Controle de Carga e Periodização Aplicado ao Personal Prof. Dndo. Alexandre Evangelista PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS : POR ONDE COMEÇAR ? AVALIAÇÃO FÍSICA INDIVÍDUO • PRATICANTE (INICIANTE, INTERMEDIÁRIO, AVANÇADO) QUAIS OS MEIOS E MÉTODOS DE TREINAMENTO ? Conceito de carga de treino ESTRUTURA DA CARGA NATUREZA ESPECIFICIDADE POTENCIAL DE TREINAMENTO COMPONENTES INTESIDADE MONTEIRO & LOPES (2009) DURAÇÃO VOLUME ORIENTAÇÃO DENSIDADE SELETIVA COMPLEXA CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE EFEITO GERAL EXERCÍCIOS DO GRUPO I • ATIVIDADES CÍCLICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE – CORRIDA – CAMINHADA – CICLISMO EXERCÍCIOS DO GRUPO II • ATIVIDADES DE MAIOR COMPLEXIDADE – NATAÇÃO – HIDROGINÁSTICA EXERCÍCIOS DO GRUPO III • ATIVIDADES ACÍCLICAS QUE ENVOLVAM COORDENAÇÃO – GINÁSTICA – STEP – ESPORTES COLETIVOS DADOS DA LITERATURA QUANTO É SUFICIENTE ??? ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO 4 ANOS (1999-2002); NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA X PERDA DE PESO; 9496 INDIVÍDUOS (USA); PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA (%) ∆s INTERESSADOS EM ↓ PESO ∆s INTERESSADOS EM ↔ PESO ∆s SEM INTERESSE EM PERDER OU MANTER PESO 32,6% 37,9% 21,8% ATIVIDADE DE PREFERÊNCIA ENTRE OS ∆s INTERESSADOS EM ↓ PESO CAMINHADA JARDINAGEM PEDALAR CORRIDA 38,3% 14,5% 12,5% 11,6% KRUGER et al. (2007) Gasto calórico e movimento 2004 VARIÁVEIS A SEREM CONSIDERADAS VOLUME FREQUÊNCIA SEMANAL EXERCÍCIOS AERÓBIOS MÉTODOS DE TREINO INTENSIDADE VOLUME < 150 min Condicionamento 150-200min Emagrecimento > 200 min Emagrecimento ACSM (2001) • Estudo de revisão • Pedômetro Estilo de vida sedentário Baixo nível de ativ. físca Ativo de “alguma forma” Nível ideal de ativ. física Estilo de vida muito ativo < 5000 passos 5000 - 7499 passos 7500 – 9999 passos ≥ 10.000 passos > 12500 passos FÓRMULAS DA INTENSIDADE POPULAÇÃO EQUAÇÕES HOMENS 220 - IDADE MULHERES 226 - IDADE TREINADOS MASCULINOS 205 - (0,5 X IDADE) TREINADOS FEMININOS 211 – (0,5 X IDADE) SEDENTÁRIOS MASCULINOS 214 – (0,8 X IDADE) SEDENTÁRIOS FEMININOS 209 – (0,7 X IDADE) OBESOS 200 – (0,5 X IDADE) HILLS (1998) ▼ Peso = 55% a 69% FCmax (ACSM, 2001) Omni scale UTTER et al, 2002 FREQÜÊNCIA • INICIANTES 2 A 3 X NA SEMANA • INTERMEDIÁRIOS 3 A 4X SEMANA • AVANÇADOS 5 A 6X NA SEMANA ACSM (2001) MÉTODOS DE TREINO О MÉTODO CONTÍNUO EXTENSIVO О MÉTODO CONTÍNUO INTENSIVO О MÉTODO INTERVALADO EXTENSIVO О MÉTODO INTERVALADO INTENSIVO О FARTLECK Evangelista (2010) MÉTODOS DE TREINO AERÓBIO MÉTODOS CONTÍNUOS EXTENSIVO INTENSIVO GRÁFICO 1- MÉTODO CONTÍNUO EXTENSIVO (exemplo de aplicabilidade prática) GRÁFICO 2- MÉTODO CONTÍNUO INTENSIVO (exemplo de aplicabilidade prática) FREQÜÊNCIA CARDÍACA 20 MINUTOS 0 Exemplo do Método Contínuo Extensivo: •Caminhada leve durante 30 minutos com Freqüência cardíaca em torno de 110 Batimentos por minuto. 