1
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – GESTÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Alan Antônio Madeira
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
Análise dos Custos Variáveis na Empresa
Frigorífico Nova Era Ltda.
Administração Financeira
ITAJAÍ (SC)
2008
2
ALAN ANTÔNIO MADEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
ESTÁGIO
Análise dos Custos Variáveis na Empresa
Frigorífico Nova Era Ltda.
Trabalho de conclusão de estágio
desenvolvido
para
o
Estágio
Supervisionado
do
curso
de
administração do centro de Ciências
Sociais Aplicadas - Gestão da
universidade do Vale do Itajaí.
ITAJAÍ (SC), 2008
3
Dedico este trabalho à minha família, em
especial meus pais Valdir e Carolina, minha
namorada
Greyci
companheirismo,
e
meus
apoio
e
amigos,
amor
que
pelo
me
concederam nesses anos de estudo, ao meu
professor orientador MSc. Anacleto Laurino
Pinto e todos aqueles que me apoiaram nesta
longa caminhada.
4
"Há homens que lutam um dia e são
bons.
Há outros que lutam um ano e são
melhores.
Há os que lutam muitos anos e são
muito
bons.
Porém, há os que lutam toda a vida.
Esses são os imprescindíveis".
Bertolt Brecht
5
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário
Alan Antônio Madeira
b) Área do estágio
Administração financeira
c) Supervisor de Campo
Valdir Madeira
d) Orientador de estágio
Prof. MSc. Anacleto Laurino Pinto
e) Responsável pelo estágio em administração
Prof. Eduardo Krieger da Silva
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
a) Razão Social
Frigorífico Nova Era Ltda.
b) Endereço
Rua Fermino Vieira Cordeiro, 2491, Bairro Espinheiros, Itajaí, Santa Catarina
c) Setor de desenvolvimento do estágio
Financeiro
d) Duração do estágio
240 horas
e) Nome e cargo do orientador
Valdir Madeira
Sócio-administrador
f) Carimbo e visto da empresa
7
AUTORIZAÇAO DA EMPRESA
Itajaí, 27 de outubro de 2008.
A empresa FRIGORÍFICO NOVA ERA LTDA, pelo presente instrumento, autoriza
a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho
de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pelo
acadêmico ALAN ANTÔNIO MADEIRA.
Valdir Madeira
8
RESUMO
Atualmente as empresas enfrentam grandes concorrências no mercado globalizado,
as inovações tecnológicas que estão sendo lançadas em espaços de tempo cada
vez menores, a competitividade está acirrada, pois os clientes estão muito exigentes.
Os principais fatores de exigência dos clientes é com o valor do produto, com isso
um estudo complexo dos custos dos produtos é a forma apropriada de manter a
empresa em um mercado competitivo. Nesta pesquisa procurou-se levantar as
vantagens de se utilizar o método de custeio variável como ferramenta gerencial na
tomada de decisões. Para que isso se tornasse possível foram coletados e
analisados os dados da empresa estudada utilizando-se de fontes primárias e
secundárias, como documentos da organização referentes ao período de janeiro a
dezembro de 2007. A estratégia adotada para a pesquisa foi de pesquisadiagnóstico, onde no desenvolvimento do trabalho foi utilizada como método de
análise a predominância do método qualitativo, com o intuito de proporcionar uma
análise mais detalhada do funcionamento do método de custeio variável. Os
resultados obtidos se resumem na identificação de uma nova ferramenta de análise
de custos para a empresa, tornando-se imprescindível ao administrador buscar
continuamente revisar alternativas para sempre estar atualizado e competitivo, a
ponto de superar quaisquer adversidades que o mercado apresente. Baseando-se
nas informações obtidas com a pesquisa concluiu-se que o método de custeio
variável é uma ferramenta útil que auxilia os gestores em suas decisões.
PALAVRAS-CHAVE: custeio variável; decisões financeiras; margem de contribuição.
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Organograma .......................................................................................51
Figura 2 – Mapa de corte da carne bovina ...........................................................53
Figura 3 - Diagrama dos produtos comercializados ..............................................55
Quadro 1 - Relação dos produtos da empresa......................................................53
Quadro 2 - Legenda das tabelas ...........................................................................97
Gráfico 1 - Margem de contribuição unitária .........................................................97
Gráfico 2 - Margem de contribuição total ...........................................................100
10
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Cálculo do custo da hora disponível.....................................................35
Tabela 2 - Exemplos de produção conjunta ..........................................................41
Tabela 3 - Custo unitário ......................................................................................42
Tabela 4 - Custo conjunto unitário ........................................................................42
Tabela 5 - Relação dos equipamentos da empresa ..............................................52
Tabela 6 - Custos variáveis do período.................................................................57
Tabela 7 - Custo especifico do período de janeiro a junho ...................................58
Tabela 8 - Custo especifico do período de julho a dezembro ...............................58
Tabela 9 - Despesas variáveis do período de janeiro a junho...............................58
Tabela 10 - Despesas variáveis do período de julho a dezembro.........................59
Tabela 11 - Despesas fixas do período de janeiro a junho ...................................59
Tabela 12 - Despesas fixas do período de julho a dezembro ...............................60
Tabela 13 - Custos fixos do período de janeiro a junho ........................................61
Tabela 14 - Custos fixos do período de julho a dezembro ....................................61
Tabela 15 - Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho ...............................62
Tabela 16 - Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro ...........................62
Tabela 17 - Vendas do período de janeiro a fevereiro ..........................................63
Tabela 18 - Vendas do período de março a abril ..................................................64
Tabela 19 - Vendas do período de maio a junho...................................................65
Tabela 20 - Vendas do período de julho a agosto.................................................66
Tabela 21 - Vendas do período de setembro a outubro ........................................67
Tabela 22 - Vendas do período de novembro a dezembro ...................................68
Tabela 23 - Custo unitário do período de janeiro de 2007 ....................................69
Tabela 24 - Custo unitário do período de fevereiro de 2007 .................................70
Tabela 25 - Custo unitário do período de março de 2007 .....................................71
Tabela 26 - Custo unitário do período de abril de 2007 ........................................72
Tabela 27 - Custo unitário do período de maio de 2007 .......................................73
11
Tabela 28 - Custo unitário do período de junho de 2007 ......................................75
Tabela 29 - Custo unitário do período de julho de 2007........................................76
Tabela 30 - Custo unitário do período de agosto de 2007 ....................................77
Tabela 31 - Custo unitário do período de setembro de 2007 ................................78
Tabela 32 - Custo unitário do período de outubro de 2007 ...................................79
Tabela 33 - Custo unitário do período de novembro de 2007 ...............................80
Tabela 34 - Custo unitário do período de dezembro de 2007 ...............................81
Tabela 35 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
janeiro de 2007......................................................................................................82
Tabela 36 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
fevereiro de 2007 ..................................................................................................82
Tabela 37 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
março de 2007 ......................................................................................................83
Tabela 38 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril
de 2007 .................................................................................................................83
Tabela 39 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio
de 2007 .................................................................................................................83
Tabela 40 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho
de 2007 .................................................................................................................83
Tabela 41 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho
de 2007 .................................................................................................................84
Tabela 42 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
agosto de 2007......................................................................................................84
Tabela 43 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
setembro de 2007 .................................................................................................84
Tabela 44 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
outubro de 2007 ....................................................................................................85
Tabela 45 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
novembro de 2007 ................................................................................................85
Tabela 46 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de
dezembro de 2007 ................................................................................................85
12
Tabela 47 - Margem de contribuição unitária do período de janeiro de 2007 .......86
Tabela 48 - Margem de contribuição unitária do período de fevereiro de 2007 ....87
Tabela 49 - Margem de contribuição unitária do período de março de 2007 ........87
Tabela 50 - Margem de contribuição unitária do período de abril de 2007 ...........88
Tabela 51 - Margem de contribuição unitária do período de maio de 2007 ..........89
Tabela 52 - Margem de contribuição unitária do período junho de 2007 ..............90
Tabela 53 - Margem de contribuição unitária do período de julho de 2007...........91
Tabela 54 - Margem de contribuição unitária do período de agosto de 2007 .......92
Tabela 55 - Margem de contribuição unitária do período de setembro de 2007 ...92
Tabela 56 - Margem de contribuição unitária do período de outubro de 2007 ......93
Tabela 57 - Margem de contribuição unitária do período de novembro de 2007 ..94
Tabela 58 - Margem de contribuição unitária do período de dezembro de 2007 ..95
Tabela 59 - Margem de contribuição unitária do período de 2007 ........................96
Tabela 60 - Demonstrativo de resultados dos produtos .......................................98
Tabela 61 - Demonstrativo de resultados do período..........................................101
13
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABC – Activity-Based Cost
CPV – Custo dos Produtos Vendidos
DEP – Depreciação
DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
MC – Margem de Contribuição
MC% – Margem de Contribuição Percentual
MCU – Margem de Contribuição Unitária
MCT – Margem de Contribuição Total
PE – Ponto de Equilíbrio
PEC – Ponto de Equilíbrio Contábil
PEF – Ponto de Equilíbrio Financeiro
PEE – Ponto de Equilíbrio Econômico
RKW – Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................16
1.1 Problema de Pesquisa ....................................................................................17
1.2 Objetivos .........................................................................................................18
1.3 Aspectos Metodológicos..................................................................................18
1.3.1 Caracterização da Pesquisa.........................................................................18
1.3.2 Contexto e Participantes da Pesquisa..........................................................19
1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados ....................................20
1.3.4 Tratamento e Análise dos Dados .................................................................20
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................22
2.1 Empresa Familiar ............................................................................................22
2.2 Atividade de Abatedouro Frigorífico ...............................................................23
2.3 Administração .................................................................................................25
2.3.1 Funções Administrativas ..............................................................................26
2.4 Administração Financeira ................................................................................27
2.5 Contabilidade de Custos .................................................................................29
2.6 Conceitos Fundamentais em Custos...............................................................30
2.7 Classificação dos Gastos ...............................................................................32
2.7.1Custos/Despesa ............................................................................................32
2.7.2 Classificação dos Gastos Fixos, Semi-fixos e Variáveis .............................33
2.7.3 Classificação dos Custos Diretos e Indiretos ...............................................34
2.8 Mão-de-Obra ...................................................................................................34
2.8.1Mão-de-Obra Direta ......................................................................................35
2.8.2 Mão-de-Obra Indireta ...................................................................................37
2.9 Métodos de Custeio ........................................................................................37
2.9.1 Custo Variável ..............................................................................................38
2.9.2 Custeio pelo Método de Absorção ..............................................................38
2.9.3 Custeio pelo Método ABC ............................................................................39
15
2.9. Método RKW ..................................................................................................40
2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos...............................................................41
2.11 Margem de Contribuição ...............................................................................43
2.12 Sistemas de Acumulação de Custos .............................................................43
2.13 Ponto de Equilíbrio .......................................................................................45
2.13.1 Ponto de Equilíbrio Contábil .......................................................................47
2.13.2 Ponto de Equilíbrio Financeiro ...................................................................47
2.13.3 Ponto de Equilíbrio Econômico .................................................................47
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO .........................................48
3.1 Caracterização da Empresa ............................................................................48
3.1.1 Missão ..........................................................................................................49
3.1.2 Visão ............................................................................................................49
3.1.3 A Estrutura Organizacional...........................................................................50
3.1.4 Equipamentos ..............................................................................................51
3.1.5 Produtos .......................................................................................................52
3.1.6 Mercado .......................................................................................................56
3.1.7 Fornecedores ...............................................................................................56
3.1.8 Clientes ........................................................................................................56
3.2 Resultados da Pesquisa..................................................................................57
3.3 Sugestões para a Empresa ...........................................................................102
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................104
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................106
16
1 INTRODUÇÃO
O setor de abatedouros frigoríficos é muito abrangente e muito amplo em
território nacional, existem empresas de vários portes e com nichos de mercados
diferenciados, tornando constantes as mudanças e concorrências cada vez mais
acirradas, exigindo estratégias e respostas empresariais capazes de garantir a
sobrevivência da empresa em períodos de difícil diagnósticos e grandes incertezas.
Com isso, uma análise detalhada dos custos e da margem de contribuição dos
produtos torna-se indispensável para o gerenciamento da empresa dentro de um
mercado tão competitivo. As empresas não determinam seus preços de acordo com
seus custos incorridos e sim com base nos preços praticados no mercado em que
atuam
A administração tem por finalidade interpretar os objetivos propostos pela
empresa e transformá-los em ação empresarial através do planejamento, de
organização, de direção, e de controle de todos os esforços realizados em todas as
áreas e em todos os níveis da empresa, dentre as finalidades a administração
financeira pode-se citar como sendo a principal, tornando-se possível fornecer
ferramentas para mensurar os resultados e avaliar a viabilidade do negócio, fornecer
informações para que se possa controlar as operações e atividades da empresa
facilitando a tomada de decisão.
O processo de adequação de um modelo de custeio para gestão dos custos
deverá ser desenvolvido de acordo com seus processos de produção e suas
necessidades. O sistema de custeio a ser adotado consiste numa ferramenta
essencial, que dará sustentação para a tomada de decisões com base nos custos
ocorridos.
A utilização de uma forma de custeio adequada visa auxiliar a tomada de
decisões na empresa Frigorífico Nova Era Ltda., fornecendo as informações
necessárias e dando suporte aos gestores no processo decisório.
17
1.1 Problema de Pesquisa
Neste item apresenta-se o problema de pesquisa a ser abordado no presente
trabalho.
Em um estudo é necessária a definição do problema de pesquisa para
alcançar o objetivo proposto, “um problema é uma situação não resolvida, mas
também pode ser a identificação de oportunidades até então não percebidas pela
organização” (ROESCH 2007, p. 90).
O custeio variável tem condições de proporcionar informações mais
rapidamente, vitais à empresa, e principalmente no auxilio da tomada de decisões,
dentro do critério adotado, se torna mais informativo à administração.
Pelo motivo de a empresa apresentar uma forma de custeio empírica em sua
gerência, foi apresentado um estudo sobre o custeio variável dos produtos da
empresa a fim de auxiliar a tomada de decisões dos gestores. Dentro deste
contexto buscou-se encontrar a resposta para a seguinte questão: Qual a
importância do conhecimento do custeio variável para fins de tomada de
decisão?
Para a organização o presente trabalho de estágio foi de suma importância,
pois, a administração da empresa terá acesso às novas ferramentas da
administração de custos, antes desconhecidas, e que será de grande importância
para novas negociações da empresa, podendo então tomar decisões mais precisas
com a sua realidade.
Para o acadêmico a realização do presente trabalho foi de grande importância
para colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de administração.
O trabalho é original para a organização, uma vez que nunca se realizou
pesquisas com os mesmos objetivos e as mesmas características na empresa.
Para a execução do trabalho de estágio, a empresa concedeu todos os dados
possíveis e necessários ao acadêmico para elaboração do mesmo.
18
1.2 Objetivos Geral e Específicos
O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os custos variáveis dos
produtos da empresa Frigorífico Nova Era Ltda.
Considerando o objetivo geral apresentado acima, definiram-se os seguintes
objetivos específicos:
identificar os produtos comercializados;
identificar os preços de venda de cada produto;
identificar o custo variável de cada produto;
identificar os custos estruturais (fixos);
identificar as despesas variáveis;
calcular a margem de contribuição dos produtos;
calcular o ponto de equilíbrio;
projetar e analisar os resultados.
1.3 Aspectos Metodológicos
Este item trata da metodologia utilizada para a realização do trabalho, bem
como a caracterização, tipologia, população, amostra e os instrumentos de
pesquisa.
1.3.1 Caracterização da pesquisa
A metodologia de pesquisa deste trabalho de estágio é predominantemente
de abordagem qualitativa. Segundo Richardson (1999, p. 79), “o método qualitativo
19
se difere do quantitativo pelo principio de não empregar um instrumental estatístico
como base de análise de um problema”.
A pesquisa qualitativa trata a causa e efeito dos problemas investigados,
contudo pode-se considerar que a pesquisa qualitativa tem como enfoque
situações complexas ou estritamente particulares (RICHARDSON, 1999).
A tipologia usada foi a pesquisa-diagnóstico visto que permitiu explorar o
ambiente, levantar e definir problemas. Para Roesch (2007, p. 156), “permite ao
pesquisador chegar perto dos dados, e, portanto, desenvolver os componentes
analíticos, conceituais e categóricos de explicação”. A pesquisa-diagnóstico explora
o ambiente interno ou externo, como também procura levantar e definir problemas.
O método de pesquisa foi do tipo estudo de caso, onde levantou-se e
analisou-se os dados. De acordo com Yin apud Roesch (2007 p. 155), “estudo de
caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno
contemporâneo dentro do seu contexto”.
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa
Neste trabalho de estágio foi denominado como população os relatórios, notas
fiscais, recibos, entre outros documentos fornecidos pela empresa Frigorífico Nova
Era Ltda. Além do sócio administrador e os colaboradores que trabalham na
contabilidade, cujo serviço é terceirizado. Na visão de Marconi e Lakatos (1982,
p.108), “população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam
pelo menos uma característica em comum”.
Utilizou-se como amostra neste trabalho as informações e os dados obtidos
dos documentos referentes ao período de janeiro a dezembro de 2007. O dirigente
e sócio da empresa e os colaboradores da contabilidade foram entrevistados para
esclarecer alguns detalhes que não constavam nos documentos. Segundo Marconi
e Lakatos (1982, p. 28), “a amostra é uma parcela convenientemente selecionada
do universo (população); é um subconjunto do universo”.
20
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados
Foi utilizado para coleta de dados os documentos primários e secundários da
organização como notas fiscais, relatórios, balanços entre outros e por meio de
entrevistas não estruturadas para obter informações não constantes nos
documentos. Conforme Roesch (2007, p. 164), “uma das fontes de dados mais
utilizadas, é constituída por documentos como relatórios anuais da organização”.
No caso da fonte secundária é o oposto da primária, ela não tem uma relação
direta com o acontecimento registrado, segundo Richardson (1999, p.253), “uma
fonte primaria é aquela que teve uma relação física direta com os fatos analisados,
existindo um relato ou registro da experiência vivenciada”.
A entrevista não estruturada realizou-se por meio de uma conversação
guiada, ou seja, a pergunta não foi respondida por meio de diversas alternativas
pré-formuladas, com o intuito de obtenção de informações mais detalhadas que
pudessem ser utilizadas na pesquisa qualitativa. Para Roesch (2007, p. 159), “é
necessário entender os constructos que os entrevistados usam como base para
suas opiniões e crenças sobre uma questão ou situação especifica”.
1.3.4 Tratamento e análise de dados
Para o tratamento e análise dos dados foram obtidas informações através de
análise e interpretação dos documentos e relatórios da empresa, efetuou-se uma
classificação dos gastos e através do auxilio de softwares como Word e Excel,
elaborou-se tabelas com os dados obtidos dos relatórios e documentos da empresa
como, por exemplo, custos, despesas, entre outros. Através do método de custeio
variável calculou-se a margem de contribuição de cada produto, mediante confronto
do preço unitário de venda com os custos e despesas variáveis. De acordo com
Abramo apud Marconi e Lakatos (1999, p. 146), a tabulação é definida “como sendo
21
a arrumação dos dados em tabelas, de maneira a permitir a verificação das relações
que eles guardam entre si”. Ainda em Marconi e Lakatos (1999, p.36) “a importância
dos dados está não neles mesmos, mas no fato de proporcionarem respostas às
investigações.
22
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O presente projeto de estágio terá como foco o tema custos, onde será utilizado
como ferramenta para atender aos objetivos do trabalho. Para um melhor
esclarecimento da área abordada pelo trabalho, será feito uma revisão baseada em
autores consagrados e também bibliografias recentes.
2.1 Empresa Familiar
A maioria das empresas existentes no Brasil são empresas familiares. Em sua
grande parte são empresas de pequeno porte, onde um ou mais membros de uma
mesma família se unem e formam uma empresa, porém, a definição de empresa
familiar não é, necessariamente, por se tratar de uma empresa onde os investidores
fazem parte da mesma família, e sim da administração da mesma, ou seja, um ou
mais membros da família fazem parte do controle da empresa; segundo Bernhoeft
apud, Moreira Junior et al (2007, p. 12), “uma empresa familiar é aquela que tem sua
origem e sua historia vinculados a uma família; ou ainda, aquela que mantém os
membros da família na administração do negocio”.
Sendo que uma empresa de fundador sem herdeiros não é considerado
empresa familiar, por mais que a empresa esteja ligada a personalidade do fundador.
Ela será simplesmente uma empresa pessoal (LODI, 1987).
A empresa familiar apresenta alguns defeitos em sua existência, como principal
defeito é o negócio ser fonte de renda para todas as gerações da família, se tornando
um grande início de distorções. Outro grande problema passa a ser a sucessão da
empresa para os familiares, na visão de Lodi (1987, p. 7), “a sucessão é determinada
em longo prazo pela maneira como os pais constituíram e educaram a família,
preparando-a para o poder e a riqueza”.
A falta de planejamento financeiro da empresa, assim como em estatais torna
um ponto fraco para este tipo de empresa, não por ser uma empresa familiar mais sim
por não apresentar uma profissionalização da mesma, conforme Lodi (1987, p.4), “falta
23
de sistemas de planejamento financeiro e de apuração de custo e de outros
procedimentos de contabilidade e de orçamento, que tornam o lucro um resultado
totalmente fortuito e não planejado”.
Para o sucesso da empresa familiar é necessário uma profissionalização da
mesma, onde não se torna a empresa descaracterizada familiar por ter uma
profissionalização adequada, os parentes capacitados podem permanecer na empresa
como profissionais. De acordo Bernhoeft (1989, p. 19), “o fortalecimento e a
modernização da economia brasileira passam, inevitavelmente, pela profissionalização
da empresa familiar nacional”.
