ANO XXV - Nº 239 - MARÇO/2009 - MORRINHOS - GO - www.complem.com.br - E-mail: [email protected]
Convivendo de perto
com associados e
familiares em suas
comunidades
COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES DE LEITE DE MORRINHOS - COMPLEM
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
A Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos - COMPLEM, pessoa jurídica de direito privado,
com sede na cidade de Morrinhos, neste Estado, a Av. Professor José do Nascimento nº 285-A, CNPJ nº 02.667.442/
0001-11 e Inscrição Estadual nº 100304311, por seu representante legal, o Presidente do Conselho de Administração,
infra-assinado, no uso das atribuições estatutárias da Sociedade, CONVOCA os Senhores Associados para reunirem
em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, a ser realizada no dia 26 de março de 2009, no Sindicato Rural de Morrinhos, localizado a Rua 1, s/nº, Morro da Saudade, nesta cidade, em primeira convocação às 08:00 (oito) horas, com
a presença de 2/3 (dois terços) do número de associados; em segunda convocação às 09:00 (nove) horas, com a
presença da metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 10:00 (dez) horas, com a
presença de no mínimo 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
Em todas as comunidades (aqui em
Água Limpa), associados e familiares
têm prestigiado maciçamente as
reuniões de trabalho.
ORDEM DO DIA
I - Prestação de contas do Conselho de Administração, compreendendo relatório da gestão, balanço, demonstração de conta de sobras ou perdas e parecer do Conselho Fiscal e Auditoria Externa do exercício de 2008.
II - Destinação das sobras ou rateio das perdas do exercício, depois de deduzidos 10% para o Fundo de
Reserva, 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social e 20% para aumento de capital social (Artigo
59 do Estatuto Social).
III - Honorários do Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
IV - Deliberação da AGO, referendando a adesão ao Programa de Autogestão da OCB-GO.
V - Eleição do Conselho Fiscal para o exercício de 2009, cuja votação será realizada nas Seções Eleitorais
a serem instaladas nas mesmas dependências da realização da AGO.
VI - Quaisquer outros assuntos de interesse social, excluídos os de competência exclusiva da AGE.
O número de associados é de 3.892, na data de expedição do presente EDITAL, para efeito de cálculo de quorum.
OBSERVAÇÕES
a) Em atendimento ao Artigo 24 do Estatuto Social, fica determinado que somente o associado poderá participar
da Assembléia Geral Ordinária.
b) A transferência de local da AGO é por questão de espaço físico insuficiente para a realização da AGO e do
processo de votação.
Morrinhos (GO), 3 de março de 2009.
EUCLÉCIO DIONÍZIO MENDONÇA
Presidente do Conselho de Administração
O presidente Euclécio Mendonça faz a
abertura de todos os eventos,
enfatizando a importância do Conselho
estar onde o cooperado vive e convive.
Seis reuniões de trabalho nas comunidades já foram realizadas até agora e o
balanço que o Conselho de Administração faz é de que o associado entendeu o
espírito do evento, reconhece sua importância, aplaude a transparência e a objetividade e, por isso, vem participando maciçamente, com seus familiares, desses
momentos verdadeiramente cooperativistas. Na página 5 você confere alguns
flashes das reuniões realizadas em Água
Limpa, Araras, Cerradão, Abreu, Formiga e Bom Jardim das Flores.
2
MARÇO/2009
MAIO/2007
Intolerância à
lactose não é
o mesmo que
má digestão
da lactose
O leite e seus derivados (queijo, iogurtes, bebida láctea...) são alimentos
ricos em nutrientes essenciais, incluindo
cálcio, potássio, fósforo, proteínas, vitaminas A e B12, riboflavina e niacina. O
consumo de quantidades adequadas de
alimentos lácteos como parte de uma
dieta saudável melhora a dieta geral e
ajuda a reduzir os riscos de várias doenças crônicas relacionadas à dieta, como
osteoporose, hipertensão, pedras nos
rins e câncer de cólon, e ajuda a manter
um peso corpóreo saudável. Considerando o papel benéfico dos alimentos lácteos para a saúde, é importante esclarecer
os equívocos sobre intolerância à lactose e ajudar as pessoas com intolerância
a incluir de forma confortável os alimentos lácteos em suas dietas.