135 Exemplo do Método Contínuo Intensivo: •Caminhada vigorosa ou corrida leve durante 20 minutos com Freqüência cardíaca em torno de 135 Batimentos por minuto. MÉTODO INTERVALADO EXTENSIVO INTENSIVO GRÁFICO 4- MÉTODO INTERVALADO EXTENSIVO (exemplo de aplicabilidade prática) GRÁFICO 5- MÉTODO INTERVALADO INTENSIVO (exemplo de aplicabilidade prática) 4o. Estímulo 4o. Estímulo 3o. Estímulo 3o. Estímulo FREQÜÊNCIA CARDÍACA 2o. Estímulo FREQÜÊNCIA CARDÍACA 2o. Estímulo 1o. Estímulo 1o. Estímulo 0 120 Exemplo do Método Intervalado Extensivo: •4 x 10’ com FC entre 100-120 BPM e pausa ativa de 1’30” entre as séries. 0 130 Exemplo do Método Intervalado Intensivo: •4 x 10’ com FC entre 120-130 BPM e pausa de 3’ entre as séries. MÉTODO VARIATIVO GRÁFICO 3- MÉTODO VARIATIVO (exemplo de aplicabilidade prática) 190 180 170 160 150 140 130 120 110 0 5 10 15 20 25 30 Exemplo do Método Variativo: •Correr durante 30 minutos com variações constantes da velocidade e da freqüência cardíaca. O EXERCÍCIO AERÓBIO PODE AJUDAR NA MANUTENÇÃO DA MASSA MAGRA ? Evans et al. (1999) • 27 MULHERES OBESAS DIVIDIDAS EM 3 GRUPOS (DIETA ; DIETA + EXERCÍCIO ; CONTROLE); • IDADE ENTRE 20 A 40 ANOS; • DIETA = REDUÇÃO DE 1000KCAL; • DIETA + EXERCÍCIO = REDUÇÃO DE 1000KCAL + CAMINHADA/CORRIDA 4X NA SEMANA (350 KCLA DE GC POR SESSÃO). RESULTADOS CONTROLE DIETA DIETA + EXERCÍCIO MASSA CORPORAL (Kg) 0.5 -7.2* -3.9* MASSA GORDA (Kg) 2.1 -4.2* -3.6* MASSA MAGRA (Kg) - 1.6 -3.0* -0.3 * P<0,05 CONCLUSÃO: O EXERCÍCIO AERÓBIO PODE PROPORCIONAR REDUÇÃO DA MASSA CORPORAL E GORDA COM MANUTENÇÃO DA MASSA MAGRA MESMO COM DIETA HIPOCALÓRICA EM MULHERES OBESAS PARÂMETROS PARA TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA OXIDATIVO OU AERÓBIO GLICOSE GORDURA ENERGIA CO2 + H2O DURAÇÃO – acima de 3 minutos INTENSIDADE – Moderada à baixa RECUPERAÇÃO: 4 a 48hs PRESCRIÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA DISTÂNICAS: DE 1000 A 1500 METROS OU PARTIR DE 3’ TEMPOS DE RECUPERAÇÃO: DE 3 A 5 MINUTOS ENTRE AS SÉRIES NÚMERO DE SÉRIES 3 SÉRIES (RECOMENDADAS) FORTEZA (2004) INTERVALO DE DESCANSO ENTRE 45 A 90 SEGUNDOS FC 120 OU MENOR NA RECUPERAÇÃO NÃO EXCEDER OS 3 A 5 MINUTOS 180 BPM OU + PARAR TREINAMENTO BOMPA (2002) EXERCÍCIOS DE EFEITO LOCAL VARIÁVEIS DO TREINAMENTO DE FORÇA MÉTODOS ORDEM DOS EXERCÍCIOS APTIDÃO FÍSICA IDADE OBJETIVOS FORÇA SEXO FREQÜENCIA VOLUME 19/06/10 INTENSIDADE 3- 5 REP. 85%-100% FORÇA MÁXIMA 6 – 12 REP. 70%- 85% FORÇA HIPERTRÓFICA DINÂMICA X ESTÁTICA 15 – 20 REP. 40% - 60% RESISTÊNCIA DE FORÇA A ORDEM DOS EXERCÍCIOS É REALMENTE IMPORTANTE ? 