Para ter a própria sobrevivência da empresa é necessário que a mesma faça
uma seleção de seus colaboradores familiares, onde os mesmos despertem o gosto
pelo negócio, tenham comprometimento e competência. Para Lodi (1987, p. 13), “os
filhos devem ser educados para seguirem profissões de acordo com seus perfis
vocacionais e não na conveniência de posições de comando empresarial”.
Para obter sucesso as empresas familiares precisam se modernizar e
profissionalizar a gestão, planejar a sucessão do atual gestor para o futuro gestor,
preocupando-se com o desenvolvimento tecnológico e a conquista do mercado de
forma global.
2.2 A Atividade de Abatedouro Frigorífico
Abatedouro frigorífico é uma instalação industrial destinada ao abate,
processamento e armazenamento de produtos de origem animal. A evolução dos
antigos matadouros a céu aberto, mal cheirosos e cheios de predadores, aos
modernos abatedouros começou com a descoberta dos processos de refrigeração com
amônia. A possibilidade de armazenar e transportar grandes quantidades de carne
possibilitou retirar o abate da proximidade das cidades e levá-los próximos aos locais
de produção. O estudo dos microrganismos causadores de doenças levou a uma
constante procura por mais higiene e limpeza.
24
Mais recentemente, medidas de direito dos animais levaram a alterações que
diminuem a crueldade. Problemas de poluição por dejetos são evitados com
planejamento e equipamentos adequados.
Após chegar da propriedade onde foi produzido, o animal é alojado em currais
de espera, onde normalmente passa a noite e recebe a primeira de uma série de
inspeções sanitárias por veterinários credenciados por autoridade governamental.
Condições de baixo estresse, água corrente e barreiras visuais ajudam na recuperação
da viagem. Logo após o abate o mais rápido e indolor possível, o animal entra numa
linha de desmontagem, pendurado em carretilhas que fazem o caminho interno da
indústria. A retirada do sangue, lavagem com vapor e retirada de vísceras e do couro,
são os procedimentos usuais. A carcaça, após nova inspeção sanitária, segue então
para câmeras de resfriamento, entre zero e cinco graus C, para restringir
contaminação por microorganismos, onde costuma permanecer por uma noite. A carne
está pronta agora para receber a preparação final conforme a destinação. É dividida
manualmente, embalada, resfriada ou congelada e armazenada até seu destino final.
Além da carne, seu produto de maior valor, muitos outros materiais são
vendidos pelos abatedouros, como o couro, o sangue usado como insumo em
indústrias químicas, o sebo, retirado em digestores de restos de ossos e gordura, a
farinha de osso, que enriquece rações, os miúdos, vendidos também como alimento.
Como curiosidade, até cálculos biliares são vendidos como insumo para indústria de
química ou produtores asiáticos de pérolas.
Os abatedouros industriais estão muito distantes dos antigos e mal cheirosos
matadouros,
ainda
presentes
na
imaginação
de
muitos.
Limpeza
exigente,
equipamentos adequados, uso intenso de materiais apropriados como o aço
inoxidável, instalações revestidas com materiais próprios e o conceito de não deixar
nada que possa se deteriorar, com um prazo mínimo entre o abate e a entrada na
câmera frigorífica são práticas exigidas. O uso intensivo do vapor de água como
esterilizante, já que produtos químicos contaminam a carne, ajuda a eliminar a
contaminação por microrganismos. Práticas adequadas, como o uso de facas
diferentes para a parte externa e interna do animal e o controle de insetos e
predadores também contribuem muito para a melhoria da sanidade (ROÇA 2008).
25
2.3 Administração
A palavra administração em sua origem latim é a função que se desenvolve sob
o comando de outro, um serviço que se presta a outro, a fim de atingir tais objetivos
(CHIAVENATO, 1985). Chiavenato (1985, p.3), diz ainda que,
A tarefa da Administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e
transformá-los em ação empresarial através de planejamento, de organização,
de direção e de controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e
em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos.
A grande preocupação era a eficiência do processo produtivo, porém, para
alcançar tais objetivos há a necessidade de administrar. De acordo com Chiavenato
(1985, p.7), “a preocupação básica da administração era exclusivamente metodizar o
trabalho do operário, visando melhorar a eficiência do processo produtivo”. Onde a
criação de ambientes propícios para que o esforço organizado de pessoas possa
alcançar os objetivos grupais, de maneira mais eficiente possível.
A administração, portanto, é o processo que procura assegurar a eficácia
(realização de objetivos) e a eficiência (utilização racional de recursos) das
organizações ou sistemas. A administração é importante em qualquer escala de
utilização de recursos para realizar objetivos individuais, familiar, grupal, organizacional
ou social,
Dentro do conceito de administração existem cinco fatores em toda a ação de
administrar, segundo Fayol apud Maximiano (1995, p.142), “a administração é uma
atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo),
que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, direção e controle”. Já
para Urwick apud Chiavenato (2000, p. 91), “os elementos da administração, ou seja,
as funções do administrador são: investigação, previsão, planejamento, organização,
coordenação, comando e controle”.
O estudo da administração das empresas revelou alguns componentes principais
a serem administrados que são: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente. O
comportamento dessas variáveis é influenciado e influencia outra, ou seja, qualquer
mudança em uma dessas variáveis provoca modificações em outras. Conforme
26
Chiavenato (1985, p.19), “a adequação entre essas cinco variáveis constitui o principal
desafio da administração”.
2.3.1 Funções administrativas
As funções administrativas são utilizadas em qualquer organização, qualquer
ramo de atividade, podendo ser utilizadas de várias maneiras, de acordo com cada
administrador, porém com as mesmas finalidades, alcançar os objetivos de maneira
adequada. Segundo Chiavenato (2000, p. 84), “de um modo geral, aceita-se hoje o
planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do
administrador”.
As funções da administração tomadas em seu conjunto formam o processo
administrativo. Na atualidade, as principais aceitas são:
Planejamento
O planejamento nada mais é do que planejar o futuro da organização, ou seja,
traçar as metas a serem alcançadas. Para Maximiano (1995, p.61), “planejar é o
processo de definir objetivos, atividades e recursos.” Já Chiavenato trata o
planejamento como sendo prever, ou seja, traçar um programa de ação a ser
alcançado. Chiavenato, (1994, p.11) complementa que, “prever nada mais é do que
visualizar o futuro e traçar o programa de ação”.
Organização
A organização passa a ser os processos a serem efetuados e os responsáveis
pelo bom andamento do mesmo, na visão Maximiano (1995, p.61), “organizar é o
processo de definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela realização;
é também o processo de distribuir os recursos disponíveis segundo alguns critérios”.
27
Direção
A direção está diretamente ligada à direção das pessoas para ser efetuado
determinado processo dentro da organização, conforme Maximiano, (1995, p.61),
“dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas
para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”.
Controle
O controle é a atividade onde a empresa verifica para que tudo ocorra dentro
dos padrões pré-estabelecidos para alcançar as metas determinadas. Para Maximiano
(1995, p.61), “controlar é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de
identificar a necessidade de modificá-lo”. Na visão Chiavenato (1994, p.11), “controlar:
verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas”.
Estes são os elementos da administração que constituem o chamado processo
administrativo, e que são localizáveis em qualquer ponto da administração, e
principalmente em qualquer nível da empresa.
2.4 Administração Financeira
A administração financeira está ligada diretamente à economia e a
contabilidade, que assume uma sub função de sua função, e é encontrada em
qualquer tipo de empresa por se tratar do papel e importância no desenvolvimento de
todas as atividades operacionais. No entendimento de Braga (1989, p. 23),
A função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a
gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa. Essa função
é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de
uma estratégia voltada para a otimização do uso desses fundos.
Dentro da administração financeira existe três funções, que na visão de Gitman
(1987, p.9), são: “a análise e planejamento financeiro, a administração da estrutura de
ativo da empresa e a administração da sua estrutura financeira”, entre as três funções
financeiras destaca-se de maior importância, segundo Johnson (1980, p.21), o
28
“planejamento das necessidades de fundos e no levantamento e aplicação efetiva
destes”.
Análise e planejamento
Esta função está ligada diretamente à transformação dos dados financeiros de
forma que possa ser usada para orientar a posição financeira da empresa
(GITMAN 1987).
Administração da estrutura de ativo da empresa
Nesta função o administrador financeiro determina a composição e os tipos de
ativos encontrados no balanço da empresa (GITMAN1987).
Administração da estrutura financeira da empresa
Está ligada diretamente à tomada de decisão referente à composição dos
financiamentos da empresa, sendo de curto e longo prazo e quais as melhores
fontes de financiamento para a mesma, determinando assim o mais adequado
possível (GITMAN 1987).
Essas funções financeiras são refletidas diretamente no balanço, onde mostra a
posição financeira da empresa em determinado período de tempo. O administrador
financeiro faz as análises do balanço na procura de problemas em certas áreas, na
tentativa de poder corrigi-los. O papel do administrador financeiro não é fixo, varia de
acordo com a política da empresa, na visão de Johnson (1980, p.29), “o papel a ser
desempenhado pelo administrador financeiro, varia em função da política traçada, do
tamanho da empresa, da sua capacidade como administrador, outros funcionários e
diretores”.
Entre as três funções financeiras existem duas tarefas básicas destacadas por
Braga (1989), obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis possíveis; e
alocação eficiente desses recursos na empresa.
29
A obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis tem a responsabilidade
de levantar fundos de acordo com as demandas das atividades e projetos em
andamento da empresa, adequando o tipo de fonte dos recursos à disposição da
empresa com o uso, prazos e custos.
A alocação eficiente desses recursos na empresa tem como responsabilidade a
constante busca pela otimização no uso dos fundos destinados a ativos operacionais
como estoques, contas a receber entre outros de natureza não operacional. Essa
tarefa visa alcançar a rentabilidade desejada e preserva a capacidade da empresa de
pagar seus compromissos nos vencimentos.
A administração financeira busca os objetivos básicos dos proprietários ou
acionistas da empresa, as decisões financeiras são orientadas para o aumento do
valor de mercado da empresa (BRAGA 1989).
Este trabalho está relacionado com a administração financeira, visando que
todas as atividades de uma empresa precisam de fundos para poder realizá-las,
percebe-se a importância da mesma para uma empresa, não só de providenciar
fundos para realização das atividades da empresa, mas também precisa agir no
sentido de perpetuar a empresa e obter os lucros previstos pelos proprietários e
acionistas, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento. No
desenvolvimento do trabalho irá se aprofundar mais nesta função administrativa, mais
precisamente se fará uma análise dos custos variáveis como ferramenta de auxilio aos
gestores na tomada de decisão da empresa Frigorífico Nova Era Ltda.
2.5 Contabilidades de Custos
Com a concorrência entre as empresas, as mesmas são obrigadas a serem
competitivas, pois devido às ofertas de mercados os clientes se tornaram mais
exigentes na escolha dos produtos, por isso as empresas buscam oferecer produtos
com qualidade, bom preço e principalmente produtos que satisfaçam as necessidades
dos clientes, em conseqüência desse problema, em seguida dar-se-á mais ênfase na
contabilidade de custos que tem um enfoque maior no problema de pesquisa
estudado.
30
Nos tempos antigos quem ditava o preço eram as empresas, onde as mesmas
somavam os custos para a fabricação somado com o lucro desejado. Nos dias atuais
quem dita o preço é o mercado, de acordo com a necessidade e satisfação. Com
essas condições as empresas necessitam de informações sobre os custos. Desta
forma a contabilidade de custos se tornou uma das peças-chave das empresas
gerando informações para decisão e controle, e se tornou uma grande arma da
contabilidade gerencial.
A contabilidade de custos teve inicio a partir da contabilidade financeira, onde a
apuração do resultado bem como para elaboração do balanço, era suficiente, o
levantamento dos estoques em termos físicos, dessa forma, agregava o valor à
mercadoria. Usava-se um cálculo simples onde era considerado quanto tinha em
estoques iniciais, adicionando-se compras do período e comparava-se o que ainda
restava nos estoques e, desta forma, chegava-se ao valor de aquisição das
mercadorias vendidas. Comparando esse montante com as receitas obtidas nas
vendas das mercadorias, chegava-se então ao lucro bruto (MARTINS 2003). Martins
(1998, p.22) esclarece que,
A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxilio ao controle e
na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua mais
importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões,
orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte,
acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores
anteriormente definidos.
A contabilidade de custos se tornou indispensável como ferramenta gerencial,
devido ao grande aumento da concorrência as empresas não conseguem definir seus
preços pelos custos incorridos e sim por base nos preços de mercado. Segundo
Martins (1998, p.22), “o conhecimento dos custos é vital para se saber se dado o
preço o produto é rentável ou se não rentável se é possível reduzi-los”.
2.6 Conceitos Fundamentais em Custos
É comum ouvir falar que custos e despesas são sinônimos. Dentro da
contabilidade este fato não acontece, para um melhor entendimento da contabilidade
31
de custos é necessário o esclarecimento de alguns termos. Baseado em autores
consagrados, apresenta-se conceitos a seguir expostos:
Gastos ou dispêndios: são os sacrifícios financeiros que a empresa utiliza
para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo Bruni et al
(2007, p. 23), “consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para
obtenção de um produto ou serviço qualquer”. Sendo assim, apresenta-se
gastos, com a compra de matérias-primas, gastos com mão-de-obra, tanto
na produção como na distribuição. Só é considerado a existência de um
gasto no momento em que há reconhecimento contábil da dívida adquirida
ou com o pagamento do mesmo através da redução do ativo.
Investimentos: são os gastos utilizados para a obtenção de benefícios em
um período futuro. Como por exemplo, gastos com imobilizações, gastos
com estoques de mercadorias ou matérias-primas. Na visão de Padoveze
(2006, p. 17), “são os gastos efetuados em ativos ou despesas e custos que
serão imobilizados ou diferidos”.
Custos: são os gastos utilizados para fabricar os produtos ou serviços da
empresa. Para Bruni et al (2007, p. 23), “representam os gastos relativos a
bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços”.
Despesas: são os gastos que correspondem a administração e não são
ligados a produção dos bens ou serviços como, por exemplo, salário de
vendedores, conforme Bruni et al (2007, p. 23), “correspondem à bem ou
serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”.
Desembolsos: é a saída de dinheiro do caixa ou do banco, referentes ao
pagamento de bens ou serviços, podendo ocorrer antes, durante ou depois
da compra de bem ou serviço. De acordo com Bruni et al (2007, p. 23),
32
“consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o
produto ou serviço foi ou será consumido”.
Perdas: são fatos anormais e involuntários, que podem acontecer devido a
uma série de fatores como, por exemplo, incêndios e enchentes. Não é
considerado perda, a quantidade aceitável de quebra de matéria-prima em
função do processo de produção, conforme Padoveze (2006, p.18), “são os
fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade das
operações da empresa”.
2.7 Classificação dos Gastos
Para obter os custos de produção e as despesas, e necessário separar os
gastos em custos e despesas, e a classificação em fixos, semi-fixos ou variáveis e
diretos ou indiretos.
2.7.1 Custos/despesa
Dentro da contabilidade gerencial é necessário diferenciar o custo da despesa,
pode-se citar, conforme Bruni et al (2007, p. 25), “custos estão diretamente
relacionados ao processo de produção de bens ou serviços”, os gastos utilizados
para a elaboração do produto são classificados contabilmente como custos. Os
gastos originados após o produto acabado, pronto para consumo são as despesas,
segundo Bruni et al (2007, p.25), “despesas estão associadas a gastos
administrativos e/ou com vendas e incidência de juros (despesas financeiras)”.
33
2.7.2 Classificação dos gastos fixos, semi-fixos ou variáveis
De acordo com Perez Junior et al (1999, p.20), “os gastos quanto as
variações nos volumes de produção e de vendas classificam-se como custo e
despesas fixos, custos e despesas semi-fixos ou custos e despesas variáveis”.
Custos fixos: são os custos que não variam de acordo com a produção,
quanto mais produzir menor será o valor agregado ao produto. Conforme
Perez Junior et al (1999, p. 20),
São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade
instalada, independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no
volume de produção para mais ou para menos não altera o valor total do custo
Despesas fixas: não são relacionadas com a produção, segundo Bruni et al
(2007, p.33), “não variam em função ao volume de vendas”. São despesas
decorrentes a venda dos produtos e a administração. Como salários
administrativos, alugueis, seguros.
Custos variáveis: na visão de Perez Junior et al (1999, p.22), “o seu valor
total varia na proporção do volume produzido”. O valor unitário agregado ao
produto produzido é independente da quantidade produzida.
Despesas variáveis: são os gastos que ocorrem depois do produto
acabado como por exemplos as comissões dos vendedores, segundo Perez
Junior et al (1999, p.21) “as despesas variáveis de vendas são as que se
alteram proporcionalmente ás variações no volume de receitas.
Gastos semi-fixos: para Perez Junior (1999, p.21), “alguns gastos tem
parte de sua natureza fixa e parte variável”. Tendo como exemplo a energia
elétrica comprada por demanda, que seu custo inicial é o valor da demanda
que é fixo mais o valor do consumo que é variável conforme o consumo.
34
2.7.3 Classificação dos custos diretos e indiretos
A classificação mais utilizada dos custos são os custos diretos e indiretos, em
relação ao produto ou serviço que está sendo produzido, com base nos autores
Padoveze (2006) e Bruni et al (2007), abordam-se os conceitos para classificação
dos custos:
Custo direto: é o custo que está relacionado diretamente com o produto
final, ou seja, são facilmente identificados aos produtos porque fazem parte
da sua estrutura ou do seu consumo, para fazer-se o produto final, como o
material direto e a mão-de-obra direta, na visão de Padoveze (2006, p.41),
“os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e
objetivamente aos produtos”.
Custo indireto: é o custo que não está ligado diretamente ao produto,
como por exemplo, os gastos com as gerências e diretorias da fábrica, onde
o gasto não está em apenas um produto, mas sim em todos que a empresa
produz. Conforme Padoveze (2006, p.42), “são os gastos que não podem
ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento
ou atividade operacional.
2.8 Mão-de-Obra
A mão-de-obra é o fator fundamental dentro da organização, pois é necessário
dentro da produção mão-de-obra qualificado para execução dos serviços, por mais
que a empresa seja equipada tecnologicamente é necessária a mão-de-obra para
execução do trabalho. Em seguida será apresentada a classificação da mão-de-obra
direta e indireta.
35
2.8.1 mão-de-obra direta
É o gasto com o pessoal que está envolvido diretamente com na produção do
produto final, para identificar a mão-de-obra direta é necessário a possibilidade de
mensurar os esforços de cada trabalhador na transformação de materiais em produto
final, seja ele com processos diretos ou com processos envolvendo equipamentos.
Segundo Padoveze (2006, p.47), “denominamos mão-de-obra direta todos os gastos
com o pessoal envolvido diretamente na produção dos produtos finais da empresa”.
Os custos de mão-de-obra devem ser alocados com os custos dos encargos
trabalhistas que incidem sabre as folhas de pagamentos, no Brasil é possível a
contratação de funcionários com base de remuneração por horas trabalhadas,
porém, a legislação obriga as empresas a pagar o mínimo de 220 horas, sejam elas
trabalhadas ou não, se tornando assim um custo fixo.
De acordo com Martins (2003, p.135), “a maneira mais fácil de calcular esse
valor é verificar o gasto que cabe á empresa por ano e dividi-lo pelo número de horas
em que o empregado efetivamente se encontra a sua disposição”.
A seguir apresenta-se o calculo do custo da mão-de-obra, os dados utilizados
são fictícios, foram utilizados apenas para exemplificar de forma correta o calculo da
Mao-de-obra:
CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL
FUNCIONÁRIO: 1
SETOR: ........
FUNÇÃO: ........
Cálculo das Horas Trabalhadas
Número de dias por ano
(-) Repousos semanais remunerados
(-) Férias
(-) Feriados (em média)
(=
) Número maximo de dias à disposição
(x) Jornada diária
(= Número máximo de horas à disposição
365
48
30
12
275
7,3333
2016,66
36
)
Salários
Número máximo de horas à disposição
Valor da hora trabalhada
Total de salários
Repousos Semanais Remunerados
Número de repousos em dias
Jornada diária
Número de repousos em horas
valor da hora trabalhada
Total de repousos semanais remunerados
Férias
Férias em dias
Jornada diária
Férias em horas
Valor da hora trabalhada
Total de férias
Adicional Constitucional de Férias
Percentual constitucional
Total de férias
Total de adicional de férias
2016,66
R$
2,37
R$ 4.779,48
48
7,3333
352
R$
2,37
R$ 834,24
30
7,3333
220
R$
2,37
R$ 521,40
33,33%
R$ 521,40
R$ 173,78
13º Salário
13º em dias
Jornada diária
13º em horas
Valor da hora trabalhada
Total de 13º Salário
30
7,3333
220
R$
2,37
R$ 521,40
Feriados
Feriados em dias
Jornada diária
Feriados em horas
Valor da hora trabalhada
Total de feriados
12
7,3333
88
R$
2,37
R$ 208,56
Contribuições Percentuais
Previdência Social (INSS) embutido no salário
Fundo de Garantia (FGTS)
Total
Auxílios
0,00%
8,00%
8,00%
37
Vale transporte (por mês)
Total de auxilios anuais
R$ 55,00
R$ 660,00
Custo Total da Hora Disponível
Salários
Repousos semanais remunerados
Férias
Adicional constitucional de férias
13º salário
Feriados
Subtotal
Acréscimo legal de outras contribuições
Auxílios
Total com contribuições
Número de horas trabalhadas por ano
Total geral por hora
R$4.779,48
R$ 834,24
R$ 521,40
R$ 173,78
R$ 521,40
R$ 208,56
R$ 7.038,86
R$ 563,11
R$ 660,00
R8.261,97
2016,66
R$
4,10
Tabela 1: Cálculo do custo da hora disponível
Fonte: Bruni e Famá (2007), exemplo adaptado pelo acadêmico
2.8.2 Mão-de-Obra Indireta
Todos os demais gastos com funcionários que não são considerados diretos
são alocados como sendo indiretos, como por exemplo, o pessoal da chefia que não
são responsáveis por apenas um produto, mais sim de vários. Conforme Padoveze
(2006, p.49), “a mão-de-obra indireta caracteriza-se por não ser exclusiva de um
produto ou produtos finais”.
