-se com a referida orquestra sob a regência de maestros como: Herbert Von Karajan, Cláudio Abbado, Seiji Osawa, Carlo Maria Giulini, Ricardo Mutti, Eugen Jochum, André Previn, entre outros. Participou de gravações com a Filarmônica de Berlin, destacando-se entre elas as Sinfonias número 4 e 7 de Beethoven sob a regência de Karajan, a Sinfonia número 3 de Lutoslawisky, sob regência do próprio autor e a Sinfonia em Ré Menor de César Frank, com Carlo Maria Giulini. Também tocou na Deutsche Oper Berlin durante um ano, participando de uma tournée pelo Japão por cinco semanas. Retornando ao Brasil foi solista de importantes orquestras brasileira, tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de Brasília, orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra de Câmara de Curitiba, Orquestra de Câmara de Tatuí e Orquestra de Câmara Villa-Lobos com a qual foi solista em tournée pela Argentina. Foi também professor em diversos festivais de música: Festival de Campos do Jordão, de Londrina, de Curitiba, de Tatuí, de Poços de Caldas e do "Primeiro Festival Instrumenta Verano de Puebla" - México, ao lado de um renomado corpo docente internacional. Atualmente exerce intensa atividade como solista e camerista atuando também como contrabaixista das seguintes orquestras; Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Bachiana Filarmônica e Orquestra de Câmara Villa-Lobos. Também atua como professor na Universidade Livre de Música ( ULM ) e no instituto Baccarelli. FAGOTE José Eduardo Flores Natural de São Paulo, iniciou seus estudos de fagote, na Escola Municipal de Música de São Paulo, sob orientação do Professor Gustav Bush. É Bachareu em Composição e Regência pela Escola Superior de Artes das Faculdades São Judas Tadeu (São Paulo). Em 1987, recebeu uma bolsa de estudos da Universidade de Indiana (USA), onde recebeu orientação de Sidney Rosenberg. Participou de praticamente todos os grupos sinfônicos de São Paulo, atuando como 1º fagotista junto à Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Como camerista, teve a oportunidade de gravar diversos cds, junto ao Grupo Vocal Brasilessentia, com o qual também excursionou por diversas cidades da Itália. Atuou como Professor Convidado de Fagote na Universidade de Belo Horizonte e nos Festivais de Brasília e Tatuí. Atualmente é fagote solista da Orquestra Sinfônica da USP e monitor do naipe de fagotes da Orquestra Experimental de Repertório. CANTO REGINA ELENA MESQUITA Mezzo-soprano Regina Elena Mesquita, mezzo-soprano paulista, recebeu os prêmios da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 1988 e 1992, como melhor solista vocal e, em 1996, o Premio Carlos Gomes da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, entre outros. Seu repertório abrange desde o Barroco até a Música da Broadway. Apresenta-se regularmente com as melhores orquestras sinfônicas do país e nos Estados Unidos da América fez sua estréia internacional no papel principal da Ópera Carmen de Bizet, com a Companhia de Ópera do Arizona, além de realizar diversos recitais de música de câmara e participar em todos os grandes Festivais de Ópera do Brasil. Atualmente coordena o Núcleo Experimental de Opera da Escola Municipal de Musica do Theatro Municipal de São Paulo e é professora de canto lírico da ULM- Santa Marcelina; em 2008 fez a direção geral e cênica da Série “Encontro com a Ópera” na cidade de Araras, - SP, a convite da APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte). É professora responsável pelo Opera Estúdio do Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas, MG. É Mestranda da UNICAMP em Artes Cênicas, com o tema “A montagem da Ópera Pelleas et Melisande de Claude Debussy no Palácio das Artes de Belo Horizonte em junho de 2008 – Um Estudo de Caso”, sob a orientação do diretor Marcio Aurélio. Dentre seus trabalhos com Direção Cênica podemos destacar as óperas Bastião e Bastiana (TMSP); o Empresário de W.A Mozart e Maroquinhas Fru-Fru, de Ernst Mahle. (Poços de CaldasMG) e o espetáculo “Maria, Maria” com o Madrigal Vivace de Poços de Caldas, MG, enfocando o olhar feminino na música popular brasileira. Participou em janeiro p.p. da gravação do CD “Memória Paulistana”, um projeto do grande pesquisador Sérgio Casoy, sobre as grandes vozes da atualidade a ser