18 indivíduos (14 homens; 4 mulheres ) c/ 6 meses de treino 2 sessões de 5 exercícios ( 3x10 RM separados por 48h) A) supino c/ halter; pulley costas; des. máquina; rosca direta e tríceps na máquina B) seqüência inversa • 12 INDIVÍDUOS DESTREINADOS • ISOCINÉTICO • 120 SEGUNDOS LENTA (30 REP.) • 4 SEGUNDOS VEL. ALTA (210 REP.) RELAÇÃO VOLUME X INTENSIDADE ESTUDO DE CASO I • • • • • Aluno iniciante do sexo masculino Nunca praticou musculação 45 anos Tendinite Frequência de 5x na semana Exercício Série Repetição Carga Volume Supino 3 15 25 1125 Leg press 3 15 30 1350 Pulley 3 15 10 450 Adutora 3 15 25 1125 Remada 3 15 15 675 Flexora 3 15 25 1125 Rosca dir. 3 15 12 540 Gemeos 3 15 25 1125 Adbomen 3 15 20 900 Volume total 27 135 x 3 = 405 FREQUÊNCIA DE 3X NA SEMANA 3X 8415 Kg = 25245 Kg na semana 8415 ESTUDO DE CASO II • • • • Aluno intermediário do sexo masculino 4 meses de treino Freqüência de 4x na semana Sem patologias Exercício TREINO A Série Repetição Carga Volume Supino 3 10 40 1200 Cross Over 3 10 25 750 Crucifixo 3 10 20 600 Pulley 3 10 15 450 Testa 3 10 17 510 Ele. Late. 3 10 12 360 Desenv. 3 10 25 750 Adbomen 3 10 35 1050 Oblíquo 3 10 0 0 Volume total 27 90 x 3 = 270 FREQÜÊNCIA DE 2X NA SEMANA 5670 Kg x 2 = 11340 5670 Exercício TREINO B Série Repetição Carga Volume Remada 3 10 30 900 Puxada alta 3 10 20 600 Pulley frente 3 10 40 1200 Rosca direta 3 10 17 510 Rosca 45 3 10 12 360 Leg press 3 10 50 1500 Adutora 3 10 35 1050 Flexora 3 10 35 1050 Gemeos 3 10 35 1050 Volume total 27 90 x 3 = 270 FREQÜÊNCIA DE 2X NA SEMANA 8220 Kg x 2 = 16440 8220 Comparação metodológica Estudo de caso I Estudo de caso II Freqüência Semanal 3x 4x Volume por sessão 8415 (A) 5670 Kg x 2 = 11340 (B) 8220 Kg x 2 = 16440 Volume semanal 25245 27780 Total 25245 27780 DIFERENÇA 2535Kg SISTEMAS DE PROGRAMAS DE TREINO • ALTERNADO POR SEGMENTO • DIRECIONADO POR GRUPAMENTO MUSCULAR • LOCALIZADO POR ARTICULAÇÃO • ASSOCIADO A ARTICULAÇÃO ADJACENTE (PRÉ-EXAUSTÃO) • MISTO UCHIDA et al.(2003) MÉTODOS DE TREINO CIRCUITO COM PESOS GRUPO MUSCULAR EXERCÍCIO SÉRIE/REP PAUSA PEITORAL CRUCIFIXO 1X20 S.I. COXA LEG PRESS 1X20 S.I. ABD RETO 1X20 S.I. DORSAIS PULLEY COSTAS 1X20 S.I. COXA FLEXORA 1X20 S.I. PARAVERT. EXTENSÃO LOMBAR 1X20 S.I. BÍCEPS BRAQUIAL ROSCA DIRETA 1X20 S.I. COXA ADUTORA 1X20 S.I. ABD OBLIQUO 1X20 S.I. TRÍCEPS BRAQUIAL PULLEY TRÍCEPS 1X20 S.I. GLÚTEO ABDUTORA 1X20 S.I. ABD INFRA 1X20 S.I. DELTÓIDES DES. C/ HALTER 1X20 S.I. TRÍCEPS SURAL GEMEOS 1X20 S.I. PARAVERT. EXT. LOMBAR 1X20 S.I. CARGA CIRCUITO MISTO GRUPO MUSCULAR EXERCÍCIO SÉRIE/REP PAUSA PEITORAL CRUCIFIXO 1X20 S.I. COXA LEG PRESS 1X20 S.I. ABD RETO 1X20 S.I. COXA ESTEIRA 3’ S.I. DORSAIS PULLEY COSTAS 1X20 S.I. COXA FLEXORA 1X20 S.I. PARAVERT. EXTENSÃO LOMBAR 1X20 S.I. COXA ESTEIRA 3’ S.I. BÍCEPS BRAQUIAL ROSCA DIRETA 1X20 S.I. COXA ADUTORA 1X20 S.I. ABD OBLIQUO 1X20 S.I. COXA ESTEIRA 3’ S.I. TRÍCEPS BRAQUIAL PULLEY TRÍCEPS 1X20 S.I. GLÚTEO ABDUTORA 1X20 S.I. ABD INFRA 1X20 S.I. COXA ESTEIRA 3’ S.I. DELTÓIDES DES. C/ HALTER 1X20 S.I. TRÍCEPS SURAL GEMEOS 1X20 S.I. PARAVERT. EXT. LOMBAR 1X20 S.I. COXA ESTEIRA 3’ S.I. CARGA PIRAMIDAL 4REP. 3X 6 REP. 8 REP. 10REP. 12 REP. UCHIDA et al(2003) Múltiplas séries 3x 2x 4x 5x 6x Uchida et al.