2.9 Métodos de Custeio
Ao se tratar da forma de apuração do custo dos produtos, está-se tratando de
sistemas e métodos de custeio.
38
Com o aprimoramento do controle de custos foi criado os métodos de custeio
que são os controles feitos dos gastos para determinados produtos ou serviços.
Segundo Martins (2003, p.41), “custeio significa método de apropriação de custos”.
Os principais métodos de custeio são: o custeio por absorção onde consiste na
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e o custeio
variável que são considerados apenas os custos e despesas variáveis de cada
produto.
Os custos dentro das organizações são elementos fundamentais para a
gerência e até mesmo para sobrevivência da empresa, onde informações precisas
sobre os custos auxiliam na tomada de decisões. A seguir serão analisadas as
características de alguns métodos de custeio.
2.9.1 Custeio variável
O sistema de custeio variável é composto exclusivamente pelos custos que se
alteram na proporção do volume de produção, baseia-se na apropriação de todos os
custos variáveis, independente se é custo direto ou indireto, para Padoveze (2006,
p.78), “esse método busca um custo unitário do produto sem nenhuma dúvida em
termos de mensuração monetária”.
O custeio variável tem grande importância na tomada de decisões relativas a
custos e preços, na visão Bruni et al (2007, p.163), “no método de custeio variável,
apenas gastos variáveis são considerados no processo de formação dos custos dos
produtos individuais”.
2.9.2 Custeio pelo método de absorção
O custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos incorridos
no processo de fabricação, ou seja, ratear todos os elementos que componha o custo
final de um produto. Conforme Padoveze (2006, p.79), “custeio por absorção utiliza
39
indistintamente todos os custos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis”.
Por se encontrar dificuldade de mensurar os custos indiretos, elaborou-se uma forma
simplificada para este fim, com o intuito de ratear todos os elementos que componha
o custo final de um bem ou serviço, sendo que não existia uma distinção entre custo
direto e indireto. Assim o fator utilizado como critério no rateio, tanto poderia ser mãode-obra, ou matéria-prima empregada e horas gastas para confecção do produto
(COGAN, 2002).
Os gastos relacionados com o esforço de fabricação são distribuídos para
todos os produtos acabados, de acordo com Martins (2003, p.41), “consiste na
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de
produção”. Desse modo todos os gastos relacionados com o esforço de fabricação
são distribuídos para todos os produtos acabados.
O método de custeio por absorção não é totalmente seguro, podendo vir falhar
quando utilizado como ferramenta gerencial, pois os resultados mudam conforme
muda os critérios de rateio empregado (COGAN, 2002)
2.9.3 Custeio pelo método ABC
O custeio ABC (Activity Based Cost), é um método de custeio que, esta
baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus
produtos. O método surgiu nos Estados Unidos na década de 80, com o objetivo de
melhorar a apropriação dos custos e despesas indiretos fixos aos produtos. Segundo
Padoveze (2006, p.204), “o custeio ABC preocupa-se exclusivamente com os custos
indiretos ou fixos”. Conforme Martins (2001, p. 93), “o método ABC pode ser
aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é
recomendável que seja”.
O método ABC parte do principio de que não é o produto ou serviço que
consome recursos, mas sim, os recursos são consumidos pelas atividades e estas,
por sua vez são consumidas pelo produto ou serviço. Segundo Cogan (2002, p. 43),
40
no método ABC “os custos são atribuídos às atividades baseado no uso dos
recursos, depois atribuídos aos objetos dos custos, tais como produtos ou serviços,
baseados no uso das atividades”.
O custeio ABC é um método de custeamento que procura-se aprimorar os
custos do produtos por mensurações corretas dos custos fixos indiretos, a partir de
cada atividade da empresa, e para cada produto, o custeio por atividade não afeta a
apuração dos custos variáveis e diretos.
O método ABC apresenta resultados mais precisos em relação ao método por
absorção, de acordo com Padoveze (2006, p. 204), “o custeio ABC o que diferencia
do custeio por absorção, é que ele estende o método aos gastos administrativos e
comerciais”. É o método mais correto se comparado com os outros métodos de
custeio.
2.9.4 Método RKW
O método RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit) consiste na
apropriação dos custos de produção e de todas as outras despesas da empresa, até
mesmo as despesas financeiras, aos produtos fabricados no período. Segundo
Martins (2003, p.220), “consiste no rateio não só nos custos de produção, como
também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os
produtos”. Independente dos métodos descritos anteriormente, sempre existe a
apropriação dos custos indiretos de acordo com critérios previamente definidos.
Custos diretos são lançados diretamente ao produto. Martins (2003, p.220) salienta
que,
Com esse rateio, chega-se ao valor de “produzir e vender” (incluindo administrar
e financiar), que, fossem os rateios perfeitos, nos daria o gasto completo de
todo o processo empresarial de obtenção de receita. Bastaria adicionar agora o
lucro desejado (ou fixado governamentalmente, como na época em que nasceu
essa metodologia na Alemanha) para se ter o preço de venda final.
41
Devido a difícil arbitragem das regras de rateio, sempre haverá distorções e
desvios do resultado real de um produto para outro.
2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos
A produção conjunta ocorre a partir de produtos fabricados simultaneamente a
partir da mesma matéria-prima, resultando em vários co-produtos, segundo Bruni et al
(2007, p.155), “processos de produção conjunta ocorrem quando uma empresa fabrica
diferentes produtos com base em um mesmo conjunto de matérias-primas”. Padoveze
(2000, p. 234) afirma que ‘“produção conjunta, é o aparecimento de diversos produtos
a partir da mesma matéria-prima”. Como exemplo a atividade de abatedouro frigorífico
onde a partir do gado bovino, obtenha-se vários tipos de carnes, ossos etc.
Os subprodutos são produtos produzidos a partir da produção conjunta, onde
se obtém produtos com alto valor de mercado e também se origina desperdícios,
sobras ou refugos, porém possui baixo valor de mercado e não são considerados
produtos. Na visão de Padoveze (2000, p. 235), “devido à características de pequena
participação nas receitas da empresa, os subprodutos deixam de ser considerados
produtos propriamente ditos”. Bruni et al (2007, p. 160) reforça que “sua participação
percentual no valor do faturamento total é tão pequena que não compensa o esforço
de atribuir-se custos a seu estoques”.
A seguir será apresentada a tabela com exemplos de co-produtos, subprodutos
e sucatas, no processo produtivo para cana-de-açúcar, madeira, laranja, gado bovino
e papel.
Matéria-prima
Cana-de-açúcar
Madeira
Laranja
Gado bovino
Papel
Co-produto
Açúcar e álcool
Peça, ripas
e barrotes
Suco
Carnes, miúdos,
couro
Jornais e
revistas
Subproduto
Vinhoto
Óleo e álcool
Ossos, chifres e
casco
Bagaço
Sebo
Sucata
Bagaço
Serragem
Tabela 2: Exemplos de produção conjunta
Fonte: Bruni et al (2007, p. 156)
Aparas
42
Como exemplo pode-se citar os cálculos de uma madeireira que utiliza a
aplicação do método do valor de mercado como forma de cálculo dos seus coprodutos, a forma do cálculo dos custos dos co-produtos deve ser feito com base no
valor de mercado percentual para cada conjunto de co-produtos da empresa. Os
custos obtidos serão apresentados na tabela a seguir:
Produto
Quantidade
(m³)
Preço
unitário
Faturamento
$
Faturamento
%
Custo total
Custo
unitário
Peças
4.800
700
3.360.000
37,33%
1.866.667
389,89
Barrotes
4.200
600
2.520.000
28,00%
1.400.000
333,33
Ripas
7.800
400
3.120.000
34,67%
1.733.333
222,22
9.000.000
100,00%
5.000.000
Soma
16.800
Tabela 3: Custo unitário
Fonte: Bruni et al (2007, p.158)
Os valores indicam o custo unitário (por m³) iguais a $ 389,89, $ 333,33 e $
222,22, para os co-produtos peças, barrotes, ripas.
Em alguns produtos é necessário adicionar o custo especifico. A distribuição
percentual dos custos conjuntos deve ser feita com base nos faturamentos de cada
co-produto, deduzidos dos custos específicos. Como exemplo será apresentado os
custos específicos de $ 500.000,00 para peças, $ 500.000,00 para barrotes e $
1.000.000,00 para ripas, a distribuição será apresentado na tabela a seguir:
Produto
Faturamento
$
Custos
específicos
Fat. Liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
Peças
3.360.000
-500.000
2.860.000
40,86%
2.042.857
425,60
Barrotes
2.520.000
-500.000
2.020.000
28,86%
1.442.857
343,54
Ripas
3.120.000
-1.000.000
2.120.000
30,29%
1.514.286
194,14
Soma
9.000.000
-2.000.000
Tabela 4: Custo conjunto unitário
Fonte: Bruni et al (2007, p. 158)
7.000.000
100,00%
5.000.000
43
Os custos conjuntos após efetuar a dedução dos custos específicos encontramse os valores de $ 425,60, $ 343,54 e $ 194,14 para os custos conjuntos unitários dos
produtos peças, barrotes e ripas, respectivamente.
2.11 Margem de Contribuição
A margem de contribuição corresponde ao preço de venda do produto, menos
os custos variáveis, ou seja, representa o lucro variável, o valor obtido deverá cobrir os
custos e despesas fixas, acrescido do lucro desejado pela empresa. Se for
multiplicado pelo total vendido será obtido uma contribuição marginal do produto para
a empresa. Martins (2003, p.179) afirma que “a margem de contribuição é a diferença
entre o preço de venda e o custo variável de cada produto”.
Através da Margem de contribuição a empresa pode verificar qual a capacidade
dos seus produtos para gerar lucro. Conforme Crepaldi (2002, p.224), “a margem de
contribuição representa o valor que cobrirá os custos e despesas fixos da empresa e
proporcionará o lucro”.
A margem de contribuição é de extrema importância para a tomada de decisões
gerenciais, onde, de acordo com Martins (2003), se existe um produto que deva ter sua
venda incentivada deve ser o de maior margem de contribuição por unidade.
2.12 Sistemas de Acumulação de Custos
Também conhecido por alguns autores como sistema de custeio, que na visão
de Crepaldi (2002, p.185), “sistemas de acumulação de custos é a forma como os
custos são acumulados e apropriados aos produtos”. Ainda Crepaldi (2002, p.185),
afirma que, “existe dois sistemas de acumulação de custos e o que determina qual vai
ser usado é o processo produtivo da empresa”. A seguir comenta-se os respectivos
sintomas.
44
Produção por ordem ou encomenda: quando a empresa produz
determinado produto por encomenda, Crepaldi (2002, p.185) complementa
que, “quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas
quantidades, geralmente atendendo as encomendas (pedidos específicos)
dos clientes”.
Durante a execução da encomenda, os custos dos materiais empregados de
forma direta ao produto, são registrados pelo custo real dos materiais, pois a empresa
com base nas requisições de materiais sobre os valores desses materiais empregados
na ordem de produção (OP). Já os custos com mão-de-obra direta são apropriados
com base no tempo gasto na execução de cada OP vezes o custo da mão-de-obra
direta. Os custos indiretos de fabricação deverão ser rateados entre às OPs com base
em algum critério definido (CREPALDI 2002).
Existem algumas vantagens do custeio por Ordem de Produção, na visão de
Bruni et al (2007, p.161), que consiste em:
possibilitar que a gestão da empresa identifique os produtos que mais
contribuem para a formação do resultado da entidade; os registros passados de
ordens de produção podem servir de base para a estimativa de custos de novos
pedidos similares ou ligeiramente diferentes; as ordens de produção fornecem à
administração subsídios para gerir os custos de forma mais imediata, sem
necessidade de inventários físicos.
Produção continua ou em série: acontece quando a empresa produz
apenas um tipo de produto, na visão de Crepaldi (2002, p.185), “quando a
empresa opera na fabricação de produtos iguais, produzidos de maneira
contínua, geralmente, ela produz para o estoque”. Crepaldi (2002, p.188),
afirma que
O sistema de custos procura refletir todo o processo físico da produção,
estabelecendo os centros de acumulação de dados físicos e de custos
(departamentos ou centros de custos) e vai transferindo os números assim
acumulados de um centro (processo) para o seguinte, do mesmo modo como a
produção transfere o produto fisicamente para outra fase.
Um sistema de custeio como qualquer outro sistema de apoio à administração,
deve ser adequado à realidade da entidade na qual será implantado e deve atender às
necessidades específicas da administração.
45
No processo de escolha do sistema de custo mais adequado para a empresa,
primeiramente deve-se avaliar para que se quer o sistema de custo. Essa decisão de
qual modelo usar depende de quem vai receber as informações, apropriando a escolha
do sistema de custo aos propósitos de controle e decisão da empresa (CHING, 2001).
2.13 Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio (PE) determina para a empresa o volume dos produtos a
serem vendidos para que a mesma consiga cobrir os custos. Ou seja, é o ponto onde
a empresa não tem lucro e nem prejuízo. Padoveze (2000, p. 269) salienta que “no
PE não há lucro ou prejuízo, a partir de volumes adicionais de produção ou venda, a
empresa passa a ter lucro”. Para Wernke (2005 p.119), “PE pode ser conceituado
como o nível de vendas, em unidades físicas ou em valor, no qual a empresa opera
sem lucro ou prejuízo”.
A informação do PE é de suma importância para a empresa, pois indica qual o
nível mínimo que a empresa deve atuar para não ter prejuízos. Segundo Padoveze
(2006, p. 279) “a informação do PE da empresa é importante, porque identifica o
nível mínimo de atividade em que a empresa ou cada divisão deve operar”. Como
instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo de desempenho,
mostrando de forma simples e direta qual o objetivo
a ser atingido para que a
organização se torne viável.
A equação do PE é desenvolvida a partir das seguintes premissas:
Vendas= Custos/despesas variáveis + custos fixos + lucros
Fórmula 1: premissas ponto de equilíbrio
Fonte: Padoveze (2006)
Quando se busca o ponto em que os lucros se igualam a zero a equação fica a
seguinte:
Vendas: Custos e despesas variáveis + custos e despesas fixas
46
Fórmula 2: equação do ponto de equilíbrio
Fonte: Padoveze (2006)
É de suma importância para a empresa determinar o PE em quantidade, ou
seja, a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender, se a empresa
operar abaixo da quantidade determinada a mesma irá operar com prejuízos
A partir da equação apresentada anteriormente, a fórmula do PE em
quantidade é a seguinte:
Custos e Despesas fixas totais
Ponto de equilíbrio em quantidade= margem de contribuição unitária
Fórmula 3: equação ponto de equilíbrio em quantidade
Fonte: Padoveze (2006)
Em alguns casos onde o mix de produtos da empresa é muito grande, será
necessário determinar o PE em valor, assim como também será encontrado
dificuldades em identificar os custos e despesas fixas para cada produto. Portanto
será aplicado o PE em valores monetários, onde a empresa terá o PE em vendas, ou
seja, o valor mínimo que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo e
obtenha lucro zero (PADOVEZE 2006).
A seguir será apresentado a formula do PE em valor:
Custos e despesas fixas totais
Ponto de equilíbrio em valor=
margem de contribuição percentual
Fórmula 4: equação do ponto de equilíbrio em valor
Fonte: Padoveze (2006)
Como instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo
desempenho, mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para
que a organização se torne viável. Na visão de Padoveze (2006, p. 285) “algumas
situações faz necessário um estudo de PE, procurando-se evidenciar alguma
situação que se busque um cálculo rápido, que mostre o mínimo de atividade que a
empresa pode atuar em determinadas situações não-habituais”.
47
2.13.1 Ponto de equilíbrio contábil
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), é obtido quando a soma das Margens de
Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas
Fixos, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo (o
lucro liquido do exercício = a zero). Para Wernke (2005 p. 120 ), “informa a
quantidade de produtos (metros, quilos, litros, peças etc.) que deve ser vendida para
que o resultado do período seja nulo (não haja lucro nem prejuízo)”.
2.13.2 Ponto de equilíbrio financeiro
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) é uma variante do PEF, excluindo apenas
a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável. É
importante em situação de eventuais reduções da capacidade de pagamento da
empresa. Segundo Wernke (2005 p. 122), “a diferença básica nesse tipo de ponto de
equilíbrio é que exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo à
depreciação, tendo em vista que ela não representa um pagamento”. É o nível de
produção e vendas em que o saldo de caixa é igual a zero. Representa a quantidade
de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais
quanto não operacionais.
2.13.3 Ponto de equilíbrio econômico
Ponto de equilíbrio Econômico (PEE), segundo Bruni e Famá (2007, p. 202),
“apresenta a quantidade de vendas que a empresa deveria obter para poder cobrir a
remuneração mínima do capital próprio nela investido”. Onde o resultado representa
a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro, geralmente, a
lucratividade mínima esperada pelo investidor.
48
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO
Este capítulo tem por finalidade demonstrar o desenvolvimento da pesquisa
feita pelo acadêmico, correlacionando os mesmos com os objetivos mencionados no
inicio do trabalho, está etapa inicia-se com a apresentação da empresa, que ira nos
mostrar um pouco de sua história, seus principais clientes e fornecedores, assim
como, os produtos fabricados e comercializados pela mesma.
3.1 Caracterização da Empresa
Baseado nas informações obtidas em entrevista realizada com o fundador da
empresa apresenta-se a seguir o histórico da empresa, desde a idéia do fundador até
o período atual, bem como as principais características.
O abatedouro frigorífico Nova Era Ltda., surgiu de uma outra empresa, cuja
razão social era Frigorífico Concar Ltda., esta tinha dois sócios como proprietários, o
Sr. Pedro Madeira e o Sr. Duca Madeira, após abrir falência por problemas
financeiros, foi criado o Frigorífico Nova Era, onde os sócios seriam o Sr. Duca
Madeira e o Sr. Valdir madeira, este por sua vez era apenas o transportador de
matéria-prima do Frigorífico Concar Ltda., após muitas negociações entre o Sr. Duca
e o Sr. Valdir foi fundado o Frigorífico Nova Era Ltda, no ano de 1984, onde o Sr.
Valdir Madeira é o atual sócio-administrador da empresa.
O Frigorífico Nova Era Ltda. Iniciou suas atividades de abate no antigo prédio
do Frigorífico Concar Ltda., e o depósito no atual prédio da empresa, localizado na
rua Fermino Vieira Cordeiros, 2491, bairro Espinheiros, cidade de Itajaí, estado de
Santa Catarina.
A empresa atua no setor alimentício, desde a data de sua fundação até os dias
atuais. No inicio, devido à limitação de recursos físicos e financeiros, abatia apenas
25 animais por semana, em função da experiência e conhecimento, do fundador e
49
administrador, no ramo, os esforços passaram logo em seguida a apresentarem
resultados positivos. Com o aumento expressivo da demanda por apresentar
produtos de qualidade, a empresas passou a abater 100 animais por semana.
Incentivando ainda mais o administrador a investir no negócio, que tratou de fazer
algumas ampliações no espaço físico da empresa.
No ano de 2000, a empresa, iniciou seu primeiro confinamento, em um terreno
alugado com capacidade para 60 animais, como o primeiro confinamento deu certo,
em 2002 a empresa comprou uma fazenda localizada na cidade vizinha de Ilhota,
onde possui até hoje um confinamento com capacidade para 120 animais.
Hoje a empresa vende seus produtos na região do vale do Itajaí, conta com
uma frota própria de 6 veículos para o transporte de matéria-prima e distribuição de
produtos acabados, e com 16 colaboradores, sendo que 2 deles são veterinários
para inspeção de todas as carcaças dos animais e para limpeza e higienização da
empresa. A mesma possui lagoas de tratamento de efluentes, voltadas para
minimizar os impactos ambientais.
Durante toda a sua história a empresa valorizou o trabalho de seus
colaboradores e se comprometeu em fornecer ao mercado produtos com qualidade,
na tentativa de satisfazer seus clientes.
3.1.1 Missão
A empresa não possuía uma missão formalizada. O estagiário, juntamente
com a diretoria da empresa, definiu a missão da empresa como:
“produzir e comercializar produtos e serviços destinados ao setor alimentício,
com tecnologia adequada e qualidade, visando a satisfação do cliente, respeitando a
sociedade e o meio ambiente”.
3.1.2 Visão
A empresa não possuía uma visão definida. O estagiário, em conjunto com a
diretoria da empresa, definiu a visão da empresa, que é:
50
“ser reconhecida no setor alimentício como uma empresa de renome através
da busca constante pela qualidade dos produtos oferecido ao mercado”.
3.1.3 A estrutura organizacional
A estrutura organizacional da empresa é formada por 16 pessoas, sendo: 3 na
área administrativa e 13 na parte da produção direta.
Um organograma apresenta como é a estrutura da organização em relação à
hierarquia de acordo com os cargos e setores. Devido ao fato da empresa não
possuir um organograma formal, foi desenvolvido pelo estagiário, junto com a
diretoria, obedecendo aos critérios necessários.
A estrutura organizacional da empresa, hoje, compreende os seguintes
departamentos e cargos:
• Direção
• Departamentos
o Produção
o Financeiro
o Comercial
• Cargos
o Diretor
o Gerente de produção
o Atendente comercial
o Gerente financeiro
o Carneadores
o Motoristas
51
o Auxiliar geral
Organograma
Direção
Departamento de
Produção
Motoristas
Departamento
Financeiro
Carneadores
Departamento
Comercial
Embalagem
Expedição
Figura 1: Organograma
Fonte: Elaborada pelo estagiário, junto com o diretor da empresa
A figura acima, conhecida como organograma, representa a estrutura
hierárquica da empresa, onde no ponto mais alto do organograma está o diretor da
empresa e logo após os gerentes de cada setor.
