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EDITAIS
CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2011
[email protected]
NEGRESCO S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
CNPJ/MF 04.379.829/0001-06 - Alameda Dom Pedro II, nº 21 - Batel - Curitiba - PR
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2º Semestre de 2010
Senhores Acionistas, Em conformidade com as disposições legais e estatutárias em vigor, submetemos à apreciação de V. Sas. O Relatório da Administração e as demonstrações financeiras e contábeis da Negresco S/A –
Crédito, Financiamento e Investimentos, bem como as notas explicativas e o parecer dos auditores independentes, relativas ao 2º semestre de 2010. Cenário Econômico: Ao que tudo indica o cenário econômico brasileiro
para o próximo semestre não se modificará quanto às perspectivas do mercado em relação ao último semestre
de 2010. A economia brasileira continuará em processo de aceleração, o PIB brasileiro deverá manter-se dentro
das expectativas de crescimento estimadas e a inflação continuará estável em torno das metas estabelecidas
pelo governo. Tudo isso, somada a confiança do consumidor com a queda do desemprego e o crescimento da
massa salarial principalmente das faixas econômicas B,C e D, indicaram um cenário econômico bastante favorável para o próximo ano. Dentro destas perspectivas a Negresco continua em processo de consolidação da sua
rede de atuação e, consequentemente, o aumento das suas operações de crédito. Atuando focada nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste, projetamos resultados operacionais positivos para o 1º semestre de 2011 devido
ao consistente crescimento da carteira de operações de crédito. Política Operacional: A NEGRESCO manteve
o foco de atuação voltada para o crédito direto ao consumidor. Acompanhando o cenário nacional, houve expansão para lojistas na região Sudeste, com as operações de crédito finalizando o presente exercício com uma
Carteira de R$ 100.333,37 milhões, demonstrando a capacidade de originação da empresa. Avaliação dos
Resultados e Patrimônio líquido: No exercício findo em 2010, a Negresco Crédito Financiamento e Investi-
mentos registrou em Lucro Líquido de R$ 4.341,04 milhões e o lucro líquido do exercício por lote de mil ações do
capital foi de R$ 0,36. Gestão de Riscos: Adotamos uma política rigorosa na administração dos riscos inerentes
às nossas atividades. A centralização da análise de crédito e cobrança foi uma das ações adotadas para obter um
controle adequado desses riscos, objetivando aplicar as melhores práticas de mercado compatíveis com a natureza e a complexidade dos nossos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. Políticas: As Políticas
de Risco Operacional tem a finalidade de orientar a gestão de riscos operacionais da Instituição para proporcionar a todas as suas áreas controles capazes de mitigar com eficiência esses riscos. Essas políticas têm por
objetivo estabelecer diretrizes, conceitos e responsabilidades proporcionando à Instituição uma estrutura de
gerenciamento do risco operacional capaz de identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar o risco operacional.
Promover a melhoria contínua dos seus produtos, serviços, processos e procedimentos, visando à qualidade
de suas atividades operacionais. Estrutura de Gerenciamento: A estrutura de gerenciamento de risco
operacional é de responsabilidade do Diretor indicado pela Diretoria junto ao Banco Central do Brasil. Atendendo ao que determina a Resolução CMN 3.380, de 29/06/2007, criamos uma estrutura de risco operacional
prevendo: - Identificação: é realizada mediante o mapeamento dos riscos operacionais, bem como, dos
serviços terceirizados relevantes para o funcionamento regular da Instituição. - Avaliação: periodicamente os
riscos operacionais são acompanhados e avaliados buscando-se conhecer a eficiência dos controles
implementados com a finalidade de mitigar o risco operacional. - Monitoramento: os potenciais eventos de
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades (nota 5)
Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 6)
Títulos e valores mobiliários (nota 7)
Operações de crédito (nota 8)
Outros créditos (notas 4 e 9)
Despesas antecipadas
Total do ativo circulante
NÃO CIRCULANTE
Operações de crédito (nota 8)
Investimentos
Imobilizado (nota 10)
Intangível (nota 11)
Diferido (nota 12)
Total do ativo não circulante
TOTAL DO ATIVO
2010
2009
PASSIVO
CIRCULANTE
Depósitos a prazo (nota 13)
Recursos de aceites cambiais (nota 15)
Obrigações fiscais e tributárias (nota 16)
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Obrigações diversas (notas 4 e 14)
Total do passivo circulante
NÃO CIRCULANTE
Depósitos a prazo (nota 13)
Recursos de aceites cambiais (nota 15)
3.012
2.552
Obrigações diversas (notas 4 e 14)
102
102
Total do passivo não circulante
2.144
1.008
TOTAL DO PASSIVO
130
1.562
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 17)
87
434
Capital social (nota 17a)
5.475
5.658
Reserva legal (nota 17b)
Reserva especial de lucros (nota 17c)
132.768
112.451
TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
4.042
1.330
40.124
71.629
7.619
2.549
127.293
1.018
1.290
24.775
72.461
5.277
1.972
106.793
2010
2009
36.555
3.297
2.132
158
10.517
52.659
9.742
1.527
682
196
11.740
23.887
33.621
24.413
58.034
110.693
41.102
28.776
752
70.630
94.517
12.000
1.400
8.675
22.075
132.768
