Diretoria de Ensino Básico
EVASÃO ESCOLAR
POR QUE ESTAMOS FALANDO EM EVASÃO?

Termo de Acordo de Metas e Compromissos assinados pelos Institutos
Federais e o MEC
OBJETIVO:

90% de eficácia da instituição até 2016, com meta intermediária de no
mínimo 75% no ano de 2013, medida semestralmente;

Alcance de meta mínima de 80% de eficácia no ano de 2016, com meta
intermediária de no mínimo 70% no ano de 2013, medida
semestralmente.
O índice de eficácia da Instituição será calculado pela
média aritmética da eficácia de cada turma, medida
pela relação entre o número de alunos concluintes e o
número de vagas ofertadas no processo seletivo para
cada uma dessas turmas.
POR QUE ESTAMOS FALANDO EM EVASÃO?

Um grave problema no IFSP

Minimizar fatores que causem a evasão

Auxiliar para que os nossos alunos tenham êxito em seus estudos

Elevar a escolaridade da população

Realmente propiciar o acesso à educação gratuita de qualidade para
a população que mais necessita dela  mobilidade social e melhor
qualidade de vida
O QUE É EVASÃO?

Evasão é a “saída definitiva do curso de origem sem conclusão ou a
diferença entre ingressantes e concluintes, após uma geração completa”
(MEC, 1997, p. 19).

Roberto L. Lobo (2007) conceitua a evasão sob três aspectos:
CURSO
INSTITUIÇÃO
SISTEMA
• O aluno deixa um curso por qualquer razão. Muda de curso, mas permanece
na Instituição de Ensino;
• Muda para outro curso de outra Instituição de Ensino;
• O aluno deixa a Instituição de Ensino, mas não deixa o Sistema de Ensino;
• O aluno deixa de estudar e abandona o sistema de ensino;
QUAL É O ÍNDICE DE EVASÃO MAIS CORRETO?

Um aluno que muda de curso dentro da mesma instituição de
ensino deve ser considerado como evadido?
Evasão da
IES
Evasão do
curso
Evasão do
Sistema
DE QUAL EVASÃO ESTAMOS TRATANDO?
 Embora
seja difícil padronizar o conceito de
Evasão, pois há várias definições, para uma maior
efetividade, o IFSP precisa unificar o conceito de
evasão.
CAUSAS DA EVASÃO
Fatores
Internos
Fatores
Externos
Estudo
Profissional
Instituição de
Ensino
Pessoal
(MEC, 1997) Estudo desenvolvido pela Comissão Especial para o Estudo da
Evasão nas Universidades Brasileiras
CAUSAS DA EVASÃO
Fatores Externos
ESTUDO
• Dificuldade de aprendizagem;
• Formação básica precária;
• Baixo desempenho no curso;
• Retenção;
• Regime de Progressão Parcial (PP);
• Não identificação com o curso;
• Desinteresse pelo curso;
• Ingresso em outra Instituição, ingresso em
curso; e,
• Dificuldade de conciliação com outros
estudos/atividades.
CAUSAS DA EVASÃO
Fatores Externos
PROFISSIONAL
• Certificação intermediária;
• Transferência voluntária ou compulsória;
• Fadiga;
• Baixa oferta de emprego na área;
• Desemprego; e,
• Dificuldade de conciliação de horário.
CAUSAS DA EVASÃO
Fatores Externos
PESSOAL
• Problemas de saúde;
• Gravidez/Filhos;
• Transferência de escola;
• Transferência de período;
• Convocação militar;
• Falta de recursos financeiros;
• Dificuldade de relacionamento interpessoal;
• Mudança de endereço;
• Dificuldade no transporte; e,
• Dificuldade de conciliação com emprego
CAUSAS DA EVASÃO
Fatores Internos
INSTITUIÇÃO
DE ENSINO
• Desmotivação em função da expectativa do aluno
e realidade do curso;
• Falta de professores para determinados
componentes curriculares;
• Falta de aulas práticas;
• Desinteresse ou desmotivação dos professores
e/ou servidores;
• Ausências de docentes;
• Capacitação dos professores;
• Falta de infraestrutura, laboratórios e oficinas, e;
• Atendimento não universal pela assistência
estudantil às necessidades dos alunos.
HISTÓRICO DAS AÇÕES ANTERIORES

1ª ação: Projeto de Contenção de Evasão disponibilizado aos campi em
maio de 2010.


