ANO XXV - Nº 239 - MARÇO/2009 - MORRINHOS - GO - www.complem.com.br - E-mail: [email protected] Convivendo de perto com associados e familiares em suas comunidades COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES DE LEITE DE MORRINHOS - COMPLEM EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA A Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos - COMPLEM, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade de Morrinhos, neste Estado, a Av. Professor José do Nascimento nº 285-A, CNPJ nº 02.667.442/ 0001-11 e Inscrição Estadual nº 100304311, por seu representante legal, o Presidente do Conselho de Administração, infra-assinado, no uso das atribuições estatutárias da Sociedade, CONVOCA os Senhores Associados para reunirem em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, a ser realizada no dia 26 de março de 2009, no Sindicato Rural de Morrinhos, localizado a Rua 1, s/nº, Morro da Saudade, nesta cidade, em primeira convocação às 08:00 (oito) horas, com a presença de 2/3 (dois terços) do número de associados; em segunda convocação às 09:00 (nove) horas, com a presença da metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 10:00 (dez) horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Em todas as comunidades (aqui em Água Limpa), associados e familiares têm prestigiado maciçamente as reuniões de trabalho. ORDEM DO DIA I - Prestação de contas do Conselho de Administração, compreendendo relatório da gestão, balanço, demonstração de conta de sobras ou perdas e parecer do Conselho Fiscal e Auditoria Externa do exercício de 2008. II - Destinação das sobras ou rateio das perdas do exercício, depois de deduzidos 10% para o Fundo de Reserva, 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social e 20% para aumento de capital social (Artigo 59 do Estatuto Social). III - Honorários do Conselho de Administração e Conselho Fiscal. IV - Deliberação da AGO, referendando a adesão ao Programa de Autogestão da OCB-GO. V - Eleição do Conselho Fiscal para o exercício de 2009, cuja votação será realizada nas Seções Eleitorais a serem instaladas nas mesmas dependências da realização da AGO. VI - Quaisquer outros assuntos de interesse social, excluídos os de competência exclusiva da AGE. O número de associados é de 3.892, na data de expedição do presente EDITAL, para efeito de cálculo de quorum. OBSERVAÇÕES a) Em atendimento ao Artigo 24 do Estatuto Social, fica determinado que somente o associado poderá participar da Assembléia Geral Ordinária. b) A transferência de local da AGO é por questão de espaço físico insuficiente para a realização da AGO e do processo de votação. Morrinhos (GO), 3 de março de 2009. EUCLÉCIO DIONÍZIO MENDONÇA Presidente do Conselho de Administração O presidente Euclécio Mendonça faz a abertura de todos os eventos, enfatizando a importância do Conselho estar onde o cooperado vive e convive. Seis reuniões de trabalho nas comunidades já foram realizadas até agora e o balanço que o Conselho de Administração faz é de que o associado entendeu o espírito do evento, reconhece sua importância, aplaude a transparência e a objetividade e, por isso, vem participando maciçamente, com seus familiares, desses momentos verdadeiramente cooperativistas. Na página 5 você confere alguns flashes das reuniões realizadas em Água Limpa, Araras, Cerradão, Abreu, Formiga e Bom Jardim das Flores. 2 MARÇO/2009 MAIO/2007 Intolerância à lactose não é o mesmo que má digestão da lactose O leite e seus derivados (queijo, iogurtes, bebida láctea...) são alimentos ricos em nutrientes essenciais, incluindo cálcio, potássio, fósforo, proteínas, vitaminas A e B12, riboflavina e niacina. O consumo de quantidades adequadas de alimentos lácteos como parte de uma dieta saudável melhora a dieta geral e ajuda a reduzir os riscos de várias doenças crônicas relacionadas à dieta, como osteoporose, hipertensão, pedras nos rins e câncer de cólon, e ajuda a manter um peso corpóreo saudável. Considerando o papel benéfico dos alimentos lácteos para a saúde, é importante esclarecer os equívocos sobre intolerância à lactose