A intolerância à lactose é descrita
como sintomas gastrintestinais que podem ocorrer após a ingestão de lactose
(o açúcar natural do leite) em quantidades maiores do que a capacidade do
corpo de absorver e digerir a lactose. Os
conceitos errados sobre a intolerância à
lactose podem levar à contenção desnecessária no consumo de leite e outros
alimentos lácteos, o que por sua vez
pode prejudicar o status nutricional e a
saúde. Um estudo recente com adolescentes do sexo feminino mostrou que a
restrição auto-imposta dos alimentos lácteos por achar que tem intolerância à lactose esteve associada a um menor teor
mineral nos ossos da coluna vertebral.
Essa menor massa óssea pode contribuir
para um risco tardio para osteoporose.
Cooperativa Mista
dos Produtores de
Leite de Morrinhos
Av. Prof. José do Nascimento, 285-A
Morrinhos-GO - CEP:75650-000
Fone: (64) 3417-1225 - Fax: 3416-2390
E-mail: [email protected]
alcance de sintomas que variam de suaves a severas dores abdominais, inchaço, flatulência e diarréia. Esses sintomas
comuns são similares aos de outras desordens, o que contribui em parte para
os conceitos equivocados referentes à intolerância à lactose. Os sintomas de intolerância à lactose geralmente começam cerca de 30 minutos a duas horas
após a ingestão de alimentos ou bebidas contendo lactose. Se, e em qual extensão os sintomas ocorrerão, depende
de muitos fatores, incluindo a quantidade de lactose consumida em relação ao
nível de lactase, o tempo de trânsito gastrintestinal e fatores individuais, como
idade e genética. Além de fatores biológicos, atitudes culturais e psicológicas
podem influenciar na tolerância aos alimentos contendo lactose.
Sem testes objetivos, muitas pessoas
atribuem erroneamente seus sintomas à
alergia ao leite de vaca. A alergia ao leite
de vaca é uma reação mediada pelo sistema imunológico a uma ou mais proteínas do leite, ocorrendo principalmente
em recém-nascidos, bebês e crianças
bem novas, sendo rara e normalmente
superada até os cinco anos de idade. Em
contraste, a intolerância à lactose é uma
reação não imunológica, principalmente
em adultos, com baixos níveis de lactase
que consomem lactose em quantidades
que excedem a capacidade de digestão
deste açúcar. Estudos têm demonstrado
que várias pessoas que se classificam
como intolerantes à lactose, na verdade
não têm má digestão deste açúcar, e
podem tolerar quantidades usuais de lactose (por exemplo, a quantidade presente em um copo de leite) como mostrados
por testes objetivos.
Uma pessoa com má digestão pode
consumir 12 gramas de lactose
(quantidade presente em um copo de
leite) sem sintomas, mas ser intolerante
a 24 gramas. A má digestão não
necessariamente leva à intolerância ou
significa que os alimentos lácteos
precisam ser evitados. Na foto o garoto
Gustavo, filho do funcionário Eliacim.
Parte dos equívocos relacionados à
intolerância à lactose existe pela falta de
entendimento das diferenças entre má
digestão da lactose e intolerância à lactose. A má digestão resulta de um declínio fisiologicamente normal, geneticamente determinado, na atividade da lactase, que ocorre geralmente após o desmame, entre três a cinco anos.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO EXECUTIVO
Presidente
Euclécio Dionízio de Mendonça
Diretor Comercial
Sérgio de Oliveira Penido
Diretor de Produção
Valdemar Sebastião de Oliveira
CONSELHO VOGAL
1º José Lafayette Godoy Filho
2º Celso Francisco Dona
3º Lauro Sampaio Xavier de Oliveira
4º Divino Pires Ferreira
SUPLENTES
Antônio José da Silva
Vágniton Silva Ribeiro
CONTROLE DIETÉTICO
A intolerância à lactose se refere aos
sintomas gastrintestinais associados com
a digestão incompleta da lactose. Por
exemplo, uma pessoa com má digestão
pode consumir 12 gramas de lactose
(quantidade presente em um copo de leite) sem sintomas, mas ser intolerante a 24
gramas. A má digestão não necessariamente leva à intolerância ou significa que
os alimentos lácteos devam ser evitados.
