Dissolução
Desenvolvimento e Validação de Métodos
Margareth R. C. Marques, M.Sc., Ph.D
Marco de 2004
Fontes de informação
www.dissolutiontech.com
www.dissolution.com
www.fda.gov/cder
www.fda.gov/cder/guidance/index.htm
www.pharmtech.com
www.americanpharmaceuticalreview.com
www.aapspharmaceutica.com
Chemical Abstracts
Importância do Teste de Dissolução

Pesquisa e Desenvolvimento
 direciona desenvolvimento e avaliação de
novas formulações
 auxilia na avaliação da estabilidade de
formulações
 permite correlação in-vivo/in-vitro
 auxilia na aprovação de um novo produto
pelas autoridades regulatórias.
Importância do Teste de
Dissolução

Controle de Qualidade / Produção
 faz parte das especificações do produto
 detecção de desvios de produção
 assegurar consistência e reprodutibilidade dentro
de um mesmo lote e lote a lote
 avaliação da qualidade da formulação em função
do tempo e condições de armazenagem
 avaliação de modificações no processo
 auxilia na decisão sobre estudos de
bioequivalência
Quando fazer dissolução









Comprimidos: mastigável, desintegração oral,
revestidos, sublingual, que não desintegram, etc
Cápsulas: duras, moles, com conteúdo líquido
Suspensões, granulados para suspensões
Supositórios
Pomadas, géis, cremes
Adesivos transdérmicos
Implantes
Lipossomas, nanosferas, etc
Gomas de mascar
USP - Processo de Revisão

Pharmacopeial Forum
 Publicação bimensal
 Contem propostas de novas monografias,
capitulos gerais ou modificacoes
Monografias USP

Formas Farmaceuticas de liberacao
imediata
 Grande chance teste USP funcionar
 Validacao

Formas farmaceuticas de liberacao
modificada
 Pequena chance teste USP funcionar
 Caso a caso – mecanismo de liberacao
 Desenvolvimento e validacao
Proposta de novo capítulo geral

Gray, V. A., Brown, C. K., Dressman, J. B.,
Leeson, L. J. - A new general information
chapter on dissolution. Pharm. Forum 27(6):
3432 - 3439, 2001.

<1092> The Dissolution Procedure:
Development and Validation. Pharm. Forum
30(1): 351-363, 2004
Desenvolvimento de métodos

Seleção de condições
 meio de dissolução
 aparelho

Método
 discriminativo
 preciso
 transferível
 robusto
Método discriminativo



Capacidade de detectar mudanças no produto
Ideal - mudanças que afetam comportamento in
vivo - IVIVC
Testar formulações fabricadas com parâmetros
diferentes
 fármaco
 formulação
 processo de fabricação
Método discriminativo

Fármaco
 tamanho de partícula - área de superfície
 forma cristalina - polimorfos
 solvatação
 rota de síntese

Formulação
 diferentes quantidades de excipientes
 granulação úmida x seca
Método discriminativo

Processo de fabricação
 tempo de mistura
 força de compressão
 ordem de adição
 método de secagem
 método de revestimento
 equipamento
Desenvolvimento de métodos
Condições atípicas podem ser utilizadas, MAS:

devem ter justificativa

resultados comparativos mostrando
vantagens
Teste de Dissolução

Reflete mudanças
 formulação
 processo de fabricação
 características físico-químicas do fármaco
•
•
•
•
tamanho de partícula
área de superfície
polimorfismo
estado de hidratação
Teste de Dissolução

Mudanças afetam
 solubilidade
 desempenho in vivo do produto

Mudança no comportamento de dissolução
pode ou não afetar a performance in vivo do
produto
Teste de Dissolução
Estudo de estabilidade
refletir os efeitos de
 temperatura
 tempo
 umidade
 degradação
 fotosensibilidade
Teste de Dissolução
Equipamento
deve estar de acordo com as especificações e
deve atender os requisitos de verificação do
sistema descritos nos capítulos gerais <711>
Dissolution e <724> Drug release da USP .
Teste de Dissolução

Equipamento USP 1 - cesto
 cápsulas e comprimidos
 agitação 50 a 100 rpm

Equipamento USP 2 - pás
 Cápsulas, comprimidos e suspensoes
 agitação 50 ou 75 rpm
Velocidade de agitação


Entre 25 a 150 rpm
Inaceitável fora dessa faixa
 Abaixo de 25 rpm - hidrodinâmica não
reprodutível
 Acima de 150 rpm - turbulência

Entre 25 e 50 rpm - aceitável para
suspensões
Velocidade de agitação

Formação de cone no fundo da cuba a 50
rpm. Cone pode ser reduzido aumentado
velocidade para 75 rpm, ou até 100 rpm.

