Secretaria do Desenvolvimento
Rural, Pesca e Cooperativismo
Desenvolvimento e
cooperativas de trabalho:
potencialidades e limites
A EXPERIENCIA DE MONDRAGON
E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
BASCO
Sentido Humano
do Trabalho
Seminário Internacional de Cooperativismo – Porto Alegre 17-18 Outubro 2012 -
Secretaria do Desenvolvimento
Rural, Pesca e Cooperativismo
PAUTA
1. O CONTEXTO INICIAL
2. PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO RECENTE E CRISE
3. CHAVES DO SUCESSO
4. POTENCIALIDADES E LIMITES
5. INTERCOOPERAÇÃO COOPERATIVA NO BRASIL
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Rural, Pesca e Cooperativismo
PAUTA
1. O (TRISTE) CONTEXTO INICIAL
2. PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO RECENTE E CRISE
3. CHAVES DO SUCESSO
4. POTENCIALIDADES E LIMITES
5. INTERCOOPERAÇÃO COOPERATIVA NO BRASIL
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Rural, Pesca e Cooperativismo
• TERRA: PEQUENAS
PROPRIEDADES
• TRADIÇÃO CAMPONESA
E CULTURA OPERÁRIA
INDUSTRIAL
• IDIOMA PRÓPRIO
(EUSKERA)
• FORTE HERENÇA
CULTURAL E POLÍTICA
SUPERFICIE: 50% da
mesorregião metropolitana de
Porto Alegre
POPULAÇÃO = -1 milhão (1935)
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Rural, Pesca e Cooperativismo
1936 - GOLPE militar fascista
contra o Governo democrático
da II REPÚBLICA
O POVO organizado RESISTE
... a Guerra durará 3 ANOS
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 Quase um milhão de MORTES
 500.000 pessoas saem para o EXÍLIO
 250.000 presos políticos em CAMPOS de CONCENTRAÇÃO
 FOME: 15 anos de racionamento
 Destruição da ECONOMIA
... SEGUEM 40 ANOS DE DITADURA
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PAUTA
1. O (TRISTE) CONTEXTO INICIAL
2.PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO
RECENTE E CRISE
3. CHAVES DO SUCESSO
4. POTENCIALIDADES E LIMITES
5. INTERCOOPERAÇÃO COOPERATIVA NO BRASIL
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OS PRIMEIROS PASOS
* 1941 – O PADRE ARIZMENDIARRIETA CHEGA À MONDRAGÓN
* 1943 – O PADRE FUNDA A ESCOLA PROFISSIONAL
* 1956 - NASCE A PRIMEIRA COOPERATIVA ULGOR (FAGOR)
* 1959 – CRIAÇÃO DA CAIXA LABORAL (Banco + Divisão
Empresarial) E DE LAGUN ARO (Previdência Social própria)
* 1964 - PRIMEIRO GRUPO COOP. COMARCAL (FAGOR)
* 1975-1985 – CRISES DO PETRÓLEO – FORTE
REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL E INTERCOOPERAÇÃO
* 1991 - FUNDAÇÃO DO GRUPO MCC (HOJE MONDRAGON)
* 1997 – CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE MONDRAGON
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O QUÉ É HOJE MONDRAGON ?
CONGRESO
CONSELHO GERAL
GRUPO INDUSTRIAL
Construçao
GRUPO
FINANCEIRO
Equipamento industrial
Eletrodomésticos
Máquinas-Ferramentas
Automação Industrial
Automobilística
Componentes eletrônicos
Engenharia e Serviços Empresariais
Sistemas Industriais
Centros de Pesquisa e Formação
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SOCIO-ESTRUTURA E TECNO-ESTRUTURA
ÓRGÃO
SUPREMO
ÓRGÃO
DE GOVERNO
ÓRGÃO
EXECUTIVO
ASSEMBLÉIA
GERAL
INTERVENTORES
DE CONTAS
ÓRGÃO DE
FISCALIZAÇÃO
CONSELHO
SOCIAL
ÓRGÃO DE
CONSELHO
REITOR
ASSESSORAMENTO
GERÊNCIA
CONSELHO DE
DIREÇÃO
Direção
Funcional
A
Direção
Funcional
B
Direção
Funcional
C
Direção
Funcional
D
Direção
Funcional
E
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EMPREGO
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VENDAS INDUSTRIA
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VENDAS DISTRIBUIÇÃO
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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
COOPERATIVISTAS MONDRAGON APROX. 1,5 % DA
POPULAÇÃO DO PAIS BASCO
• APORTAÇÃO AO PIB DA REGIÃO = 3%
• APORTAÇÃO AO PIB INDUSTRIAL DA REGIÃO = 7%
DESEMPREGO:
• ESPANHA = 25%
• PAÍS BASCO = 12 %
• NA REGIÃO COM MAIS CONCENTRAÇÃO DE
COOPERATIVAS DE MONDRAGON = - 10 %
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EXEMPLOS DE MEDIDAS FRENTE A CRISE
• Redução dos adiantamentos de consumo
• Capitalização dos decimoterceiros, dos juros
das aportações,...