SINTOMAS DA INTOLERÂNCIA
À LACTOSE
A intolerância à lactose é uma condição altamente individual com um amplo
CONSELHO FISCAL
Sandra Márcia Felippe
João Januário de Souza
João Batista de Carvalho
SUPLENTES
Divino Rodrigues de Oliveira
Marcos Antônio da Costa
Márcio Sperandio
Um diagnóstico positivo de má digestão de lactose ou mesmo de intolerância
à lactose (sintomas) não significa que o
leite e outros alimentos lácteos que contêm lactose precisam ser eliminados da
dieta. Essa atitude é desnecessária para
a maioria dos pacientes, além de ser ruim
do ponto de vista nutricional e não recomendada. A redução no consumo de produtos lácteos devido a preocupações
com intolerância à lactose pode resultar
em uma menor ingestão de nutrientes do
leite, especialmente cálcio. Uma dieta
pobre em cálcio está associada com um
maior risco de osteoporose e outras doenças crônicas relacionadas à dieta.
Tiragem
3.000 Exemplares
Redação, Fotografias e Edição
Assis de Lima Ribeiro
Programação Visual
Luis Grossi (62) 3092-5758
Impressão
Graffset (62) 3241-2577
Representação Comercial
Agromídia Desenvolvimento de
Negócios Publicitários
Rua Barão do Triunfo, 464 - Conjunto
61 - Bairro Brooklin - São Paulo-SP
CEP: 04602-001 - Tel: (11) 5092-3305
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MARÇO/2009
3
O bom filho a casa torna
“A Complem é um porto seguro para todos nós”
Atraídos por preços um pouco melhores, oferecidos em determinados períodos do ano, por laticínios particulares,
além de promessas de outras vantagens,
alguns cooperados deixaram a Complem, mas em pouco tempo perceberam
que era tudo ilusão: os preços logo se
igualaram aos da Complem e as promessas e vantagens não foram cumpridas.
Por isso, muitos desses associados já retornaram ao seio da Cooperativa, agora
certos de que não vale mesmo a pena
trocar o certo pelo duvidoso.
O cooperado Itamar Aguiar e Silva, 69
anos de idade (completa 70 no dia 8 de
abril), dono da Fazenda Paraíso, no município de Edealina, confirma essa realidade de quem deixa o cooperativismo
para vivenciar a realidade dos laticínios
particulares. Seu Itamar é cooperado
desde quando a Complem iniciou suas
atividades em Edealina, no início dos
anos 90, mas em 2007, atraído por melhores preços oferecidos pela concorrên-
permaneça de pé, de agora em diante
estaremos sempre juntos”.
Seu Itamar diz que nada do que o
laticínio prometeu foi cumprido na
íntegra, além de atrasos constantes no
pagamento.
O que parecia uma grande vantagem se
mostrou uma enorme frustração para o
associado Elias Aguiar, da Filial de
Edealina.
cia, saiu da Cooperativa e logo percebeu que havia sido enganado por promessas vãs. Ele confessa que saiu unicamente porque, no período, o laticínio em
questão oferecia 17 centavos de diferença. Não resistiu e deixou a Complem.
Mas essa diferença foi caindo mês a mês
até que em pouco tempo já não compensava mais. Seu Itamar diz ainda que nada
do que o laticínio prometeu foi cumprido
na íntegra, além de atrasos constantes
no pagamento. “Tive que pedir dinheiro
emprestado, a juros altos, pois tinha cheques pré-datados na praça que precisavam ser quitados”, conta ele, acrescentando: “Se Deus ajudar que a Complem
cínios particulares não estão nem aí para
o produtor. Querem apenas pegar o nosso leite e ponto final”, desabafa o jovem
associado. Além disso, enfrentou problemas com carreteiro e dificuldades na
hora de comprar insumos em geral.
“Quando saí da Complem esse foi o primeiro e imediato impacto negativo, pois
a Cooperativa oferece uma variedade
muito grande de mercadorias, os preços
são muito competitivos e na hora que
mais precisamos, mesmo não tendo dinheiro, a gente conta com a vantagem
de poder parcelar, o que facilita muito a
nossa vida”, finaliza Elias sem deixar de
enfatizar a presteza da equipe de funcio-
TIVE QUE PEDIR DINHEIRO
EMPRESTADO, A JUROS ALTOS,
POIS TINHA CHEQUES PRÉDATADOS PARA QUITAR
Outro associado da Filial de Edealina
que também deixou a sociedade para se
aventurar nos laticínios particulares é Elias Aguiar e Silva Neto, 34 anos. Ele saiu
em outubro de 2007 e desde o dia 1º de
janeiro deste ano está de volta ao bom e
saudável ambiente que só o cooperativismo oferece. Ou como ele mesmo diz
“ao porto seguro de todos nós”. Elias também saiu por causa de preços melhores
oferecidos pela concorrência, mas em
pouco tempo a diferença se desfez e o
que parecia uma grande vantagem se
mostrou uma enorme frustração. “Os lati-
nários da Cooperativa, onde sente uma
maior proximidade entre as pessoas e
onde percebe que é mais valorizado
como ser humano.