Produto dissolve muito rápido ou muito lento
- diminuição ou aumento da velocidade de
agitação.
Equipamento

Formas Farmacêuticas de Liberação
Modificada
 mesmos requisitos que para liberação
imediata
 escolha baseada na formulação e no
mecanismo de liberação in vitro
 Equipamento USP 1 ou 2
 Aumento na velocidade de agitação
Equipamento

Formas Farmacêuticas de Liberação
Modificada
 Equipamento USP 3 (cilindros recíprocos) adequada para formulações do tipo grânulo
ou pérola.
 Equipamento USP 4 (célula de fluxo) princípios ativos com baixa solubilidade em
solventes aquosos.
Equipamento USP 3 (cilindros
recíprocos)
Forma
farmacêutica
Equipamento USP 4 (célula de
fluxo)
Equipamento USP 4

Permite velocidades de fluxo superiores a 50
mL/min (3 L/h)

Uso com implantes

Sistema fechado ou aberto
Sistema aberto
Flow
Cell
Fresh Medium
Piston
Pump
Sistema fechado com espectrofotômetro em
linha
Splitter
Spectrophotomter
with Cell-Changer
Flow Cell
Magnetic Stirrer
Piston Pump
Equipamento

Formas Farmacêuticas de Liberação
Modificada
 Equipamento USP 5 (pá sobre disco) e
Aparelho USP 6 (cilindro) - transdérmicos.
 Equipamento USP 7 (disco recíproco) - formas
sólidas orais que não desintegram e
transdérmicos.
Equipamento USP 5 (pá sobre
disco)
Forma farmacêutica
coberta com tela
Equipamento USP 6 (cilindro
rotatório)
DOSAGE FORM
Equipamento USP 7 (disco
recíproco)
Suporte
Forma
farmacêutica
Equipamento USP 7 (disco
recíproco)
Comprimidos que não desintegram bombas osmóticas
Comprimidos que não desintegram bombas osmóticas
Adesivos transdérmicos
Adesivos transdérmicos
Equipamento
Cesto
 Abertura da malha
 40 mesh
 outras aberturas podem ser utilizadas (10 ou
20 mesh)



uniforme
dimensões de acordo com <711> Dissolution
entupimento - usar pás
Equipamento




Cuba com pico - presença de cone
Mini pás - em combinação com cuba de 200 mL produtos com baixa dosagem
Cubas de 2 L ou 4 L
Outros equipamentos
 Frascos rotatorios (microparticulados injetaveis ou
implantes)

Outras modificações
Âncoras





Utilizadas em conjunto com Equipamento USP 2
cápsulas e comprimidos que flutuam
flutuação geralmente observada no início do
teste
centralização da forma farmacêutica embaixo
da pá
comprimidos revestidos ou cápsulas de gelatina
mole que aderem à parede da cuba.
Âncora - J. Pharm.
http://jpdb.nihs.go.jp/jp14e/contents.html
Âncoras
Meio de dissolução

Dados químicos e físicos do fármaco e da
forma farmacêutica

Fármaco
 solubilidade
 estabilidade em solução em função do pH
 influência de tensoativos
Forma farmacêutica
 dureza
 friabilidade
 presença de agentes solubilizantes
 excipientes que afetam dissolução
 revestimentos
 velocidade de desintegração
 mecanismo de liberação
Meio de dissolução

Escolha em função da
 solubilidade do fármaco
 doses do produto
 “sink condition” deve ser atendida
“Sink condition”

Mínimo três vezes o volume de meio de
dissolução necessário para obter solução
saturada do fármaco.
Meio de dissolução

Faixa fisiológica de pH: 1,2 a 6,8 (1,2 a 7,5
para formas modificadas)

fármaco instável nesse meio - justificar
escolha

pH deve ser medido antes e depois do teste
para verificar se houve mudanças.
Meio de dissolução

Misturas com solventes orgânicos - devem
ser evitadas

Água - não ideal
 qualidade variável
 pH variável
 ausência de capacidade tamponante
 Tensão superficial variável e dependente dos
excipientes presentes
Meio de dissolução








Ácido clorídrico (0,1 N a 0,001 N)
Tampão acetato (pH 4,1 a 5,5 - 0,05 M)
Tampão fosfato (pH 5,8 a 8,0 - 0,05 M)
Água purificada
Solução polisorbato 20, 40, 60, 80
Solução lauril sulfato de sodio
Solução óxido de laurildimetilamina
Solução cetrimida
Meio de dissolução




Solução de sais biliares e/ou lecitina
Combinação de tensoativos e ácidos ou
tampões
Fluido gástrico simulado com ou sem enzimas
Fluido intestinal simulado com ou sem enzimas
Preparação de acordo com a seção da USP
“Reagents, Indicators, and Solutions”.
Meio de dissolução

Avaliar a estabilidade do fármaco no meio
escolhido.

