1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – GESTÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Alan Antônio Madeira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Análise dos Custos Variáveis na Empresa Frigorífico Nova Era Ltda. Administração Financeira ITAJAÍ (SC) 2008 2 ALAN ANTÔNIO MADEIRA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Análise dos Custos Variáveis na Empresa Frigorífico Nova Era Ltda. Trabalho de conclusão de estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do curso de administração do centro de Ciências Sociais Aplicadas - Gestão da universidade do Vale do Itajaí. ITAJAÍ (SC), 2008 3 Dedico este trabalho à minha família, em especial meus pais Valdir e Carolina, minha namorada Greyci companheirismo, e meus apoio e amigos, amor que pelo me concederam nesses anos de estudo, ao meu professor orientador MSc. Anacleto Laurino Pinto e todos aqueles que me apoiaram nesta longa caminhada. 4 "Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Porém, há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis". Bertolt Brecht 5 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Alan Antônio Madeira b) Área do estágio Administração financeira c) Supervisor de Campo Valdir Madeira d) Orientador de estágio Prof. MSc. Anacleto Laurino Pinto e) Responsável pelo estágio em administração Prof. Eduardo Krieger da Silva 6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA a) Razão Social Frigorífico Nova Era Ltda. b) Endereço Rua Fermino Vieira Cordeiro, 2491, Bairro Espinheiros, Itajaí, Santa Catarina c) Setor de desenvolvimento do estágio Financeiro d) Duração do estágio 240 horas e) Nome e cargo do orientador Valdir Madeira Sócio-administrador f) Carimbo e visto da empresa 7 AUTORIZAÇAO DA EMPRESA Itajaí, 27 de outubro de 2008. A empresa FRIGORÍFICO NOVA ERA LTDA, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pelo acadêmico ALAN ANTÔNIO MADEIRA. Valdir Madeira 8 RESUMO Atualmente as empresas enfrentam grandes concorrências no mercado globalizado, as inovações tecnológicas que estão sendo lançadas em espaços de tempo cada vez menores, a competitividade está acirrada, pois os clientes estão muito exigentes. Os principais fatores de exigência dos clientes é com o valor do produto, com isso um estudo complexo dos custos dos produtos é a forma apropriada de manter a empresa em um mercado competitivo. Nesta pesquisa procurou-se levantar as vantagens de se utilizar o método de custeio variável como ferramenta gerencial na tomada de decisões. Para que isso se tornasse possível foram coletados e analisados os dados da empresa estudada utilizando-se de fontes primárias e secundárias, como documentos da organização referentes ao período de janeiro a dezembro de 2007. A estratégia adotada para a pesquisa foi de pesquisadiagnóstico, onde no desenvolvimento do trabalho foi utilizada como método de análise a predominância do método qualitativo, com o intuito de proporcionar uma análise mais detalhada do funcionamento do método de custeio variável. Os resultados obtidos se resumem na identificação de uma nova ferramenta de análise de custos para a empresa, tornando-se imprescindível ao administrador buscar continuamente revisar alternativas para sempre estar atualizado e competitivo, a ponto de superar quaisquer adversidades que o mercado apresente. Baseando-se nas informações obtidas com a pesquisa concluiu-se que o método de custeio variável é uma ferramenta útil que auxilia os gestores em suas decisões. PALAVRAS-CHAVE: custeio variável; decisões financeiras; margem de contribuição. 9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Organograma .......................................................................................51 Figura 2 – Mapa de corte da carne bovina ...........................................................53 Figura 3 - Diagrama dos produtos comercializados ..............................................55 Quadro 1 - Relação dos produtos da empresa......................................................53 Quadro 2 - Legenda das tabelas ...........................................................................97 Gráfico 1 - Margem de contribuição unitária .........................................................97 Gráfico 2 - Margem de contribuição total ...........................................................100 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Cálculo do custo da hora disponível.....................................................35 Tabela 2 - Exemplos de produção conjunta ..........................................................41 Tabela 3 - Custo unitário ......................................................................................42 Tabela 4 - Custo conjunto unitário ........................................................................42 Tabela 5 - Relação dos equipamentos da empresa ..............................................52 Tabela 6 - Custos variáveis do período.................................................................57 Tabela 7 - Custo especifico do período de janeiro a junho ...................................58 Tabela 8 - Custo especifico do período de julho a dezembro ...............................58 Tabela 9 - Despesas variáveis do período de janeiro a junho...............................58 Tabela 10 - Despesas variáveis do período de julho a dezembro.........................59 Tabela 11 - Despesas fixas do período de janeiro a junho ...................................59 Tabela 12 - Despesas fixas do período de julho a dezembro ...............................60 Tabela 13 - Custos fixos do período de janeiro a junho ........................................61 Tabela 14 - Custos fixos do período de julho a dezembro ....................................61 Tabela 15 - Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho ...............................62 Tabela 16 - Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro ...........................62 Tabela 17 - Vendas do período de janeiro a fevereiro ..........................................63 Tabela 18 - Vendas do período de março a abril ..................................................64 Tabela 19 - Vendas do período de maio a junho...................................................65 Tabela 20 - Vendas do período de julho a agosto.................................................66 Tabela 21 - Vendas do período de setembro a outubro ........................................67 Tabela 22 - Vendas do período de novembro a dezembro ...................................68 Tabela 23 - Custo unitário do período de janeiro de 2007 ....................................69 Tabela 24 - Custo unitário do período de fevereiro de 2007 .................................70 Tabela 25 - Custo unitário do período de março de 2007 .....................................71 Tabela 26 - Custo unitário do período de abril de 2007 ........................................72 Tabela 27 - Custo unitário do período de maio de 2007 .......................................73 11 Tabela 28 - Custo unitário do período de junho de 2007 ......................................75 Tabela 29 - Custo unitário do período de julho de 2007........................................76 Tabela 30 - Custo unitário do período de agosto de 2007 ....................................77 Tabela 31 - Custo unitário do período de setembro de 2007 ................................78 Tabela 32 - Custo unitário do período de outubro de 2007 ...................................79 Tabela 33 - Custo unitário do período de novembro de 2007 ...............................80 Tabela 34 - Custo unitário do período de dezembro de 2007 ...............................81 Tabela 35 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007......................................................................................................82 Tabela 36 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007 ..................................................................................................82 Tabela 37 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007 ......................................................................................................83 Tabela 38 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007 .................................................................................................................83 Tabela 39 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007 .................................................................................................................83 Tabela 40 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007 .................................................................................................................83 Tabela 41 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007 .................................................................................................................84 Tabela 42 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007......................................................................................................84 Tabela 43 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007 .................................................................................................84 Tabela 44 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007 ....................................................................................................85 Tabela 45 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007 ................................................................................................85 Tabela 46 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007 ................................................................................................85 12 Tabela 47 - Margem de contribuição unitária do período de janeiro de 2007 .......86 Tabela 48 - Margem de contribuição unitária do período de fevereiro de 2007 ....87 Tabela 49 - Margem de contribuição unitária do período de março de 2007 ........87 Tabela 50 - Margem de contribuição unitária do período de abril de 2007 ...........88 Tabela 51 - Margem de contribuição unitária do período de maio de 2007 ..........89 Tabela 52 - Margem de contribuição unitária do período junho de 2007 ..............90 Tabela 53 - Margem de contribuição unitária do período de julho de 2007...........91 Tabela 54 - Margem de contribuição unitária do período de agosto de 2007 .......92 Tabela 55 - Margem de contribuição unitária do período de setembro de 2007 ...92 Tabela 56 - Margem de contribuição unitária do período de outubro de 2007 ......93 Tabela 57 - Margem de contribuição unitária do período de novembro de 2007 ..94 Tabela 58 - Margem de contribuição unitária do período de dezembro de 2007 ..95 Tabela 59 - Margem de contribuição unitária do período de 2007 ........................96 Tabela 60 - Demonstrativo de resultados dos produtos .......................................98 Tabela 61 - Demonstrativo de resultados do período..........................................101 13 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABC – Activity-Based Cost CPV – Custo dos Produtos Vendidos DEP – Depreciação DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço INSS – Instituto Nacional do Seguro Social MC – Margem de Contribuição MC% – Margem de Contribuição Percentual MCU – Margem de Contribuição Unitária MCT – Margem de Contribuição Total PE – Ponto de Equilíbrio PEC – Ponto de Equilíbrio Contábil PEF – Ponto de Equilíbrio Financeiro PEE – Ponto de Equilíbrio Econômico RKW – Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit 14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................16 1.1 Problema de Pesquisa ....................................................................................17 1.2 Objetivos .........................................................................................................18 1.3 Aspectos Metodológicos..................................................................................18 1.3.1 Caracterização da Pesquisa.........................................................................18 1.3.2 Contexto e Participantes da Pesquisa..........................................................19 1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados ....................................20 1.3.4 Tratamento e Análise dos Dados .................................................................20 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................22 2.1 Empresa Familiar ............................................................................................22 2.2 Atividade de Abatedouro Frigorífico ...............................................................23 2.3 Administração .................................................................................................25 2.3.1 Funções Administrativas ..............................................................................26 2.4 Administração Financeira ................................................................................27 2.5 Contabilidade de Custos .................................................................................29 2.6 Conceitos Fundamentais em Custos...............................................................30 2.7 Classificação dos Gastos ...............................................................................32 2.7.1Custos/Despesa ............................................................................................32 2.7.2 Classificação dos Gastos Fixos, Semi-fixos e Variáveis .............................33 2.7.3 Classificação dos Custos Diretos e Indiretos ...............................................34 2.8 Mão-de-Obra ...................................................................................................34 2.8.1Mão-de-Obra Direta ......................................................................................35 2.8.2 Mão-de-Obra Indireta ...................................................................................37 2.9 Métodos de Custeio ........................................................................................37 2.9.1 Custo Variável ..............................................................................................38 2.9.2 Custeio pelo Método de Absorção ..............................................................38 2.9.3 Custeio pelo Método ABC ............................................................................39 15 2.9. Método RKW ..................................................................................................40 2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos...............................................................41 2.11 Margem de Contribuição ...............................................................................43 2.12 Sistemas de Acumulação de Custos .............................................................43 2.13 Ponto de Equilíbrio .......................................................................................45 2.13.1 Ponto de Equilíbrio Contábil .......................................................................47 2.13.2 Ponto de Equilíbrio Financeiro ...................................................................47 2.13.3 Ponto de Equilíbrio Econômico .................................................................47 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO .........................................48 3.1 Caracterização da Empresa ............................................................................48 3.1.1 Missão ..........................................................................................................49 3.1.2 Visão ............................................................................................................49 3.1.3 A Estrutura Organizacional...........................................................................50 3.1.4 Equipamentos ..............................................................................................51 3.1.5 Produtos .......................................................................................................52 3.1.6 Mercado .......................................................................................................56 3.1.7 Fornecedores ...............................................................................................56 3.1.8 Clientes ........................................................................................................56 3.2 Resultados da Pesquisa..................................................................................57 3.3 Sugestões para a Empresa ...........................................................................102 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................104 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................106 16 1 INTRODUÇÃO O setor de abatedouros frigoríficos é muito abrangente e muito amplo em território nacional, existem empresas de vários portes e com nichos de mercados diferenciados, tornando constantes as mudanças e concorrências cada vez mais acirradas, exigindo estratégias e respostas empresariais capazes de garantir a sobrevivência da empresa em períodos de difícil diagnósticos e grandes incertezas. Com isso, uma análise detalhada dos custos e da margem de contribuição dos produtos torna-se indispensável para o gerenciamento da empresa dentro de um mercado tão competitivo. As empresas não determinam seus preços de acordo com seus custos incorridos e sim com base nos preços praticados no mercado em que atuam A administração tem por finalidade interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial através do planejamento, de organização, de direção, e de controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, dentre as finalidades a administração financeira pode-se citar como sendo a principal, tornando-se possível fornecer ferramentas para mensurar os resultados e avaliar a viabilidade do negócio, fornecer informações para que se possa controlar as operações e atividades da empresa facilitando a tomada de decisão. O processo de adequação de um modelo de custeio para gestão dos custos deverá ser desenvolvido de acordo com seus processos de produção e suas necessidades. O sistema de custeio a ser adotado consiste numa ferramenta essencial, que dará sustentação para a tomada de decisões com base nos custos ocorridos. A utilização de uma forma de custeio adequada visa auxiliar a tomada de decisões na empresa Frigorífico Nova Era Ltda., fornecendo as informações necessárias e dando suporte aos gestores no processo decisório. 17 1.1 Problema de Pesquisa Neste item apresenta-se o problema de pesquisa a ser abordado no presente trabalho. Em um estudo é necessária a definição do problema de pesquisa para alcançar o objetivo proposto, “um problema é uma situação não resolvida, mas também pode ser a identificação de oportunidades até então não percebidas pela organização” (ROESCH 2007, p. 90). O custeio variável tem condições de proporcionar informações mais rapidamente, vitais à empresa, e principalmente no auxilio da tomada de decisões, dentro do critério adotado, se torna mais informativo à administração. Pelo motivo de a empresa apresentar uma forma de custeio empírica em sua gerência, foi apresentado um estudo sobre o custeio variável dos produtos da empresa a fim de auxiliar a tomada de decisões dos gestores. Dentro deste contexto buscou-se encontrar a resposta para a seguinte questão: Qual a importância do conhecimento do custeio variável para fins de tomada de decisão? Para a organização o presente trabalho de estágio foi de suma importância, pois, a administração da empresa terá acesso às novas ferramentas da administração de custos, antes desconhecidas, e que será de grande importância para novas negociações da empresa, podendo então tomar decisões mais precisas com a sua realidade. Para o acadêmico a realização do presente trabalho foi de grande importância para colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de administração. O trabalho é original para a organização, uma vez que nunca se realizou pesquisas com os mesmos objetivos e as mesmas características na empresa. Para a execução do trabalho de estágio, a empresa concedeu todos os dados possíveis e necessários ao acadêmico para elaboração do mesmo. 