lançado, juntamente com um livro sobre as produções e os artistas participantes das montagens, no final de 2009. VIOLONCELO Julio Cerezo Ortiz Bacharel em violoncelo teve sua formação musical com o professor Antônio Del Claro, no qual estudou por dez anos. Ocupou o cargo de primeiro violoncelista em várias Orquestras, tais como: Orquestra de Câmara Villa Lobos, Camerata Santo Américo, Nova Filarmônica de São Paulo e Jazz Sinfônica. Hoje integra como primeiro cello na Orquestra Experimental e na Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e ocupa a cadeira de spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo. Foi um dos fundadores da Orquestra de Violoncelos de São Paulo. Já atuou como solista em várias orquestras brasileiras como: Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra da UNICAMP, Orquestra da USP, Jazz Sinfônica, Nova Filarmônica de São Paulo e Camerata de Santo Américo. Participou de vários festivais nacionais e internacionais tais como: Festival Nacional de Música de Câmara com Alberto Lisy (Bariloche), Festival de Música Contemporânea Salzburg, na Áustria, na abertura das comemorações dos 500 anos do Descobrimento da América no Tonhalle, na Suíça, Festival brasilianischer Musik, em Karlruhe na Alemanha, Providence Internacional Mandolin Festival, EUA. Participou de uma turnê nos Estados Unidos com o trio “Quintessência” apresentando-se em importantes cidades, tais como: Hartford, Nova York, Providence, Stonington, etc. Realizou uma gravação inédita de 6 suítes para cello solo do brasileiro Aleh Ferreira, lançado pelo Selo Eldorado. Com a nova Filarmônica de São Paulo gravou o “Romance” de Alberto Nepomuceno (obra inédita). Vem se destacando na divulgação de música Brasileira com a pianista Teerão Chebl, na qual formam o Duo Brasil América. Foram convidados pelo Itamarati para representar em uma turnê pela América Central, apresentando um recital no Teatro Nacional de San Salvador e na Guatemala onde encerrou no Teatro Nacional o Festival Internacional de Música Miguel Astúrias. Foi convidado pelo governo da Bélgica para ver o 5° Zuid- Amerikaans Kamermuziek com o Duo Brasil América, no mesmo Festival atuou na 1° audição Mundial do Trio n° 4 de Glauco Velaskes. Após minuciosa seleção, recebeu o convite do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa para encerrar o Segundo Festival da Cultura Ibero Americana na sala PI Tchaikovsky, em Moscou/Rússia. Tem como essência na carreira a divulgação de Musica brasileira no Brasil e no Mundo. VIOLONCELO Ricardo Fukuda Iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade, inicialmente com o violino, sendo orientado pelo seu tio Yoshitame Fukuda e mais tarde com Erich Lehninger. Logo após opta por começar seus estudos no violoncelo com Zygmunt Kubala na Escola Municipal de Música, prosseguindo-os com Watson Clis e aperfeiçoando-se com Jed Barahal, Richard Markson e David Chew. Estudou musica de Camara com Walter Bianchi, Chaim Taub(Israel) e Quarteto Takcs(Hungria).Foi semi –finalista no Concurso Eldorado de musica, indicado para bolsa na Academia da Filarmonica de Berlin(Fundação Karajan) também foi vencedor do concurso jovem solista da Orquestra Sinfonica do Estado. Realizou vários recitais em São Paulo e no interior, tanto solos como em musica de câmara com o Quarteto Fukuda. Integrou a Camerata Fukuda, Orquestra Crescendo, Orquestra Nova Sinfonieta. Atualmente, é diretor da Camerata Brasiliana(WWW.cameratabrasiliana.com) com a qual fez uma serie de concertos em Luanda, capital de Angola (2005),membro da Bachianas Chamber com quem fez o concerto de abertura da temporada do Carnegie Hall em Nova York (2007) e outro em 2008 , é concertino da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo. Participou de vários cursos e festivais como aluno e fez parte do corpo docente do Festival de Campos do Jordão, é diretor artístico do Festival de Música Clássica de São Jose do Rio Preto(www.festivalemusica.com.br). Atualmente é professor da Escola Municipal de Música de São Paulo e um dos diretores do Instituto Fukuda de Música (www.institutofukuda.com), que tem mais de 40 anos de trabalhos e grandes resultados no cenário brasileiro. VIOLINO Ricardo Takahashi Iniciou seus estudos aos 5 anos de idade com o professor Tosio Takeda, aperfeiçoando-se