Fármacos com baixa solubilidade em
solventes aquosos
 Uso de tensoativos.
 Justificar concentração e tipo
Meio de dissolução

Meio biorelevante
Meio que tem alguma relevância nas
condições de dissolução in vivo do fármaco
em análise.

Considerar
 sitio de absorção
 fator limitante: dissolução ou permeabilidade
Meio de dissolução

Fármaco dissolve rapidamente no estômago
e é rapidamente absorvido
 condições gástricas - pH ácido

Dissolução ocorre no intestino
 pH básico - fluido intestinal simulado pH 6,8
Meio de dissolução

Meios que simulam estado de jejum e após as
refeições
 estabelecer correlação in vivo/in vitro
 avaliar efeito dos alimentos
 avaliar mecanismo de liberação
 não tem utilização em CQ
Meio de dissolução

Uso de enzimas
 de acordo com capítulo geral USP <711>
Dissolution
 formação de película de gelatina
 cápsulas de gelatina ou comprimidos
revestidos com gelatina
Meio de dissolução
Volume

500 mL a 1000 mL, 900 mL mais comum

volume 2 ou 4 L

“sink condition”
Meio de dissolução
Desaeração




presença de bolhas interferem no resultado
bolhas agem como barreira à dissolução
bolhas facilitam a aderência de partículas tanto
na cuba como no mecanismo de agitação
bolhas na superfície da forma farmacêutica
aumentam a flutuação causando aumento da
dissolução
Meio de dissolução
Desaeração

realizada de acordo com capítulo geral USP
<711> Dissolution

outros métodos, desde que validados

meios contendo tensoativos não são
desaerados.
Retirada da Amostra
Zona de amostragem (900 mL)
Amostrar na metade da
distância entre a superfície
do meio e o topo do
elemento agitador. Não
menos que 1 cm
da parede lateral da cuba.
Filtração
Tempo e especificações
Forma Farmacêutica de Liberação
Imediata
 típico 30 a 60 minutos
 ponto único
 Quantidade liberada: porcentagem do teor
declarado no rótulo (Q)
 típico 70% a 80%
 acima de 80% não são utilizados. Considerar
teor e uniformidade da dose.
 Perfil de dissolução
Perfil de dissolução




Porcentagem do fármaco dissolvido versus
tempo
pontos selecionados para caracterizar a parte
ascendente e o platô do perfil
fármacos altamente soluvéis e permeáveis: um
ponto único, tipicamente 80% ou 85% em 15
min
típico: 70% - 80% em 30 - 45 min
Perfil de dissolução

Pontos a 15, 20, 30, 45 e 60 min

5 a 10 min para fármacos que dissolvem
rapidamente

acima de 60 min para fármacos com
dissolução lenta
Perfil de dissolução
Ponto infinito

após o último ponto do perfil de dissolução,
velocidade de 150 rpm por 30 a 60 min

informação complementar à uniformidade de
distribuição da dose

características de desempenho da
formulação
Tempo e especificações
Formas Farmacêuticas de Liberação
Modificada
 mínimo 3 pontos
 Ponto inicial - 1 ou 2 horas
 Ponto intermediário - define perfil
 Ponto final - completa liberação do fármaco
Tempo e especificações
Produtos contendo mais que um princípio
ativo


Dissolução é determinada para cada um dos
componentes
Possivelmente com critérios de aceitação
diferentes
Observações visuais


Características da formulação
Variações no processo de produção
 aderência das partículas
 formação de cone
 partículas flutuando na superfície do meio
 presença de bolhas
 oclusão da malha do cesto
 Forma farmaceutica se movendo
Variabilidade nos resultados

Problemas se:
 desvio padrão relativo >20% em 10 min
 desvio padrão relativo >10% nos outros tempos

Causas mais comuns
 formulação
 artefatos associados com o teste
 adesão do produto ao copo ou mecanismo de
agitação
Variabilidade nos resultados

Resultados aberrantes se o conteúdo da
forma farmacêutica não está disperso de
maneira uniforme.
 Mudança de aparelho ou velocidade
 desaeração
 tipo de âncora
 composição do meio
Variabilidade nos resultados

