Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Métodos Matemáticos II Departamento: Matemática Curso: Tecnologias e Design de Multimédia Ano: 1o Semestre: 2o Ano Lectivo: 2006/2007 Ficha Prática no 1.6 - Aplicações Lineares 1. Para cada uma das seguintes aplicações, diga se é ou não linear. (a) T : (c) G : (e) T : (g) F : (i) H : IR2 −→ IR2 (x, y) → (x + 1, y) IR3 −→ IR2 (x, y, z) → (2x, y + z) IR2 −→ IR (x, y) → x + y 2 M2×2 (IR) −→ IR x y → (x + y, z) z t M2×2 (IR) −→ M2×2 (IR) A → AT (b) F : (d) H : (f) T : (h) G : (j) J: IR3 −→ IR3 (x, y, z) → (x, 3x − y + z, 0) IR2 −→ IR3 (x, y) → (x − y, 1, x) IR2 −→ IR (x, y) → xy 3 IR −→ M2×2 (IR) x y−z (x, y, z) → y 1 P2 [x] −→ M2×2 (IR) a b ax2 + bx + c → c 0 2. Diga, justificando, quais das seguintes aplicações são lineares: (a) T : V → V tal que T (x) = cx, sendo V um espaço vectorial e c um escalar. (b) T : V → V tal que T (x) = x + u, sendo V um espaço vectorial e u um vector de V . (c) TA : IRn → IRm tal que TA (x) = Ax, sendo A uma matriz m × n. (d) D : C 1 (a, b) → C 0 (a, b) que a cada f faz corresponder a respectiva função derivada. (e) F : C 0 (a, b) → C 0 (a, b) definida por (F (f ))(x) = (f (x))2 . 3. Considere a aplicação linear f : IR3 → IR3 definida por f (e1 ) = (2, 0, 1), f (e2 ) = (1, 1, −1) e f (e3 ) = (0, −2, 3). (a) Calcule f (1, −2, 0), f (1, 0, −1) e f (2(0, 1, 0) − 3(1, 1, 1)). (b) Escreva f (e1 ), f (e2 ) e f (e3 ) como combinação linear de e1 , e2 e e3 . (c) Escreva a matriz da aplicação f relativamente à base (e1 , e2 , e3 ). (x, y,z) ∈ IR3 : x + z = 0 e a aplicação linear 1 1 1 0 g : S → M2×2 (IR) definida por g(1, 0, −1) = e g(0, 1, 0) = . 1 1 0 1 4. Considere o espaço vectorial S = (a) Calcule g (2, 3, −2) . (b) Determine a matriz da aplicação g em relacção à base {(1, 0, −1), (0, 1, 0)} de S e à base canónica de M2×2 (IR) . (c) Usando a matriz da alı́nea anterior calcule g (2, −1, −2) . 5. Sejam (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (e01 , e02 , e03 ) as bases canónicas de IR4 e IR3 , respectivamente, e seja (v1 , v2 , v3 ) a base de IR3 onde v1 = (1, 0, 1), v2 = (0, 1, 1) e v3 = (0, −2, 0). Considere a aplicação linear T : IR4 → IR3 definida por T (x, y, z, w) = (x, y + w, x − y + z). (a) Escreva T (e1 ), T (e2 ), T (e3 ) e T (e4 ) como combinação linear de e01 , e02 e e03 . (b) Escreva a matriz da aplicação T relativamente às bases (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (e01 , e02 , e03 ). (c) Escreva a matriz da aplicação T relativamente às bases (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (v1 , v2 , v3 ). 6. Considere a base de IR2 constituı́da pelos vectores u1 = (1, 2) e u2 = (−1, 1), a base de IR3 constituı́da pelos vectores v1 = (−2, 1, 0), v2 = (0, 1, 0) e v3 = (0, 0, −1) e a aplicação linear A : IR2 → IR3 definida por A(u1 ) = (1, 1, 0) e A(u2 ) = (0, 1, 0). Escreva a matriz da aplicação linear A relativamente às bases (u1 , u2 ) e (v1 , v2 , v3 ). 1 0 1 0 7. Considere uma aplicação linear definida como em 2(c),(aplicação TA ), com A = −1 2 1 0 . 