Aula 39 (A) – Tarefas Terceiro Ano Física – Professor Wagner Teoria: Significado: O trabalho para levar um corpo de uma posição inicial até uma posição final é dado pela subtração das Energias potenciais (inicial – final) Variáveis: K é a constante da mola X deformação da mola m (massa); g (aceleração da gravidade) ; h (altura) Precisaremos lembrar que para uma mola: Notar que existem duas formas de energia potencial. Ex. 1 ) Para transportar algumas caixas de massas 30 kg a um nível mais alto, elas são colocadas na posição A sobre uma superfície inclinada, recebem impulso inicial e sobem livres de qualquer tipo de resistência, até atingir a posição B. Uma dessas caixas não recebeu o impulso necessário e parou 1,6 m antes da posição pretendida. Adotando g = 10 m/s2, sen 30° = 0,50 e cos 30° = 0,87, com relação à energia mínima que faltou ser fornecida em A para que a caixa chegasse ao ponto B, ela: Falta a energia potencial referente à altura h, mostrada na figura. Notar que para calcular essa altura utilizamos o Seno de 30 graus: Agora basta calcular a energia necessária: Ep=mgh = 30.10.0,8=240 Joules (Alternativa A) Ex. 2) Uma pessoa de 70 kg desloca-se do andar térreo ao andar superior de uma grande loja de departamentos, utilizando uma escada rolante. A figura fornece a velocidade e a inclinação da escada em relação ao piso horizontal da loja. Considerando que a pessoa permaneça sempre sobre o mesmo degrau da escada, e sendo g = 10 m/s², sen 30°= 0,50 e cos 30°= 0,87, pode-se dizer que a energia transferida à pessoa por unidade de tempo pela escada rolante durante esse percurso foi de 0,6m h 30º Resolução: Notar que como a velocidade é de 0,6 m/s a cada 1 segundo a pessoa se desloca 0,6 metros seguindo a inclinação da escada. Basta utilizar o seno de 30º para saber qual foi a altura h Ep = mgh = 70.10.0,3 = 210 J = 2,1.10² J Ex. 4) A figura mostra um bloco de peso 10 N em equilíbrio contraindo uma mola ideal de constante elástica 100 N/m. Não existe atrito entre o bloco e o plano inclinado e sabe-se que sen(θ) = 0,8 e cos(θ) = 0,6. Considere que a energia potencial elástica é nula quando a mola não está nem contraída nem distendida, que a energia potencial gravitacional é nula no nível do ponto P, situado a uma altura de 10 cm acima do centro de massa do bloco. Nesse contexto, pode-se afirmar que a soma das energias potenciais elástica da mola e gravitacional do bloco na situação da figura vale: P= 10 N (Vetor Vermelho) MAS, a componente que comprime a mola é apenas a componente na direção do Movimento (Vetor Verde) Para decompor o vetor Peso em sua componente x , devemos notar que P está sem o ângulo. Portanto, Mas, sabemos que a Força elástica é dada pela expressão Para concluir, basta somarmos a energia potencial F= k.x ; além disso o sistema está em equilíbrio portanto gravitacional + Energia potencial elástica: sabemos que R=0, ou seja, a Força elástica tem a mesma intensidade da componente x do Peso. Do enunciado temos: k= 100 N/m ( ) Observações: a altura h é negativa, pois a energia potencial tem valor Zero no ponto P h= -10 cm=-0,1m . Ex. 7) Um corpo de massa m desliza com velocidade constante V em um apoio plano horizontal com o qual o atrito é desprezível. Na extremidade do apoio, há uma mola de constante elástica k fixa em uma de suas extremidades como mostrado na figura. Determine a máxima deformação sofrida pela figura. x Resolução: O trabalho será dado por: A energia cinética final é nula, no ponto de deformação máxima o bloco para: Notar que no estado inicial a mola não está deformada, portanto não tem energia, logo o trabalho será igual a energia potencial elástica final: Mas como o problema nos deu um valor de velocidade, deveremos mesclar este problema com a teoria da aula passada, trabalho = variação da energia cinética. ( √ √ )