posteriormente com o professor Ayrton Pinto na Universidade Estadual de São Paulo, UNESP. Participou de diversos máster classes com os violinistas Victor Danchenko, Jerrold Rubinstein, Ole Bohn entre outros. Na Alemanha obteve aperfeiçoamento com o professor Ian Gronnish. Participou de festivais de música em Curitiba e Campos de Jordão. Foi professor do Conservatório do Brooklin em 1996 e atualmente tem se dedicado intensamente à atividade didática. Integrou a Orquestra Experimental de Repertório na qual foi vencedor do concurso de Jovens Solistas. Vencedor do concurso da World Jeunesse Musicalis obtendo uma das três vagas destinada a América Latina. Integrou também as Orquestras Jazz Sinfônica, Orquestra de Câmara Villa Lobos gravando um CD com obras de Edino Krieger, Bachianas Chamber Orquestra, Orquestra Sinfônica do Mato Grosso entre outras. Tem se apresentado com diversos grupos de câmara em São Paulo e em diversas cidades do interior. Atua no Quarteto Camargo Guarnieri, Quarteto São Paulo e Neymar Dias Quarteto selecionado pelo PAC- Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura a realizar a produção e gravação de disco inédito. Atualmente integra na Orquestra Sinfônica de São Bernardo do Campo como chefe de naipe, Orquestra Brasiliana e Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo desde 94, tendo atuado diversas vezes como solista e em 2001 participou junto a OSUSP da turnê realizada na Alemanha. FLAUTA DOCE Ricardo Kanji O flautista e regente Ricardo Kanji especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos de sua estada na Holanda, onde foi professor no renomado Conservatório Real de Haia, de 1973 a 1995. Foi diretor artístico da orquestra Concerto Amsterdam de 1991 a 1996, e é membro da Orquestra do Século XVIII, dirigida por Frans Brüggen, desde sua fundação em 1980. Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem atuado no meio musical brasileiro como concertista, regente, professor e luthier. Como regente, apresentou-se com orquestras e coros de renome por todo o país. Criou, em 1997, o Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto com o qual se dedicou, como diretor artístico, ao projeto História da Música Brasileira, que resgatou,com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e desconhecida produção musical brasileira. Por este trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Tem difundido a música colonial brasileira no Brasil e na Europa, como regente convidado na Holanda, Bélgica, Portugal, França e Polônia. Em novembro de 2006 dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia. Esta produção será repetida na Europa em abril de 2009. FLAUTA TRANSVERSAL Renato Kimachi Natural de Ribeirão Preto, Renato é Mestre em MúsicaFlauta pela Arizona State University School of Music, onde estudou com Trygve Peterson e Eric Hoover com bolsa de estudo integral da universidade e adicionais Friends of Music scholarship e da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Cursou o Bacharelado em Música-Flauta na Unicamp na classe de Tadeu Coelho. Estudou também com Marcos Kiehl, Rogério Wolf e Jean Noel Saghaard. Cursou os mais importantes cursos internacionais de Música do Brasil, além de CSU Summer Arts Program (EUA), UNM Flute Seminar (EUA) e o Curso Internacional da Escuela de Musica Nacional (México). Participou das master classes de Davide Formisano, Angela Jones, Michel Debost, Emmanuel Pahud, Gergely Ittzes, Alain Marion, Michael Hasel, Michael Faust, Keith Underwood, Julius Baker, Jeannie Baxtresser, Pierre-Yves Artaud, entre outros. Foi vencedor de importantes concursos nacionais de Música como "Jovens Solistas" da Orquestra Experimental de Repertório, "Jovens Solistas" da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina. Foi flautista principal da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (1997-2003) tendo trabalhado com maestros como Cláudio Cruz, Norton Morozowicz e Roberto Minczuk. Foi flautista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo sob a regência de Roberto Farias (participando da turnê para a Áustria em 1997) e Orquestra Experimental de Repertório sob a regência de Jamil Maluf. Participou, entre outras, das óperas La Traviata de Verdi e Cavalleria Rusticana de Mascagni sob a regência de Tullio