18 1.2 Objetivos Geral e Específicos O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os custos variáveis dos produtos da empresa Frigorífico Nova Era Ltda. Considerando o objetivo geral apresentado acima, definiram-se os seguintes objetivos específicos: identificar os produtos comercializados; identificar os preços de venda de cada produto; identificar o custo variável de cada produto; identificar os custos estruturais (fixos); identificar as despesas variáveis; calcular a margem de contribuição dos produtos; calcular o ponto de equilíbrio; projetar e analisar os resultados. 1.3 Aspectos Metodológicos Este item trata da metodologia utilizada para a realização do trabalho, bem como a caracterização, tipologia, população, amostra e os instrumentos de pesquisa. 1.3.1 Caracterização da pesquisa A metodologia de pesquisa deste trabalho de estágio é predominantemente de abordagem qualitativa. Segundo Richardson (1999, p. 79), “o método qualitativo 19 se difere do quantitativo pelo principio de não empregar um instrumental estatístico como base de análise de um problema”. A pesquisa qualitativa trata a causa e efeito dos problemas investigados, contudo pode-se considerar que a pesquisa qualitativa tem como enfoque situações complexas ou estritamente particulares (RICHARDSON, 1999). A tipologia usada foi a pesquisa-diagnóstico visto que permitiu explorar o ambiente, levantar e definir problemas. Para Roesch (2007, p. 156), “permite ao pesquisador chegar perto dos dados, e, portanto, desenvolver os componentes analíticos, conceituais e categóricos de explicação”. A pesquisa-diagnóstico explora o ambiente interno ou externo, como também procura levantar e definir problemas. O método de pesquisa foi do tipo estudo de caso, onde levantou-se e analisou-se os dados. De acordo com Yin apud Roesch (2007 p. 155), “estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto”. 1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa Neste trabalho de estágio foi denominado como população os relatórios, notas fiscais, recibos, entre outros documentos fornecidos pela empresa Frigorífico Nova Era Ltda. Além do sócio administrador e os colaboradores que trabalham na contabilidade, cujo serviço é terceirizado. Na visão de Marconi e Lakatos (1982, p.108), “população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”. Utilizou-se como amostra neste trabalho as informações e os dados obtidos dos documentos referentes ao período de janeiro a dezembro de 2007. O dirigente e sócio da empresa e os colaboradores da contabilidade foram entrevistados para esclarecer alguns detalhes que não constavam nos documentos. Segundo Marconi e Lakatos (1982, p. 28), “a amostra é uma parcela convenientemente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo”. 20 1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados Foi utilizado para coleta de dados os documentos primários e secundários da organização como notas fiscais, relatórios, balanços entre outros e por meio de entrevistas não estruturadas para obter informações não constantes nos documentos. Conforme Roesch (2007, p. 164), “uma das fontes de dados mais utilizadas, é constituída por documentos como relatórios anuais da organização”. No caso da fonte secundária é o oposto da primária, ela não tem uma relação direta com o acontecimento registrado, segundo Richardson (1999, p.253), “uma fonte primaria é aquela que teve uma relação física direta com os fatos analisados, existindo um relato ou registro da experiência vivenciada”. A entrevista não estruturada realizou-se por meio de uma conversação guiada, ou seja, a pergunta não foi respondida por meio de diversas alternativas pré-formuladas, com o intuito de obtenção de informações mais detalhadas que pudessem ser utilizadas na pesquisa qualitativa. Para Roesch (2007, p. 159), “é necessário entender os constructos que os entrevistados usam como base para suas opiniões e crenças sobre uma questão ou situação especifica”. 1.3.4 Tratamento e análise de dados Para o tratamento e análise dos dados foram obtidas informações através de análise e interpretação dos documentos e relatórios da empresa, efetuou-se uma classificação dos gastos e através do auxilio de softwares como Word e Excel, elaborou-se tabelas com os dados obtidos dos relatórios e documentos da empresa como, por exemplo, custos, despesas, entre outros. Através do método de custeio variável calculou-se a margem de contribuição de cada produto, mediante confronto do preço unitário de venda com os custos e despesas variáveis. De acordo com Abramo apud Marconi e Lakatos (1999, p. 146), a tabulação é definida “como sendo 21 a arrumação dos dados em tabelas, de maneira a permitir a verificação das relações que eles guardam entre si”. Ainda em Marconi e Lakatos (1999, p.36) “a importância dos dados está não neles mesmos, mas no fato de proporcionarem respostas às investigações. 22 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O presente projeto de estágio terá como foco o tema custos, onde será utilizado como ferramenta para atender aos objetivos do trabalho. Para um melhor esclarecimento da área abordada pelo trabalho, será feito uma revisão baseada em autores consagrados e também bibliografias recentes. 2.1 Empresa Familiar A maioria das empresas existentes no Brasil são empresas familiares. Em sua grande parte são empresas de pequeno porte, onde um ou mais membros de uma mesma família se unem e formam uma empresa, porém, a definição de empresa familiar não é, necessariamente, por se tratar de uma empresa onde os investidores fazem parte da mesma família, e sim da administração da mesma, ou seja, um ou mais membros da família fazem parte do controle da empresa; segundo Bernhoeft apud, Moreira Junior et al (2007, p. 12), “uma empresa familiar é aquela que tem sua origem e sua historia vinculados a uma família; ou ainda, aquela que mantém os membros da família na administração do negocio”. Sendo que uma empresa de fundador sem herdeiros não é considerado empresa familiar, por mais que a empresa esteja ligada a personalidade do fundador. Ela será simplesmente uma empresa pessoal (LODI, 1987). A empresa familiar apresenta alguns defeitos em sua existência, como principal defeito é o negócio ser fonte de renda para todas as gerações da família, se tornando um grande início de distorções. Outro grande problema passa a ser a sucessão da empresa para os familiares, na visão de Lodi (1987, p. 7), “a sucessão é determinada em longo prazo pela maneira como os pais constituíram e educaram a família, preparando-a para o poder e a riqueza”. A falta de planejamento financeiro da empresa, assim como em estatais torna um ponto fraco para este tipo de empresa, não por ser uma empresa familiar mais sim por não apresentar uma profissionalização da mesma, conforme Lodi (1987, p.4), “falta 23 de sistemas de planejamento financeiro e de apuração de custo e de outros procedimentos de contabilidade e de orçamento, que tornam o lucro um resultado totalmente fortuito e não planejado”. Para o sucesso da empresa familiar é necessário uma profissionalização da mesma, onde não se torna a empresa descaracterizada familiar por ter uma profissionalização adequada, os parentes capacitados podem permanecer na empresa como profissionais. De acordo Bernhoeft (1989, p. 19), “o fortalecimento e a modernização da economia brasileira passam, inevitavelmente, pela profissionalização da empresa familiar nacional”. Para ter a própria sobrevivência da empresa é necessário que a mesma faça uma seleção de seus colaboradores familiares, onde os mesmos despertem o gosto pelo negócio, tenham comprometimento e competência. Para Lodi (1987, p. 13), “os filhos devem ser educados para seguirem profissões de acordo com seus perfis vocacionais e não na conveniência de posições de comando empresarial”. Para obter sucesso as empresas familiares precisam se modernizar e profissionalizar a gestão, planejar a sucessão do atual gestor para o futuro gestor, preocupando-se com o desenvolvimento tecnológico e a conquista do mercado de forma global. 2.2 A Atividade de Abatedouro Frigorífico Abatedouro frigorífico é uma instalação industrial destinada ao abate, processamento e armazenamento de produtos de origem animal. A evolução dos antigos matadouros a céu aberto, mal cheirosos e cheios de predadores, aos modernos abatedouros começou com a descoberta dos processos de refrigeração com amônia. A possibilidade de armazenar e transportar grandes quantidades de carne possibilitou retirar o abate da proximidade das cidades e levá-los próximos aos locais de produção. O estudo dos microrganismos causadores de doenças levou a uma constante procura por mais higiene e limpeza. 24 Mais recentemente, medidas de direito dos animais levaram a alterações que diminuem a crueldade. Problemas de poluição por dejetos são evitados com planejamento e equipamentos adequados. Após chegar da propriedade onde foi produzido, o animal é alojado em currais de espera, onde normalmente passa a noite e recebe a primeira de uma série de inspeções sanitárias por veterinários credenciados por autoridade governamental. Condições de baixo estresse, água corrente e barreiras visuais ajudam na recuperação da viagem. Logo após o abate o mais rápido e indolor possível, o animal entra numa linha de desmontagem, pendurado em carretilhas que fazem o caminho interno da indústria. A retirada do sangue, lavagem com vapor e retirada de vísceras e do couro, são os procedimentos usuais. A carcaça, após nova inspeção sanitária, segue então para câmeras de resfriamento, entre zero e cinco graus C, para restringir contaminação por microorganismos, onde costuma permanecer por uma noite. A carne está pronta agora para receber a preparação final conforme a destinação. É dividida manualmente, embalada, resfriada ou congelada e armazenada até seu destino final. Além da carne, seu produto de maior valor, muitos outros materiais são vendidos pelos abatedouros, como o couro, o sangue usado como insumo em indústrias químicas, o sebo, retirado em digestores de restos de ossos e gordura, a farinha de osso, que enriquece rações, os miúdos, vendidos também como alimento. Como curiosidade, até cálculos biliares são vendidos como insumo para indústria de química ou produtores asiáticos de pérolas. Os abatedouros industriais estão muito distantes dos antigos e mal cheirosos matadouros, ainda presentes na imaginação de muitos. Limpeza exigente, equipamentos adequados, uso intenso de materiais apropriados como o aço inoxidável, instalações revestidas com materiais próprios e o conceito de não deixar nada que possa se deteriorar, com um prazo mínimo entre o abate e a entrada na câmera frigorífica são práticas exigidas. O uso intensivo do vapor de água como esterilizante, já que produtos químicos contaminam a carne, ajuda a eliminar a contaminação por microrganismos. Práticas adequadas, como o uso de facas diferentes para a parte externa e interna do animal e o controle de insetos e predadores também contribuem muito para a melhoria da sanidade (ROÇA 2008). 25 2.3 Administração A palavra administração em sua origem latim é a função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro, a fim de atingir tais objetivos (CHIAVENATO, 1985). Chiavenato (1985, p.3), diz ainda que, A tarefa da Administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial através de planejamento, de organização, de direção e de controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. A grande preocupação era a eficiência do processo produtivo, porém, para alcançar tais objetivos há a necessidade de administrar. De acordo com Chiavenato (1985, p.7), “a preocupação básica da administração era exclusivamente metodizar o trabalho do operário, visando melhorar a eficiência do processo produtivo”. Onde a criação de ambientes propícios para que o esforço organizado de pessoas possa alcançar os objetivos grupais, de maneira mais eficiente possível. A administração, portanto, é o processo que procura assegurar a eficácia (realização de objetivos) e a eficiência (utilização racional de recursos) das organizações ou sistemas. A administração é importante em qualquer escala de utilização de recursos para realizar objetivos individuais, familiar, grupal, organizacional ou social, Dentro do conceito de administração existem cinco fatores em toda a ação de administrar, segundo Fayol apud Maximiano (1995, p.142), “a administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo), que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, direção e controle”. Já para Urwick apud Chiavenato (2000, p. 91), “os elementos da administração, ou seja, as funções do administrador são: investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle”. O estudo da administração das empresas revelou alguns componentes principais a serem administrados que são: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente. O comportamento dessas variáveis é influenciado e influencia outra, ou seja, qualquer mudança em uma dessas variáveis provoca modificações em outras. Conforme 26 Chiavenato (1985, p.19), “a adequação entre essas cinco variáveis constitui o principal desafio da administração”. 2.3.1 Funções administrativas As funções administrativas são utilizadas em qualquer organização, qualquer ramo de atividade, podendo ser utilizadas de várias maneiras, de acordo com cada administrador, porém com as mesmas finalidades, alcançar os objetivos de maneira adequada. Segundo Chiavenato (2000, p. 84), “de um modo geral, aceita-se hoje o planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do administrador”. As funções da administração tomadas em seu conjunto formam o processo administrativo. Na atualidade, as principais aceitas são: Planejamento O planejamento nada mais é do que planejar o futuro da organização, ou seja, traçar as metas a serem alcançadas. Para Maximiano (1995, p.61), “planejar é o processo de definir objetivos, atividades e recursos.” Já Chiavenato trata o planejamento como sendo prever, ou seja, traçar um programa de ação a ser alcançado. Chiavenato, (1994, p.11) complementa que, “prever nada mais é do que visualizar o futuro e traçar o programa de ação”. Organização A organização passa a ser os processos a serem efetuados e os responsáveis pelo bom andamento do mesmo, na visão Maximiano (1995, p.61), “organizar é o processo de definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela realização; é também o processo de distribuir os recursos disponíveis segundo alguns critérios”. 27 Direção A direção está diretamente ligada à direção das pessoas para ser efetuado determinado processo dentro da organização, conforme Maximiano, (1995, p.61), “dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”. Controle O controle é a atividade onde a empresa verifica para que tudo ocorra dentro dos padrões pré-estabelecidos para alcançar as metas determinadas. Para Maximiano (1995, p.61), “controlar é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar a necessidade de modificá-lo”. Na visão Chiavenato (1994, p.11), “controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas”. Estes são os elementos da administração que constituem o chamado processo administrativo, e que são localizáveis em qualquer ponto da administração, e principalmente em qualquer nível da empresa. 2.4 Administração Financeira A administração financeira está ligada diretamente à economia e a contabilidade, que assume uma sub função de sua função, e é encontrada em qualquer tipo de empresa por se tratar do papel e importância no desenvolvimento de todas as atividades operacionais. No entendimento de Braga (1989, p. 23), A função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa. Essa função é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses fundos. Dentro da administração financeira existe três funções, que na visão de Gitman (1987, p.9), são: “a análise e planejamento financeiro, a administração da estrutura de ativo da empresa e a administração da sua estrutura financeira”, entre as três funções financeiras destaca-se de maior importância, segundo Johnson (1980, p.21), o 28 “planejamento das necessidades de fundos e no levantamento e aplicação efetiva destes”. Análise e planejamento Esta função está ligada diretamente à transformação dos dados financeiros de forma que possa ser usada para orientar a posição financeira da empresa (GITMAN 1987). Administração da estrutura de ativo da empresa Nesta função o administrador financeiro determina a composição e os tipos de ativos encontrados no balanço da empresa (GITMAN1987). Administração da estrutura financeira da empresa Está ligada diretamente à tomada de decisão referente à composição dos financiamentos da empresa, sendo de curto e longo prazo e quais as melhores fontes de financiamento para a mesma, determinando assim o mais adequado possível (GITMAN 1987). Essas funções financeiras são refletidas diretamente no balanço, onde mostra a posição financeira da empresa em determinado período de tempo. O administrador financeiro faz as análises do balanço na procura de problemas em certas áreas, na tentativa de poder corrigi-los. O papel do administrador financeiro não é fixo, varia de acordo com a política da empresa, na visão de Johnson (1980, p.29), “o papel a ser desempenhado pelo administrador financeiro, varia em função da política traçada, do tamanho da empresa, da sua capacidade como administrador, outros funcionários e diretores”. Entre as três funções financeiras existem duas tarefas básicas destacadas por Braga (1989), obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis possíveis; e alocação eficiente desses recursos na empresa. 29 A obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis tem a responsabilidade de levantar fundos de acordo com as demandas das atividades e projetos em andamento da empresa, adequando o tipo de fonte dos recursos à disposição da empresa com o uso, prazos e custos. A alocação eficiente desses recursos na empresa tem como responsabilidade a constante busca pela otimização no uso dos fundos destinados a ativos operacionais como estoques, contas a receber entre outros de natureza não operacional. Essa tarefa visa alcançar a rentabilidade desejada e preserva a capacidade da empresa de pagar seus compromissos nos vencimentos. A administração financeira busca os objetivos básicos dos proprietários ou acionistas da empresa, as decisões financeiras são orientadas para o aumento do valor de mercado da empresa (BRAGA 1989). Este trabalho está relacionado com a administração financeira, visando que todas as atividades de uma empresa precisam de fundos para poder realizá-las, percebe-se a importância da mesma para uma empresa, não só de providenciar fundos para realização das atividades da empresa, mas também precisa agir no sentido de perpetuar a empresa e obter os lucros previstos pelos proprietários e acionistas, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento. No desenvolvimento do trabalho irá se aprofundar mais nesta função administrativa, mais precisamente se fará uma análise dos custos variáveis como ferramenta de auxilio aos gestores na tomada de decisão da empresa Frigorífico Nova Era Ltda. 2.5 Contabilidades de Custos Com a concorrência entre as empresas, as mesmas são obrigadas a serem competitivas, pois devido às ofertas de mercados os clientes se tornaram mais exigentes na escolha dos produtos, por isso as empresas buscam oferecer produtos com qualidade, bom preço e principalmente produtos que satisfaçam as necessidades dos clientes, em conseqüência desse problema, em seguida dar-se-á mais ênfase na contabilidade de custos que tem um enfoque maior no problema de pesquisa estudado. 