(2003); Fleck e Kraemer (1999) Bi-set, tri-set e super-série Bi-set Tri-set Super-série 2 exercícios sem pausa Supino reto + Flexão de braços solo 3 exercícios sem pausa Supino reto + Cadeira extensora + Remada baixa 4 ou + exercícios sem pausa Pulley costas + Remada unilateral + Puxada pela frente + Remada baixa aberta Uchida et al (2003) Drop set Executar a primeira série; Reduzir o peso em 20%; Descansar 30” (opcional); Executar a segunda série; Reduzir o peso em 20%; Descansar 30” (opcional); Realizar a terceira série. Uchida et al(2003) Blitz Treinar apenas um grupamento muscular por dia Indicado para fisioculturistas Não existe comprovação científica EXERCÍCIO Supino reto Supino inclinado Supino declinado Peck deck Cross over Press inclinado Crucifixo reto Flexão no solo série 3 3 3 3 3 3 3 3 Fleck e Kraemer (1999) Rep. 8 8 8 8 8 8 8 8 Método excêntrico 105% A 120% DE 1RM INDIVÍDUOS AVANÇADOS DOR MUSCULAR TARDIA INTENSA UCHIDA et al (2003) Roubada ♦ UTILIZA O CORPO PARA REALIZAR AS ÚLTIMAS REPETIÇÕES; ♦ AVANÇADOS ♦ EVITAR EM EXERCÍCIOS COMO LEG PRESS, AGACHAMENTO, SUPINO UCHIDA et al(2003) 10 a 30” : nas 2 fases; Fase excêntrica e concêntrica; Preferência por exercícios uniarticulares; Uchida et al (2003) Queima REALIZAR MAIS ALGUMAS REPETIÇÕES APÓS A FADIGA; INDIVÍDUOS AVANÇADOS E COM BOA CONCIÊNCIA CORPORAL 5 A 6 REPETIÇÕES EXTRAS COM MOVIMENTO LIMITADO FLECK e KRAEMER (1999) SUGESTÃO DE INTERVALO ENTRE A SESSÕES DE TREINO INTERVALOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE A SESSÕES 48 A 72 HORAS DE INTERVALO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO A B A B A B ----------- 72 A 96 HORAS DE INTERVALO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO A B ----------- B A ------------ ----------- SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO A B C A B C ----------- OU AINDA UCHIDA et al. 2003 168 horas de intervalo SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO A B C D E F DOMINGO SEU TREINO AQUI SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO ? ? ? ? ? ? ? FLEXIBILIDADE O QUE É FLEXIBILIDADE ? Amplitude de movimento articular (AM ou ADM), podendo ser avaliada em cada articulação ou grupo de articulações (Anderson & Burke, 1991; Corbin, 1984; Rash & Burke, 1986). PARA QUE SERVE A FLEXIBILIDADE ??? IMAGENS PARA SE PENSAR QUALIDADE DE VIDA REDUÇÃO DO “STRESS”; AUMENTO DO RELAXAMENTO MUSCULAR; AUMENTO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO PARA ATIVIDADES DO DIADIA; DIMINUIÇÃO DOS EFEITOS DA IDADE SOBRE OS MÚSCULOS; MONTEIRO, 2007 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS x Treinamento da flexibilidade (alto nível) Treinamento da flexibilidade (melhora da qualidade de vida) FLEXIBILIDADE ATIVA ESTÁTICA FLEXIBILIDADE PASSIVA ESTÁTICA FLEXIBILIDADE ATIVA DINÂMICA FLEXIBILIDADE PASSIVA DINÂMICA •FNP – CR (Contração e relaxamento) (a) (c) (b) PASSOS: 1. Professor (a) faz força contrária a do aluno (b) realizando contagem que varia de 5 a 10 segundos. 