3.1.4 Equipamentos
A empresa vem modernizando-se e trocando seus equipamentos mais antigos
a cada ano que passa, atualmente, no seu setor de produção, ela conta com
equipamentos de tecnologia de ponta a fim de aperfeiçoar a produção a maioria de
seus equipamentos são novos a fim de garantir a qualidade e oferecer produtos com
preços competitivos. Na tabela seguinte (5), mostra-se a relação dos equipamentos
que a empresa dispõe para a sua produção, bem como a depreciação mensal.
52
Dep. anual
R$
Dep.
mensal
Pistola de
atordoamento
Idef
1
4.000,00
4.000,00
10%
400,00
33,33
Guincho
Weg
3
500,00
1.500,00
10%
150,00
12,50
Espoliador
Serra para
peito
Jarvis
2
3.000,00
6.000,00
10%
600,00
50,00
1
2.500,00
2.500,00
10%
250,00
20,83
Serra para
carcaça
Balança
digital
Jarvis
1
12.000,00
12.000,00
10%
1.200,00
100,00
2
3.000,00
6.000,00
10%
600,00
50,00
1
3.600,00
3.600,00
10%
360,00
30,00
1
2.900,00
2.900,00
10%
290,00
24,17
2
3.200,00
6.400,00
10%
640,00
53,33
3
18.000,00
54.000,00
10%
5.400,00
450,00
1
12.000,00
12.000,00
10%
1.200,00
100,00
2
7.000,00
14.000,00
10%
1.400,00
116,67
2
4.000,00
8.000,00
10%
800,00
66,67
2
1.000,00
2.000,00
10%
200,00
16,67
4
1.500,00
6.000,00
10%
600,00
50,00
2
1.200,00
2.400,00
10%
240,00
20,00
2
100.000,00
200.000,00
20%
40.000,00
3.333,33
4
65.000,00
260.000,00
20%
52.000,00
4.333,33
2
3.500,00
7.000,00
20%
1.400,00
116,67
107.730,00
8.977,50
Toledo
Serra para
dianteiro
Jarvis
Serra para
costela
Benta
Serra fita
Câmera
frigorífica
Jarvis
Túnel de
congelamento
Jarvis
Jarvis
Torre para
resfriamento
Compressor
de amônia
Bomba de
amônia
Forçador de
ar
Compressor
de ar
Sabroe
Veículos de
carga viva
MercedesBenz
Veículos de
transporte de
produtos
MercedesBenz
Computador
LG
Sabroe
Sabroe
Sabroe
Peg
Total
Tabela 5: Relação dos equipamentos da empresa.
Fonte: Elaborado pelo estagiário.
Custo total
Taxa
dep.
%
Marca
Benta
Quantidade
Custo
unitário
Equipamento
3.1.5 Produtos
A empresa direciona seus esforços para dois seguimentos: carne de primeira e
carne de segunda.
53
Apresenta-se a seguir o mapa dos principais cortes de carne bovina efetuado
pela empresa:
1 – Pescoço (dianteiro)
2 – Lombo (dianteiro)
4 – Paleta (dianteiro)
5 – Fraldinha (traseiro)
6 - Filé mignon (traseiro)
7 – Filé simples
(traseiro)
8 – Filé duplo (traseiro)
9 – Músculo (traseiro)
10 - Ponta de agulha
(traseiro)
11 – Maminha (traseiro)
12 - Coxão mole
(traseiro)
14 – Patinho (traseiro)
15 – Costela (traseiro)
17 - Capa de filé
(traseiro)
18 - Coxão duro
(traseiro)
13 – Lagarto (traseiro)
16 - Alcatra +Picanha
(traseiro)
3 – Peito (dianteiro)
20 - Aba do Filé
(traseiro)
Figura 2: Mapa de corte carne bovina
Fonte: www.bertinalimentos.com.br
19 – Cupim (miúdos)
No quadro 1 adiante são apresentadas as linhas dos produtos oferecidos pela
empresa.
54
Produtos Comercializados pela Empresa
Alcatra com osso
Aorta
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Carne de fersura
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Despojo
Filé corrido com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Liquido biliar
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Osso
Paleta
Peito
Rebeca
Rabada
Pistola
Serrote
Sebo
Toco
Traquéia
Traseiro
55
Vergalho
Quadro 1: Relação dos produtos da empresa
Fonte: elaborado pelo estagiário
A seguir apresenta-se o diagrama dos produtos produzidos pela empresa:
56
Boi Casado
Traseiro
Dianteiro
Miúdos
Despojo
Serrote
Paleta
Fígado
Sebo
Pistola
Lombo
Coração
Osso
Rebeca
Peito
Língua
Traquéia
Toco
Rabada
Aorta
Bola
Cupim
Vergalho
Filé corrido com
alcatra
Mocotó
Líquido biliar
Filé corrido
Carne de
fersura
Filé duplo com
alcatra
Moída 1ª
Filé duplo
Moída 2ª
Filé simples
Charque 1ª
Costela
Charque 2ª
Fraudinha
Figura 3: Diagrama dos produtos comercializados
Fonte: Elaborada pelo estagiário junto com o diretor da empresa
3.1.6 Mercado
Couro Bovino
57
O Frigorífico Nova Era Ltda., é classificado como indústria do setor alimentício
de origem animal, direcionado para produtos de origem bovina, tendo como
consumidor final um público alvo de todas as classe sociais.
O mercado é bastante competitivo, mas favorável, devido a sua larga
experiência da empresa no setor.
3.1.7 Fornecedores
A empresa tem uma grande preocupação com a compra de matéria-prima,
tendo em vista que este é um fator indispensável para garantir a qualidade e preço
baixo do produto final.
Tem buscado parceria com grandes produtores rurais do estado de Santa
Catarina, levando em consideração inúmeras raças de bovinos, a empresa busca
raças mais padronizadas, como por exemplo, a raça nelore, hereford, brasford, entre
outras.
3.1.8 Clientes
A empresa trabalha com vendedores externos, possuindo representantes na
área de Itajaí/Balneário Camboriu, e Itapema/Porto Belo.
Possui um mercado de clientes bem diversificados, tendo cada um suas
características e peculiaridades próprias. Com isso a empresa tem uma forma de
tratamento diferente para cada cliente, com relação ao preço, prazo de entrega, entre
outras.
58
A empresa tem um grande potencial de mercado, considerando-se o número
de consumidores existentes. Por se tratar de um ramo de atividade favorável. Os
clientes em potencial são açougues e mercados.
3.2 RESULTADO DA PESQUISA
Este subcapítulo da pesquisa é de grande importância para o desenvolvimento
do estudo, por se tratar das informações que adiante serão expostas em forma de
tabelas e gráficos, onde se apresenta os dados coletados em arquivos da empresa,
possibilitando a execução do trabalho.
Por se tratar de um estudo dos custos variáveis dos produtos elaborados e
comercializados pela empresa, será necessário estruturar e demonstrar os cálculos
utilizados a fim de facilitar a visualização possibilitando demonstrar a realidade.
Para identificar os custos dos produtos elaborados e comercializados pela
empresa no período apresenta-se a seguir a tabela dos custos.
Tabela dos custos variáveis do período
Custo (R$)
Mês
nº de animais
abatidos
Kg. de carne
abatida
Carne
Óleo diesel
Total
Janeiro
362
95.930
395.313,54
1.352,03
396.665,57
Fevereiro
419
113.130
458.176,50
2.456,57
460.633,07
Março
400
108.000
432.767,78
1.305,30
434.073,08
Abril
405
112.400
443.980,00
2.081,53
446.061,53
Maio
427
115.290
461.060,89
1.867,87
462.928,76
Junho
315
88.200
355.446,87
2.000,56
357.447,43
Julho
362
88.697
350.353,15
1.378,77
351.731,92
Agosto
165
37.133
169.754,75
1.353,02
171.107,77
Setembro
320
83.092
349.174,60
2.614,17
351.788,77
Outubro
473
131.345
570.959,25
2.660,80
573.620,05
Novembro
459
123.980
526.915,89
3.094,44
530.010,33
Dezembro
523
133.854
605.617,05
2.236,94
607.853,99
Total
4.630
1.231.051
Tabela 6: Custos variáveis do período
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
4.661.343,77
24.402,00
4.685.745,77
59
Os custos dos produtos são compostos a partir do preço pago pelos animais,
junto com o óleo diesel gasto com os caminhões da empresa para o transporte da
matéria-prima. O valor do óleo diesel tem grande variação uma vez que a compra dos
animais ocorre em regiões diferentes do estado, dependendo da safra e das épocas
do ano.
Alguns produtos possuem custo especifico, o abatedouro necessita de sal
grosso iodado para a produção do charque e curtimento do couro bovino salgado, por
este motivo será apresentada abaixo a tabela com o custo especifico do sal grosso
iodado.
.
Custo Especifico
Descrição
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Sal Grosso
959,30
1.131,30
1.080,00
Tabela 7: Custo especifico do período de janeiro a julho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Abril
Maio
Junho
1.124,00
1.152,90
882,00
Custo Especifico
Descrição
Julho
Agosto
Mês
Outubro
Setembro
Sal grosso
886,97
371,33
830,92
Tabela 8: Custo especifico período de julho a dezembro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Novembro
1.313,45
Dezembro
61,99
1.338,54
A seguir será apresentada a tabela com as despesas variáveis do período de
janeiro a dezembro de 2007.
Despesas Variáveis do Período
Descrição
Óleo diesel
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
2.028,05
3.684,87
1.957,95
3.122,31
2.800,54
3.000,84
11.520,24
12.438,64
10.411,57
12.847,33
15.881,23
16.259,65
765,81
709,65
280,56
585,34
917,77
1.067,39
959,30
1.131,30
1.080,00
Total
15.273,40
17.964,46
13.730,08
Tabela 9: Despesas variáveis do período de janeiro a junho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
1.124,00
1.152,90
882,00
17.678,98
20.752,44
21.209,88
Simples
CPMF
Embalagens
60
Despesas Variáveis do Período
Mês
Descrição
Julho
Óleo diesel
Simples
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
2.068,16
2.929,53
3.921,26
3.991,21
4.641,66
3.355,41
9.782,75
18.889,52
19.056,71
16.153,91
15.237,28
19.923,10
CPMF
999,69
459,25
745,07
1.037,83
1.340,92
1.624,48
Embalagens
886,97
371,33
830,92
1.313,45
1.239,80
1.338,54
Total
19.192,10
23.683,21 15.280,00 25.232,01
Tabela 10: Despesas variáveis do período de julho a dezembro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
26.279,09
22.472,34
Os valores apresentados correspondem às despesas variáveis ocorridas com a
venda e entrega dos produtos, uma vez que a empresa inclui no preço de venda dos
produtos os gastos com a entrega dos mesmos e impostos. Todas as entregas são
feitas em caminhões próprios, com isso foi acrescentado os valores gastos com óleo
diesel e manutenção dos veículos.
Pelas características dos produtos, os mesmos não podem sair do
estabelecimento sem embalagens adequadas, os valores correspondentes a
embalagens na tabela acima foram calculados a partir da quantidade de embalagens
necessárias para embalar um kilograma (Kg) de produto, ou seja, foi somado o valor
gasto no período estudado e dividido pela quantidade de Kg comercializados, após
obter este valor o mesmo foi multiplicado pela quantidade de Kg vendida no mês de
referência.
Apresenta-se a seguir as tabelas com as despesas fixas do período de janeiro a
dezembro de 2007.
Despesas Fixas do Período
Descrição
Manutenção
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
4.902,10
1.210,24
899,32
785,78
1.921,06
2.409,65
Seguro
681,26
681,26
681,26
681,26
681,26
681,26
Manutenção veículos
426,66
1.516,89
1.516,97
1.090,30
1.090,30
1.604,78
Depreciação
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
GPS/ Funcionários
393,62
382,55
458,07
468,24
467,93
493,87
Contador
725,00
670,00
675,00
695,00
693,00
811,00
19,20
19,20
19,20
19,20
19,20
19,20
Manutenção C/C
61
Tarifas
91,25
135,07
301,73
94,14
229,77
322,93
Internet
94,56
94,56
94,56
94,56
94,56
94,56
Sindicatos
150,43
150,43
150,43
150,43
150,43
150,43
Conselho Veterinário
121,66
121,66
121,66
121,66
121,66
121,66
11.985,34
12.293,61 12.081,76
Total
24.041,08
21.725,47 21.449,96
Tabela 11: Despesas fixas do período de janeiro a junho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
12.248,80
12.777,19
12.546,90
20.899,37
22.696,36
23.706,24
Retirada dos Sócios
Despesas Fixas do Período
Mês
Descrição
Julho
Agosto
4.822,99
4.353,55
2.174,54
1.505,73
2.129,06
2.906,18
681,26
681,26
681,26
681,26
681,26
681,26
Manutenção veículos
1.244,82
188,73
188,73
310,00
800,00
800,00
Depreciação
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
4.450,00
GPS/ Funcionários
560,63
704,62
636,41
646,51
676,24
1.252,70
Contador
790,00
810,00
795,00
797,00
805,00
1.545,00
19,20
19,20
19,20
19,20
19,20
19,20
141,61
347,05
274,93
1.187,94
336,42
490,61
Manutenção
Seguro
Manutenção C/C
Tarifas
Internet
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
94,56
94,56
94,56
94,56
94,56
94,56
Sindicatos
150,43
150,43
150,43
150,43
150,43
150,43
Conselho Veterinário
121,66
121,66
30,00
1.282,24
1.373,83
1.373,83
12.912,06
12.300,57
12.994,51
11.778,81
12.590,57
14.340,38
Total
26.049,22 31.511,63
22.489,57
Tabela 12: Despesas fixas do período de julho a dezembro.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
22.903,68
24.106,57
28.104,15
Retirada dos Sócios
Na tabela das despesas fixas, estão inclusas todas as despesas incorridas no
período.
No item manutenção está incluído todos os gastos com manutenção do prédio
da empresa, como reformas, pinturas, entre outras ocorridas durante o período
estudado.
As
despesas
fixas
correspondentes
à
depreciação
referem-se
aos
computadores e veículos utilizados para venda dos produtos, conforme tabela 5, os
valores foram divididos por 12 para se obter a depreciação mensal.
Nos valor correspondente a seguros está incluído o seguro da frota de
caminhões, onde todos os caminhões da empresa estão segurados com seguro contra
62
terceiros, seguro da empresa onde está segurado qualquer dano causado no prédio
da empresa ou equipamentos por raio, incêndio e enchentes, e o seguro dos
funcionários, onde está incluído seguro de vida e seguro contra mutilações.
Os sócios da empresa não têm estipulados os valores de retirada, em conta
disto os valores coletados no período sofrem variações constantes.
A seguir apresentam-se as tabelas com os custos fixos do período de janeiro a
dezembro de 2007.
Custos Fixos do Período
Descrição
Uniformes
Manutenção
equipamento
Depreciação
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
257,00
297,49
284,00
287,55
303,17
223,65
3.412,63
2.658,83
1.396,29
2.751,54
1.546,63
8.400,40
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
9.293,90
9.267,19
9.395,22
9.178,67
9.478,71
9.674,75
Total
17.491,03
16.751,01
15.603,01
Tabela 13: Custos fixos do período de janeiro a junho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
16.745,26
15.856,01
22.826,30
Salário
Custos Fixos do Período
Descrição
Uniformes
Manutenção
equipamento
Depreciação
Mês
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
257,02
117,15
227,20
335,83
325,89
371,33
6.267,74
5.275,63
3.188,85
2.061,67
2.654,20
3.232,61
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
4.527,50
9.072,97
9.092,22
9.075,14
Total
20.125,23
19.012,50
17.018,69
Tabela 14: Custos fixos do período de julho a dezembro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
9.115,21
9.135,99
9.353,84
16.040,21
16.643,58
17.485,28
Salário
Os custos fixos do período compreendem os gastos com serras, que são muito
utilizadas durante todo o processo de produção, mais especificamente são os valores
gastos com a compra de lâminas para utilização nas máquinas, como por exemplo, as
laminas utilizadas na serra de carcaça, onde todo a produção passa pela mesma para
ser feita a divisão do animal.
63
Está incluída na tabela citada os valores gastos com a manutenção dos
equipamentos, por se tratar de equipamentos que trabalham em condições adversas,
com muita umidade, juntamente com o sangue bovino que é um material com alto
poder de corrosão, os custos de manutenção se tornam altos. A depreciação refere-se
aos veículos e equipamentos utilizados no processo produtivo, conforme tabela 5.
Conforme a política da empresa os funcionários têm salários fixos, não
acrescentando hora extra, nos valores citados acima já estão incluídos todos os
gastos com impostos, férias e décimo terceiro salário, inclusive o FGTS que a
empresa não desconta dos funcionários e foi anexado o valor como sendo um bônus
salarial.
Na tabela seguinte apresenta-se os gastos semi-fixos do período de janeiro a
dezembro de 2007.
Gastos Semi-Fixos do Período
Descrição
Energia elétrica
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
3.765,80
3.172,28
3.537,13
3.425,49
3.761,29
3.193,19
665,60
564,46
557,52
604,13
673,87
566,48
Total
4.431,40
3.736,74
4.094,65
Tabela 15: Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
4.029,62
4.435,16
3.759,67
Telefone
Gastos Semi-Fixos do Período
Descrição
Energia elétrica
Mês
Julho
2.326,45
Setembro
2.977,22
Outubro
Novembro
Dezembro
3.338,89
3.116,85
2.990,28
628,22
631,40
550,74
627,47
Total
3.923,62
2.957,85
3.527,96
3.966,36
Tabela 16: Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
599,73
586,33
3.716,58
3.576,61
Telefone
3.295,40
Agosto
Está incluso na tabela de gastos semi-fixos os valores gastos com energia
elétrica e telefone porque a empresa possui planos com cotas estipuladas, a partir do
momento que é gasto acima da cota é cobrado valores adicionais, juntamente com a
energia estão incluídos os valores gastos com água potável. Pelo motivo de a
64
empresa possuir poço artesiano, onde só é gasto o valor com energia elétrica das
bombas para bombeamento da água até seu reservatório e depois distribuída por
meio de gravidade. A seguir apresentam-se as tabelas com os valores e quantidades
vendidas no período estudado.