30 Nos tempos antigos quem ditava o preço eram as empresas, onde as mesmas somavam os custos para a fabricação somado com o lucro desejado. Nos dias atuais quem dita o preço é o mercado, de acordo com a necessidade e satisfação. Com essas condições as empresas necessitam de informações sobre os custos. Desta forma a contabilidade de custos se tornou uma das peças-chave das empresas gerando informações para decisão e controle, e se tornou uma grande arma da contabilidade gerencial. A contabilidade de custos teve inicio a partir da contabilidade financeira, onde a apuração do resultado bem como para elaboração do balanço, era suficiente, o levantamento dos estoques em termos físicos, dessa forma, agregava o valor à mercadoria. Usava-se um cálculo simples onde era considerado quanto tinha em estoques iniciais, adicionando-se compras do período e comparava-se o que ainda restava nos estoques e, desta forma, chegava-se ao valor de aquisição das mercadorias vendidas. Comparando esse montante com as receitas obtidas nas vendas das mercadorias, chegava-se então ao lucro bruto (MARTINS 2003). Martins (1998, p.22) esclarece que, A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxilio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos. A contabilidade de custos se tornou indispensável como ferramenta gerencial, devido ao grande aumento da concorrência as empresas não conseguem definir seus preços pelos custos incorridos e sim por base nos preços de mercado. Segundo Martins (1998, p.22), “o conhecimento dos custos é vital para se saber se dado o preço o produto é rentável ou se não rentável se é possível reduzi-los”. 2.6 Conceitos Fundamentais em Custos É comum ouvir falar que custos e despesas são sinônimos. Dentro da contabilidade este fato não acontece, para um melhor entendimento da contabilidade 31 de custos é necessário o esclarecimento de alguns termos. Baseado em autores consagrados, apresenta-se conceitos a seguir expostos: Gastos ou dispêndios: são os sacrifícios financeiros que a empresa utiliza para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo Bruni et al (2007, p. 23), “consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer”. Sendo assim, apresenta-se gastos, com a compra de matérias-primas, gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição. Só é considerado a existência de um gasto no momento em que há reconhecimento contábil da dívida adquirida ou com o pagamento do mesmo através da redução do ativo. Investimentos: são os gastos utilizados para a obtenção de benefícios em um período futuro. Como por exemplo, gastos com imobilizações, gastos com estoques de mercadorias ou matérias-primas. Na visão de Padoveze (2006, p. 17), “são os gastos efetuados em ativos ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos”. Custos: são os gastos utilizados para fabricar os produtos ou serviços da empresa. Para Bruni et al (2007, p. 23), “representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços”. Despesas: são os gastos que correspondem a administração e não são ligados a produção dos bens ou serviços como, por exemplo, salário de vendedores, conforme Bruni et al (2007, p. 23), “correspondem à bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”. Desembolsos: é a saída de dinheiro do caixa ou do banco, referentes ao pagamento de bens ou serviços, podendo ocorrer antes, durante ou depois da compra de bem ou serviço. De acordo com Bruni et al (2007, p. 23), 32 “consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido”. Perdas: são fatos anormais e involuntários, que podem acontecer devido a uma série de fatores como, por exemplo, incêndios e enchentes. Não é considerado perda, a quantidade aceitável de quebra de matéria-prima em função do processo de produção, conforme Padoveze (2006, p.18), “são os fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade das operações da empresa”. 2.7 Classificação dos Gastos Para obter os custos de produção e as despesas, e necessário separar os gastos em custos e despesas, e a classificação em fixos, semi-fixos ou variáveis e diretos ou indiretos. 2.7.1 Custos/despesa Dentro da contabilidade gerencial é necessário diferenciar o custo da despesa, pode-se citar, conforme Bruni et al (2007, p. 25), “custos estão diretamente relacionados ao processo de produção de bens ou serviços”, os gastos utilizados para a elaboração do produto são classificados contabilmente como custos. Os gastos originados após o produto acabado, pronto para consumo são as despesas, segundo Bruni et al (2007, p.25), “despesas estão associadas a gastos administrativos e/ou com vendas e incidência de juros (despesas financeiras)”. 33 2.7.2 Classificação dos gastos fixos, semi-fixos ou variáveis De acordo com Perez Junior et al (1999, p.20), “os gastos quanto as variações nos volumes de produção e de vendas classificam-se como custo e despesas fixos, custos e despesas semi-fixos ou custos e despesas variáveis”. Custos fixos: são os custos que não variam de acordo com a produção, quanto mais produzir menor será o valor agregado ao produto. Conforme Perez Junior et al (1999, p. 20), São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de produção para mais ou para menos não altera o valor total do custo Despesas fixas: não são relacionadas com a produção, segundo Bruni et al (2007, p.33), “não variam em função ao volume de vendas”. São despesas decorrentes a venda dos produtos e a administração. Como salários administrativos, alugueis, seguros. Custos variáveis: na visão de Perez Junior et al (1999, p.22), “o seu valor total varia na proporção do volume produzido”. O valor unitário agregado ao produto produzido é independente da quantidade produzida. Despesas variáveis: são os gastos que ocorrem depois do produto acabado como por exemplos as comissões dos vendedores, segundo Perez Junior et al (1999, p.21) “as despesas variáveis de vendas são as que se alteram proporcionalmente ás variações no volume de receitas. Gastos semi-fixos: para Perez Junior (1999, p.21), “alguns gastos tem parte de sua natureza fixa e parte variável”. Tendo como exemplo a energia elétrica comprada por demanda, que seu custo inicial é o valor da demanda que é fixo mais o valor do consumo que é variável conforme o consumo. 34 2.7.3 Classificação dos custos diretos e indiretos A classificação mais utilizada dos custos são os custos diretos e indiretos, em relação ao produto ou serviço que está sendo produzido, com base nos autores Padoveze (2006) e Bruni et al (2007), abordam-se os conceitos para classificação dos custos: Custo direto: é o custo que está relacionado diretamente com o produto final, ou seja, são facilmente identificados aos produtos porque fazem parte da sua estrutura ou do seu consumo, para fazer-se o produto final, como o material direto e a mão-de-obra direta, na visão de Padoveze (2006, p.41), “os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos”. Custo indireto: é o custo que não está ligado diretamente ao produto, como por exemplo, os gastos com as gerências e diretorias da fábrica, onde o gasto não está em apenas um produto, mas sim em todos que a empresa produz. Conforme Padoveze (2006, p.42), “são os gastos que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional. 2.8 Mão-de-Obra A mão-de-obra é o fator fundamental dentro da organização, pois é necessário dentro da produção mão-de-obra qualificado para execução dos serviços, por mais que a empresa seja equipada tecnologicamente é necessária a mão-de-obra para execução do trabalho. Em seguida será apresentada a classificação da mão-de-obra direta e indireta. 35 2.8.1 mão-de-obra direta É o gasto com o pessoal que está envolvido diretamente com na produção do produto final, para identificar a mão-de-obra direta é necessário a possibilidade de mensurar os esforços de cada trabalhador na transformação de materiais em produto final, seja ele com processos diretos ou com processos envolvendo equipamentos. Segundo Padoveze (2006, p.47), “denominamos mão-de-obra direta todos os gastos com o pessoal envolvido diretamente na produção dos produtos finais da empresa”. Os custos de mão-de-obra devem ser alocados com os custos dos encargos trabalhistas que incidem sabre as folhas de pagamentos, no Brasil é possível a contratação de funcionários com base de remuneração por horas trabalhadas, porém, a legislação obriga as empresas a pagar o mínimo de 220 horas, sejam elas trabalhadas ou não, se tornando assim um custo fixo. De acordo com Martins (2003, p.135), “a maneira mais fácil de calcular esse valor é verificar o gasto que cabe á empresa por ano e dividi-lo pelo número de horas em que o empregado efetivamente se encontra a sua disposição”. A seguir apresenta-se o calculo do custo da mão-de-obra, os dados utilizados são fictícios, foram utilizados apenas para exemplificar de forma correta o calculo da Mao-de-obra: CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL FUNCIONÁRIO: 1 SETOR: ........ FUNÇÃO: ........ Cálculo das Horas Trabalhadas Número de dias por ano (-) Repousos semanais remunerados (-) Férias (-) Feriados (em média) (= ) Número maximo de dias à disposição (x) Jornada diária (= Número máximo de horas à disposição 365 48 30 12 275 7,3333 2016,66 36 ) Salários Número máximo de horas à disposição Valor da hora trabalhada Total de salários Repousos Semanais Remunerados Número de repousos em dias Jornada diária Número de repousos em horas valor da hora trabalhada Total de repousos semanais remunerados Férias Férias em dias Jornada diária Férias em horas Valor da hora trabalhada Total de férias Adicional Constitucional de Férias Percentual constitucional Total de férias Total de adicional de férias 2016,66 R$ 2,37 R$ 4.779,48 48 7,3333 352 R$ 2,37 R$ 834,24 30 7,3333 220 R$ 2,37 R$ 521,40 33,33% R$ 521,40 R$ 173,78 13º Salário 13º em dias Jornada diária 13º em horas Valor da hora trabalhada Total de 13º Salário 30 7,3333 220 R$ 2,37 R$ 521,40 Feriados Feriados em dias Jornada diária Feriados em horas Valor da hora trabalhada Total de feriados 12 7,3333 88 R$ 2,37 R$ 208,56 Contribuições Percentuais Previdência Social (INSS) embutido no salário Fundo de Garantia (FGTS) Total Auxílios 0,00% 8,00% 8,00% 37 Vale transporte (por mês) Total de auxilios anuais R$ 55,00 R$ 660,00 Custo Total da Hora Disponível Salários Repousos semanais remunerados Férias Adicional constitucional de férias 13º salário Feriados Subtotal Acréscimo legal de outras contribuições Auxílios Total com contribuições Número de horas trabalhadas por ano Total geral por hora R$4.779,48 R$ 834,24 R$ 521,40 R$ 173,78 R$ 521,40 R$ 208,56 R$ 7.038,86 R$ 563,11 R$ 660,00 R8.261,97 2016,66 R$ 4,10 Tabela 1: Cálculo do custo da hora disponível Fonte: Bruni e Famá (2007), exemplo adaptado pelo acadêmico 2.8.2 Mão-de-Obra Indireta Todos os demais gastos com funcionários que não são considerados diretos são alocados como sendo indiretos, como por exemplo, o pessoal da chefia que não são responsáveis por apenas um produto, mais sim de vários. Conforme Padoveze (2006, p.49), “a mão-de-obra indireta caracteriza-se por não ser exclusiva de um produto ou produtos finais”. 2.9 Métodos de Custeio Ao se tratar da forma de apuração do custo dos produtos, está-se tratando de sistemas e métodos de custeio. 38 Com o aprimoramento do controle de custos foi criado os métodos de custeio que são os controles feitos dos gastos para determinados produtos ou serviços. Segundo Martins (2003, p.41), “custeio significa método de apropriação de custos”. Os principais métodos de custeio são: o custeio por absorção onde consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e o custeio variável que são considerados apenas os custos e despesas variáveis de cada produto. Os custos dentro das organizações são elementos fundamentais para a gerência e até mesmo para sobrevivência da empresa, onde informações precisas sobre os custos auxiliam na tomada de decisões. A seguir serão analisadas as características de alguns métodos de custeio. 2.9.1 Custeio variável O sistema de custeio variável é composto exclusivamente pelos custos que se alteram na proporção do volume de produção, baseia-se na apropriação de todos os custos variáveis, independente se é custo direto ou indireto, para Padoveze (2006, p.78), “esse método busca um custo unitário do produto sem nenhuma dúvida em termos de mensuração monetária”. O custeio variável tem grande importância na tomada de decisões relativas a custos e preços, na visão Bruni et al (2007, p.163), “no método de custeio variável, apenas gastos variáveis são considerados no processo de formação dos custos dos produtos individuais”. 2.9.2 Custeio pelo método de absorção O custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos incorridos no processo de fabricação, ou seja, ratear todos os elementos que componha o custo final de um produto. Conforme Padoveze (2006, p.79), “custeio por absorção utiliza 39 indistintamente todos os custos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis”. Por se encontrar dificuldade de mensurar os custos indiretos, elaborou-se uma forma simplificada para este fim, com o intuito de ratear todos os elementos que componha o custo final de um bem ou serviço, sendo que não existia uma distinção entre custo direto e indireto. Assim o fator utilizado como critério no rateio, tanto poderia ser mãode-obra, ou matéria-prima empregada e horas gastas para confecção do produto (COGAN, 2002). Os gastos relacionados com o esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos acabados, de acordo com Martins (2003, p.41), “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção”. Desse modo todos os gastos relacionados com o esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos acabados. O método de custeio por absorção não é totalmente seguro, podendo vir falhar quando utilizado como ferramenta gerencial, pois os resultados mudam conforme muda os critérios de rateio empregado (COGAN, 2002) 2.9.3 Custeio pelo método ABC O custeio ABC (Activity Based Cost), é um método de custeio que, esta baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. O método surgiu nos Estados Unidos na década de 80, com o objetivo de melhorar a apropriação dos custos e despesas indiretos fixos aos produtos. Segundo Padoveze (2006, p.204), “o custeio ABC preocupa-se exclusivamente com os custos indiretos ou fixos”. Conforme Martins (2001, p. 93), “o método ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que seja”. O método ABC parte do principio de que não é o produto ou serviço que consome recursos, mas sim, os recursos são consumidos pelas atividades e estas, por sua vez são consumidas pelo produto ou serviço. Segundo Cogan (2002, p. 43), 40 no método ABC “os custos são atribuídos às atividades baseado no uso dos recursos, depois atribuídos aos objetos dos custos, tais como produtos ou serviços, baseados no uso das atividades”. O custeio ABC é um método de custeamento que procura-se aprimorar os custos do produtos por mensurações corretas dos custos fixos indiretos, a partir de cada atividade da empresa, e para cada produto, o custeio por atividade não afeta a apuração dos custos variáveis e diretos. O método ABC apresenta resultados mais precisos em relação ao método por absorção, de acordo com Padoveze (2006, p. 204), “o custeio ABC o que diferencia do custeio por absorção, é que ele estende o método aos gastos administrativos e comerciais”. É o método mais correto se comparado com os outros métodos de custeio. 2.9.4 Método RKW O método RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit) consiste na apropriação dos custos de produção e de todas as outras despesas da empresa, até mesmo as despesas financeiras, aos produtos fabricados no período. Segundo Martins (2003, p.220), “consiste no rateio não só nos custos de produção, como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os produtos”. Independente dos métodos descritos anteriormente, sempre existe a apropriação dos custos indiretos de acordo com critérios previamente definidos. Custos diretos são lançados diretamente ao produto. Martins (2003, p.220) salienta que, Com esse rateio, chega-se ao valor de “produzir e vender” (incluindo administrar e financiar), que, fossem os rateios perfeitos, nos daria o gasto completo de todo o processo empresarial de obtenção de receita. Bastaria adicionar agora o lucro desejado (ou fixado governamentalmente, como na época em que nasceu essa metodologia na Alemanha) para se ter o preço de venda final. 41 Devido a difícil arbitragem das regras de rateio, sempre haverá distorções e desvios do resultado real de um produto para outro. 2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos A produção conjunta ocorre a partir de produtos fabricados simultaneamente a partir da mesma matéria-prima, resultando em vários co-produtos, segundo Bruni et al (2007, p.155), “processos de produção conjunta ocorrem quando uma empresa fabrica diferentes produtos com base em um mesmo conjunto de matérias-primas”. Padoveze (2000, p. 234) afirma que ‘“produção conjunta, é o aparecimento de diversos produtos a partir da mesma matéria-prima”. Como exemplo a atividade de abatedouro frigorífico onde a partir do gado bovino, obtenha-se vários tipos de carnes, ossos etc. Os subprodutos são produtos produzidos a partir da produção conjunta, onde se obtém produtos com alto valor de mercado e também se origina desperdícios, sobras ou refugos, porém possui baixo valor de mercado e não são considerados produtos. Na visão de Padoveze (2000, p. 235), “devido à características de pequena participação nas receitas da empresa, os subprodutos deixam de ser considerados produtos propriamente ditos”. Bruni et al (2007, p. 160) reforça que “sua participação percentual no valor do faturamento total é tão pequena que não compensa o esforço de atribuir-se custos a seu estoques”. A seguir será apresentada a tabela com exemplos de co-produtos, subprodutos e sucatas, no processo produtivo para cana-de-açúcar, madeira, laranja, gado bovino e papel. Matéria-prima Cana-de-açúcar Madeira Laranja Gado bovino Papel Co-produto Açúcar e álcool Peça, ripas e barrotes Suco Carnes, miúdos, couro Jornais e revistas Subproduto Vinhoto Óleo e álcool Ossos, chifres e casco Bagaço Sebo Sucata Bagaço Serragem Tabela 2: Exemplos de produção conjunta Fonte: Bruni et al (2007, p. 156) Aparas 42 Como exemplo pode-se citar os cálculos de uma madeireira que utiliza a aplicação do método do valor de mercado como forma de cálculo dos seus coprodutos, a forma do cálculo dos custos dos co-produtos deve ser feito com base no valor de mercado percentual para cada conjunto de co-produtos da empresa. Os custos obtidos serão apresentados na tabela a seguir: Produto Quantidade (m³) Preço unitário Faturamento $ Faturamento % Custo total Custo unitário Peças 4.800 700 3.360.000 37,33% 1.866.667 389,89 Barrotes 4.200 600 2.520.000 28,00% 1.400.000 333,33 Ripas 7.800 400 3.120.000 34,67% 1.733.333 222,22 9.000.000 100,00% 5.000.000 Soma 16.800 Tabela 3: Custo unitário Fonte: Bruni et al (2007, p.158) Os valores indicam o custo unitário (por m³) iguais a $ 389,89, $ 333,33 e $ 222,22, para os co-produtos peças, barrotes, ripas. Em alguns produtos é necessário adicionar o custo especifico. A distribuição percentual dos custos conjuntos deve ser feita com base nos faturamentos de cada co-produto, deduzidos dos custos específicos. Como exemplo será apresentado os custos específicos de $ 500.000,00 para peças, $ 500.000,00 para barrotes e $ 1.000.000,00 para ripas, a distribuição será apresentado na tabela a seguir: Produto Faturamento $ Custos específicos Fat. Liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário Peças 3.360.000 -500.000 2.860.000 40,86% 2.042.857 425,60 Barrotes 2.520.000 -500.000 2.020.000 28,86% 1.442.857 343,54 Ripas 3.120.000 -1.000.000 2.120.000 30,29% 1.514.286 194,14 Soma 9.000.000 -2.000.000 Tabela 4: Custo conjunto unitário Fonte: Bruni et al (2007, p. 158) 7.000.000 100,00% 5.000.000 43 Os custos conjuntos após efetuar a dedução dos custos específicos encontramse os valores de $ 425,60, $ 343,54 e $ 194,14 para os custos conjuntos unitários dos produtos peças, barrotes e ripas, respectivamente. 