e ajudar as pessoas com intolerância a incluir de forma confortável os alimentos lácteos em suas dietas. A intolerância à lactose é descrita como sintomas gastrintestinais que podem ocorrer após a ingestão de lactose (o açúcar natural do leite) em quantidades maiores do que a capacidade do corpo de absorver e digerir a lactose. Os conceitos errados sobre a intolerância à lactose podem levar à contenção desnecessária no consumo de leite e outros alimentos lácteos, o que por sua vez pode prejudicar o status nutricional e a saúde. Um estudo recente com adolescentes do sexo feminino mostrou que a restrição auto-imposta dos alimentos lácteos por achar que tem intolerância à lactose esteve associada a um menor teor mineral nos ossos da coluna vertebral. Essa menor massa óssea pode contribuir para um risco tardio para osteoporose. Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos Av. Prof. José do Nascimento, 285-A Morrinhos-GO - CEP:75650-000 Fone: (64) 3417-1225 - Fax: 3416-2390 E-mail: [email protected] alcance de sintomas que variam de suaves a severas dores abdominais, inchaço, flatulência e diarréia. Esses sintomas comuns são similares aos de outras desordens, o que contribui em parte para os conceitos equivocados referentes à intolerância à lactose. Os sintomas de intolerância à lactose geralmente começam cerca de 30 minutos a duas horas após a ingestão de alimentos ou bebidas contendo lactose. Se, e em qual extensão os sintomas ocorrerão, depende de muitos fatores, incluindo a quantidade de lactose consumida em relação ao nível de lactase, o tempo de trânsito gastrintestinal e fatores individuais, como idade e genética. Além de fatores biológicos, atitudes culturais e psicológicas podem influenciar na tolerância aos alimentos contendo lactose. Sem testes objetivos, muitas pessoas atribuem erroneamente seus sintomas à alergia ao leite de vaca. A alergia ao leite de vaca é uma reação mediada pelo sistema imunológico a uma ou mais proteínas do leite, ocorrendo principalmente em recém-nascidos, bebês e crianças bem novas, sendo rara e normalmente superada até os cinco anos de idade. Em contraste, a intolerância à lactose é uma reação não imunológica, principalmente em adultos, com baixos níveis de lactase que consomem lactose em quantidades que excedem a capacidade de digestão deste açúcar. Estudos têm demonstrado que várias pessoas que se classificam como intolerantes à lactose, na verdade não têm má digestão deste açúcar, e podem tolerar quantidades usuais de lactose (por exemplo, a quantidade presente em um copo de leite) como mostrados por testes objetivos. Uma pessoa com má digestão pode consumir 12 gramas de lactose (quantidade presente em um copo de leite) sem sintomas, mas ser intolerante a 24 gramas. A má digestão não necessariamente leva à intolerância ou significa que os alimentos lácteos precisam ser evitados. Na foto o garoto Gustavo, filho do funcionário Eliacim. Parte dos equívocos relacionados à intolerância à lactose existe pela falta de entendimento das diferenças entre má digestão da lactose e intolerância à lactose. A má digestão resulta de um declínio fisiologicamente normal, geneticamente determinado, na atividade da lactase, que ocorre geralmente após o desmame, entre três a cinco anos. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO EXECUTIVO Presidente Euclécio Dionízio de Mendonça Diretor Comercial Sérgio de Oliveira Penido Diretor de Produção Valdemar Sebastião de Oliveira CONSELHO VOGAL 1º José Lafayette Godoy Filho 2º Celso Francisco Dona 3º Lauro Sampaio Xavier de Oliveira 4º Divino Pires Ferreira SUPLENTES Antônio José da Silva Vágniton Silva Ribeiro CONTROLE DIETÉTICO A intolerância à lactose se refere aos sintomas gastrintestinais associados com a digestão incompleta da lactose. Por exemplo, uma pessoa com má digestão pode consumir 12 gramas de lactose (quantidade presente em um copo de leite) sem sintomas, mas ser intolerante a 24 gramas. A má digestão não necessariamente leva à intolerância ou significa que os alimentos lácteos devam ser evitados. SINTOMAS DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE A intolerância à lactose é uma condição altamente individual com um amplo CONSELHO FISCAL Sandra Márcia Felippe João Januário de Souza João Batista de Carvalho SUPLENTES Divino Rodrigues de Oliveira Marcos Antônio da Costa Márcio Sperandio Um diagnóstico positivo de má digestão de lactose ou mesmo de intolerância à lactose (sintomas) não significa que o leite e outros alimentos lácteos que contêm lactose precisam ser eliminados da dieta. Essa atitude é desnecessária para a maioria dos pacientes, além de ser ruim do ponto de vista nutricional e não recomendada. A redução no consumo de produtos lácteos devido a preocupações com intolerância à lactose pode resultar em uma menor ingestão de nutrientes do leite, especialmente cálcio. Uma dieta pobre em cálcio está associada com um maior risco de osteoporose e outras doenças crônicas relacionadas à dieta. Tiragem 3.000 Exemplares Redação, Fotografias e Edição Assis de Lima Ribeiro Programação Visual Luis Grossi (62) 3092-5758 Impressão Graffset (62) 3241-2577 Representação Comercial Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários Rua Barão do Triunfo, 464 - Conjunto 61 - Bairro Brooklin - São Paulo-SP CEP: 04602-001 - Tel: (11) 5092-3305 E-mail: [email protected] MARÇO/2009 3 O bom filho a casa torna “A Complem é um porto seguro para todos nós” Atraídos por preços um pouco melhores, oferecidos em determinados períodos do ano, por laticínios particulares, além de promessas de outras vantagens, alguns cooperados deixaram a Complem, mas em pouco tempo perceberam que era tudo ilusão: os preços logo se igualaram aos da Complem e as promessas e vantagens não foram cumpridas. Por isso, muitos desses associados já retornaram ao seio da Cooperativa, agora certos de que não vale mesmo a pena trocar o certo pelo duvidoso. O cooperado Itamar Aguiar e Silva, 69 anos de idade (completa 70 no dia 8 de abril), dono da Fazenda Paraíso, no município de Edealina, confirma essa realidade de quem deixa o cooperativismo para vivenciar a realidade dos laticínios particulares. Seu Itamar é cooperado desde quando a Complem iniciou suas atividades em Edealina, no início dos anos 90, mas em 2007, atraído por melhores preços oferecidos pela concorrên- permaneça de pé, de agora em diante estaremos sempre juntos”. Seu Itamar diz que nada do que o laticínio prometeu foi cumprido na íntegra, além de atrasos constantes no pagamento. O que parecia uma grande vantagem se mostrou uma enorme frustração para o associado Elias Aguiar, da Filial de Edealina. cia, saiu da Cooperativa e logo percebeu que havia sido enganado por promessas vãs. Ele confessa que saiu unicamente porque, no período, o laticínio em questão oferecia 17 centavos de diferença. Não resistiu e deixou a Complem. Mas essa diferença foi caindo mês a mês até que em pouco tempo já não compensava mais. Seu Itamar diz ainda que nada do que o laticínio prometeu foi cumprido na íntegra, além de atrasos constantes no pagamento. “Tive que pedir dinheiro emprestado, a juros altos, pois tinha cheques pré-datados na praça que precisavam ser quitados”, conta ele, acrescentando: “Se Deus ajudar que a Complem cínios particulares não estão nem aí para o produtor. Querem apenas pegar o nosso leite e ponto final”, desabafa o jovem associado. Além disso, enfrentou problemas com carreteiro e dificuldades na hora de comprar insumos em geral. “Quando saí da Complem esse foi o primeiro e imediato impacto negativo, pois a Cooperativa oferece uma variedade muito grande de mercadorias, os preços são muito competitivos e na hora que mais precisamos, mesmo não tendo dinheiro, a gente conta com a vantagem de poder parcelar, o que facilita muito a nossa vida”, finaliza Elias sem deixar de enfatizar a presteza da equipe de funcio- TIVE QUE PEDIR DINHEIRO EMPRESTADO, A JUROS ALTOS, POIS TINHA CHEQUES PRÉDATADOS PARA QUITAR Outro associado da Filial de Edealina que também deixou a sociedade para se aventurar nos laticínios particulares é Elias Aguiar e Silva Neto, 34 anos. Ele saiu em outubro de 2007 e desde o dia 1º de janeiro