OS LATICÍNIOS PARTICULARES
NÃO ESTÃO NEM AÍ PARA O
PRODUTOR. QUEREM APENAS O
NOSSO LEITE E PONTO FINAL
Uma proposta tentadora, de ganho
de mais de 2 mil reais em cada coleta e
garantia de 2 centavos a mais em relação ao preço da Complem, acabou seduzindo o cooperado João Nunes Costa, 54 anos, com propriedade na Região
Serra, em Morrinhos. Mas logo no primeiro mês, João Nunes conta que as
coisas não saíram como o combinado
e assim foi no segundo e terceiro meses, quando decidiu voltar para a Cooperativa, pois percebeu que nenhuma
das promessas seria cumprida. João
Nunes é cooperado há cerca de 25 anos
e essa é sua primeira experiência fora
da Cooperativa. “Foi um período muito
curto, de apenas 70 dias, mas o suficiente para eu ver que não vale a pena
deixar a Cooperativa, por mais tentadora que seja a proposta da concorrên-
João Nunes: “A gente se esquece das
vantagens que só a Cooperativa pode
proporcionar o ano todo, além disso as
devoluções de juros de capital
integralizado e das sobras e também a
assistência técnica oferecida pela
Cooperativa acabam refletindo no
preço de leite”.
cia”, finaliza o associado, acrescentando que agora reconhece que esse tipo
de atitude denota falta de cultura associativista do nosso quadro social como
um todo. “Muitas vezes a gente deixa a
Cooperativa porque o laticínio particular oferece alguns centavos a mais pelo
litro de leite. Mas a gente se esquece
das vantagens que só a Cooperativa
pode proporcionar o ano todo, além disso as devoluções de juros de capital integralizado e das sobras e também a
assistência técnica oferecida pela Cooperativa acabam refletindo no preço
de leite”
A GENTE ESQUECE DAS
VANTAGENS QUE SÓ A
COOPERATIVA PODE
PROPORCIONAR O ANO TODO
Outro que também não gostou de
experiência semelhante, é o associado
Paulo Rodrigues Neves, o Paulo Pretinho,
54 anos, dono da Fazenda São João, no
município de Pontalina. Paulo Pretinho,
que é associado desde 2.000, saiu em
dezembro de 2.007 e acaba de retornar
à Complem. Saiu e voltou pelo mesmo
motivo: preços melhores da concorrência. Mas o associado reconhece que não
vale a pena, pois as vantagens oferecidas pela Cooperativa superam, ao longo
do ano, toda e qualquer oferta da concorrência. O associado reconhece que a
única coisa que os laticínios particulares
oferecem são os preços melhores, assim
mesmo em apenas épocas específicas
do ano, não valendo a pena, pois se perdem todas as outras vantagens da Cooperativa, principalmente o poder de compra. “Durante todo o período que per-
Durante todo o período que permaneci
fora da Cooperativa pude perceber o
quanto é frágil a posição do produtor de
leite fora do cooperativismo, diz o
associado Paulo Pretinho, da Filial de
Pontalina.
maneci fora, deixei de desfrutar dos benefícios que só a Cooperativa oferece e pude
perceber o quanto é frágil a posição do
produtor de leite fora do cooperativismo.
O sócio precisa valorizar mais a Cooperativa, pois seus benefícios são permanentes”, diz ele, acrescentando: “Precisamos
levantar as mãos para o céu e agradecer
por termos a Complem. Lançar um olhar
para trás e ver como era a situação do
produtor de leite antes e depois da Complem em nossa região”, finaliza o associado visivelmente satisfeito em retornar para
o porto seguro de todos os associados.
