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PROVA DE LÂMPADAS
Testando a Lâmpada
Com a lâmpada fora do soquete, encoste
uma ponta de prova no encaixe e a outra ponta
no pólo como é mostrado na figura ao lado.
Neste teste poderão haver as seguintes
possibilidades:
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Baixa Resistência
Boa
Infinito
Queimada
As especificações
que estão gravadas
nas Lâmpadas em
Watts, refere-se a
Tipos de Lâmpadas
potência em
Lâmpadas incandescentes à frio exercem
uma menor resistência do que as lâmpadas
incandescentes à quente.
Para algumas lâmpadas podemos
exemplificá-los ilustrando essa condição de
acordo com a tabela ao lado:
funcionamento
à quente.
Lâmpada
Resistência
à Frio ( )
Resistência
à Quente ( )
7121 (6Vx50mA)
50
120
GE57 (12Vx200mA)
5
60
PROVA DE FUSÍVEIS
Vamos destacar dois tipos de testes:
• Fora do circuito.
• Instalado no circuito.
Teste com Fusível Fora do Circuito
Com o seletor do multímetro na escala
mais baixa de resistência, zere o instrumento
colocando as pontas de prova em curto-circuito.
Após a calibração, encoste as pontas de prova nos
terminais do fusível (conforme a figura). Neste caso poderemos ter duas condições:
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Resistência nula ou muito baixa (menor que 1ohm)
Boa
Resistência infinita ou maior que alguns Mega ohms
Fusível aberto ou queimado
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Teste com Fusível Instalado no Circuito
Neste teste utilizaremos o voltímetro para detectar a tensão no circuito, vamos mostrar dois testes
onde você pode verificar o fusível e também a instalação.
V
Teste 1:
Com as pontas de prova encostadas nas extremidades do fusível instalado e com o equipamento ligado.
Poderemos ter as seguintes condições:
Leitura na escala do voltímetro
Condição
Tensão Nula
Bom
Tesnsão Igual da Bateria
Queimado
Teste 2:
V
Existem ainda dois procedimentos neste teste:
1) Com a ponta de prova positivo(+) ligada ao
terminal do fusível alimentado pela chave de
contato e a outra ponta de prova negativa(-)
conectada ao equipamento ou outra conexão
(massa ou pólo negativo).
Poderemos ter as seguintes condições:
Leitura na escala do voltímetro
Condição
Tensão Nula
Chave Contato c/ problemas ou não
está Alimentando o Fusível.
Tesnsão Igual a da Alimentação
O Fusível está sendo Alimentado
V
2) Agora a ponta de prova positiva (+) será
encostada no outro terminal do mesmo fusível,
ou seja, na linha após este fusível, como é
mostrado na figura ao lado:
Neste caso teremos as seguintes
possibilidades do fusível em teste:
Leitura na escala do voltímetro
Condição
Tensão Nula
O Fusível Encontra-se Aberto
Tesnsão Igual a da Alimentação
Bom
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PROVA DE INTERRUPTORES E CONECTORES
Para fazer o teste dos interruptores
usamos os mesmos procedimentos do teste
com os fusíveis:
• Interruptor fora do sistema.
• Interruptor instalado no sistema.
Fique
Ligado!!!
Teste com Interruptor Fora do Sistema
O teste é feito com o ohmímetro calibrado
e com as pontas de prova nos terminais do
interruptor à ser testado.
Caso o ponteiro do ohmímetro faça algum
movimento no momento de ligar o interruptor,
isto significa que ele encontra-se em bom
estado de funcionamento, não havendo
movimento, o interruptor está danificado e será
necessário fazer a troca.
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Algum Movimento
Bom
Sem Nenhum Movimento
Danificado
Ligando e desligando duas a três vezes
o interruptor você pode ter certeza
que seu teste está correto.
O interruptor cria um caminho (ponte) para a passagem
da corrente elétrica. Verificando onde está ligado o
interruptor, poderemos encontrar na corrente elétrica
o conector de entrada e saída.
A
• Conectores
Para testar os conectores, deveremos
selecionar então o amperímetro de corrente
contínua, colocamos os pontos de prova em
cada terminal do conector, se houver
passagem de corrente e o ponteiro fazer algum
movimento o sistema está em ótimo estado de
funcionamento.