Vendas do período
Co-produtos
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
Despojo
Janeiro
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
108,60
977,40
7.158,93
42.953,58
4.497,90
24.288,70
45,80
265,64
57,83
86,74
13.400,00
33.500,00
2.577,70
13.661,81
32,5
292,5
180,00
900,00
34.162,00
116.150,80
1.043,10
9.909,45
3.414,80
29.025,80
553,06
5.254,07
138,80
1.318,60
706,70
4.946,90
80,90
728,10
1.700,00
3.400,00
1.038,00
3.425,54
509,90
2.549,50
60,00
300,00
290,00
870,00
54,00
86,00
1.780,20
8.188,92
146,20
731,20
587,60
3.231,80
26,50
15,90
1.723,80
11.377,08
2.077,10
13.501,15
3.324,30
21.607,95
30.665,40
187.058,94
105,40
50,00
42.111,00
189,72
275,00
1.684,44
Fevereiro
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
38,80
368,60
8.610,50
51.663,00
4.920,20
26.569,08
92,70
528,39
519,20
778,80
13.210,00
33.275,00
3.731,70
19.778,01
100,00
900,00
230,00
1.150,00
29.072,90
98.847,85
735,70
6.989,15
3.859,10
32.802,35
914,20
8.684,90
97,65
927,67
819,70
5.737,90
57,40
516,60
1.650,40
4.978,96
1.832,70
6.047,91
492,20
2.460,00
55,00
275,00
310,00
930,00
85,00
130,00
2.501,40
11.256,30
90,50
407,25
547,70
3.012,35
37,60
22,56
2.334,40
15.173,60
3.239,80
21.058,70
2.284,80
14.622,72
45.307,70
271.846,20
35,00
34.961,00
192,50
1.398,44
65
Liquido biliar
200,00
220,00
Traquéia
143,67
316,07
Vergalho
132,80
106,24
Total de vendas
154.884,49
543.395,55
Tabela 17: Vendas do período de janeiro a fevereiro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
350,00
163.124,95
385,00
641.738,85
Vendas do período
Co-produtos
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
Março
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
71,00
674,50
11.016,90
66.101,40
3.586,90
19.369,26
38,50
219,45
416,30
637,55
12.520,00
35.056,00
3.572,80
18.935,84
91,20
820,80
150,00
750,00
26.756,94
93.649,29
823,40
7.410,60
3.231,50
27.467,75
432,78
4.111,41
35,30
335,35
1.174,80
8.223,60
65,78
592,02
1.722,30
3.444,60
1.524,80
5.031,84
484,00
2.420,00
28,00
140,00
69,50
201,75
88,70
131,20
2.280,40
10.261,80
46,20
212,52
527,00
2.898,50
23,40
14,04
1.648,40
10.714,60
3.995,10
25.968,15
3.691,40
23.994,10
43.738,30
264.616,71
160,40
65,80
288,72
361,90
Abril
Quantidade
(Kg)
147,38
6.918,30
6.061,90
70,40
394,80
11.120,00
3.291,80
68,70
169,65
30.133,70
1.017,90
3.633,10
124,30
21,25
961,00
42,80
1.382,10
1.029,00
453,50
5,00
69,00
110,00
1.832,10
136,30
478,60
24,00
1.715,50
2.238,40
3.006,30
49.458,52
74,30
Valor de venda
1.400,11
41.509,80
32.734,26
408,32
592,20
35.584,00
17.446,54
618,30
848,25
105.455,00
9.670,05
30.881,35
1.180,85
201,75
6.727,00
385,20
2.764,20
3.395,70
2.267,50
25,00
207,00
170,50
8.427,66
654,24
2.632,30
14,40
11.322,30
14.549,60
19.540,95
299.224,04
408,65
66
Despojo
30.699,00
Liquido biliar
240,00
Traquéia
75,90
Vergalho
111,00
Total de vendas
155.203,70
Tabela 18: Vendas do período março a abril
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
1.227,96
264,00
159,39
88,80
636.795,40
31.130,00
-
1.245,20
-
157.319,60
652.492,22
Vendas do período
Co-produtos
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Subprodutos
Maio
Quantidade
(Kg)
60,48
9.587,30
4.406,70
164,50
41,50
13.980,00
4.032,10
38,10
143,78
30.591,50
551,00
4.098,10
132,40
24,80
954,80
54,79
1.737,50
1.099,90
509,60
42,00
47,00
316,00
2.193,60
89,90
573,40
49,50
2.600,60
2.269,20
4.271,10
47.921,45
Junho
Valor de venda
544,32
57.523,80
23.796,18
954,10
62,25
41.940,00
21.370,13
342,90
718,90
129.820,25
5.234,50
34.833,85
1.257,80
235,60
6.683,60
493,11
3.475,00
3.629,67
2.548,00
210,00
141,00
496,50
10.090,56
449,50
3.153,70
29,04
17.163,96
14.749,80
27.762,15
289.924,77
Quantidade
(Kg)
42,20
4.428,82
2.812,90
30,40
324,20
5.880,00
2.114,80
24,20
217,56
23.196,85
447,80
4.821,00
213,58
45,00
974,60
87,90
1.507,10
590,20
351,00
54,00
134,00
207,00
1.453,00
62,00
419,60
24,60
1.943,00
2.133,10
4.060,90
34.824,89
Valor de venda
400,90
26.130,03
14.908,37
176,32
486,30
16.464,00
11.208,44
217,80
1.087,80
81.188,97
4.254,10
40.978,50
2.029,01
427,50
6.822,20
791,10
3.014,20
1.947,66
1.755,00
270,00
402,00
338,00
6.683,80
310,00
2.307,80
16,15
12.823,80
13.865,15
26.395,85
208.949,34
67
Aorta
214,70
Carne de fersura
Despojo
29.340,00
Liquido biliar
310,00
Traquéia
323,90
Vergalho
349,00
Total de vendas
133.809,54
Tabela 19: Vendas do período de maio a junho
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
386,46
1.173,60
341,00
194,34
244,30
701.974,66
34,42
32.876,00
189,31
1.315,04
126.336,62
488.154,44
Vendas do período
Co-produtos
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Julho
Quantidade
(Kg)
33,00
3.785,80
3.128,36
88,50
282,60
12.080,00
2.610,70
56,70
342,70
23.282,00
104,80
3.479,20
156,78
24,80
769,40
75,00
1.308,20
350,20
343,85
10,00
82,00
261,00
1.100,60
26,60
446,50
19,00
1.881,80
1.996,40
3.433,00
Agosto
Valor de venda
313,50
22.714,80
16.893,14
513,30
423,90
30.804,00
13.836,71
510,30
1.713,50
81.487,00
995,60
29.573,20
1.489,41
264,10
5.385,80
675,00
2.616,40
1.155,66
1.719,25
40,00
324,00
459,00
5.062,76
127,68
2.455,75
14,60
12.419,88
12.976,60
22.314,50
Quantidade
(Kg)
60,90
1.644,60
482,00
0,00
97,30
12.870,00
320,20
46,60
273,45
9.580,40
0,00
1.300,10
134,65
37,00
337,40
58,60
657,20
360,80
126,50
3,00
75,00
647,00
17,50
180,20
31,10
801,00
459,50
622,20
Valor de venda
578,55
9.867,60
2.602,80
0,00
145,95
33.462,00
1.697,06
419,40
1.367,25
32.573,36
0,00
11.050,85
1.279,17
351,50
2.361,80
527,40
1.314,40
1.190,64
695,75
12,00
140,00
2.976,20
84,00
991,10
25,26
5.286,60
2.986,75
4.044,30
68
Traseiro
41.806,26
Subprodutos
Aorta
234,60
Carne de fersura
69,90
Despojo
26.080,00
Liquido biliar
Traquéia
181,00
Vergalho
104,00
Total de vendas
130.035,25
Tabela 20: Vendas do período julho a agosto
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
250.837,56
19.733,40
120.373,74
422,28
384,45
1.043,20
72,40
52,00
522.091,23
86,70
11.789,00
0,00
62.833,30
476,85
471,00
0,00
239.353,28
Vendas do período
Co-produtos
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Setembro
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
87,62
828,40
3.305,80
19.834,80
2.776,70
14.716,50
0,00
0,00
300,00
450,00
12.210,00
33.577,50
2.454,50
13.008,85
34,41
275,28
254,78
1.401,29
27.066,58
94.733,03
774,80
7.360,90
468,10
3.978,85
98,76
938,22
26,60
252,70
619,90
11.339,30
45,87
412,83
1.713,40
3.426,80
989,43
5.608,77
390,00
1.950,00
50,00
250,00
150,00
450,00
177,00
344,00
2.527,40
11.626,04
105,00
504,00
417,90
2.293,75
42,40
25,44
1.302,20
8.594,52
Outubro
Quantidade
(Kg)
113,40
13.589,70
3.877,00
13,50
430,90
12.180,00
2.312,40
11,50
168,90
35.491,50
461,50
3.574,60
153,76
44,75
1.052,30
68,80
1.815,20
1.838,10
365,90
43,00
230,00
80,00
2.112,60
59,50
492,40
72,40
1.675,00
Valor de venda
853,55
81.538,20
20.935,80
78,30
646,35
31.059,00
12.024,48
92,50
844,50
120.671,10
4.384,20
30.384,10
1.429,96
420,65
7.155,64
619,20
3.630,40
5.881,92
1.829,50
215,00
690,00
125,00
9.295,44
279,65
2.609,72
40,10
10.720,00
69
Serrote
1.635,00
10.627,50
Toco
1.041,30
6.768,45
Traseiro
34.842,40
210.796,52
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
34,75
191,12
Despojo
9.310,00
558,60
Liquido biliar
400,00
440,00
Traquéia
727,60
218,28
Vergalho
113,00
90,40
Total de vendas
106.493,20
467.872,64
Tabela 21: Vendas do período setembro a outubro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
2.299,40
3.033,50
61.712,20
14.486,22
19.111,05
370.273,20
176,80
24.260,00
0,00
173.810,51
972,40
1.940,80
0,00
755.237,93
Vendas do período
Co-produto
Alcatra
Boi casado
Bola
Cupim
Coração
Couro bovino
Costela
Charque 1ª
Charque 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
File duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Novembro
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
52,20
424,10
5.361,88
31.523,22
1.772,60
9.394,78
0,00
0,00
513,70
681,07
0,00
0,00
1.245,40
6.600,62
18,66
149,28
264,70
1.323,50
34.644,90
121.257,15
338,80
3.218,60
2.287,90
19.447,15
98,64
937,08
6,30
59,85
1.064,40
7.450,80
75,82
682,38
1.848,50
3.697,00
1.713,80
5.488,21
386,60
1.933,00
43,00
215,00
147,00
441,00
40,00
80,00
2.544,40
11.449,80
47,40
227,52
506,10
2.783,55
Dezembro
Quantidade
Valor de venda
(Kg)
175,70
1.513,47
3.483,40
20.552,06
2.993,30
16.153,28
260,40
1.423,52
426,39
639,58
12.120,00
27.270,00
2.336,40
12.111,80
57,51
460,08
154,70
850,85
32.948,96
115.321,36
843,50
8.013,25
3.430,30
28.814,52
75,90
721,05
39,00
370,50
1.218,97
8.532,79
105,50
949,50
1.604,80
3.209,60
2.169,10
7.158,03
368,90
1.844,50
87,00
435,00
50,00
150,00
10,00
20,00
2.977,40
13.398,30
94,10
451,68
544,30
2.965,30
70
Rins
76,50
43,80
Pistola
1.847,20
12.006,80
Serrote
3.723,50
23.830,40
Toco
3.268,00
20.915,20
Traseiro
63.291,00
370.746,00
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
122,00
671,00
Despojo
32.265,00
2.581,20
Liquido biliar
260,00
286,00
Traquéia
Vergalho
0,00
0,00
Total de vendas
159.857,90
660.545,06
Tabela 22: Vendas do período de novembro a dezembro
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
87,00
10.586,00
2.919,60
1.246,00
65.771,90
52,20
69.867,60
18.685,44
7.974,40
401.208,59
0,00
89,76
33.032,00
0,00
182.307,79
0,00
493,68
2.642,56
0,00
774.254,49
Os subprodutos não apresentam vendas mensais, a empresa efetua a venda
em períodos bimestrais.
A seguir serão apresentadas as tabelas com os cálculos do custo unitário de
cada produto que a empresa produz. Os cálculos foram baseados na aplicação do
método do valor de mercado. Conforme Bruni et al (2007, p.157), “o método de
formação de custos de co-produtos com base no valor de mercado apropria os custos
de forma proporcional ao faturamento de cada produto”.
Produto
Alcatra
Custo unitário dos produtos do período de Janeiro 2007
Quantidade
Preço
Faturamento Faturamento
(Kg)
Unitário
R$
%
Custo
Total
Custo
Unitário
108,6
9,00
977,4
0,18%
713,48
6,57
Boi Casado
7.158,93
6,00
42.953,58
7,90%
31.355,07
4,38
Bola
4.497,90
5,40
24.288,71
4,47%
17.730,17
3,94
45,80
5,80
265,64
0,05%
193,91
4,23
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
57,83
1,50
86,74
0,02%
63,32
1,09
13.400,00
2,50
33.500,00
6,16%
24.454,19
1,82
2.577,70
5,30
13.661,81
2,51%
9.972,79
3,87
32,5
9,00
292,5
0,05%
213,52
6,57
180,00
5,00
900,00
0,17%
656,98
3,65
34.162,00
3,40
116.150,80
21,38%
84.787,27
2,48
1.043,10
9,50
9.909,45
1,82%
7.233,66
6,93
Filé corrido
3.414,80
8,50
29.025,80
5,34%
21.188,13
6,20
Filé duplo com
553,06
9,50
5.254,07
0,97%
3.835,34
6,93
71
alcatra
Filé duplo
138,80
9,50
Filé simples
706,70
7,00
Fraudinha
1.318,60
0,24%
962,55
6,93
4.946,90
0,91%
3.611,12
5,11
80,90
9,00
728,10
0,13%
531,50
6,57
Fígado
1.700,00
2,00
3.400,00
0,63%
2.481,92
1,46
Lombo
1.038,00
3,30
3.425,54
0,63%
2.500,56
2,41
Língua
509,90
5,00
2.549,50
0,47%
1.861,07
3,65
Moída 1ª
60,00
5,00
300,00
0,06%
218,99
3,65
Moída 2ª
290,00
3,00
870,00
0,16%
635,08
2,19
0,02%
62,78
1,16
Mocotó
Paleta
54,00
1,59
86,00
1.780,20
4,60
8.188,92
1,51%
5.977,71
3,36
Peito
146,2
5,00
731,2
0,13%
533,76
3,65
Rabada
587,6
5,50
3.231,80
0,59%
2.359,14
4,01
26,5
0,60
15,9
0,00%
11,61
0,44
Pistola
1.723,80
6,60
11.377,08
2,09%
8.304,99
4,82
Serrote
2.077,10
6,50
13.501,15
2,48%
9.855,51
4,74
Toco
3.324,30
6,50
21.607,95
3,98%
15.773,28
4,74
34,42% 136.548,49
4,45
Rins
Traseiro
Aorta
Carne de fersura
Despojo
30.665,40
6,10
187.058,94
Subprodutos
105,40
1,80
189,72
0,03%
138,49
1,31
50,00
5,50
275,00
0,05%
200,74
4,01
42.111,00
0,04
1.684,44
0,31%
1.229,60
0,03
Liquido biliar
200,00
1,10
220,00
0,04%
160,59
0,80
Traquéia
143,67
2,20
316,07
0,06%
230,72
1,61
0,02%
77,55
0,58
Vergalho
132,80
0,80
106,24
Soma
154.884,49
543.395,55
Tabela 23: Custo unitário de período de janeiro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Produto
Alcatra
100,00% 396.665,57
Custo unitário dos produtos do período de Fevereiro 2007
Quantidade
Preço
Faturamento Faturamento
Custo total
(Kg)
unitário
R$
%
Custo
Unitário
38,80
9,50
368,60
0,06%
264,58
6,82
Boi Casado
8.610,50
6,00
51.663,00
8,05%
37.083,13
4,31
Bola
4.920,20
5,40
26.569,08
4,14%
19.070,99
3,88
92,70
5,70
528,39
0,08%
379,27
4,09
Cupim
Coração
519,20
1,50
778,80
0,12%
559,01
1,08
13.210,00
2,52
33.275,00
5,19%
23.884,43
1,81
3.731,70
5,30
19.778,01
3,08%
14.196,44
3,80
Charque de 1ª
100,00
9,00
900,00
0,14%
646,01
6,46
Charque de 2ª
230,00
5,00
1.150,00
0,18%
825,46
3,59
29.072,90
3,40
98.847,85
15,40%
70.951,90
2,44
Couro Bovino
Costela
Dianteiro
72
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
735,70
9,50
6.989,15
1,09%
5.016,73
6,82
3.859,10
8,50
32.802,35
5,11%
23.545,17
6,10
914,20
9,50
8.684,90
1,35%
6.233,93
6,82
97,65
9,50
927,67
0,14%
665,87
6,82
819,70
7,00
5.737,90
0,89%
4.118,60
5,02
57,40
9,00
516,60
0,08%
370,81
6,46
Fígado
1.650,40
3,02
4.978,96
0,78%
3.573,84
2,17
Lombo
1.832,70
3,30
6.047,91
0,94%
4.341,12
2,37
Língua
492,20
5,00
2.460,00
0,38%
1.765,76
3,59
Moída 1ª
55,00
5,00
275,00
0,04%
197,39
3,59
Moída 2ª
310,00
3,00
930,00
0,14%
667,54
2,15
85,00
1,53
130,00
0,02%
93,31
1,10
2.501,40
4,50
11.256,30
1,75%
8.079,65
3,23
90,50
4,50
407,25
0,06%
292,32
3,23
547,70
5,50
3.012,35
0,47%
2.162,23
3,95
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
37,60
0,60
22,56
0,00%
16,19
0,43
Pistola
2.334,40
6,50
15.173,60
2,36%
10.891,44
4,67
Serrote
3.239,80
6,50
21.058,70
3,28%
15.115,70
4,67
Toco
2.284,80
6,40
14.622,72
2,28%
10.496,03
4,59
42,36% 195.128,20
4,31
Traseiro
Aorta
Carne de fersura
Despojo
Liquido biliar
45.307,70
6,00
271.846,20
Subprodutos
35,00
5,50
192,50
0,03%
138,17
3,95
34.961,00
0,04
1.398,44
0,22%
1.003,78
0,03
350,00
1,10
385,00
0,06%
276,35
0,79
Traquéia
Vergalho
Soma
163.124,95
641.738,85
Tabela 24: Custo unitário de período de fevereiro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
100,00% 460.633,07
Custo unitário dos produtos do período de Março 2007
Quantidade
Preço
Faturamento Faturamento
(Kg)
unitário
R$
%
Custo total
Custo
Unitário
71,00
9,50
674,50
0,11%
459,77
6,48
11.016,90
6,00
66.101,40
10,38%
45.058,17
4,09
3.586,90
5,40
19.369,26
3,04%
13.203,10
3,68
38,50
5,70
219,45
0,03%
149,59
3,89
416,30
1,53
637,55
0,10%
434,59
1,04
12.520,00
2,80
35.056,00
5,51%
23.896,00
1,91
3.572,80
5,30
18.935,84
2,97%
12.907,66
3,61
73
Charque de 1ª
91,20
9,00
820,80
0,13%
559,50
6,13
Charque de 2ª
150,00
5,00
750,00
0,12%
511,24
3,41
26.756,94
3,50
93.649,29
14,71%
63.836,26
2,39
Dianteiro
Filé com alcatra
823,40
9,00
7.410,60
1,16%
5.051,45
6,13
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
3.231,50
8,50
27.467,75
4,31%
18.723,46
5,79
432,78
9,50
4.111,41
0,65%
2.802,55
6,48
35,30
9,50
335,35
0,05%
228,59
6,48
Filé simples
1.174,80
7,00
8.223,60
1,29%
5.605,64
4,77
Fraudinha
65,78
9,00
592,02
0,09%
403,55
6,13
Fígado
1.722,30
2,00
3.444,60
0,54%
2.348,02
1,36
Lombo
1.524,80
3,30
5.031,84
0,79%
3.429,97
2,25
Língua
484,00
5,00
2.420,00
0,38%
1.649,60
3,41
Moída 1ª
28,00
5,00
140,00
0,02%
95,43
3,41
Moída 2ª
69,50
2,90
201,75
0,03%
137,52
1,98
Mocotó
88,70
1,48
131,20
0,02%
89,43
1,01
2.280,40
4,50
10.261,80
1,61%
6.994,98
3,07
46,20
4,60
212,52
0,03%
144,86
3,14
527,00
5,50
2.898,50
0,46%
1.975,77
3,75
9,57
0,41
Paleta
Peito
Rabada
Rins
23,40
0,60
14,04
0,00%
Pistola
1.648,40
6,50
10.714,60
1,68%
7.303,63
4,43
Serrote
3.995,10
6,50
25.968,15
4,08%
17.701,25
4,43
Toco
3.691,40
6,50
23.994,10
3,77%
16.355,63
4,43
41,55% 180.376,60
4,12
Traseiro
Aorta
Carne de fersura
Despojo
Liquido biliar
43.738,30
6,05
264.616,71
Subprodutos
160,40
1,80
288,72
0,05%
196,81
1,23
65,80
5,50
361,90
0,06%
246,69
3,75
30.699,00
0,04
1.227,96
0,19%
837,04
0,03
240,00
1,10
264,00
0,04%
179,96
0,75
Traquéia
75,90
2,10
159,39
0,03%
108,65
1,43
Vergalho
111,00
0,80
88,80
0,01%
60,53
0,55
Soma
155.203,70
636.795,40
Tabela 25: Custo unitário de período de março de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Produto
Alcatra
100,00% 434.073,08
Custo unitário dos produtos do período de Abril 2007
Quantidade
Preço
Faturamento Faturamento
(Kg)
unitário
R$
%
Custo total
Custo
Unitário
147,38
9,50
1.400,11
0,21%
957,15
6,49
Boi Casado
6.918,30
6,00
41.509,80
6,36%
28.377,23
4,10
Bola
6.061,90
5,40
32.734,26
5,02%
22.378,04
3,69
70,40
5,80
408,32
0,06%
279,14
3,97
Cupim
74
Coração
Couro Bovino
Costela
394,80
1,50
592,20
0,09%
404,84
1,03
11.120,00
3,20
35.584,00
5,45%
24.326,20
2,19
3.291,80
5,30
17.446,54
2,67%
11.926,93
3,62
Charque de 1ª
68,70
9,00
618,30
0,09%
422,69
6,15
Charque de 2ª
169,65
5,00
848,25
0,13%
579,89
3,42
30.133,70
3,50
105.455,00
16,16%
72.091,92
2,39
Filé com alcatra
1.017,90
9,50
9.670,05
1,48%
6.610,71
6,49
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
3.633,10
8,50
30.881,35
4,73%