deste ano está de volta ao bom e saudável ambiente que só o cooperativismo oferece. Ou como ele mesmo diz “ao porto seguro de todos nós”. Elias também saiu por causa de preços melhores oferecidos pela concorrência, mas em pouco tempo a diferença se desfez e o que parecia uma grande vantagem se mostrou uma enorme frustração. “Os lati- nários da Cooperativa, onde sente uma maior proximidade entre as pessoas e onde percebe que é mais valorizado como ser humano. OS LATICÍNIOS PARTICULARES NÃO ESTÃO NEM AÍ PARA O PRODUTOR. QUEREM APENAS O NOSSO LEITE E PONTO FINAL Uma proposta tentadora, de ganho de mais de 2 mil reais em cada coleta e garantia de 2 centavos a mais em relação ao preço da Complem, acabou seduzindo o cooperado João Nunes Costa, 54 anos, com propriedade na Região Serra, em Morrinhos. Mas logo no primeiro mês, João Nunes conta que as coisas não saíram como o combinado e assim foi no segundo e terceiro meses, quando decidiu voltar para a Cooperativa, pois percebeu que nenhuma das promessas seria cumprida. João Nunes é cooperado há cerca de 25 anos e essa é sua primeira experiência fora da Cooperativa. “Foi um período muito curto, de apenas 70 dias, mas o suficiente para eu ver que não vale a pena deixar a Cooperativa, por mais tentadora que seja a proposta da concorrên- João Nunes: “A gente se esquece das vantagens que só a Cooperativa pode proporcionar o ano todo, além disso as devoluções de juros de capital integralizado e das sobras e também a assistência técnica oferecida pela Cooperativa acabam refletindo no preço de leite”. cia”, finaliza o associado, acrescentando que agora reconhece que esse tipo de atitude denota falta de cultura associativista do nosso quadro social como um todo. “Muitas vezes a gente deixa a Cooperativa porque o laticínio particular oferece alguns centavos a mais pelo litro de leite. Mas a gente se esquece das vantagens que só a Cooperativa pode proporcionar o ano todo, além disso as devoluções de juros de capital integralizado e das sobras e também a assistência técnica oferecida pela Cooperativa acabam refletindo no preço de leite” A GENTE ESQUECE DAS VANTAGENS QUE SÓ A COOPERATIVA PODE PROPORCIONAR O ANO TODO Outro que também não gostou de experiência semelhante, é o associado Paulo Rodrigues Neves, o Paulo Pretinho, 54 anos, dono da Fazenda São João, no município de Pontalina. Paulo Pretinho, que é associado desde 2.000, saiu em dezembro de 2.007 e acaba de retornar à Complem. Saiu e voltou pelo mesmo motivo: preços melhores da concorrência. Mas o associado reconhece que não vale a pena, pois as vantagens oferecidas pela Cooperativa superam, ao longo do ano, toda e qualquer oferta da concorrência. O associado reconhece que a única coisa que os laticínios particulares oferecem são os preços melhores, assim mesmo em apenas épocas específicas do ano, não valendo a pena, pois se perdem todas as outras vantagens da Cooperativa, principalmente o poder de compra. “Durante todo o período que per- Durante todo o período que permaneci fora da Cooperativa pude perceber o quanto é frágil a posição do produtor de leite fora do cooperativismo, diz o associado Paulo Pretinho, da Filial de Pontalina. maneci fora, deixei de desfrutar dos benefícios que só a Cooperativa oferece e pude perceber o quanto é frágil a posição do produtor de leite fora do cooperativismo. O sócio precisa valorizar mais a Cooperativa, pois seus benefícios são permanentes”, diz ele, acrescentando: “Precisamos levantar as mãos para o céu e agradecer por termos a Complem. Lançar um olhar para trás e ver como era a situação do produtor de leite antes e depois da Complem em nossa região”, finaliza o associado visivelmente satisfeito em retornar para o porto seguro de todos os associados. 