2.11 Margem de Contribuição A margem de contribuição corresponde ao preço de venda do produto, menos os custos variáveis, ou seja, representa o lucro variável, o valor obtido deverá cobrir os custos e despesas fixas, acrescido do lucro desejado pela empresa. Se for multiplicado pelo total vendido será obtido uma contribuição marginal do produto para a empresa. Martins (2003, p.179) afirma que “a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto”. Através da Margem de contribuição a empresa pode verificar qual a capacidade dos seus produtos para gerar lucro. Conforme Crepaldi (2002, p.224), “a margem de contribuição representa o valor que cobrirá os custos e despesas fixos da empresa e proporcionará o lucro”. A margem de contribuição é de extrema importância para a tomada de decisões gerenciais, onde, de acordo com Martins (2003), se existe um produto que deva ter sua venda incentivada deve ser o de maior margem de contribuição por unidade. 2.12 Sistemas de Acumulação de Custos Também conhecido por alguns autores como sistema de custeio, que na visão de Crepaldi (2002, p.185), “sistemas de acumulação de custos é a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos”. Ainda Crepaldi (2002, p.185), afirma que, “existe dois sistemas de acumulação de custos e o que determina qual vai ser usado é o processo produtivo da empresa”. A seguir comenta-se os respectivos sintomas. 44 Produção por ordem ou encomenda: quando a empresa produz determinado produto por encomenda, Crepaldi (2002, p.185) complementa que, “quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas quantidades, geralmente atendendo as encomendas (pedidos específicos) dos clientes”. Durante a execução da encomenda, os custos dos materiais empregados de forma direta ao produto, são registrados pelo custo real dos materiais, pois a empresa com base nas requisições de materiais sobre os valores desses materiais empregados na ordem de produção (OP). Já os custos com mão-de-obra direta são apropriados com base no tempo gasto na execução de cada OP vezes o custo da mão-de-obra direta. Os custos indiretos de fabricação deverão ser rateados entre às OPs com base em algum critério definido (CREPALDI 2002). Existem algumas vantagens do custeio por Ordem de Produção, na visão de Bruni et al (2007, p.161), que consiste em: possibilitar que a gestão da empresa identifique os produtos que mais contribuem para a formação do resultado da entidade; os registros passados de ordens de produção podem servir de base para a estimativa de custos de novos pedidos similares ou ligeiramente diferentes; as ordens de produção fornecem à administração subsídios para gerir os custos de forma mais imediata, sem necessidade de inventários físicos. Produção continua ou em série: acontece quando a empresa produz apenas um tipo de produto, na visão de Crepaldi (2002, p.185), “quando a empresa opera na fabricação de produtos iguais, produzidos de maneira contínua, geralmente, ela produz para o estoque”. Crepaldi (2002, p.188), afirma que O sistema de custos procura refletir todo o processo físico da produção, estabelecendo os centros de acumulação de dados físicos e de custos (departamentos ou centros de custos) e vai transferindo os números assim acumulados de um centro (processo) para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase. Um sistema de custeio como qualquer outro sistema de apoio à administração, deve ser adequado à realidade da entidade na qual será implantado e deve atender às necessidades específicas da administração. 45 No processo de escolha do sistema de custo mais adequado para a empresa, primeiramente deve-se avaliar para que se quer o sistema de custo. Essa decisão de qual modelo usar depende de quem vai receber as informações, apropriando a escolha do sistema de custo aos propósitos de controle e decisão da empresa (CHING, 2001). 2.13 Ponto de Equilíbrio O ponto de equilíbrio (PE) determina para a empresa o volume dos produtos a serem vendidos para que a mesma consiga cobrir os custos. Ou seja, é o ponto onde a empresa não tem lucro e nem prejuízo. Padoveze (2000, p. 269) salienta que “no PE não há lucro ou prejuízo, a partir de volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucro”. Para Wernke (2005 p.119), “PE pode ser conceituado como o nível de vendas, em unidades físicas ou em valor, no qual a empresa opera sem lucro ou prejuízo”. A informação do PE é de suma importância para a empresa, pois indica qual o nível mínimo que a empresa deve atuar para não ter prejuízos. Segundo Padoveze (2006, p. 279) “a informação do PE da empresa é importante, porque identifica o nível mínimo de atividade em que a empresa ou cada divisão deve operar”. Como instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo de desempenho, mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para que a organização se torne viável. A equação do PE é desenvolvida a partir das seguintes premissas: Vendas= Custos/despesas variáveis + custos fixos + lucros Fórmula 1: premissas ponto de equilíbrio Fonte: Padoveze (2006) Quando se busca o ponto em que os lucros se igualam a zero a equação fica a seguinte: Vendas: Custos e despesas variáveis + custos e despesas fixas 46 Fórmula 2: equação do ponto de equilíbrio Fonte: Padoveze (2006) É de suma importância para a empresa determinar o PE em quantidade, ou seja, a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender, se a empresa operar abaixo da quantidade determinada a mesma irá operar com prejuízos A partir da equação apresentada anteriormente, a fórmula do PE em quantidade é a seguinte: Custos e Despesas fixas totais Ponto de equilíbrio em quantidade= margem de contribuição unitária Fórmula 3: equação ponto de equilíbrio em quantidade Fonte: Padoveze (2006) Em alguns casos onde o mix de produtos da empresa é muito grande, será necessário determinar o PE em valor, assim como também será encontrado dificuldades em identificar os custos e despesas fixas para cada produto. Portanto será aplicado o PE em valores monetários, onde a empresa terá o PE em vendas, ou seja, o valor mínimo que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo e obtenha lucro zero (PADOVEZE 2006). A seguir será apresentado a formula do PE em valor: Custos e despesas fixas totais Ponto de equilíbrio em valor= margem de contribuição percentual Fórmula 4: equação do ponto de equilíbrio em valor Fonte: Padoveze (2006) Como instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo desempenho, mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para que a organização se torne viável. Na visão de Padoveze (2006, p. 285) “algumas situações faz necessário um estudo de PE, procurando-se evidenciar alguma situação que se busque um cálculo rápido, que mostre o mínimo de atividade que a empresa pode atuar em determinadas situações não-habituais”. 47 2.13.1 Ponto de equilíbrio contábil Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), é obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas Fixos, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo (o lucro liquido do exercício = a zero). Para Wernke (2005 p. 120 ), “informa a quantidade de produtos (metros, quilos, litros, peças etc.) que deve ser vendida para que o resultado do período seja nulo (não haja lucro nem prejuízo)”. 2.13.2 Ponto de equilíbrio financeiro Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) é uma variante do PEF, excluindo apenas a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável. É importante em situação de eventuais reduções da capacidade de pagamento da empresa. Segundo Wernke (2005 p. 122), “a diferença básica nesse tipo de ponto de equilíbrio é que exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo à depreciação, tendo em vista que ela não representa um pagamento”. É o nível de produção e vendas em que o saldo de caixa é igual a zero. Representa a quantidade de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não operacionais. 2.13.3 Ponto de equilíbrio econômico Ponto de equilíbrio Econômico (PEE), segundo Bruni e Famá (2007, p. 202), “apresenta a quantidade de vendas que a empresa deveria obter para poder cobrir a remuneração mínima do capital próprio nela investido”. Onde o resultado representa a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro, geralmente, a lucratividade mínima esperada pelo investidor. 48 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO Este capítulo tem por finalidade demonstrar o desenvolvimento da pesquisa feita pelo acadêmico, correlacionando os mesmos com os objetivos mencionados no inicio do trabalho, está etapa inicia-se com a apresentação da empresa, que ira nos mostrar um pouco de sua história, seus principais clientes e fornecedores, assim como, os produtos fabricados e comercializados pela mesma. 3.1 Caracterização da Empresa Baseado nas informações obtidas em entrevista realizada com o fundador da empresa apresenta-se a seguir o histórico da empresa, desde a idéia do fundador até o período atual, bem como as principais características. O abatedouro frigorífico Nova Era Ltda., surgiu de uma outra empresa, cuja razão social era Frigorífico Concar Ltda., esta tinha dois sócios como proprietários, o Sr. Pedro Madeira e o Sr. Duca Madeira, após abrir falência por problemas financeiros, foi criado o Frigorífico Nova Era, onde os sócios seriam o Sr. Duca Madeira e o Sr. Valdir madeira, este por sua vez era apenas o transportador de matéria-prima do Frigorífico Concar Ltda., após muitas negociações entre o Sr. Duca e o Sr. Valdir foi fundado o Frigorífico Nova Era Ltda, no ano de 1984, onde o Sr. Valdir Madeira é o atual sócio-administrador da empresa. O Frigorífico Nova Era Ltda. Iniciou suas atividades de abate no antigo prédio do Frigorífico Concar Ltda., e o depósito no atual prédio da empresa, localizado na rua Fermino Vieira Cordeiros, 2491, bairro Espinheiros, cidade de Itajaí, estado de Santa Catarina. A empresa atua no setor alimentício, desde a data de sua fundação até os dias atuais. No inicio, devido à limitação de recursos físicos e financeiros, abatia apenas 25 animais por semana, em função da experiência e conhecimento, do fundador e 49 administrador, no ramo, os esforços passaram logo em seguida a apresentarem resultados positivos. Com o aumento expressivo da demanda por apresentar produtos de qualidade, a empresas passou a abater 100 animais por semana. Incentivando ainda mais o administrador a investir no negócio, que tratou de fazer algumas ampliações no espaço físico da empresa. No ano de 2000, a empresa, iniciou seu primeiro confinamento, em um terreno alugado com capacidade para 60 animais, como o primeiro confinamento deu certo, em 2002 a empresa comprou uma fazenda localizada na cidade vizinha de Ilhota, onde possui até hoje um confinamento com capacidade para 120 animais. Hoje a empresa vende seus produtos na região do vale do Itajaí, conta com uma frota própria de 6 veículos para o transporte de matéria-prima e distribuição de produtos acabados, e com 16 colaboradores, sendo que 2 deles são veterinários para inspeção de todas as carcaças dos animais e para limpeza e higienização da empresa. A mesma possui lagoas de tratamento de efluentes, voltadas para minimizar os impactos ambientais. Durante toda a sua história a empresa valorizou o trabalho de seus colaboradores e se comprometeu em fornecer ao mercado produtos com qualidade, na tentativa de satisfazer seus clientes. 3.1.1 Missão A empresa não possuía uma missão formalizada. O estagiário, juntamente com a diretoria da empresa, definiu a missão da empresa como: “produzir e comercializar produtos e serviços destinados ao setor alimentício, com tecnologia adequada e qualidade, visando a satisfação do cliente, respeitando a sociedade e o meio ambiente”. 3.1.2 Visão A empresa não possuía uma visão definida. O estagiário, em conjunto com a diretoria da empresa, definiu a visão da empresa, que é: 50 “ser reconhecida no setor alimentício como uma empresa de renome através da busca constante pela qualidade dos produtos oferecido ao mercado”. 3.1.3 A estrutura organizacional A estrutura organizacional da empresa é formada por 16 pessoas, sendo: 3 na área administrativa e 13 na parte da produção direta. Um organograma apresenta como é a estrutura da organização em relação à hierarquia de acordo com os cargos e setores. Devido ao fato da empresa não possuir um organograma formal, foi desenvolvido pelo estagiário, junto com a diretoria, obedecendo aos critérios necessários. A estrutura organizacional da empresa, hoje, compreende os seguintes departamentos e cargos: • Direção • Departamentos o Produção o Financeiro o Comercial • Cargos o Diretor o Gerente de produção o Atendente comercial o Gerente financeiro o Carneadores o Motoristas 51 o Auxiliar geral Organograma Direção Departamento de Produção Motoristas Departamento Financeiro Carneadores Departamento Comercial Embalagem Expedição Figura 1: Organograma Fonte: Elaborada pelo estagiário, junto com o diretor da empresa A figura acima, conhecida como organograma, representa a estrutura hierárquica da empresa, onde no ponto mais alto do organograma está o diretor da empresa e logo após os gerentes de cada setor. 3.1.4 Equipamentos A empresa vem modernizando-se e trocando seus equipamentos mais antigos a cada ano que passa, atualmente, no seu setor de produção, ela conta com equipamentos de tecnologia de ponta a fim de aperfeiçoar a produção a maioria de seus equipamentos são novos a fim de garantir a qualidade e oferecer produtos com preços competitivos. Na tabela seguinte (5), mostra-se a relação dos equipamentos que a empresa dispõe para a sua produção, bem como a depreciação mensal. 52 Dep. anual R$ Dep. mensal Pistola de atordoamento Idef 1 4.000,00 4.000,00 10% 400,00 33,33 Guincho Weg 3 500,00 1.500,00 10% 150,00 12,50 Espoliador Serra para peito Jarvis 2 3.000,00 6.000,00 10% 600,00 50,00 1 2.500,00 2.500,00 10% 250,00 20,83 Serra para carcaça Balança digital Jarvis 1 12.000,00 12.000,00 10% 1.200,00 100,00 2 3.000,00 6.000,00 10% 600,00 50,00 1 3.600,00 3.600,00 10% 360,00 30,00 1 2.900,00 2.900,00 10% 290,00 24,17 2 3.200,00 6.400,00 10% 640,00 53,33 3 18.000,00 54.000,00 10% 5.400,00 450,00 1 12.000,00 12.000,00 10% 1.200,00 100,00 2 7.000,00 14.000,00 10% 1.400,00 116,67 2 4.000,00 8.000,00 10% 800,00 66,67 2 1.000,00 2.000,00 10% 200,00 16,67 4 1.500,00 6.000,00 10% 600,00 50,00 2 1.200,00 2.400,00 10% 240,00 20,00 2 100.000,00 200.000,00 20% 40.000,00 3.333,33 4 65.000,00 260.000,00 20% 52.000,00 4.333,33 2 3.500,00 7.000,00 20% 1.400,00 116,67 107.730,00 8.977,50 Toledo Serra para dianteiro Jarvis Serra para costela Benta Serra fita Câmera frigorífica Jarvis Túnel de congelamento Jarvis Jarvis Torre para resfriamento Compressor de amônia Bomba de amônia Forçador de ar Compressor de ar Sabroe Veículos de carga viva MercedesBenz Veículos de transporte de produtos MercedesBenz Computador LG Sabroe Sabroe Sabroe Peg Total Tabela 5: Relação dos equipamentos da empresa. Fonte: Elaborado pelo estagiário. Custo total Taxa dep. % Marca Benta Quantidade Custo unitário Equipamento 3.1.5 Produtos A empresa direciona seus esforços para dois seguimentos: carne de primeira e carne de segunda. 53 Apresenta-se a seguir o mapa dos principais cortes de carne bovina efetuado pela empresa: 1 – Pescoço (dianteiro) 2 – Lombo (dianteiro) 4 – Paleta (dianteiro) 5 – Fraldinha (traseiro) 6 - Filé mignon (traseiro) 7 – Filé simples (traseiro) 8 – Filé duplo (traseiro) 9 – Músculo (traseiro) 10 - Ponta de agulha (traseiro) 11 – Maminha (traseiro) 12 - Coxão mole (traseiro) 14 – Patinho (traseiro) 15 – Costela (traseiro) 17 - Capa de filé (traseiro) 18 - Coxão duro (traseiro) 13 – Lagarto (traseiro) 16 - Alcatra +Picanha (traseiro) 3 – Peito (dianteiro) 20 - Aba do Filé (traseiro) Figura 2: Mapa de corte carne bovina Fonte: www.bertinalimentos.com.br 19 – Cupim (miúdos) No quadro 1 adiante são apresentadas as linhas dos produtos oferecidos pela empresa. 54 Produtos Comercializados pela Empresa Alcatra com osso Aorta Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Carne de fersura Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Despojo Filé corrido com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Liquido biliar Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Osso Paleta Peito Rebeca Rabada Pistola Serrote Sebo Toco Traquéia Traseiro 55 Vergalho Quadro 1: Relação dos produtos da empresa Fonte: elaborado pelo estagiário A seguir apresenta-se o diagrama dos produtos produzidos pela empresa: 56 Boi Casado Traseiro Dianteiro Miúdos Despojo Serrote Paleta Fígado Sebo Pistola Lombo Coração Osso Rebeca Peito Língua Traquéia Toco Rabada Aorta Bola Cupim Vergalho Filé corrido com alcatra Mocotó Líquido biliar Filé corrido Carne de fersura Filé duplo com alcatra Moída 1ª Filé duplo Moída 2ª Filé simples Charque 1ª Costela Charque 2ª Fraudinha Figura 3: Diagrama dos produtos comercializados Fonte: Elaborada pelo estagiário junto com o diretor da empresa 3.1.6 Mercado Couro Bovino 57 O Frigorífico Nova Era Ltda., é classificado como indústria do setor alimentício de origem animal, direcionado para produtos de origem bovina, tendo como consumidor final um público alvo de todas as classe sociais. O mercado é bastante competitivo, mas favorável, devido a sua larga experiência da empresa no setor. 3.1.7 Fornecedores A empresa tem uma grande preocupação com a compra de matéria-prima, tendo em vista que este é um fator indispensável para garantir a qualidade e preço baixo do produto final. Tem buscado parceria com grandes produtores rurais do estado de Santa Catarina, levando em consideração inúmeras raças de bovinos, a empresa busca raças mais padronizadas, como por exemplo, a raça nelore, hereford, brasford, entre outras. 3.1.8 Clientes A empresa trabalha com vendedores externos, possuindo representantes na área de Itajaí/Balneário Camboriu, e Itapema/Porto Belo. Possui um mercado de clientes bem diversificados, tendo cada um suas características e peculiaridades próprias. Com isso a empresa tem uma forma de tratamento diferente para cada cliente, com relação ao preço, prazo de entrega, entre outras. 