7.000
1.400
9.534
17.934
112.451
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais)
Capital
realizado
Reserva
legal
Reservas de lucros
Reserva especial
de lucros
5.000
1.000
6.111
Lucros
acumulados
Total
perdas operacionais têm permanente acompanhamento, mediante utilização dos controles internos existentes, cujo manual é base para que se possa avaliar o desempenho e eficácia dos controles de riscos, tanto da
instituição, quanto dos serviços terceirizados. - Controle: é realizado mediante acompanhamento das ações
implementadas visando à mitigação do risco operacional. Testes são realizados periodicamente com a finalidade de identificar se os processos e procedimentos são adequados. Eventuais falhas constatadas, é objeto
de propostas de melhoria dos respectivos controles. - Mitigação: é o objetivo maior da implementação da
estrutura de gerenciamento do risco operacional e da melhoria dos controles de riscos. Assim, o desenvolvimento de mecanismos e planos de ações com essa finalidade é prioritário no controle dos riscos operacionais
identificados. A auditoria interna da NEGRESCO tem papel importante na estrutura de gerenciamento de
risco, devendo atuar através de revisões regulares e sistemáticas, sempre buscando identificar os acertos e
eventuais desvios nos controles implementados. A Instituição vem trabalhando efetivamente no aperfeiçoamento da sua estrutura de risco operacional devido à sua importância para a qualidade do seu sistema de
controles internos e no desenvolvimento de suas atividades operacionais. O Relatório da Estrutura de
Gerenciamento do Risco Operacional está disponível para acesso público em nossa sede social. Considerações Finais: Os resultados alcançados ao final deste exercício somente foram possíveis com a dedicação
de todos os nossos colaboradores, a confiança de nossos acionistas e a preferência de nossos clientes e
parceiros comerciais, agradecemos a todos. Curitiba, 18 de fevereiro de 2011. A Administração
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais)
Exercícios findos
em 31 de dezembro
1º.07.2010
a 31.12.2010
2010
2009
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de crédito
39.478
69.231
49.542
Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez
140
365
381
Resultado de títulos e valores mobiliários
9.198
22.846
4.187
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de captação no mercado
(7.469)
(12.641)
(7.689)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(19.824)
(35.551)
(26.643)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
21.523
44.250
19.778
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Receitas de prestação de serviços
52
107
72
Despesas de pessoal
(645)
(1.578)
(749)
Despesas administrativas
(18.011)
(32.301)
(18.197)
Despesas tributárias
(4)
(13)
(541)
Outras receitas operacionais
1.568
2.606
16.257
Outras despesas operacionais
(1.429)
(1.781)
(2.093)
(18.469)
(32.959)
(5.251)
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
3.054
11.291
14.527
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
2
2
0
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
(3.679)
(6.952)
(5.704)
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO
(622)
4.341
8.823
Quantidade de ações no final do semestre/exercício
12.000
12.000
7.000
Lucro (prejuízo) por lote de mil ações de
capital no final do semestre / exercício
(0,05)
0,36
1,26
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Lucro líquido do exercício
Aumento de capital conforme ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 08.06.2009
Destinação do resultado:
.Reserva legal
.Distribuição de dividendos
.Constituição de reserva especial de lucros
8.823
8.823
2.000
2.000
400
7.000
Aumento de capital conforme ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 25.08.2010
Aumento de capital conforme ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 01.10.2010
Lucro líquido do exercício
Destinação do resultado:
.Distribuição de dividendos
.Constituição de reserva especial de lucros
3.100
1.900
1.400
(8.423)
9.534
(5.200)
4.341
1.400
17.934
3.100
1.900
4.341
(5.200)
(4.341)
8.675
22.075
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Valores expressos em milhares de reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Sociedade tem por objetivo a realização de financiamentos para aquisição de bens e serviços, financiamentos para capital de giro, empréstimos pessoais, bem como todas as demais operações ativas, passivas e
acessórias a que estão legalmente autorizadas às Instituições da mesma natureza.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis da Negresco S.A. Crédito Financiamento e Investimentos foram elaborados a
partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações – Lei no 6.404/76, sendo adotadas
as alterações introduzidas pelas Leis no 11.638/07 e no 11.941/09, para a contabilização das operações,
associadas, quando aplicável, às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como os Pronunciamentos,
Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) após referendados
pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, apresentadas em conformidade com o
Plano Contábil das Instituições Financeiras do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, quando
aplicável, provisão para contingências, outras provisões, e sobre a determinação da vida útil de determinados
ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas.