Colacioppo no Theatro Pedro II em Ribeirão Preto, além de "O Diálogo das Carmelitas" de Poulenc sob a regência de William Reber na Arizona State University. Durante o Mestrado foi flautista da ASU Symphonic Band (flautista principal em 1995), University Chamber Orchestra, Lyric Opera Theatre Orchestra, além de ter efetuado intenso trabalho camerístico com diversas formações. Atuou como solista frente à Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Experimental de Repertório e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Foi professor substituto de Música-Flauta na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) de 2002 a 2003. Escreveu para o periódico Pattapio da Associação Brasileira de Flautistas (ABRAF) e para a Revista Weril. Seu trabalho "Cronograma de Estudos Diários para Flautistas" foi apresentado no XIV Congresso da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e PósGraduação em Música) em Agosto de 2003. Participou das gravações do CD do compositor James Corrêa e dos CDs demos da Orquestra Sinfônica da USP e da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Se apresentou como solista na Sala São Paulo, Teatro Alfa em comemoração aos 75 anos da USP, Teatro São Bento, Memorial da América Latina, Auditório Camargo Guarnieri da USP, unidades da USP, Faculdade de Direito do Largo São Francisco em comemoração aos 70 anos da USP, Theatro Pedro II de Ribeirão Preto, Centro Cultural São Paulo, entre outros. Como camerista se apresentou na Sala São Paulo, Theatro São Pedro, Casa da Dona Yayá, Centro Cultural São Paulo, Auditório Camargo Guarnieri, unidades da USP e Unicamp e diversas unidades do Sesc, diversos teatros do interior, além do Katzin Concert Hall nos EUA. Em Julho de 2006 lecionou no Festival Internacional de Música de Inverno de Campos-RJ. Em 2006 atuou, como músico convidado, em concertos da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá e nos concertos de encerramento da temporada da OSESP sob a regência do maestro John Neschling. Atuou no musical My Fair Lady em 2007 e no musical Aída em 2008. Em 2008 atuou, como músico convidado, na gravação do CD "Canção da Terra" com a obra "Das Lied Von Der Erde" de Gustav Mahler pelo selo Algol e em concertos da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo sob a regência do maestro Carlos Moreno e da Bachiana Filarmônica sob a regência do maestro João Carlos Martins. Atuou também no projeto "Pocket Trilhas" de Fábio Caramuru no Centro Cultural Banco do Brasil. Neste ano atuou como solista no concerto em comemoração aos 75 anos da USP no Teatro Alfa. Desde Junho de 2003, através de concurso público, é flautista solista da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), conjunto que recebeu o Prêmio Carlos Gomes como melhor orquestra de 2006. Leciona na Escola do Auditório (Ibirapuera) e recentemente foi aprovado no concurso para professor da ULM. PIANO MARCO ANTONIO BERNARDO Natural de São Paulo, capital, é músico eclético, respeitado no meio musical por um talento incomum que o permite transitar fluentemente pelos mais variados meios de expressão musicais, tanto na música erudita como na popular. Descende de família de destacados músicos pelo ramo paterno que muito o influenciaram: seu tio Ciccillo (Francisco Bernardo) foi violinista-spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira e músico requisitado em importantes gravações nas décadas de 40 a 60, e seu tio Arthur Bernardo foi violonista, vocalista, compositor e um dos fundadores do célebre conjunto vocalinstrumental Demônios da Garoa. Estudou piano com os professores Rosa Lourdes Civile Melitto, Lourdes França, Gilberto Tinetti e Lina Pires de Campos. É diplomado em Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ao lado de uma intensa atividade como diretor de corais, arranjador, maestro preparador e pianista acompanhador atuante nas "Vesperais Líricas" do Teatro Municipal de São Paulo, diretor musical em CDs produzidos pelo Digital Studio e lançados em importantes selos como Paradoxx Music e Abril Music, e uma passagem ao longo de 1999 pelo grupo musical Demônios da Garoa como vocalista e tecladista que culminou na gravação do CD “Mais Demônios Que Nunca”, lançado em selo Trama em maio do ano seguinte, dedica especial atenção ao choro, linguagem