58 A empresa tem um grande potencial de mercado, considerando-se o número de consumidores existentes. Por se tratar de um ramo de atividade favorável. Os clientes em potencial são açougues e mercados. 3.2 RESULTADO DA PESQUISA Este subcapítulo da pesquisa é de grande importância para o desenvolvimento do estudo, por se tratar das informações que adiante serão expostas em forma de tabelas e gráficos, onde se apresenta os dados coletados em arquivos da empresa, possibilitando a execução do trabalho. Por se tratar de um estudo dos custos variáveis dos produtos elaborados e comercializados pela empresa, será necessário estruturar e demonstrar os cálculos utilizados a fim de facilitar a visualização possibilitando demonstrar a realidade. Para identificar os custos dos produtos elaborados e comercializados pela empresa no período apresenta-se a seguir a tabela dos custos. Tabela dos custos variáveis do período Custo (R$) Mês nº de animais abatidos Kg. de carne abatida Carne Óleo diesel Total Janeiro 362 95.930 395.313,54 1.352,03 396.665,57 Fevereiro 419 113.130 458.176,50 2.456,57 460.633,07 Março 400 108.000 432.767,78 1.305,30 434.073,08 Abril 405 112.400 443.980,00 2.081,53 446.061,53 Maio 427 115.290 461.060,89 1.867,87 462.928,76 Junho 315 88.200 355.446,87 2.000,56 357.447,43 Julho 362 88.697 350.353,15 1.378,77 351.731,92 Agosto 165 37.133 169.754,75 1.353,02 171.107,77 Setembro 320 83.092 349.174,60 2.614,17 351.788,77 Outubro 473 131.345 570.959,25 2.660,80 573.620,05 Novembro 459 123.980 526.915,89 3.094,44 530.010,33 Dezembro 523 133.854 605.617,05 2.236,94 607.853,99 Total 4.630 1.231.051 Tabela 6: Custos variáveis do período Fonte: Elaborada pelo acadêmico 4.661.343,77 24.402,00 4.685.745,77 59 Os custos dos produtos são compostos a partir do preço pago pelos animais, junto com o óleo diesel gasto com os caminhões da empresa para o transporte da matéria-prima. O valor do óleo diesel tem grande variação uma vez que a compra dos animais ocorre em regiões diferentes do estado, dependendo da safra e das épocas do ano. Alguns produtos possuem custo especifico, o abatedouro necessita de sal grosso iodado para a produção do charque e curtimento do couro bovino salgado, por este motivo será apresentada abaixo a tabela com o custo especifico do sal grosso iodado. . Custo Especifico Descrição Mês Janeiro Fevereiro Março Sal Grosso 959,30 1.131,30 1.080,00 Tabela 7: Custo especifico do período de janeiro a julho Fonte: Elaborada pelo acadêmico Abril Maio Junho 1.124,00 1.152,90 882,00 Custo Especifico Descrição Julho Agosto Mês Outubro Setembro Sal grosso 886,97 371,33 830,92 Tabela 8: Custo especifico período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico Novembro 1.313,45 Dezembro 61,99 1.338,54 A seguir será apresentada a tabela com as despesas variáveis do período de janeiro a dezembro de 2007. Despesas Variáveis do Período Descrição Óleo diesel Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2.028,05 3.684,87 1.957,95 3.122,31 2.800,54 3.000,84 11.520,24 12.438,64 10.411,57 12.847,33 15.881,23 16.259,65 765,81 709,65 280,56 585,34 917,77 1.067,39 959,30 1.131,30 1.080,00 Total 15.273,40 17.964,46 13.730,08 Tabela 9: Despesas variáveis do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico 1.124,00 1.152,90 882,00 17.678,98 20.752,44 21.209,88 Simples CPMF Embalagens 60 Despesas Variáveis do Período Mês Descrição Julho Óleo diesel Simples Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 2.068,16 2.929,53 3.921,26 3.991,21 4.641,66 3.355,41 9.782,75 18.889,52 19.056,71 16.153,91 15.237,28 19.923,10 CPMF 999,69 459,25 745,07 1.037,83 1.340,92 1.624,48 Embalagens 886,97 371,33 830,92 1.313,45 1.239,80 1.338,54 Total 19.192,10 23.683,21 15.280,00 25.232,01 Tabela 10: Despesas variáveis do período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico 26.279,09 22.472,34 Os valores apresentados correspondem às despesas variáveis ocorridas com a venda e entrega dos produtos, uma vez que a empresa inclui no preço de venda dos produtos os gastos com a entrega dos mesmos e impostos. Todas as entregas são feitas em caminhões próprios, com isso foi acrescentado os valores gastos com óleo diesel e manutenção dos veículos. Pelas características dos produtos, os mesmos não podem sair do estabelecimento sem embalagens adequadas, os valores correspondentes a embalagens na tabela acima foram calculados a partir da quantidade de embalagens necessárias para embalar um kilograma (Kg) de produto, ou seja, foi somado o valor gasto no período estudado e dividido pela quantidade de Kg comercializados, após obter este valor o mesmo foi multiplicado pela quantidade de Kg vendida no mês de referência. Apresenta-se a seguir as tabelas com as despesas fixas do período de janeiro a dezembro de 2007. Despesas Fixas do Período Descrição Manutenção Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 4.902,10 1.210,24 899,32 785,78 1.921,06 2.409,65 Seguro 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 Manutenção veículos 426,66 1.516,89 1.516,97 1.090,30 1.090,30 1.604,78 Depreciação 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 GPS/ Funcionários 393,62 382,55 458,07 468,24 467,93 493,87 Contador 725,00 670,00 675,00 695,00 693,00 811,00 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 Manutenção C/C 61 Tarifas 91,25 135,07 301,73 94,14 229,77 322,93 Internet 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 Sindicatos 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 Conselho Veterinário 121,66 121,66 121,66 121,66 121,66 121,66 11.985,34 12.293,61 12.081,76 Total 24.041,08 21.725,47 21.449,96 Tabela 11: Despesas fixas do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 12.248,80 12.777,19 12.546,90 20.899,37 22.696,36 23.706,24 Retirada dos Sócios Despesas Fixas do Período Mês Descrição Julho Agosto 4.822,99 4.353,55 2.174,54 1.505,73 2.129,06 2.906,18 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 Manutenção veículos 1.244,82 188,73 188,73 310,00 800,00 800,00 Depreciação 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 GPS/ Funcionários 560,63 704,62 636,41 646,51 676,24 1.252,70 Contador 790,00 810,00 795,00 797,00 805,00 1.545,00 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 141,61 347,05 274,93 1.187,94 336,42 490,61 Manutenção Seguro Manutenção C/C Tarifas Internet Setembro Outubro Novembro Dezembro 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 Sindicatos 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 Conselho Veterinário 121,66 121,66 30,00 1.282,24 1.373,83 1.373,83 12.912,06 12.300,57 12.994,51 11.778,81 12.590,57 14.340,38 Total 26.049,22 31.511,63 22.489,57 Tabela 12: Despesas fixas do período de julho a dezembro. Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 22.903,68 24.106,57 28.104,15 Retirada dos Sócios Na tabela das despesas fixas, estão inclusas todas as despesas incorridas no período. No item manutenção está incluído todos os gastos com manutenção do prédio da empresa, como reformas, pinturas, entre outras ocorridas durante o período estudado. As despesas fixas correspondentes à depreciação referem-se aos computadores e veículos utilizados para venda dos produtos, conforme tabela 5, os valores foram divididos por 12 para se obter a depreciação mensal. Nos valor correspondente a seguros está incluído o seguro da frota de caminhões, onde todos os caminhões da empresa estão segurados com seguro contra 62 terceiros, seguro da empresa onde está segurado qualquer dano causado no prédio da empresa ou equipamentos por raio, incêndio e enchentes, e o seguro dos funcionários, onde está incluído seguro de vida e seguro contra mutilações. Os sócios da empresa não têm estipulados os valores de retirada, em conta disto os valores coletados no período sofrem variações constantes. A seguir apresentam-se as tabelas com os custos fixos do período de janeiro a dezembro de 2007. Custos Fixos do Período Descrição Uniformes Manutenção equipamento Depreciação Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 257,00 297,49 284,00 287,55 303,17 223,65 3.412,63 2.658,83 1.396,29 2.751,54 1.546,63 8.400,40 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 9.293,90 9.267,19 9.395,22 9.178,67 9.478,71 9.674,75 Total 17.491,03 16.751,01 15.603,01 Tabela 13: Custos fixos do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 16.745,26 15.856,01 22.826,30 Salário Custos Fixos do Período Descrição Uniformes Manutenção equipamento Depreciação Mês Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 257,02 117,15 227,20 335,83 325,89 371,33 6.267,74 5.275,63 3.188,85 2.061,67 2.654,20 3.232,61 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 9.072,97 9.092,22 9.075,14 Total 20.125,23 19.012,50 17.018,69 Tabela 14: Custos fixos do período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico 9.115,21 9.135,99 9.353,84 16.040,21 16.643,58 17.485,28 Salário Os custos fixos do período compreendem os gastos com serras, que são muito utilizadas durante todo o processo de produção, mais especificamente são os valores gastos com a compra de lâminas para utilização nas máquinas, como por exemplo, as laminas utilizadas na serra de carcaça, onde todo a produção passa pela mesma para ser feita a divisão do animal. 63 Está incluída na tabela citada os valores gastos com a manutenção dos equipamentos, por se tratar de equipamentos que trabalham em condições adversas, com muita umidade, juntamente com o sangue bovino que é um material com alto poder de corrosão, os custos de manutenção se tornam altos. A depreciação refere-se aos veículos e equipamentos utilizados no processo produtivo, conforme tabela 5. Conforme a política da empresa os funcionários têm salários fixos, não acrescentando hora extra, nos valores citados acima já estão incluídos todos os gastos com impostos, férias e décimo terceiro salário, inclusive o FGTS que a empresa não desconta dos funcionários e foi anexado o valor como sendo um bônus salarial. Na tabela seguinte apresenta-se os gastos semi-fixos do período de janeiro a dezembro de 2007. Gastos Semi-Fixos do Período Descrição Energia elétrica Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 3.765,80 3.172,28 3.537,13 3.425,49 3.761,29 3.193,19 665,60 564,46 557,52 604,13 673,87 566,48 Total 4.431,40 3.736,74 4.094,65 Tabela 15: Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico 4.029,62 4.435,16 3.759,67 Telefone Gastos Semi-Fixos do Período Descrição Energia elétrica Mês Julho 2.326,45 Setembro 2.977,22 Outubro Novembro Dezembro 3.338,89 3.116,85 2.990,28 628,22 631,40 550,74 627,47 Total 3.923,62 2.957,85 3.527,96 3.966,36 Tabela 16: Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro. Fonte: Elaborada pelo acadêmico 599,73 586,33 3.716,58 3.576,61 Telefone 3.295,40 Agosto Está incluso na tabela de gastos semi-fixos os valores gastos com energia elétrica e telefone porque a empresa possui planos com cotas estipuladas, a partir do momento que é gasto acima da cota é cobrado valores adicionais, juntamente com a energia estão incluídos os valores gastos com água potável. Pelo motivo de a 64 empresa possuir poço artesiano, onde só é gasto o valor com energia elétrica das bombas para bombeamento da água até seu reservatório e depois distribuída por meio de gravidade. A seguir apresentam-se as tabelas com os valores e quantidades vendidas no período estudado. Vendas do período Co-produtos Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Subprodutos Aorta Carne de fersura Despojo Janeiro Quantidade Valor de venda (Kg) 108,60 977,40 7.158,93 42.953,58 4.497,90 24.288,70 45,80 265,64 57,83 86,74 13.400,00 33.500,00 2.577,70 13.661,81 32,5 292,5 180,00 900,00 34.162,00 116.150,80 1.043,10 9.909,45 3.414,80 29.025,80 553,06 5.254,07 138,80 1.318,60 706,70 4.946,90 80,90 728,10 1.700,00 3.400,00 1.038,00 3.425,54 509,90 2.549,50 60,00 300,00 290,00 870,00 54,00 86,00 1.780,20 8.188,92 146,20 731,20 587,60 3.231,80 26,50 15,90 1.723,80 11.377,08 2.077,10 13.501,15 3.324,30 21.607,95 30.665,40 187.058,94 105,40 50,00 42.111,00 189,72 275,00 1.684,44 Fevereiro Quantidade Valor de venda (Kg) 38,80 368,60 8.610,50 51.663,00 4.920,20 26.569,08 92,70 528,39 519,20 778,80 13.210,00 33.275,00 3.731,70 19.778,01 100,00 900,00 230,00 1.150,00 29.072,90 98.847,85 735,70 6.989,15 3.859,10 32.802,35 914,20 8.684,90 97,65 927,67 819,70 5.737,90 57,40 516,60 1.650,40 4.978,96 1.832,70 6.047,91 492,20 2.460,00 55,00 275,00 310,00 930,00 85,00 130,00 2.501,40 11.256,30 90,50 407,25 547,70 3.012,35 37,60 22,56 2.334,40 15.173,60 3.239,80 21.058,70 2.284,80 14.622,72 45.307,70 271.846,20 35,00 34.961,00 192,50 1.398,44 65 Liquido biliar 200,00 220,00 Traquéia 143,67 316,07 Vergalho 132,80 106,24 Total de vendas 154.884,49 543.395,55 Tabela 17: Vendas do período de janeiro a fevereiro Fonte: Elaborada pelo acadêmico 350,00 163.124,95 385,00 641.738,85 Vendas do período Co-produtos Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Subprodutos Aorta Carne de fersura Março Quantidade Valor de venda (Kg) 71,00 674,50 11.016,90 66.101,40 3.586,90 19.369,26 38,50 219,45 416,30 637,55 12.520,00 35.056,00 3.572,80 18.935,84 91,20 820,80 150,00 750,00 26.756,94 93.649,29 823,40 7.410,60 3.231,50 27.467,75 432,78 4.111,41 35,30 335,35 1.174,80 8.223,60 65,78 592,02 1.722,30 3.444,60 1.524,80 5.031,84 484,00 2.420,00 28,00 140,00 69,50 201,75 88,70 131,20 2.280,40 10.261,80 46,20 212,52 527,00 2.898,50 23,40 14,04 1.648,40 10.714,60 3.995,10 25.968,15 3.691,40 23.994,10 43.738,30 264.616,71 160,40 65,80 288,72 361,90 Abril Quantidade (Kg) 147,38 6.918,30 6.061,90 70,40 394,80 11.120,00 3.291,80 68,70 169,65 30.133,70 1.017,90 3.633,10 124,30 21,25 961,00 42,80 1.382,10 1.029,00 453,50 5,00 69,00 110,00 1.832,10 136,30 478,60 24,00 1.715,50 2.238,40 3.006,30 49.458,52 74,30 Valor de venda 1.400,11 41.509,80 32.734,26 408,32 592,20 35.584,00 17.446,54 618,30 848,25 105.455,00 9.670,05 30.881,35 1.180,85 201,75 6.727,00 385,20 2.764,20 3.395,70 2.267,50 25,00 207,00 170,50 8.427,66 654,24 2.632,30 14,40 11.322,30 14.549,60 19.540,95 299.224,04 408,65 66 Despojo 30.699,00 Liquido biliar 240,00 Traquéia 75,90 Vergalho 111,00 Total de vendas 155.203,70 Tabela 18: Vendas do período março a abril Fonte: Elaborada pelo acadêmico 1.227,96 264,00 159,39 88,80 636.795,40 31.130,00 - 1.245,20 - 157.319,60 652.492,22 Vendas do período Co-produtos Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Subprodutos Maio Quantidade (Kg) 60,48 9.587,30 4.406,70 164,50 41,50 13.980,00 4.032,10 38,10 143,78 30.591,50 551,00 4.098,10 132,40 24,80 954,80 54,79 1.737,50 1.099,90 509,60 42,00 47,00 316,00 2.193,60 89,90 573,40 49,50 2.600,60 2.269,20 4.271,10 47.921,45 Junho Valor de venda 544,32 57.523,80 23.796,18 954,10 62,25 41.940,00 21.370,13 342,90 718,90 129.820,25 5.234,50 34.833,85 1.257,80 235,60 6.683,60 493,11 3.475,00 3.629,67 2.548,00 210,00 141,00 496,50 10.090,56 449,50 3.153,70 29,04 17.163,96 14.749,80 27.762,15 289.924,77 Quantidade (Kg) 42,20 4.428,82 2.812,90 30,40 324,20 5.880,00 2.114,80 24,20 217,56 23.196,85 447,80 4.821,00 213,58 45,00 974,60 87,90 1.507,10 590,20 351,00 54,00 134,00 207,00 1.453,00 62,00 419,60 24,60 1.943,00 2.133,10 4.060,90 34.824,89 Valor de venda 400,90 26.130,03 14.908,37 176,32 486,30 16.464,00 11.208,44 217,80 1.087,80 81.188,97 4.254,10 40.978,50 2.029,01 427,50 6.822,20 791,10 3.014,20 1.947,66 1.755,00 270,00 402,00 338,00 6.683,80 310,00 2.307,80 16,15 12.823,80 13.865,15 26.395,85 208.949,34 67 Aorta 214,70 Carne de fersura Despojo 29.340,00 Liquido biliar 310,00 Traquéia 323,90 Vergalho 349,00 Total de vendas 133.809,54 Tabela 19: Vendas do período de maio a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico 386,46 1.173,60 341,00 194,34 244,30 701.974,66 34,42 32.876,00 189,31 1.315,04 126.336,62 488.154,44 Vendas do período Co-produtos Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Julho Quantidade (Kg) 33,00 3.785,80 3.128,36 88,50 282,60 12.080,00 2.610,70 56,70 342,70 23.282,00 104,80 3.479,20 156,78 24,80 769,40 75,00 1.308,20 350,20 343,85 10,00 82,00 261,00 1.100,60 26,60 446,50 19,00 1.881,80 1.996,40 3.433,00 Agosto Valor de venda 313,50 22.714,80 16.893,14 513,30 423,90 30.804,00 13.836,71 510,30 1.713,50 81.487,00 995,60 29.573,20 1.489,41 264,10 5.385,80 675,00 2.616,40 1.155,66 1.719,25 40,00 324,00 459,00 5.062,76 127,68 2.455,75 14,60 12.419,88 12.976,60 22.314,50 Quantidade (Kg) 60,90 1.644,60 482,00 0,00 97,30 12.870,00 320,20 46,60 273,45 9.580,40 0,00 1.300,10 134,65 37,00 337,40 58,60 657,20 360,80 126,50 3,00 75,00 647,00 17,50 180,20 31,10 801,00 459,50 622,20 Valor de venda 578,55 9.867,60 2.602,80 0,00 145,95 33.462,00 1.697,06 419,40 1.367,25 32.573,36 0,00 11.050,85 1.279,17 351,50 2.361,80 527,40 1.314,40 1.190,64 695,75 12,00 140,00 2.976,20 84,00 991,10 25,26 5.286,60 2.986,75 4.044,30 68 Traseiro 41.806,26 Subprodutos Aorta 234,60 Carne de fersura 69,90 Despojo 26.080,00 Liquido biliar Traquéia 181,00 Vergalho 104,00 Total de vendas 130.035,25 Tabela 20: Vendas do período julho a agosto Fonte: Elaborada pelo acadêmico 250.837,56 19.733,40 120.373,74 422,28 384,45 1.043,20 72,40 52,00 522.091,23 86,70 11.789,00 0,00 62.833,30 476,85 471,00 0,00 239.353,28 Vendas do período Co-produtos Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Setembro Quantidade Valor de venda (Kg) 87,62 828,40 3.305,80 19.834,80 2.776,70 14.716,50 0,00 0,00 300,00 450,00 12.210,00 33.577,50 2.454,50 13.008,85 34,41 275,28 254,78 1.401,29 27.066,58 94.733,03 774,80 7.360,90 468,10 3.978,85 98,76 938,22 26,60 252,70 619,90 11.339,30 45,87 412,83 1.713,40 3.426,80 989,43 5.608,77 390,00 1.950,00 50,00 250,00 150,00 450,00 177,00 344,00 2.527,40 11.626,04 105,00 504,00 417,90 2.293,75 42,40 25,44 1.302,20 8.594,52 Outubro Quantidade (Kg) 113,40 13.589,70 3.877,00 13,50 430,90 12.180,00 2.312,40 11,50 168,90 35.491,50 461,50 3.574,60 153,76 44,75 1.052,30 68,80 1.815,20 1.838,10 365,90 43,00 230,00 80,00 2.112,60 59,50 492,40 72,40 1.675,00 Valor de venda 853,55 81.538,20 20.935,80 78,30 646,35 31.059,00 12.024,48 92,50 844,50 120.671,10 4.384,20 30.384,10 1.429,96 420,65 7.155,64 619,20 3.630,40 5.881,92 1.829,50 215,00 690,00 125,00 9.295,44 279,65 2.609,72 40,10 10.720,00 69 Serrote 1.635,00 10.627,50 Toco 1.041,30 6.768,45 Traseiro 34.842,40 210.796,52 Subprodutos Aorta Carne de fersura 34,75 191,12 Despojo 9.310,00 558,60 Liquido biliar 400,00 440,00 Traquéia 727,60 218,28 Vergalho 113,00 90,40 Total de vendas 106.493,20 467.872,64 Tabela 21: Vendas do período setembro a outubro Fonte: Elaborada pelo acadêmico 2.299,40 3.033,50 61.712,20 14.486,22 19.111,05 370.273,20 176,80 24.260,00 0,00 173.810,51 972,40 1.940,80 0,00 755.237,93 Vendas do período Co-produto Alcatra Boi casado Bola Cupim Coração Couro bovino Costela Charque 1ª Charque 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido File duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Novembro Quantidade Valor de venda (Kg) 52,20 424,10 5.361,88 31.523,22 1.772,60 9.394,78 0,00 0,00 513,70 681,07 0,00 0,00 1.245,40 6.600,62 18,66 149,28 264,70 1.323,50 34.644,90 121.257,15 338,80 3.218,60 2.287,90 19.447,15 98,64 937,08 6,30 59,85 1.064,40 7.450,80 75,82 682,38 1.848,50 3.697,00 1.713,80 5.488,21 386,60 1.933,00 43,00 215,00 147,00 441,00 40,00 80,00 2.544,40 11.449,80 47,40 227,52 506,10 2.783,55 Dezembro Quantidade Valor de venda (Kg) 175,70 1.513,47 3.483,40 20.552,06 2.993,30 16.153,28 260,40 1.423,52 426,39 639,58 12.120,00 27.270,00 2.336,40 12.111,80 57,51 460,08 154,70 850,85 32.948,96 115.321,36 843,50 8.013,25 3.430,30 28.814,52 75,90 