Capítulo 8 Fluxos de caixa para orçamento de capital slide 1 Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Objetivos de aprendizagem 1. Compreender os principais motivos para a realização de investimento de capital e as etapas do processo de orçamento de capital. 2. Definir a terminologia básica do processo de orçamento de capital. 3. Discutir os fluxos de caixa relevantes, a diferença entre decisões de expansão e de substituição, os custos irrecuperáveis e os custos de oportunidade e o processo de orçamento de capital internacional. slide 2 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. 4. Calcular o investimento inicial associado a uma proposta de investimento de capital. 5. Identificar as entradas de caixa operacionais relevantes associadas a uma proposta de investimento de capital. 6. Determinar o fluxo de caixa terminal associado a uma proposta de investimento de capital. slide 3 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tomada de decisões no processo de orçamento de capital • Orçamento de capital é o processo de identificação, avaliação e implementação das oportunidades de investimentos de uma empresa. • Busca identificar investimentos que aumentem a vantagem competitiva de uma empresa e maximizem a riqueza de seus proprietários. • A decisão mais comum de orçamento de capital envolve um grande investimento inicial, seguido de uma série de entradas de caixa menores. • Decisões equivocadas de orçamento de capital podem levar à falência da empresa. slide 4 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.1 Principais motivos para a realização de investimento de capital slide 5 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Etapas do processo 1. Geração de proposta. 2. Revisão e análise. Nosso foco está nas etapas 2 e 3 3. Tomada de decisão. 4. Implementação. 5. Acompanhamento. slide 6 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Terminologia básica: projetos independentes e projetos mutuamente excludentes • Projetos independentes são aqueles que não competem com os recursos da empresa, a qual pode selecionar um, ou outro, ou ambos, contanto que atendam a limites mínimos de lucratividade. • Projetos mutuamente excludentes são investimentos que competem de alguma forma com os recursos da empresa, a qual pode selecionar um ou outro, mas não ambos. slide 7 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Terminologia básica: fundos ilimitados e racionamento de capital • Se uma empresa dispuser de fundos ilimitados para investimento, todos os projetos independentes que proporcionem retorno aceitável poderão ser aprovados. • Normalmente, contudo, as empresas operam sob condições de racionamento de capital. Isso significa que há um valor fixo disponível para investimentos de capital em um dado momento. slide 8 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Terminologia básica: aceitação-rejeição e classificação • O enfoque da aceitação-rejeição envolve avaliar propostas de investimento de capital para determinar se atendem a um critério mínimo para aprovação. • O enfoque da classificação envolve elencar os projetos de acordo com alguma medida previamente definida, como a taxa de retorno. slide 9 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Terminologia básica: fluxos de caixa convencionais e não convencionais Figura 8.1 Fluxo de caixa convencional slide 10 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Figura 8.2 Fluxo de caixa não convencional slide 11 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fluxos de caixa relevantes • Fluxos de caixa incrementais: – são fluxos de caixa especificamente associados ao investimento e – seu efeito sobre os demais investimentos da empresa (positivo ou negativo) devem também ser levados em consideração. Por exemplo, se uma creche decide abrir outra unidade, o impacto dos clientes que podem decidir se mudar para a nova instalação deve ser avaliado. slide 12 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fluxos de caixa relevantes: principais componentes do fluxo de caixa Figura 8.3 Componentes do fluxo de caixa slide 13 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fluxos de caixa relevantes: decisões de expansão e de substituição • Identificar os fluxos de caixa relevantes é relativamente simples no caso de projetos de expansão, o que não ocorre no caso de projetos de substituição. • No caso das decisões de substituição, a empresa precisa identificar as saídas e as entradas de caixa incrementais que resultariam da troca proposta. slide 14 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Figura 8.4 Fluxos de caixa relevantes para decisões de substituição slide 15 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fluxos de caixa relevantes: custos irrecuperáveis e custos de oportunidade • Os desembolsos de caixa já realizados (custos irrecuperáveis) são irrelevantes ao processo de decisão. • Contudo, os custos de oportunidade, que são os fluxos de caixa que poderiam ser realizados por meio do melhor uso alternativo de um ativo pertencente à empresa, são relevantes. slide 16 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fluxos de caixa relevantes: processo de orçamento de capital internacional • O processo de orçamento de capital internacional difere da versão nacional porque: – as saídas e as entradas de caixa ocorrem em moeda estrangeira e – os investimentos externos podem implicar significativo risco político. • Apesar desses riscos, o investimento direto estrangeiro cresceu rapidamente desde o fim da 2a Guerra Mundial. slide 17 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Determinação do investimento inicial Tabela 8.2 Formato básico para determinação do investimento inicial slide 18 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.3 Tratamento