21.111,34
5,81
124,30
9,50
1.180,85
0,18%
807,26
6,49
21,25
9,49
201,75
0,03%
137,92
6,49
961,00
7,00
6.727,00
1,03%
4.598,76
4,79
Dianteiro
Filé simples
Fraudinha
42,80
9,00
385,20
0,06%
263,33
6,15
Fígado
1.382,10
2,00
2.764,20
0,42%
1.889,68
1,37
Lombo
1.029,00
3,30
3.395,70
0,52%
2.321,39
2,26
Língua
453,50
5,00
2.267,50
0,35%
1.550,13
3,42
Moída 1ª
5,00
5,00
25,00
0,00%
17,09
3,42
Moída 2ª
69,00
3,00
207,00
0,03%
141,51
2,05
110,00
1,55
170,50
0,03%
116,56
1,06
8.427,66
1,29%
5.761,38
3,14
Mocotó
Paleta
1.832,10
4,60
Peito
136,30
4,80
654,24
0,10%
447,26
3,28
Rabada
478,60
5,50
2.632,30
0,40%
1.799,51
3,76
24,00
0,60
14,40
0,00%
9,84
0,41
Pistola
1.715,50
6,60
11.322,30
1,74%
7.740,23
4,51
Serrote
2.238,40
6,50
14.549,60
2,23%
9.946,50
4,44
Toco
3.006,30
6,50
19.540,95
2,99%
13.358,73
4,44
45,86% 204.557,74
4,14
Rins
Traseiro
49.458,52
6,05
299.224,04
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
Despojo
74,30
5,50
408,65
0,06%
279,36
3,76
31.130,00
0,04
1.245,20
0,19%
851,25
0,03
Liquido biliar
Traquéia
Vergalho
Soma
157.319,60
652.492,22
Tabela 26: Custo unitário de período de abril de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
100,00% 446.061,53
Custo unitário dos produtos do período de Maio 2007
Produto
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Faturamento
%
Custo total
Custo
Unitário
75
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
60,48
9.587,30
4.406,70
164,50
41,50
13.980,00
4.032,10
38,10
143,78
30.591,50
551,00
4.098,10
9,00
6,00
5,40
5,80
1,50
3,00
5,30
9,00
5,00
4,24
9,50
8,50
544,32
57.523,80
23.796,18
954,10
62,25
41.940,00
21.370,13
342,90
718,90
129.820,25
5.234,50
34.833,85
0,08%
8,19%
3,39%
0,14%
0,01%
5,97%
3,04%
0,05%
0,10%
18,49%
0,75%
4,96%
358,96
37.935,02
15.692,78
629,20
41,05
27.658,02
14.092,88
226,13
474,09
85.612,10
3.451,98
22.971,76
5,94
3,96
3,56
3,82
0,99
1,98
3,50
5,94
3,30
2,80
6,26
5,61
132,40
24,80
954,80
54,79
1.737,50
1.099,90
509,60
42,00
47,00
316,00
2.193,60
89,90
573,40
49,50
2.600,60
2.269,20
4.271,10
9,50
9,50
7,00
9,00
2,00
3,30
5,00
5,00
3,00
1,57
4,60
5,00
5,50
0,59
6,60
6,50
6,50
1.257,80
235,60
6.683,60
493,11
3.475,00
3.629,67
2.548,00
210,00
141,00
496,50
10.090,56
449,50
3.153,70
29,04
17.163,96
14.749,80
27.762,15
0,18%
0,03%
0,95%
0,07%
0,50%
0,52%
0,36%
0,03%
0,02%
0,07%
1,44%
0,06%
0,45%
0,00%
2,45%
2,10%
3,95%
6,26
6,26
4,62
5,94
1,32
2,18
3,30
3,30
1,98
1,04
3,03
3,30
3,63
0,39
4,35
4,29
4,29
6,05
289.924,77
Subproduto
41,30%
829,48
155,37
4.407,61
325,19
2.291,65
2.393,65
1.680,32
138,49
92,98
327,43
6.654,39
296,43
2.079,76
19,15
11.319,06
9.727,00
18.308,21
191.195,6
7
Aorta
214,70
1,80
386,48
Carne de fersura
87,00
5,50
478,50
Despojo
29.340,00
0,04
1.173,60
Liquido Biliar
Traquéia
323,90
0,60
194,34
Vergalho
349,00
0,70
244,30
Soma
162.897,20
702.112,16
Tabela 27: Custo unitário de período de maio de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,06%
0,07%
0,17%
254,87
315,49
773,80
1,19
3,63
0,03
0,03%
128,16
0,03%
161,11
100,00% 462928,76
0,40
0,46
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
47.921,45
3,99
76
Custo unitário dos produtos do período de Junho 2007
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Custo
Unitário
9,50
5,90
5,30
5,80
1,50
2,80
5,30
9,00
5,00
3,50
9,50
8,50
213,58
45,00
974,60
87,90
1.507,10
590,20
351,00
54,00
134,00
207,00
1.453,00
62,00
419,60
24,60
1.943,00
2.133,10
4.060,90
34.824,89
9,50
2.029,01
9,50
427,50
7,00
6.822,20
9,00
791,10
2,00
3.014,20
3,30
1.947,66
5,00
1.755,00
5,00
270,00
3,00
402,00
1,63
338,00
4,60
6.683,80
5,00
310,00
5,50
2.307,80
0,66
16,15
6,60
12.823,80
6,50
13.865,15
6,50
26.395,85
6,00
208.949,34
Subproduto
34,42
189,31
0,04%
138,62
4,03
32.876,00
1.315,04
Liquido Biliar
Traquéia
Vergalho
Soma
126.336,62
488.154,44
Tabela 28: Custo unitário de período de junho de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,27%
962,93
0,03
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Aorta
Carne de fersura
Despojo
0,08%
5,35%
3,05%
0,04%
0,10%
3,37%
2,30%
0,04%
0,22%
16,63%
0,87%
8,39%
Custo total
42,20
4.428,82
2.812,90
30,40
324,20
5.880,00
2.114,80
24,20
217,56
23.196,85
447,80
4.821,00
Filé duplo com
alcatra
400,90
26.130,03
14.908,37
176,32
486,30
16.464,00
11.208,44
217,80
1.087,80
81.188,97
4.254,10
40.978,50
Faturamento
%
293,56
19.133,52
10.916,54
129,11
356,09
12.055,64
8.207,30
159,48
796,53
59.450,01
3.115,03
30.006,20
6,96
4,32
3,88
4,25
1,10
2,05
3,88
6,59
3,66
2,56
6,96
6,22
0,42%
1.485,73
0,09%
313,03
1,40%
4.995,50
0,16%
579,28
0,62%
2.207,13
0,40%
1.426,16
0,36%
1.285,09
0,06%
197,71
0,08%
294,36
0,07%
247,50
1,37%
4.894,16
0,06%
227,00
0,47%
1.689,87
0,00%
11,83
2,63%
9.390,13
2,84% 10.152,65
5,41% 19.328,16
42,80% 153.001,59
6,96
6,96
5,13
6,59
1,46
2,42
3,66
3,66
2,20
1,20
3,37
3,66
4,03
0,48
4,83
4,76
4,76
4,39
100,00% 357.447,43
77
Custo unitário dos produtos do período de Julho 2007
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Quantidade
(Kg)
33,00
3.785,80
3.128,36
88,50
282,60
12.080,00
2.610,70
56,70
342,70
23.282,00
104,80
3.479,20
156,78
24,80
769,40
75,00
1.308,20
350,20
343,85
10,00
82,00
261,00
1.100,60
26,60
446,50
19,00
1.881,80
1.996,40
3.433,00
41.806,26
Preço
unitário
9,50
6,00
5,40
5,80
1,50
2,55
5,30
9,00
5,00
3,50
9,50
8,50
Faturamento
R$
313,50
22.714,80
16.893,14
513,30
423,90
30.804,00
13.836,71
510,30
1.713,50
81.487,00
995,60
29.573,20
9,50
1.489,41
10,65
264,10
7,00
5.385,80
9,00
675,00
2,00
2.616,40
3,30
1.155,66
5,00
1.719,25
4,00
40,00
3,95
324,00
1,76
459,00
4,60
5.062,76
4,80
127,68
5,50
2.455,75
0,77
14,60
6,60
12.419,88
6,50
12.976,60
6,50
22.314,50
6,00
250.837,56
Subprodutos
Aorta
234,60
422,28
Carne de fersura
69,90
384,45
Despojo
26.080,00
1.043,20
Liquido biliar
Traquéia
181,00
72,40
Vergalho
104,00
52,00
Soma
130.035,25
522.091,23
Tabela 29: Custo unitário de período de julho de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Faturamento
%
0,06%
4,35%
3,24%
0,10%
0,08%
5,90%
2,65%
0,10%
0,33%
15,61%
0,19%
5,66%
Custo total
Custo
Unitário
211,20
15.302,92
11.380,88
345,81
285,58
20.752,60
9.321,77
343,79
1.154,38
54.897,64
670,73
19.923,41
6,40
4,04
3,64
3,91
1,01
1,72
3,57
6,06
3,37
2,36
6,40
5,73
0,29%
1.003,41
0,05%
177,92
1,03%
3.628,40
0,13%
454,75
0,50%
1.762,66
0,22%
778,57
0,33%
1.158,26
0,01%
26,95
0,06%
218,28
0,09%
309,23
0,97%
3.410,77
0,02%
86,02
0,47%
1.654,43
0,00%
9,84
2,38%
8.367,25
2,49%
8.742,31
4,27% 15.033,24
48,04% 168.988,81
6,40
7,17
4,72
6,06
1,35
2,22
3,37
2,69
2,66
1,18
3,10
3,23
3,71
0,52
4,45
4,38
4,38
4,04
0,08%
0,07%
0,20%
284,49
259,00
702,80
1,21
3,71
0,03
0,01%
48,78
0,01%
35,03
100,00% 351.731,92
0,27
0,34
78
Custo unitário dos produtos do período de Agosto 2007
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Faturamento
%
Custo total
Custo
Unitário
60,90
1.644,60
482,00
0,00
97,30
12.870,00
320,20
46,60
273,45
9.580,40
0,00
1.300,10
9,50
6,00
5,40
0,00
1,50
2,60
5,30
9,00
5,00
3,40
0,00
8,50
578,55
9.867,60
2.602,80
0,00
145,95
33.462,00
1.697,06
419,40
1.367,25
32.573,36
0,00
11.050,85
0,24%
4,12%
1,09%
0,00%
0,06%
13,98%
0,71%
0,18%
0,57%
13,61%
0,00%
4,62%
413,59
7.054,10
1.860,68
0,00
104,34
23.921,16
1.213,19
299,82
977,41
23.285,89
0,00
7.899,98
6,79
4,29
3,86
0,00
1,07
1,86
3,79
6,43
3,57
2,43
0,00
6,08
134,65
37,00
337,40
58,60
657,20
360,80
126,50
3,00
75,00
647,00
17,50
180,20
31,10
801,00
459,50
622,20
19.733,40
9,50
1.279,17
9,50
351,50
7,00
2.361,80
9,00
527,40
2,00
1.314,40
3,30
1.190,64
5,50
695,75
0,00
4,00
12,00
1,87
140,00
4,60
2.976,20
4,80
84,00
5,50
991,10
0,81
25,26
6,60
5.286,60
6,50
2.986,75
6,50
4.044,30
6,10
120.373,74
Subprodutos
0,53%
0,15%
0,99%
0,22%
0,55%
0,50%
0,29%
0,00%
0,01%
0,06%
1,24%
0,04%
0,41%
0,01%
2,21%
1,25%
1,69%
50,29%
914,45
251,28
1.688,39
377,03
939,63
851,16
497,37
0,00
8,58
100,08
2.127,61
60,05
708,51
18,06
3.779,26
2.135,15
2.891,17
86.052,22
6,79
6,79
5,00
6,43
1,43
2,36
3,93
0,00
2,86
1,33
3,29
3,43
3,93
0,58
4,72
4,65
4,65
4,36
0,20%
0,20%
340,89
336,71
3,93
0,03
Aorta
Carne de fersura
86,70
5,50
476,85
Despojo
11.789,00
0,04
471,00
Liquido biliar
Traquéia
Vergalho
Soma
62.833,30
239.353,28
Tabela 30: Custo unitário de período de agosto de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
100,00% 171.107,77
79
Custo unitário dos produtos do período de Setembro 2007
Produto
Alcatra
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Faturamento
%
Custo total
Custo
Unitário
87,62
9,45
828,40
0,18%
622,87
7,11
Boi Casado
3.305,80
6,00
19.834,80
4,24%
14.913,59
4,51
Bola
2.776,70
5,30
14.716,50
3,15%
11.065,19
3,99
0,00
0,00
0,00
0,00%
0,00
0,00
300,00
1,50
450,00
0,10%
338,35
1,13
12.210,00
2,75
33.577,50
7,18%
25.246,59
2,07
2.454,50
5,30
13.008,85
2,78%
9.781,22
3,99
Charque de 1ª
34,41
8,00
275,28
0,06%
206,98
6,02
Charque de 2ª
254,78
5,50
1.401,29
0,30%
1.053,62
4,14
27.066,58
3,50
94.733,03
20,25%
71.228,82
2,63
Filé com alcatra
774,80
9,50
7.360,90
1,57%
5.534,59
7,14
Filé corrido
468,10
8,50
3.978,85
0,85%
2.991,66
6,39
Filé duplo com
alcatra
98,76
9,50
938,22
0,20%
705,44
7,14
Filé duplo
26,60
9,50
252,70
0,05%
190,00
7,14
619,90
18,29
11.339,30
2,42%
8.525,91
13,75
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Dianteiro
Filé simples
Fraudinha
45,87
9,00
412,83
0,09%
310,40
6,77
Fígado
1.713,40
2,00
3.426,80
0,73%
2.576,58
1,50
Lombo
989,43
5,67
5.608,77
1,20%
4.217,18
4,26
Língua
390,00
5,00
1.950,00
0,42%
1.466,19
3,76
Moída 1ª
50,00
5,00
250,00
0,05%
187,97
3,76
Moída 2ª
150,00
3,00
450,00
0,10%
338,35
2,26
Mocotó
177,00
1,94
344,00
0,07%
258,65
1,46
Paleta
2.527,40
4,60
11.626,04
2,48%
8.741,50
3,46
Peito
105,00
4,80
504,00
0,11%
378,95
3,61
Rabada
417,90
5,49
2.293,75
0,49%
1.724,65
4,13
25,44
0,01%
19,13
0,45
Rins
42,40
0,60
Pistola
1.302,20
6,60
8.594,52
1,84%
6.462,13
4,96
Serrote
1.635,00
6,50
10.627,50
2,27%
7.990,71
4,89
Toco
1.041,30
6,50
6.768,45
1,45%
5.089,13
4,89
45,05% 158.495,80
4,55
Traseiro
34.842,40
6,05
210.796,52
Subprodutos
Aorta
Carne de fersura
Despojo
34,75
5,50
191,12
0,04%
143,70
4,14
9.310,00
0,06
558,60
0,12%
420,01
0,05
Liquido biliar
400,00
1,10
440,00
0,09%
330,83
0,83
Traquéia
727,60
0,30
218,28
0,05%
164,12
0,23
Vergalho
113,00
0,80
90,40
0,02%
67,97
0,60
80
Soma
106.493,20
467.872,64
Tabela 31: Custo unitário de período de setembro de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
Toco
Traseiro
Aorta
Carne de fersura
Despojo
Liquido biliar
Traquéia
100,00% 351.788,77
Custo unitário dos produtos do período de Outubro 2007
Quantidade
Preço
Faturamento
Faturamento
Custo total
(Kg)
unitário
R$
%
113,40
7,53
853,55
0,11%
648,29
13.589,70
6,00
81.538,20
10,80% 61.930,08
3.877,00
5,40
20.935,80
2,77% 15.901,21
13,50
5,80
78,30
0,01%
59,47
430,90
1,50
646,35
0,09%
490,92
12.180,00
2,55
31.059,00
4,11% 23.590,00
2.312,40
5,20
12.024,48
1,59%
9.132,86
11,50
8,04
92,50
0,01%
70,26
168,90
5,00
844,50
0,11%
641,42
35.491,50
3,40
120.671,10
15,98% 91.652,39
461,50
9,50
4.384,20
0,58%
3.329,90
3.574,60
8,50
30.384,10
4,02% 23.077,40
153,76
44,75
1.052,30
68,80
1.815,20
1.838,10
365,90
43,00
230,00
80,00
2.112,60
59,50
492,40
72,40
1.675,00
2.299,40
3.033,50
61.712,20
9,30
1.429,96
9,40
420,65
6,80
7.155,64
9,00
619,20
2,00
3.630,40
3,20
5.881,92
5,00
1.829,50
5,00
215,00
3,00
690,00
1,56
125,00
4,40
9.295,44
4,70
279,65
5,30
2.609,72
0,55
40,10
6,40
10.720,00
6,30
14.486,22
6,30
19.111,05
6,00
370.273,20
Subprodutos
176,80
24.260,00
5,50
0,08
972,40
1.940,80
0,19%
1.086,09
0,06%
319,49
0,95%
5.434,87
0,08%
470,30
0,48%
2.757,37
0,78%
4.467,45
0,24%
1.389,55
0,03%
163,30
0,09%
524,07
0,02%
94,94
1,23%
7.060,09
0,04%
212,40
0,35%
1.982,14
0,01%
30,46
1,42%
8.142,08
1,92% 11.002,61
2,53% 14.515,27
49,03% 281.230,75
0,13%
0,26%
738,56
1.474,08
Custo
Unitário
5,72
4,56
4,10
4,41
1,14
1,94
3,95
6,11
3,80
2,58
7,22
6,46
7,06
7,14
5,16
6,84
1,52
2,43
3,80
3,80
2,28
1,19
3,34
3,57
4,03
0,42
4,86
4,78
4,78
4,56
4,18
0,06
81
Vergalho
Soma
173.810,51
755.237,93
Tabela 32: Custo unitário de período de outubro de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
100,00% 573.620,05
Custo unitário dos produtos do período de Novembro 2007
Produto
Alcatra
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Faturamento
%
Custo total
Custo
Unitário
52,20
8,12
424,10
0,06%
340,29
6,52
Boi Casado
5.361,88
5,88
31.523,22
4,77%
25.293,71
4,72
Bola
1.772,60
5,30
9.394,78
1,42%
7.538,21
4,25
0,00
0,00
0,00
0,00%
0,00
0,00
513,70
1,33
681,07
0,10%
546,48
1,06
0,00
0,00
0,00
0,00%
0,00
0,00
1.245,40
5,30
6.600,62
1,00%
5.296,23
4,25
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
18,66
8,00
149,28
0,02%
119,78
6,42
Charque de 2ª
264,70
5,00
1.323,50
0,20%
1.061,95
4,01
34.644,90
3,50
121.257,15
18,36%
97.294,71
2,81
338,80
9,50
3.218,60
0,49%
2.582,55
7,62
2.287,90
8,50
19.447,15
2,94%
15.604,07
6,82
98,64
9,50
937,08
0,14%
751,90
7,62
6,30
9,50
59,85
0,01%
48,02
7,62
1.064,40
7,00
7.450,80
1,13%
5.978,40
5,62
75,82
9,00
682,38
0,10%
547,53
7,22
Fígado
1.848,50
2,00
3.697,00
0,56%
2.966,41
1,60
Lombo
1.713,80
3,20
5.488,21
0,83%
4.403,64
2,57
Língua
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
386,60
5,00
1.933,00
0,29%
1.551,01
4,01
Moída 1ª
43,00
5,00
215,00
0,03%
172,51
4,01
Moída 2ª
147,00
3,00
441,00
0,07%
353,85
2,41
40,00
2,00
80,00
0,01%
64,19
1,60
2.544,40
4,50
11.449,80
1,73%
9.187,13
3,61
47,40
4,80
227,52
0,03%
182,56
3,85
506,10
5,50
2.783,55
0,42%
2.233,47
4,41
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
Rins
76,50
0,57
43,80
0,01%
35,14
0,46
Pistola
1.847,20
6,50
12.006,80
1,82%
9.634,06
5,22
Serrote
3.723,50
6,40
23.830,40
3,61%
19.121,12
5,14
3.268,00
6,40
20.915,20
3,17%
16.782,01
5,14
56,13% 297.480,40
4,70
Toco
Traseiro
63.291,00
5,86
370.746,00
Subprodutos
122,00
671,00
Aorta
Carne de fersura
0,10%
538,40
4,41
82
Despojo
Liquido biliar
32.265,00
2.581,20
0,39%
2.071,11
0,06
260,00
286,00
0,04%
229,48
0,88
Traquéia
Vergalho
Soma
159.857,90
660.545,06
Tabela 33: Custo unitário de período de novembro de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
100,00% 530.010,33
Custo unitário dos produtos do período de Dezembro 2007
Produto
Alcatra
Quantidade
(Kg)
Preço
unitário
Faturamento
R$
Faturamento
%
Custo total
Custo
Unitário
175,70
8,61
1.513,47
0,20%
1.188,20
6,76
Boi Casado
3.483,40
5,90
20.552,06
2,65%
16.135,07
4,63
Bola
2.993,30
5,40
16.153,28
2,09%
12.681,66
4,24
Cupim
260,40
5,47
1.423,52
0,18%
1.117,58
4,29
Coração
426,39
1,50
639,58
0,08%
502,12
1,18
12.120,00
2,25
27.270,00
3,52%
21.409,21
1,77
2.336,40
5,18
12.111,80
1,56%
9.508,77
4,07
57,51
8,00
460,08
0,06%
361,20
6,28
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
154,70
5,50
850,85
0,11%
667,99
4,32
32.948,96
3,50
115.321,36
14,89%
90.536,83
2,75
843,50
9,50
8.013,25
1,03%
6.291,07
7,46
3.430,30
8,40
28.814,52
3,72%
22.621,79
6,59
Filé duplo com
alcatra
75,90
9,50
721,05
0,09%
566,08
7,46
Filé duplo
39,00
9,50
370,50
0,05%
290,87
7,46
1.218,97
7,00
8.532,79
1,10%
6.698,95
5,50
105,50
9,00
949,50
0,12%
745,44
7,07
Fígado
1.604,80
2,00
3.209,60
0,41%
2.519,80
1,57
Lombo
2.169,10
3,30
7.158,03
0,92%
5.619,65
2,59
Língua
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé simples
Fraudinha
368,90
5,00
1.844,50
0,24%
1.448,09
3,93
Moída 1ª
87,00
5,00
435,00
0,06%
341,51
3,93
Moída 2ª
50,00
3,00
150,00
0,02%
117,76
2,36
Mocotó
10,00
2,00
20,00
0,00%
15,70
1,57
2.977,40
4,50
13.398,30
1,73%
10.518,78
3,53
94,10
4,80
451,68
0,06%
354,61
3,77
544,30
5,45
2.965,30
0,38%
2.328,01
4,28
87,00
0,60
52,20
0,01%
40,98
0,47
Pistola
10.586,00
6,60
69.867,60
9,02%
54.851,86
5,18
Serrote
2.919,60
6,40
18.685,44
2,41%
14.669,62
5,02
Toco
1.246,00
6,40
7.974,40
1,03%
6.260,57
5,02
Paleta
Peito
Rabada
Rins
83
Traseiro
65.771,90
6,10
401.208,59
Subprodutos
51,82% 314.982,02
4,79
Aorta
Carne de fersura
Despojo
89,76
5,50
493,68
0,06%
387,58
4,32
33.032,00
0,08
2.642,56
0,34%
2.074,63
0,06
Liquido biliar
Traquéia
Vergalho
Soma
182.307,79
774.254,49
Tabela 34: Custo unitário de período de dezembro de 2007.
Fonte: Elaborada pelo acadêmico.
100,00% 607.853,99
Com base nos cáculos do custo unitário de cada produto apresentados nas
tabelas acima, pôde-se obter a margem de contribuição unitária (MCU) de cada
produto, sendo possível analisar de forma gerencial quais produtos que oferecem
maior margem de contribuição unitária.
A seguir apresenta-se tabelas com os custos conjuntos e específicos dos coprodutos couro bovino, charque 1ª e charque 2 ª. Destaca-se que estes são os únicos
produtos que agregam custo especifico (sal grosso), a distribuição percentual dos
custos conjuntos foi feita com base nos faturamentos de cada produto, deduzidos dos
custos específicos.