4 MARÇO/2009 Uma questão de conveniência Existe um lugar com localização privilegiada, estacionamento fácil, seguro, que fica aberto até mais tarde, onde a gente pode comprar um pouco de cada coisa – macarrão, sardinha, cerveja, vinho, wiskys, analgésicos, sorvetes, creme dental, sabonete, leite e derivados, óleo, café, arroz e feijão, sanduíches prontos, bombons, enfim uma grande variedade de alimentos e produtos de higiene pessoal – e ainda abastecer o carro. Estou me referindo à Loja de Conveniência do Posto Complem, que além disso tudo, conta agora com um bem montado home theater com expositor na parte externa, com som ambiente, de forma que o estabelecimento possa atender todos aqueles que querem desfrutar de um ambiente agradável com amigos e familiares. E vale lembrar mais uma vez que o Posto Complem (e sua loja de conveniência) funciona de segunda a domingo até às 10 da noite e que, em breve, será implantado o serviço de botijão de gás de cozinha e água mineral. Uma grande variedade de produtos alimentícios pode ser encontrada, convenientemente, no estabelecimento, de segunda a domingo, até às 10 da noite. A Loja conta com cervejas e adega (climatizada) com grande variedade de vinhos e wiskys. UM POUCO DE UMA HISTÓRIA BEM... CONVENIENTE Quem primeiro observou a conveniência desse tipo de negócio foi o norte-americano de Dallas, no Texas, em 1927, Jefferson Green, conhecido como Tio Johnny. Gerente de um comércio de gelo, ele notou que muitos dos clientes também procuravam por outros produtos (leite, pão, etc.) depois do horário comercial. Como a sua loja ficava aberta das 7 da manhã às 11 da noite, resolveu estocar e oferecer alguns desses itens. O sucesso foi tão grande que ele expandiu a idéia para as outras lojas da franquia. Resultado: da percepção aguçada do Tio Johnny sobre o quanto aquilo era conveniente para o seus potenciais clientes, foi criada a “Loja de Conveniência” e um de seus maiores e mais famosos exemplares nos Estados Unidos até hoje é a 7-Eleven (lê-se seven eleven). As lojas de conveniência só vieram aportar em solo brasileiro meio século depois. Mas foi a estabilidade da moeda que adveio do Plano Real, em 1994, que ocasionou o boom do setor, que hoje conta com mais de 5 mil lojas. O home-theater com expositor externo onde o cliente assiste a inúmeros títulos de DVDs, podendo ainda trazer o de sua preferência. 5 MARÇO/2009 Um cooperativismo forte e dinâmico se faz com clareza e transparência. Resumindo em poucas palavras é isso que podemos dizer da belíssima iniciativa do Conselho de Administração de ir até o cooperado em suas respectivas comunidades, abrindo seu coração e mostrando o que a Cooperativa tem como meta, suas obras, seu posicionamento no mundo dos laticínios, as perspectivas para a pecuária leiteira, enfim, deixando claro sua real situação e aonde se quer che- gar. Tudo de forma simples e objetiva. E essa transparência vem sendo muito bem recebida pelos cooperados e familiares, consultados por esse jornalista nas localidades por onde passamos. A franqueza e a sinceridade demonstradas pelo presidente Euclécio Mendonça e pelos diretores Sérgio Penido e Valdemar de Oliveira têm sido muito bem Associados da Filial de Água Limpa durante reunião de trabalho, realizada na Capela Cruzeiro, dia 6 de fevereiro. O presidente Euclécio Mendonça enfatiza que o Conselho não está tocando, mas sim administrando a Cooperativa. E isso faz toda diferença. Reuniões de trabalho nas comunidades Dia 03/02 O presidente Euclécio Mendonça e os diretores Sérgio Penido e Valdemar de Oliveira participam, em Patos de Minas, no Estado de Minas Gerais, de visita a cooperativas. Também participam dessa visita os conselheiros vogais José Godoy, Celso Dona e Divino Pires. Para participar da reunião de trabalho, os cooperados e familiares das comunidades Araras, Cerradão e Abreu se reuniram na Capela Araras. Dia 05/02 O diretor Comercial Sérgio Penido participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite – Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás. compreendidas pelos participantes. E isso só pode trazer bons resultados para a sociedade como um todo. As reuniões de trabalho já foram realizadas nas comunidades São Domingos, Lageado, Araras, Cerradão, Abreu, Formiga e Bom Jardim das Flores, além das Filiais de Buriti Alegre, Água Limpa e Rio Quente. Confira nas fotos desta página alguns flashes desse momento verdadeiramente cooperativista. Dia 19/02 O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira participa, em Goiânia, na Secretaria de Agricultura, de solenidade de entrega de sêmen de touros holandeses, dentro do Projeto Brasil-Hungria. Dia 26/02 Realizada reunião mensal ordinária, que normalmente acontece na última terça-feira de cada mês, contando sempre com todos os membros do Conselho de Administração. 