Caso isto não ocorra deveremos verificar
todos os componentes deste circuito.
Leitura na escala do amperímetro
Condição
Passagem de Corrente
Ótima
Sem Passagem de Corrente
Verificar Componentes
do Circuito
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Teste com Interruptor Instalado no Sistema
Devemos observar
atentamente a
leitura da tensão.
Este teste também é semelhante ao
utilizado nos fusíveis, é importante verificar
antes e depois do interruptor e também fazer o
movimento de liga e desliga do interruptor.
No teste podemos encontrar duas
situações:
V
Situação nº 1:
Leitura de tensão com mais de 0,1 Volts com o
voltímetro na posição ligado ou fechado pode
ser que tenha resistência no contato.
Voltímetro Ligado ou Desligado
Condição
com Leitura de 0,1 Volts
Resistência no
Contato
Situação nº 2:
Com o voltímetro ligado em paralelo ao
interruptor e medindo a entrada e saída do
interruptor esta tensão deverá ser igual a da
fonte de alimentação.
Voltímetro em Paralelo
Condição
Medindo Entrada e Saída
Tensão Igual a da
Fonte de Alimentação
Quando substituir o
interruptor observar a
sua capacidade de
corrente e tensão.
Nestas duas situações não significa a sua
imadiata substituição, lembre-se que na
condição fechada, dependendo da corrente
que circula, essa resistência poderá prejudicar
o desempenho do equipamento.
Lembre-se, não faça as substituições sem
antes verificar todo o sistema elétrico.
Veja abaixo um quadro de resumo das
análises:
I (Corrente)
U (Tensão)
Para não cometer
erros, mantenha seu
multímetro sempre
em boas condições.
Posição
Leitura na escala do voltímetro
Condição
Aberto (ou desligado)
Resistência Infinita
Boa
Fechado (ou ligado)
Resistência Nula
Boa
Aberto
Resistência Nula ou muito Baixa
Ruim
Fechado
Resistência Alta ou Infinita
Ruim
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PROVA DE CHAVE DE CONTATO E COMUTADOR
O procedimento neste teste é o mesmo dos interruptores, mas
devemos observar que a chave de contato ou comutador são
identificados em seus terminais com duas numerações, 15 e 30.
A identificação do terminal número 15, indica uma conexão
positiva que é ligada da chave ao equipamento ou à caixa de fusíveis.
A identificação do terminal número 30, indica uma conexão que
vem do positivo da bateria à chave. Normalmente nas chaves
existem outros terminais que servem para outras ligações.
Prova de Chave ou Comutador fora do Circuito
Com o ohmímetro encoste a ponta de
prova no terminal 30, com a chave ligada
vamos testar os outros terminais 15, 58, 58b e
etc, girando a chave no sentido horário e antihorário. Se a chave possuir uma ou duas
posições, verificar qual é o terminal que fecha
com 30.
30
15
PROVA DE RELES
É muito importante que o rele esteja totalmente desligado da caixa de fusíveis ou central
elétrica do veículo.
Rele Eletrônico (de Pisca)
No rele eletrônico (ex.: pisca), devemos
fazer a identificação dos terminais seguindo a
tabela abaixo:
Nº do Terminal
Descrição
31
Negativo ou massa
49
Positivo (entrada)
49a
Positivo pulsante (saída)
para a chave de seta
49a
31
49
Neste teste vamos utilizar uma lâmpada e faremos a ligação junto com a fonte de energia.
Caso a lâmpada fique piscando podemos concluir que o sistema está funcionando,
poderemos realizar o teste de continuidade no conector do rele.
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Teste com Voltímetro:
V
49
a
31
49
Utilizando um voltímetro, identificar no
conector onde o rele será instalado, os
terminais de ligação.
Utilizando a ponta de prova positiva,
encostar no terminal nº 49 e a outra ponta
negativa, no terminal nº 31.
Lembre-se este teste deve ser realizado
com a chave de ignição ligada.
Havendo tensão igual a alimentação é
sinal que a corrente está alimentando o rele.
A tensão não deve ser menor que 10,0V.
Teste com Amperímetro:
A
49
a
31
49
Com um amperímetro, colocar a ponta de
prova positiva, encostar no terminal nº 49 e a
outra ponta negativa, no terminal nº 49a.