Formulação
 dose não uniforme
 inconsistências no processo
 reação ocorrendo durante a dissolução
 interação com excipientes
 revestimentos
 envelhecimento da cápsula
 endurecimento/amolecimento
Validação de Métodos de
Dissolução
Validação









Amostragem
Seleção de filtros e âncoras
Desaeração
Especificidade - interferência dos excipientes
Faixa de linearidade
Exatidão/Recuperação
Precisão
Robustez
Estabilidade das soluções
Amostragem
Manual
 seringas plásticas ou de vidro
 cânula de aço inox
 filtro
 suporte para filtro


Ponto de amostragem - <711>
Amostragem através do cesto ou da haste
tem que ser validado
Amostragem
Manual x Automática
 contaminação cruzada
 adsorção do fármaco
 efeito da presença de sonda de amostragem
 ciclos de limpeza e enxague
Amostragem manual x automática

Resultados de dissolução não são altamente
variáveis (RSD < 20% a 10 min, RSD < 10%
nos outros tempos)
 Dois testes de dissolução (n = 6, cada). Um com
amostragem manual e o outro com automática
 Perfil de dissolucao
 Correção do volume nos cálculos
 Comparação dos resultados através dos critérios
de Precisão Intermediária
Amostragem manual x automática

Resultados de dissolução são altamente
variáveis (RSD > 20% a 10 min, RSD > 10%
nos outros tempos)
 Amostragem simultânea da mesma cuba a cada
ponto do perfil de dissolução
 Perfil de dissolucao
 Correção do volume nos cálculos
 Comparação dos resultados através dos critérios
de Precisão Intermediária
Seleção do filtro





Interromper a dissolução
Remover excipientes insolúveis
Deve ser pré umedecido com o meio de
dissolução
0,45 µm a 70 µm
Adsorção do fármaco deve ser avaliada
Filtros

Solução padrão a 100% filtrada comparada com
solução padrão não filtrada

Solução da amostra (cuba de dissolução ou
béquer) filtrada comparada com solução
centrifugada

Resultados devem estar entre 98% e 102% da
concentração original das soluções não filtradas
Uso de âncoras







Descrição do tipo utilizado
Justificativa para utilização
Comparação com diferentes tipos, teste com
cada um
Habilidade em manter a forma farmacêutica
no fundo do copo
Grande influência no perfil de dissolução
Caso a caso
Transferência de método
Desaeração

Verificação da necessidade de desaerar ou
não o meio de dissolução.

Comparação dos resultados com meio
desaerado e não desaerado.
Especificidade - Influência dos
excipientes





Placebo: todos os excipientes incluindo
revestimentos
3 amostras de cada mistura placebo,
equivalentes às doses maior e menor
adição dos revestimentos, pigmentos e âncora,
cápsula de gelatina, etc
Transferir para a cuba contendo meio de
dissolução a 37°C
Agitar por 30 a 60 min a 150 rpm utilizando o
aparelho descrito no método
Especificidade - Influência dos
excipientes

Comparação com solução padrão equivalente a
100% da dose

Calcular a porcentagem de interferência para
cada dose (média de 3)

Interferência não deve ser maior que 2%.
Especificidade - Influência dos
excipientes
Produtos com liberação modificada
 Uso de placebo ao invés de mistura de
excipientes

Placebo mesmo mecanismo de liberação que
o produto

Interferência determinada a cada tempo de
amostragem no perfil de dissolução
Especificidade - Influência dos
excipientes

Se a interferência dos excipientes excede 2%
 comprimentos de onda alternativos
 método analítico alternativo
 uso de espectrofotometria com segunda
derivada
 fator de correção
Especificidade
Doseamento por HPLC
 presença de picos eluindo no mesmo tempo
que o fármaco
 presença de picos estranhos - injete solução
padrão e compare tempos de retenção
 Tempos de retenção muito próximos,
contamine a solução do placebo com o
fármaco
Especificidade
Doseamento por HPLC
 Correr o cromatograma com o branco (meio
de dissolução), solução padrão e solução da
amostra por um certo período de tempo
para verificar presença de picos que eluem
mais tarde.
 Cromatogramas de meio de dissolução,
solução do placebo filtrada, solução padrão,
amostra de dissolução filtrada.
Especificidade

Ausência de picos interferentes no
cromatograma do placebo

Ausência de absorbância do placebo no
comprimento de onda do teste.
Faixa de Linearidade




Máximo 5% (v/v) de solvente orgânico para
aumentar a solubilidade do padrão nas
soluções. Outras quantidades devem ser
validadas.
Cinco soluções padrão variando de ±20% da
dose menor até ±20% da dose mais alta que
será liberada durante o teste.
Leituras no mínimo em duplicata
Maior concentração não deve exceder os
limites de linearidade do equipamento.
Faixa de linearidade