• Trabalhar um dia menos na semana, cobrar o
mesmo e devolver as horas (período limitado)
• Realocação de pessoas
• Compensação de perdas (até 50%): fundos de
solidariedade (Divisão e Grupo)
• ....
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PAUTA
1. O (TRISTE) CONTEXTO INICIAL
2. PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO RECENTE E CRISE
3.CHAVES DO SUCESSO
4. POTENCIALIDADES E LIMITES
5. INTERCOOPERAÇÃO COOPERATIVA NO BRASIL
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IDEIA ORIGINAL: Transformar a
empresa para transformar a sociedade
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A nossa Missão e Valores
MONDRAGON é uma realidade sócio-econômica de caráter
empresarial com profundas raízes culturais no País Vasco,
fundada por e para as pessoas, inspirada nos Princípios
Básicos Cooperativos, comprometida com o meioambiente, a melhora competitiva e a satisfação do cliente,
para
gerar
riqueza
na
sociedade
mediante
o
desenvolvimento empresarial e a criação de emprego,
preferentemente cooperativo
- está baseada em compromissos de responsabilidade social
(distribuição solidária da riqueza)
- utiliza métodos cooperativos e democráticos (Proprietários e
protagonistas. Uma pessoa, um voto)
- impulsa a participação (na gestão, resultados e propriedade)
- promove a inovação (renovação permanente)
- aplica um Modelo de Gestão próprio
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Modelo de Gestão MONDRAGON
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EDUCAÇÃO
 PRINCIPIO E
FIN
 ÉTICA E
TÉCNICA
 COM OS PÉS
NO CHÃO
 CRIAÇÃO DA
IDENTIDADE
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EDUCAÇÃO
CAPITALISMO diz ...
SALARIO
CAPITAL
Em MONDRAGON dizemos ...
ADIANTAMENTO P/ CONSUMO
TRABALHO POUPADO
INVERSÃO
BENEFICIOS
(ACIONISTAS)
FORÇA DE TRABALHO
APORTAÇÃO INICIAL
FONDOS DE RESERVA E
RETORNOS (COOP. E ASSOC.)
TRABALHO COMO REFERENCIA
OPERARIO
ASSOCIADO
EMPRESTIMO/DOAÇÃO RECONVERSÃO RESULTADOS
FILA DESEMPREGO
REALOCAÇÃO / REPARTO DO
TRABALHO
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LIDERANÇA
HUMANISTA
IMAGINATIVA
VISÃO DE FUTURO
PRAGMATICA
MOTIVA, COMPROMETE
E COHESIONA
 MULTIPLICA
 COHERENTE





… E EXEMPLO DE VIDA
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TRABALHO
 PRINCIPAL
FATOR
TRANSFORMADOR
 SOBERANO
 COOPERATIVO
 GUIA
DISTRIBUIÇÃO
 COMUNIDADE
 CATALISADOR DA
DISCREPÂNCIA
SOCIAL
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PARTICIPAÇÃO
 NA PROPRIEDADE, NA
GESTÃO, NOS
RESULTADOS
 UNIÃO
 DEMOCRACIA EXIGENTE
 SÓCIO E TECNO
 TRANSPARÊNCIA
 ALTRUISMO
 RESPONSABILIDADE
 REGRAS CLARAS E
COHERENTES
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EFICIÊNCIA
 RENTABILIDADE CsnqN
 ORIENTAÇÃO AO
MERCADO/CLIENTE
 ORIENTAÇÃO AO
FUTURO (PLANEJAMENTO
E INOVAÇÃO)
 PROFISSIONALIDADE
(RIGOR)
 SUPERAÇÃO PESSOAL
(EXCELÊNCIA)
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SOLIDARIEDADE





INTERNA E EXTERNA
INTERCOOPERAÇÃO
COM A SOCIEDADE
COM O MUNDO
COM A HISTÓRIA
(INTERGERACIONAL)
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PAUTA
1. O (TRISTE) CONTEXTO INICIAL
2. PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO RECENTE E CRISE
3. CHAVES DO SUCESSO
4.POTENCIALIDADES E LIMITES
5. INTERCOOPERAÇÃO COOPERATIVA NO BRASIL
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POTENCIALIDADES
LIMITES
Democracia
Democracia
Flexibilidade. Decisões
compartilhadas.