Objetivos:

Compreender a contenção da evasão escolar como uma política
institucional necessária a melhoria da qualidade educativa.

Estudar a evasão tendo em vista os diagnósticos resultantes como
indicadores que configuram o quadro educacional do IFSP.

Controlar e acompanhar a evasão escolar a fim de efetivar um dos
princípios legais e éticos da educação nacional que está voltado ao
acesso de políticas de permanência do estudante para que o mesmo
possa concluir com êxito seus estudos.
Entrevistas com os alunos no Período de trancamento/cancelamento/
abandono 
SITUAÇÃO ATUAL – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
- Ação que os campi realizaram Campus Ações de Contenção à Evasão
ARQ
Sem informação no relatório de gestão.
AVR
Concessão de bolsas de monitoria e auxílio para transporte, alimentação,
moradia estudantil, apoio a estudantes pais e apoio didático-pedagógico.
BRT
Horário de atendimento ao aluno para sanar deficiências educativas.
BRI
Sem informação no relatório de gestão.
Assistência estudantil, atividades de acompanhamento aos alunos com
dificuldades específicas e de aprendizagem, projeto de monitoria e
acompanhamento e controle de frequência.
Sem informação no relatório de gestão.
BTV
BRA
CJO
A taxa de reprovação de alunos pode estar ocorrendo devido à deficiência de
formação básica dos alunos nos conteúdos que são requisitos mínimos para as
disciplinas da formação profissional, que não pode ser superada durante o ano
letivo, mesmo com as atividades de incentivo oferecidas aos alunos, como préaulas de matemática.
SITUAÇÃO ATUAL – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
- Ação que os campi realizaram Campus Ações de Contenção à Evasão
O campus visa uma ampliação do repasse da verba assistencial para que possa
viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir
CPV
para a melhoria do desempenho acadêmico, por meio de medidas que
contribuam para o combate de situações de repetência e evasão.
CAR
Bolsa auxílio como forma de contenção de evasão.
CTD
Emprega esforços em projetos no sentido de diminuir a evasão escolar e
aumentar a eficiência acadêmica (não há detalhamento no relatório de gestão).
CBT
Sem informação no relatório de gestão.
GRU
Entrevistas com alunos, reforço de aulas e plantões.
HTO
Visto que mais de 80% do corpo discente encontra-se na faixa que vai até 1,5
salários mínimos, o campus aponta a real necessidade de fortalecimento das
políticas de assistência estudantil implementadas, a partir de 2010.
ITP
Entrevistas, visitas, monitoria e reforço escolar.
SITUAÇÃO ATUAL – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
- Ação que os campi realizaram Campus Ações de Contenção à Evasão
MTO
Sem informação no relatório de gestão.
PRC
O relatório de gestão aponta que o auxílio estudantil deve ser ampliado.
Programa de Assistência Estudantil, com o acompanhamento sociopedagógico,
oferta de cursos FIC como reforço escolar, horário de atendimento dos professores
aos alunos e com o Trabalho de Controle de Evasão.
Reforço escolar no contra turno, aplicação de metodologias diversificadas e
atendimento individual aos alunos com maior dificuldade.
PEP
RGT
SLT
Sem informação no relatório de gestão.
SCL
Auxílio estudantil, aprimoramento do serviço pedagógico de atendimento aos
alunos, atendimento aos alunos pelos professores e disciplinas de dependência;
Atendimento contínuo, acompanhamento e encaminhamento de alunos com
necessidades educacionais específicas, problemas pessoais, transtornos emocionais
e alunos com altas habilidades; Acompanhamento do controle de evasão escolar,
orientação e encaminhamento de frequência e rendimento dos alunos; Promoção
de atividades e auxílio aos docentes no trabalho de reflexão e orientação sobre as
dificuldades de aprendizagem; Assessoramento da prática pedagógica; Pesquisa e
Extensão e levantamento do índice de alunos reprovados nas disciplinas;
SITUAÇÃO ATUAL – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
- Ação que os campi realizaram Campus Ações de Contenção à Evasão
A adoção de estratégias de reforço escolar no contra turno e a adequação da
metodologia de ensino por parte dos docentes. Os índices elevadíssimos verificados
SBV
para os cursos na modalidade EaD indicam a necessidade de melhoria da política de
apoio aos estudantes por meio dos tutores e encontros presenciais.
SJC
Atividades de recuperação paralela dos alunos. Os professores das disciplinas
também ofereceram aulas de reforço e workshop de nivelamento em Matemática.
Estas atividades contribuíram significativamente para que o índice não fosse tão
elevado.
SPO
Os alunos preenchem formulário quando da formalização de desistência/
cancelamento de matrícula apontando o motivo. A atuação da COE era apenas em
casos de saúde/licença.
SRQ
Oferta de aulas de reforço com conteúdos básicos; Fornecimento de notas parciais
na metade do semestre; Busca de parcerias com prefeituras da região para
fornecimento de passes escolares; Assistência estudantil; Monitoria nas disciplinas
com maior grau de dificuldade; Melhoria das condições dos alunos, servidores e
docentes tanto de infraestrutura e apoio aos projetos culturais que envolvam o bemestar da comunidade. Aprimoramento dos docentes por meio de palestras,
seminários e visitas técnicas.
SITUAÇÃO ATUAL – RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
- Ação que os campi realizaram -
Campus Ações de Contenção à Evasão
SRT
SZN
VTP
Sem informação no relatório de gestão.
Desenvolvimento de ações sociais e pedagógicas, no sentido de manter o aluno
no curso até a sua conclusão. Oferta de turmas de reforço, plantão de dúvidas,
monitorias, entre outras ações, de apoio pedagógico e também social, para que
o aluno possa prosseguir no curso.
Sem informação no relatório de gestão.
COMO CALCULAR?