Cálculos utilizando programa de regressão
linear de quadrados mínimos.

r2  0.98

Intercessão com o eixo y deve ser
significativamente diferente de zero com
95% de limite de confiança
Exatidão / Recuperação




Em geral ±20% da concentração mais baixa
até ±20% da concentração mais alta que
será liberada durante o teste.
Mínimo três níveis de concentração em
triplicata.
Incluir cápsula de gelatina, revestimentos,
pigmentos, âncora, etc.
Quantidade de placebo a cada nível deve ser
a mesma que o total de excipientes da dose
em análise.
Exatidão / Recuperação




Equipamentos 1 e 2 - testar a mistura de
excipientes e fármaco nas condições
especificadas no método.
Fármacos com baixa solubilidade - solução
estoque - fármaco dissolvido em solvente
orgânico (máx 5% vol final), volume completado
com meio de dissolução.
Solução estoque diluída ou transferida para a
cuba.
Recuperação 95% a 105% das quantidades
pesadas.
Exatidão / Recuperação

Formas farmaceuticas de liberacao retardada
– Revestimento gastroresistente
 Estagio acido
 Limite “maximo 10% liberado” deve ser
validado
Precisão
Reprodutibilidade

réplicas das solução padrão

cálculo do desvio padrão relativo
Precisão
Precisão intermediária
 efeito de eventos aleatórios na precisão do
método
 determinada dentro da faixa de linearidade
do método
 no mínimo 2 analistas em diferentes dias
 uso de lote bem caracterizado, faixa estreita
de uniformidade da dose
Precisão intermediária





Perfil de dissolução da mesma amostra em
duplicata
Determinado por no mínimo dois analistas
Cada analista preparando suas próprias
solução padrão e meio
Diferente equipamentos
Diferente dias
Precisão intermediária



Diferença no valor médio obtido por um
analista em relação ao outro analista não é
maior que 10% (absoluto) nos tempos com
dissolução menor que 85%
Diferença máxima de 5% para os tempos
com dissolução acima de 85%
Critério de aceitação pode ser específico do
produto
Robustez

Avaliada durante o desenvolvimento do teste

Concentração do meio
Composicao do meio
pH do meio
Método quantitativo



Estabilidade das soluções
Solução padrão
 Analisada durante um período específico de
tempo

Comparação com solução recém preparada a
cada intervalo de tempo

Resultados entre 98 e 102% do valor teórico
Estabilidade das soluções
Solução da amostra
 Armazenada a temperatura ambiente
 Analisada durante um período específico de
tempo
 Comparação com o resultado inicial
 Resultados entre 98% e 102% do valor inicial
Estabilidade das soluções

Caso necessário, o método deve indicar, no
texto, prazo de validade das soluções.

Verificada utilizando outros métodos
analíticos (HPLC, UV/Vis).
Referências Bibliográficas




Gray, V. A., Brown, C. K., Dressman, J. B., Leeson, L. - A
new general information chapter on dissolution.
Pharmacopeial Forum 27(6): 3432 - 3439, 2001.
Nickerson, B. - Challenges and trends in dissolution
testing. Am. Pharm. Rev., April 2001.
Hokanson, G. C. - Setting specifications for solid oral
dosage forms: leveraging development experience. Am.
Pharm. Rev., 4(2), 2001.
Rohrs, B. R. - Dissolution method development for poorly
soluble compounds. Dissol Techn., August 2001.
Referências Bibliográficas
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Noory, C., Tran, N., Ouderkirk, L., Shah, V. - Steps for
development of a dissolution test for sparingly water-soluble
drug products. Dissol. Techn. February 2000.
Qureshi, S. A., Shabnam, J. - Cause of high variability in drug
dissolution testing and its impact on setting tolerances. Eur. J.
Pharm. Sci., 12: 271 - 276, 2001.
Scott, P. Investigating out of specifications dissolution results:
a systematic approach. Am. Pharm. Rev.
Lozano, R., Agorrody, M., Beraud, B., Dauphin, J.F. - Gelatin
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Singh, S., Rao, K. V. R., Venugopal, K. Manikandan,
R. - Alteration in dissolution characteristics of
gelatin-containing formulations. A review of the
problem, test methods, and solutions. Pharm.
Technol., April 2002, 36-58.
Contato
Margareth R. C. Marques, M.Sc., Ph.D.
e-mail [email protected]
tel. 1 301 816 8106
fax 1 301 816 8373
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