Demora na tomada de decisões
Estabilidade no trabalho
Desenvolvimento da
responsabilidade individual
Autonomia
Sozinhos não da certo
Força da Comunidade (Intercoop.)
Dimensão e cessão de soberania
Transparência na informação
Formação integral das pessoas
Respeito pelas pessoas
Sistema Taylorista no trabalho
Forte vínculo com território (raízes)
Extensão internacional
Distribuição dos ganhos
Dificuldade de financiamento
Capacidade de transformação
social
Força dos Valores, da mística, da
ética do cooperativismo
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PAUTA
1. O (TRISTE) CONTEXTO INICIAL
2. PRIMEIROS PASOS, EVOLUÇÃO RECENTE E CRISE
3. CHAVES DO SUCESSO
4. POTENCIALIDADES E LIMITES
5.INTERCOOPERAÇÃO
COOPERATIVA NO BRASIL
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Apolônio Pinto de Carvalho
Joaquim Silveira dos Santos
José Homem Correia de Sá ...
http://www.hispanista.com.br/revista/artigo37esp.htm
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Rural, Pesca e Cooperativismo
PARCERIA INTERCOOPERAÇÃO
MST-MUNDUKIDE
(MONDRAGON)
COMPONENTE
COMPONENTE
PODER
LOCAL
ECONOMIA
POPULAR
RESULTADO 3.
COOPERATIVISMO
RESULTADO 1.
PARTICIPAÇÃO
E
COMUNICAÇÃO
RESULTADO 2.
ORGANIZAÇÃO
EFICAZ E
POLÍTICAS
PÚBLICAS
RESULTADO 4.
AGROECOLÓGIA
(ATER e ECOVIDA)
RESULTADO 5.
AUMENTO DAS
CAPACIDADES
DAS PESSOAS E
EFICIÊNCIA NA
RESULTADO 6.
CRESCIMENTO
E NOVAS EMPRESAS
SOCIAIS
GESTÃO
GÉNERO
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DEPES
CREDITO HABITAÇÃO
CEAGRO
COFIN
Laranjeiras
Quedas
Formação (Agroeco
+ Gestão)
Padaria
8Junho
Quedas
Minha Casa
Minha Vida 2
- Região
Projetos
Novas
Empresas
Novos
PACs
Venda
Materiais
Bioconstrução
ATER IRENO ALVES
(900 f.)
LEITE ORG.
NOVAS MERCADOS
EMPRESAS (e Agrovet)
SOCIAIS
Nova
Laranjeiras
Nova
Laranjeiras
(Resfriamento
e C/V)
Ass. IRENO
ALVES
Nova Estratégia
Produção
(Cavaco + VilaV.)
Coop. Consumo
ATER
IA+MF+8J (1.600 f.)
Seminário Internacional de Cooperativismo – Porto Alegre 17-18 Outubro 2012 Org. Eventos VV
Laticínio
Regional
Coperjunho
Coop.
Produção
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Rural, Pesca e Cooperativismo
Nada diferencia mais as pessoas e aos povos
como a sua respectiva ATITUDE em relação
as CIRCUNSTÂNCIAS em que vivem.
Os que OPTAM POR FAZER HISTORIA E
MUDAR POR SI MESMOS o curso dos
acontecimentos levam VANTAGEM sobre
aqueles que decidem ESPERAR
PASSIVAMENTE os resultados da mudança.
José María Arizmendiarrieta
Seminário Internacional de Cooperativismo – Porto Alegre 17-18 Outubro 2012 -
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Rural, Pesca e Cooperativismo
MUITO OBRIGADO POR O SEU
TEMPO E A SUA ATENÇÃO !!
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