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007
Produto
Faturamento $
Couro
Bovino
Charque 1ª
Charque 2ª
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
33.500,00
926,3
32.573,70
96,56%
25.380,49
1,89
292,50
8,06
284,44
0,84%
221,58
6,82
24,85
875,15
2,59%
681,83
3,79
900,00
Soma
34.692,50
959,3 33.733,29
100%
26.283,90
Tabela 35: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
33.275,00
Custos
específicos
1.065,68
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
32.209,32
94,20%
Custo
conjunto
total
24.950,11
Custo
conjunto
unitário
1,89
84
Charque 1ª
900,00
28,85
871,15
2,55%
674,86
6,75
Charque 2ª
1.150,00
36,88
1.113,12
3,26%
862,34
3,75
Soma
35.325,00
1.131,30 34.193,59
100%
26.487,31
Tabela 36: custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007
Custo
Custo
Custos
Fat.liquido Fat. Liquido
conjunto
conjunto
Produto
Faturamento $
específicos
$
%
total
unitário
Couro
Bovino
35.056,00
1.033,67 34.022,33
95,71%
24.933,42
1,99
Charque 1ª
820,80
24,19
796,61
2,24%
583,69
6,4
Charque 2ª
750,00
22,14
727,86
2,05%
533,38
3,56
Soma
36.626,80
1.080,00 35.546,80
100%
26.050,49
Tabela 37: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
35.584,00
1.079,49
34.504,51
96,04%
25.405,69
2,28
Charque 1ª
618,30
18,77
599,53
1,67%
441,46
6,43
Charque 2ª
848,25
25,74
822,51
2,29%
605,63
3,57
Soma
37.050,55
1.124,00 35.926,55
100%
26.452,78
Tabela 38: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
41.940,00
1.124,42
40.815,58
97,53%
28.782,44
2,06
Charque 1ª
342,9
9,22
333,68
0,80%
235,35
6,18
Charque 2ª
718,9
19,25
699,65
1,67%
493,34
3,43
Soma
43.001,80
1.152,90 41.848,91
100%
29.511,13
Tabela 39: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007
Produto
Faturamento $
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
85
Couro
Bovino
16.464,00
817,17
15.646,83
92,65%
12.872,81
2,19
Charque 1ª
217,8
Charque 2ª
1.087,80
10,85
206,95
1,23%
170,33
7,04
53,98
1.033,82
6,12%
850,51
3,91
Soma
17.769,60
882,00 16.887,60
100%
13.893,65
Tabela 40: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
30.804,00
827,28
29.976,72
93,27%
21.579,88
1,79
Charque 1ª
510,30
13,75
496,55
1,55%
357,54
6,31
Charque 2ª
1.713,50
46,03
1.667,47
5,19%
1.200,41
3,50
Soma
33.027,80
886,97 32.140,74
100%
23.137,83
Tabela 41: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
33.462,00
352,50
33.109,50
94,93%
24.273,66
1,89
Charque 1ª
419,40
4,42
414,98
1,19%
304,24
6,53
Charque 2ª
1.367,25
14,41
1.352,84
3,88%
991,82
3,63
Soma
35.248,65
371,33 34.877,32
100%
25.569,72
Tabela 42: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007
Custo
conjunto
total
Custo
conjunto
unitário
Custos
específicos
Fat.liquido
$
Fat. Liquido
%
33.577,50
791,37
32.786,13
95,24%
26.037,96
2,13
Charque 1ª
275,28
6,48
268,80
0,78%
213,46
6,2
Charque 2ª
1.401,29
32,99
1.368,30
3,97%
1.086,61
4,26
Produto
Couro
Bovino
Faturamento $
Soma
35.254,07
830,92
34.423,23
100%
27.338,03
Tabela 43: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
86
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007
Custo
conjunto
unitário
Custos
específicos
31.059,00
1.274,97
29.784,03
97,07%
24.864,97
2,04
Charque 1ª
92,50
3,81
88,69
0,29%
74,07
6,44
Charque 2ª
844,50
34,68
809,82
2,64%
676,10
4,00
Couro
Bovino
Fat.liquido $
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Faturamento $
Produto
Soma
31.996,00
1.313,45
30.682,54
100%
25.615,14
Tabela 44: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007
Custo
conjunto
unitário
Custos
específicos
Fat.liquido $
0,00
0,00
0,00
0,00%
0,00
0,00
Charque 1ª
149,28
6,29
142,99
10,14%
126,07
6,76
Charque 2ª
1.323,50
55,7
1.267,80
89,86%
1.117,65
4,22
Couro
Bovino
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Faturamento $
Produto
Soma
1.472,78
61,99
1.410,79
100%
1.243,72
Tabela 45: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Custo conjunto unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007
Custo
conjunto
unitário
Custos
específicos
27.270,00
1.277,10
25.992,90
95,41%
22.686,31
1,87
Charque 1ª
460,08
21,55
438,53
1,61%
382,75
6,66
Charque 2ª
850,85
39,89
810,96
2,98%
707,88
4,58
Couro
Bovino
Fat.liquido $
Fat. Liquido
%
Custo
conjunto
total
Faturamento $
Produto
Soma
28.580,93
1.338,54
27.242,39
100%
23.776,94
Tabela 46: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
Nas tabelas acima foram apresentados os cálculos do custo conjunto unitário,
onde é acrescentado o custo especifico de determinados produtos, a empresa possui
três produtos que utilizam custos específicos, que é o custo com o sal grosso iodado,
utilizado para fabricação do couro bovino salgado, e o charque.
Através das tabelas e gráficos abaixo apresentados, é possível a visualização
dos produtos que possuem maior margem de contribuição unitária. Foram efetuados
87
os cálculos apenas dos co-produtos da empresa, em razão de os subprodutos
possuírem baixo valor de mercado.
Produto
Margem de Contribuição Unitária
Janeiro / 2007.
P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con.
Alcatra
9,00
6,60
0,16
Boi Casado
6,00
4,40
0,16
Bola
5,40
3,96
0,16
Cupim
5,80
4,26
0,16
Coração
1,50
1,10
0,16
Couro Bovino
2,50
1,83
0,16
Costela
5,30
3,89
0,16
Charque de 1ª
9,00
6,60
0,16
Charque de 2ª
5,00
3,67
0,16
Dianteiro
3,40
2,49
0,16
Filé com alcatra
9,50
6,97
0,16
Filé corrido
8,50
6,24
0,16
Filé duplo com alcatra
9,50
6,97
0,16
Filé duplo
9,50
6,97
0,16
Filé simples
7,00
5,14
0,16
Fraudinha
9,00
6,60
0,16
Fígado
2,00
1,47
0,16
Lombo
3,30
2,42
0,16
Língua
5,00
3,67
0,16
Moída 1ª
5,00
3,67
0,16
Moída 2ª
3,00
2,20
0,16
Mocotó
1,59
1,17
0,16
Paleta
4,60
3,38
0,16
Peito
5,00
3,67
0,16
Rabada
5,50
4,04
0,16
Rins
0,60
0,44
0,16
Pistola
6,60
4,84
0,16
Serrote
6,50
4,77
0,16
Toco
6,50
4,77
0,16
Traseiro
6,10
4,48
0,16
Tabela 47: Margem de contribuição unitária período janeiro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
2,24
1,44
1,28
1,38
0,24
0,51
1,25
2,24
1,17
0,75
2,37
2,10
2,37
2,37
1,70
2,24
0,37
0,72
1,17
1,17
0,64
0,26
1,06
1,17
1,30
0,00
1,60
1,57
1,57
1,46
MC %
25%
24%
24%
24%
16%
20%
24%
25%
23%
22%
25%
25%
25%
25%
24%
25%
19%
22%
23%
23%
21%
17%
23%
23%
24%
0%
24%
24%
24%
24%
Média
R$ 1,37
88
Margem de Contribuição Unitária
Fevereiro / 2007.
Produto
P. Venda
Custo Var.
Des. Var.
M. de Con.
Alcatra
9,50
6,82
0,16
Boi Casado
6,00
4,31
0,16
Bola
5,40
3,88
0,16
Cupim
5,70
4,09
0,16
Coração
1,50
1,08
0,16
Couro Bovino
2,52
1,81
0,16
Costela
5,30
3,80
0,16
Charque de 1ª
9,00
6,46
0,16
Charque de 2ª
5,00
3,59
0,16
Dianteiro
3,40
2,44
0,16
Filé com alcatra
9,50
6,82
0,16
Filé corrido
8,50
6,10
0,16
Filé duplo com alcatra
9,50
6,82
0,16
Filé duplo
9,50
6,82
0,16
Filé simples
7,00
5,02
0,16
Fraudinha
9,00
6,46
0,16
Fígado
3,02
2,17
0,16
Lombo
3,30
2,37
0,16
Língua
5,00
3,59
0,16
Moída 1ª
5,00
3,59
0,16
Moída 2ª
3,00
2,15
0,16
Mocotó
1,53
1,10
0,16
Paleta
4,50
3,23
0,16
Peito
4,50
3,23
0,16
Rabada
5,50
3,95
0,16
Rins
0,60
0,43
0,16
Pistola
6,50
4,67
0,16
Serrote
6,50
4,67
0,16
Toco
6,40
4,59
0,16
Traseiro
6,00
4,31
0,16
Tabela 48: Margem de contribuição unitária período fevereiro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
2,52
1,53
1,36
1,45
0,26
0,55
1,34
2,38
1,25
0,80
2,52
2,24
2,52
2,52
1,82
2,38
0,69
0,77
1,25
1,25
0,69
0,27
1,11
1,11
1,39
0,01
1,67
1,67
1,65
1,53
MC %
27%
26%
25%
25%
18%
22%
25%
26%
25%
24%
27%
26%
27%
27%
26%
26%
23%
23%
25%
25%
23%
18%
25%
25%
25%
2%
26%
26%
26%
26%
Média
R$ 1,47
Margem de Contribuição Unitária
Março / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
P. Venda
9,50
6,00
5,40
5,70
Custo Var.
6,50
4,11
3,69
3,90
Des. Var.
0,13
0,13
0,13
0,13
M. de Con.
2,87
1,77
1,58
1,67
MC %
30%
29%
29%
29%
Média
R$ 1,68
89
Coração
1,53
1,05
0,13
Couro Bovino
2,80
1,92
0,13
Costela
5,30
3,63
0,13
Charque de 1ª
9,00
6,16
0,13
Charque de 2ª
5,00
3,42
0,13
Dianteiro
3,50
2,39
0,13
Filé com alcatra
9,00
6,16
0,13
Filé corrido
8,50
5,82
0,13
Filé duplo com alcatra
9,50
6,50
0,13
Filé duplo
9,50
6,50
0,13
Filé simples
7,00
4,79
0,13
Fraudinha
9,00
6,16
0,13
Fígado
2,00
1,37
0,13
Lombo
3,30
2,26
0,13
Língua
5,00
3,42
0,13
Moída 1ª
5,00
3,42
0,13
Moída 2ª
2,90
1,99
0,13
Mocotó
1,48
1,01
0,13
Paleta
4,50
3,08
0,13
Peito
4,60
3,15
0,13
Rabada
5,50
3,76
0,13
Rins
0,60
0,41
0,13
Pistola
6,50
4,45
0,13
Serrote
6,50
4,45
0,13
Toco
6,50
4,45
0,13
Traseiro
6,05
4,14
0,13
Tabela 49: Margem de contribuição unitária período março 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,36
0,76
1,55
2,71
1,45
0,98
2,71
2,56
2,87
2,87
2,08
2,71
0,50
0,91
1,45
1,45
0,79
0,34
1,29
1,33
1,61
0,06
1,93
1,93
1,93
1,78
23%
27%
29%
30%
29%
28%
30%
30%
30%
30%
30%
30%
25%
28%
29%
29%
27%
23%
29%
29%
29%
10%
30%
30%
30%
29%
Margem de Contribuição Unitária
Abril / 2007.
Produto
P. Venda
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
9,50
6,00
5,40
5,80
1,50
3,20
5,30
9,00
5,00
3,50
9,50
Custo Var.
6,51
4,11
3,70
3,98
1,03
2,19
3,63
6,17
3,43
2,40
6,51
Des. Var.
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
M. de Con.
2,83
1,73
1,54
1,67
0,31
0,85
1,51
2,67
1,42
0,94
2,83
MC %
30%
29%
29%
29%
21%
27%
28%
30%
28%
27%
30%
Média
R$ 1,66
90
Filé corrido
8,50
5,83
0,16
Filé duplo com alcatra
9,50
6,51
0,16
Filé duplo
9,49
6,51
0,16
Filé simples
7,00
4,80
0,16
Fraudinha
9,00
6,17
0,16
Fígado
2,00
1,37
0,16
Lombo
3,30
2,26
0,16
Língua
5,00
3,43
0,16
Moída 1ª
5,00
3,43
0,16
Moída 2ª
3,00
2,06
0,16
Mocotó
1,55
1,06
0,16
Paleta
4,60
3,15
0,16
Peito
4,80
3,29
0,16
Rabada
5,50
3,77
0,16
Rins
0,60
0,41
0,16
Pistola
6,60
4,52
0,16
Serrote
6,50
4,45
0,16
Toco
6,50
4,45
0,16
Traseiro
6,05
4,15
0,16
Tabela 50: Margem de contribuição unitária período abril 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
2,52
2,83
2,83
2,05
2,67
0,47
0,88
1,42
1,42
0,79
0,33
1,29
1,35
1,57
0,03
1,92
1,89
1,89
1,75
30%
30%
30%
29%
30%
24%
27%
28%
28%
26%
21%
28%
28%
29%
5%
29%
29%
29%
29%
Margem de Contribuição Unitária
Maio / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
P. Venda
Custo Var.
Des. Var.
M. de Con.
MC %
9,00
6,00
5,40
5,80
1,50
3,00
5,30
9,00
5,00
4,24
9,50
8,50
5,96
3,97
3,57
3,84
0,99
1,99
3,51
5,96
3,31
2,81
6,29
5,62
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
2,86
1,85
1,65
1,78
0,33
0,83
1,61
2,86
1,51
1,26
3,03
2,70
32%
31%
30%
31%
22%
28%
30%
32%
30%
30%
32%
32%
9,50
9,50
7,00
9,00
2,00
3,30
6,29
6,29
4,63
5,96
1,32
2,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
3,03
3,03
2,19
2,86
0,50
0,94
32%
32%
31%
32%
25%
28%
Média
R$ 1,78
91
Língua
5,00
3,31
0,18
Moída 1ª
5,00
3,31
0,18
Moída 2ª
3,00
1,99
0,18
Mocotó
1,57
1,04
0,18
Paleta
4,60
3,04
0,18
Peito
5,00
3,31
0,18
Rabada
5,50
3,64
0,18
Rins
0,59
0,39
0,18
Pistola
6,60
4,37
0,18
Serrote
6,50
4,30
0,18
Toco
6,50
4,30
0,18
Traseiro
6,05
4,00
0,18
Tabela 51: Margem de contribuição unitária período maio 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
1,51
1,51
0,83
0,35
1,38
1,51
1,68
0,02
2,05
2,02
2,02
1,87
30%
30%
28%
22%
30%
30%
31%
3%
31%
31%
31%
31%
Margem de Contribuição Unitária
Junho / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
P. Venda
9,50
5,90
5,30
5,80
1,50
2,80
5,30
9,00
5,00
3,50
9,50
8,50
9,50
9,50
7,00
9,00
2,00
3,30
5,00
5,00
3,00
1,63
4,60
5,00
5,50
Custo Var.
6,98
4,33
3,89
4,26
1,10
2,06
3,89
6,61
3,67
2,57
6,98
6,24
6,98
6,98
5,14
6,61
1,47
2,42
3,67
3,67
2,20
1,20
3,38
3,67
4,04
Des. Var.
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
0,24
M. de Con.
2,28
1,33
1,17
1,30
0,16
0,50
1,17
2,15
1,09
0,69
2,28
2,02
2,28
2,28
1,62
2,15
0,29
0,64
1,09
1,09
0,56
0,19
0,98
1,09
1,22
MC %
24%
22%
22%
22%
11%
18%
22%
24%
22%
20%
24%
24%
24%
24%
23%
24%
15%
19%
22%
22%
19%
12%
21%
22%
22%
Média
R$ 1,29
92
Rins
0,66
0,48
0,24
Pistola
6,60
4,85
0,24
Serrote
6,50
4,77
0,24
Toco
6,50
4,77
0,24
Traseiro
6,00
4,41
0,24
Tabela 52: Margem de contribuição unitária período junho 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,07
1,51
1,49
1,49
1,35
-10%
23%
23%
23%
23%
Margem de Contribuição Unitária
Julho / 2007.
Produto
P. Venda
Custo Var.
Des. Var.
Alcatra
9,50
6,42
0,22
Boi Casado
6,00
4,06
0,22
Bola
5,40
3,65
0,22
Cupim
5,80
3,92
0,22
Coração
1,50
1,01
0,22
Couro Bovino
2,55
1,72
0,22
Costela
5,30
3,58
0,22
Charque de 1ª
9,00
6,09
0,22
Charque de 2ª
5,00
3,38
0,22
Dianteiro
3,50
2,37
0,22
Filé com alcatra
9,50
6,42
0,22
Filé corrido
8,50
5,75
0,22
Filé duplo com alcatra
9,50
6,42
0,22
Filé duplo
10,65
7,20
0,22
Filé simples
7,00
4,73
0,22
Fraudinha
9,00
6,09
0,22
Fígado
2,00
1,35
0,22
Lombo
3,30
2,23
0,22
Língua
5,00
3,38
0,22
Moída 1ª
4,00
2,71
0,22
Moída 2ª
3,95
2,67
0,22
Mocotó
1,76
1,19
0,22
Paleta
4,60
3,11
0,22
Peito
4,80
3,25
0,22
Rabada
5,50
3,72
0,22
Rins
0,77
0,52
0,22
Pistola
6,60
4,46
0,22
Serrote
6,50
4,40
0,22
Toco
6,50
4,40
0,22
Traseiro
6,00
4,06
0,22
Tabela 53: Margem de contribuição unitária período julho 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
M. de Con.
2,86
1,73
1,53
1,66
0,27
0,61
1,50
2,70
1,40
0,92
2,86
2,54
2,86
3,23
2,05
2,70
0,43
0,85
1,40
1,08
1,06
0,35
1,27
1,34
1,56
0,03
1,92
1,89
1,89
1,73
MC %
30%
29%
28%
29%
18%
24%
28%
30%
28%
26%
30%
30%
30%
30%
29%
30%
22%
26%
28%
27%
27%
20%
28%
28%
28%
4%
29%
29%
29%
29%
Média
R$ 1,66
93
Margem de Contribuição Unitária
Agosto / 2007.
Produto
P. Venda
Custo Var.
Des. Var.
M. de Con.
Alcatra
9,50
6,82
0,64
Boi Casado
6,00
4,31
0,64
Bola
5,40
3,88
0,64
Cupim
0,64
Coração
1,50
1,08
0,64
Couro Bovino
2,60
1,87
0,64
Costela
5,30
3,80
0,64
Charque de 1ª
9,00
6,46
0,64
Charque de 2ª
5,00
3,59
0,64
Dianteiro
3,40
2,44
0,64
Filé com alcatra
0,64
Filé corrido
8,50
6,10
0,64
Filé duplo com alcatra
9,50
6,82
0,64
Filé duplo
9,50
6,82
0,64
Filé simples
7,00
5,02
0,64
Fraudinha
9,00
6,46
0,64
Fígado
2,00
1,44
0,64
Lombo
3,30
2,37
0,64
Língua
5,50
3,95
0,64
Moída 1ª
0,64
Moída 2ª
4,00
2,87
0,64
Mocotó
1,87
1,34
0,64
Paleta
4,60
3,30
0,64
Peito
4,80
3,45
0,64
Rabada
5,50
3,95
0,64
Rins
0,81
0,58
0,64
Pistola
6,60
4,74
0,64
Serrote
6,50
4,67
0,64
Toco
6,50
4,67
0,64
Traseiro
6,10
4,38
0,64
Tabela 54: Margem de contribuição unitária período agosto 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
2,04
1,06
0,89
(0,21)
0,10
0,86
1,90
0,77
0,32
1,76
2,04
2,04
1,34
1,90
(0,07)
0,29
0,91
0,49
(0,11)
0,66
0,72
0,91
0,41
1,23
1,20
1,20
1,08
MC %
22%
18%
16%
0%
-14%
4%
16%
21%
15%
9%
0%
21%
22%
22%
19%
21%
-4%
9%
17%
0%
12%
-6%
14%
15%
17%
-50%
19%
18%
18%
18%
Média
R$ 0,86
Margem de Contribuição Unitária
Setembro / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
P. Venda
9,45
6,00
5,30
-
Custo Var.
7,13
4,53
4,00
-
Des. Var.
0,18
0,18
0,18
0,18
M. de Con.
2,14
1,29
1,12
-
MC %
23%
22%
21%
0%
Média
R$ 1,30
94
Coração
1,50
1,13
0,18
Couro Bovino
2,75
2,07
0,18
Costela
5,30
4,00
0,18
Charque de 1ª
8,00
6,03
0,18
Charque de 2ª
5,50
4,15
0,18
Dianteiro
3,50
2,64
0,18
Filé com alcatra
9,50
7,17
0,18
Filé corrido
8,50
6,41
0,18
Filé duplo com alcatra
9,50
7,17
0,18
Filé duplo
9,50
7,17
0,18
Filé simples
18,29
13,80
0,18
Fraudinha
9,00
6,79
0,18
Fígado
2,00
1,51
0,18
Lombo
5,67
4,28
0,18
Língua
5,00
3,77
0,18
Moída 1ª
5,00
3,77
0,18
Moída 2ª
3,00
2,26
0,18
Mocotó
1,94
1,47
0,18
Paleta
4,60
3,47
0,18
Peito
4,80
3,62
0,18
Rabada
5,49
4,14
0,18
Rins
0,60
0,45
0,18
Pistola
6,60
4,98
0,18
Serrote
6,50
4,90
0,18
Toco
6,50
4,90
0,18
Traseiro
6,05
4,56
0,18
Tabela 55: Margem de contribuição unitária período setembro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,18
0,49
1,12
1,78
1,17
0,68
2,15
1,90
2,15
2,15
4,31
2,03
0,31
1,21
1,04
1,04
0,55
0,29
0,95
1,00
1,16
0,04
1,44
1,41
1,41
1,30
12%
18%
21%
22%
21%
19%
23%
22%
23%
23%
24%
23%
15%
21%
21%
21%
18%
15%
21%
21%
21%
-6%
22%
22%
22%
22%
Margem de Contribuição unitária
Outubro / 2007.