Alteração na Lei das Sociedades por Ações
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, alterada pela Medida Provisória - MP nº 449
(convertida em Lei 11.941/2009), de 4 de dezembro de 2008, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essa Lei e a referida Medida Provisória tiveram como principal objetivo
atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis
adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo
“International Accounting Standards Board - IASB”. A aplicação das referidas Lei e Medida Provisória é obrigatória para demonstrações financeiras anuais de exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2008. As
mudanças na Lei das Sociedades por Ações trouxeram os seguintes principais impactos nas demonstrações
financeiras da Instituição:
·Elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa em substituição a Demonstração de Origens e Aplicações
de Recursos;
· Elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (adoção voluntária); e
·Análise de redução ao valor de recuperação de ativos, de acordo com o CPC 01, para os itens do ativo
imobilizado de uso.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Dentre as principais práticas adotadas para a elaboração das demonstrações contábeis da instituição, emanadas das disposições da legislação societária, associadas às normas e instruções específicas do Banco
Central do Brasil, destacam-se:
a. Moeda funcional e de apresentação
As Demonstrações Financeiras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Negresco.
b. Apuração do resultado, ativos e passivos circulante e a longo prazo
O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas
devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente
quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações com taxas
prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro
são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza
financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial,
atualizadas até a data do balanço.
c. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CVM 3.064/08, são representados por disponibilidades
em moeda nacional e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da
efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo,
que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
d. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registrados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos
auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável.
e. Títulos e valores mobiliários
Para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários, o Banco adota os critérios determinados pelas Circulares 3.068/01 e 3.082/02, do Banco Central do Brasil. De acordo com esses critérios, os títulos e valores mobiliários mantidos pelo Banco estão sendo classificados e avaliados na categoria de títulos mantidos até o vencimento. Esses títulos são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira
até o vencimento e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida
ao resultado do período, compostos integralmente por Cotas de Fundo de Investimentos.
f. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
a)Operações de crédito – estão registradas pelo valor atualizado pelas rendas incorridas até a data de encerramento do balanço, segundo o critério pró-rata dia. As operações de crédito, são classificadas nos respectivos níveis de risco, observados: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682 do CMN, que requer
a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da
Administração quanto ao nível de risco.
As principais operações de crédito são compostas por empréstimos e financiamentos, cujas operações são
realizadas com pessoas Físicas e Jurídicas, características estas da Carteira Comercial.
b)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - foi constituída nos termos da resolução no 2.682 de 21/12/
99, do Banco Central do Brasil, em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de
créditos a receber, levando-se em consideração a análise das operações em atraso e dos riscos específicos
apresentados por cliente.