721,05 39,00 370,50 1.218,97 8.532,79 105,50 949,50 1.604,80 3.209,60 2.169,10 7.158,03 368,90 1.844,50 87,00 435,00 50,00 150,00 10,00 20,00 2.977,40 13.398,30 94,10 451,68 544,30 2.965,30 70 Rins 76,50 43,80 Pistola 1.847,20 12.006,80 Serrote 3.723,50 23.830,40 Toco 3.268,00 20.915,20 Traseiro 63.291,00 370.746,00 Subprodutos Aorta Carne de fersura 122,00 671,00 Despojo 32.265,00 2.581,20 Liquido biliar 260,00 286,00 Traquéia Vergalho 0,00 0,00 Total de vendas 159.857,90 660.545,06 Tabela 22: Vendas do período de novembro a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico 87,00 10.586,00 2.919,60 1.246,00 65.771,90 52,20 69.867,60 18.685,44 7.974,40 401.208,59 0,00 89,76 33.032,00 0,00 182.307,79 0,00 493,68 2.642,56 0,00 774.254,49 Os subprodutos não apresentam vendas mensais, a empresa efetua a venda em períodos bimestrais. A seguir serão apresentadas as tabelas com os cálculos do custo unitário de cada produto que a empresa produz. Os cálculos foram baseados na aplicação do método do valor de mercado. Conforme Bruni et al (2007, p.157), “o método de formação de custos de co-produtos com base no valor de mercado apropria os custos de forma proporcional ao faturamento de cada produto”. Produto Alcatra Custo unitário dos produtos do período de Janeiro 2007 Quantidade Preço Faturamento Faturamento (Kg) Unitário R$ % Custo Total Custo Unitário 108,6 9,00 977,4 0,18% 713,48 6,57 Boi Casado 7.158,93 6,00 42.953,58 7,90% 31.355,07 4,38 Bola 4.497,90 5,40 24.288,71 4,47% 17.730,17 3,94 45,80 5,80 265,64 0,05% 193,91 4,23 Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra 57,83 1,50 86,74 0,02% 63,32 1,09 13.400,00 2,50 33.500,00 6,16% 24.454,19 1,82 2.577,70 5,30 13.661,81 2,51% 9.972,79 3,87 32,5 9,00 292,5 0,05% 213,52 6,57 180,00 5,00 900,00 0,17% 656,98 3,65 34.162,00 3,40 116.150,80 21,38% 84.787,27 2,48 1.043,10 9,50 9.909,45 1,82% 7.233,66 6,93 Filé corrido 3.414,80 8,50 29.025,80 5,34% 21.188,13 6,20 Filé duplo com 553,06 9,50 5.254,07 0,97% 3.835,34 6,93 71 alcatra Filé duplo 138,80 9,50 Filé simples 706,70 7,00 Fraudinha 1.318,60 0,24% 962,55 6,93 4.946,90 0,91% 3.611,12 5,11 80,90 9,00 728,10 0,13% 531,50 6,57 Fígado 1.700,00 2,00 3.400,00 0,63% 2.481,92 1,46 Lombo 1.038,00 3,30 3.425,54 0,63% 2.500,56 2,41 Língua 509,90 5,00 2.549,50 0,47% 1.861,07 3,65 Moída 1ª 60,00 5,00 300,00 0,06% 218,99 3,65 Moída 2ª 290,00 3,00 870,00 0,16% 635,08 2,19 0,02% 62,78 1,16 Mocotó Paleta 54,00 1,59 86,00 1.780,20 4,60 8.188,92 1,51% 5.977,71 3,36 Peito 146,2 5,00 731,2 0,13% 533,76 3,65 Rabada 587,6 5,50 3.231,80 0,59% 2.359,14 4,01 26,5 0,60 15,9 0,00% 11,61 0,44 Pistola 1.723,80 6,60 11.377,08 2,09% 8.304,99 4,82 Serrote 2.077,10 6,50 13.501,15 2,48% 9.855,51 4,74 Toco 3.324,30 6,50 21.607,95 3,98% 15.773,28 4,74 34,42% 136.548,49 4,45 Rins Traseiro Aorta Carne de fersura Despojo 30.665,40 6,10 187.058,94 Subprodutos 105,40 1,80 189,72 0,03% 138,49 1,31 50,00 5,50 275,00 0,05% 200,74 4,01 42.111,00 0,04 1.684,44 0,31% 1.229,60 0,03 Liquido biliar 200,00 1,10 220,00 0,04% 160,59 0,80 Traquéia 143,67 2,20 316,07 0,06% 230,72 1,61 0,02% 77,55 0,58 Vergalho 132,80 0,80 106,24 Soma 154.884,49 543.395,55 Tabela 23: Custo unitário de período de janeiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Produto Alcatra 100,00% 396.665,57 Custo unitário dos produtos do período de Fevereiro 2007 Quantidade Preço Faturamento Faturamento Custo total (Kg) unitário R$ % Custo Unitário 38,80 9,50 368,60 0,06% 264,58 6,82 Boi Casado 8.610,50 6,00 51.663,00 8,05% 37.083,13 4,31 Bola 4.920,20 5,40 26.569,08 4,14% 19.070,99 3,88 92,70 5,70 528,39 0,08% 379,27 4,09 Cupim Coração 519,20 1,50 778,80 0,12% 559,01 1,08 13.210,00 2,52 33.275,00 5,19% 23.884,43 1,81 3.731,70 5,30 19.778,01 3,08% 14.196,44 3,80 Charque de 1ª 100,00 9,00 900,00 0,14% 646,01 6,46 Charque de 2ª 230,00 5,00 1.150,00 0,18% 825,46 3,59 29.072,90 3,40 98.847,85 15,40% 70.951,90 2,44 Couro Bovino Costela Dianteiro 72 Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha 735,70 9,50 6.989,15 1,09% 5.016,73 6,82 3.859,10 8,50 32.802,35 5,11% 23.545,17 6,10 914,20 9,50 8.684,90 1,35% 6.233,93 6,82 97,65 9,50 927,67 0,14% 665,87 6,82 819,70 7,00 5.737,90 0,89% 4.118,60 5,02 57,40 9,00 516,60 0,08% 370,81 6,46 Fígado 1.650,40 3,02 4.978,96 0,78% 3.573,84 2,17 Lombo 1.832,70 3,30 6.047,91 0,94% 4.341,12 2,37 Língua 492,20 5,00 2.460,00 0,38% 1.765,76 3,59 Moída 1ª 55,00 5,00 275,00 0,04% 197,39 3,59 Moída 2ª 310,00 3,00 930,00 0,14% 667,54 2,15 85,00 1,53 130,00 0,02% 93,31 1,10 2.501,40 4,50 11.256,30 1,75% 8.079,65 3,23 90,50 4,50 407,25 0,06% 292,32 3,23 547,70 5,50 3.012,35 0,47% 2.162,23 3,95 Mocotó Paleta Peito Rabada Rins 37,60 0,60 22,56 0,00% 16,19 0,43 Pistola 2.334,40 6,50 15.173,60 2,36% 10.891,44 4,67 Serrote 3.239,80 6,50 21.058,70 3,28% 15.115,70 4,67 Toco 2.284,80 6,40 14.622,72 2,28% 10.496,03 4,59 42,36% 195.128,20 4,31 Traseiro Aorta Carne de fersura Despojo Liquido biliar 45.307,70 6,00 271.846,20 Subprodutos 35,00 5,50 192,50 0,03% 138,17 3,95 34.961,00 0,04 1.398,44 0,22% 1.003,78 0,03 350,00 1,10 385,00 0,06% 276,35 0,79 Traquéia Vergalho Soma 163.124,95 641.738,85 Tabela 24: Custo unitário de período de fevereiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela 100,00% 460.633,07 Custo unitário dos produtos do período de Março 2007 Quantidade Preço Faturamento Faturamento (Kg) unitário R$ % Custo total Custo Unitário 71,00 9,50 674,50 0,11% 459,77 6,48 11.016,90 6,00 66.101,40 10,38% 45.058,17 4,09 3.586,90 5,40 19.369,26 3,04% 13.203,10 3,68 38,50 5,70 219,45 0,03% 149,59 3,89 416,30 1,53 637,55 0,10% 434,59 1,04 12.520,00 2,80 35.056,00 5,51% 23.896,00 1,91 3.572,80 5,30 18.935,84 2,97% 12.907,66 3,61 73 Charque de 1ª 91,20 9,00 820,80 0,13% 559,50 6,13 Charque de 2ª 150,00 5,00 750,00 0,12% 511,24 3,41 26.756,94 3,50 93.649,29 14,71% 63.836,26 2,39 Dianteiro Filé com alcatra 823,40 9,00 7.410,60 1,16% 5.051,45 6,13 Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo 3.231,50 8,50 27.467,75 4,31% 18.723,46 5,79 432,78 9,50 4.111,41 0,65% 2.802,55 6,48 35,30 9,50 335,35 0,05% 228,59 6,48 Filé simples 1.174,80 7,00 8.223,60 1,29% 5.605,64 4,77 Fraudinha 65,78 9,00 592,02 0,09% 403,55 6,13 Fígado 1.722,30 2,00 3.444,60 0,54% 2.348,02 1,36 Lombo 1.524,80 3,30 5.031,84 0,79% 3.429,97 2,25 Língua 484,00 5,00 2.420,00 0,38% 1.649,60 3,41 Moída 1ª 28,00 5,00 140,00 0,02% 95,43 3,41 Moída 2ª 69,50 2,90 201,75 0,03% 137,52 1,98 Mocotó 88,70 1,48 131,20 0,02% 89,43 1,01 2.280,40 4,50 10.261,80 1,61% 6.994,98 3,07 46,20 4,60 212,52 0,03% 144,86 3,14 527,00 5,50 2.898,50 0,46% 1.975,77 3,75 9,57 0,41 Paleta Peito Rabada Rins 23,40 0,60 14,04 0,00% Pistola 1.648,40 6,50 10.714,60 1,68% 7.303,63 4,43 Serrote 3.995,10 6,50 25.968,15 4,08% 17.701,25 4,43 Toco 3.691,40 6,50 23.994,10 3,77% 16.355,63 4,43 41,55% 180.376,60 4,12 Traseiro Aorta Carne de fersura Despojo Liquido biliar 43.738,30 6,05 264.616,71 Subprodutos 160,40 1,80 288,72 0,05% 196,81 1,23 65,80 5,50 361,90 0,06% 246,69 3,75 30.699,00 0,04 1.227,96 0,19% 837,04 0,03 240,00 1,10 264,00 0,04% 179,96 0,75 Traquéia 75,90 2,10 159,39 0,03% 108,65 1,43 Vergalho 111,00 0,80 88,80 0,01% 60,53 0,55 Soma 155.203,70 636.795,40 Tabela 25: Custo unitário de período de março de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Produto Alcatra 100,00% 434.073,08 Custo unitário dos produtos do período de Abril 2007 Quantidade Preço Faturamento Faturamento (Kg) unitário R$ % Custo total Custo Unitário 147,38 9,50 1.400,11 0,21% 957,15 6,49 Boi Casado 6.918,30 6,00 41.509,80 6,36% 28.377,23 4,10 Bola 6.061,90 5,40 32.734,26 5,02% 22.378,04 3,69 70,40 5,80 408,32 0,06% 279,14 3,97 Cupim 74 Coração Couro Bovino Costela 394,80 1,50 592,20 0,09% 404,84 1,03 11.120,00 3,20 35.584,00 5,45% 24.326,20 2,19 3.291,80 5,30 17.446,54 2,67% 11.926,93 3,62 Charque de 1ª 68,70 9,00 618,30 0,09% 422,69 6,15 Charque de 2ª 169,65 5,00 848,25 0,13% 579,89 3,42 30.133,70 3,50 105.455,00 16,16% 72.091,92 2,39 Filé com alcatra 1.017,90 9,50 9.670,05 1,48% 6.610,71 6,49 Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo 3.633,10 8,50 30.881,35 4,73% 21.111,34 5,81 124,30 9,50 1.180,85 0,18% 807,26 6,49 21,25 9,49 201,75 0,03% 137,92 6,49 961,00 7,00 6.727,00 1,03% 4.598,76 4,79 Dianteiro Filé simples Fraudinha 42,80 9,00 385,20 0,06% 263,33 6,15 Fígado 1.382,10 2,00 2.764,20 0,42% 1.889,68 1,37 Lombo 1.029,00 3,30 3.395,70 0,52% 2.321,39 2,26 Língua 453,50 5,00 2.267,50 0,35% 1.550,13 3,42 Moída 1ª 5,00 5,00 25,00 0,00% 17,09 3,42 Moída 2ª 69,00 3,00 207,00 0,03% 141,51 2,05 110,00 1,55 170,50 0,03% 116,56 1,06 8.427,66 1,29% 5.761,38 3,14 Mocotó Paleta 1.832,10 4,60 Peito 136,30 4,80 654,24 0,10% 447,26 3,28 Rabada 478,60 5,50 2.632,30 0,40% 1.799,51 3,76 24,00 0,60 14,40 0,00% 9,84 0,41 Pistola 1.715,50 6,60 11.322,30 1,74% 7.740,23 4,51 Serrote 2.238,40 6,50 14.549,60 2,23% 9.946,50 4,44 Toco 3.006,30 6,50 19.540,95 2,99% 13.358,73 4,44 45,86% 204.557,74 4,14 Rins Traseiro 49.458,52 6,05 299.224,04 Subprodutos Aorta Carne de fersura Despojo 74,30 5,50 408,65 0,06% 279,36 3,76 31.130,00 0,04 1.245,20 0,19% 851,25 0,03 Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 157.319,60 652.492,22 Tabela 26: Custo unitário de período de abril de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 100,00% 446.061,53 Custo unitário dos produtos do período de Maio 2007 Produto Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Faturamento % Custo total Custo Unitário 75 Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido 60,48 9.587,30 4.406,70 164,50 41,50 13.980,00 4.032,10 38,10 143,78 30.591,50 551,00 4.098,10 9,00 6,00 5,40 5,80 1,50 3,00 5,30 9,00 5,00 4,24 9,50 8,50 544,32 57.523,80 23.796,18 954,10 62,25 41.940,00 21.370,13 342,90 718,90 129.820,25 5.234,50 34.833,85 0,08% 8,19% 3,39% 0,14% 0,01% 5,97% 3,04% 0,05% 0,10% 18,49% 0,75% 4,96% 358,96 37.935,02 15.692,78 629,20 41,05 27.658,02 14.092,88 226,13 474,09 85.612,10 3.451,98 22.971,76 5,94 3,96 3,56 3,82 0,99 1,98 3,50 5,94 3,30 2,80 6,26 5,61 132,40 24,80 954,80 54,79 1.737,50 1.099,90 509,60 42,00 47,00 316,00 2.193,60 89,90 573,40 49,50 2.600,60 2.269,20 4.271,10 9,50 9,50 7,00 9,00 2,00 3,30 5,00 5,00 3,00 1,57 4,60 5,00 5,50 0,59 6,60 6,50 6,50 1.257,80 235,60 6.683,60 493,11 3.475,00 3.629,67 2.548,00 210,00 141,00 496,50 10.090,56 449,50 3.153,70 29,04 17.163,96 14.749,80 27.762,15 0,18% 0,03% 0,95% 0,07% 0,50% 0,52% 0,36% 0,03% 0,02% 0,07% 1,44% 0,06% 0,45% 0,00% 2,45% 2,10% 3,95% 6,26 6,26 4,62 5,94 1,32 2,18 3,30 3,30 1,98 1,04 3,03 3,30 3,63 0,39 4,35 4,29 4,29 6,05 289.924,77 Subproduto 41,30% 829,48 155,37 4.407,61 325,19 2.291,65 2.393,65 1.680,32 138,49 92,98 327,43 6.654,39 296,43 2.079,76 19,15 11.319,06 9.727,00 18.308,21 191.195,6 7 Aorta 214,70 1,80 386,48 Carne de fersura 87,00 5,50 478,50 Despojo 29.340,00 0,04 1.173,60 Liquido Biliar Traquéia 323,90 0,60 194,34 Vergalho 349,00 0,70 244,30 Soma 162.897,20 702.112,16 Tabela 27: Custo unitário de período de maio de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,06% 0,07% 0,17% 254,87 315,49 773,80 1,19 3,63 0,03 0,03% 128,16 0,03% 161,11 100,00% 462928,76 0,40 0,46 Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro 47.921,45 3,99 76 Custo unitário dos produtos do período de Junho 2007 Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Custo Unitário 9,50 5,90 5,30 5,80 1,50 2,80 5,30 9,00 5,00 3,50 9,50 8,50 213,58 45,00 974,60 87,90 1.507,10 590,20 351,00 54,00 134,00 207,00 1.453,00 62,00 419,60 24,60 1.943,00 2.133,10 4.060,90 34.824,89 9,50 2.029,01 9,50 427,50 7,00 6.822,20 9,00 791,10 2,00 3.014,20 3,30 1.947,66 5,00 1.755,00 5,00 270,00 3,00 402,00 1,63 338,00 4,60 6.683,80 5,00 310,00 5,50 2.307,80 0,66 16,15 6,60 12.823,80 6,50 13.865,15 6,50 26.395,85 6,00 208.949,34 Subproduto 34,42 189,31 0,04% 138,62 4,03 32.876,00 1.315,04 Liquido Biliar Traquéia Vergalho Soma 126.336,62 488.154,44 Tabela 28: Custo unitário de período de junho de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,27% 962,93 0,03 Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Aorta Carne de fersura Despojo 0,08% 5,35% 3,05% 0,04% 0,10% 3,37% 2,30% 0,04% 0,22% 16,63% 0,87% 8,39% Custo total 42,20 4.428,82 2.812,90 30,40 324,20 5.880,00 2.114,80 24,20 217,56 23.196,85 447,80 4.821,00 Filé duplo com alcatra 400,90 26.130,03 14.908,37 176,32 486,30 16.464,00 11.208,44 217,80 1.087,80 81.188,97 4.254,10 40.978,50 Faturamento % 293,56 19.133,52 10.916,54 129,11 356,09 12.055,64 8.207,30 159,48 796,53 59.450,01 3.115,03 30.006,20 6,96 4,32 3,88 4,25 1,10 2,05 3,88 6,59 3,66 2,56 6,96 6,22 0,42% 1.485,73 0,09% 313,03 1,40% 4.995,50 0,16% 579,28 0,62% 2.207,13 0,40% 1.426,16 0,36% 1.285,09 0,06% 197,71 0,08% 294,36 0,07% 247,50 1,37% 4.894,16 0,06% 227,00 0,47% 1.689,87 0,00% 11,83 2,63% 9.390,13 2,84% 10.152,65 5,41% 19.328,16 42,80% 153.001,59 6,96 6,96 5,13 6,59 1,46 2,42 3,66 3,66 2,20 1,20 3,37 3,66 4,03 0,48 4,83 4,76 4,76 4,39 100,00% 357.447,43 77 Custo unitário dos produtos do período de Julho 2007 Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Quantidade (Kg) 33,00 3.785,80 3.128,36 88,50 282,60 12.080,00 2.610,70 56,70 342,70 23.282,00 104,80 3.479,20 156,78 24,80 769,40 75,00 1.308,20 350,20 343,85 10,00 82,00 261,00 1.100,60 26,60 446,50 19,00 1.881,80 1.996,40 3.433,00 41.806,26 Preço unitário 9,50 6,00 5,40 5,80 1,50 2,55 5,30 9,00 5,00 3,50 9,50 8,50 Faturamento R$ 313,50 22.714,80 16.893,14 513,30 423,90 30.804,00 13.836,71 510,30 1.713,50 81.487,00 995,60 29.573,20 9,50 1.489,41 10,65 264,10 7,00 5.385,80 9,00 675,00 2,00 2.616,40 3,30 1.155,66 5,00 1.719,25 4,00 40,00 3,95 324,00 1,76 459,00 4,60 5.062,76 4,80 127,68 5,50 2.455,75 0,77 14,60 6,60 12.419,88 6,50 12.976,60 6,50 22.314,50 6,00 250.837,56 Subprodutos Aorta 234,60 422,28 Carne de fersura 69,90 384,45 Despojo 26.080,00 1.043,20 Liquido biliar Traquéia 181,00 72,40 Vergalho 104,00 52,00 Soma 130.035,25 522.091,23 Tabela 29: Custo unitário de período de julho de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico Faturamento % 0,06% 4,35% 3,24% 0,10% 0,08% 5,90% 2,65% 0,10% 0,33% 15,61% 0,19% 5,66% Custo total Custo Unitário 211,20 15.302,92 11.380,88 345,81 285,58 20.752,60 9.321,77 343,79 1.154,38 54.897,64 670,73 19.923,41 6,40 4,04 3,64 3,91 1,01 1,72 3,57 6,06 3,37 2,36 6,40 5,73 0,29% 1.003,41 0,05% 177,92 1,03% 3.628,40 0,13% 454,75 0,50% 1.762,66 0,22% 778,57 0,33% 1.158,26 0,01% 26,95 0,06% 218,28 0,09% 309,23 0,97% 3.410,77 0,02% 86,02 0,47% 1.654,43 0,00% 9,84 2,38% 8.367,25 2,49% 8.742,31 4,27% 15.033,24 48,04% 168.988,81 6,40 7,17 4,72 6,06 1,35 2,22 3,37 2,69 2,66 1,18 3,10 3,23 3,71 0,52 4,45 4,38 4,38 4,04 0,08% 0,07% 0,20% 284,49 259,00 702,80 1,21 3,71 0,03 0,01% 48,78 0,01% 35,03 100,00% 351.731,92 0,27 0,34 78 Custo unitário dos produtos do período de Agosto 2007 Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Faturamento % Custo total Custo Unitário 60,90 1.644,60 482,00 0,00 97,30 12.870,00 320,20 46,60 273,45 9.580,40 0,00 1.300,10 9,50 6,00 5,40 0,00 1,50 2,60 5,30 9,00 5,00 3,40 0,00 8,50 578,55 9.867,60 2.602,80 0,00 145,95 33.462,00 1.697,06 419,40 1.367,25 32.573,36 0,00 11.050,85 0,24% 4,12% 1,09% 0,00% 0,06% 13,98% 0,71% 0,18% 0,57% 13,61% 0,00% 4,62% 413,59 7.054,10 1.860,68 0,00 104,34 23.921,16 1.213,19 299,82 977,41 23.285,89 0,00 7.899,98 6,79 4,29 3,86 0,00 1,07 1,86 3,79 6,43 3,57 2,43 0,00 6,08 134,65 37,00 337,40 58,60 657,20 360,80 126,50 3,00 75,00 647,00 17,50 180,20 31,10 801,00 459,50 622,20 19.733,40 9,50 1.279,17 9,50 351,50 7,00 2.361,80 9,00 527,40 2,00 1.314,40 3,30 1.190,64 5,50 695,75 0,00 4,00 12,00 1,87 140,00 4,60 2.976,20 4,80 84,00 5,50 991,10 0,81 25,26 6,60 5.286,60 6,50 2.986,75 6,50 4.044,30 6,10 120.373,74 Subprodutos 0,53% 0,15% 0,99% 0,22% 0,55% 0,50% 0,29% 0,00% 0,01% 0,06% 1,24% 0,04% 0,41% 0,01% 2,21% 1,25% 1,69% 50,29% 914,45 251,28 1.688,39 377,03 939,63 851,16 497,37 0,00 8,58 100,08 2.127,61 60,05 708,51 18,06 3.779,26 2.135,15 2.891,17 86.052,22 6,79 6,79 5,00 6,43 1,43 2,36 3,93 0,00 2,86 1,33 3,29 3,43 3,93 0,58 4,72 4,65 4,65 4,36 0,20% 0,20% 340,89 336,71 3,93 0,03 Aorta Carne de fersura 86,70 5,50 476,85 Despojo 11.789,00 0,04 471,00 Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 62.833,30 239.353,28 Tabela 30: Custo unitário de período de agosto de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico 100,00% 171.107,77 79 Custo unitário dos produtos do período de Setembro 2007 Produto Alcatra Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Faturamento % Custo total Custo Unitário 87,62 9,45 828,40 0,18% 622,87 7,11 Boi Casado 3.305,80 6,00 19.834,80 4,24% 14.913,59 4,51 Bola 2.776,70 5,30 14.716,50 3,15% 11.065,19 3,99 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 300,00 1,50 450,00 0,10% 338,35 1,13 12.210,00 2,75 33.577,50 7,18% 25.246,59 2,07 2.454,50 5,30 13.008,85 2,78% 9.781,22 3,99 Charque de 1ª 34,41 8,00 275,28 0,06% 206,98 6,02 Charque de 2ª 254,78 5,50 1.401,29 0,30% 1.053,62 4,14 27.066,58 3,50 94.733,03 20,25% 71.228,82 2,63 Filé com alcatra 774,80 9,50 7.360,90 1,57% 5.534,59 7,14 Filé corrido 468,10 8,50 3.978,85 0,85% 2.991,66 6,39 Filé duplo com alcatra 98,76 9,50 938,22 0,20% 705,44 7,14 Filé duplo 26,60 9,50 252,70 0,05% 190,00 7,14 619,90 18,29 11.339,30 2,42% 8.525,91 13,75 Cupim Coração Couro Bovino Costela Dianteiro Filé simples Fraudinha 45,87 9,00 412,83 0,09% 310,40 6,77 Fígado 1.713,40 2,00 3.426,80 0,73% 2.576,58 1,50 Lombo 989,43 5,67 5.608,77 1,20% 4.217,18 4,26 Língua 390,00 5,00 1.950,00 0,42% 1.466,19 3,76 Moída 1ª 50,00 5,00 250,00 0,05% 187,97 3,76 Moída 2ª 150,00 3,00 450,00 0,10% 338,35 2,26 Mocotó 177,00 1,94 344,00 0,07% 258,65 1,46 Paleta 2.527,40 4,60 11.626,04 2,48% 8.741,50 3,46 Peito 105,00 4,80 504,00 0,11% 378,95 3,61 Rabada 417,90 5,49 2.293,75 0,49% 1.724,65 4,13 25,44 0,01% 19,13 0,45 Rins 42,40 0,60 Pistola 1.302,20 6,60 8.594,52 1,84% 6.462,13 4,96 Serrote 1.635,00 6,50 10.627,50 2,27% 7.990,71 4,89 Toco 1.041,30 6,50 6.768,45 1,45% 5.089,13 4,89 45,05% 158.495,80 4,55 Traseiro 34.842,40 6,05 210.796,52 Subprodutos Aorta Carne de fersura Despojo 34,75 5,50 191,12 0,04% 143,70 4,14 9.310,00 0,06 558,60 0,12% 420,01 0,05 Liquido biliar 400,00 1,10 440,00 0,09% 330,83 0,83 Traquéia 727,60 0,30 218,28 0,05% 164,12 0,23 Vergalho 113,00 0,80 90,40 0,02% 67,97 0,60 80 Soma 106.493,20 467.872,64 Tabela 31: Custo unitário de período de setembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada Rins Pistola Serrote Toco Traseiro Aorta Carne de fersura Despojo Liquido biliar Traquéia 100,00% 351.788,77 Custo unitário dos produtos do período de Outubro 2007 Quantidade Preço Faturamento Faturamento Custo total (Kg) unitário R$ % 113,40 7,53 853,55 0,11% 648,29 13.589,70 6,00 81.538,20 10,80% 61.930,08 3.877,00 5,40 20.935,80 2,77% 15.901,21 13,50 5,80 78,30 0,01% 59,47 430,90 1,50 646,35 0,09% 490,92 12.180,00 2,55 31.059,00 4,11% 23.590,00 2.312,40 5,20 12.024,48 1,59% 9.132,86 11,50 8,04 92,50 0,01% 70,26 168,90 5,00 844,50 0,11% 641,42 35.491,50 3,40 120.671,10 15,98% 91.652,39 461,50 9,50 4.384,20 0,58% 3.329,90 3.574,60 8,50 30.384,10 4,02% 23.077,40 153,76 44,75 1.052,30 68,80 1.815,20 1.838,10 365,90 43,00 230,00 80,00 2.112,60 59,50 492,40 72,40 1.675,00 2.299,40 3.033,50 61.712,20 9,30 1.429,96 9,40 420,65 6,80 7.155,64 9,00 619,20 2,00 3.630,40 3,20 5.881,92 5,00 1.829,50 5,00 215,00 3,00 690,00 1,56 125,00 4,40 9.295,44 4,70 279,65 5,30 2.609,72 0,55 40,10 6,40 10.720,00 6,30 14.486,22 6,30 19.111,05 6,00 370.273,20 Subprodutos 176,80 24.260,00 5,50 0,08 972,40 1.940,80 0,19% 1.086,09 0,06% 319,49 0,95% 5.434,87 0,08% 470,30 0,48% 2.757,37 0,78% 4.467,45 0,24% 1.389,55 0,03% 163,30 