6 MARÇO/2009 Lodo ativado Cooperativa adquire mais duas julietas A Complem em busca de soluções inteligentes para preservar o meio ambiente Vista geral do equipamento que faz a prensagem de lodo e o material resultante, uma pasta de color cinza, sem qualquer odor. A Complem deu início, dia 10 de fevereiro, ao processo de prensagem de lodo, extraído de sua estação de tratamento, localizada no Distrito Agroindustrial de Morrinhos, onde estão as fábricas de laticínios e de leite longa vida. Segundo o engenheiro ambiental da Complem, Alex Pádua o sistema de tratamento de lodo ativado é hoje um dos mais conhecidos e eficazes em tratamento de efluentes. O material resultante dessa extração, uma pasta de coloração cinza, sem qualquer odor, será transformada, por enquanto, em adubo para os jardins do complexo industrial. Futuramente, poderá ter outras utilidades. É a Complem sempre preocupada e buscando soluções modernas e inteligentes para a preservação do meio ambiente. Desde o dia 1º de fevereiro, a própria Complem transporta o leite captado nas Filiais de Edealina e Indiara, graças às duas novas julietas (caminhão com um tanque reboque) adquiridas no início do ano, com capacidade para 18 mil litros. A estratégia, segundo o diretor de Produção, Valdemar de Oliveira é que a matéria-prima, devidamente armazenada e resfriada, chegue o mais rápido possível no Complexo Industrial da Cooperativa, no Daimo, para ser industrializada. Para Valdemar fecha-se um ciclo e tem início uma nova etapa no transporte do leite captado nas Filiais da Cooperativa, sempre de olho na busca permanente pela qualidade do leite. Daimo será ampliado e redesenhado O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira ao lado do engenheiro ambiental Alex Pádua e dos funcionários Oronides e Geraldo em pose junto ao equipamento. Estiveram na Complem, dia 10 de fevereiro, os arquitetos da empresa Griffe Arquitetura, de Goiânia, responsáveis pelo projeto do novo desenho do Complexo Industrial da Complem, no Daimo – Distrito Agroindustrial de Morrinhos. É que com a aquisição de área para construção da fábrica de sal e de armazém graneleiro, o Complexo será bastante ampliado e precisa, portanto, ser redesenhado. Com isso, diversas alterações serão feitas. Acompanhados pelos diretores Sérgio Penido e Valdemar de Oliveira eles visitaram o local e fizeram estudos, cálculos e observações necessários para dar prosseguimento ao projeto arquitetônico. 7 MARÇO/2009 Humor, educação e incentivos marcam a XV Sipat da Complem cializado em segurança e medicina do trabalho, sendo que o encerramento de cada dia do evento, na Matriz e no Daimo, contou com o sorteio de brindes doados por diversas empresas colaboradoras. A melhor frase de segurança do trabalho, de autoria do funcionário Adenilto Rodrigues, dos quadros da Fábrica de Ração: “Trabalhe com segurança, pois alguém espera por você”. Ele levou para casa, como premiação, um aparelho de televisão de 20 polegadas, doada pela Unimed. Parabéns a todos que partici- param, lembrando que no ano que vem tem mais. Portanto, mãos a obra e vamos criar outras frases, igualmente simples e tocantes, como a do colega Adenilto. Eleitos os membros da Cipa/2009 Foi realizada, dia 10 de fevereiro, nas dependências da Matriz e no Posto Complem, votação para eleição da nova gestão anual da Cipa – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Participaram do pleito funcionários de todos os departamentos da Cooperativa. O evento foi organizado pelos membros da Cipa/ 2008 e Sesmt – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho. Foram eleitos 8 funcionários da Matriz e outros dois do Posto, representando assim a vontade dos empregados