c)Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os
riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682 do CMN, para atribuição dos
níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:
Nível
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Internalo de traso
Até 14 dias
Até 14 dias
De 15 à 30 dias
De 31 à 60 dias
De 61 à 90 dias
De 91 à 120 dias
De 121 à 150 dias
De 151 à 180 dias
Acima de 180 dias
Exercícios findos
em 31 de dezembro
(5.000)
4.341
12.000
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais)
(400)
(5.000)
8.423
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
12.111
Percentual de Provisão
0,50%
0,50%
1,00%
3,00%
10,00%
30,00%
50,00%
70,00%
100,00%
1º.07.2010
a 31.12.2010
2010
FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do semestre / exercício
(622)
4.341
Ajustes para reconciliar o resultado do semestre
com recursos provenientes de atividades operacionais:
. Depreciações e amortizações
488
972
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Títulos e valores mobiliários
(24.760)
(15.349)
Operações de crédito
30.558
372
Despesas antecipadas
(672)
(577)
Outros créditos
(5.188)
(2.342)
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
38
(38)
Obrigações sociais e estatutárias
Obrigações fiscais e tributárias
670
1.450
Obrigações diversas
4.719
(1.975)
RECURSOS LÍQUIDOS APLICADOS NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
5.231
(13.146)
FLUXOS DE CAIXA APLICADOS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Adições ao imobilizado e intangível
(75)
(329)
RECURSOS LÍQUIDOS APLICADOS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(75)
(329)
FLUXO DE CAIXA APLIUCADOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Depósitos a prazo
5.036
19.332
Recursos de aceites cambiais
(14.308)
(2.593)
Pagamento de dividendos
(3.200)
(5.200)
Aumento de capital
5.000
5.000
RECURSOS LÍQUIDOS GERADOS NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.472)
16.539
Aumento (redução) no caixa e equivalentes
(2.316)
3.064
Disponibilidades no início do semestre / exercício
7.688
2.308
Disponibilidades no final do semestre / exercício
5.372
5.372
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2009
8.823
876
(24.775)
(15.754)
(1.972)
6.352
145
(11)
276
8.245
(17.795)
(756)
(756)
50.844
(31.227)
(5.000)
2.000
16.617
(1.934)
4.242
2.308
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Valores expressos em milhares de reais)
As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, por no mínimo
cinco anos, não sendo mais registradas em contas patrimoniais.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As
renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em
contas de compensação, são classificadas como nível “H” e as eventuais receitas provenientes da renegociação
somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação
da operação para categoria de menor risco.
g. Ativo imobilizado
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades
ou exercidos com essa finalidade inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios
e controles dos bens da instituição.
E demonstrado pelo custo de aquisição, líquidos das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo
método linear de acordo com a vida útil econômica estimada dos bens, a taxas fixadas por espécie de bens, de
acordo com a nota explicativa número 9. O Imobilizado não supera seu provável valor de recuperação e foi
submetido ao impairment test.
h. Ativo Intangível
O intangível é registrado ao custo de desenvolvimento ou aquisição. A amortização é calculada pelo método
linear, à taxa mencionada na nota explicativa nº 10 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos
intangíveis. O intangível não supera seu provável valor de recuperação e foi submetido ao impairment test.
i. Ativo Diferido
É demonstrado ao custo de aquisição ou formação e amortizado pelo método linear pelo prazo de cinco anos
ou pelo prazo de vigência dos contratos de aluguéis. A administração entende que o diferido não supera seu
provável valor de recuperação, foi submetido ao impairment test e desta forma não será revertido.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais)
j. Redução do valor recuperável de ativos não financeiros – (impairment)
É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de
ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por
impairment são reconhecidas no resultado do exercício.
A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são
revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment.
k. Depósitos e captações no mercado aberto
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia.
l. Outros ativos e passivos
Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias auferidas (em base “pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária.
Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das
variações monetárias incorridas (em base “pro-rata” dia).
m. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do
adicional de 10% sobre a parte deste lucro que excedeu a R$ 60 mil (sessenta mil reais), e inclui incentivos
fiscais, cuja opção é formalizada na declaração de rendimentos.
De acordo com a Lei no 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei no 11.638/07 e pelos artigos
36 e 37 da referida Lei 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica
optante pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.
n. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são
efetuados de acordo com os critérios definidos nas Normas e Procedimentos de Contabilidade - NPC 22, do
Instituto dos Auditores Independentes - IBRACON, combinados com na Deliberação CVM no 489/05, da
seguinte forma:
a)Ativos Contingentes - não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total
controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem
mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação da capacidade de sua
recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível;
b)Contingências Passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, levando em conta a
opinião de assessores jurídicos e da Administração, a natureza das ações, à similaridade com processos
anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como
perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles
classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação; e
c)Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, que, independentemente da
avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. Os montantes discutidos são quantificados, provisionados e atualizados mensalmente.