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MARÇO/2009
Uma questão de conveniência
Existe um lugar com localização privilegiada, estacionamento fácil, seguro, que fica
aberto até mais tarde, onde a gente pode
comprar um pouco de cada coisa – macarrão, sardinha, cerveja, vinho, wiskys, analgésicos, sorvetes, creme dental, sabonete, leite
e derivados, óleo, café, arroz e feijão, sanduíches prontos, bombons, enfim uma grande
variedade de alimentos e produtos de higiene pessoal – e ainda abastecer o carro. Estou me referindo à Loja de Conveniência do
Posto Complem, que além disso tudo, conta
agora com um bem montado home theater
com expositor na parte externa, com som
ambiente, de forma que o estabelecimento
possa atender todos aqueles que querem
desfrutar de um ambiente agradável com
amigos e familiares. E vale lembrar mais uma
vez que o Posto Complem (e sua loja de conveniência) funciona de segunda a domingo
até às 10 da noite e que, em
breve, será implantado o serviço de botijão de gás de cozinha e água mineral.
Uma grande variedade de produtos
alimentícios pode ser encontrada,
convenientemente, no estabelecimento,
de segunda a domingo, até às 10 da noite.
A Loja conta com cervejas e adega
(climatizada) com grande variedade de
vinhos e wiskys.
UM POUCO DE UMA
HISTÓRIA BEM...
CONVENIENTE
Quem primeiro observou a
conveniência desse tipo de
negócio foi o norte-americano de Dallas, no Texas, em
1927, Jefferson Green, conhecido como Tio Johnny. Gerente de um comércio de gelo, ele notou que
muitos dos clientes também procuravam por
outros produtos (leite, pão, etc.) depois do
horário comercial. Como a sua loja ficava aberta das 7 da manhã às 11 da noite, resolveu
estocar e oferecer alguns desses itens. O sucesso foi tão grande que ele expandiu a idéia
para as outras lojas da franquia. Resultado:
da percepção aguçada do Tio Johnny sobre
o quanto aquilo era conveniente para o seus
potenciais clientes, foi criada a “Loja de Conveniência” e um de seus maiores e mais famosos exemplares nos Estados Unidos até
hoje é a 7-Eleven (lê-se seven eleven).
As lojas de conveniência só vieram aportar
em solo brasileiro meio século depois. Mas foi
a estabilidade da moeda que adveio do Plano
Real, em 1994, que ocasionou o boom do setor, que hoje conta com mais de 5 mil lojas.
O home-theater com expositor
externo onde o cliente assiste a
inúmeros títulos de DVDs, podendo
ainda trazer o de sua preferência.
5
MARÇO/2009
Um cooperativismo forte e dinâmico
se faz com clareza e transparência. Resumindo em poucas palavras é isso que
podemos dizer da belíssima iniciativa do
Conselho de Administração de ir até o
cooperado em suas respectivas comunidades, abrindo seu coração e mostrando o que a Cooperativa tem como meta,
suas obras, seu posicionamento no mundo dos laticínios, as perspectivas para a
pecuária leiteira, enfim, deixando claro
sua real situação e aonde se quer che-
gar. Tudo de forma simples e objetiva. E
essa transparência vem sendo muito
bem recebida pelos cooperados e familiares, consultados por esse jornalista
nas localidades por onde passamos. A
franqueza e a sinceridade demonstradas pelo presidente Euclécio Mendonça e pelos diretores Sérgio Penido e Valdemar de Oliveira têm sido muito bem
Associados da Filial de Água Limpa
durante reunião de trabalho, realizada
na Capela Cruzeiro, dia 6 de fevereiro.
O presidente Euclécio
Mendonça enfatiza que o
Conselho não está tocando,
mas sim administrando a
Cooperativa. E isso faz toda
diferença.
Reuniões de trabalho
nas comunidades
Dia 03/02
O presidente Euclécio Mendonça e os diretores Sérgio Penido e Valdemar de Oliveira participam, em Patos de Minas, no
Estado de Minas Gerais, de visita a cooperativas. Também participam dessa visita os conselheiros vogais José Godoy,
Celso Dona e Divino Pires.
Para participar da reunião de trabalho,
os cooperados e familiares das
comunidades Araras, Cerradão e
Abreu se reuniram na Capela Araras.
Dia 05/02
O diretor Comercial Sérgio Penido participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite – Sindicato das Indústrias de Laticínios
no Estado de Goiás.
compreendidas pelos participantes. E
isso só pode trazer bons resultados para
a sociedade como um todo.
As reuniões de trabalho já foram realizadas nas comunidades São Domingos, Lageado, Araras, Cerradão, Abreu,
Formiga e Bom Jardim das Flores, além
das Filiais de Buriti Alegre, Água Limpa
e Rio Quente. Confira nas fotos desta
página alguns flashes desse momento
verdadeiramente cooperativista.