tributário na venda de ativos slide 19 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Há dois anos, a Hudson Industries, uma pequena empresa de produtos eletrônicos, adquiriu uma máquina ao custo total de $ 100.000. O ativo estava sendo depreciado pelo MACRS com prazo de recuperação de cinco anos. Em outras palavras, 52% (20% + 32%) do custo de $ 100.000 representariam a depreciação acumulada ao final do segundo ano. Valor contábil = $ 100.000 – $ 52.000 = $ 48.000 slide 20 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Determinação do investimento inicial • Venda do ativo por valor superior ao valor contábil. Se a Hudson vender o ativo antigo por $ 110.000, realizará um ganho de $ 62.000 ($ 110.000 – $ 48.000). Tecnicamente, a diferença entre o custo e o valor contábil ($ 52.000) é chamada de depreciação recuperada, e a diferença entre o preço de venda e o de compra ($ 10.000) é chamada de ganho de capital. De acordo com as normas tributárias em vigor, a empresa deve ser tributada à alíquota marginal tanto pelo ganho quanto pela depreciação recuperada. slide 21 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. • Venda do ativo por valor superior ao valor contábil, mas inferior ao preço de compra. Se a Hudson vender o ativo antigo por $ 70.000, apresentará um ganho sob a forma de depreciação recuperada de $ 22.000 ($ 70.000 – $ 48.000), que é tributado à alíquota marginal da empresa. slide 22 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. • Venda do ativo por valor igual ao valor contábil. Se o ativo for vendido por $ 48.000, não haverá perda nem ganho e, portanto, nenhuma incidência de imposto sobre a venda. slide 23 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. • Venda de um ativo por valor inferior ao valor contábil. Se a Hudson vender o ativo por $ 30.000, que é menos do que seu valor contábil de $ 48.000, terá um prejuízo de $ 18.000 ($ 48.000 – $ 30.000). Se o ativo for depreciável e usado em suas operações, o prejuízo poderá ser lançado contra o resultado operacional ordinário. Se o ativo não for depreciável nem usado nas operações da empresa, o prejuízo só poderá ser usado para reduzir os ganhos de capital. slide 24 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Figura 8.5 Resultado tributável com a venda de um ativo slide 25 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. • Variação do capital de giro líquido A metalúrgica Danson Company está considerando expandir as operações. Os analistas financeiros esperam que a variação das contas circulantes resumida na Tabela 8.4 ocorra e se mantenha ao longo da expansão. slide 26 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.4 Cálculo da variação do capital de giro líquido da Danson Company slide 27 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. A Powell Corporation, uma grande fabricante diversificada de componentes para aeronaves, está buscando determinar o investimento inicial necessário para substituir uma máquina em uso por um modelo novo e mais sofisticado. O preço proposto dessa aquisição é de $ 380.000, e serão necessários mais $ 20.000 para instalação. A máquina nova será depreciada pelo MACRS ao longo de cinco anos. A empresa encontrou um comprador disposto a pagar $ 280.000 pela máquina existente e retirá-la da fábrica por conta própria e espera que a substituição seja acompanhada de um aumento de $ 35.000 do ativo circulante e de $ 18.000 do passivo circulante. A empresa é tributada à alíquota de 40%. slide 28 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 29 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Determinação das entradas de caixa operacionais A Tabela 8.5 fornece as estimativas que a Powell Corporation fez de suas receitas e despesas (exceto depreciação e juros) com e sem a máquina proposta que foi descrita no exemplo anterior. Observe que tanto a vida útil do modelo novo quanto a remanescente da máquina existente é de cinco anos. O valor depreciável referente à máquina proposta é dado pela soma do preço de aquisição de $ 380.000 com os custos de instalação de $ 20.000. slide 30 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.5 Receitas e despesas da Powell Corporation (exceto depreciação e juros) para as máquinas proposta e existente slide 31 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.6 Despesas de depreciação das máquinas proposta e da existente da Powell Corporation slide 32 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.7 Cálculo das entradas de caixa operacionais usando o formato da demonstração de resultados slide 33 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.8 Cálculo das entradas de caixa operacionais da máquina proposta e da existente da Powell Corporation slide 34 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tabela 8.9 Entradas de caixa operacionais incrementais (relevantes) da Powell Corporation slide 35 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Determinação do fluxo de caixa terminal Tabela 8.10 Formato básico para determinação do fluxo de caixa terminal slide 36 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Dando continuidade ao exemplo da Powell Corporation, vamos supor que a empresa espera liquidar a máquina nova ao final de sua vida útil de cinco anos por $ 50.000 líquidos, após arcar com os custos de remoção e limpeza. A atual pode ser liquidada ao final dos cinco anos por $ 10.000 líquidos. A empresa espera recuperar o investimento de $ 17.000 no capital de giro líquido, quando do encerramento do projeto. A alíquota do imposto de renda é de 40%. slide 37 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 38 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Síntese dos fluxos de caixa relevantes slide 39 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.