4 . COMPOSIÇÃO DE SALDOS DO BALANÇO PATRIMONIAL
2010
2009
a) Ativo circulante
Outros créditos
Diversos
Adiantamento a fornecedores
1
120
Devedores depositos em garantia
56
0
Devedores diversos país
5.508
440
Títulos e créditos a receber
1.774
Impostos e contribuições a compensar
156
4.677
Outros
124
37
Despesas antecipas
2549
1972
10.168
7.246
b) Passivo circulante
Outras obrigações
Diversas
Obrigação por aquisição de bens
2
83
Provisão para contingências
1.026
752
Credores diversos país
8.104
5.245
Provisão para pagamentos a efetuar
2.291
876
Obrigação de operação de venda
5.511
Outras Despesas Administrativas
1384
898
12.807
13.365
( - ) Parcela de longo prazo
(752)
12.807
12.613
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
2010
2009
Banco HSBC S.A.
14
8
Banco Itaú S.A.
42
42
Caixa Econômica Federal
49
51
Banco do Brasil S.A.
135
90
Banco Safra S.A.
45
440
Banco Bradesco S.A.
3.756
387
4.042
1.018
6 . APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
2010
2009
DI - não ligadas
1.331
1.291
( - ) Rendas a apropriar
(1)
(1)
1.330
1.290
7 . TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
2010
2009
HSBC DI CP Executivo
7.557
HSBC DI Títulos Públicos
4.551
FIDC FINANCEIROS CREDIPAR I
22.956
12.667
FIDC FINANCEIROS CREDIPAR MAIS
17.168
40.124
24.775
Conforme previsto na Circular BACEN n° 3.068/01 e 3082/02, os títulos e valores mobiliários classificados na
categoria “disponíveis para venda” estão registrados pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos
auferidos até a data.
Os títulos são compostos integralmente por 100% das cotas subordinadas de fundo de investimento em
direitos creditórios FIDC Credipar 1 e FIDC Credipar Mais, cujos rendimentos das carteiras cedidas consideram a taxa de juros contratual pro-rata temporis deduzido do custo das cotas sênior, perda e custos adminis-
9. OUTROS CRÉDITOS
Em 30 de junho de 2009, a Administração, baseada em opinião de seus assessores jurídicos e no trânsito em
julgado do Mandado de Segurança no 2008.70.00.001426-7/PR, bem como do Despacho Decisório relativo ao
Pedido de Habilitação, processo no 10.980.006005/2009-50, contabilizou o montante de R$ 11.390, relativo ao
reconhecimento da inconstitucionalidade da majoração da base de cálculo do PIS e COFINS, promovida pelo
art. 3º, parágrafo 1º da Lei no 9.718/98, cujos montantes foram apurados pela administração da Negresco
parcialmente utilizados para compensação com tributos federais.
Em 31 de dezembro de 2010 o saldo remanescente após utilização desses créditos, é de R$ 155, cuja utilização após a homologação ocorrida em 30 de junho de 2009, não foi questionada até a presente data pela
Secretaria da Receita Federal.
10. IMOBILIZADO DE USO
Custo líquido
Taxa anual de
Custo Depreciação
depreciação % corrigido acumulada 31.12.2010 31.12.2009
Móveis e equipamentos de uso
10%
1.004
(296)
708
742
Equipamentos de comunicação
10%
3.380
(105)
3.274
266
Sistema de processamento de dados
20%
2.412
(1.239)
1.172
1.403
Sistema de transporte
20%
36
5
41
25
6.832
(1.636)
5.196
1.008
Impairment ativos não circulantes
Os ativos imobilizados (custo corrigido) não apresentam indícios de depreciação acelerada. Para tanto, os
saldos de suas unidades geradoras de caixa são submetidos ao cálculo de seu valor de recuperação (impairment
test) ao menos anualmente, conforme determina o CPC 01 – Valor Recuperável dos Ativos.
11. ATIVO INTANGÍVEL
Custo líquido
Taxa anual de
Custo Amortização
amortização % corrigido acumulada 31.12.2010 31.12.2009
Direito de uso sistema de comunicação
10%
202
(81)
121
134
202
(81)
121
134
Impairment ativos não circulantes
Os ativos imobilizados (custo corrigido) não apresentam indícios de depreciação acelerada. Para tanto, os
saldos de suas unidades geradoras de caixa são submetidos ao cálculo de seu valor de recuperação (impairment
test) ao menos anualmente, conforme determina o CPC 01 – Valor Recuperável dos Ativos.