Dia 19/02
O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira participa, em Goiânia, na Secretaria de Agricultura, de solenidade de
entrega de sêmen de touros holandeses, dentro do Projeto Brasil-Hungria.
Dia 26/02
Realizada reunião mensal ordinária, que normalmente acontece na última terça-feira de cada mês, contando sempre
com todos os membros do Conselho de Administração.
6
MARÇO/2009
Lodo ativado
Cooperativa adquire
mais duas julietas
A Complem em busca de
soluções inteligentes para
preservar o meio ambiente
Vista geral do equipamento que faz a prensagem de lodo e o
material resultante, uma pasta de color cinza, sem qualquer odor.
A Complem deu início, dia 10 de fevereiro, ao processo de prensagem de lodo, extraído de sua estação de tratamento, localizada no Distrito Agroindustrial de Morrinhos,
onde estão as fábricas de laticínios e de leite
longa vida. Segundo o engenheiro ambiental da Complem, Alex Pádua o sistema de
tratamento de lodo ativado é hoje um dos
mais conhecidos e eficazes em tratamento
de efluentes. O material resultante dessa extração, uma pasta de coloração cinza, sem
qualquer odor, será transformada, por enquanto, em adubo para os jardins do complexo
industrial. Futuramente, poderá ter outras utilidades. É a Complem sempre preocupada e
buscando soluções modernas e inteligentes
para a preservação do meio ambiente.
Desde o dia 1º de fevereiro, a própria
Complem transporta o leite captado nas
Filiais de Edealina e Indiara, graças às duas
novas julietas (caminhão com um tanque
reboque) adquiridas no início do ano, com
capacidade para 18 mil litros. A estratégia,
segundo o diretor de Produção, Valdemar
de Oliveira é que a matéria-prima, devidamente armazenada e resfriada, chegue o
mais rápido possível no Complexo Industrial da Cooperativa, no Daimo, para ser industrializada. Para Valdemar fecha-se um
ciclo e tem início uma nova etapa no transporte do leite captado nas Filiais da Cooperativa, sempre de olho na busca permanente pela qualidade do leite.
Daimo será ampliado
e redesenhado
O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira ao lado do engenheiro ambiental
Alex Pádua e dos funcionários Oronides e Geraldo em pose junto ao equipamento.
Estiveram na Complem, dia 10 de fevereiro, os arquitetos da empresa Griffe Arquitetura, de Goiânia, responsáveis pelo
projeto do novo desenho do Complexo Industrial da Complem, no Daimo – Distrito
Agroindustrial de Morrinhos. É que com a
aquisição de área para construção da fábrica de sal e de armazém graneleiro, o
Complexo será bastante ampliado e precisa, portanto, ser redesenhado. Com isso,
diversas alterações serão feitas. Acompanhados pelos diretores Sérgio Penido e
Valdemar de Oliveira eles visitaram o local
e fizeram estudos, cálculos e observações
necessários para dar prosseguimento ao
projeto arquitetônico.
7
MARÇO/2009
Humor, educação e
incentivos marcam a
XV Sipat da Complem
cializado em segurança e medicina do trabalho, sendo que o encerramento de cada
dia do evento, na Matriz e no Daimo, contou com o sorteio de brindes doados por
diversas empresas colaboradoras.
A melhor frase de segurança do trabalho, de autoria do funcionário Adenilto
Rodrigues, dos quadros da Fábrica de
Ração: “Trabalhe com segurança, pois
alguém espera por você”. Ele levou para
casa, como premiação, um aparelho de
televisão de 20 polegadas, doada pela
Unimed. Parabéns a todos que partici-
param, lembrando que no ano que vem
tem mais. Portanto, mãos a obra e vamos
criar outras frases, igualmente simples e
tocantes, como a do colega Adenilto.
Eleitos os membros
da Cipa/2009
Foi realizada, dia 10 de fevereiro,
nas dependências da Matriz e no
Posto Complem, votação para eleição da nova gestão anual da Cipa –
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes. Participaram do pleito
funcionários de todos os departamentos da Cooperativa. O evento foi
organizado pelos membros da Cipa/
2008 e Sesmt – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho. Foram eleitos 8 funcionários
da Matriz e outros dois do Posto, representando assim a vontade dos
empregados da Cooperativa. Os
dois candidatos mais votados são os
vice-presidentes das respectivas Cipas: o funcionário Vilmar Januário, da
Matriz e Valdeir Arantes da Silva, do
Posto Complem. Já o presidente da
Cipa, assim como outros 7 membros,
são escolhidos pelo empregador.