Para diagnosticar a evasão no ensino, sugerimos utilizar uma fórmula
difundida internacional e nacionalmente, que mensura a evolução do
problema (Eq.1) (LOBO, 2012).
P = [M(N) - IG(N)] / [M(N - 1) - EG(N -1)]
Índice
P
M(N)
IG (N)
M (N-1)
EG (N-1)

Conceito
Total de alunos que não permaneceram na Instituição
Total de matrículas em um certo ano
Total de novos ingressantes (no ano n)
Total de matrículas do período anterior a n
Total de egressos no ano anterior (ou seja, concluintes)
O índice de evasão, ou abandono anual é dado por:
EV = 1- P (MULTIPLICAR POR 100 PARA OBTER %)
AÇÕES PEDAGÓGICAS:
AÇÕES PEDAGÓGICAS:
APOIO PEDAGÓGICO
NIVELAMENTO
AÇÕES DE
COMBATE À
EVASÃO
AÇÕES
SOCIOECONÔMICAS
AÇÕES
SOCIOCULTURAIS
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Programa Nacional de Assistência Estudantil
Objetivos do PNAES:

Nortear as ações para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de
curso dos estudantes, agindo preventivamente, nas situações de repetência
e evasão, decorrentes da insuficiência de condições financeiras. (Revista
FONAPRACE, 2012, p.63)
Amparo legal:



Decreto nº 7234, de 19 de julho de 2010.
Resolução nº351, Regulamento do Programa de Assistência Estudantil – IFSP.
Profissionais envolvidos: Equipe Sociopedagógica, equipe docente e
corpo administrativo.
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
 Garantir a permanência do aluno na instituição por
meio de alimentação, transporte, moradia, creche
e atenção à saúde;
Ações
 Contribuir para a organização coletiva dos aluno a
fim de integrá-los às questões do IFSP. São elas:
 Esporte, Cultura, Inclusão Digital, Apoio
Didático-Pedagógico, Acesso, participação e
aprendizagem de estudantes com necessidades
especiais e específicas.
NIVELAMENTO

É uma proposta para aprimorar
conhecimentos, competências e habilidades
essenciais para o desenvolvimento do aluno,
que não foram atendidos no estágio
anterior, principalmente nas áreas de
linguagem e matemática.

Esta proposta é dada pelo MEC (2007) em
suas Políticas de atendimento aos discentes
com o objetivo de estimular a permanência
do estudante.
NIVELAMENTO

Ofertar aulas de nivelamento com conteúdos básicos definidos pelo Grupo
de Trabalho
Ensino Técnico de
Nível Médio
Com base nos conteúdos vistos
no ensino fundamental
• Matemática
• Português
Ensino Superior
Com base nos conteúdos
vistos no ensino médio
• Licenciaturas
• Tecnologias
• Bacharelados
QUESTÕES PARA PONTO DE PARTIDA
NIVELAMENTO
1
Que conteúdos oferecer?
2
3
Que modalidade de educação usar?
Que estratégias de ensino adotar, visto que é a tentativa de
solucionar, em menor tempo, os conteúdos que não foram
aprendidos.
APOIO PEDAGÓGICO

Aprimoramento Pedagógico: É uma proposta para aprimorar
os conteúdos estudados durante o processo de formação,
com o objetivo de superar as dificuldades do aluno.