Produto
P. Venda
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
7,53
6,00
5,40
5,80
1,50
2,55
5,20
8,04
5,00
3,40
9,50
Custo Var.
5,74
4,57
4,12
4,42
1,14
1,94
3,96
6,13
3,81
2,59
7,24
Des. Var.
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
0,19
M. de
Con.
1,60
1,23
1,09
1,19
0,16
0,41
1,04
1,72
1,00
0,62
2,06
MC %
21%
21%
20%
20%
11%
16%
20%
21%
20%
18%
22%
Média
R$ 1,13
95
Filé corrido
8,50
6,48
0,19
Filé duplo com alcatra
9,30
7,09
0,19
Filé duplo
9,40
7,17
0,19
Filé simples
6,80
5,18
0,19
Fraudinha
9,00
6,86
0,19
Fígado
2,00
1,52
0,19
Lombo
3,20
2,44
0,19
Língua
5,00
3,81
0,19
Moída 1ª
5,00
3,81
0,19
Moída 2ª
3,00
2,29
0,19
Mocotó
1,56
1,19
0,19
Paleta
4,40
3,35
0,19
Peito
4,70
3,58
0,19
Rabada
5,30
4,04
0,19
Rins
0,55
0,42
0,19
Pistola
6,40
4,88
0,19
Serrote
6,30
4,80
0,19
Toco
6,30
4,80
0,19
Traseiro
6,00
4,57
0,19
Tabela 56: Margem de contribuição unitária período outubro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
1,83
2,02
2,04
1,42
1,95
0,28
0,57
1,00
1,00
0,52
0,18
0,85
0,92
1,07
0,06
1,33
1,30
1,30
1,23
21%
22%
22%
21%
22%
14%
18%
20%
20%
17%
11%
19%
20%
20%
-11%
21%
21%
21%
21%
Margem de Contribuição Unitária
Novembro / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
P. Venda
8,12
5,88
5,30
1,33
5,30
8,00
5,00
3,50
9,50
8,50
9,50
9,50
7,00
9,00
2,00
3,20
Custo Var.
6,55
4,74
4,28
1,07
4,28
6,45
4,03
2,82
7,66
6,86
7,66
7,66
5,65
7,26
1,61
2,58
Des. Var.
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
M. de Con.
1,36
0,92
0,81
0,04
0,81
1,33
0,75
0,46
1,62
1,43
1,62
1,62
1,14
1,53
0,17
0,41
MC %
17%
16%
15%
0%
3%
0%
15%
17%
15%
13%
17%
17%
17%
17%
16%
17%
9%
13%
Média
R$ 0,84
96
Língua
5,00
4,03
0,21
Moída 1ª
5,00
4,03
0,21
Moída 2ª
3,00
2,42
0,21
Mocotó
2,00
1,61
0,21
Paleta
4,50
3,63
0,21
Peito
4,80
3,87
0,21
Rabada
5,50
4,44
0,21
Rins
0,57
0,46
0,21
Pistola
6,50
5,24
0,21
Serrote
6,40
5,16
0,21
Toco
6,40
5,16
0,21
Traseiro
5,86
4,73
0,21
Tabela 57: Margem de contribuição unitária período novembro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,75
0,75
0,37
0,17
0,66
0,72
0,85
0,10
1,04
1,03
1,03
0,92
15%
15%
12%
9%
15%
15%
15%
-18%
16%
16%
16%
16%
Margem de Contribuição Unitária
Dezembro / 2007.
Produto
Alcatra
Boi Casado
Bola
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
Charque de 1ª
Charque de 2ª
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
Fígado
Lombo
Língua
Moída 1ª
Moída 2ª
Mocotó
Paleta
Peito
Rabada
P. Venda
8,61
5,90
5,40
5,47
1,50
2,25
5,18
8,00
5,50
3,50
9,50
8,40
9,50
9,50
7,00
9,00
2,00
3,30
5,00
5,00
3,00
2,00
4,50
4,80
5,45
Custo Var.
6,79
4,65
4,25
4,31
1,18
1,77
4,09
6,31
4,34
2,76
7,49
6,62
7,49
7,49
5,52
7,09
1,58
2,60
3,94
3,94
2,36
1,58
3,55
3,78
4,29
Des. Var.
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
M. de Con.
1,66
1,08
0,97
0,99
0,15
0,31
0,93
1,53
1,00
0,57
1,84
1,61
1,84
1,84
1,31
1,74
0,26
0,53
0,89
0,89
0,47
0,26
0,78
0,85
0,99
MC %
19%
18%
18%
18%
10%
14%
18%
19%
18%
16%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
13%
16%
18%
18%
16%
13%
17%
18%
18%
Média
R$ 1,03
97
Rins
0,60
0,47
0,17
Pistola
6,60
5,20
0,17
Serrote
6,40
5,04
0,17
Toco
6,40
5,04
0,17
Traseiro
6,10
4,81
0,17
Tabela 58: Margem de contribuição unitária período dezembro 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
0,04
1,23
1,19
1,19
1,12
-7%
19%
19%
19%
18%
Margem de Contribuição Unitária
Período / 2007.
Produto
P. Venda
Custo Var.
Des. Var.
Alcatra
9,06
6,57
0,22
Boi Casado
5,97
4,34
0,22
Bola
5,37
3,91
0,22
Cupim
4,31
3,08
0,22
Coração
1,49
1,08
0,22
Couro Bovino
2,46
1,76
0,22
Costela
5,28
3,84
0,22
Charque de 1ª
8,67
6,29
0,22
Charque de 2ª
5,08
3,70
0,22
Dianteiro
3,53
2,56
0,22
Filé com alcatra
8,67
6,31
0,22
Filé corrido
8,49
6,17
0,22
Filé duplo com alcatra
9,48
6,89
0,22
Filé duplo
9,59
6,96
0,22
Filé simples
7,92
5,79
0,22
Fraudinha
9,00
6,54
0,22
Fígado
2,08
1,51
0,22
Lombo
3,48
2,53
0,22
Língua
5,04
3,66
0,22
Moída 1ª
4,50
3,28
0,22
Moída 2ª
3,15
2,29
0,22
Mocotó
1,71
1,25
0,22
Paleta
4,55
3,31
0,22
Peito
4,80
3,49
0,22
Rabada
5,48
3,98
0,22
Rins
0,63
0,46
0,22
Pistola
6,56
4,77
0,22
Serrote
6,47
4,70
0,22
Toco
6,46
4,69
0,22
Traseiro
6,03
4,38
0,22
Tabela 59: Margem de contribuição unitária período de 2007
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
M. de Con.
2,27
1,41
1,25
1,00
0,19
0,48
1,22
2,16
1,16
0,75
2,14
2,10
2,37
2,40
1,92
2,24
0,35
0,73
1,16
1,00
0,65
0,24
1,02
1,09
1,28
0,05
1,57
1,55
1,55
1,43
MC %
25%
24%
23%
23%
13%
19%
23%
25%
23%
21%
25%
25%
25%
25%
24%
25%
17%
21%
23%
22%
20%
14%
23%
23%
23%
-7%
24%
24%
24%
24%
Média
R$ 1,33
98
Legenda
P. Venda
Preço de Venda
Custo Var.
Custo Variável
Des. Var.
Despesa Variável
M. de Con.
Margem de Contribuição Unitária
MC %
Margem de Contribuição Percentual
Média
Quadro 2: Legenda das tabelas 34 á 46
Fonte: elaborado pelo acadêmico
Média da Margem de Contribuição Unitária
Para obter a margem de contribuição unitária de cada produto exposto nas
tabelas acima, foram subtraídos os custos e despesas variáveis unitários do preço de
venda. Onde as despesas variáveis correspondem o valor pago pelos animais e o óleo
diesel utilizado pelos caminhões para transporte de matéria-prima.
Margem de Contribuição Unitária
2,5
2
R$
1,5
1
0,5
Produtos
Gráfico 1: Margens de contribuição unitária
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
Tra
sei
ro
o
Toc
te
Ser
ro
Pal
eta
rrid
o
Co
Filé
Dia
nt e
iro
ste
la
Co
ovi
no
la
ur o
B
Bo
Co
Bo
i Ca
sad
o
0
99
O critério utilizado para a elaboração do gráfico foi os produtos mais vendidos
pela empresa.
As tabelas e o gráfico apontam que o produto filé corrido é o produto com maior
margem de contribuição unitária MCU, R$ 2,10, ganhando respectivamente dos
produtos considerados mais vendidos, seqüencialmente o serrote e o toco com R$
1,55, e assim por diante.
Torna-se importante salientar que por se tratar de um abatedouro frigorífico,
não pode ser produzido apenas determinado tipo de produto, ou seja, a produção dos
diferentes produtos é um processo natural a partir da mesma matéria-prima. Com isso
a empresa não pode escolher produzir apenas os produtos com maior MCU. Por este
motivo foi classificado para o gráfico apenas os produtos mais vendidos, e não com a
maior MCU.
A seguir será apresentada a tabela e o gráfico, com a margem de contribuição
total MCT encontrada no período, demonstrando assim qual o produto que mais
contribuiu com base no total faturado.
Produtos
Alcatra
Demonstrativos de Resultado dos produtos (DRE)
Preço
Vendas Kg
Faturamento Gastos Variáveis
Médio
MC Total
MC %
991,28
9,06
8.981,00
6.471,87
2.509,13
0,04
Boi Casado
78891,93
5,97
470.984,82
339.564,19
131.420,63
1,86
Bola
41316,46
5,37
221.869,39
159.416,38
62.453,01
0,88
804,70
4,31
3.468,26
3.282,95
185,31
0,00
3804,62
1,49
5.668,88
4.126,68
1.542,20
0,02
131570,00
2,46
323.662,20
251.188,63
72.473,57
1,02
Cupim
Coração
Couro Bovino
Costela
30600,50
5,28
161.570,64
115.555,27
46.015,37
0,65
Charque de 1ª
580,08
8,67
5.029,29
3.629,11
1.400,18
0,02
Charque de 2ª
2550,22
5,08
12.955,12
9.400,86
3.554,26
0,05
336928,23
3,53
1.189.356,65
865.608,99
323.747,66
4,57
7142,30
8,67
61923, 74
48.887,73
13.036,01
0,18
37597,80
8,49
319205,32
229.659,85
89.545,47
1,26
3088,81
9,48
29281,91
21.021,49
8.260,43
0,12
541,25
9,59
5190,58
3.740,90
1.449,69
0,02
10653,97
7,92
84379,44
59.291,28
25.088,16
0,35
819,16
9,00
7372,44
5.379,03
1.993,41
0,03
Dianteiro
Filé com alcatra
Filé corrido
Filé duplo com
alcatra
Filé duplo
Filé simples
Fraudinha
100
Fígado
18646,70
2,08
38785,13
28.314,24
10.470,89
0,15
Lombo
14536,03
3,48
50585,38
36.750,02
13.835,36
0,20
Língua
4781,95
5,04
24101,02
17.302,09
6.798,94
0,10
Moída 1ª
477,00
4,50
2146,50
1.757,31
389,19
0,01
Moída 2ª
1581,50
3,15
4981,72
3.529,88
1.451,85
0,02
Mocotó
1503,70
1,71
2571,32
1.779,73
791,59
0,01
Paleta
23950,10
4,55
108972,95
79.406,85
29.566,10
0,42
921,20
4,80
4421,76
3.216,15
1.205,61
0,02
5721,00
5,48
31351,08
22.697,09
8.653,99
0,12
514,00
0,63
323,82
231,79
92,03
0,00
30058,90
6,56
197186,38
146.183,91
51.002,47
0,72
Peito
Rabada
Rins
Pistola
Serrote
28986,10
6,47
187540,06
136.158,24
51.381,83
0,73
Toco
33282,80
6,46
215006,88
154.187,83
60.819,05
0,86
539073,42
6,03
3250612,72
2.368.000,86
882.611,87
12,46
Traseiro
Subprodutos
Aorta
715,10
1,80
1.287,18
874,61
412,57
0,01
Carne de fersura
926,43
5,50
5.095,37
3.727,22
1.368,15
0,02
337853,00
0,05
16.892,65
12.737,74
4.154,91
0,06
Despojo
Liquido biliar
1450,00
1,1
1.595,00
1.177,21
417,79
0,01
Traquéia
1452,07
1,12
1.626,32
680,41
945,91
0,01
Vergalho
809,80
0,72
583,06
402,16
180,90
0,00
7.084.043,25
5.143.922,27
1.940.120,98
27,39
Soma
1735104,51
Tabela 60: Demonstrativo de resultado
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
101
Margem de Contribuição Total
900.000,00
800.000,00
700.000,00
600.000,00
R$
500.000,00
400.000,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
Tra
se
iro
To
co
Pa
l et
a
Se
rro
te
Co
rr i
do
t ei
ro
Fil
é
Dia
n
tel
a
Co
s
Bo
Co
la
ur
oB
ov
i no
Bo
i
ca
sa
d
o
0,00
Produtos
Gráfico 2: Margem de contribuição Total
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
Diferentemente da margem de contribuição unitária, identifica-se como
resultado da margem de contribuição total um melhor desempenho por parte do
produto traseiro, seguido pelo dianteiro e boi casado, este resultado se dá em razão
de a quantidade vendida desse produto ser superior em relação aos demais.
Em função de os produtos vendidos terem um grande peso na margem de
contribuição total dentro de um determinado período, é de grande importância levar
em conta o volume de vendas também nos critérios de negociações com clientes
As negociações devem partir dos volumes a serem vendidos, pois a MCT tem
grande peso no final do período. Alguns clientes dispostos a comprar mais, porém
com preço de venda reduzido, devem ser atendidos preferencialmente, desde que a
empresa possua capacidade de produção e a MCT seja maior que com o preço
normal numa quantidade menor.
Apresenta-se a seguir o demonstrativo de resultado (DRE) do período
estudado:
102
Demonstrativo de resultado do período
DRE
Valor Total
% em relação ao
faturamento
Receita operacional liquida
7.083.905,75
100%
( - ) Custos Variáveis
4.685.745,77
66,15%
238.747,99
3,37%
2.159.411,99
30,48%
257.754,32
3.64%
( - ) Despesas Variáveis
( = ) Margem de Contribuição
( - ) Custos Fixos
( - ) Despesas Fixas
( = ) Lucro do Período
Tabela 61: Demonstrativo de resultado do período
Fonte: Elaborada pelo acadêmico
289.683,30
4,09%
1.611.974,37
22,76%
Conforme resultado do DRE os custo variáveis correspondem a 66,15% em
relação ao faturamento da empresa, seguido das despesas variáveis que representam
3,37%, obtendo assim uma margem de contribuição de 30,48% referente ao
faturamento bruto da empresa. Os custo fixos juntamente com as despesas fixas da
empresa correspondem a um total de 7,73% comparados com o faturamento da
empresa, a mesma encontrou um lucro operacional de 1.611.974,37 que representa
22,76% do faturamento.
A seguir será apresentado o ponto de equilíbrio em valores (PEV). Será
determinado este ponto com os dados do período estudado. É de fundamental
importância determinar o PE, pois é o ponto onde a empresa não gera lucro e nem
prejuízo.
Ponto de equilíbrio em valores= Custos e despesas fixas totais
MC%
Ponto de equilíbrio em valores= 257.754,32 + 289.683,30
0,3048
Ponto de equilíbrio em valores= 1.796.055,18
103
Os valores de vendas para a empresa não poderá ser inferior a 1.796.055,18,
abaixo desse valor a empresa estará trabalhando com prejuízo, acima desse valor a
empresa irá começar a gerar lucro, quanto mais alto o valor de vendas maior será o
lucro da empresa.
3.3 Sugestões para a Empresa
Para a empresa Frigorífico Nova Era Ltda se manter no mercado, cada vez
mais competitiva, é necessário analisar e aceitar sugestões para melhoria do seu
desempenho diante do mercado competitivo encontrado, buscando cada vez mais seu
espaço no ramo de atividade em que atua.
O presente estudo propiciou o conhecimento da empresa em geral, porém ficou
restrito apenas à área financeira, possibilitando uma análise dos custos variáveis
durante o período estudado.
Com o intuito de auxiliar o processo de tomada de decisão com base nos
custos, o acadêmico sugere à empresa que adote o método de custeio variável, pois o
mesmo auxilia a tomada de decisões na negociação de venda dos produtos para seus
clientes, incentivando a compra pelo cliente em maiores quantidades com preços
melhores do que com as quantidades reduzidas, os principais produtos a reforçar as
vendas são: o traseiro, o dianteiro, boi casado, bola e o filé corrido pelo motivo dos
quais possuírem um maior volume de vendas, ocasionando uma margem de
contribuição total mais elevada. Porém, como se trata de um abatedouro frigorífico a
empresa não pode deixar de produzir seus produtos que tem menor margem de
contribuição uma vez que a empresa tem apenas um tipo de matéria-prima para
produção, para isso será necessário reduzir um pouco o preço médio dos produtos
para incentivar as vendas.
Martins (2003) comenta que o desejável seria que a empresa apresenta-se
sempre um sistema flexível suficiente que forneça todas as informações necessárias,
que são basicamente as seguintes: margem de contribuição de cada produto, custo
variável de produção de cada produto, e soma de gasto global (custo e despesa) de
cada produto.
104
A partir do momento em que a empresa irá utilizar o método de custeio variável
terá uma grande oportunidade para melhorar o faturamento, pois a empresa terá em
mãos os cálculos necessários para a redução do preço de venda em determinadas
negociações, visando um aumento na margem de contribuição total.
Analisando as tabelas dos custos e das margens de contribuição dos produtos,
mostradas durante a apresentação dos resultados da pesquisa, percebe-se como as
informações geradas pelo método do custeio variável podem proporcionar mais
segurança na tomada de decisões, auxiliando os gestores da empresa de uma forma
simples e clara, dando a certeza de bons resultados no final do período.
105
4 CONSIDERAÇOES FINAIS
Com o mercado bastante competitivo as empresas de pequeno porte
necessitam da busca constante de auxilio na tomada de decisões, a gestão de custos
é a principal fonte de informações dessas empresas na busca da redução de custos e
na melhor qualidade de seus produtos.
O método de custeio variável apresenta diversas maneiras de explorar os
cálculos através de seus procedimentos, tornando-se indispensável aos gestores de
empresas de pequeno porte, para superar as adversidades do mercado competitivo.
O objetivo do trabalho foi o auxilio na tomada de decisões, utilizando como
ferramenta os cálculos e as informações obtidas através do custeio variável, a fim de
obter uma visão gerencial, proporcionando benefícios para quem estiver à frente na
tomada de decisões.
Através dos dados obtidos, a empresa pode identificar quais os produtos que
apresentam maior MCU, porém a empresa deve levar em consideração os produtos
que apresentaram maior MCT, que são os que mais contribuem para cobrir os gastos
fixos e gerar o lucro.
O estudo identificou que os produtos que apresentam a maior MCT são o
traseiro e o dianteiro, podendo ser considerados os “carros-chefe” da empresa,
também foi possível concluir que a empresa não poderá partir do ponto em que a
melhor venda é a dos produtos que tem maior MCU, em razão de que a produção se
restringe à quantidade.
O custeio variável é uma ferramenta eficaz na gestão da empresa, auxiliando os
gestores na tomada de decisões, a utilização do método de custeio variável apresenta
um potencial para auxiliar as empresas a serem competitivas no ambiente no qual
estão inseridas, onde o mercado é quem define o preço dos produtos.
Conclui-se que o método é de fundamental importância para os gestores da
empresa estudada, uma vez que os mesmos só possuem estes dados de forma
empírica. Com o método o gestor da empresa terá uma analise gerencial correta para
fins de tomada de decisões.
106
O presente trabalho foi de suma importância para o acadêmico, onde todos os
objetivos foram alcançados, onde, além de propiciar à empresa estudada uma visão
do modelo utilizado para custear os produtos, serviu para o estagiário como uma
oportunidade de enriquecer seus conhecimentos, possibilitando, através da pesquisa
realizada, um aprendizado.
Torna-se indispensável salientar que devido o entendimento deste trabalho
possuir um caráter cientifico, ele não é definitivo e pode ser melhorado, através da
implantação de novas técnicas de custeio, ou até mesmo com o aprimoramento da
ciência, na área da administração financeira.
107
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DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO
A organização cedente de estágio Frigorífico Nova Era Ltda declara, para os devidos
fins, que o estagiário Alan Antônio Madeira, aluno do curso de administração do centro
de ciências sociais aplicadas CECIESA/Gestão da Universidade do Vale do Itajaí –
UNIVALI, de Janeiro a outubro de 2008, cumpriu a carga horária de estágio prevista
para o período, seguiu o cronograma de trabalho estipulado no projeto de Estágio e
respeitou nossas normas internas.
Itajaí, 27 de outubro de 2008.
Valdir Madeira
110
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
Alan Antônio Madeira
Estagiário
Valdir Madeira
Supervisor de campo
Prof. Anacleto Laurindo Pinto
Orientador de estágio
Prof.: Eduardo Krieger da Silva
Responsável pelos Estágios em administração
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Análise dos Custos Variáveis na Empresa Frigorífico Nova