Com a chave de ignição ligada, acione a
chave de seta para os lados esquerdo e direito.
Podemos constatar neste teste a
condição de funcionamento do conector e da
chave seta, podendo ter as seguintes
possibilidades:
Chave de Seta
Posição da chave seta
Leitura do amperímetro e situação da lâmpada
Condição e ação corretiva
Lado esquerdo e direito
De 3,5 à 4A. e as lâmpadas do lado
esquerdo acesas, se forem duas de 21W.
Sistema bom
Lado esquerdo e direito
Nenhuma leitura e as lâmpadas estão apagadas.
Verificar os condutores que vão do terminal
49a até a chave de seta, da chave de
seta até às lâmpadas e até os fusíveis.
Legal, com essas dicas,
agora vai ser fácil!!!
Com a chave de seta desligada, acione o
pisca alerta e teremos as seguintes
possiblidades:
Leitura no amperímetro
Condição e ação corretiva
De 7 a 8A. e as quatro lâmpadas de 21W,
e se tiver mais duas de 4W acenderem.
Sistema bom
Não há leitura e nenhuma lâmpada acende.
Fazer as mesmas verificações da
tabela anterior, inclusive o
interruptor do pisca alerta.
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Rele Auxiliar
Os reles auxiliares são compostos por uma ou duas bobinas eletromagnéticas e contatos que
são chamados de NF (normal fechado) e NA (normal aberto).
Uma grande maioria dos reles possuem
seus contatos NA.
Os reles com contatos NF são chamados
de reles reversores.
No teste do rele fora do contato do
conector ou central elétrica do veículo, liga-se o
pólo positivo da bateria no terminal nº 85, o polo
negativo no terminal nº 86 (se a ligação for
invertida funcionará também) calibrar o
ohmímetro e encostar as pontas de prova no
terminal de nº 30 e 87.
Poderemos
possibilidades:
ter
as
87
85
86
30
seguintes
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Resistência Nula ou Menor que 0,1 ohms
Bom
Resistencia Infinita ou Muito Alta
Ruim
Teste com Voltímetro:
V
Utilizamos o voltímetro para identificar os
terminais de ligação nº 85 e nº 86 no conector
onde o rele será instalado.
Ligue a chave logo após encostar as
pontas de prova nos terminais.
A tensão deverá ser igual
a da bateria do veículo.
87
Fique
Ligado!!!
Se não houver tensão igual a da bateria,
fazer uma verificação na chave, fios e fusíveis.
86
85
30
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Teste com Amperímetro:
A
Colocar a ponta de prova positiva no
terminal nº 30 e a ponta de prova negativa no
terminal nº 87.
Neste teste poderemos observar as
seguintes condições:
87
Leitura do Amperímetro
Condição
Corrente Correspondente ao Equipamento
Boa
Corrente Muito Acima do Específicado
No caso de indutores e motores, há
algum problema de travamento.
Sem Leitura
Verificar a instalação
PROVA DE CABOS DE IGNIÇÃO
Utilizaremos o ohmímetro calibrado,
colocando as pontas de prova nas
extremidades do cabo de ignição. Será medido
apenas a resistência dos cabos, sendo estes
testados fora do sistema de ignição.
No caso dos cabos não resistivos ou
supressivos encontraremos o seguinte quadro:
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Resistência Nula
Boa
Resistencia Muito Alta ou Infinita
Ruim, c/ Rupturas
no Fio
Cabos com Supressor nos Terminais:
São cabos com resistor apenas em suas
extremidades, fio intermediário é de cobre.
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Resistência de 5 à 6 kohms
Boa
Resistencia acima de 6 kohms
Fazer a Troca
Cabos com Supressor no Fio:
Os supressores estão presente em todo o
fio, pois não existe a presença do cobre.
Leitura na escala do ohmímetro
Condição
Resistência de até 10 kohms (ou 10.000 ohms)
Boa
Resistencia acima de 10 kohms
Fazer a Troca
É importante medir a resitência
do Cabo da Bobina e Rotor,
a soma da resistência do
Cabo de Velas
+
Rotor
+
Cabo da Bobina
não deverá passar de 20 kohms.
86
85
30
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Provas e Testes Elétricos