Sugestão de disciplinas para o ensino técnico de nível médio
 Matemática
 Português
 Física
 Química
APOIO PEDAGÓGICO
1
Realizar um acompanhamento mais próximo dos alunos do primeiro ano dos cursos, por meio de atividades
complementares aos estudos, bem como plantões de dúvidas, considerando-se que a evasão se dá mais
fortemente no primeiro ano/semestre dos cursos;
Intensificar o processo de recepção, acolhimento e orientação inicial oferecida aos estudantes, pelos
seus resultados positivos, tanto na diminuição da evasão inicial quanto nas dificuldades enfrentadas
pelos estudantes;
2
3
Apresentar mapas bimestrais/semestrais de notas para possibilitar a realização de atividades de
recuperação paralela e contínua;
4
5
6
7
Ofertar oportunidades aos discentes para aprimorarem o seu conhecimento, por meio da realização
de ciclo de palestras, seminários e visitas técnicas;
Realizar reuniões periódicas entre professores, e equipe sociopedagógica, Coordenação de
área/curso e gerência acadêmica para discussão do processo de ensino-aprendizagem;
Realizar Conselhos de Classe Pedagógicos para avaliação e acompanhamento dos alunos;
Aprimorar a formação pedagógica do docente;
APOIO PEDAGÓGICO

Aprimoramento Pedagógico: É uma proposta para aprimorar os
conteúdos estudados durante o processo de formação, com o
objetivo de superar as dificuldades do aluno.

Sugestão de disciplinas para o ensino superior  focar no 1º
semestre/ano
 Licenciaturas:
 Tecnologias:
???
???
 Bacharelados:???
MEDIDAS SOCIOCULTURAIS
Ações socioculturais e educativas que despertam nos alunos noções de
pertencimento.
Clube de
Ciências, Física,
Redação, Artes, e
outras
Eventos musicais
externos e
internos
Teatro
Atividades
esportivas
Dança
Grupo de estudos
(atividade
científica)
Olimpíadas de
História,
Matemática e
outras
Concurso de
redação
Exposições
culturais
Campeonato de
xadrez
Oficinas práticas
das áreas
técnicas
Apoiar a alunos
em projetos
culturais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LOBO, Maria Beatriz de Carvalho Melo. Panorama da Evasão no Ensino Superior Brasileiro: Aspectos Gerais
Das Causas E Soluções. Instituto Lobo / Lobo & Associados Consultoria. 2011.. Disponível em
www.institutolobo.org.br/imagens/pdf/artigos/art_087.pdf. Acesso em: 21/07/2013.

LOBO, Maria Beatriz de Carvalho Melo. Evasão no Ensino Superior Brasileiro. Instituto Lobo para o
Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia. Cadernos de Pesquisa Fundação Carlos Chagas
set. / dez. – 2007 – v. 37 – n. 132. Disponível em: <http://www.institutolobo.org.br/imagens/pdf/artigos
/art_045.pdf> Acesso em: 19/07/2013.

MEC/SESu. Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras. Brasília:
ANDIFES/ABRUEM/SESU/MEC. 1997.

Plano Nacional de Assistência aos Estudantes de Graduação das Instituições de Ensino Superior Públicas.
Disponível em: <http://www.unb.br/administracao/decanatos/dac/fonaprace/documentos /pna.htm.
Acesso em: 23/07/2013.

Organização Didática. Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Resolução Nº 859 de 07 de maio de 2013.
Dispõe sobre Organização Didática dos Cursos Ofertados do IFSP. Disponível em
http://www.ifsp.edu.br/index.php/arquivos/category/320-2013.html?start=50 . Acesso em 24/07/2013.
PERGUNTAS???
Acesse
o site e faça sua pergunta
online
 https://docs.google.com/forms/d/
1FNmZPa5TKHYcs9GGv9DkanpQ9BgV
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01_Encontro Pedagogico_Evasao_final 1 - IFSP-PRC