0,09% 524,07 0,02% 94,94 1,23% 7.060,09 0,04% 212,40 0,35% 1.982,14 0,01% 30,46 1,42% 8.142,08 1,92% 11.002,61 2,53% 14.515,27 49,03% 281.230,75 0,13% 0,26% 738,56 1.474,08 Custo Unitário 5,72 4,56 4,10 4,41 1,14 1,94 3,95 6,11 3,80 2,58 7,22 6,46 7,06 7,14 5,16 6,84 1,52 2,43 3,80 3,80 2,28 1,19 3,34 3,57 4,03 0,42 4,86 4,78 4,78 4,56 4,18 0,06 81 Vergalho Soma 173.810,51 755.237,93 Tabela 32: Custo unitário de período de outubro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 100,00% 573.620,05 Custo unitário dos produtos do período de Novembro 2007 Produto Alcatra Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Faturamento % Custo total Custo Unitário 52,20 8,12 424,10 0,06% 340,29 6,52 Boi Casado 5.361,88 5,88 31.523,22 4,77% 25.293,71 4,72 Bola 1.772,60 5,30 9.394,78 1,42% 7.538,21 4,25 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 513,70 1,33 681,07 0,10% 546,48 1,06 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 1.245,40 5,30 6.600,62 1,00% 5.296,23 4,25 Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª 18,66 8,00 149,28 0,02% 119,78 6,42 Charque de 2ª 264,70 5,00 1.323,50 0,20% 1.061,95 4,01 34.644,90 3,50 121.257,15 18,36% 97.294,71 2,81 338,80 9,50 3.218,60 0,49% 2.582,55 7,62 2.287,90 8,50 19.447,15 2,94% 15.604,07 6,82 98,64 9,50 937,08 0,14% 751,90 7,62 6,30 9,50 59,85 0,01% 48,02 7,62 1.064,40 7,00 7.450,80 1,13% 5.978,40 5,62 75,82 9,00 682,38 0,10% 547,53 7,22 Fígado 1.848,50 2,00 3.697,00 0,56% 2.966,41 1,60 Lombo 1.713,80 3,20 5.488,21 0,83% 4.403,64 2,57 Língua Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha 386,60 5,00 1.933,00 0,29% 1.551,01 4,01 Moída 1ª 43,00 5,00 215,00 0,03% 172,51 4,01 Moída 2ª 147,00 3,00 441,00 0,07% 353,85 2,41 40,00 2,00 80,00 0,01% 64,19 1,60 2.544,40 4,50 11.449,80 1,73% 9.187,13 3,61 47,40 4,80 227,52 0,03% 182,56 3,85 506,10 5,50 2.783,55 0,42% 2.233,47 4,41 Mocotó Paleta Peito Rabada Rins 76,50 0,57 43,80 0,01% 35,14 0,46 Pistola 1.847,20 6,50 12.006,80 1,82% 9.634,06 5,22 Serrote 3.723,50 6,40 23.830,40 3,61% 19.121,12 5,14 3.268,00 6,40 20.915,20 3,17% 16.782,01 5,14 56,13% 297.480,40 4,70 Toco Traseiro 63.291,00 5,86 370.746,00 Subprodutos 122,00 671,00 Aorta Carne de fersura 0,10% 538,40 4,41 82 Despojo Liquido biliar 32.265,00 2.581,20 0,39% 2.071,11 0,06 260,00 286,00 0,04% 229,48 0,88 Traquéia Vergalho Soma 159.857,90 660.545,06 Tabela 33: Custo unitário de período de novembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 100,00% 530.010,33 Custo unitário dos produtos do período de Dezembro 2007 Produto Alcatra Quantidade (Kg) Preço unitário Faturamento R$ Faturamento % Custo total Custo Unitário 175,70 8,61 1.513,47 0,20% 1.188,20 6,76 Boi Casado 3.483,40 5,90 20.552,06 2,65% 16.135,07 4,63 Bola 2.993,30 5,40 16.153,28 2,09% 12.681,66 4,24 Cupim 260,40 5,47 1.423,52 0,18% 1.117,58 4,29 Coração 426,39 1,50 639,58 0,08% 502,12 1,18 12.120,00 2,25 27.270,00 3,52% 21.409,21 1,77 2.336,40 5,18 12.111,80 1,56% 9.508,77 4,07 57,51 8,00 460,08 0,06% 361,20 6,28 Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª 154,70 5,50 850,85 0,11% 667,99 4,32 32.948,96 3,50 115.321,36 14,89% 90.536,83 2,75 843,50 9,50 8.013,25 1,03% 6.291,07 7,46 3.430,30 8,40 28.814,52 3,72% 22.621,79 6,59 Filé duplo com alcatra 75,90 9,50 721,05 0,09% 566,08 7,46 Filé duplo 39,00 9,50 370,50 0,05% 290,87 7,46 1.218,97 7,00 8.532,79 1,10% 6.698,95 5,50 105,50 9,00 949,50 0,12% 745,44 7,07 Fígado 1.604,80 2,00 3.209,60 0,41% 2.519,80 1,57 Lombo 2.169,10 3,30 7.158,03 0,92% 5.619,65 2,59 Língua Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé simples Fraudinha 368,90 5,00 1.844,50 0,24% 1.448,09 3,93 Moída 1ª 87,00 5,00 435,00 0,06% 341,51 3,93 Moída 2ª 50,00 3,00 150,00 0,02% 117,76 2,36 Mocotó 10,00 2,00 20,00 0,00% 15,70 1,57 2.977,40 4,50 13.398,30 1,73% 10.518,78 3,53 94,10 4,80 451,68 0,06% 354,61 3,77 544,30 5,45 2.965,30 0,38% 2.328,01 4,28 87,00 0,60 52,20 0,01% 40,98 0,47 Pistola 10.586,00 6,60 69.867,60 9,02% 54.851,86 5,18 Serrote 2.919,60 6,40 18.685,44 2,41% 14.669,62 5,02 Toco 1.246,00 6,40 7.974,40 1,03% 6.260,57 5,02 Paleta Peito Rabada Rins 83 Traseiro 65.771,90 6,10 401.208,59 Subprodutos 51,82% 314.982,02 4,79 Aorta Carne de fersura Despojo 89,76 5,50 493,68 0,06% 387,58 4,32 33.032,00 0,08 2.642,56 0,34% 2.074,63 0,06 Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 182.307,79 774.254,49 Tabela 34: Custo unitário de período de dezembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico. 100,00% 607.853,99 Com base nos cáculos do custo unitário de cada produto apresentados nas tabelas acima, pôde-se obter a margem de contribuição unitária (MCU) de cada produto, sendo possível analisar de forma gerencial quais produtos que oferecem maior margem de contribuição unitária. A seguir apresenta-se tabelas com os custos conjuntos e específicos dos coprodutos couro bovino, charque 1ª e charque 2 ª. Destaca-se que estes são os únicos produtos que agregam custo especifico (sal grosso), a distribuição percentual dos custos conjuntos foi feita com base nos faturamentos de cada produto, deduzidos dos custos específicos. Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007 Produto Faturamento $ Couro Bovino Charque 1ª Charque 2ª Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 33.500,00 926,3 32.573,70 96,56% 25.380,49 1,89 292,50 8,06 284,44 0,84% 221,58 6,82 24,85 875,15 2,59% 681,83 3,79 900,00 Soma 34.692,50 959,3 33.733,29 100% 26.283,90 Tabela 35: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007 Produto Couro Bovino Faturamento $ 33.275,00 Custos específicos 1.065,68 Fat.liquido $ Fat. Liquido % 32.209,32 94,20% Custo conjunto total 24.950,11 Custo conjunto unitário 1,89 84 Charque 1ª 900,00 28,85 871,15 2,55% 674,86 6,75 Charque 2ª 1.150,00 36,88 1.113,12 3,26% 862,34 3,75 Soma 35.325,00 1.131,30 34.193,59 100% 26.487,31 Tabela 36: custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007 Custo Custo Custos Fat.liquido Fat. Liquido conjunto conjunto Produto Faturamento $ específicos $ % total unitário Couro Bovino 35.056,00 1.033,67 34.022,33 95,71% 24.933,42 1,99 Charque 1ª 820,80 24,19 796,61 2,24% 583,69 6,4 Charque 2ª 750,00 22,14 727,86 2,05% 533,38 3,56 Soma 36.626,80 1.080,00 35.546,80 100% 26.050,49 Tabela 37: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007 Produto Couro Bovino Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 35.584,00 1.079,49 34.504,51 96,04% 25.405,69 2,28 Charque 1ª 618,30 18,77 599,53 1,67% 441,46 6,43 Charque 2ª 848,25 25,74 822,51 2,29% 605,63 3,57 Soma 37.050,55 1.124,00 35.926,55 100% 26.452,78 Tabela 38: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007 Produto Couro Bovino Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 41.940,00 1.124,42 40.815,58 97,53% 28.782,44 2,06 Charque 1ª 342,9 9,22 333,68 0,80% 235,35 6,18 Charque 2ª 718,9 19,25 699,65 1,67% 493,34 3,43 Soma 43.001,80 1.152,90 41.848,91 100% 29.511,13 Tabela 39: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007 Produto Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 85 Couro Bovino 16.464,00 817,17 15.646,83 92,65% 12.872,81 2,19 Charque 1ª 217,8 Charque 2ª 1.087,80 10,85 206,95 1,23% 170,33 7,04 53,98 1.033,82 6,12% 850,51 3,91 Soma 17.769,60 882,00 16.887,60 100% 13.893,65 Tabela 40: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007 Produto Couro Bovino Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 30.804,00 827,28 29.976,72 93,27% 21.579,88 1,79 Charque 1ª 510,30 13,75 496,55 1,55% 357,54 6,31 Charque 2ª 1.713,50 46,03 1.667,47 5,19% 1.200,41 3,50 Soma 33.027,80 886,97 32.140,74 100% 23.137,83 Tabela 41: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007 Produto Couro Bovino Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Custo conjunto unitário 33.462,00 352,50 33.109,50 94,93% 24.273,66 1,89 Charque 1ª 419,40 4,42 414,98 1,19% 304,24 6,53 Charque 2ª 1.367,25 14,41 1.352,84 3,88% 991,82 3,63 Soma 35.248,65 371,33 34.877,32 100% 25.569,72 Tabela 42: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007 Custo conjunto total Custo conjunto unitário Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido % 33.577,50 791,37 32.786,13 95,24% 26.037,96 2,13 Charque 1ª 275,28 6,48 268,80 0,78% 213,46 6,2 Charque 2ª 1.401,29 32,99 1.368,30 3,97% 1.086,61 4,26 Produto Couro Bovino Faturamento $ Soma 35.254,07 830,92 34.423,23 100% 27.338,03 Tabela 43: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 86 Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007 Custo conjunto unitário Custos específicos 31.059,00 1.274,97 29.784,03 97,07% 24.864,97 2,04 Charque 1ª 92,50 3,81 88,69 0,29% 74,07 6,44 Charque 2ª 844,50 34,68 809,82 2,64% 676,10 4,00 Couro Bovino Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Faturamento $ Produto Soma 31.996,00 1.313,45 30.682,54 100% 25.615,14 Tabela 44: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007 Custo conjunto unitário Custos específicos Fat.liquido $ 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 Charque 1ª 149,28 6,29 142,99 10,14% 126,07 6,76 Charque 2ª 1.323,50 55,7 1.267,80 89,86% 1.117,65 4,22 Couro Bovino Fat. Liquido % Custo conjunto total Faturamento $ Produto Soma 1.472,78 61,99 1.410,79 100% 1.243,72 Tabela 45: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Custo conjunto unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007 Custo conjunto unitário Custos específicos 27.270,00 1.277,10 25.992,90 95,41% 22.686,31 1,87 Charque 1ª 460,08 21,55 438,53 1,61% 382,75 6,66 Charque 2ª 850,85 39,89 810,96 2,98% 707,88 4,58 Couro Bovino Fat.liquido $ Fat. Liquido % Custo conjunto total Faturamento $ Produto Soma 28.580,93 1.338,54 27.242,39 100% 23.776,94 Tabela 46: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico Nas tabelas acima foram apresentados os cálculos do custo conjunto unitário, onde é acrescentado o custo especifico de determinados produtos, a empresa possui três produtos que utilizam custos específicos, que é o custo com o sal grosso iodado, utilizado para fabricação do couro bovino salgado, e o charque. Através das tabelas e gráficos abaixo apresentados, é possível a visualização dos produtos que possuem maior margem de contribuição unitária. Foram efetuados 87 os cálculos apenas dos co-produtos da empresa, em razão de os subprodutos possuírem baixo valor de mercado. Produto Margem de Contribuição Unitária Janeiro / 2007. P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. Alcatra 9,00 6,60 0,16 Boi Casado 6,00 4,40 0,16 Bola 5,40 3,96 0,16 Cupim 5,80 4,26 0,16 Coração 1,50 1,10 0,16 Couro Bovino 2,50 1,83 0,16 Costela 5,30 3,89 0,16 Charque de 1ª 9,00 6,60 0,16 Charque de 2ª 5,00 3,67 0,16 Dianteiro 3,40 2,49 0,16 Filé com alcatra 9,50 6,97 0,16 Filé corrido 8,50 6,24 0,16 Filé duplo com alcatra 9,50 6,97 0,16 Filé duplo 9,50 6,97 0,16 Filé simples 7,00 5,14 0,16 Fraudinha 9,00 6,60 0,16 Fígado 2,00 1,47 0,16 Lombo 3,30 2,42 0,16 Língua 5,00 3,67 0,16 Moída 1ª 5,00 3,67 0,16 Moída 2ª 3,00 2,20 0,16 Mocotó 1,59 1,17 0,16 Paleta 4,60 3,38 0,16 Peito 5,00 3,67 0,16 Rabada 5,50 4,04 0,16 Rins 0,60 0,44 0,16 Pistola 6,60 4,84 0,16 Serrote 6,50 4,77 0,16 Toco 6,50 4,77 0,16 Traseiro 6,10 4,48 0,16 Tabela 47: Margem de contribuição unitária período janeiro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 2,24 1,44 1,28 1,38 0,24 0,51 1,25 2,24 1,17 0,75 2,37 2,10 2,37 2,37 1,70 2,24 0,37 0,72 1,17 1,17 0,64 0,26 1,06 1,17 1,30 0,00 1,60 1,57 1,57 1,46 MC % 25% 24% 24% 24% 16% 20% 24% 25% 23% 22% 25% 25% 25% 25% 24% 25% 19% 22% 23% 23% 21% 17% 23% 23% 24% 0% 24% 24% 24% 24% Média R$ 1,37 88 Margem de Contribuição Unitária Fevereiro / 2007. Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. Alcatra 9,50 6,82 0,16 Boi Casado 6,00 4,31 0,16 Bola 5,40 3,88 0,16 Cupim 5,70 4,09 0,16 Coração 1,50 1,08 0,16 Couro Bovino 2,52 1,81 0,16 Costela 5,30 3,80 0,16 Charque de 1ª 9,00 6,46 0,16 Charque de 2ª 5,00 3,59 0,16 Dianteiro 3,40 2,44 0,16 Filé com alcatra 9,50 6,82 0,16 Filé corrido 8,50 6,10 0,16 Filé duplo com alcatra 9,50 6,82 0,16 Filé duplo 9,50 6,82 0,16 Filé simples 7,00 5,02 0,16 Fraudinha 9,00 6,46 0,16 Fígado 3,02 2,17 0,16 Lombo 3,30 2,37 0,16 Língua 5,00 3,59 0,16 Moída 1ª 5,00 3,59 0,16 Moída 2ª 3,00 2,15 0,16 Mocotó 1,53 1,10 0,16 Paleta 4,50 3,23 0,16 Peito 4,50 3,23 0,16 Rabada 5,50 3,95 0,16 Rins 0,60 0,43 0,16 Pistola 6,50 4,67 0,16 Serrote 6,50 4,67 0,16 Toco 6,40 4,59 0,16 Traseiro 6,00 4,31 0,16 Tabela 48: Margem de contribuição unitária período fevereiro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 2,52 1,53 1,36 1,45 0,26 0,55 1,34 2,38 1,25 0,80 2,52 2,24 2,52 2,52 1,82 2,38 0,69 0,77 1,25 1,25 0,69 0,27 1,11 1,11 1,39 0,01 1,67 1,67 1,65 1,53 MC % 27% 26% 25% 25% 18% 22% 25% 26% 25% 24% 27% 26% 27% 27% 26% 26% 23% 23% 25% 25% 23% 18% 25% 25% 25% 2% 26% 26% 26% 26% Média R$ 1,47 Margem de Contribuição Unitária Março / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim P. Venda 9,50 6,00 5,40 5,70 Custo Var. 6,50 4,11 3,69 3,90 Des. Var. 0,13 0,13 0,13 0,13 M. de Con. 2,87 1,77 1,58 1,67 MC % 30% 29% 29% 29% Média R$ 1,68 89 Coração 1,53 1,05 0,13 Couro Bovino 2,80 1,92 0,13 Costela 5,30 3,63 0,13 Charque de 1ª 9,00 6,16 0,13 Charque de 2ª 5,00 3,42 0,13 Dianteiro 3,50 2,39 0,13 Filé com alcatra 9,00 6,16 0,13 Filé corrido 8,50 5,82 0,13 Filé duplo com alcatra 9,50 6,50 0,13 Filé duplo 9,50 6,50 0,13 Filé simples 7,00 4,79 0,13 Fraudinha 9,00 6,16 0,13 Fígado 2,00 1,37 0,13 Lombo 3,30 2,26 0,13 Língua 5,00 3,42 0,13 Moída 1ª 5,00 3,42 0,13 Moída 2ª 2,90 1,99 0,13 Mocotó 1,48 1,01 0,13 Paleta 4,50 3,08 0,13 Peito 4,60 3,15 0,13 Rabada 5,50 3,76 0,13 Rins 0,60 0,41 0,13 Pistola 6,50 4,45 0,13 Serrote 6,50 4,45 0,13 Toco 6,50 4,45 0,13 Traseiro 6,05 4,14 0,13 Tabela 49: Margem de contribuição unitária período março 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,36 0,76 1,55 2,71 1,45 0,98 2,71 2,56 2,87 2,87 2,08 2,71 0,50 0,91 1,45 1,45 0,79 0,34 1,29 1,33 1,61 0,06 1,93 1,93 1,93 1,78 23% 27% 29% 30% 29% 28% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 25% 28% 29% 29% 27% 23% 29% 29% 29% 10% 30% 30% 30% 29% Margem de Contribuição Unitária Abril / 2007. Produto P. Venda Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra 9,50 6,00 5,40 5,80 1,50 3,20 5,30 9,00 5,00 3,50 9,50 Custo Var. 6,51 4,11 3,70 3,98 1,03 2,19 3,63 6,17 3,43 2,40 6,51 Des. Var. 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 M. de Con. 2,83 1,73 1,54 1,67 0,31 0,85 1,51 2,67 1,42 0,94 2,83 MC % 30% 29% 29% 29% 21% 27% 28% 30% 28% 27% 30% Média R$ 1,66 90 Filé corrido 8,50 5,83 0,16 Filé duplo com alcatra 9,50 6,51 0,16 Filé duplo 9,49 6,51 0,16 Filé simples 7,00 4,80 0,16 Fraudinha 9,00 6,17 0,16 Fígado 2,00 1,37 0,16 Lombo 3,30 2,26 0,16 Língua 5,00 3,43 0,16 Moída 1ª 5,00 3,43 0,16 Moída 2ª 3,00 2,06 0,16 Mocotó 1,55 1,06 0,16 Paleta 4,60 3,15 0,16 Peito 4,80 3,29 0,16 Rabada 5,50 3,77 0,16 Rins 0,60 0,41 0,16 Pistola 6,60 4,52 0,16 Serrote 6,50 4,45 0,16 Toco 6,50 4,45 0,16 Traseiro 6,05 4,15 0,16 Tabela 50: Margem de contribuição unitária período abril 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 2,52 2,83 2,83 2,05 2,67 0,47 0,88 1,42 1,42 0,79 0,33 1,29 1,35 1,57 0,03 1,92 1,89 1,89 1,75 30% 30% 30% 29% 30% 24% 27% 28% 28% 26% 21% 28% 28% 29% 5% 29% 29% 29% 29% Margem de Contribuição Unitária Maio / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % 9,00 6,00 5,40 5,80 1,50 3,00 5,30 9,00 5,00 4,24 9,50 8,50 5,96 3,97 3,57 3,84 0,99 1,99 3,51 5,96 3,31 2,81 6,29 5,62 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 2,86 1,85 1,65 1,78 0,33 0,83 1,61 2,86 1,51 1,26 3,03 2,70 32% 31% 30% 31% 22% 28% 30% 32% 30% 30% 32% 32% 9,50 9,50 7,00 9,00 2,00 3,30 6,29 6,29 4,63 5,96 1,32 2,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 3,03 3,03 2,19 2,86 0,50 0,94 32% 32% 31% 32% 25% 28% Média R$ 1,78 91 Língua 5,00 3,31 0,18 Moída 1ª 5,00 3,31 0,18 Moída 2ª 3,00 1,99 0,18 Mocotó 1,57 1,04 0,18 Paleta 4,60 3,04 0,18 Peito 5,00 3,31 0,18 Rabada 5,50 3,64 0,18 Rins 0,59 0,39 0,18 Pistola 6,60 4,37 0,18 Serrote 6,50 4,30 0,18 Toco 6,50 4,30 0,18 Traseiro 6,05 4,00 0,18 Tabela 51: Margem de contribuição unitária período maio 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 1,51 1,51 0,83 0,35 1,38 1,51 1,68 0,02 2,05 2,02 2,02 1,87 30% 30% 28% 22% 30% 30% 31% 3% 31% 31% 31% 31% Margem de Contribuição Unitária Junho / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada P. Venda 9,50 5,90 5,30 5,80 1,50 2,80 5,30 9,00 5,00 3,50 9,50 8,50 9,50 9,50 7,00 9,00 2,00 3,30 5,00 5,00 3,00 1,63 4,60 5,00 5,50 Custo Var. 6,98 4,33 3,89 4,26 1,10 2,06 3,89 6,61 3,67 2,57 6,98 6,24 6,98 6,98 5,14 6,61 1,47 2,42 3,67 3,67 2,20 1,20 3,38 3,67 4,04 Des. Var. 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 M. de Con. 2,28 1,33 1,17 1,30 0,16 0,50 1,17 2,15 1,09 0,69 2,28 2,02 2,28 2,28 1,62 2,15 0,29 0,64 1,09 1,09 0,56 0,19 0,98 1,09 1,22 MC % 24% 22% 22% 22% 11% 18% 22% 24% 22% 20% 24% 24% 24% 24% 23% 24% 15% 19% 22% 22% 19% 12% 21% 22% 22% Média R$ 1,29 92 Rins 0,66 0,48 0,24 Pistola 6,60 4,85 0,24 Serrote 6,50 4,77 0,24 Toco 6,50 4,77 0,24 Traseiro 6,00 4,41 0,24 Tabela 52: Margem de contribuição unitária período junho 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,07 1,51 1,49 1,49 1,35 -10% 23% 23% 23% 23% Margem de Contribuição Unitária Julho / 2007. Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. Alcatra 9,50 6,42 0,22 Boi Casado 6,00 4,06 0,22 Bola 5,40 3,65 0,22 Cupim 5,80 3,92 0,22 Coração 1,50 1,01 0,22 Couro Bovino 2,55 1,72 0,22 Costela 5,30 3,58 0,22 Charque de 1ª 9,00 6,09 0,22 Charque de 2ª 5,00 3,38 0,22 Dianteiro 3,50 2,37 0,22 Filé com alcatra 9,50 6,42 0,22 Filé corrido 8,50 5,75 0,22 Filé duplo com alcatra 9,50 6,42 0,22 Filé duplo 10,65 7,20 0,22 Filé simples 7,00 4,73 0,22 Fraudinha 9,00 6,09 0,22 Fígado 2,00 1,35 0,22 Lombo 3,30 2,23 0,22 Língua 5,00 3,38 0,22 Moída 1ª 4,00 2,71 0,22 Moída 2ª 3,95 2,67 0,22 Mocotó 1,76 1,19 0,22 Paleta 4,60 3,11 0,22 Peito 4,80 3,25 0,22 Rabada 5,50 3,72 0,22 Rins 0,77 0,52 0,22 Pistola 6,60 4,46 0,22 Serrote 6,50 4,40 0,22 Toco 6,50 4,40 0,22 Traseiro 6,00 4,06 0,22 Tabela 53: Margem de contribuição unitária período julho 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico M. de Con. 2,86 1,73 1,53 1,66 0,27 0,61 1,50 2,70 1,40 0,92 2,86 2,54 2,86 3,23 2,05 2,70 0,43 0,85 1,40 1,08 1,06 0,35 1,27 1,34 1,56 0,03 1,92 1,89 1,89 1,73 MC % 30% 29% 28% 29% 18% 24% 28% 30% 28% 26% 30% 30% 30% 30% 29% 30% 22% 26% 28% 27% 27% 20% 28% 28% 28% 4% 29% 29% 29% 29% Média R$ 1,66 93 Margem de Contribuição Unitária Agosto / 2007. Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. Alcatra 9,50 6,82 0,64 Boi Casado 6,00 4,31 0,64 Bola 5,40 3,88 0,64 Cupim 0,64 Coração 1,50 1,08 0,64 Couro Bovino 2,60 1,87 0,64 Costela 5,30 3,80 0,64 Charque de 1ª 9,00 6,46 0,64 Charque de 2ª 5,00 3,59 0,64 Dianteiro 3,40 2,44 0,64 Filé com alcatra 0,64 Filé corrido 8,50 6,10 0,64 Filé duplo com alcatra 9,50 6,82 0,64 Filé duplo 9,50 6,82 0,64 Filé simples 7,00 5,02 0,64 Fraudinha 9,00 6,46 0,64 Fígado 2,00 1,44 0,64 Lombo 3,30 2,37 0,64 Língua 5,50 3,95 0,64 Moída 1ª 0,64 Moída 2ª 4,00 2,87 0,64 Mocotó 1,87 1,34 0,64 Paleta 4,60 3,30 0,64 Peito 4,80 3,45 0,64 Rabada 5,50 3,95 0,64 Rins 0,81 0,58 0,64 Pistola 6,60 4,74 0,64 Serrote 6,50 4,67 0,64 Toco 6,50 4,67 0,64 Traseiro 6,10 4,38 0,64 Tabela 54: Margem de contribuição unitária período agosto 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 2,04 1,06 0,89 (0,21) 0,10 0,86 1,90 0,77 0,32 1,76 2,04 2,04 1,34 1,90 (0,07) 0,29 0,91 0,49 (0,11) 0,66 0,72 0,91 0,41 1,23 1,20 1,20 1,08 MC % 22% 18% 16% 0% -14% 4% 16% 21% 15% 9% 0% 21% 22% 22% 19% 21% -4% 9% 17% 0% 12% -6% 14% 15% 17% -50% 19% 18% 18% 18% Média R$ 0,86 Margem de Contribuição Unitária Setembro / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim P. Venda 9,45 6,00 5,30 - Custo Var. 7,13 4,53 4,00 - Des. Var. 0,18 0,18 0,18 0,18 M. de Con. 2,14 1,29 1,12 - MC % 23% 22% 21% 0% Média R$ 1,30 94 Coração 1,50 1,13 0,18 Couro Bovino 2,75 2,07 0,18 Costela 5,30 4,00 0,18 Charque de 1ª 8,00 6,03 0,18 Charque de 2ª 5,50 4,15 0,18 Dianteiro 3,50 2,64 0,18 Filé com alcatra 9,50 7,17 0,18 Filé corrido 8,50 6,41 0,18 Filé duplo com alcatra 9,50 7,17 0,18 Filé duplo 9,50 7,17 0,18 Filé simples 18,29 13,80 0,18 Fraudinha 9,00 6,79 0,18 Fígado 2,00 1,51 0,18 Lombo 5,67 4,28 0,18 Língua 5,00 3,77 0,18 Moída 1ª 5,00 3,77 0,18 Moída 2ª 3,00 2,26 0,18 Mocotó 1,94 1,47 0,18 Paleta 4,60 3,47 0,18 Peito 4,80 3,62 0,18 Rabada 5,49 4,14 0,18 Rins 0,60 0,45 0,18 Pistola 6,60 4,98 0,18 Serrote 6,50 4,90 0,18 Toco 6,50 4,90 0,18 Traseiro 6,05 4,56 0,18 Tabela 55: Margem de contribuição unitária período setembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,18 0,49 1,12 1,78 1,17 0,68 2,15 1,90 2,15 2,15 4,31 2,03 0,31 1,21 1,04 1,04 0,55 0,29 0,95 1,00 1,16 0,04 1,44 1,41 1,41 1,30 12% 18% 21% 22% 21% 19% 23% 22% 23% 23% 24% 23% 15% 21% 21% 21% 18% 15% 21% 21% 21% -6% 22% 22% 22% 22% Margem de Contribuição unitária Outubro / 2007. Produto P. Venda Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra 7,53 6,00 5,40 5,80 1,50 2,55 5,20 8,04 5,00 3,40 9,50 Custo Var. 5,74 4,57 4,12 4,42 1,14 1,94 3,96 6,13 3,81 2,59 7,24 Des. Var. 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 0,19 M. de Con. 1,60 1,23 1,09 1,19 0,16 0,41 1,04 1,72 1,00 0,62 2,06 MC % 21% 21% 20% 20% 11% 16% 20% 21% 20% 18% 22% Média R$ 1,13 95 Filé corrido 8,50 6,48 0,19 Filé duplo com alcatra 9,30 7,09 0,19 Filé duplo 9,40 7,17 0,19 Filé simples 6,80 5,18 0,19 Fraudinha 9,00 6,86 0,19 Fígado 2,00 1,52 0,19 Lombo 3,20 2,44 0,19 Língua 5,00 3,81 0,19 Moída 1ª 5,00 3,81 0,19 Moída 2ª 3,00 2,29 0,19 Mocotó 1,56 1,19 0,19 Paleta 4,40 3,35 0,19 Peito 4,70 3,58 0,19 Rabada 5,30 4,04 0,19 Rins 0,55 0,42 0,19 Pistola 6,40 4,88 0,19 Serrote 6,30 4,80 0,19 Toco 6,30 4,80 0,19 Traseiro 6,00 4,57 0,19 Tabela 56: Margem de contribuição unitária período outubro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 1,83 2,02 2,04 1,42 1,95 0,28 0,57 1,00 1,00 0,52 0,18 0,85 0,92 1,07 0,06 1,33 1,30 1,30 1,23 21% 22% 22% 21% 22% 14% 18% 20% 20% 17% 11% 19% 20% 20% -11% 21% 21% 21% 21% Margem de Contribuição Unitária Novembro / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo P. Venda 8,12 5,88 5,30 1,33 5,30 8,00 5,00 3,50 9,50 8,50 9,50 9,50 7,00 9,00 2,00 3,20 Custo Var. 6,55 4,74 4,28 1,07 4,28 6,45 4,03 2,82 7,66 6,86 7,66 7,66 5,65 7,26 1,61 2,58 Des. Var. 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 M. de Con. 1,36 0,92 0,81 0,04 0,81 1,33 0,75 0,46 1,62 1,43 1,62 1,62 1,14 1,53 0,17 0,41 MC % 17% 16% 15% 0% 3% 0% 15% 17% 15% 13% 17% 17% 17% 17% 16% 17% 9% 13% Média R$ 0,84 96 Língua 5,00 4,03 0,21 Moída 1ª 5,00 4,03 0,21 Moída 2ª 3,00 2,42 0,21 Mocotó 2,00 1,61 0,21 Paleta 4,50 3,63 0,21 Peito 4,80 3,87 0,21 Rabada 5,50 4,44 0,21 Rins 0,57 0,46 0,21 Pistola 6,50 5,24 0,21 Serrote 6,40 5,16 0,21 Toco 6,40 5,16 0,21 Traseiro 5,86 4,73 0,21 Tabela 57: Margem de contribuição unitária período novembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,75 0,75 0,37 0,17 0,66 0,72 0,85 0,10 1,04 1,03 1,03 0,92 15% 15% 12% 9% 15% 15% 15% -18% 16% 16% 16% 16% Margem de Contribuição Unitária Dezembro / 2007. Produto Alcatra Boi Casado Bola Cupim Coração Couro Bovino Costela Charque de 1ª Charque de 2ª Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha Fígado Lombo Língua Moída 1ª Moída 2ª Mocotó Paleta Peito Rabada P. Venda 8,61 5,90 5,40 5,47 1,50 2,25 5,18 8,00 5,50 3,50 9,50 8,40 9,50 9,50 7,00 9,00 2,00 3,30 5,00 5,00 3,00 2,00 4,50 4,80 5,45 Custo Var. 6,79 4,65 4,25 4,31 1,18 1,77 4,09 6,31 4,34 2,76 7,49 6,62 7,49 7,49 5,52 7,09 1,58 2,60 3,94 3,94 2,36 1,58 3,55 3,78 4,29 Des. Var. 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 M. de Con. 1,66 1,08 0,97 0,99 0,15 0,31 0,93 1,53 1,00 0,57 1,84 1,61 1,84 1,84 1,31 1,74 0,26 0,53 0,89 0,89 0,47 0,26 0,78 0,85 0,99 MC % 19% 18% 18% 18% 10% 14% 18% 19% 18% 16% 19% 19% 19% 19% 19% 19% 13% 16% 18% 18% 16% 13% 17% 18% 18% Média R$ 1,03 97 Rins 0,60 0,47 0,17 Pistola 6,60 5,20 0,17 Serrote 6,40 5,04 0,17 Toco 6,40 5,04 0,17 Traseiro 6,10 4,81 0,17 Tabela 58: Margem de contribuição unitária período dezembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico 0,04 1,23 1,19 1,19 1,12 -7% 19% 19% 19% 18% Margem de Contribuição Unitária Período / 2007. Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. Alcatra 9,06 6,57 0,22 Boi Casado 5,97 4,34 0,22 Bola 5,37 3,91 0,22 Cupim 4,31 3,08 0,22 Coração 1,49 1,08 0,22 Couro Bovino 2,46 1,76 0,22 Costela 5,28 3,84 0,22 Charque de 1ª 8,67 6,29 0,22 Charque de 2ª 5,08 3,70 0,22 Dianteiro 3,53 2,56 0,22 Filé com alcatra 8,67 6,31 0,22 Filé corrido 8,49 6,17 0,22 Filé duplo com alcatra 9,48 6,89 0,22 Filé duplo 9,59 6,96 0,22 Filé simples 7,92 5,79 0,22 Fraudinha 9,00 6,54 0,22 Fígado 2,08 1,51 0,22 Lombo 3,48 2,53 0,22 Língua 5,04 3,66 0,22 Moída 1ª 4,50 3,28 0,22 Moída 2ª 3,15 2,29 0,22 Mocotó 1,71 1,25 0,22 Paleta 4,55 3,31 0,22 Peito 4,80 3,49 0,22 Rabada 5,48 3,98 0,22 Rins 0,63 0,46 0,22 Pistola 6,56 4,77 0,22 Serrote 6,47 4,70 0,22 Toco 6,46 4,69 0,22 Traseiro 6,03 4,38 0,22 Tabela 59: Margem de contribuição unitária período de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico M. de Con. 2,27 1,41 1,25 1,00 0,19 0,48 1,22 2,16 1,16 0,75 2,14 2,10 2,37 2,40 1,92 2,24 0,35 0,73 1,16 1,00 0,65 0,24 1,02 1,09 1,28 0,05 1,57 1,55 1,55 1,43 MC % 25% 24% 23% 23% 13% 19% 23% 25% 23% 21% 25% 25% 25% 25% 24% 25% 17% 21% 23% 22% 20% 14% 23% 23% 23% -7% 24% 24% 24% 24% Média R$ 1,33 98 Legenda P. Venda Preço de Venda Custo Var. Custo Variável Des. Var. Despesa Variável M. de Con. Margem de Contribuição Unitária MC % Margem de Contribuição Percentual Média Quadro 2: Legenda das tabelas 34 á 46 Fonte: elaborado pelo acadêmico Média da Margem de Contribuição Unitária Para obter a margem de contribuição unitária de cada produto exposto nas tabelas acima, foram subtraídos os custos e despesas variáveis unitários do preço de venda. Onde as despesas variáveis correspondem o valor pago pelos animais e o óleo diesel utilizado pelos caminhões para transporte de matéria-prima. Margem de Contribuição Unitária 2,5 2 R$ 1,5 1 0,5 Produtos Gráfico 1: Margens de contribuição unitária Fonte: Elaborado pelo acadêmico Tra sei ro o Toc te Ser ro Pal eta rrid o Co Filé Dia nt e iro ste la Co ovi no la ur o B Bo Co Bo i Ca sad o 0 99 O critério utilizado para a elaboração do gráfico foi os produtos mais vendidos pela empresa. As tabelas e o gráfico apontam que o produto filé corrido é o produto com maior margem de contribuição unitária MCU, R$ 2,10, ganhando respectivamente dos produtos considerados mais vendidos, seqüencialmente o serrote e o toco com R$ 1,55, e assim por diante. Torna-se importante salientar que por se tratar de um abatedouro frigorífico, não pode ser produzido apenas determinado tipo de produto, ou seja, a produção dos diferentes produtos é um processo natural a partir da mesma matéria-prima. Com isso a empresa não pode escolher produzir apenas os produtos com maior MCU. Por este motivo foi classificado para o gráfico apenas os produtos mais vendidos, e não com a maior MCU. A seguir será apresentada a tabela e o gráfico, com a margem de contribuição total MCT encontrada no período, demonstrando assim qual o produto que mais contribuiu com base no total faturado. Produtos Alcatra Demonstrativos de Resultado dos produtos (DRE) Preço Vendas Kg Faturamento Gastos Variáveis Médio MC Total MC % 991,28 9,06 8.981,00 6.471,87 2.509,13 0,04 Boi Casado 78891,93 5,97 470.984,82 339.564,19 131.420,63 1,86 Bola 41316,46 5,37 221.869,39 159.416,38 62.453,01 0,88 804,70 4,31 3.468,26 3.282,95 185,31 0,00 3804,62 1,49 5.668,88 4.126,68 1.542,20 0,02 131570,00 2,46 323.662,20 251.188,63 72.473,57 1,02 Cupim Coração Couro Bovino Costela 30600,50 5,28 161.570,64 115.555,27 46.015,37 0,65 Charque de 1ª 580,08 8,67 5.029,29 3.629,11 1.400,18 0,02 Charque de 2ª 2550,22 5,08 12.955,12 9.400,86 3.554,26 0,05 336928,23 3,53 1.189.356,65 865.608,99 323.747,66 4,57 7142,30 8,67 61923, 74 48.887,73 13.036,01 0,18 37597,80 8,49 319205,32 229.659,85 89.545,47 1,26 3088,81 9,48 29281,91 21.021,49 8.260,43 0,12 541,25 9,59 5190,58 3.740,90 1.449,69 0,02 10653,97 7,92 84379,44 59.291,28 25.088,16 0,35 819,16 9,00 7372,44 5.379,03 1.993,41 0,03 Dianteiro Filé com alcatra Filé corrido Filé duplo com alcatra Filé duplo Filé simples Fraudinha 100 Fígado 18646,70 2,08 38785,13 28.314,24 10.470,89 0,15 Lombo 14536,03 3,48 50585,38 36.750,02 13.835,36 0,20 Língua 4781,95 5,04 24101,02 17.302,09 6.798,94 0,10 Moída 1ª 477,00 4,50 2146,50 1.757,31 389,19 0,01 Moída 2ª 1581,50 3,15 4981,72 3.529,88 1.451,85 0,02 Mocotó 1503,70 1,71 2571,32 1.779,73 791,59 0,01 Paleta 23950,10 4,55 108972,95 79.406,85 29.566,10 0,42 921,20 4,80 4421,76 3.216,15 1.205,61 0,02 5721,00 5,48 31351,08 22.697,09 8.653,99 0,12 514,00 0,63 323,82 231,79 92,03 0,00 30058,90 6,56 197186,38 146.183,91 51.002,47 0,72 Peito Rabada Rins Pistola Serrote 28986,10 6,47 187540,06 136.158,24 51.381,83 0,73 Toco 33282,80 6,46 215006,88 154.187,83 60.819,05 0,86 539073,42 6,03 3250612,72 2.368.000,86 882.611,87 12,46 Traseiro Subprodutos Aorta 715,10 1,80 1.287,18 874,61 412,57 0,01 Carne de fersura 926,43 5,50 5.095,37 3.727,22 1.368,15 0,02 337853,00 0,05 16.892,65 12.737,74 4.154,91 0,06 Despojo Liquido biliar 1450,00 1,1 1.595,00 1.177,21 417,79 0,01 Traquéia 1452,07 1,12 1.626,32 680,41 945,91 0,01 Vergalho 809,80 0,72 583,06 402,16 180,90 0,00 7.084.043,25 5.143.922,27 1.940.120,98 27,39 Soma 1735104,51 Tabela 60: Demonstrativo de resultado Fonte: Elaborada pelo acadêmico 101 Margem de Contribuição Total 900.000,00 800.000,00 700.000,00 600.000,00 R$ 500.000,00 400.000,00 300.000,00 200.000,00 100.000,00 Tra se iro To co Pa l et a Se rro te Co rr i do t ei ro Fil é Dia n tel a Co s Bo Co la ur oB ov i no Bo i ca sa d o 0,00 Produtos Gráfico 2: Margem de contribuição Total Fonte: Elaborado pelo acadêmico Diferentemente da margem de contribuição unitária, identifica-se como resultado da margem de contribuição total um melhor desempenho por parte do produto traseiro, seguido pelo dianteiro e boi casado, este resultado se dá em razão de a quantidade vendida desse produto ser superior em relação aos demais. Em função de os produtos vendidos terem um grande peso na margem de contribuição total dentro de um determinado período, é de grande importância levar em conta o volume de vendas também nos critérios de negociações com clientes As negociações devem partir dos volumes a serem vendidos, pois a MCT tem grande peso no final do período. Alguns clientes dispostos a comprar mais, porém com preço de venda reduzido, devem ser atendidos preferencialmente, desde que a empresa possua capacidade de produção e a MCT seja maior que com o preço normal numa quantidade menor. Apresenta-se a seguir o demonstrativo de resultado (DRE) do período estudado: 102 Demonstrativo de resultado do período DRE Valor Total % em relação ao faturamento Receita operacional liquida 7.083.905,75 100% ( - ) Custos Variáveis 4.685.745,77 66,15% 238.747,99 3,37% 2.159.411,99 30,48% 257.754,32 3.64% ( - ) Despesas Variáveis ( = ) Margem de Contribuição ( - ) Custos Fixos ( - ) Despesas Fixas ( = ) Lucro do Período Tabela 61: Demonstrativo de resultado do período Fonte: Elaborada pelo acadêmico 289.683,30 4,09% 1.611.974,37 22,76% Conforme resultado do DRE os custo variáveis correspondem a 66,15% em relação ao faturamento da empresa, seguido das despesas variáveis que representam 3,37%, obtendo assim uma margem de contribuição de 30,48% referente ao faturamento bruto da empresa. Os custo fixos juntamente com as despesas fixas da empresa correspondem a um total de 7,73% comparados com o faturamento da empresa, a mesma encontrou um lucro operacional de 1.611.974,37 que representa 22,76% do faturamento. A seguir será apresentado o ponto de equilíbrio em valores (PEV). Será determinado este ponto com os dados do período estudado. É de fundamental importância determinar o PE, pois é o ponto onde a empresa não gera lucro e nem prejuízo. Ponto de equilíbrio em valores= Custos e despesas fixas totais MC% Ponto de equilíbrio em valores= 257.754,32 + 289.683,30 0,3048 Ponto de equilíbrio em valores= 1.796.055,18 103 Os valores de vendas para a empresa não poderá ser inferior a 1.796.055,18, abaixo desse valor a empresa estará trabalhando com prejuízo, acima desse valor a empresa irá começar a gerar lucro, quanto mais alto o valor de vendas maior será o lucro da empresa. 3.3 Sugestões para a Empresa Para a empresa Frigorífico Nova Era Ltda se manter no mercado, cada vez mais competitiva, é necessário analisar e aceitar sugestões para melhoria do seu desempenho diante do mercado competitivo encontrado, buscando cada vez mais seu espaço no ramo de atividade em que atua. O presente estudo propiciou o conhecimento da empresa em geral, porém ficou restrito apenas à área financeira, possibilitando uma análise dos custos variáveis durante o período estudado. Com o intuito de auxiliar o processo de tomada de decisão com base nos custos, o acadêmico sugere à empresa que adote o método de custeio variável, pois o mesmo auxilia a tomada de decisões na negociação de venda dos produtos para seus clientes, incentivando a compra pelo cliente em maiores quantidades com preços melhores do que com as quantidades reduzidas, os principais produtos a reforçar as vendas são: o traseiro, o dianteiro, boi casado, bola e o filé corrido pelo motivo dos quais possuírem um maior volume de vendas, ocasionando uma margem de contribuição total mais elevada. Porém, como se trata de um abatedouro frigorífico a empresa não pode deixar de produzir seus produtos que tem menor margem de contribuição uma vez que a empresa tem apenas um tipo de matéria-prima para produção, para isso será necessário reduzir um pouco o preço médio dos produtos para incentivar as vendas. Martins (2003) comenta que o desejável seria que a empresa apresenta-se sempre um sistema flexível suficiente que forneça todas as informações necessárias, que são basicamente as seguintes: margem de contribuição de cada produto, custo variável de produção de cada produto, e soma de gasto global (custo e despesa) de cada produto. 104 A partir do momento em que a empresa irá utilizar o método de custeio variável terá uma grande oportunidade para melhorar o faturamento, pois a empresa terá em mãos os cálculos necessários para a redução do preço de venda em determinadas negociações, visando um aumento na margem de contribuição total. Analisando as tabelas dos custos e das margens de contribuição dos produtos, mostradas durante a apresentação dos resultados da pesquisa, percebe-se como as informações geradas pelo método do custeio variável podem proporcionar mais segurança na tomada de decisões, auxiliando os gestores da empresa de uma forma simples e clara, dando a certeza de bons resultados no final do período. 105 4 CONSIDERAÇOES FINAIS Com o mercado bastante competitivo as empresas de pequeno porte necessitam da busca constante de auxilio na tomada de decisões, a gestão de custos é a principal fonte de informações dessas empresas na busca da redução de custos e na melhor qualidade de seus produtos. O método de custeio variável apresenta diversas maneiras de explorar os cálculos através de seus procedimentos, tornando-se indispensável aos gestores de empresas de pequeno porte, para superar as adversidades do mercado competitivo. O objetivo do trabalho foi o auxilio na tomada de decisões, utilizando como ferramenta os cálculos e as informações obtidas através do custeio variável, a fim de obter uma visão gerencial, proporcionando benefícios para quem estiver à frente na tomada de decisões. Através dos dados obtidos, a empresa pode identificar quais os produtos que apresentam maior MCU, porém a empresa deve levar em consideração os produtos que apresentaram maior MCT, que são os que mais contribuem para cobrir os gastos fixos e gerar o lucro. O estudo identificou que os produtos que apresentam a maior MCT são o traseiro e o dianteiro, podendo ser considerados os “carros-chefe” da empresa, também foi possível concluir que a empresa não poderá partir do ponto em que a melhor venda é a dos produtos que tem maior MCU, em razão de que a produção se restringe à quantidade. O custeio variável é uma ferramenta eficaz na gestão da empresa, auxiliando os gestores na tomada de decisões, a utilização do método de custeio variável apresenta um potencial para auxiliar as empresas a serem competitivas no ambiente no qual estão inseridas, onde o mercado é quem define o preço dos produtos. Conclui-se que o método é de fundamental importância para os gestores da empresa estudada, uma vez que os mesmos só possuem estes dados de forma empírica. Com o método o gestor da empresa terá uma analise gerencial correta para fins de tomada de decisões. 106 O presente trabalho foi de suma importância para o acadêmico, onde todos os objetivos foram alcançados, onde, além de propiciar à empresa estudada uma visão do modelo utilizado para custear os produtos, serviu para o estagiário como uma oportunidade de enriquecer seus conhecimentos, possibilitando, através da pesquisa realizada, um aprendizado. Torna-se indispensável salientar que devido o entendimento deste trabalho possuir um caráter cientifico, ele não é definitivo e pode ser melhorado, através da implantação de novas técnicas de custeio, ou até mesmo com o aprimoramento da ciência, na área da administração financeira. 107 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1989. BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: Com aplicação na calculadora HP 12C e Excel. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. BERNHOEFT, Renato. Empresa Familiar: sucessão sobrevivência comprometida. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1989. profissionalizada ou CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, processo e prática. São Paulo: Macgraw-Hil do Brasil, 1985. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, processo e prática. 2ed. São Paulo: Markron, 1994. CHIAVENATO, Iadalberto. Administração: Teoria, processo e prática. 3 ed. São Paulo: Markron 2000. COGAN, Samuel. 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Técnicas de Pesquisa: elaboração, analise e interpretação de dados.. 4ed. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. MOREIRA, Junior, Armando Lourenzo; BORTOLI Neto, Adelino de. Empresa familiar: um sonho realizado. São Paulo: Saraiva, 2007. PEREZ JUNIOR, José H.; OLIVEIRA, Luiz M. de.; COSTA, Rogério G. Gestão Estratégica de Custos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1999. PADOVEZE Clóvis Luís. Curso Básico Gerencial de Custos. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. PADOVEZE Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil, 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ROÇA, Roberto de Oliveira. Abate Humanitário de Bovinos. Botucatu, 2002. 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Valdir Madeira 110 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS Alan Antônio Madeira Estagiário Valdir Madeira Supervisor de campo Prof. Anacleto Laurindo Pinto Orientador de estágio Prof.: Eduardo Krieger da Silva Responsável pelos Estágios em administração