musical de sua predileção, arranjando para diversas formações instrumentais, idealizando e apresentando em 1992 o programa "Contando o Choro", da Rádio Cultura AM, e sendo premiado em 1993 com uma Bolsa Vitae de Artes para realizar um levantamento da vida e obra de 12 importantes músicos brasileiros ligados ao choro. Sua expressiva discografia destaca os seguintes títulos: “Homenagem a Canhotinho”, lançado em agosto de 2000 em selo Digital, composto de transcrições próprias para piano solo da obra do cavaquinista Roberto Barbosa ‘Canhotinho’ simultaneamente publicadas em álbum de partituras editado pela Irmãos Vitale; “Encores”, lançado em março de 2002 em selo Ouver Records, seu primeiro trabalho para piano solo erudito com repertório situado entre o barroco alemão e o impressionismo francês. Em 2003 e 2005 lançou, pela editora Irmãos Vitale, os livros “Nabor Pires Camargo, Uma Biografia Musical” e “Waldir Azevedo, Um Cavaquinho na História”. Em 2007 lançou o CD “O Cancionista” pela Circuito Musical, trazendo sua faceta de cantor popular e acompanhando-se ao piano na interpretação da grande canção brasileira e internacional. VIOLINO BETINA STEGMANN Nasceu em Buenos Aires e iniciou seus estudos de violino em São Paulo com Lola Benda continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Tel Aviv – Israel e aperfeiçoou-se com Chaim Taub. Mais tarde freqüentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália) estreando entre outras, obras de compositores contemporâneos. Participou de vários festivais no Brasil e exterior. Atualmente é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e 1° violino do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. CLARINETE OVANIR BUOSI Graduado pela Unesp com o professor Sérgio Burgani, continuou sua formação em cursos e masterclasses com professores como Walter Boeykens, Karl Leister e Alain Damiens, em festivais como o de Inverno de Campos do Jordão e Riva Del Garda (Itália). Através do projeto Apartes/Capes foi para Londres, onde aperfeiçoou-se com o clarinetista Michael Collins no Royal College of Music. Durante aquele período, apresentou-se regularmente com o London Winds, em performances no Cheltenham Festival, em turnê pela Holanda e Alemanha, em gravação para a Rádio BBC3 e no festival londrino The Proms. Também foi membro da Southbank Sinfonia, com quem excursionou pela França e Itália, e trabalhou com os renomados maestros Vladimir Askhenazy e Bernard Haitink. Foi premiado em diversos concursos, destacando-se o ‘Jovens Solistas’ da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo(Osesp), o I Prêmio Weril para Instrumentistas de Sopro, Solistas da Rádio MEC e o X Prêmio Eldorado de Música. Junto à Osesp, onde desde 1997 ocupa a cadeira de 1o. Clarinete Solista, fez a estréia brasileira do Concertino para clarinete e violino de Luciano Berio, e mais recentemente a também estréia brasileira do Concerto para clarinete do compositor americano John Corigliano, performance que lhe rendeu positivas críticas e foi escolhida como um dos destaques do ano de 2007 pela revista Concerto. Também atuou como solista frente a orquestras como a Southbank Sinfonia de Londres, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica de Santo André, Sinfônica de Campinas e a Filarmônica de Minhas Gerais. Como camerista dividiu o palco com importantes artistas nacionais e internacionais durante a Oferenda Musical- Festival Internacional de Música de Câmara em São Paulo em 2008; integrou o Quinteto de Sopros de Curitiba em inúmeras apresentações no Brasil e na Alemanha, e atuou também ao lado do Quarteto Sacconi(Londres), e do Quarteto Portinari. Foi professor nas últimas três edições do Festival Internacional de Música de Santa Catarina(Femusc), em Jaraguá do Sul. VIOLÃO Fábio Zanon Fábio Zanon é uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico. Como solista ou camerista, tem se apresentado por toda a Europa, América do Norte e do Sul, Austrália e Oriente Médio, e é convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall e Wigmore Hall em Londres, Carnegie Recital Hall em Nova York, Sala Verdi em Milão, Musikhalle em Hamburgo, Ateneo em Madri, KKR em Lucerna e todos os maiores teatros do Brasil. Em 2001 realizou sua primeira turnê pela Rússia, incluindo concertos de extraordinário sucesso na Sala Tchaikovsky em Moscou e no Philharmonie de São Petersburgo, e, como solista do Concierto de Aranjuez frente à Filarmônica de Londres, celebrou o centenário do nascimento de Joaquín Rodrigo. Sua atividade recente no estúdio inclui um CD com suas transcrições de Scarlatti, o Concierto de Homenaje do compositor belga Jan van der Roost com a orquestra I Fiamminghi, além de dois CDs de flauta e violão, Tangos e Choros e Mountain Songs . A próxima temporada inclui estréias na China e Cingapura. Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, após sagrar-se, num intervalo de poucas semanas, vencedor por unanimidade dos dois maiores concursos internacionais: o 30° Concurso "Francisco Tarrega" na Espanha e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA) nos EUA, um feito sem precedentes. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo americano Music Masters, já é considerada uma referência. Seu CD Guitar Recital, pelo selo Naxos, foi escolhido pelo crítico da revista britânica Gramophone como o melhor do ano de 1998: "Técnica fluente, grande beleza e variedade de som, resposta emocional finamente controlada, sensibilidade estilística. Resumindo, Fábio Zanon tem de ser reconhecido como membro da elite dos violonistas contemporâneos". Em reconhecimento ao seu sucesso internacional e pelo seu esforço em benefício da música brasileira, Zanon recebeu, em 1997, das mãos do Governador Mário Covas, o Prêmio Moinho Santista, uma das mais importantes premiações da intelectualidade brasileira. No mesmo ano recebeu o título de Associate da Royal Academy of Music em Londres. Fabio Zanon iniciou seus estudos musicais com seu pai, um talentoso amador, prosseguindo-os com Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Apesar do sucesso em concursos nacionais (entre eles o Prêmio Dell'Arte e o Jovens Concertistas Brasileiros no Rio) e internacionais (na Itália, Espanha, Canadá e Cuba), Zanon oscilou entre o violão, a regência e a carreira acadêmica até completar sua graduação na Universidade de São Paulo em 1987. Em 1990 decidiu radicar-se em Londres, estudando com Michael Lewin na Royal Academy of Music, onde também assistiu aos masterclasses de Julian Bream e completou sua formação em regência, obtendo um Mestrado pela Universidade de Londres. Retomando a atividade concertística em 1995, estreou no Wigmore Hall de Londres com grande sucesso. Sua estréia com a Orquestra Filarmônica de Londres aconteceu em 1998, tocando o Concerto de Astor Piazzolla. Seu extenso repertório inclui todas as maiores obras originais para violão, mais de 30 concertos para violão e orquestra, um sem-número de transcrições que vão desde o Renascimento até o Séc. XX e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estréias de obras contemporâneas. Aliando cultura musical e comando técnico e expressivo a uma atitude investigativa e livre de ranço acadêmico, ele tem estabelecido novos critérios de avaliação do papel do violão na cena musical contemporânea e estimulado compositores de várias tendências a escreverem para o instrumento. Zanon tem levado sua arte às novas gerações, ministrando cursos em todo o mundo, incluindo a Royal Academy e Royal College of Music em Londres, Academia Gnessin em Moscou, Universidade de Viena e, de Nova York a Los Angeles, já visitou a maioria das universidades de maior prestígio nos EUA, além de atuar regularmente em festivais na GrãBretanha, EUA, Canadá, Brasil, Espanha, Alemanha, Áustria, República Tcheca, Polônia, Portugal, Uruguai, Austrália, etc. Na temporada 2003-04 a Rádio Cultura de São Paulo transmitiu a série de 26 programas idealizados e apresentados por Fabio Zanon, a Arte do Violão, com surpreendente repercussão. PIANO Eduardo Monteiro Eduardo Monteiro nasceu em 1966 no Rio de Janeiro. Realizou seus estudos na Escola de Música da UFRJ, obtendo, em 1987, o título de Bacharel em Piano e, em 1993, o de Mestre, com dissertação sobre Ravel. Em 2000, tornou-se Doutor em Musicologia pela Universidade de Paris IV - Sorbonne, defendendo tese sobre o compositor brasileiro Henrique Oswald, aprovada com grau máximo e indicada para publicação. Após conquistar 10 primeiros prêmios em concursos nacionais, sua carreira pianística tomou impulso decisivo ao vencer por