da Cooperativa. Os dois candidatos mais votados são os vice-presidentes das respectivas Cipas: o funcionário Vilmar Januário, da Matriz e Valdeir Arantes da Silva, do Posto Complem. Já o presidente da Cipa, assim como outros 7 membros, são escolhidos pelo empregador. Participaram do evento funcionários de todos os departamentos da Cooperativa, em dias revezados para não atrapalhar o andamento dos trabalhos. Foi realizada, entre os dias 16 e 20 de fevereiro, a XV Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. O evento reuniu nos auditórios da Matriz e do Daimo, funcionários de todos os departamentos, incluindo Matriz, Daimo e Filiais. A programação incluiu, entre outros, concurso e premiação de frases de segurança do trabalho, visitas ao Complexo Industrial da Complem, no Daimo (Distrito Agroindustrial de Morrinhos), apresentações artísticas dos colaboradores da empresa e do Teatro do Sesi, de Goiânia, abordando os temas: Tabagismo e Alcoolismo e a Importância do Uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual), além de palestras abordando os temas: Atos e Condições Inseguras no Ambiente de Trabalho, com o engenheiro de segurança do trabalho, Rogério Alves Soares. Ergonomia: Posturas Inadequadas, com a fisioterapeuta doutora Cleide Alves da Silva. Aids/Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), um tema recorrente nas Sipats da Cooperativa, este ano contou com a participação da enfermeira Maria Aparecida do Amaral. A XV Sipat foi organizada pelos membros da Cipa/2008 e Sesmt – Serviço Espe- O presidente Euclécio fazendo a entrega da TV ao vencedor do concurso de frases, Adenilto, ao lado de Alessandro e Gilson. Atores do Teatro do Sesi, de Goiânia, durante apresentação onde esclareceram através de muitas risadas. A dupla Bruno César e Márcio fez a apresentação de músicas famosas, mas com as letras adaptadas para a questão da segurança no trabalho. A técnica em segurança do trabalho, Aledir Mendonça ao lado do engenheiro de segurança do trabalho, Rogério Alves, que realizou palestra na XV Sipat. MARÇO/2009 COMPLENOTASCOMPLENOTASCOMPLENOTAS Recomendações dos médicos veterinários da Apoio Rural e da Cooperativa Amigo cooperado, ao marcar com o médico veterinário, uma consulta à sua propriedade, deixe o animal a ser medicado fechado. O bicho precisa ser contido no curral e sempre ter alguém na fazenda para auxiliar na execução do trabalho. Acontece muito do profissional ser solicitado e, no entanto, ao chegar na propriedade não tem ninguém para informar e muito menos auxiliar no trabalho, sendo que muitas vezes, dependendo do tamanho uma pessoa sozinha não tem como conter o animal, havendo aí um desgaste desnecessário de energia e tempo do profissional. Proceder assim é muito importante, mesmo porque existe um custo e, nesse caso, mesmo não sendo possível o atendimento, é cobrada a quilometragem percorrida. Portanto, ao marcar com o médico veterinário, deixe o animal fechado e uma pessoa para auxiliar, facilitando e agilizando o atendimento. Outra recomendação importante: quando você perceber que a vaca apresenta dificuldade de parir, não tente intervir que isso só piora a situação. Isso acontece muito quando o bezerro é grande, e o produtor, ao tentar ajudar, acaba na maioria das vezes, complicando ainda mais a situação, já que não tem conhecimento para esse tipo de intervenção. Nessas horas chamar o médico veterinário é a atitude mais sensata a tomar. Quando você perceber que a vaca apresenta dificuldade de parir, chame imediatamente o médico veterinário. Plantão veterinário Os médicos veterinários da Apoio Rural atendem no sábado, domingo e feriados, das 7 da manhã até o meio dia. E das duas às cinco da tarde. celular do plantão: 9905-9766. Telefone da Apoio Rural: 3416-1040. Celular da secretária: 9949-6101. Já o médico veterinário da Complem atende na Loja Agropecuária no sábado, das 8h ao meio-dia. Telefones: 3417-1227 e 3417-1236. 