2. Após a contagem, verbaliza-se que o aluno relaxe (pare de contrair e após aumenta-se a amplitude de movimento (c). FUSO MUSCULAR OTG FLEXIBILIDADE X FORÇA ESTUDO PROTOCOLO RESULTADO NÓBREGA et al. (2005) - 43 ∆s; 12 semanas; 2x; - 4 protocolos : 1-flexibilidade (3x30”) 2- exercícios resistidos (3x8-12 a 60% ↑) 3- flex. + resistidos (combinados) 4- controle - Não houve influência da flexibilidade nos ganhos de força - Ganhos específicos UNICK et al. (2005) -16 mulheres treinadas - influência dos alongamentos balístico e estático em salto vertical - balístico ( 3x15” c/ 20” int) -Estático (3x15” c/ 20” int) - Não houve influência negativa da flexibilidade no salto vertical CRAMER et al. (2004) -14 mulheres treinadas -Alongamento estático (4x30” extensores de MMII) na força (pico de torque em aparelho isocinético 60º.e 240º) -↓ da força muscular nos ângulos analisados WOOLSTENHULME et al.(2006) -43 jogadores de basquete; 6 semanas -4 protocolos de aquecimento: 1- alongamento estático (2x15” 4 exercícios) 2- alongamento balístico (2x15” 4 exercícios) 3- sprints (5x 35” c/ 30” int) 4- aquecimento com arremessos (8’ total) - Alongamento balístico mostrou os melhores resultados no salto vertical PRESCRIÇÃO E ELABORAÇÃO DO TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE O AQUECIMENTO EVE VIR ANTES OU DEPOIS DA FLEXIBILIDADE? UM TEMA POLÊMICO O AQUECIMENTO É IMPORTANTE ??? • 22 indivíduos praticantes de musculação (14 homens e 8 mulheres) com experiência de treino distinta • Submetidos a teste de 1RM e flexibilidade (ativa e passiva) da articulação do quadril através do flexímetro • 2 momentos distintos: A) 20’ de bicicleta a 60% da FCmáx B) Sem aquecimento prévio EVANGELISTA et al.(2007) RESULTADOS TESTE DE 1RM P< 0,001 * 350 300 KG 250 200 150 100 50 0 Sem aquecimento Com aquecimento TESTE DE 1RM FLEXIBILIDADE ATIVA P= 0,003 P< 0,001 * * 125 125 100 75 GRAUS GRAUS 100 50 75 50 25 25 0 0 Sem aquecimento Com aquecimento FLEXIBILIDADE ATIVA DIREITA Sem aquecimento Com aquecimento FLEXIBILIDADE ATIVA ESQUERDA FLEXIBILIDADE PASSIVA P< 0,001 P< 0,001 * 150 * 150 100 GRAUS GRAUS 100 50 50 0 0 Sem aquecimento Com aquecimento FLEXIBILIDADE PASSIVA DIREITA Sem aquecimento Com aquecimento FLEXIBILIDADE PASSIVA ESQUERDA ESCOLHA DAS VARIÁVEIS DE TREINAMENTO Duração da sessão e frequência semanal. O quadro resume as indicações dos autores nessas variáveis. Ressaltamos a indicação do Colégio Americano (ACSM) que recomenda