Participaram do evento funcionários de
todos os departamentos da Cooperativa,
em dias revezados para não atrapalhar
o andamento dos trabalhos.
Foi realizada, entre os dias 16 e 20 de
fevereiro, a XV Sipat – Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho. O
evento reuniu nos auditórios da Matriz e
do Daimo, funcionários de todos os departamentos, incluindo Matriz, Daimo e
Filiais. A programação incluiu, entre outros, concurso e premiação de frases de
segurança do trabalho, visitas ao Complexo Industrial da Complem, no Daimo
(Distrito Agroindustrial de Morrinhos),
apresentações artísticas dos colaboradores da empresa e do Teatro do Sesi, de
Goiânia, abordando os temas: Tabagismo e Alcoolismo e a Importância do Uso
do EPI (Equipamento de Proteção Individual), além de palestras abordando os
temas: Atos e Condições Inseguras no
Ambiente de Trabalho, com o engenheiro de segurança do trabalho, Rogério Alves Soares. Ergonomia: Posturas Inadequadas, com a fisioterapeuta doutora
Cleide Alves da Silva. Aids/Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), um tema
recorrente nas Sipats da Cooperativa,
este ano contou com a participação da
enfermeira Maria Aparecida do Amaral.
A XV Sipat foi organizada pelos membros
da Cipa/2008 e Sesmt – Serviço Espe-
O presidente Euclécio fazendo a entrega da TV ao vencedor do
concurso de frases, Adenilto, ao lado de Alessandro e Gilson.
Atores do Teatro do Sesi, de Goiânia, durante apresentação
onde esclareceram através de muitas risadas.
A dupla Bruno César e Márcio fez a apresentação de músicas
famosas, mas com as letras adaptadas para a questão da
segurança no trabalho.
A técnica em segurança do trabalho, Aledir Mendonça ao
lado do engenheiro de segurança do trabalho, Rogério Alves,
que realizou palestra na XV Sipat.
MARÇO/2009
COMPLENOTASCOMPLENOTASCOMPLENOTAS
Recomendações dos
médicos veterinários
da Apoio Rural e da
Cooperativa
Amigo cooperado, ao marcar
com o médico veterinário, uma consulta à sua propriedade, deixe o animal a ser medicado fechado. O bicho precisa ser contido no curral e
sempre ter alguém na fazenda para
auxiliar na execução do trabalho.
Acontece muito do profissional ser
solicitado e, no entanto, ao chegar
na propriedade não tem ninguém
para informar e muito menos auxiliar no trabalho, sendo que muitas vezes, dependendo do tamanho uma
pessoa sozinha não tem como conter o animal, havendo aí um desgaste desnecessário de energia e tempo do profissional. Proceder assim
é muito importante, mesmo porque
existe um custo e, nesse caso, mesmo não sendo possível o atendimento, é cobrada a quilometragem
percorrida. Portanto, ao marcar
com o médico veterinário, deixe o
animal fechado e uma pessoa para
auxiliar, facilitando e agilizando o
atendimento.
Outra recomendação importante: quando você perceber que a
vaca apresenta dificuldade de parir, não tente intervir que isso só piora a situação. Isso acontece muito
quando o bezerro é grande, e o produtor, ao tentar ajudar, acaba na
maioria das vezes, complicando ainda mais a situação, já que não tem
conhecimento para esse tipo de intervenção. Nessas horas chamar o
médico veterinário é a atitude mais
sensata a tomar. Quando você perceber que a vaca apresenta dificuldade de parir, chame imediatamente o médico veterinário.
Plantão veterinário
Os médicos veterinários da
Apoio Rural atendem no sábado,
domingo e feriados, das 7 da
manhã até o meio dia. E das duas
às cinco da tarde. celular do plantão: 9905-9766. Telefone da Apoio
Rural: 3416-1040. Celular da secretária: 9949-6101.
Já o médico veterinário da
Complem atende na Loja Agropecuária no sábado, das 8h ao
meio-dia. Telefones: 3417-1227 e
3417-1236.
8
Dicas de Saúde
FRUTAS COM O ESTÔMAGO VAZIO
O Posto Complem coleta o óleo
lubrificante usado de seus clientes.
Cooperativa sempre
preocupada com a questão
do meio ambiente
O uso prolongado do óleo lubrificante acabado resulta na sua deterioração
parcial e conseqüentemente na perda da
viscosidade, tornando-o ineficiente na
proteção dos motores contra o atrito. O
descarte desse resíduo gera gases residuais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública. O óleo é um agente altamente poluidor se atingir córregos e rios, ou
mesmo o lençol freático. Ciente da importância da questão, o Posto Complem
coleta todo o óleo lubrificante usado, retirado dos veículos dos seus clientes e
este material, de acordo com a Resolução Conama, de 31 de agosto de 1981,
precisa de uma destinação que não cause danos ao meio ambiente. Para isso, a
Complem contratou empresa que trabalha com rerrefino de óleo lubrificante usado. O rerrefino corresponde ao método
ambientalmente mais seguro para a reciclagem do óleo lubrificante usado. Portanto, é a melhor alternativa de gestão
ambiental deste tipo de resíduo. É o Conselho de Administração sempre preocupado com a questão do meio ambiente.
Os convênios da Cooperativa
Em Morrinhos, a Cooperativa possui
convênios com 14 farmácias. Drogarias
São Marcos, Alvorada, Santa Luzia, São
Lucas, Pomarino, Droga Center, Droga
Mais, Morrinhos, Santo Antônio I e II; Farmácias Nossa Senhora do Carmo, Santa
Clara, Santos I e II e Sol Dourado e também com a Farmácia Usimed. Com os
laboratórios Anaclin, Bioclínico e Dom
Bosco. Com a Clínica Radiológica Med
Imagem Morrinhos. Com a psicóloga Aline Silva Faria. Com o odontólogo Clécio
José do Nascimento, além das Borracharias do Branco e do Tião.
Na Filial de Caldas Novas, a Cooperativa possui convênios com a Pharmacia
Rezende, Papelaria Central e os postos
de combustíveis: Auto Posto Itanhangá e
Auto Posto Jardim Belvedere. Em Pontalina, com as farmácias Ouro Preto e Pontal Drogas. além dos laboratórios Santa
Bárbara e Vila Rica. Já na Filial de Edealina, a Complem possui convênios com
os laboratórios Biocenter, Vital Fharmos
e Vital Labore.
Em Morrinhos, os descontos nas farmácias são de 12% e em todos os estabelecimentos conveniados, tanto em
Morrinhos quanto nas Filiais, o cooperado deve apresentar o seu cartão magnético de identificação.
Cursos do Senar-GO (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
em Goiás) em parceria com o Sindicato Rural de Morrinhos,
todos gratuitos, que serão realizados nos meses de março e abril
Avicultura básica
Artesanato/Fibra de bananeira (papel)
Operação de GPS – Navegação
Bovinocultura de leite/Qualidade do leite
Manejo de pastagens
Cozinha rural
Artesanato/Fibra de bananeira (tramas)
Fabricação de cachaça
23 a 25/03
24 a 28/03
25 a 26/03
27 a 28/03
30/03 a 1º/04
30/03 a 02/04
31/03 a 04/04
31/03 a 04/04
Fruta é o mais perfeito alimento, basta uma quantidade mínima de energia
para ser digerida e dá ao corpo o máximo em retorno.
A fruta é principalmente frutose, que
pode ser transformada com facilidade em
glicose, elemento que faz o cérebro trabalhar. Como na maioria das vezes a fruta é constituída de 90-95% de água, isso
significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.
E você sabia que as frutas devem ser
ingeridas sempre com o estômago vazio? A razão é que as frutas não são, em
princípio, digeridas no estômago, e sim
no intestino delgado.
Tatu canastra: muito
comentado e pouco conhecido
O tatu canastra é um animal do qual
todo mundo já ouviu falar, mas poucos
viram de perto o tal bicho. Mesmo quem
nasceu e se criou no meio rural poucas
vezes viu de perto um exemplar dessa
que, certamente, é uma das maiores da
espécie. Gilberto Eduardo de Barros, filho do associado Sebastião Eduardo de
Barros topou recentemente com um bicho desses na propriedade dele, na Vertente Rica. O animal, que pesa 60 kg e
tem cerca de 1,60m entre a ponta do rabo
e o focinho iria ser doado ao zoológico
de Goiânia, mas fugiu sem deixar vestígios. “Da mesma forma que apareceu, sumiu por esse cerrado goiano”, diz Gilberto. É o tatu canastra seguindo a sua natural predisposição: escavar. Afinal, não é
à toa que a mãe natureza, sábia, dotou o
tatuzão com essa unha (observe bem a
foto), que mais parece uma escavadeira.
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