8 Dicas de Saúde FRUTAS COM O ESTÔMAGO VAZIO O Posto Complem coleta o óleo lubrificante usado de seus clientes. Cooperativa sempre preocupada com a questão do meio ambiente O uso prolongado do óleo lubrificante acabado resulta na sua deterioração parcial e conseqüentemente na perda da viscosidade, tornando-o ineficiente na proteção dos motores contra o atrito. O descarte desse resíduo gera gases residuais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública. O óleo é um agente altamente poluidor se atingir córregos e rios, ou mesmo o lençol freático. Ciente da importância da questão, o Posto Complem coleta todo o óleo lubrificante usado, retirado dos veículos dos seus clientes e este material, de acordo com a Resolução Conama, de 31 de agosto de 1981, precisa de uma destinação que não cause danos ao meio ambiente. Para isso, a Complem contratou empresa que trabalha com rerrefino de óleo lubrificante usado. O rerrefino corresponde ao método ambientalmente mais seguro para a reciclagem do óleo lubrificante usado. Portanto, é a melhor alternativa de gestão ambiental deste tipo de resíduo. É o Conselho de Administração sempre preocupado com a questão do meio ambiente. Os convênios da Cooperativa Em Morrinhos, a Cooperativa possui convênios com 14 farmácias. Drogarias São Marcos, Alvorada, Santa Luzia, São Lucas, Pomarino, Droga Center, Droga Mais, Morrinhos, Santo Antônio I e II; Farmácias Nossa Senhora do Carmo, Santa Clara, Santos I e II e Sol Dourado e também com a Farmácia Usimed. Com os laboratórios Anaclin, Bioclínico e Dom Bosco. Com a Clínica Radiológica Med Imagem Morrinhos. Com a psicóloga Aline Silva Faria. Com o odontólogo Clécio José do Nascimento, além das Borracharias do Branco e do Tião. Na Filial de Caldas Novas, a Cooperativa possui convênios com a Pharmacia Rezende, Papelaria Central e os postos de combustíveis: Auto Posto Itanhangá e Auto Posto Jardim Belvedere. Em Pontalina, com as farmácias Ouro Preto e Pontal Drogas. além dos laboratórios Santa Bárbara e Vila Rica. Já na Filial de Edealina, a Complem possui convênios com os laboratórios Biocenter, Vital Fharmos e Vital Labore. Em Morrinhos, os descontos nas farmácias são de 12% e em todos os estabelecimentos conveniados, tanto em Morrinhos quanto nas Filiais, o cooperado deve apresentar o seu cartão magnético de identificação. Cursos do Senar-GO (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás) em parceria com o Sindicato Rural de Morrinhos, todos gratuitos, que serão realizados nos meses de março e abril Avicultura básica Artesanato/Fibra de bananeira (papel) Operação de GPS – Navegação Bovinocultura de leite/Qualidade do leite Manejo de pastagens Cozinha rural Artesanato/Fibra de bananeira (tramas) Fabricação de cachaça 23 a 25/03 24 a 28/03 25 a 26/03 27 a 28/03 30/03 a 1º/04 30/03 a 02/04 31/03 a 04/04 31/03 a 04/04 Fruta é o mais perfeito alimento, basta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao corpo o máximo em retorno. A fruta é principalmente frutose, que pode ser transformada com facilidade em glicose, elemento que faz o cérebro trabalhar. Como na maioria das vezes a fruta é constituída de 90-95% de água, isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo. E você sabia que as frutas devem ser ingeridas sempre com o estômago vazio? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago, e sim no intestino delgado. Tatu canastra: muito comentado e pouco conhecido O tatu canastra é um animal do qual todo mundo já ouviu falar, mas poucos viram de perto o tal bicho. Mesmo quem nasceu e se criou no meio rural poucas vezes viu de perto um exemplar dessa que, certamente, é uma das maiores da espécie. Gilberto Eduardo de Barros, filho do associado Sebastião Eduardo de Barros topou recentemente com um bicho desses na propriedade dele, na Vertente Rica. O animal, que pesa 60 kg e tem cerca de 1,60m entre a ponta do rabo e o focinho iria ser doado ao zoológico de Goiânia, mas fugiu sem deixar vestígios. “Da mesma forma que apareceu, sumiu por esse cerrado goiano”, diz Gilberto. É o tatu canastra seguindo a sua natural predisposição: escavar. Afinal, não é à toa que a mãe natureza, sábia, dotou o tatuzão com essa unha (observe bem a foto), que mais parece uma escavadeira.