12. DIFERIDO
Custo líquido
Taxa anual de
Custo Amortização
amortização % corrigido acumulada 31.12.2010 31.12.2009
Gastos de organização e expansão
1.368
(1.281)
87
434
1.368
(1.281)
87
434
Registram valores relativos a gastos com organização e expansão que conforme permitido pela legislação
contábil em vigor (OCPC no 02 “Orientação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis”), permanecerão nesse
grupo até a sua realização, cuja amortização não será em prazo superior a 10 anos.
13. DEPÓSITOS A PRAZO
2010
2009
Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE)
70.176
50.844
70.176
50.844
( - ) Parcela de Longo prazo
(33.621)
(41.102)
36.555
9.742
Foram contratadas no país exclusivamente, sendo remunerados de 118% a 130% do Certificado de Depósito
Interfinanceiro – CDI, ou 100 % CDI mais IPCA de 7,50% ao ano a 8,40% ao ano. Divulgado mensalmente
pela CETIP.
Os vencimentos dos referidos certificados, estão assim demonstrados:
Aos Administradores e Acionistas
Negresco S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos - Curitiba - PR
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da da Negresco S.A. – Crédito, Financiamento e
Investimentos, (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada
com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma
opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
trativos. A remuneração é realizada através dos resultados do FIDC. Em 31 de dezembro de 2010, os títulos e
valores mobiliários, estão compostos da seguinte maneira:
Valor
Saldo em
No de
Descrição
quotas
da quota
31/12/2010
FIDC FINANCEIROS CREDIPAR I
15.008,58382
1.529,522
22.956
FIDC FINANCEIROS CREDIPAR MAIS
13.123,47822
1.308,227
17.168
40.124
8.OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA PERDA COM CRÉDITOS
O somatório da carteira de operações de crédito e o valor da respectiva provisão para créditos de liquidação
duvidosa em 30 de setembro de 2010 estão segregados de acordo com as normas vigentes e assim representados:
a) Por níveis de risco e vencimento
DEMONSTRATIVO DE CLASSIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (R$ mil)
Classificação
Situação Atraso em dias % Provisão
Tipo de pessoa
Total Provisão
Jurídica
Física
AA
Normal
A
Normal
De 0 a 14
0,50%
3.233
51.254
54.487
331
B
Normal
1,00%
171
218
389
Vencido de 15 a 30
1,00%
3
5.548
5.551
64
C
Normal
3,00%
57
57
Vencido de 30 a 60
3,00%
5.260
5.260
169
D
Normal
10,00%
25
25
Vencido de 60 a 90
10,00%
6
4.383
4.389
463
E
Normal
30,00%
13
13
Vencido de 90 a 120
30,00%
4
4.078
4.082
1.274
F
Normal
50,00%
12
12
Vencido de 120 a 150
50,00%
3.544
3.544
1.829
G
Normal
70,00%
7
7
Vencido de 150 a 180
70,00%
44
3.705
3.749
2.707
H
Normal
100,00%
25
25
Vencido Acima de 180
100,00%
21
18.723
18.744
18.856
3.482
96.852
100.334
25.693
( - ) Parcela de longo prazo
(3.319)
(307)
Total
b) Por níveis tipo da carteira de crédito
Empréstimos
Financiamentos
( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
( - ) Parcela de longo prazo
97.015
2010
10.489
89.845
(25.693)
74.641
(3.012)
71.629
25.386
2009
14.178
78.727
(17.892)
76.013
(2.552)
74.461
Até 3 meses
De 3 a 12 meses
Acima de 12 meses
Total
14. OBRIGAÇÕES DIVERSAS
2010
6.853
29.702
33.621
70.176
2009
9.742
41.102
50.844
2009
83
752
5.245
876
5.511
1384
898
12.807
13.365
( - ) Parcela de longo prazo
(752)
12.807
12.613
As provisões para contingências foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a
natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. Os saldos em 31 de dezembro de 2010 foram constituídos em montante considerado suficiente para fazer frente a eventuais perdas e referem-se, substancialmente, a ações cíveis indenizatórias e trabalhistas.
15. RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS
São 172 Letras de Câmbio emitidas pela Instituição, no valor total de R$ 27.710, pactuadas junto a partes relacionadas, com remuneração de 100% a 130% do CDI – Certificado de Depósitos Interfinanceiros, como segue:
2010
2009
Até 3 meses
2.228
1.419
4 a 12 meses
1.069
107
13 a 36 meses
242
295
37 a 60 meses
24.171
28.482
27.710
30.303
( - ) Parcela de longo prazo
(24.413)
(28.776)
3.297
1.527
16. OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS
2010
2009
Provisão para IRPJ e CSLL
1.858
565
IRRF retido na fonte a recolher
107
51
PIS, Cofins e CSLL retidos a recolher
133
35
INSS a recolher
30
21
FGTS e recolher
4
5
Outros
5
2.132
682
17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital social
O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 12.000.000, representadas por 12.000.000 (doze
milhões) de ações nominativas, sem valor nominal, pertencente 100% a acionistas domiciliados no País.
Em 25 de agosto de 2010, através da Ata de Assembléia Extraordinária, foi realizado o aumento de capital no
montante de R$ 3.100.000 (três milhões e cem mil reais), sendo que as ações ficaram distribuídas da seguinte forma:
Acionistas
No de ações Valor das ações
Participação
Orlando Otto Kaesemodel Filho
11.760.000
11.760.000
98,00%
Orlando Otto Kaesemodel Neto
120.000
120.000
1,00%
Guilherme Slaviero Kaesemodel
120.000
120.000
1,00%
12.000.000
12.000.000
100,00%
b.Reserva legal
Constituída no montante de R$ 1.400 (R$ 1.268 em 30 de setembro de 2009), em conformidade com a Lei
das Sociedades por Ações e o Estatuto Social, à base de 5% do lucro líquido de cada exercício, até atingir o
limite de 20% do capital social integralizado.
c. Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído
Do saldo remanescente da reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído, em 31 de dezembro
de 2010 no montante de R$ 8.676 acumulados até aquela data. Parte dos recursos destinados a dividendos
obrigatório não distribuído, será deliberado pela AGO de 2011 há realização de integralização de capital do
montante remanescente nesta rubrica.
d. Patrimônio de referencia exigido – PRE (Acordo Basiléia II)
A Negresco mantém patrimônio de referência (PR) compatível com o grau de risco da estrutura de seus
ativos, nos termos da Resolução BACEN 3.490/08 e normas complementares.
18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Instituição não participa de operações envolvendo instrumentos financeiros registradas em contas de compensação ou patrimoniais que se destinem a atender às necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e juros.
Gerenciamento de riscos
Os principais fatores de risco de marcado que afetam o negócio da Instituição podem ser considerados como:
· Risco de crédito
Visando a mitigação do Risco de Crédito, a Negresco atua continuamente no acompanhamento dos processos das atividades de crédito, nos aprimoramentos, aferição e elaboração de inventários dos modelos de
concessão e recuperação de crédito, no monitoramento de concentrações e na identificação de novos componentes que ofereçam riscos de crédito.
· Risco operacional
No quarto trimestre de 2010, a Negresco deu continuidade aos seus esforços para o fortalecimento de seu ambiente
de controles internos. O aprimoramento constante das práticas de Governança Corporativa e o investimento contínuo na evolução dos processos e dos controles internos são objetivos permanentes da Administração.
· Risco de mercado
Os riscos de mercado são gerenciados por meio de metodologias e modelos aderentes e condizentes com a
realidade do mercado nacional, permitindo embasar decisões estratégicas da Instituição com grande agilidade e alto grau de confiança. A Negresco emprega uma política conservadora na administração de sua exposição a risco de mercado.
Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros
Operações de crédito prefixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados,
adotando as taxas de juros praticadas pela Negresco em novos contratos de características similares. As
referidas taxas são compatíveis com o mercado na data do balanço.
Obrigação por aquisição de bens
Provisão para contingências
Credores diversos país
Provisão para pagamentos a efetuar
Obrigação de operação de venda
Outras Despesas Administrativas
2010
2
1.026
8.104
2.291
DIRETORIA
Orlando Otto Kaesemodel Filho – Diretor Presidente
Marcelo Ferraz de Almeida – Diretor
Sergio Shozi Yamamoto – Diretor
Antonio João Beal – Diretor José Gilberto Beal - Diretor
CONTADOR
Sergio Shozi Yamamoto – Diretor
CRC (PR) 014625/O - 0
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores e Acionistas
Negresco S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos - Curitiba - PR
OPINIÃO
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Negresco S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos, em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas, aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Curitiba, 18 de fevereiro de 2011
Marcello PalamartchukSócio-ContadorCRC 1PR-049.038/O-9BDO Auditores IndependentesCRC 2SP013.439/O-5 “S” PR
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