frequência semanal mínima de 2-3 vezes por semana. AUTOR DURAÇÃO DA SESSÃO FREQUÊNCIA SEMANAL Harre (1976) - diário Fox et al., (1991) 15-60 2-5 Etnyre & Lee (1998) 2 hs por semana de atividades básicas não contribuiram para manter a AM no grupo controle ACSM (1994 e 2000) - 2-3 “mínima” - 2-3 Raposo (2000) 15-20 diário Bompa (2002) - 4-6 (melhor resultado 2x dia) Platonov & Bulatova (s/d) 20-30 (manutenção ou saúde) 45-60 (objetivo de maiores ganhos) Manutenção: 3-4 Diariamente AUTORES DURAÇÃO DO ALONGAMENTO EM SEGUNDOS Anderson (1991) 15-30” (o músculo deverá chegar na maior extensão possível e manter-se). Powers & Howley (2000) início do programa – 10” Aumenta-se até 60” após várias sessões Platonov & Bulatova (s.d) Existe relação entre: a amplitude duração do exercício Em amplitudes máximas manter observando ainda a fadiga. 15-30” Fleck & Kraemer (1999) 10-20” ACSM (2000) 10-30” Achour Jr (1999) 20-30” – podendo utilizar superior a 60” para clientes treinados no máximo 2 vezes por semana Fox, Bowers & Foss (1991) manter por períodos maiores, à medida que o programa progride Zakharov (1992) 6-10” Bompa (2002) Total máximo de 100-120” Bloomfield & Wilson (2000) 20-30” aumentando até 60” Periodização do treinamento CARACTERIZAÇÃO DOS PERÍODOS DO TREINAMENTO • Macrociclo • Mesociclo • Microciclo • Sessão de treino COMPONENTES DO MACRO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO BASE ESPECÍFICO MANUTENÇÃO INTR. DES. I DES. II ESTABILIZADOR MACROCICLO MESOS MAR SEMANAS 1 2 3 MICRO PROGRAMADO E S T C O N E S T ABR 4 O R D MAI JUN 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 O R D O R D E S T E S T O R D O R D O R D E S T C O N E S T E S T E S T PREPARATÓRIO PERÍODOS BÁSICA FASES TRANSITÓRIO ESPECÍFICA MANUTENÇÃO MESOS INTRODUTÓRIO DESENV. I DESENV. II ESTABILIZADOR AERÓBIO ** ** ** *** *** *** * * ** ** ** * RML FLEXIBILIDADE MONTEIRO (2002) PRIMEIRO PASSO • CONHECER AS NECESSIDADES DO CLIENTE – MORBIDADES ? – AUMENTAR MASSA MUSCULAR? – DIMINUIR GORDURA ? SEGUNDO PASSO • CONHECER PERFIL DO CLIENTE – ANAMNESE CLÍNICA E FÍSICA; – QUAIS EXERCÍCIOS TEM AFINIDADE; – QUAIS PROGRAMAS DE EXERCÍCIO JÁ FEZ PARTE ; TERCEIRO PASSO • DEFINIR OS OBJETIVOS GERAIS E ESPECIAIS EM RELAÇÃO AS CAPACIDADES FÍSICAS – EX. • ADULTO, 38 ANOS SAUDÁVEL, DOR LOMBAR REFERIDA, PARADO HÁ 10 ANOS (EX-PRATICANTE DE CAMINHADA REGULAR DURANTE 2 ANOS) – CAPACIDADES FÍSICAS GERAIS: FLEXIBILDIADE, RESISTÊNCIA MUSCULAR E RESISTÊNCIA AERÓBIA – CAPACIDADES FÍSICAS ESPECÍFICAS: FORÇA HIPERTRÓFICA QUARTO PASSO • SELECIONAR OS TESTES QUE DEVERÃO SER APLICADOS COMO CONTROLE (AVALIAÇÃO FÍSICA) – ANTROPOMETRIA, COMPOSIÇÃO CORPORAL, MASSA CORPORAL E ESTATURA (GUEDES, 1999) – CAPACACIDADE AERÓBIA (TESTE DE 1 MILHA, CARNAVAL, 2001); – FLEXIBILIDADE: FLEXÍMETRO(PITANGA, 1994); – FORÇA DINÂMICA : TESTE DE 1RM (KRAEMER, 2002) QUINTO PASSO • IDENTIFICAR A DURAÇÃO DO MACRO, O NÚMERO DE MESOS, E MICROS – EX. TREINAR 3 X NA SEMANA COM SESSÕES DE 1 HORA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ X X OK OK OK OK OK OK OK OK OK X MACRO 1 MACRO 2 SEXTO PASSO • DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA CADA PERÍODO MESES PERÍODOS MARÇO ABRIL PREPARATÓRIO MAIO JUNHO TRANSITÓRIO SÉTIMO PASSO • DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA CADA FASE MESES PERÍODOS FASES MARÇO ABRIL MAIO PREPARATÓRIO GERAL JUNHO TRANSITÓRIO ESPECIAL MANUTENÇÃO OITAVO PASSO • DEFINIR O TEMPO E A CLASSIFICAÇÃO DE CADA MESOCICLO MESES MARÇO ABRIL PERÍODOS FASES MESOCICLO MAIO PREPARATÓRIO BÁSICA INTRODUTÓRIO DESENV. I JUNHO TRANSITÓRIO ESPECÍFICA MANUTENÇÃO DESENV. II ESTABILIZADOR NONO PASSO • CLASSIFICAR OS MICROCICLOS MESES MARÇO ABRIL PERÍODOS JUNHO PREPARATÓRIO FASES MESOCICLO MAIO TRANSITÓRIO BÁSICA INTRODUTÓRIO DESENV. I ESPECÍFICA MANUTENÇÃO DESENV. II ESTABILIZADOR SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MICROS PLANEJADOS C E E E O E O E O O O E C E E E MICROS REALIZADOS DÉCIMO PASSO • DEFINIR O GRAU DE IMPORTÂNCIA DAS CAPACIDADES EM CADA MESOCICLO E OS MEIOS E MÉTODOS A SEREM UTILIZADOS MESES MARÇO ABRIL PERÍODOS MAIO JUNHO PREPARATÓRIO FASES TRANSITÓRIO BÁSICA MESOCICLO INTRODUTÓRIO DESENV. I ESPECÍFICA MANUTENÇÃO DESENV. II ESTABILIZADOR SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MICROS PLANEJADOS C E E E O O O E O O O E C E E E MICROS REALIZADOS FORÇA CAP. AERÓBIA FLEXIBILIDADE ** ** *** * ALTERNADO POR SEGMENTO – CIRCUITO 1X15 A 50% C/ 1’ ALTERNADO POR SEGMENTO – MÚLTIPLAS SÉRIES 2X 15 A 60% C/ 1’ ALTERNADO POR SEGMENTO – MÚLTIPLAS SÉRIES 3X 10 A 70% C/ 1’ ALTERNADO POR SEGMENTO – CIRCUITO 1X15 A 50% C/ 1’ ** ** * * MÉTODO CONTÍNUO EXTENSIVO – 20’ CAMINHADA 110 BPM MÉTODO INTERVALADO EXTENSIVO – 25 ‘ CAMINHADA LEVE E VIGOROSA 120/100 BPM MÉTODO VARIATIVO – 10’ CAMINHADA E CORRIDA LEVE 100/130 BPM MÉTODO CONTÍNUO EXTENSIVO – 10’ CAMINHADA 110 BPM ** * * *** MÉTOD PASSIVO ESTÁTICO 1X15” MÉTOD PASSIVO ESTÁTICO 1X15” MÉTODO FNP 3X 6” RELAXAMENTO * Pouco importante ; * * Importante; * * * Muito Importante. DÉCIMO SEGUNDO PASSO – ELABORAR A SEMANA DE TREINO SESSÕES DE TREINO (5ª. SEMANA) SEG RESISTÊNCIA – 25’ caminhada em esteira – método contínuo intervalado (3’- 120 BPM / 2’- 100 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15” QUA RESISTÊNCIA – 25’ caminhada em esteira – método contínuo intervalado (3’- 120 BPM / 2’- 100 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 6 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15” SEX RESISTÊNCIA – 25’ caminhada em esteira – método contínuo intervalado (3’- 120 BPM / 2’- 100 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15” [email protected] WWW.ALEXANDRELEVANGELISTA.COM.BR 25/05/10