1 0 1 1 (a) Qual a matriz da aplicação linear relativamente às bases canónicas de IR3 e IR4 ? (b) Qual a matriz da aplicação linear relativamente à base ( (1, 0, 0, 0), (1, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (1, 0, 0, 2) ) de IR4 e à base ( (1, 0, −1), (0, 1, 0), (−1, 0, 0) ) de IR3 ? (c) Determine N(TA ) e Im(TA ). (d) A aplicação é bijectiva? 8. Seja T : IR3 −→ IR2 a transformação linear definida por T (1, 0, 0) = (1, 3), T (0, 1, 0) = (3, 1)eT (0, 0, 1) = (1, −1). Determine os vectores x de IR3 tais que T (x) = (1, 2). 9. Seja T : IR3 −→ IR2 definida por T (1, 1, 1) = (1, 2), T (1, 1, 0) = (2, 1), T (1, 0, 0) = (1, −1). Determine T (1, −1, 1) e T (−1, 1, −1). 10. (a) Para cada uma das transformações lineares encontradas no exercı́cio 1, ache a matriz relativamente às bases canónicas. (b) Mesmo exercı́cio para a transformação T : IR3 −→ IR3 definida por T (x, y, z) = (2x − y − z, 2y − x − z, 2z − x − y). 11. Para cada uma das transformações lineares T : IR2 −→ IR2 definidas geometricamente, calcule uma matriz A tal que T (v) = Av para todo o v (escrito como matriz coluna) do domı́nio: (a) T roda cada vector de π 4 em torno da origem no sentido directo. (b) T reflecte cada vector v em relação ao eixo dos xx e depois roda-o de π2 . (c) T duplica a distância de v à origem e depois roda-o de π6 . 12. Determine a matriz que representa a transformação linear T : IR3 −→ IR2 definida por T (x, y, z) = (x + y, x − z) relativamente às bases {(1, 0, −1), (1, 2, 1), (−1, 1, 1)} e {(1, −1), (2, −1)}. x x 1 −1 0 y . 13. Considere a aplicação linear F : IR3 −→ IR2 tal que F y = 0 0 1 z z (a) Determine a matriz da aplicação linear F relativamente às bases {(1, 0, 1), (0, 1, 0), (1, 0, 0)} e {(1, −1), (2, 0)} de IR3 e IR2 , respectivamente. (b) Determine o subconjunto N(F ). (c) Prove que N(F ), determinado na alı́nea anterior, é um subespaço vectorial de IR3 e determine uma base para esse espaço. 14. Considere a aplicação f : IR2 → IR3 definida por f (x, y) = (x + y, x − y, y − x), a base B = {(1, 2), (0, 1)} de IR2 e as bases C1 = {(1, 2, 3), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} e C2 = {(2, 1, 0), (2, 0, 0), (3, 3, 3)} de IR3 . (a) Mostre que f é linear. (b) Determine a matriz M (f ; B, C1 ); (c) Use a alı́nea anterior para determinar as coordenadas de f ((1, 2) + (0, 1)) na base C1 . (d) Determine a matriz de mudança da base C1 para a base C2 . (e) Escreva o vector (4,5,3) como combinação linear dos vectores de C2 . (f) Use as alı́neas (d) e (e) para determinar as coordenadas de (4,5,3) na base C1 . 15. Seja B = {(−1, 1, 0), (0, 1, 1), (1, 1, 0)} uma base de IR3 e seja f : IR2 → IR3 a aplicação linear definida por f (x, y) = (x − y, y, y + x). (a) Mostre que f preserva a multiplicação escalar. (b) Determine N(f ) e uma base para esse subespaço. (c) Determine a matriz de f em relação à base {(1, 1), (1, −1)} de IR2 e à base B de IR3 . (d) Determine a matriz de mudança da base B para a base B 0 = {(1, 2, 0), (1, 0, 1), (0, 5, 8)} . (e) Calcule as coordenadas do vector u = (2, 1, 3) na base B, usando a matriz da alı́nea anterior.