unanimidade o Concurso Internacional de Piano de Colônia, Alemanha, em 1989, recebendo também o prêmio de "Melhor Intérprete de Beethoven" por sua versão do Concerto n° 4. Foi laureado ainda, em 1991, no II Concurso Internacional de piano de Dublin, e em 1992 no IX Concurso Internacional de Piano de Santander, Espanha. Vem realizando turnês, sempre com sucesso de crítica e de público, em países da Europa e das Américas. Atuou como solista das principais orquestras brasileiras e de renomadas orquestras do exterior sob a regência de Maestros como Yuri Temirkanov e Mariss Jansons (Orquestra Filarmônica de São Petersburgo), Dimitri Kitayenko (Orquestra Filarmônica de Moscou), Asher Fisch (Orquestra Filarmônica de Munique), Philippe Entremont (Orquestra de Câmara de Viena), Arnold Katz (Orquestra Sinfônica de Novosibirsky), Sergiu Comisiona (Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola), Isaac Karabtchewsky, Emil Tabakov e Roberto Tibiriçá (Orquestra Sinfônica Brasileira), Eleazar de Carvalho (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Kees Bakels (Orquestra Sinfônica Nacional da Irlanda), Ralf Weikert (Orquestra Filarmônica de Bremen), Walter Gillesen (Orquestra Sinfônica da Westfalia), dentre outros. Realizou gravações para as rádios Bayerischer Rundfunk, NDR, WDR, Hessischer Rundfunk, Süddeustcher Rundfunk (Alemanha), Rádio Telefis Eireann (Irlanda) e outras. Em 1990 foi o solista da turnê sul-americana da Orquestra Filarmônica de Moscou, cujo sucesso lhe valeu, em 1994, o convite para nova turnê com a Orquestra Filarmônica de São Petersburgo. Um dos cinco pianistas selecionados no mundo pela Fondazione Internazionale per il Pianoforte (Lago de Como - Itália) para, no período de 1996/97, aperfeiçoar-se em Master Classes realizados por Alexis Weissemberg, Leon Fleisher, Dmitri Bashkirov, Fou Ts'ong, Karl-Ulrich Schnabel, Rosalyn Turek, Charles Rosen e Moura Lympany. De 2000 a 2002, realizou o Artist Diploma do New England Conservatory of Music de Boston com a professora Wha-Kyung Byun. Em junho de 2002, tornou-se professor de piano da Universidade de São Paulo, assumindo a vaga de Gilberto Tinetti. EDUARDO MONTEIRO é considerado um dos maiores pianistas brasileiros de sua geração. PIANO Flávio Variani Flávio Varani iniciou sua carreira no Brasil aos 7 anos de idade como solista da OSB, com regência do maestro Eleazar de Carvalho. Aos 13 anos, foi estudar em Paris, como bolsista do governo francês. Lá, foi aluno de Magda Tagliaferro e, em seu primeiro concerto tocou Villa-Lobos, que se transformou tornou numa de suas especialidades. Mudou-se para os Eua aos 20 anos, onde estudou na Julliard e Manhattan Scholl. Sua carreira internacional, no entanto, foi impulsionada ao ser o vencedor do Prêmio Chopin, em Mallorca. Desde então tornaram-se incontáveis as tournées pelos EUA, Canadá e países diversos da Europa e da Ásia. Esteve no Brasil, pela ultima vez, em maio de 95, para participar da "Série Magda Tagliaferro", no Masp, interpretando 24 Prelúdios de Chopin. Este concerto lhe rendeu o Prêmio da APCA, de melhor solista. Agora, após cinco anos, Flávio Varani retornará ao Brasil , a convite da Sala Cecilia Meireles que, com a série Quartas Musicais, vem resgatando pianistas brasileiros que há muito não são ouvidos nas salas brasileiras de concertos. PIANO Gilberto Tinetti Gilberto Tinetti ocupa lugar de especial destaque no panorama musical brasileiro: pianista de grande personalidade e reconhecidos méritos, sua carreira vem se desenvolvendo através de mais de quatro décadas de trabalho intenso e continuado. No Brasil, apresenta-se regularmente como solista das principais orquestras, como recitalista e em concertos de música de câmara, tendo sido considerado pela crítica como um dos melhores cameristas brasileiros. Com o Trio Brasileiro, formado em 1975 por Tinetti, Lehninger e Clis, gravou cinco LPs e um CD para os selos Philips e Eldorado. O CD que gravou com o cellista brasileiro Antônio Meneses foi considerado o melhor lançamento clássico de 1985. Desde 1961, vem exercendo importante papel na formação de jovens pianistas brasileiros. Foi professor e diretor artístico dos Seminários de Música Pró Arte de São Paulo. De 1980 a 2002, foi professor do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP.